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CONHECIMENTOS DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM NO PREPARO DA SALA OPERATÓRIA AOS PACIENTES ALERGICOS AO LÁTEX

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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA
ETEC PARQUE DA JUVENTUDE
CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
CONHECIMENTOS DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM NO PREPARO DA SALA OPERATÓRIA AOS PACIENTES ALERGICOS AO LÁTEX
CAMILA SANTOS MARTINS
JAQUELINE PINHEIRO DOS SANTOS
LAURA MALDONADO BORGES
LEILA OLIVEIRA DA SILVA DE JESUS
MARIA EDNA DE ARAÚJO DOS SANTOS
SÃO PAULO
2018
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA
ETEC PARQUE DA JUVENTUDE
CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
CONHECIMENTOS DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM NO PREPARO DA SALA OPERATÓRIA AOS PACIENTES ALERGICOS AO LÁTEX
CAMILA SANTOS MARTINS
JAQUELINE PINHEIRO DOS SANTOS
LAURA MALDONADO BORGES
LEILA OLIVEIRA DA SILVA DE JESUS
MARIA EDNA DE ARAÚJO DOS SANTOS
Texto para apresentação do projeto de TCC: Projeto apresentado à disciplina de Planejamento do Trabalho de Conclusão de Curso como parte das atividades para obtenção parcial do título de Técnico em Enfermagem – Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza – ETEC Parque da Juventude.
Orientador(a):Prof. Especialista Maria Rita Evangelista Vicente
SÃO PAULO
2018
AGRADECIMENTOS 
Agradecemos a Deus primeiramente pela oportunidade de cursar o Técnico em Enfermagem e por nos iluminar durante esses 2 anos tanto na teoria quanto em estágio.
As nossas famílias pelo apoio, compreensão, incentivos e carinhos que nos sustentaram por essa empreitada.
Aos mestres, que com boa vontade, nos orientaram por esse caminho, o qual faremos de tudo para deixá-los orgulhosos de nosso progresso.
Aos nossos queridos colegas, que nos incentivaram a não desistir, sempre ao nosso lado nos momentos mais difíceis. 
E finalmente nossa orientadora Maria Rita Fabiano Alves Evangelista Vicente pelo apoio e auxilio durante todo o processo de formação do TCC.
 
RESUMO
O objetivo do presente estudo foi levantar o nível de conhecimento dos profissionais de Enfermagem em nível técnico, circulantes atuantes do centro cirúrgico, quanto ao preparo da sala operatória para pacientes alérgicos a látex. Apresenta o que é a alergia ao látex, os tipos de reação que a exposição ao alergéno pode levar, os produtos que contém látex e que estão presentes na sala operatória. O estudo também disponibilizou informações relevantes aos profissionais, para o atendimento seguro aos pacientes alérgicos ao látex durante o perioperatório. Foram identificados produtos que contém látex e produtos livres de látex para uso em cirurgias. Trata-se de um estudo que tem como delineamento uma pesquisa do tipo campo com abordagem qualitativa. Tem como caráter descritivo e exploratório. Este estudo justifica-se pela necessidade de se ter profissionais mais qualificados para atender ao paciente alérgico a látex, tendo conhecimento prévio da montagem da sala operatória, diminuindo assim as possíveis complicações que a exposição ao látex pode causar a esses indivíduos.
Palavras chave: látex, alergia, perioperatório, técnicos de enfermagem.
ABSTRACT
The objective of the present study was to raise the level of knowledge of nursing professionals at the technical level, circulating in the surgical center, regarding the preparation of the operating room for patients allergic to latex. It presents what is the allergy to latex, the types of reaction that exposure to the allergen can take, products that contain latex and are present in the operating room. The study also provided information relevant to the professionals for the safe care of patients allergic to latex during the perioperative period. Products containing latex and latex free products have been identified for use in surgeries. It is a study that has as its outline a field-type research with a qualitative approach. It has a descriptive and exploratory character. This study is justified by the need to have more qualified professionals to attend the allergic latex patient, having prior knowledge of the assembly of the operating room, thus reducing the possible complications that exposure to latex can cause to these individuals.
Key words: latex, allergy, perioperative, nursing technicians.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	7
2 OBJETIVOS	10
2.1 Objetivos Específicos	10 
3 REFERENCIAL TEORICO	11
3.1 Montagem da Sala	11
3.2 Sala Látex free	12
4 METODOLOGIA	15
4.1 Delineamento da pesquisa	15
4. 2 População de Estudo	16
4.2.1 Critério de inclusão	16
4.2.2 Critério de exclusão	16
4. 3 Local e Período do Estudo	17
4. 4 Coletas de dados	17
4. 4. 1 Preceitos Éticos	18
4 .4. 2 Instrumentos para coleta de dados	18
4. 5 Análise dos dados	20
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES	21
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS	25
7. REFERÊNCIAS	26
APÊNDICE	28
ANEXOS	29
1 INTRODUÇÃO
A alergia ao látex é comumente presente em ambientes hospitalares tendo impacto significativo no tratar do paciente, podendo ocasionar prejuízos a sua saúde. Cabe ao profissional de enfermagem a responsabilidade de preparar o ambiente de forma correta impedindo assim que alérgico e alergênico entrem em contato. 
Dados de 1989 demonstram que 0,5% dos casos de choque pré-operatórios eram em alérgicos ao látex e após dois anos esse número aumentou para 12,5%. Já em 1997, através de notificações recebidas pelo FDA (Food and Drug Administration) foi evidenciado 2.300 casos de reações alérgicas envolvendo produtos médico com látex, sendo 225 casos de anafilaxia, 53 paradas cardíacas e 17 mortes (ALLARCON, Jorge Barrios-2002). A sensibilidade ao Látex é também relatada em 1 de cada 800 pacientes (0.125%) antes da cirurgia e crianças com espinha bífida tem prevalências de alergia a látex que variam de 28 a 67% (Protocolo de Alergia ao Látex-2009).
A borracha derivada do látex utilizada como fonte para fabricação de diversos materiais de usos hospitalares como: ” garrotes, cateteres, bolsa coletora de diurese, equipos de soro, luvas, êmbolos de seringas, tampas de frascos de medicamentos” (NUNES, 2013, pg. 26) é extraída da seiva de uma árvore originária da Amazônia. Têm em sua composição alguns componentes dentre os quais destacamos as proteínas, por ser o principal agente causador de alergia.
Nas últimas décadas, houve um grande aumento na incidência de alergia ao látex. Este fato deve-se a dois fatores: o processo de manufatura dos materiais que envolve o látex e pela frequente exposição a estes materiais, destacando-se assim o grupo de risco: Profissionais da saúde, trabalhadores da indústria de borracha, pacientes que realizaram constantes procedimentos cirúrgicos e os que desenvolveram alergia através da reação cruzada (SÁ; MALLOZI; SOLÉ, 2010).
A reação alérgica se produz geralmente após a exposição ao antígeno podendo ocorrer por diferentes vias, como cutânea ou mucosa e parenteral sendo a transferência pelo contato direto e ou também de forma indireta que é por aerossóis, após contato direto dos artigos que contêm látex, ou também por inalação de partículas de látex, principalmente em ambientes nos quais o uso de luvas cirúrgicas é frequente (NUNES, 2013, pg 27). “A sensibilização ocorre devido à chegada dos alérgenos de látex aos órgãos linfoides que induzem resposta IgE especifica por múltiplas vias” (SÁ; MALLOZI; SOLÉ, 2010).
No caso da exposição a aerossóis estes alérgenos de látex presentes na lubrificação das luvas de procedimento e estéreis são absorvidos nas membranas mucosas dos olhos, nariz, traqueia, orofaringe e pequenas vias áreas. “Uma vez na nasofaringe ou orofaringe poderão ser deglutidas e absorvidas no trato gastrointestinal” (SÁ; MALLOZI; SOLÉ, 2010). Isto então desencadeia as diferentes manifestações, como Dermatite de contato que é decorrente da maceração ou da abrasão da pele pelo uso constante de luvas e o ou pelas múltiplas repetições de lavagem das mãos acarretando na absorção de proteínas estranhas e posterior sensibilização pela perda da integridade da pele.
Hipersensibilidade tardia que é uma dermatite alérgica de contato que envolve diretamente o sistema imune onde a pele desenvolve um eritema urticariforme, geralmente de 24 a 48 horas após o contato inicial com o produto agressor, podendo
evoluir para vesículas na pele, que se espalham para áreas que não estiveram em contato direto com o látex ou ainda a Hipersensibilidade do tipo I é a reação anafilática ou reação mediadas por células IgE, a mais graves das reações agudas que ocorre quando o antígeno (após o contato) induz a produção de imunoglobulinas classe E especificas. Quando ocorre a reexposição do indivíduo ao agente, tem-se a interação dos anticorpos ligados à parede de mastócitos e basófilos com o antígeno ativando o gatilho para uma series de eventos que levam a liberação de mediadores inflamatórios. Os sintomas ocorrem com intensidade e gravidade variadas, manifestando-se desde eritemas, coceira, tosse, rouquidão, dispneia, sibilância, conjuntivite, edema de via aérea, broncoespasmo até choque com colapso circulatório e parada cardíaca (NUNES, 2013).
Diante destas manifestações clinicas ocasionada após a exposição ao látex, tornam-se necessárias medidas preventivas em todo setor hospitalar, a fim de evitar estas complicações, destacando-se o centro cirúrgico e mais especificamente os cuidados na montagem da sala operatória que receberá o alérgico a látex.
A medida preventiva se torna possível através do manual “Cirurgia Segura Salva Vidas” que pretende identificar os itens mais significativos do risco à segurança do paciente, cuidados simples como a checagem dos dados do paciente, informações clínicas da pessoa e do órgão, disponibilidade e bom funcionamento de todos os materiais e equipamentos podem fazer a diferença entre sucesso e fracasso de um procedimento ( PANCIERI et al., 2013). Essas simples conferências podem impedir o início de uma série de complicações para o paciente, entretanto, para o alérgico ao látex necessita-se da implementação de outras medidas de segurança destacando-se cuidados específicos. 
No período perioperatório, a alergia ao látex requer um preparo adequado da sala operatória que receberá o paciente, quando não efetuada corretamente poderá desencadear reações com consequências graves (choque anafilático e óbito).
Logo este estudo justifica-se pela necessidade de se ter profissionais mais qualificados para atender ao paciente alérgico ao látex, tendo conhecimento prévio da montagem da sala operatória, diminuindo assim as possíveis complicações que a exposição ao látex pode causar a esses indivíduos.
2 OBJETIVOS
Analisar o conhecimento dos profissionais de Enfermagem atuantes do centro cirúrgico quanto ao preparo da sala operatória para pacientes alérgicos a látex.
2.1 Objetivos Específicos 
Levantar os principais déficits do conhecimento dos profissionais de enfermagem atuantes do centro cirúrgico quanto a organização da sala operatória para pacientes alérgicos ao látex.
3 REFERENCIAL TEORICO 
Os pacientes submetidos a inúmeros procedimentos cirúrgicos estão no grupo de maior risco pela constante exposição de múltiplas vias às proteínas do látex presentes nos materiais utilizados. Esses alérgenos do látex provocam a sensibilização e consequente resposta IgE especifica.
Isto se dá após adentrarem as membranas da mucosa dos olhos, nariz, traqueia, orofaringe, e pequenas vias aéreas pelas pequenas partículas suspensas no ar provenientes das luvas lubrificadas que contém proteínas de látex adsorvidas no pó (SÁ; MALLOZI; SOLÉ, 2010). Outras vias de sensibilização são o trato urinário através dos cateteres, trato gastrointestinal pela deglutição e absorção das proteínas, e o contato das luvas com o peritônio e meninges também podem levar a sensibilização (SÁ; MALLOZI; SOLÉ, 2010).
Quanto aos profissionais de saúde nota-se uma prevalência de 2,9% à 17%. Os quais estão expostos a um maior contato com alergeno o que leva a acreditar que os últimos relatos do FDA( Food and Drug Admnistration) 70% dos casos adversos envolvendo alergia ao látex estão relacionados ao agente de saúde que acabam se transformando em pacientes ou hospitalizados e em alguns casos afastam o profissional de suas correspondentes funções no ambiente cirúrgico dentre outros(SÁ; MALLOZI; SOLÉ, 2010). 
3.1 Montagem da Sala
A cirurgia segura envolve tanto a estruturação da sala cirúrgica bem como o comprometimento e percepção de todos os integrantes da equipe multiprofissional, salientando a fundamental importância do circulante técnico em enfermagem no papel da montagem da sala operatória para pacientes alérgicos ao látex (EINSTEIN, 2009).
A presente pesquisa demonstrou que a grande maioria dos profissionais não detém de todo o conhecimento sobre o preparo da montagem da sala isenta de látex, logo necessita-se que haja a capacitação destes, evidenciando também maneira geral a importância de eventuais revisões dos protocolos utilizados os quais devem permanecer o mais acessível possível. 
Sua elaboração é imprescindível pois envolve a criação das condições adequadas para o atendimento hospitalar, acarretando na prevenção de intercorrências frente as reações graves que levam ao risco de vida destes pacientes. A seguir menciona-se a fala do médico Dr. Luiz Gustavo Orlandi de Sousa frente a realização da cirurgia para paciente alérgico, evidenciando sobre a importância da correta preparação da sala operatória livre de látex, publicada no site da Associação Beneficente de Campo Grande – ABCG:
(SOUSA, 2017) “Por conta das demandas destes tipos de pacientes, houve a elaboração de um protocolo que norteia essa prática, afim de obter uma rotina padronizada, possibilitando a assistência segura e isenta de eventos adversos nesta população”, comenta.
Para tal faz-se necessário algumas práticas relacionadas para a composição da sala operatória Látex Free, que serão apresentadas adiante baseadas no Protocolo de Alergia ao Látex do Hospital Israelita Albert Einstein e Cirurgias Seguras Salvam Vidas do Ministério da Saúde.
Necessita-se que haja a montagem da sala operatória com os materiais preconizados, bem como os profissionais atuantes devem estar devidamente esclarecidos sobre sua função, devendo seguir o protocolo para que não se tornem objeto de disseminação e causadores de intercorrências a estes pacientes.
No caso das cirurgias eletivas deve-se agenda-la para o primeiro horário afim de se evitar a dispersão aérea de partículas de antígeno fixadas no pó das luvas cirúrgicas usadas no procedimento anterior (EINSTEIN, 2009).
Já nas cirurgias de urgência providenciar uma sala que esteja inutilizada por pelo menos duas horas e meia (EINSTEIN, 2009).	
	
3.2 Sala Látex free
Trata-se do preparo de um Kit montado na própria instituição hospitalar, contendo materiais básicos para a estruturação da sala cirúrgica, devendo para tal realizar-se primeiramente um check list com os produtos padronizados na instituição, que possuem látex em sua composição, os quais deverão ser posteriormente substituídos. Logo trata-se de uma lista fundamental para a confecção de um ambiente isento de látex dentro da sala cirúrgica, contendo entre outros, os seguintes itens sugeridos mais comumente utilizados, de acordo com os artigos consultados (SANTOS, 2008) :
· Luvas de procedimento, tubos endotraqueais e conexões "látex free";
· Sonda vesical; 
· Luva Cirúrgica; 
· Circuito do Ventilador; 
· Seringas e Equipos;
· Bolsas de solução fisiológica, glicosada e de ringer lactado; 
· Filtros de anestesia;
· Cateter epidural e Garrote; 
· Em relação as medicações anestésicas devem, preferencialmente, ser acondicionadas em ampola de vidro, pois os frascos têm tampa de látex;
· Drenos tipo Penrose;
· Estetoscópio;
· Kit polifix;
· Dreno de sucção Porto-vac;
· Cateter implantável portocath;
· Transpore/ Micropore; 
· Manguitos para mensuração da pressão;
· Buretas;
· Torneira três vias;
· Sensores para Oximetria de Pulso 
Para todos os demais materiais que serão utilizados para o procedimento como máscara de anestesia, AMBU (aferir se as válvulas e o balão não são compostos de látex) e bolsa ventilatória, torna-se necessário que estes sejam preparados e manipulados com luvas de vinil ou de nitrile para que o antígeno presente na luva de látex não
entre em contato com o material (SANTOS, 2008). Devendo haver comunicação intersetorial para uma maior padronização da assistência prestada a estes pacientes.
Já o carrinho de parada deve estar equipado com materiais isentos de látex e identificados (EINSTEIN, 2009).
Após providenciar todos estes materiais e sua posterior colocação nas dependências da sala operatória deve-se identificar a sala cirúrgica para restringir a entrada desnecessário de pessoas na sala. Esta deverá então ficar com a porta constantemente fechada e quando iniciado o procedimento evitar a circulação dos profissionais envolvidos na cirurgia em outras dependências (EINSTEIN, 2009).
4 METODOLOGIA
4.1 Delineamento da pesquisa
Este estudo tem como delineamento uma pesquisa do tipo campo com abordagem qualitativa. Terá como caráter descritivo e exploratório.
A pesquisa de campo caracteriza-se pelas investigações em que, além da pesquisa bibliográfica e/ou documental, se realiza coleta de dados junto a pessoas, com o recurso de diferentes tipos de pesquisa (pesquisa ex-post-facto, pesquisa-ação, pesquisa participante, etc.) (FONSECA, 2002, p.32).
Para Goldenberg (1997, citado por Gerhardt, 2009) a pesquisa qualitativa se preocupa com aprofundamento da compreensão de um grupo social ou organização pesquisada.
Gerhardt (2009) apud Triviños (1987) expõem que a pesquisa de caráter descritivo exige que o investigador tenha conhecimento nas informações que deseja pesquisar. Tem como objetivo fatos e fenômenos de uma determinada realidade.
Visa proporcionar maior familiaridade com o problema 
com vistas a torná-lo explícito ou a construir hipóteses. Envolve levantamento bibliográfico; entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; análise de exemplos que estimulem a compreensão. Assume, em geral, as formas de pesquisas bibliográficas e estudos de caso. (GIL, 1991 apud SILVA E MENEZES, 2001).
Gil (2008) expõem a pesquisa exploratória como tendo o objetivo de proporcionar um maior convívio com o problema, com a finalidade de torna-lo mais explícito ou a construir hipóteses. 
 A grande maioria dessas pesquisas envolve: (a) levantamento bibliográfico; (b) entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; e (c) análise de exemplos que estimulem a compreensão. Essas pesquisas podem ser classificadas como: pesquisa bibliográfica e estudo de caso (GIL, 2002, p.41).
4. 2 População de Estudo
Para aplicação da pesquisa, foram selecionados 12 profissionais circulantes de sala operatória em atividade que responderam ao questionário contendo 4 questões sendo: 3 objetivas e 1 dissertativa. As questões estavam relacionadas quanto ao conhecimento do preparo de sala operatória para alérgicos a látex
4.2.1 Critério de inclusão
Profissionais de enfermagem em nível técnico atuantes como circulantes em centros cirúrgicos que concordarem participar, voluntariamente da pesquisa após receberem as informações sobre o que é a presente pesquisa e esclarecimento de possíveis duvidas, bem como terem assinado o termo de consentimento livre esclarecido (ANEXO V).
A montagem da sala de cirurgia/parto deverá ser feita antes da chegada do paciente. Ao montar a sala de cirurgia/parto o circulante deverá: • Realizar a limpeza preparatória antes da primeira cirurgia do dia; • Ler o pedido de cirurgia, certificando-se do tipo de cirurgia, idade da paciente, aparelhos e solicitações especiais; (SILVA, 2012, pg 35)
Por este motivo torna-se necessário a participação somente destes profissionais que podem atuar no centro cirúrgico como circulantes de sala que saibam atender as solicitações especiais descrita no prontuário de cada paciente como as relacionadas a alergia ao látex montando então a estrutura especifica para o atendimento dos alérgicos.
4.2.2 Critério de exclusão 
Logo exclui-se neste estudo os demais profissionais da saúde atuantes em outros setores do hospital por não serem os responsáveis pela montagem da sala cirúrgica. Como exemplo o instrumentador cirúrgico.
De acordo com o parecer do COREN/GO N°.0050/CT/2015 o instrumentador cirúrgico habilitado é capacitado para prestar assistência especializada no desempenho de tarefas, no controle e fornecimento de materiais e instrumentais que serão utilizados durante o procedimento cirúrgico. 
4. 3 Local e Período do Estudo
A pesquisa foi realizada em Hospitais pertencentes ao município de São Paulo, mas especificamente nas Regiões Norte, Leste e Sul. Por serem instituições que abrigam os profissionais que enfocam o presente estudo além de servir para uma posterior análise quanto o nível de conhecimento destes profissionais nas diferentes instituições que atuam. Entre os meses de março a abril de 2018. 
4. 4 Coletas de dados
Foi realizado por meio de questionário elaborado pelos integrantes do grupo de pesquisa juntamente com a orientadora, contendo 4 Questões das quais 3 serão fechadas com alternativas a b c e 1 questão aberta avaliando o nível de conhecimento dos pesquisados. 
Para a aplicação do questionário os pesquisadores foram as instituições munidos das autorizações para participação voluntária dos profissionais que foram os objetos de pesquisa do presente estudo.
Posteriormente houve a análise dos dados no ambiente escolar com a obtenção dos resultados.
4. 4. 1 Preceitos Éticos
O preceito ético pertencente a este estudo baseia-se na resolução 196 de 10 de outubro de 1996, do Conselho Nacional de Saúde que respalda as recomendações para a realização de pesquisa em seres humanos.
A pesquisa se iniciou após a autorização do coordenador do curso de Enfermagem (ANEXO II), e responsável pela instituição (ANEXO III). 
 Foram respeitados os preceitos éticos de sigilo, mantendo o anonimato do pesquisado, de acordo com a Resolução 196/96 (BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde, 1996).
 Também de acordo com a Resolução 196/96 (BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde, 1996) foi resguardada a integridade e os direitos dos voluntários participantes na referida pesquisa.
 Os profissionais de enfermagem circulantes da sala operatória, público alvo da presente pesquisa, participaram do estudo voluntariamente assinando o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) (ANEXO V).
 Cada entrevistado foi esclarecido quanto aos fins da pesquisa, a qual não lhe trouxe riscos, benefícios, malefícios e ganhos, tanto para o entrevistado quanto para o entrevistador. 
4 .4. 2 Instrumentos para coleta de dados
Foi utilizado um questionário (APENDICE I) que abordou os técnicos de enfermagem circulantes da sala operatória com a finalidade de verificar o seu conhecimento a partir de pontos específicos sobre alergia ao látex.
A pergunta inicial tinha por objetivo saber identificar o melhor período para realização de uma cirurgia segura.
A segunda pergunta teve como intuito verificar se o profissional saberia identificar os itens que pode desencadear uma reação alérgica ao látex e ainda seus diferentes modos de apresentação em sala operatória.
Sobre a terceira pergunta, teve-se por objetivo saber se este profissional saberia detectar qual intercorrência pode acontecer em sala cirúrgica com pacientes alérgicos ao látex
Já a quarta pergunta focou no preparo da sala cirúrgica para alérgicos ao látex, com o objetivo de identificar o conhecimento dos profissionais de Enfermagem atuantes do centro cirúrgico quanto ao preparo da sala operatória para pacientes alérgicos a látex.
4. 5 Análise dos dados
 Os dados coletados foram tabulados para melhor compreensão interpretativa das respostas, que permitiram uma posterior análise por categorias semelhantes descartando-se as que se encontrarem divergentes ao tema abordado, gerando tabelas e gráficos.
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
Foi elaborado um questionário contendo 4 questões sobre a importância da montagem correta da sala de cirurgia ao paciente alérgico ao látex, essas questões tinham como objetivo avaliar o conhecimento do profissional circulante de
sala sobre o assunto.
Na primeira questão, era perguntado em qual período deveria ser realizado o procedimento cirúrgico aos pacientes alérgicos ao látex. Todos os entrevistados acertaram a resposta correta, que correspondia a alternativa A (gráfico 1). 
Gráfico 1: Em qual período deve ser realizado o procedimento cirúrgico aos pacientes alérgicos ao látex
Segundo protocolo utilizado (EINSTEIN, 2009), as cirurgias eletivas devem ser agendadas para o primeiro horário, pela menor quantidade de antígenos dispersos no ar diminuindo o risco de exposição as proteínas do látex, evitando as possíveis reações alérgicas. Todas as instituições apresentaram respostas satisfatórias.
A questão dois, tinha como objetivo, analisar o conhecimento dos profissionais sobre quais itens presentes na sala operatória continham látex, a instituição A e B apresentaram respostas erradas, onde a maioria respondeu a alternativa C e a instituição C e D responderam a alternativa certa, que é a alternativa B (gráfico 2).
Gráfico 2 - Qual desses itens presentes na sala operatória contem látex?
	
A cirurgia segura envolve tanto a estruturação da sala cirúrgica bem como o comprometimento e percepção de todos os integrantes da equipe multiprofissional, salientando a fundamental importância do circulante técnico em enfermagem no papel da montagem da sala operatória para pacientes alérgicos ao látex. De acordo com Protocolo de Alergia ao Látex do Hospital Israelita Albert Einstein e Cirurgias Seguras Salvam Vidas do Ministério da Saúde os itens apresentados contem látex. 
A questão três teve por objetivo analisar se os pesquisados tinham conhecimento quanto a intercorrência que pode ocorrer em sala operatória com paciente alérgico ao látex. Obteve-se respostas parcialmente satisfatórias nas instituições A e B, e totalmente satisfatórias nas instituições C e D (gráfico 3)
Gráfico 3 - Qual intercorrência pode acontecer em sala cirúrgica, com pacientes alérgicos ao látex?
São reações do tipo I, uma forma de alergia mais grave, pois acomete as camadas mais profundas da pele e também as mucosas, podendo provocar inchaço dos lábios, língua, olhos e das vias respiratórias (edema de glote), podendo ainda evoluir para parada cardíaca (ENSINA et al., 2009). 
Os sintomas surgem em geral entre 15 a 60 minutos após o início da cirurgia, ao contrário das reações atribuídas a agentes anestésicos que se iniciam nos minutos seguintes à indução anestésica (GASPAR; FARIA, 2012).
A anafilaxia ao látex no intra-operatório, em doentes alérgicos não diagnosticados previamente, é uma realidade. Preconiza-se o rastreio de sensibilização ao látex em indivíduos pertencentes a grupos de risco, com o objetivo de identifica-los para que possam ser tomadas medidas profiláticas precocemente (GASPAR; FARIA, 2012)
O objetivo da questão quatro foi analisar se os profissionais circulantes de sala possuíam o conhecimento correto na preparação da sala operatória. 
 Gráfico 4 - Como deve ser o preparo da sala cirúrgica para alérgicos ao látex?
Segundo rotina gentilmente cedida pela Instituição C as cirurgias eletivas devem ser agendadas para o primeiro horário devido ao menor risco de exposição aos alérgenos, deve ser realizado limpeza terminal e a sala deve ser identificada e fechada por pelo menos 12h. Já de acordo com protocolo do hospital Israelita Albert Einstein caso não possa ser no primeiro horário, deve-se realizar a limpeza da sala operatória e mantê-la parada por 2 horas e 30 minutos com placa de identificação à porta. 
Na sala operatória o carrinho de parada e do anestesiologista deve estar devidamente identificado como Isento de Látex com o objetivo de facilitar o atendimento aos pacientes de risco, são fornecidos assim carrinhos contendo materiais isentos de látex (EINSTEIN, 2009).
Hospital A respondeu 100% correto, hospital B apresentou duas respostas sendo 70% incorretas e outra 30% parcialmente correta, hospital C apresentou duas respostas 70% parcialmente corretas e 30% incorreta e hospital D apresentou uma resposta 33,33% correta, uma 33,33% incorreta e uma 33,33% parcialmente correta.
As respostas parcialmente corretas deram-se por mencionarem de maneira superficial a montagem da sala látex-free mencionando apenas corretamente a limpeza, horário da cirurgia e identificação da sala, apresentando informações incompletas. 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Esta pesquisa teve por finalidade avaliar o conhecimento dos profissionais atuantes, circulantes do centro cirúrgico, técnicos em enfermagem, quanto a montagem de sala operatória para pacientes alérgicos a látex. Notamos através das análises dos resultados alcançados que existe uma necessidade das instituições em realizar reciclagem periódicas juntos a estes profissionais, devido ao aumento populacional de alérgicos à látex. Logo deve-se ter um conhecimento cada vez mais aprofundado sobre o assunto a fim de atender de maneira segura e eficiente a estes pacientes.
Torna-se também necessário que os profissionais busquem os protocolos atualizados nas instituições, pois estes fornecem as normas e condutas recomendadas para a equipe multidisciplinar servindo como subsídio para que estes profissionais tenham um conhecimento ainda mais aprimorado.
7. REFERÊNCIAS
ALLARCON, Jorge Barrios et al. Alergia ao látex. Campinas: Rev. Bras. Anestesiol, 2003. Disponível em: <http://www.scielo.br>. Acesso em: 10 nov. 2017.
BRASIL. Constituição (1996). Lei nº 196, de 10 de novembro de 1996. Resolução Nº 196, de 10 de outubro de 1996: Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisas Envolvendo Seres Humanos. BRASIL, Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br>. Acesso em: 11 nov. 2017.
BARRETO, Luiz Cândido Borges et al. Anestesia e as Novas Fronteiras da Alergia-Látex: quem está preparado. São Paulo: FAMERP - Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, 2007. 15 p. Disponível em: <http://www.saj.med.br/uploaded/>. Acesso em: 11 jan. 2018.
ENSINA, Luis Felipe et al. Reações de Hipersensibilidade a Medicamentos. Brasil: Rev. Bras. Alerg. Imunopatol., 2009. 6 p. Disponível em: <http://www.asbai.org.br>. Acesso em: 25 abr. 2018.
EINSTEIN, Hospital Israelita Albert. Protocolo de Alergia ao Látex. São Paulo: Hospital Israelita Albert Einstein, 2009. Disponível em: <http://formsus.datasus.gov.br/>. Acesso em: 10 nov. 2017.
FONSECA, João José Saraiva da. METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICO. Ceará: UECE - Universidade Estadual do Ceará, 2002. Disponível em: <http://leg.ufpi.br/subsiteFiles/lapnex/arquivos/files/Apostila>. Acesso em: 10 nov. 2017.
FAGUNDES, Anderson Messias Silva et al. Cirurgias Seguras Salvam Vidas: Manual. 2. ed. Brasilia: All Type Assessoria Editorial Ltda, 2009. 216 p. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/>. Acesso em: 11 maio 2018.
GASPAR, Ângela; FARIA, Emília. Alergia ao látex. Portugal: Revista Portuguesa de Imunoalergologia, 2012. Disponível em: <www.scielo.mec.pt>. Acesso em: 25 abr. 2018.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008. Disponível em: <https://ayanrafael.files.wordpress.com>. Acesso em: 10 nov. 2017.
GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 176 p. Disponível em: <http://www.urca.br/itec>. Acesso em: 10 nov. 2017.
JARDIM, Anna Carolina Salgado; PEREIRA, Viviane Santos. METODOLOGIA QUALITATIVA: É POSSÍVEL ADEQUAR AS TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS AOS CONTEXTOS VIVIDOS EM CAMPO?. Porto Alegre: Universidade Federal de Lavras, 2009. Disponível em: <http://cursodegestaoelideranca.paginas.ufsc.br/>. Acesso em: 20 nov. 2017.
MARIN, Flávia Andréia; PERES, Suely Prieto de Barros Almeida; ZULIANI, Antônio. Alergia látex-fruta. Campinas: Revista de Nutrição, 2002. Disponível em: <http://www.scielo.br>. Acesso em: 12 abr. 2018.
NUNES, Débora Cabral. ALERGIA AO LÁTEX: ANÁLISE DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA DOS ENFERMEIROS. São Paulo: Rev. Sobecc, 2013. Disponível em: <http://www.sobecc.org.br>. Acesso em: 22 nov. 2017.
PANCIERI, Ana Paula et al. CHECKLIST DE
CIRURGIA SEGURA: Análise Da Segurança e Comunicação Das Equipes De Um Hospital Escola. São Paulo: Rev Gaúcha Enferm, 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/>. Acesso em: 8 nov. 2017.
SÁ, Adriano Bueno de; MALLOZ, Márcia C.; SOLÉ, Dirceu. Alergia ao látex: atualização. São Paulo: Rev. Bras. Alerg. Imunopatol., 2010. Disponível em: <http://www.sbai.org.br>. Acesso em: 14 nov. 2017.
SANTOS, Regina Maria da Silva Feu. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PERIOPERATÓRIA Á PACIENTES ALÉRGICOS AO LÁTEX. Campinas: Unicamp, 2008. 125 p. Disponível em: <http://repositorio.unicamp.br/>. Acesso em: 25 mar. 2018.
SOUSA, Luiz Gustavo Orlandi de. Santa Casa realiza cirurgia látex free em paciente alérgica. Campo Grande: Santa Casa, 2017. Disponível em: <http://santacasacg.org.br>. Acesso em: 24 abr. 2018.
APÊNDICE 
ETEC Parque da Juventude
01 – Em qual período deve ser realizado os procedimentos cirúrgicos aos pacientes alérgicos ao látex?
A)	Matutino
B)	Vespertino
C)	Noturno
02 – Qual desses itens, presentes na sala operatória, contém látex?
A)	Equipo, Mascara, Mangueira de Oxigênio
B)	Garrote, Cateteres, Seringa
C)	Oxímetro, Luvas, Termômetro 
03 – Qual intercorrência pode acontecer em sala cirúrgica, com pacientes alérgicos ao látex?
A)	Parada Cardíaca 
B)	Dermatite Herpetiforme
C)	Tromboembolismo Pulmonar
04) – Como deve ser o preparo da sala cirúrgica para alérgicos ao látex?
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ANEXOS 
ANEXO A – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Conhecimentos dos Profissionais de Enfermagem no Preparo da Sala Operatória aos Pacientes Alérgicos ao Látex
1- O Estudo será realizado através de um questionário de identificação sobre o conhecimento dos Profissionais quanto ao preparo da sala operatória aos pacientes alérgicos ao látex. Essas informações estão sendo fornecidas para sua participação voluntária neste estudo, que visa identificar se estes profissionais conhecem o Protocolo da Montagem da Sala Operatória aos Pacientes Alérgicos ao Látex.
2- Através do questionário, a Pesquisa de Campo realizada e tabelada, levantará o nível de conhecimento dos profissionais de enfermagem quanto as especificidades necessárias para realização dos procedimentos cirúrgicos a pacientes alérgicos a látex. 
3- Não haverá interferência física no participante observado.
4- Para o preenchimento destes questionários serão realizadas pesquisas com os voluntários, com perguntas direcionadas à alergia ao látex.
5- Não há benefício direto para o participante que autorizar a exploração da pesquisa. Trata-se de um estudo não-experimental descritivo e exploratório que avalia se o profissional está apto as especificidades na montagem da sala cirúrgica de alérgicos ao látex de acordo com o protocolo da instituição ou se é necessária uma capacitação sobre o assunto. Somente no final do estudo poderemos concluir o nível de conhecimento dos profissionais das diferentes instituições pesquisadas quanto ao protocolo ali utilizado. 
6- Garantia de acesso: em qualquer etapa do estudo, você terá acesso aos profissionais responsáveis pela pesquisa para esclarecimento de eventuais dúvidas. Os investigadores são: Camila Santos Martins, Jaqueline Pinheiro dos Santos, Laura Maldonado Borges, Leila Oliveira da Silva de Jesus e Maria Edna de Araújo dos Santos, que poderão ser encontrados na Instituição Centro Paula Souza, ETEC Parque da Juventude que fica localizada na Avenida Cruzeiro do Sul, 2.630 - Santana, São Paulo. Se você tiver alguma consideração ou dúvida sobre a pesquisa entre em contato com a Coordenadora de Curso Técnico em Enfermagem, Profª. Es. Valéria Marques Reigada no telefone (11) 2221-0098, e-mail: camilasantos1431@hotmail.com; jaquelinepinheiroz@hotmail.com; lamanelela@gmail.com; leilasilva69@terra.com.br e ednna-araujo@hotmail.com. 
7- É garantida a liberdade da retirada de consentimento a qualquer momento e deixar de participar do estudo, sem qualquer prejuízo à continuidade de sua presença na Instituição ensino;
8- Direito de confidencialidade – As informações obtidas serão analisadas em conjunto com os outros integrantes do grupo, não sendo divulgada a identificação de nenhum participante desta pesquisa;
9- Direito de ser mantido atualizado sobre os resultados parciais das pesquisas, quando em estudos abertos, ou de resultados que sejam do conhecimento dos pesquisadores;
10- Despesas e compensações: não há despesas pessoais para o participante em qualquer fase do estudo. Também não há compensação financeira relacionada à sua participação. Se existir qualquer despesa adicional, ela será absorvida pelo orçamento da pesquisa.
11- Em caso de dano pessoal, diretamente causado pelos questionamentos propostos neste estudo (nexo causal comprovado), o participante tem direito a continuidade de ensino e aprendizado garantido pela Instituição, bem como às indenizações legalmente estabelecidas.
12- Compromisso do pesquisador de utilizar os dados e o material coletado somente para esta pesquisa.
Acredito ter sido suficientemente informado a respeito das informações que li ou que foram lidas por mim, descrevendo o estudo “Conhecimentos dos Profissionais de Enfermagem no Preparo da Sala Operatória aos Pacientes Alérgicos ao Látex”. Eu discuti com os pesquisadores: Camila Santos Martins, Jaqueline Pinheiro dos Santos, Laura Maldonado Borges, Leila Oliveira da Silva de Jesus e Maria Edna de Araújo dos Santos sobre a minha decisão em participar nesse estudo. Ficaram claros para mim quais são os propósitos do estudo, os procedimentos a serem realizados, seus desconfortos e riscos, as garantias de confidencialidade e de esclarecimentos permanentes. Ficou claro também que minha participação é isenta de despesas e que tenho garantia do acesso a ensino e aprendizado quando necessário. Concordo voluntariamente em participar deste estudo e poderei retirar o meu consentimento a qualquer momento, antes ou durante o mesmo, sem penalidades ou prejuízo ou perda de qualquer benefício que eu possa ter adquirido, ou no meu atendimento neste Serviço.
------------------------------------------------------
Assinatura do participante/representante legal			Data __/___/___
Declaro que obtive de forma apropriada e voluntária o Consentimento Livre e Esclarecido deste participante ou representante legal para participação neste estudo.
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Camila Santos Martins
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Jaqueline Pinheiro dos Santos
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Laura Maldonado Borges
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Leila Oliveira da Silva de Jesus
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Maria Edna de Araújo dos Santos
Assinatura dos responsáveis pelo estudo Data ___/___/___
Correta 	Hospital A	Hospital B	Hospital C	Hospital D	100	100	Incorreta	Hospital A	Hospital B	Hospital C	Hospital D	100	100	
Questão 3
Correta	Hospital A	Hospital B	Hospital C	Hospital D	66.599999999999994	66.599999999999994	100	100	Incorreta 	Hospital A	Hospital B	Hospital C	Hospital D	33.300000000000004	33.300000000000004	
Questão 4
Correta	Hospital A	Hospital B	Hospital C	Hospital D	33.300000000000004	Incorreta	Hospital A	Hospital B	Hospital C	Hospital D	66.59999999999999	4	33.300000000000004	33.300000000000004	Parcial	Hospital A	Hospital B	Hospital C	Hospital D	100	33.300000000000004	66.599999999999994	33.300000000000004	
Correta	Hospital A	Hospital B	Hospital C	Hospital D	100	100	100	100	Incorreta	Hospital A	Hospital B	Hospital C	Hospital D

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