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IMPACTO DOS CUSTOS NA FORMAÇÃO DE PREÇOS E NO ORÇAMENTO
 Alunos:
 Bruna Laysa Freire Figueiredo
 Kliffer Wellington Goes Morais
 Tutor Externo:
 Fábio Andrade
RESUMO
Esta pesquisa teve como objetivo verificar as principais estratégias utilizadas para a formação de preço nas empresas, indústrias e seu impacto no orçamento. Com base no que foi pesquisado, constatou-se que, mesmo sem terem formação específica em contabilidade, os gestores adotam mesmo que de forma empírica estratégias voltadas à contabilidade de custos para a formação do preço de seus produtos, e como principal estratégia utilizada, tem-se como critério para a formação de preço a utilização do mark-up, o qual consiste na aplicação de um índice percentual sobre os custos de produção. Mostra-se também, que uma outra estratégia utilizada para este propósito é o uso da combinação das informações de custos e as informações de mercado. O trabalho mostra as considerações sobre os dois principais sistema de custeio fazendo uma revisão geral sobre os métodos.
Palavras-chave: Preço de custo, Formação de preço, Orçamento, Mark-up.
1. INTRODUÇÃO
Com base no desenvolvimento com o objetivo de observar o processo de gestão de custo, formação de preços e seu impacto dentro industriais e empresas de menor porte. Com uma abordagem sobre as classificações dos custos, métodos de custeio, conceito sobre custos e despesas. Fazendo comparativos entre métodos de custeio por absorção, método de custeio variável, analisando vantagem e desvantagens da sua utilização, o papel e o resultado de cada um na formação do preço da produção e venda dos produtos. Fica como responsabilidade do contador e/ou administrador fazer uma análise, já que ambos possuem vantagem e desvantagem, e apresentar informações para tomada de decisão. 
Acadêmicos: Bruna Laysa Freire Figueiredo, Kliffer wellington Goes Morais 
Tutor Externo: Fábio Andrade
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Ciências Contábeis (CTB0712) Seminário Interdisciplinar: Impacto dos custos na formação de preços e no orçamento - 14/07/2020
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O custo está inserido na vida de todo indivíduo, desde o seu nascimento até a sua morte, uma vez que todos os bens necessários ao seu consumo ou à sua utilização têm custo. Custo que precisa ser apurado, motivando assim, um estudo mais aprofundado. A contabilidade nasceu da necessidade de se conhecer e controlar os componentes e as variações do patrimônio das entidades, ou seja, controlar as riquezas da coletividade, para assim satisfazer as necessidades individuais e da sociedade. Santos (2005, p. 23) afirma que o coração está para a vida do corpo, assim como o controle do custo para a vida da empresa. 
Lawrece apud CRC-SP (1992, p. 15) explica que:
Contabilidade de custos é o processo ordenado de usar os princípios da contabilidade geral para registrar os custos de operação de um negócio, de tal maneira que, com dados da produção e das vendas, se torne possível à administração utilizar as contas para estabelecer os custos de produção e distribuição, tanto por unidade como pelo total, para um ou para todos os produtos fabricados ou serviços prestados e os custos das outras diversas funções do negócio, com a finalidade de obter operação eficiente, econômica e lucrativa.
Entende-se assim que a Contabilidade de Custos coleta, classifica e registra os dados operacionais das diversas atividades da empresa. Os dados coletados podem ser tanto monetários como físicos. Em seguida, acumula, organiza, analisa e interpreta os dados operacionais e informa aos diversos níveis de administração e de operação os resultados. 
3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 DEFINIÇÃO DE GASTOS, CUSTOS E DESPESAS.
Gasto, também é denominado dispêndio, é, por exemplo, a compra de bens ou serviços: sendo um dispêndio recursos econômico, sempre provoca uma obrigação, uma dívida, no entanto, os eventos a gastar e de pagar são distintos, podendo ocorrer em momentos diferentes (MARTINS, 2010 p. 20).
Martins (2010, p. 20) quando fala de custos apresenta duas dimensões: a que se refere a quantificação em termos de peso, volume, aérea, e a que se refere à quantificação em termos monetários, relacionado a expressão econômico financeira. Para o autor, custo é um gasto relativo ao bem ou serviço utilizado na produção de bens ou serviços: custo também é gasto, mas é reconhecido como custo quando utilizado na produção de bens ou serviços. Despesa é um bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas: cita como exemplos a comissão do vendedor – um gasto que se torna imediatamente uma despesa.
3.2 CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS.
Para Rebelatto (2004 p. 115), os custos fixos são aqueles que mantêm o seu valor independente dos aumentos do volume de produção e de serviços realizados em um período: custos variáveis são aqueles cujos valores variam de acordo com o volume de produtos produzidos ou serviços realizados num período.
3.3 CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS
Rebelatto (2004 p. 115), diz que o custo direto é aquele que pode ser associado a produtos ou serviços de forma quantificável, enquanto o custo indireto não fornece condição de medida objetiva e qualquer tentativa de associá-la a um objeto de custo em análise deverá ser feita através da estimativa ou arbitrariamente.
3.4 MÉTODOS DE CUSTEIO
Os métodos de custeio atualmente são apresentados e discutidos sob a luz de duas correntes. Uma delas é representada pelos chamados métodos de custeio tradicionais, que tiveram sua origem na necessidade de se avaliar os estoques na indústria nascente, após a Revolução Industrial (século XVIII), que era uma tarefa mais simples, até então, na empresa tipicamente mercantilista, conforme MARTINS (2001, p.20).
Guerreiro (2010, p. 4) os métodos de custeio de produtos são representados pelo Custeio por Absorção, Variável, Pleno ou o Custeio Baseado em Atividades.
CUSTEIO POR ABSORÇÃO
Segundo Martins (2003 p.4) o custeio de absorção deriva dos princípios contábeis usualmente aceitos, onde se baseia na apropriação dos custos de produção diretamente aos bens fabricados. Numa perspectiva contábil, Horngren; Foster, Datar (2000, p 211) afirmam que custeio por absorção é o método de custeio do estoque no qual todos os custos de fabricação, variáveis e fixos, são considerados custos inventariáveis. Isto é, o estoque absorve todos os custos de fabricação. No mesmo sentido, Neves e Viceconti (1995 p. 25) acrescentam que “os custos dos produtos fabricados, depois de devidamente alocados, só farão parte do resultado do período quando o produto final for vendido”. Desse modo, estes custos apresentam-se contabilizados na conta de estoques da empresa, antes de sua venda.
CUSTEIO VARIAVEL
O custeio variável é também conhecido como custeio direto, mas no entendimento de Leone (2007, p. 23), a primeira expressão é mais correta, pois o fundamento do critério não é a “diretibilidade” de despesas e custos, uma vez que este termo é utilizado para igualar-se ao termo usado pelos americanos, embora não seja encontrado no rol das palavras da língua portuguesa. “Diretibilidade” significa a separação dos custos e despesas em diretos e indiretos, em relação ao objeto de custeio, contudo o autor salienta que o fundamento do critério é a variabilidade dos custos e das despesas. 
4. FORMAÇÃO E PREÇO DE VENDAS
Cálculo que tem por base a abrangência e cobertura de todos os custos da empresa e geração do lucro desejado. É como dizer que a partir da venda de qualquer produto você estará tirando os custos ligados à empresa, seja eles: Custo fixo, Custo Variável ou Não Operacional e, assim, obtendo determinado lucro.
Para Alves (2011 p.1) o preço deve ser suficiente para cobrir todos os custos, despesas e impostos e no final gerar um lucro na venda para manter a empresa ativa, desta forma podemos ver de uma forma simplificar a estrutura do mark-up ondeo preço e igual a somatória de todos os elementos inclusive o lucro desejado.
5. MÉTODO MARK UP
O Markup é um multiplicador aplicado sobre o custo de um produto e/ou serviço para a formação do preço de venda. Ou seja, trata-se do valor cobrado ao longo do custo total da entrega de um produto ou serviço para obter o lucro desejado.
O Método Markup consiste em somar uma margem de lucro ao custo unitário do produto ou serviço para obter o preço de venda. Para Cálculo do Markup é necessário que sejam incluídos impostos, taxas, despesas administrativas, despesas financeiras e o percentual de lucro desejado. Portanto, ao ter esse controle em mãos a empresa terá a garantia de que o preço do produto ou serviço cobrirá todos os gastos e gerará lucro.
Vale ressaltar que, os valores relacionados a formação de preço de venda por Markup variam de indústria para indústria. Em algumas indústrias, o Markup é apenas uma pequena porcentagem do custo total do produto ou serviço.
 COMO CALCULAR O MARK UP
Primeiro passo em como calcular Markup, deve se identificar os percentuais das Despesas Fixas, Despesas Variáveis e o Lucro Presumido. Os percentuais são aplicados do Markup Divisor, na fórmula:
100 / [100 – (DV + DF + LP)]
Do resultado dessa fórmula teremos o índice Markup multiplicador, o qual será multiplicado sobre o Preço de Custo ou Custo de Mercadoria Vendida (CMV) do produto. Com isso, será encontrado o preço de venda dessa mercadoria para que possa valer a pena sua comercialização.
Ex; Produto de aquisição para a empresa seja de R$ 25,00. As Despesas Fixas somam 5% no custo unitário e as Despesas Variáveis somam 10%. Busca-se um Lucro Presumido de 25%.
Aplicando o Markup divisor, de acordo com a fórmula:
100 / [100 – (DV + DF + LP)]
100/ 100 – (10 + 5 + 25) = 100/60 = 1,67
O índice do Markup multiplicador encontrado é usado no Custo de Mercadoria Vendida:
R$25 x 1,67 = R$ 41,66.
Com esse resultado entendemos que o produto terá que ser vendido a R$ 41,66 para alcançar a margem de lucro estimada e superar custos variáveis e fixos
IMPACTO DOS CUSTOS NA FORMAÇÃO DE PREÇOS E ORÇAMENTOS
 O ambiente de mercado encontra-se caracterizado por uma acirrada concorrência que faz com que ocorra uma redução nas margens de lucro obtidas. Em função disso, a precificação passa a ser uma das estratégias a ser adotada para a sobrevivência das empresas, independente do seu porte ou ramo de atuação, pois cada vez mais os consumidores usam o fator preço como requisito para suas compras. Assim, a adequada formação de preços é um dos fatores de grande importância, com relação ao planejamento da empresa para obter sucesso na busca de novos mercados, uma vez que os consumidores buscam produtos e serviços com qualidade e, preços mais acessíveis. Inserir custo dentro de um determinado valor de vendas, requer bem mais que apenas o cálculo Mark up, responsável por os disponibilizar nossa oferta de venda. É necessário conhecimento sobre matéria prima, informações de fornecedores, levar em consideração todos os custos e despesa, margem de lucro, preço da concorrência. Tudo se cria como um grande impacto no preço positivo ou negativo. Precificar compreende entender os preços que se pretende cobrar e os custos que se tem para isso, buscando primar pelo equilíbrio dos elementos que compõe o preço, dando uma maior atenção aos custos, visto que os mesmos possuem um grande impacto no que diz respeito a competitividade e rentabilidade da empresa. De acordo com os autores, Bruni e Famá, os preços de venda também devem considerar os fatores externos ao ambiente da empresa, já que para se formar preços com base no custo, torna-se necessário ter um parâmetro inicial ou padrão de referência para análise comparativa com o preço praticado pelo mercado, a fim de evitar que o preço calculado sobre os custos possa ser invalidado por tal mercado. Nesse sentido, Bruni e Famá (2012), comentam que os principais objetivos da formação de preço são: proporcionar um maior lucro possível a longo prazo, visto que toda empresa deve buscar sua continuidade ao longo do tempo; maximizar de forma lucrativa a participação de mercado; maximizar a capacidade produtiva procurando controlar e o desperdício. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Esta pesquisa teve como objetivo verificar as principais estratégias utilizadas para a formação de preço nas empresas e o impacto que causa os seus custos para formação de seus preços. Conseguimos identificar que, a principal estratégia utilizada como critério para a formação de preço seria o método de mark-up. Os resultados mostraram também, que uma outra estratégia utilizada seria o uso da combinação das informações de custos e as informações de mercado. Com relação aos fatores que afetam a formação do preço constatou-se que os preços praticados no mercado e a falta de conhecimento no mercado; como valor de materia prima, despesas operacionais são os fatores de maior influência sobre a formação do preço. Uma outra conclusão proporcionada pela pesquisa, diz respeito a falta de planejamento e orientação por parte dos gestores na busca por soluções para melhorar as suas gestões, visto que os mesmos reconhecem a importância dos custos, no entanto não possuem conhecimentos suficientes para que não impactem o orçamento. O impacto dos custos dentro de uma instituição pode elevar seus preços de forma a não agradar o seu público, provocando o declínio e a falência da empresa, pois se faz necessário que para a saúde de uma empresa, ela se mantenha firme no mercado com o menor percentual de variação de preços assim garantir a confiança de seus clientes e se mantenha ávido no poder. 
REFERENCIAS
O que é mark-up e como calcular este índice. Disponível em: http://www.artigonal.com/administracao-artigos/o-que-e-mark-up-e-como-calcular-este-indice-5310070.html. Acessado em 10-05-2020
COMO CALCULAR O MARK UP. Disponível em: https://blog.softensistemas.com.br/como-calcular-o-markup/ Acessado em 10-05-2020
CUSTO VARIAVEL E ABSORÇÃO. Disponível em: https://anaiscbc.emnuvens.com.br/anais/article/viewFile/2696/2696
COMO CALCULAR O MARK UP COM MARGEM DE CONTRIBUÍÇÃO. Disponível em: https://blog.contaazul.com/como-calcular-preco-de-venda-por-markup-e-margem-de-contribuicao Acessado em 14-05-2020
A IMPORTANCIA DO CONTROLE DE CUSTOS NAS EMPRESAS PEQUENAS. Disponível em: https://pdfs.semanticscholar.org/3967/94724b8ac9e5868eec22364fe916b1b47f37.pdf Acessado em 09-04-2020
AS CLASSIFICAÇÕES DOS CUSTOS PARA EFEITO DA UTILIZAÇÃO DOS CUSTEIOS DIRETOS E POR ABSORÇÃO. Disponível em: https://anaiscbc.emnuvens.com.br/anais/article/viewFile/2696/2696 Acessado em 17-04-2020
BRUNI, A.; FAMÁ, R. Gestão de custos e formação de preços. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2004.
LEONE, G. S. Custos: planejamento, implantação e controle. São Paulo: Atlas, 2000.
MARTINS, E. Contabilidade de custos. 6. ed. São Paulo: Atlas; 1998.
MARTINS, E. Contabilidade de Custos. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
SARTORI, E. Gestão de preços. Estratégia e flexibilização de preços, fidelização de clientes e aumento de rentabilidade. São Paulo: Atlas, 2004.
BRUNI, A. L. A Administração de custos, preços e lucros. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
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VALDECIR K., CONTABILIDADE DE CUSTO. UNIASSELVI, 2015
MARCO ANTONIO SEANS. GESTÃO DE CUSTO-UNIASSELVI, 2011
VALDECIR K., ORÇAMENTO EMPRESARIAL. UNIASSELVI, 2012

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