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AULA 10 - A LÓGICA DO RAZOÁVEL

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AULA 10 – TESTE 01 
 
 
 
1. 
 
 
Com referência a modelos teóricos e ao 
emprego dos métodos indutivo e dedutivo 
nos estudos ligados à Hermenêutica, são 
feitas as afirmativas, a seguir: 
I. Os enfoques dogmático e zetético 
não se excluem mutuamente, podem 
ser complementares, mas a utilização 
de um ou outro poderá ensejar 
consequências distintas na 
interpretação da lei. 
II. O modelo zetético se aproxima de 
fatores metajurídicos, utilizando-se 
frequentemente do método racional-
dedutivo. 
III. A corrente do jusnaturalismo nos 
ofertou o método dedutivo por 
influência do modelo do racionalismo 
matemático que vigorou no séc. XVII 
e XVIII. 
IV. O olhar do método indutivo parte 
sempre de regras gerais para 
aspectos particulares. 
É correto o que se afirma em: 
 
 
 
I e IV, somente. 
 
II e IV, somente. 
 I e III, somente. 
 
II e III, somente. 
 
III e IV, somente. 
 
 
 
Explicação: 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
As afirmativas II e IV estão incorretas. 
A afirmativa II estaria correta, se o modelo mencionado fosse o 
modelo dogmático. 
A afirmativa IV estaria sem incorreção, se tivesse a redação: 
O olhar do método indutivo parte sempre aspectos particulares para a 
elaboração e proposição de regras gerais. 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Questão 2: 
Considerando a obra de Luís Recaséns 
Sanchez, saõ feitas a afirmativas abaixo: 
I-A lógica do razoável não traz a única regra 
para que o julgador alcance uma decisão 
justa, pois toda ponderação parcial. 
II-O clássico silogismo no Direito é próprio à 
lógica em que a norma jurídica é vista como 
premissa maior em relação ao caso fático. 
III- A tese de Siches sustenta que a 
produção do Direito não termina com a 
promulgação da lei, mas com a 
individualização no mundo real, em que se 
desvela o real papel do julgador. 
É correto o que se afirma em: 
 
 
 
I, apenas. 
 
 
III, apenas. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
 
 
I e II, apenas. 
 
 II e III, apenas. 
 
II, apenas. 
 
 
 
 
Explicação: 
A afirmativa I está incorreta, à medida que a lógica do razoável seria a 
única regra, na concepção de Siches, ao alcance de quem julga, 
permitindo a neutralidade necessária a uma decisão justa.L 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Considerando os estudos da lógica do 
razoável, assinale a opção que apresenta 
uma característica desta forma de 
interpretação: 
 
 
 
Evita amparar-se nos ensinamentos da vida e na experiência 
histórica. 
 
Mantém-se nos limites da norma positivada e da subsunção 
formal. 
 Busca a congruência entre fins e a realidade concreta. 
 
Valoriza a rápida aplicação da norma, sem recurso à prudência. 
 
Exige obediência única à lei positivada sem recurso à 
criatividade. 
 
 
 
Explicação: 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
São características vindas da aplicação da lógica do razoável: 
 Não se ampara no silogismo; 
 Não se apoia na subsunção formal; 
 Fundamenta-se na prudência; 
 Baseia-se na equidade e no sentido de justo; 
 Está condicionada pela realidade concreta do mundo; 
 Está impregnada de critérios estimativos ou axiológicos; 
 Reporta-se a uma determinada situação real; 
 É regida por razões de congruência ou adequações entre valores 
e fins/entre fins e a realidade concreta; 
 Está orientada pelos ensinamentos de vida e experiência 
histórica; 
 Enseja a aplicação das normas jurídicas segundo princípios de 
razoabilidade. 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Frequentemente, a hermenêutica jurídica é 
vista como uma ciência de importância 
significativa para o Direito na 
contemporaneidade. Como uma ciência, a 
hermenêutica deve orientar-se com vistas a 
atingir seus objetivos. Neste contexto, são 
exemplos de objetivos da hermenêutica 
jurídica, COM EXCEÇÃO DE: 
 
 
 
verificar a existência de lacunas nas normas e critérios possíveis 
para sua superação. 
 
sistematizar princípios e regras que permitem interpretar a 
linguagem jurídica. 
 
garantir a aplicabilidade das normas jurídicas aos casos 
concretos. 
 
invocar a tese latina in claris cessat interpretativo, ou seja: a 
interpretação cessa, quando a lei é clara. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
 
resolver o problema das antinomias. 
 
 
 
Explicação: 
A única opção que não se adequa ao que pede o enunciado da 
questão é: 
invocar a tese latina in claris cessat interpretativo, ou seja: a 
interpretação cessa, quando a lei é clara. Todas as demais são 
objetivos da hermenêutica. 
A ideia central da hermenêutica é aquela segundo a qual as normas 
precisam de interpretação. Por quê? Porque a tese latina in claris 
cessat interpretativo (a interpretação cessa quando a lei é clara) não 
deve ser mais invocada, porque sabemos que a lei pode apresentar 
imprecisões, ou seja, poderá apresentar palavras/termos fora do seu 
significado usual. E mais. Poderá apresentar um pensamento 
incompleto ou, até mesmo, confuso. Nesta tarefa, o intérprete busca o 
sentido e alcance da norma em conformidade com o expresso no art. 
5º, da LINDB, que menciona que se deve considerar "fins sociais" e o 
"bem comum". 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
Em sua obra acerca da lógica do razoável, o 
jurista Luís Siches sugeriu um esquema com 
situações que podem se apresentar a um 
magistrado em seu cotidiano. Entre tais 
situações, teríamos: 
I-Existe, aparentemente, uma norma 
vigente, aplicável a um caso em julgamento, 
de modo a produzir uma solução 
satisfatória. Nesta situação, o magistrado 
não realiza quaisquer juízos axiológicos, 
uma vez que a norma em seu sentido 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
 
abstrato e geral naturalmente alcança a 
significação concreta do caso em análise. 
II-No caso de dúvida sobre a aplicação de 
normas de mesma hierarquia, mas de 
conteúdo diferente, o magistrado deve 
escolher aquela que conduza a uma solução 
que, de acordo com sua valoração, melhor 
alcance o sentido de justiça. 
III-O magistrado não deve se colocar nunca 
em contingência de lacuna, mesmo quando 
percebe que a aplicação da norma a um 
caso concreto pode gerar efeitos diversos 
ao que a mesma norma propõe ou que teria 
pretendido o legislador no processo de sua 
elaboração. 
Acerca das situações, são feitas as seguintes 
afirmativas: 
 
 
 
A situação III está de acordo com o que se considera como 
razoável. 
 
 
A situação II está de acordo com o que se considera como 
razoável. 
 
 
A situação I está de acordo com o que se considera como 
razoável. 
 
 
As situações I e II estão de acordo com o que se considera como 
razoável. 
 
 
As situações II e III estão de acordo com o que se considera 
como razoável. 
 
 
 
Explicação: 
Com relação à situação I, não está de acordo com o que se entende 
como razoável, porque: 
Aparentemente, existe uma norma vigente, aplicável ao caso em 
julgamento, de modo a lhe produzir uma solução satisfatória. Mas, 
mesmo nesta situação, o magistrado realiza uma série de juízos 
axiológicos: para encontrar a norma, para apreciar a prova e qualificar 
os fatos, e para adequar o sentido abstrato e geral da norma à 
significação concreta do caso controvertido. 
Com relação à situação II, há concordância com a lógica do razoável 
proposta pro Siches. 
Acerca da situaçao III, observa-se a questão da contingência de lacuna, 
conforme se lê abaixo: 
À primeira vista, o juiz, por se deixar influenciar por nomenclaturas e 
conceitos classificatórios contidos em uma norma, pensa estar diante 
da regra que cobre o caso. Mas, quando ensaia mentalmente, a 
aplicação da lei à controvérsia sub judice, percebe que sua aplicação 
levaria a uma consequência diversa do resultado a que a norma 
propõe, contrária aos efeitos que o legislador pretendeu ou que teria 
pretendido se tivesse em vista a controvérsia concreta da questão. Em 
tal circunstância, o juiz deve afastar a norma aparentemente aplicável 
à espéciee colocar-se em contingência de lacuna. 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
Considerando a relevância para a feitura de 
Justiça do debate sobre a lógica do razoável, 
são feitas as seguintes afirmativas: 
I- A lógica do razoável trabalha o sentido de 
justo, sem fazer uma crítica elaborada da 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
 
lógica tradicional aplicada ao Direito. 
II- Na perspectiva daquilo que é razoável a 
norma jurídica é vista num contexto em que 
o caso fático não é premissa menor e a 
conclusão uma mera subsunção deste 
àquela. 
III- A aplicação da lógica da razoabilidade 
está relacionada a situações com 
especificidades com a possibilidade de que 
o juiz ou intérprete recorra nos costumes e 
na analogia diante da falta de norma 
adequada. 
 
 
 
II e III, apenas. 
 
 
I e III, apenas. 
 
I, apenas. 
 
 
III, apenas. 
 
 
II, apenas. 
 
 
 
 
Explicação: 
Na afirmativa I, é necessário observar que a lógica do razoável elabora 
uma interessante crítica à lógica tradicional aplicada ao Direito em que 
podemos observar o clássico silogismo: a norma jurídica como 
premissa maior; o caso fático como premissa menor e a conclusão 
como subsunção do fato na norma jurídica.

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