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Unidade 2 – Sistema de Gestão Ambiental
Nesta unidade, você terá a oportunidade de ampliar seus conhecimentos sobre o Sistema de Gestão ambiental (SGA) e as normas da ISO 14000. O processo de implantação do SGA será apresentado, assim como as principais normas da série ISO 14000. A cultura ambiental nas organizações será discutida como instrumento de mudança em prol do meio ambiente.
Figura 1 – Gestão ambiental x empresas
Sistema de Gestão Ambiental (SGA) nas empresas
A sustentabilidade está cada vez mais em alta, então é crescente a consciência e a preocupação com os processos de degradação ambiental. É nesse cenário que o Sistema de Gestão Ambiental (SGA) surge para fundamentar as ações por parte das organizações em prol da sustentabilidade. O SGA é um conjunto de políticas, práticas e procedimentos técnicos e administrativos de uma empresa com o objetivo de obter um melhor desempenho ambiental. As normas da série ISO 14000 estabelecem requisitos para as organizações que buscam uma certificação, visando aplicar um novo modelo de gestão que não agrida o meio ambiente. O SGA constitui, assim, o primeiro passo da empresa em busca do desenvolvimento sustentável.
Figura 1 – Gestão ambiental x empresas
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.
Sistema de Gestão Ambiental (SGA) nas empresas
A sustentabilidade está cada vez mais em alta, então é crescente a consciência e a preocupação com os processos de degradação ambiental. É nesse cenário que o Sistema de Gestão Ambiental (SGA) surge para fundamentar as ações por parte das organizações em prol da sustentabilidade. O SGA é um conjunto de políticas, práticas e procedimentos técnicos e administrativos de uma empresa com o objetivo de obter um melhor desempenho ambiental. As normas da série ISO 14000 estabelecem requisitos para as organizações que buscam uma certificação, visando aplicar um novo modelo de gestão que não agrida o meio ambiente. O SGA constitui, assim, o primeiro passo da empresa em busca do desenvolvimento sustentável.
Conceitos e fundamentos
A gestão ambiental é a expressão utilizada para se denominar a gestão empresarial que se orienta para evitar, na medida do possível, problemas para o meio ambiente. O processo de gestão ambiental nas empresas está vinculado a normas elaboradas pelas instituições públicas sobre o meio ambiente. Tais normas são obrigatórias para as empresas que pretendem implantar um Sistema de Gestão Ambiental (SGA).
O SGA, desta forma, baseia-se no atendimento à legislação ambiental e na melhoria contínua do desempenho ambiental da organização. De acordo com Dias (2017), a violação das normas legais ou seu desconhecimento afeta de forma significativa os investimentos das empresas, além de alterar sua capacidade de intervenção no mercado. No início, as empresas respondiam aos problemas conforme iam surgindo. Assim, houve um predomínio de medidas corretivas para solucionar os problemas ambientais causados pelas atividades das organizações. Essa política ambiental tem caráter reativo.
Em contrapartida, uma política com caráter proativo se utiliza de medidas preventivas, que estudam não só os impactos diretos da empresa, mas também aqueles produzidos ao longo de toda a vida do produto.
Para saber mais, consulte a Lei nº 12.305/2010 – Lei dos Resíduos Sólidos.
Uma medida preventiva é a implementação de sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor.
Figura 5 – Logística reversa
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.
De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, a logística reversa pode ser definida como “instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada”.
Lâmpadas fluorescentes, pilhas ou baterias devem ter uma destinação correta, que não acarrete em problemas ambientais. De acordo com a Lei nº 12.305/2010 – Lei dos Resíduos Sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes desses produtos são obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos (art. 33). Portanto, os fornecedores devem cumprir a lei, por exemplo, disponibilizando postos de coleta.
Veja a seguir alguns exemplos de logística reversa.
As embalagens de politereftalato de etileno, material mais conhecido no Brasil como PET, são bastante prejudiciais ao meio ambiente, quando descartadas inadequadamente. Esse é um material bastante reaproveitável e, hoje, reutilizar as garrafas de refrigerante que iriam para o meio ambiente já é uma realidade.
Várias empresas são especializadas em receber materiais que geralmente vão para o lixo, como produtos eletrônicos que possuem componentes químicos bastante perigosos para o solo, a água e, consequentemente, a saúde das pessoas. Essas companhias disponibilizam pontos de recolhimento e depois encaminham os resíduos para os destinos adequados.
De acordo com a resolução nº 416/09 do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), os fabricantes e importadores de pneus novos, com peso unitário superior a 2 kg, precisam coletar e dar destinação adequada aos pneus sem utilidade existentes no território nacional.
Há empresas que recolhem os pneus que não servem mais para uso e destinam a outras companhias, que usam este material, por exemplo, para a fabricação de pisos.
O óleo pode provocar poluição se não tiver um descarte e destinação adequados. A Resolução nº 362/2005 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) regulamenta o descarte de óleos lubrificantes de maneira responsável. A norma diz que qualquer óleo lubrificante usado ou contaminado deverá ser recolhido, coletado e ter destinação final, de modo que não afete negativamente o meio ambiente.
O óleo de cozinha pode ter destinação adequada
Dados apontam que, com um litro de óleo, é possível contaminar um milhão de litros de água. Se acabar no solo, o líquido pode impermeabilizá-lo, o que contribui com enchentes e alagamentos. Além disso, quando entra em processo de decomposição, o óleo libera o gás metano que, além do mau cheiro, agrava o efeito estufa.
O descarte adequado do óleo de cozinha é um desafio para não poluir o meio ambiente, visto que uma gota do produto contamina 20 mil litros de água. Uma das soluções encontradas é transformar esse óleo em biocombustível para abastecer automóveis e até mesmo aviões. Conheça uma solução para este problema ambiental no vídeo “Reaproveitamento do óleo de cozinha”, do Programa Conexão Ciência, que convidou o pesquisador da Embrapa, Rossano Gambetta, para esclarecer mais sobre o assunto.
Segundo Barbieri (2016), se não houvesse pressões da sociedade e medidas governamentais, não se observaria o crescente envolvimento das empresas nas questões ambientais. As preocupações ambientais dos empresários são influenciadas por três grandes conjuntos de forças que interagem entre si: o governo, a sociedade e o mercado.
Os políticos estão cada vez mais pressionados pela sociedade, o que levou a aprovação de leis em prol de questões ambientais a se tornar uma constante.
As influências do mercado são muitas e bastante específicas. A intensificação dos processos de abertura comercial, por exemplo, expõe os produtores a uma competição mais acirrada e de âmbito mundial, que tem induzido a regulamentação e autorregulamentação socioambientais. Investidores procuram minimizar os riscos de seus investimentos, já que a geração de passivos ambientais pelo não cumprimento da legislação ambiental pode comprometer a rentabilidade futura de uma empresa. E o setor de seguros tem exercido pressão para que as empresas melhorem seus desempenhos ambientais, uma vez que os sinistros ambientais podem ser bastante onerosos (BARBIERI, 2016).
Por fim, outra fonte de pressão sobre as empresasadvém do aumento da consciência da população em geral. Os consumidores estão mais exigentes, por isso procuram produtos e serviços mais sustentáveis.
Assim, não faltam pressões para que as empresas adotem medidas de proteção ao meio ambiente, bem como para que imponham as práticas ambientais que julgam mais apropriadas.
De acordo com Barbieri (2016), o SGA é um conjunto de atividades administrativas e operacionais inter-relacionadas para abordar os problemas ambientais atuais ou para evitar o seu surgimento. Essa melhoria da qualidade necessita de uma atuação da organização em face das pressões dessas forcas de mercado, representadas pelas variáveis ambientais: legais (normas da série ISO 14000, por exemplo), econômicas, tecnológicas, sociais, demográficas e físicas.
PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DE SGA
A elaboração de um diagnóstico geral e preciso da situação da empresa em todo o processo produtivo constitui o início da implantação de um SGA. Assim, pode ser criada uma política ambiental para a organização, além de um programa permanente de conscientização dos empregados sobre a gestão ambiental em suas atividades (LINS, 2015).
Figura 10 – Metodologia PDCA
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.
Em linhas gerais, o processo de implantação de um SGA é composto das seguintes fases: análise inicial; planejamento; implantação; avaliação, sugestões de medidas corretivas e comunicação.
A análise inicial é composta de visita à empresa, com recolhimento do máximo possível de informações, identificação inicial de evidências de possíveis não conformidades e/ou ineficiências ambientais, avaliação preliminar dos resultados com a determinação do escopo do trabalho e das áreas criticas que serão objeto de mais cuidados
Planejamento(Plan)
No planejamento devem ser analisados os possíveis impactos ambientais sob responsabilidade direta ou indireta da empresa, levantada a legislação ambiental aplicável à empresa, estabelecidos os objetivos e prazos de acordo com a politica ambiental e elaborados cronogramas orçamentários físico e financeiro do SGA (LINS, 2015). Segundo Barbieri (2016), os objetivos ambientais devem estar coerentes com a política ambiental. Para seu alcance, a organização deve determinar o que será́ feito, quais recursos serão requeridos, quem será́ o responsável, quando será́ concluído e como os resultados serão avaliados.
Implantação(Do)
A implantação deve englobar a participação de toda a empresa, desde posições na alta direção até a operacional. A empresa deve avaliar o cumprimento das normas ambientais, determinar responsabilidades e metas ambientais, avaliar todas as fases do processo produtivo com o SGA e estabelecer rotinas para situações de emergência. A avaliação geral do SGA e o treinamento devem ser constantes.
Ações Corretivas(check)
Segundo Lins (2015), deve-se atentar para a avaliação, sugestões de medidas corretivas e comunicação. A alta administração deve acompanhar e avaliar periodicamente os resultados e o cronograma de cada fase. A avaliação do desempenho ambiental corresponde ao C (de checar, verificar) do ciclo PDCA. Desempenho ambiental refere-se aos resultados mensuráveis relacionados à gestão de aspectos ambientais. O monitoramento faz parte da avaliação do desempenho ambiental. Por exemplo, acompanhar diariamente o consumo de água para verificar se o objetivo de redução de consumo está sendo alcançado conforme determinado. Caso haja a necessidade de correções para a melhoria contínua, o monitoramento será a ferramenta indicativa para tal.
Medidas corretivas devem ser empregadas para eliminar a causa de uma não conformidade e prevenir a sua ocorrência. A empresa, nesse caso, deve executar ações para controlar e corrigir a não conformidade, mitigando impactos adversos.
Após a implantação de todos os procedimentos operacionais do SGA, é importante assegurar que as informações serão geradas em momento oportuno e para as pessoas devidamente autorizadas e interessadas. Todos os documentos e registros do SGA devem ser mantidos em local seguro e prontos para uso do pessoal interno ou para as auditorias 
Agora que você já entendeu a Metodologia PDCA, é importante conhecer as normas ISO.
De acordo com Dias (2015), as normas ISO são normas ou padrões desenvolvidos pela International Organization for Standardization, com sede em Genebra, na Suíça. Alguns países são representados por entidades governamentais ou não diretamente vinculadas ao governo, como a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que representa o Brasil.
Segundo Barbieri (2016), as normas possuem elevado consenso internacional e não constituem barreiras técnicas ao comércio. Isso explica o grande sucesso delas, cuja primeira experiência se deu no campo da qualidade com as da série ISO 9000 (BARBIERI, 2016).
O termo “ISO”, utilizado para representar a organização International Organization for Standardization não é uma sigla, pois em português seria “OIN” e em inglês seria “IOS”. A palavra “ISO” é derivada do grego, que significa igual. A utilização desse termo decorre do fato de representar o sentido de igualdade para uma norma de alcance mundial (LINS, 2015).
Barbieri (2016) aponta três tipos de normas sobre sistemas de gestão: (1) normas que especificam requisitos para criar, manter e aperfeiçoar o sistema de gestão; (2) normas guias ou de diretrizes para orientar o atendimento de requisitos; e (3) normas sobre temas específicos auxiliares. São exemplos de normas do primeiro tipo a ISO 14001, que especifica requisitos de um SGA, e a ISO 9001, de um sistema de gestão da qualidade. A ISO 14004 e a ISO 9004 são normas do segundo tipo, que fornecem diretrizes gerais sobre os sistemas de gestão ambiental e de qualidade, respectivamente. As normas ISO 19011 sobre auditoria e a ISO 14031 sobre avaliação do desempenho ambiental são exemplos de normas do terceiro tipo (BARBIERI, 2016).
O uso da norma ISO 14031 não é obrigatório, nem mesmo para a organização que possui um SGA conforme os requisitos da ISO 14001. Porém, a norma ISO 14031 apresenta diretrizes e recomendações que facilitam a determinação de indicadores para fins do SGA.
A ISO 14000 é uma família de normas que buscam estabelecer ferramentas e sistemas para a administração ambiental de uma organização. As normas, de acordo com a série, estabelecem as diretrizes para auditorias ambientais, avaliação de desempenho ambiental, rotulagem ambiental e análise do ciclo de vida dos produtos.
ISO 14001:2015
Conforme Dias (2017), a norma ISO 14001 é a ferramenta de gestão mais difundida no mundo, com mais de 250.000 organizações que a aplica em 167 países. Após 11 anos decorridos da última revisão foi lançada a última versão, a ISO 14001:2015, que estabelece normas para a implantação de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA). A certificação dessa norma ajuda a prevenir os impactos ambientais utilizando métodos adequados para evitá-los, reduzi-los ou controlá-los.
A nova certificação estabeleceu padrões mais elevados de sustentabilidade e desempenho organizacionais. Essas novas mudanças estão sintonizadas com a urgente necessidade de adaptação das empresas às exigências para se engajarem mais firmemente na solução dos problemas ambientais. Além disso, a ISO 14001:2015 é compatível com outros sistemas de gestão (como a ISO 9001, de qualidade) e apresenta um texto claro, que evita interpretações equivocadas.
Um dos aspectos importantes da nova versão da ISO 14001 é a consideração pelo ciclo de vida definido como estágios consecutivos e encadeados de um sistema de produto ou serviço, desde a aquisição da matéria-prima ou sua geração a partir de recursos naturais até a disposição final. O ciclo de vida de um produto é segmentado em cinco fases distintas: extração e fabricação das matérias-primas; fabricação do produto; utilização do produto pelo cliente; e fim de vida do produto. Essa última fase compreende os meios de eliminação do produto utilizado: reciclagem, incineração, meios de descarga (como depósito de lixo),etc. (DIAS, 2014).
A INTRODUÇÃO DA ISO 14001 TRATA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E AFIRMA QUE O OBJETIVO DESSE DESENVOLVIMENTO SE ALCANÇA COM O EQUILÍBRIO ENTRE OS PILARES ECONÔMICO, SOCIAL E AMBIENTAL.
A norma ISO 14001 tem como objetivos principais:
Apoiar a proteção ao meio ambiente e a prevenção da poluição, em equilíbrio com as necessidades socioeconômicas.
Figura 15 – A norma ISO 14001 tem como objetivo prevenir a poluição
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.
Possibilitar às empresas a implantação e continuação do atendimento das exigências legais e de suas políticas para o meio ambiente em seus potenciais impactos significativos.
Lins (2015) ressalta, ainda, que para a correta implementação ou aperfeiçoamento de um SGA sob a ótica da ISO 14001, algumas premissas devem ser consideradas para o sucesso das medidas:
· Encorajar o planejamento ambiental do início ao fim do ciclo de vida do produto ou do processo.
· Reconhecer que a gestão ambiental está entre as mais altas prioridades da corporação.
· Estabelecer e manter diálogo com as partes interessadas, internas e externas.
· Mensurar as obrigações legais e os aspectos ambientais associados com atividades da organização, seus produtos e serviços.
· Desenvolver o compromisso da gerência e dos empregados para com a proteção do ambiente, com definição clara das responsabilidades.
· Prover recursos apropriados e suficientes, incluindo treinamento para alcançar, numa base ambiental contínua, os níveis de desempenho.
· Avaliar o desempenho ambiental confrontando-o com a política, objetivos e metas, visando à melhoria, quando apropriado.
· Estabelecer um processo de gerenciamento para analisar criticamente e auditar o SGA e para identificar oportunidades de melhoria do sistema e do desempenho ambiental resultante.
· Encorajar contratados e fornecedores a estabelecerem um SGA.
· A NORMA ISO 14001 ORIENTA E DÁ SUBSÍDIOS PARA A IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL (SGA), SENDO, PORTANTO, A NORMA MAIS IMPORTANTE DA SÉRIE ISO 14000.
· É, ainda, a única norma ISO 14000 auditável e, por isso, a única que as empresas implantam.
· Figura 16 – ISO 14001 é a única norma ISO auditável
· Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.
· A auditoria ambiental é considerada uma das ferramentas da gestão ambiental de maior importância. Ela constitui um processo sistemático e formal de verificação, por uma parte auditora, se a conduta ambiental e/ou desempenho ambiental de uma entidade auditada atendem a um conjunto de critérios especificados.
· Ela representa o retrato do desempenho ambiental da empresa em um determinado momento. Obter a certificação ISO 14001 valida que a empresa implementou o SGA baseado na norma. Dessa forma, a empresa demonstra de maneira eficiente o seu compromisso com o meio ambiente.
· ISO 13065, UMA NORMA PARA SUSTENTABILIDADE DA BIOENERGIA
· A Organização Internacional para Padronização (International Standard Organization – ISO) publicou em 2015 uma nova norma. A ISO 13065:2015 (critérios de sustentabilidade para a bioenergia) é utilizada na avaliação da sustentabilidade de produtos e processos relacionados à geração de energia de origem orgânica, promovendo a segurança energética e contribuindo para o desenvolvimento sustentável.
· Figura 17 – Os efeitos das mudanças climáticas têm sido cada vez mais visíveis na escala global
· Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.
· A ISO 13065 é um instrumento que atua nas causas das mudanças climáticas, especialmente a emissão de gases de efeito estufa.
· Essa nova norma contribui em muito para a construção e consolidação da perspectiva do desenvolvimento sustentável, no âmbito empresarial, somando-se a outros padrões já existentes que vão na mesma direção, como a ISO 14001, de gestão ambiental, e a ISO 26000, que estabelece diretrizes para responsabilidade social.
· O Brasil é considerado um dos países mais promissores no aproveitamento da energia a partir de matéria orgânica, que origina a bioenergia. O país tem enorme potencial nas diversas formas da bioenergia.
· Em termos de combustíveis líquidos, tem o etanol e o biodiesel. A biomassa sólida é abundante e pouco utilizada, como restos de matéria orgânica e bagaço de cana, por exemplo. O biogás é obtido pela decomposição da matéria orgânica na ausência do oxigênio, gerando gás metano, que pode ser utilizado para o aquecimento e produção de eletricidade.
· Figura 18 – Usina de etanol, com uso de cana-de-açúcar
· Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.
· Figura 19 – Usina de biogás: energia renovável a partir de biomassa
· Para Dias (2017), a adoção de Sistemas de Gestão Ambiental nas empresas deve vir acompanhada de uma mudança cultural, em que as pessoas têm de estar mais envolvidas com a nova perspectiva. Nesse sentido, alguns hábitos e costumes arraigados que são consolidados no ambiente externo das empresas devem ser combatidos, e outros positivos devem ser assimilados pelo conjunto da organização.
· No Brasil, há uma disparidade no comportamento das empresas no que diz respeito ao atendimento às questões ambientais. Algumas empresas levam em consideração o meio ambiente, enquanto outras não o incluem em seu planejamento estratégico.
· Meredith (1994), citado por Andrade (1997), sugere uma tipologia de possíveis estratégias ambientais empresariais desenvolvidas durante o processo de internalização da dimensão ambiental nas organizações (Figura 6). As empresas podem ser classificadas em reativas, ofensivas e inovativas.
· Tela 20
· Figura 20 – Classificação das empresas
· Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.
· As empresas classificadas como reativas confinam suas ações em um atendimento mínimo e relutante com relação à legislação ambiental local e ao gerenciamento mínimo de seus riscos, os quais assumem papel dominante na estratégia ambiental dessas organizações. A percepção das empresas está baseada na proposição de que não há oportunidade de mercado para compensar os aumentos de custos proporcionados pela internalização da dimensão ambiental (ANDRADE, 1997).
· Já as ofensivas querem obter vantagem competitiva, onde for possível, e sem muito investimento. As empresas ofensivas percebem a variável ambiental como uma oportunidade, porém o controle da poluição ainda é uma função eminentemente da produção (ANDRADE, 1997). A preocupação revelada por muitas empresas pode ter várias origens, e não necessariamente retrata uma maior consciência ambiental ou um maior comprometimento com a sustentabilidade.
 Por fim, segundo Andrade (1997), as empresas inovativas se antecipam aos problemas ambientais futuros por meio da sua resolução, simultaneamente com o fortalecimento de suas posições no mercado. Nesse terceiro estágio, a questão ambiental passa a ser incorporada nas estratégias empresariais mais gerais como um elemento importante de construção de vantagens competitivas duradouras.
 A CULTURA AMBIENTAL NAS ORGANIZAÇÕES
Figura 21 – Cultura ambiental
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.
De acordo com Dias (2017), a cultura ambiental é um conjunto de comportamentos sociais fundamentados no valor “meio ambiente”, que se constitui em um sistema de significados e de símbolos coletivos segundo os quais os integrantes de determinada empresa interpretam suas experiências e orientam suas ações referentes ao meio ambiente. Portanto, as pressões sociais e as políticas públicas em prol do meio ambiente podem influenciar a cultura ambiental das empresas e potencializar a conservação ambiental.
CONCLUSÃO
A adoção de SGA integrados, que envolva a mudança da cultura organizacional da empresa em prol da conservação ambiental, é importante e pertinente diante da atual conjuntura de crise socioambiental. As normas orientam os sistemas de gestão, as ISO 14000, por exemplo, se referem a um processo pelo qual as organizações deverão estabelecer políticas e objetivos que cumpram as leis e regulamentações ambientais e que evitem a poluição. Trata-se de um sistema de normalização abrangente, que visa ao cumprimento das leis e considera os princípios da conservação ambiental, além de universalizar conceitose procedimentos. Uma organização que tenha o seu SGA certificado pela ISO 14000, por exemplo, terá controle sobre os seus resíduos, efluentes líquidos e emissões atmosféricas. No entanto, isso não é uma garantia de que tal organização não esteja causando impactos ao meio ambiente.
O processo de implantação de um SGA é composto das seguintes fases:
a) Análise inicial; planejamento; implantação; avaliação, correção e reavaliação.b) Análise inicial; planejamento; implantação; avaliação, sugestões de medidas corretivas e comunicação.c) Inspeção, planejamento, implantação; avaliação, correção e comunicação.d) Inspeção, planejamento, implantação; avaliação, correção e finalização do processo.e) Análise inicial; planejamento; execução; avaliação, correção e reavaliação.
Tela 25
2
A ISO 14000 é uma família de normas que buscam estabelecer ferramentas e sistemas para a administração ambiental de uma organização.
PORQUE
Estabelecem as diretrizes para auditorias ambientais, avaliação de desempenho ambiental, rotulagem ambiental e análise do ciclo de vida dos produtos.
A respeito dessas duas assertivas, assinale a resposta CORRETA:
a) As duas assertivas são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.b) As duas assertivas são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira.c) A primeira assertiva é verdadeira, e a segunda é falsa.d) A primeira assertiva é falsa, e a segunda é verdadeira.e) As duas assertivas são falsas.
Tela 26
3
São exemplos de normas a _______________, que especifica requisitos de um SGA e a__________, que trata do sistema de gestão da qualidade.
Complete as lacunas acima com os termos adequados.
a) ISO 9001 e ISO 9004.b) ISO 14001 e ISO 9001.c) ISO 14001 e ISO 14004.d) ISO 14001 e ISO 14031.e) ISO 9001e ISO 14001.
Existem empresas, que utilizam os pilares da sustentabilidade, no âmbito ambiental/ecológico, social, político/econômico e; internalizam a questão ambiental como função de toda a organização. As empresas, que apresentam essas características, estão classificadas no processo de internalização da dimensão ambiental nas organizações, como:
Escolha uma:
a. Inovativas.
b. Corretivas.
c. Proativas.
d. Ofensivas.
e. Reativas.
Feedback
A resposta correta é: Inovativas..
QUESTÃO 2
Correto
Atingiu 2,09 de 2,09
Marcar questão
Texto da questão
Considerando o texto, a norma ISO 14001:2015 objetiva:
I. Apoiar a proteção ao meio ambiente e a prevenção da poluição em equilíbrio com as necessidades socioeconômicas;
II. Possibilitar às empresas a implantação e continuação do atendimento das exigências legais e da sua política para o meio ambiente em seus potenciais impactos significativos.
III. Influenciar nas decisões do Estado na resolução de problemas ambientais dos pontos de vista local, regional e nacional.
É correto o que se afirma em:
Escolha uma:
a. I, apenas.
b. I, II e III.
c. I e II, apenas. 
d. III, apenas.
e. II e III, apenas.
Feedback
A resposta correta é: I e II, apenas..
QUESTÃO 3
Incorreto
Atingiu 0,00 de 2,08
Marcar questão
Texto da questão
A implantação de um SGA, em linhas gerais, tem início com a elaboração de um diagnóstico global e fiel da situação da empresa em todo o seu processo produtivo, identificando todas as possíveis áreas de risco de impactos ambientais. Em linhas gerais, o processo de implantação de um SGA é composto por fases divididas pela metodologia Plan, Do, Check e Act (PDCA). 
A esse respeito, considere as afirmações abaixo.
I.	A fase de análise inicial é composta de visita à empresa, com recolhimento do máximo possível de informações e identificação inicial de evidências de possíveis não conformidades e/ou ineficiências ambientais. É denominada como implantação (Do), no ciclo PDCA.
II.	No planejamento (Plan) devem ser analisados os possíveis impactos ambientais sob responsabilidade direta ou indireta da empresa, levantada a legislação ambiental aplicável à empresa, estabelecidos os objetivos e prazos de acordo com a política ambiental e elaborados cronogramas orçamentários físico e financeiro do SGA.
III.	A avaliação do desempenho ambiental faz parte do processo de controle, que corresponde ao Check (de checar, verificar) do ciclo PDCA.
É correto APENAS o que se afirma em:
Escolha uma:
a. III
b. II e III
c. I e II
d. I
e. II 
Feedback
A resposta correta é: II e III.

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