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Guia do Estudo 
Perfeito 
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autorizada previamente e por escrito. Todos os direitos reservados.
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Sumário
Capítulo 2 Definindo metas e objetivos. 
Capítulo 3 Como turbinar sua atenção 
plena e foco.
Capítulo 4 Dicas infalíveis de estudo.
Capítulo 1 Você sabe estudar?
Essa é uma amostra do nosso E-book do Guia do Estudo Perfeito para concursos, a versão 
completa está disponível para assinantes dos nosso curso preparatório Concursos para 
Iniciantes - Nível Superior.
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Capítulo 1
Você sabe estudar?
Como organizar um 
cronograma de estudos?
O que influencia na rotina e na 
formação do hábito?
Ambiente de estudo ajuda na 
organização?
Melhor copiar, fazer resumo ou 
fazer exercício?
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Como organizar 
um cronograma de 
estudos?
Você já leu em diversos lugares que o primeiro passo para começar 
a estudar para concursos públicos é montar um cronograma de 
estudos, certo? Mas, como fazer isso?
Mesmo tentando, anotando todas as disciplinas do edital, você 
separa os horários de estudo, mas, no final, não consegue cumprir 
o previsto ou acredita que o plano poderia ser ainda melhor.
Falta de tempo, de concentração e de organização são algumas 
das dificuldades enfrentadas por quem estuda. Contudo, a adoção 
de um quadro de horários eficiente pode ajudar a minimizar 
esses problemas e a aumentar significativamente a disciplina e o 
rendimento no estudo, visto que a preparação passa a ser mais 
produtiva e focada. 
É preciso entender que a boa administração e a organização do 
tempo fazem toda diferença na preparação. Um bom planejamento 
dos estudos oferece aos alunos segurança, tranquilidade e senso 
de dever cumprido. 
Então, vamos ao passo ao passo para você iniciar 
os estudos com um planejamento infalível!
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1º passo
2º passo
Organize sua 
rotina e divida seu 
tempo
Ache horários 
vagos e defina as 
horas de estudo
Você tem aquela sensação de não ter tempo para 
nada? Se sim, para começar, você deve colocar 
no papel todas as suas atividades, horários e a 
disponibilidade de tempo para cada uma delas. 
Inclua o tempo de deslocamento, refeições, e outras 
obrigações. Este também é o momento de avaliar 
se ir à academia cinco vezes na semana é realmente 
importante, ou se vale a pena diminuir a frequência 
para conquistar a aprovação. 
Agora, faça uma planilha no caderno ou no 
computador, divida em dias da semana e horários 
possíveis e preencha com as suas atividades. Assim, 
você consegue perceber quais atividades podem ser 
reduzidas e de quais você precisa abrir mão.
Com a planilha preenchida, identifique e calcule os 
horários livres em que você pode estudar por dia. 
Por exemplo, uma hora antes de ir para o trabalho 
ou alguns minutos no horário de almoço. Não se 
preocupe agora como vai estudar apenas nesses 10 
minutos vagos, existem técnicas para isso. 
Esticar o estudo à noite pode garantir algumas horas 
a mais, mas se você sentir que isso pode prejudicar 
seu sono ou que não consegue render nesse horário, 
não insista! Horas de sono são muito importantes 
para o aprendizado e rendimento, principalmente 
em um estudo a longo prazo.
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3º passo
Selecionando 
as matérias para 
estudar 
Quais matérias estudar primeiro e quanto tempo 
se dedicar a cada uma delas? De acordo com o 
último edital ou com o atual, se estiver disponível, 
identifique as matérias que você vai precisar estudar. 
Separe-as por peso, grau de dificuldade para você e 
disciplinas por complementares.
Você pode até não gostar de alguma disciplina, 
mas se ela é importante para a sua aprovação. 
Então, você vai precisar dedicar um tempo para ela 
também. Inclusive mais tempo do que as disciplinas 
que você tem facilidade. 
Uma ótima dica é colocar as matérias nas quais ainda 
se sente mais fraco no horário mais produtivo, aquele 
em que você está mais descansado ou que pode se 
concentrar melhor.
4º passo
Inclua resolução 
de questões de 
provas anteriores, 
simulados e 
revisões
Faça revisões periodicamente, para que o que 
aprendeu seja guardado na memória de longo prazo. 
Resolver questões de provas anteriores é um ato 
inteligente de estudar e contribui muito para fixação 
do conteúdo. Sem contar que você vai conhecendo 
o estilo de prova da banca examinadora e o que 
costuma ser cobrado. 
Simulados são ótimos para testar seus 
conhecimentos. Assim poderá fazer um balanço do 
que precisa melhorar, qual matéria precisa estudar 
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5º passo
Lazer e descanso 
Lazer e descanso são essenciais ao aprendizado., por 
isso, programe pausas a cada ciclo de estudo. Por 
mais que você consiga estudar durante três horas 
seguidas, o corpo e a mente precisam de descanso 
para continuar aprendendo e consolidando as 
informações. Caso contrário, você poderá ter estafa 
e acabar procrastinando suas atividades.
O importante é que você divida o tempo de estudo 
de acordo com a importância das matérias na prova 
ou com sua facilidade de aprendizado, com o tempo 
você terá um bom rendimento em todas elas. Além 
disso, reserve um horário para as leituras de apoio 
e elaboração de exercícios. Habituar-se à rotina é 
essencial para absorção da matéria e aumento da 
concentração.
mais e qual precisa estudar menos. E ainda vai se 
acostumando com a pressão da prova no dia do 
concurso.
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O que influencia na 
rotina e na formação 
do hábito? 
Já parou para pensar no que você poderia fazer de diferente para 
atingir a aprovação no tão sonhado concurso público? Quando se 
trata desse objetivo, uma simples mudança no comportamento 
pode fazer toda diferença! 
Com esse material, pretendemos te ajudar a usar a rotina e a 
desenvolver hábitos favoráveis, de modo que seus estudos deixem 
de ser um fardo e sua aprovação chegue bem mais rápido. 
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O que é hábito?
Por que criamos hábito?
Hábito, no dicionário, é a “tendência ou comportamento – 
geralmente inconsciente – que resulta da repetição frequente de 
certos atos”. 
Em outras palavras, é o costume de aprender determinada conduta 
e repeti-la frequentemente, chegando ao ponto de nem mais 
precisar pensar em como deve executá-la, tornando-a automática.
Hábitos acontecem porque, a todo o momento, nosso cérebro 
está procurando maneiras de poupar esforço. Ele tenta transformar 
qualquer prática em hábito, buscando eficiência. Você mesmo, 
por exemplo, quantas ações realiza sem sequer pensar? Escovar os 
dentes, amarrar os cadarços, pentear os cabelos e até ações mais 
complexas como dirigir. 
Tudo que o pareceu difícil no início, com a prática reiterada, 
tornou-se algo automático, passível de ser realizado sem muito 
esforço. 
Ao se deparar com a necessidade de aprender uma nova 
habilidade, como um novo idioma ou um instrumento musical, por 
exemplo, o cérebro consome uma imensidão de energia. Mas, 
com a prática dessas habilidades, as regiões responsáveis pela 
atenção e controle de esforço vão diminuindo suas atividades. 
Passamos, então, a funcionar no “piloto automático”. É quando 
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adotamos a rotina e passamos a nos concentrarmos em outras 
coisas novas, que exijam o pensamento e aprendizagem, até que 
estas, por sua vez, se tornem também rotinas. É uma espécie 
de ciclo.
Bons hábitos Vs. maus 
hábitos
X
Hábitos, assim como outros aspectos da vida, podem ser 
qualificados como bons ou maus, a depender de nossos objetivos. 
Assim, é importante sabermos usar os hábitos a nosso favor, e não 
contra nós. Por isso mesmo, queremos que você compreenda qual 
a importância dele para seus estudos.
Tornam sua vida mais 
produtiva ou saudável 
sem prejudicá-la. Por 
exemplo, o hábito de 
estudar todos os dias ou 
de exercitar-se.
São aqueles que 
te prejudicam. Por 
exemplo, o hábito 
de ficar 3 horas por 
dia nas redes sociais 
ou de beber muito 
refrigerante.Bons hábitos Maus hábitos
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Como desenvolver um 
hábito de estudos?
Um hábito de estudo eficaz possui três estágios: a deixa, a rotina e 
a recompensa.
Todos os hábitos possuem esses três estágios. Por exemplo, para 
uma pessoa que passa horas nas redes sociais, um simples som 
emitido pelo celular ou computador é a deixa. Sua rotina é passar 
horas navegando e a recompensa é a sensação de prazer ao 
acessar álbuns de fotos, comentar postagens. 
Veja detalhadamente cada passo indicado 
para que você consiga criar seu próprio 
hábito de estudos.
Rotina: é a ação que você executa 
repetidamente. Esta ação pode ser física, 
mental ou emocional.
Recompensa: é o que ajuda seu cérebro a 
definir se um hábito deve ser memorizado 
ou não.
Deixa: é o estimulo que faz com que seu 
cérebro entre no automático. Ela também 
é quem define qual o tipo de hábito deve 
ser usado.
Rotina
Deixa Recompensa
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1º passo
Identifique sua 
rotina
Antes de qualquer outra coisa, você precisa 
identificar como está sua rotina, seus horários e 
atividades diárias. 
Um desafio inicial é escrever numa folha todos os 
dias e horários. Não é preciso detalhar, já que o 
objetivo é apenas ter uma ideia do quanto você tem 
de disponibilidade e da quantidade de tempo gasto 
em cada tarefa. 
Importante! Nós não estamos fazendo aqui o 
plano de estudos, é somente um esboço da 
sua rotina atual. 
Provavelmente, ao analisar o que anotou sobre 
sua rotina, você vai perceber que dispõe de algum 
tempo livre, alguns dias da semana, talvez. Diante 
disso é essencial tentar manter uma regularidade 
nos horários, do mesmo modo a invariabilidade de 
ambientes, para reforçar hábito de estudar e, assim, 
condicionar seu cérebro a uma rotina.
Onde você está quando tem seus horários livres? Está 
em um local apropriado para os estudos? Pode ser 
uma sala vazia na sua faculdade, uma biblioteca ou 
em sua própria casa. Procure um horário e faça uma 
tentativa!
“ O hábito torna 
suportáveis até as 
coisas assustadoras.” 
(Esopo) 
Você já tem definido horário e 
local de estudos, agora chegou o 
momento de definir quanto tempo 
irá se dedicar a eles.
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2º passo
Comece 
estudando 
devagar e 
progrida com 
o tempo
Pense na seguinte hipótese
Ao iniciar sua rotina é preciso antes ter consciência 
de que as coisas se tornam muito mais simples se 
feitas com paciência. Por isso, comece devagar, sem 
querer “atropelar” as etapas. 
O que você quer é estudar todos os dias. No 
entanto, se você não tem o hábito de se concentrar 
nem 20 minutos por dia, mas quer começar na 
clássica segunda-feira durante três horas, o que 
provavelmente ocorrerá é que sua expectativa 
será frustrada e isso vai te causar desânimo. Logo, 
quando você começar a “furar” com seu plano de 
estudos no começo, sua tendência será de desistir. 
Desse modo, o recomendado 
é começar aos poucos, com uma sessão de apenas 
20 minutos e aumentando 10 a cada dia. 
Seguindo essa rotina, até o final do mês você estará 
estudando 5 horas por dia. Mesmo iniciando com 
leituras leves e limitando a apenas uma matéria por 
dia de estudo. Quando você começa com pouco, 
seu cérebro e organismo se acostumam a estudar de 
maneira mais sólida.
“Transportai um 
punhado de terra todos 
os dias e fareis uma 
montanha.” (Confúcio)
Agora, vamos transformar toda essa 
rotina em algo duradouro.
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3º passo
Definindo sua 
deixa
Para definir sua rotina, você deve manter as mesmas 
ações todos os dias, de maneira que seu cérebro 
identifique o hábito. Vamos definir três deixas: duas 
se darão antes de dormir e ao acordar – momentos 
em que seu cérebro está trabalhando com ondas 
capazes de influenciar seu inconsciente; e, a última, 
momentos antes de estudar. Todas as noites, antes 
de dormir, pense em seus objetivos e, sobretudo, no 
porquê de você estar se dedicando nos estudos. Ex.: 
tornar-se juiz. Visualize onde você quer estar, sinta 
como será sua vida. Concentre-se nisso!
Todos os dias, ao acordar, visualize seu dia de 
estudos. Pense nas etapas que você precisa cumprir 
durante o dia, que correspondem aos seus objetivos 
próximos, deixando para pensar nos mais distantes 
à noite. Assim, você encontrará entusiasmo para 
seguir seu planejamento de estudos e será mais 
difícil “furá-los”.
Trata-se de uma ação que seja capaz de informar seu 
cérebro que é o momento de entrar em ação. Essa 
atividade diária é o que impulsionará seu hábito de 
estudo. Como exemplos de estímulo, você pode, 
por exemplo, tomar banho antes de sua sessão de 
estudos, desenvolver uma atividade física, tomar 
uma xícara de café ou escutar uma música animada, 
de modo a deixar seu cérebro em alerta e pronto 
para aprender. 
“Repetir par aprender, 
criar para renovar.” 
(Ezra Pound)
a) Exercício após acordar
b) Defina sua deixa antes de começar a estudar
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Sua deixa deve ser executada todos 
os dias: antes de dormir, ao acordar e 
pouco antes de começar a estudar.
4º passo
Definindo sua 
recompensa
Uma recompensa é o que faz o hábito ser o que 
é: o cérebro identifica como hábito tudo o que 
ele considera que traz recompensas. Por tanto, 
embora sua recompensa principal (e a que você vai 
efetivamente imaginar) é passar em determinado 
concurso público, você decidirá que recompensa irá 
receber imediatamente após seus estudos. É o que 
chamamos de recompensas intermediárias. 
Tudo o que você considera aprazível pode ser 
usado, desde um bolo de chocolate até uma sessão 
de filmes ou um passeio. Para algumas pessoas, 
um simples cochilo pode ser uma recompensa 
maravilhosa. Isso é algo muito pessoal. Portanto, 
dedique-se a selecionar o que é prazeroso.
Ao aproveitar sua recompensa, desfrute ao máximo, 
sinta a alegria e felicidade de terminar sua meta diária 
e fique tranquilo. Quanto mais emocional for sua 
recompensa, melhor se fixará seu hábito.
“A maior recompensa 
para o trabalho do 
homem não é o que ele 
ganha com isso, mas o 
que ele se torna com 
isso.” (John Ruskin)
É muito importante que você 
mantenha esse ritual ininterruptamente 
pelos próximos dias, até que seu cérebro 
se habitue.
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Rotina de estudos: 
colocando em prática seu 
hábito de estudar
Nessa etapa, vamos mostrar, de maneira simplificada, como você 
deverá prosseguir nos próximos dias para construir seu hábito de 
estudos. Antes de colocar em ação lembre-se de ter realizado 
todos os 4 passos anteriores.
Horários: Seus horários deverão ser os mesmos, evite tangenciá-
los. Eles até podem ser flexíveis, desde que você tenha uma rotina. 
Ex.: na segunda você está livre para estudar das 8 às 11 horas e, no 
resto da semana, das 17 às 20 horas. Não tem problema desde que 
isso se repita nos próximos 30 dias.
Materiais de estudo: Por enquanto, não se preocupe com o que 
estudar ou em como dividir matérias, apenas comece. Você está 
formando aqui sua rotina. Mais à frente nos dedicaremos a ensiná-
lo a fazer um plano de estudos perfeito.
Local de estudos: Se possível, tente manter seu ambiente 
organizado, deixe tudo sempre nas mesmas posições. Lembre-se 
de que o hábito é reforçado quando tudo permanece igual. Deixe 
na mesa somente o que você vai usar para estudar. Caso não tenha 
um local fixo, utilize uma bolsa ou mochila especial onde guardar 
caderno, folhas de anotações, livro, estojo com lápis, canetas, 
marcadores, etc.
• Cronograma
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Aqui vai uma dica (que pode ser adaptada) de como iniciar sua 
rotina de estudos do zero. Você pode seguir à risca ou apenas 
como parâmetro:
• Para avançar nos estudos
Estude apenas uma matéria. Leia aos poucos, entendendo cada 
ponto. Ainda não resolva questões, apenas leia e faça anotações.
Não tenha pressa!
Estude 1 matéria de 2 horas e 1 matéria de 1 hora. Nessa fase, você já 
deverá estar lendo um pouco mais e, se possível, anotando, fazendo 
resumos, etc.
Estude 1 Matéria de 2 horas, 2 de 1 hora e 2 de 30 minutos. A partirde agora você já estará resolvendo questões, fazendo anotações, 
assistindo aulas e tomando notas.
---->
---->
1ª e 2ª semanas
3ª semana
4ª semana
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Siga essa rotina por 60 dias: ao final de 30 dias você estará 
estudando uma média de 4 a 5 horas por dia. A partir desse ponto, 
você deverá executar a mesma rotina mais 30 dias, só que dessa 
vez estudando entre 4 e 5 horas por dia, durante 30 dias, repetindo 
a sequência com mesmas matérias e horários.
Importante: Pode ser que em algum dia do mês você não consiga 
executar sua rotina. Não se culpe por isso, há dias que são difíceis 
por inúmeras questões, não permita que isso seja um motivo para 
desistência. 
Lembre-se: estudar é sua prioridade, apenas deixe de lado por uma 
emergência real. Tenha disciplina. 
Nota: Se você já está habituado aos estudos diários, mas não tem 
propriamente uma rotina bem delimitada, é possível pular etapas 
e fazer seu planejamento para estudar mais horas por dia, desde o 
princípio. 
Seja consciente! Se, mesmo acostumado, você não consiga se 
organizar para tanto, o Master oferece uma série de planos de 
estudos, feitos com base na ideia de que ter um estudo organizado 
é imprescindível para a provação. Entre no nosso site e confira. 
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Ter um ambiente 
de estudos ajuda na 
organização?
Sabemos que manter uma rotina de estudos organizada e eficiente 
é um grande desafio, pois podem surgir grandes distrações 
quando o assunto é zelar pela concentração. Por isso, quanto mais 
organizado for o seu ambiente de estudos, melhor serão os seus 
resultados.
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Ambientes de estudos
Todos, naturalmente, possuem dois espaços onde estudam: o 
interno e o externo. O ambiente interno se localiza dentro de nós, 
em nossa mente, em nosso corpo. Ele é o primeiro ambiente e nos 
acompanhará por toda a vida. Por essa razão, esse espaço exige 
muito carinho e atenção. Como estão sua mente? E seus objetivos? 
Como vai a alimentação, ela é regrada e sadia? Não adianta ter 
uma linda e silenciosa biblioteca para estudar, se seu corpo está 
inóspito. Ademais, se o corpo está bom, o ambiente externo trará 
menos influência, porque nisso também se aplica a máxima de que 
“não importa o ninho se o ovo é de águia”.
É preciso alimentar nosso organismo com alimentos, líquidos, 
exercícios, oxigênio, etc. Mas também devemos manter o 
ambiente interno concentrado, isto é, com a atenção dirigida 
ao que queremos assimilar, treinado a aprender nos momentos 
condicionados. 
O ambiente externo se refere ao local de estudo e às suas 
condições ideais. No trato do ambiente externo, é ideal que 
busquemos o silêncio ou a música mais adequada, a posição 
correta para estudar e o controle de acontecimentos que 
atrapalham ou auxiliam a concentração (telefone, visitas, 
intervalos).
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A importância da 
organização do ambiente 
de estudos:
Entenda como você 
rende melhor
Ambientes organizados são mais propícios para o estudo. Pode 
até parecer que uma mesa cheia de livros e anotações espalhadas 
demonstrem que você está assimilando melhor o teor de várias 
disciplinas, mas isso não é verdade.
O mesmo acontece com horários de estudos dispersos durante 
o dia e ao longo da semana. Nesses casos, a falta de rotina 
condiciona o cérebro a receber vários estímulos ao mesmo tempo, 
ou seja, provoca distrações com facilidade e superficialidade na 
absorção dos temas.
Conhecer a si mesmo é o primeiro passo! É preciso ter consciência 
de como você funciona melhor. Algumas pessoas se concentram 
melhor à noite e outras, pelas manhãs. 
Há pessoas que preferem estudar em casa, enquanto outras optam 
por espaços reservados, tais como bibliotecas ou salas de estudos. 
Existem aqueles que precisam de silêncio absoluto, já outros 
preferem estudar acompanhado da melodia de alguma música. 
Você sabe como rende melhor? Quais são as suas preferências? 
Reflita!
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Dicas para você organizar 
seus estudos
Inicie agora mesmo o planejamento de seu ambiente de estudos, 
assim como o de sua rotina. Você vai perceber o quão melhor será 
seu rendimento!
Dica 1
Mantenha o 
espaço limpo
É praticamente impossível ser produtivo num local 
sujo, concorda? Se você quer se inspirar e colocar a 
mente para trabalhar, é essencial manter o ambiente 
de estudo limpo e organizado!
É comum que nele haja muitos itens que acumulam 
poeira como livros, computador, apostilas, DVD’s. 
Então, crie o hábito de limpá-los cerca de três vezes 
por semana, sempre passando um pano úmido para 
retirar poeira e sujeira acumulada. 
O uso de aromatizantes também contribuirá para 
mais agradável e aconchegante, contribuindo muito 
para que você tenha uma boa produtividade e 
concentração. 
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Dica 2
Organize seu 
material
A organização dos seus materiais é primordial para 
ganhar tempo, porque ninguém merece verificar que 
é dia de estudar direito constitucional e não saber 
onde está o livro e as suas anotações. 
Dessa forma, você evita que surja uma instabilidade 
emocional desnecessária. Deseja ganhar tempo? 
Tenha seu material sempre organizado.
Dica 3
Deixe o local 
arejado
Escolher um local bem arejado e bem iluminado vai 
melhorar, e muito, a qualidade dos seus estudos. 
Este tipo de ambiente envia uma mensagem 
para sua mente, incentivando-a a melhorar a sua 
concentração. Ao contrário do que ocorre em salas 
pouco iluminadas, que podem causar sono.
Reflita: se o seu espaço de estudos for claro, com 
muita luz natural e talvez até com algumas luminárias, 
a tarefa de estudar todos os dias pode se tornar 
muito mais agradável.
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Dica 4
Desligue os 
eletrônicos 
que podem te 
atrapalhar
Telefone, som ou notebook podem ser grandes 
vilões na hora do seu estudo se não forem utilizados 
de maneira adequada, concorda? 
Caso os aparelhos de som sejam ferramentas úteis 
de concentração – se você for daqueles alunos 
acostumados a escutar música ao mesmo tempo em 
que estuda – o mais indicado é optar por músicas de 
sons naturais ou cujas letras estejam em idiomas que 
você desconheça, justamente para evitar distrações. 
Quem nunca se pegou cantando aquela música que 
adora? 
Quando o assunto é computador então, fica difícil 
evitar de dar aquela espiadinha no facebook, que 
pode culminar na perda de horas de estudos! Por 
isso, é importantíssimo estabelecer exatamente a 
hora que você irá pausar para se divertir nas redes 
sociais. 
Se você quer realmente ser aprovado, será preciso 
se dedicar muito. E essas dicas fazem parte da tarefa 
árdua que é organizar o ambiente de estudos!
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Dica 5
Isole o som do 
ambiente de 
estudos
Pode ser um pouco difícil conseguir silêncio para 
estudar, principalmente se você mora com outras 
pessoas – irmãos mais novos ou em uma república, 
por exemplo. 
Diante disso, use estratégias como manter portas 
e janelas sempre fechadas, prefira ventiladores 
silenciosos e, como já mencionamos, desligue os 
aparelhos eletrônicos que divirjam de seu objetivo.
Avise a todos os outros moradores da casa que você 
está estudando e que precisa de silêncio para se 
concentrar; peça para que eles evitem te chamar ou 
bater na porta por coisas que não sejam realmente 
importantes. Se você quer concentração e foco, o 
silêncio é essencial!
Dica 6
Escolha os móveis 
adequados
Sempre bate aquele sonho de ter um escritório ou 
ambiente similar que seja ideal para os estudos, não 
é mesmo? Busque, na medida possível, elaborar 
um espaço confortável, pois você passará um bom 
tempo nele.
Invista numa boa escrivaninha, que seja 
preferencialmente espaçosa e que comporte seu 
material de apoio, e numa cadeira confortável, com 
apoio para os braços, se for possível.
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Dica 7
Dica 8
Deixe o ambiente 
de estudos com a 
sua cara
Use painéis para 
ajudar a lembrar 
das tarefas 
importante
Estudar num cantinho que combina com você 
influenciará por ser mais agradável e, com isso, você 
receberá mais estímulos se concentrarpor mais 
tempo. Uma dica é fazer o seu cantinho refletir a sua 
personalidade!
Os painéis são ideais para quem estuda e precisa 
se lembrar de muitas coisas importantes. Aproveite 
para anotar datas e prazos, assim como aqueles 
esquemas de estudos que precisam ser revisados 
constantemente. Uma dica: tenha um espaço 
onde você possa escrever seus objetivos e metas e 
mantenha-os sempre acessíveis! Desafio: comece 
agora mesmo a organizar seu cantinho de estudos. 
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Copiar, resumir ou 
exercitar?
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Copiar
O dicionário Houaiss apresenta como significado de copiar: 
Produzir cópia de, por transcrição ou por imitação. Tornar a 
produzir, por qualquer processo de reprodução; reproduzir. 
Transcrever (trecho selecionado de texto, ou uma imagem do 
documento ativo) para a área de transferência, sem alterar o 
conteúdo do documento ativo. A partir desses sentidos, podemos 
chegar à conclusão de que não é possível copiar uma aula. Por 
melhores que sejam os dispositivos técnicos utilizados, eles só 
permitirão uma experiência, no máximo, muito similar à aula 
verdadeira. O resultado será apenas uma referência ao original.
Dessa maneira, mesmo com argumentos de que copiar uma aula é 
tarefa impossível, por que ainda insistimos em usar o verbo “copiar” 
para expressar aquilo que fazemos ao assistir uma aula? Sabemos, 
lá no fundo, o que significa copiar, mas também aceitamos fazer 
algo que não é copiar. Realizamos a elaboração uma coisa que é 
uma “meia-sola” do copiar. Uma solução possível é utilizar outro 
verbo: anotar. Você ou seus amigos talvez usem copiar e anotar 
como sinônimos. E, nesse caso, a missão deixa de ser impossível.
Vamos novamente às definições do Houaiss, dessa vez para o verbo 
“anotar”: 
 • Indicação; escrita breve; apontamento, nota, chamada. 
 • Série de comentários gerais sobre produção literária, 
artística ou científica; observação.
Então, perceba que anotar não é copiar. Copiar é passivo, exige do 
estudante uma atitude de mera reprodução. 
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O que diz o professor é para ser escrito e ponto final. Nada mais. 
Aliás, o aluno NÃO pode colocar na cópia nada que já não tivesse 
sido dito pelo professor na aula. Da mesma forma, não pode dela 
retirar nada. Em ambas as hipóteses haveria uma distorção do 
original.
Ao contrário disso, anotar envolve uma série de ações do aluno 
para extrair da aula alguns aspectos. Anotar é uma ação ativa. 
Implica na obrigatória participação do estudante. Exige sua crítica 
ao discurso do professor, para selecionar o que é importante e o 
que não é. Essa ação demanda ainda uma decisão do aluno no 
momento de organizar no papel as informações selecionadas. Ele 
precisa pensar e decidir tendo em vista o tipo de aula, de professor, 
de conteúdo, suas características pessoais e os objetivos daquela 
anotação produzida. A finalidade, então, é redigir as SUAS 
observações sobre a aula que está assistindo.
• Passar caderno a limpo
Uma grande falha de quem se preocupa muito com copiar é 
‘’passar a limpo’’. O tempo gasto com isso não corresponde ao 
aprendizado, e você fica sempre “correndo atrás da matéria” em 
vez de estar estudando para a aula seguinte.
Então, exceto em casos excepcionais, em que alguma aula tenha 
ficado muito confusa e precise ser recopiada, o ideal é criar o 
hábito de já anotar de forma limpa e organizada enquanto o 
professor transmite o conteúdo. Com o tempo isso vai se tornando 
mais fácil.
Escrever pulando linhas e deixando algum espaço facilita a inclusão 
de possíveis detalhes que sejam necessários depois, além de dar 
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melhor impressão na hora de estudar. Usar caneta de 2 cores e 
lápis também auxilia no aspecto visual.
• O valor das anotações
Nosso problema é querer armazenar todo conhecimento 
adquirido nos livros e nas aulas, de modo a permitir que ele seja 
habilmente utilizado no momento da prova. Já escrevi muito sobre 
a necessidade de ter um método de fixação durante os estudos e 
acho que quem ainda não escolheu o seu, deve voltar e dar uma 
vasculhada nas postagens mais antigas. 
 O conhecimento tem que passar pelo filtro do seu cérebro antes 
de chegar ao caderno. Essa é uma ferramenta de memorização 
poderosa, mesmo que você nunca mais leia o que anotou. 
Outra questão é a distração. Se você não anota, é muito mais 
provável que, ao longo da aula, você “viaje” e perca coisas 
importantes. A preocupação com a anotação garante o foco no 
que é ensinado. 
Além disso, anotar é uma habilidade e, como qualquer outra, pode 
ser desenvolvida. Ainda que você pense que tem dificuldades de 
prestar atenção na aula e anotar ao mesmo tempo, se você for se 
treinando para isso, certamente vai melhorar a cada dia. 
 
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Resumir
Um estudo publicado em janeiro de 2013, na revista 
científica Psychological Science in the Public Interest, avaliou dez 
técnicas comuns de estudo, para classificar quais possuem, de 
fato, a melhor utilidade: Resumir os pontos mais importantes de 
um texto com as principais ideias sempre foi uma técnica quase 
intuitiva de aprendizagem.
O estudo mostrou que resumos são úteis para provas escritas, mas 
não para provas objetivas.
Embora tenha sido classificado como de utilidade baixa, a técnica 
de resumir ainda é mais útil do que grifar e reler textos. O paper diz 
que a técnica pode ser uma estratégia efetiva para estudantes que 
já são habilidosos em produzir resumos.
O resumo pode ser feito por meio de várias maneiras: fichas, 
mapas mentais, ou no próprio computador. Mas, como fazer um 
bom resumo? Inicialmente é preciso aprender o conteúdo, ou 
seja, fazendo uma leitura cuidadosa e grifando os pontos mais 
importantes da matéria. Ao fazer uma segunda leitura, atenha-se 
às palavras que grifou e as frases que considera importante, ou 
seja, os tópicos fundamentais da aula. Por fim, faça uma síntese 
e escreva o que considera realmente importante, o que vai servir 
para revisar aquela disciplina.
Palavras-chave, também, devem fazer parte do resumo. Às vezes, 
uma frase é capaz de te fazer lembrar toda a disciplina que foi 
estudada. Uma das maneiras práticas para elaborar o resumo é 
por meio de fichas de leitura: coloque nelas tudo o que considera 
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importante, e depois faça revisão por meio destas fichas, sobretudo 
os conteúdos que exigem memorização a longo prazo.
Desta forma, as fichas podem te acompanhar por todos os lugares 
e a revisão pode ser feita a qualquer hora que desejar. 
Carregue as fichas com você, e aproveite aqueles momentos 
corriqueiros do dia a dia para fazer a revisão como, por exemplo, 
filas de banco, trajeto de casa para o trabalho, entre outros.
O resumo precisa ser revisto ao longo do tempo, porque existe a 
chance de “esquecer” o conteúdo que foi abordado. Assim, separe 
no seu cronograma um dia na semana para dar uma lida nas fichas 
de leitura e revisar os pontos importantes da matéria.
Mantenha o resumo ao seu alcance e deixe-o organizado sempre 
com data e o nome da disciplina. Não se esqueça de incrementá-
lo ao se deparar com alguma informação nova e relevante, é 
importante que ele fique o mais completo possível. Toda vez que 
você resolver um exercício e encontrar uma nova informação, 
insira-os no seu resumo.
Na véspera da prova aproveite para revisar todo o conteúdo. Você 
vai notar a diferença que isso pode fazer para seu desempenho e 
rendimento. Resumir exige paciência e perseverança, mas ele é 
imprescindível e pode fazer a diferença para conquistar uma vaga 
no concurso que almeja.
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Como fazer bons 
resumos para 
concursos?
• Na hora de escrever:
• Recursos visuais:
Escreva à mão: apesar de alguns não gostarem, 
os resumos realmente eficientes são feitos, pelo 
menos em um primeiro momento, à mão. Assim, 
você já estará memorizando de forma mais efetiva o 
conteúdo. Se prefere digitar, faça isso numa segunda 
fase.
Escreva com suas palavras: você irá fixar melhor o 
resumo se escrevê-locom suas próprias palavras, 
não copie diretamente a frase da aula ou do 
livro. Primeiro entenda o assunto e depois faça o 
resumo sem consultar o material do estudo.
Desdobre o material: não tente compilar toda 
a matéria em apenas um resumo. Faça vários 
deles com pouca informação em cada um. Deixe 
cada folha com pouca informação.
Use muitas cores: não fique com medo do carnaval 
de cores! Faça de seu resumo algo colorido e 
chamativo (certamente sua memória ficará mais 
ativa). Use caneta hidrocor, coloque post it e tudo 
mais. Deixe a cor vermelha para negações, ela já é 
comumente associada a isso.
Fique de olho no tamanho: apesar de não haver 
regra, o ideal é que você faça seu resumo em fichas 
ou na metade de uma folha de ofício. Se você 
deixar a folha muito grande, vai escrever mais que o 
necessário.
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Faça desenhos, abreviaturas e símbolos: use siglas, 
símbolos, desenhos, gráficos, árvores ou tabelas que 
possam deixar seu resumo mais enxuto. 
Em vez de escrever Lei Complementar, escreva LC. 
Em vez de alíquota, use %. E assim por diante.
Dicas Gerais Priorize o conteúdo, não a aparência: você não 
está em um concurso de beleza, então não se 
preocupe tanto com a estética do resumo. Foque na 
informação concisa e de fácil leitura.
Organize sua papelada: para não se perder, coloque 
títulos e organize seus resumos. Por exemplo: se for 
o quinto resumo de Direito Tributário, chame ele 
de DT05 e anote no título. Quando você for fazer 
um calendário de revisão, essa informação será 
muito útil.
Seja seletivo: não faça resumo de tudo. A maioria 
dos concurseiros cai nesse erro. Resuma apenas 
os assuntos mais importantes. Por isso, sua revisão 
deverá ser combinada com exercícios e leituras das 
partes sublinhadas dos livros e apostilas.
Atente à regra de ouro dos resumos: “isso eu 
posso esquecer”. Se pensar nessa frase ao ler um 
conteúdo, ele deve constar no seu resumo. Afinal, 
essa é a síntese de informações que você corre o 
risco de esquecer.
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Exercitar
Realizar testes práticos sobre o que você está estudando é 
uma das duas melhores maneiras de aprendizagem. A pesquisa 
científica mostrou que realizar testes práticos é até duas vezes mais 
eficiente do que outras técnicas. No caso específico dos concursos 
públicos, a recomendação é fazer toneladas de exercícios de 
provas anteriores. Não apenas do cargo para o qual você está 
estudando, mas qualquer tipo de questão que encontrar pela 
frente.
Veja bem: a leitura de uma lei pode ser muito maçante e, por isso 
mesmo, pouco produtiva, principalmente para quem não tem 
intimidade com esse tipo de texto. Então, em vez de começar a 
ler, pesquise por provas e bancos de questões que tragam algo 
relacionado à lei que você precisa estudar. Quando encontrá-los, 
marque na sua lei, ao lado do item mencionado pela questão (o 
artigo, o inciso, a alínea etc.), o nome da organizadora do concurso, 
o ano em que a questão caiu e a instituição.
Com isso, você terá em mãos os dispositivos legais que mais 
têm sido cobrados pelos concursos. Assim, você pode colocar 
suas energias somente neles, em vez de ler toda a lei e não 
conseguir absorver nada. Essa tática também funciona para outras 
áreas e para outras modalidades de provas, como os concursos 
vestibulares.
O simples ato de fazer exercícios já faz com que você treine a 
habilidade de raciocinar sobre o problema que precisa resolver. 
• Um mapa daquilo que realmente cai na prova
• Exercícios ajudarão a ganhar agilidade
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Ao observar as questões, você mobiliza toda a sua atenção para 
encontrar a solução e, ao fazer isso repetidas vezes, desenvolve 
metodologias de resolução que podem te ajudar a ganhar 
agilidade.
Inicialmente, é preciso focar em entender a pergunta e identificar 
o que ela pode trazer de importante (como as pegadinhas ou as 
palavras-chave, que ajudam a situar qual parte do conteúdo está 
sendo avaliada). Só depois disso é que você deve passar para as 
alternativas de resposta ou, caso seja uma questão aberta, para a 
resolução.
Além disso, fazer muitos exercícios faz com que você se acostume 
a pensar como os organizadores de determinados concursos e 
vestibulares. É como se você se tornasse um especialista no estilo 
de determinada prova; assim, consegue antecipar, nem que seja 
um pouco, o que vai cair e, principalmente, como isso vai ser 
cobrado.
Pode acontecer de você praticar, praticar e praticar e não 
conseguir acertar nenhum exercício. Ou, se acertar, pode ser que 
mesmo assim o conteúdo ainda não esteja muito claro, ou que 
você fique em dúvida se acertou por acaso ou por sorte.
Nesses casos, uma boa ideia é estudar por exercícios que venham 
com respostas comentadas por especialistas, e não só com o 
gabarito. Assim, você poderá estudar a teoria, conferir se a maneira 
como abordou a questão é a melhor e tirar suas dúvidas enquanto 
faz os exercícios.
• Exercícios comentados podem ajudar a solucionar dúvidas
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Quando falamos sobre estudar por meio da realização de questões, 
você pode achar que a ideia é pesquisar provas na internet e 
resolvê-las em casa. É claro, isso também vai ajudar — inclusive 
a ter uma ideia do tempo que você leva para realizar a prova. 
Porém, nesses casos, o ideal é simular também o ambiente da 
prova, estipulando um tempo máximo e se proibindo de conferir o 
caderno ou o livro em caso de dúvida.
Porém, o que é realmente importante ao adotar o estudo por meio 
de exercícios é focar em questões que sejam específicas sobre o 
assunto que você está estudando. Por exemplo, se a sua intenção 
é aprender determinado conceito matemático, busque por várias 
questões que abordem esse aspecto de diferentes maneiras. 
E quando falamos em fazer vários exercícios sobre o mesmo 
assunto, estamos falando sério: a ideia é resolver de 50 a 300 
questões por dia (não se assuste, pois, com o tempo, você vai 
adquirir agilidade na resolução).
Somente depois de muito praticar que você deve baixar simulados 
e provas antigas para testar o quanto está preparado para a 
realização da prova.
Ao resolver problemas, você conseguirá identificar quais são as 
suas dificuldades e quais conteúdos precisa estudar com mais 
atenção. Parece simples, mas você só conseguirá fazer esse 
diagnóstico quando tiver feito vários exercícios com diferentes 
abordagens e tentado resolvê-los de diversas estratégias. Além 
disso, a resolução de um exercício pode ajudar a encontrar a 
resposta de outro.
• Simulados não são o bastante
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Vejamos algumas 
formas de 
utilizar de forma 
assertiva os 
exercícios:
 • Verificar o padrão de escrita entre a pergunta 
feita pela banca e a resposta na hora de realizar a 
revisão do conteúdo. 
 • Resolver exercícios como termômetro de 
aprendizagem, verificar os conteúdos aprendidos. 
 • Utilizar os exercícios como meio de leitura.
Como você pode ver acima, as questões serão 
utilizadas em diferentes momentos da sua 
preparação para concurso público – antes dos 
estudos por textos e conteúdos, depois destas 
leituras, como fonte de leitura rápida dos assuntos, 
como meios de memorização e revisão, como forma 
de mensurar os resultados alcançados com seus 
estudos, etc.
O modo como você os insere em seus estudos 
é algo muito pessoal e depende do planejamento 
que você fizer. mas o importante é que eles não 
sejam negligenciados!
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