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Tomografia Computadorizada_2020_completo e 21set

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21/09/2020
1
Tomografia Computadorizada
Profa. Mari Luminosa Muler
Objetivos da aula:
1) Princípios físicos da formação de Imagem;
2) Tipos de equipamentos e gerações;
3) Parâmetros: kV, mA, mAs, espessura de corte, 
incremento, FOV, filtros, janelas, escala de 
Hounsfield;
4) Indicações do uso de contraste e contra-
indicações; 
21/09/2020
2
Bibliografia
• Henwood, S. Técnicas e Prática na Tomografia 
Computadorizada Clínica. Guanabara Koogan. 
(Minha biblioteca)
PRINCÍPIO DA FORMAÇÃO DE 
IMAGEM EM TC
21/09/2020
3
A palavra “Tomografia”
A palavra tomografia significa imagem em tomos, ou em planos, 
sendo esta a definição para qualquer aparelho diagnóstico 
que permita a geração de imagem de um plano de corte, 
possibilitando o estudo de estruturas localizadas no interior 
do corpo. 
A palavra “Tomografia”
Essas imagens podem pertencer a planos de cortes 
diversos – axial, frontal, lateral ou inclinado – e não 
apresentam superposições das estruturas 
representadas. 
21/09/2020
4
Planos anatômicos
Plano SAGITAL
Plano HORIZONTAL
Ou axial/transversal
Plano FRONTAL
Ou coronal
Divide em laterais = direita e esquerda
Divide em superior e inferior
Divide em anterior e 
posterior
Ribeiro et al, Angiomiolipoma Renal com Rotura Espontânea: Relato de Caso. RMMG, 2019. 
21/09/2020
5
A palavra “Tomografia”
Existem vários aparelhos geradores de imagens diagnósticas que 
possibilitam a geração de imagem de planos de corte, 
portanto em cortes tomográficos como: 
o ultra-som, a ressonância magnética, a PET, etc. 
Tomografia Computadorizada
• Definição: 
– É um método diagnóstico, no qual são utilizados 
feixes colimados, muito finos, de Raios X, 
acoplados a computadores que favoreçam 
imagens detalhadas de segmentos corporais. 
21/09/2020
6
Tomografia computadorizada
É o aparelho que gera imagem tomográfica a partir da 
atenuação diferenciada do feixe de raios X. 
Na tomografia computadorizada, o contraste que permite gerar 
as imagens é resultado da diferença de absorção do feixe de 
raios X em função das características do tecido. 
Tomografia Computadorizada
• Permite visualizar alterações morfológicas (infecções, 
inflamações, cistos, sangramentos, tumores, fraturas, 
avaliação dos vasos, avaliação da anatomia, etc), 
avaliação da gravidade da doença e auxiliar no 
tratamento da doença.
• Avalia o indivíduo através de cortes anatômicos, 
secções, ou fatias, cuja imagem é reconstruída por 
métodos de cálculos em computador.
21/09/2020
7
Radiodiagnóstico
• Em radiodiagnóstico utilizam-se 
feixes de raios X para a obtenção de 
imagens do interior do corpo,
• A fonte de radiação dos 
equipamentos de Radiologia, 
Mamografia, Tomografia e 
Angiografia é o tubo de Raios-X,
• Portanto, nessas áreas, a radiação só 
existe quando o equipamento é 
acionado para a aquisição da 
imagem.
Tomografia computadorizada
• A Tomografia Computadorizada (TC) é um 
método de aquisição e reconstrução de uma 
imagem, de uma secção transversal, com base 
em medições de atenuação (“sombras”) 
adquirindo imagens em fatias, de forma muito 
mais clara do que o RX convencional.
21/09/2020
8
Tomografia computadorizada
• Em comparação com radiografias convencionais:
▪ São livres de sobreposição de tecidos,
▪ São capazes de gerar maior contraste (em razão da 
eliminação da dispersão)
Tomografia computadorizada
▪ Característica principal da TC: diferenças muito 
pequenas nos valores de absorção dos raios X 
podem ser visualizadas. 
▪ Comparada com a radiografia convencional, a 
variação das densidades registradas aumenta em 
aproximadamente 10 vezes. 
21/09/2020
9
▪ Exemplo: é possível distinguir a gordura dos tecidos moles, mas também gradações 
de densidade dentro dos tecidos moles, 
▪ Assim como a substância cerebral pode ser diferenciada do líquido cerebrospinal. 
Tomografia
• Remoção da superposição de estruturas,
• Mínimo espalhamento → melhor contraste,
• Representação quantitativa da imagem,
• Reconstrução 3D,
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10
Gantry
Mesa 
Tomógrafo
Tubo de 
raios-X
Colimador 
do tubo
Detectores
Diferenças em relação à radiografia: 
Utiliza-se de um sistema de detecção de raios X mais sensível e 
os dados são manipulados por meio de um computador. 
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11
Colimadores
• É responsável por focar a radiação, 
determinando sua direção e formato do feixe.
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12
Placa de detectores
• Localizada inversamente ao tubo de raios X e ao 
colimador, responsável por receber a radiação 
que foi produzida pelo tubo de raios X. 
• Formado por um cintilador (converte o Raio-X 
em luz) + fotomultiplicador (converte a luz em 
sinal elétrico)
• O feixe de raios-x sofre redução de sua 
intensidade, sendo atenuado.
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13
Características do método
• A tomografia apresenta feixes de aspectos 
laminar e em forma de leque. 
• A aquisição das imagens ocorre no plano do 
“gantry”. 
• A imagem final é digital e pode ser facilmente 
manipulada por softwares. 
Componentes de um Tomógrafo
• Gantry: 
– Sistema de emissão de raio X; 
– Sistema de detectores de radiação; 
• Mesa de exame; 
• Console: Sistema de armazenamento e apresentação 
de imagens (HD/teclado /monitor); 
• Sistema de documentação (impressora multi-formato
ou laser comum ou seca). 
• Workstation: Sistema de reconstrução 3D de imagem; 
❖ Bomba Injetora: Injeção do contraste com seringa dupla para 
contraste e soro fisiológico (A), e tela de programação do 
contraste (B).
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14
Gantry
• Tubo com feixe de raio X; 
• Movimento contínuo em círculo ao redor do paciente; 
• RX atravessam a superfície corpórea da região examinada; 
• Parte do RX é absorvida (sendo que tecidos corporais 
apresentam diferentes níveis de absorção e atenuação 
desses raios) , e parte restante incide sobre os detectores 
de radiação que se encontram localizadas do lado oposto 
ao momento do tubo de raio X; 
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15
Tomografia computadorizada
• O paciente permanece deitado com a parte a ser examinada 
dentro do gantry que contém o tubo de raios X e os 
detectores. 
paciente
Fonte de raios X
gantry
Mesa motorizada
detectores
TC com feixe em leque
Usada em TC convencional
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Mesa do Exame
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17
Console
Estação de trabalho (Workstation)
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18
Acessórios de posicionamento
Tomografia computadorizada
• O método tomográfico: após múltiplas projeções 
um sistema computadorizado reconstrói as 
imagens transversais 
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19
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20
Diferenças em relação à radiografia convencional: O tubo de 
raios-X e os detectores rodam ao redor do paciente. 
Abertura do feixe de leque 
varia de 40o a 60o
Movendo o paciente através do 
gantry, podem ser visualizados 
múltiplos cortes adjacentes, 
fornecendo uma imagem do corpo a 
ser reconstruída. 
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21
Reconstrução em outros planos: 
• Geralmente realizada no plano axial. No entanto, é possível reconstruir 
imagens em outros planos. 
• O computador possui, em sua memória, os valores de atenuação para 
cada voxel e pode apresentar os valores em qualquer plano desejado, por 
exemplo, coronal ou sagital. 
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Imagens nos aparelhos convencionais 
de TC
• Apesar de outros planos algumas vezes serem utilizados, os 
cortes axiais são, de longe, os mais frequentemente usados. 
- o nível e espessura varia de 1,0-10,0 mm. 
• Cortes finos fornecem informações mais precisas, mas neste 
caso são necessários mais cortes para um dado volume de 
tecido. 
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23
Orientação anatômica
• Não é apenas uma representação bidimensional da anatomia 
– contém informações sobre a atenuação média em pixels 
contidos em uma matriz. 
• No corte axial, a imagem é exibida como se o corpo fosse visto 
de baixo. 
• Assim o lado direito do paciente aparece no lado esquerdo da 
imagem e vice-versa. 
1) o fígado está localizado na metade direita do corpo, mas aparece na 
metade esquerda da imagem. 
2) os órgãos do lado esquerdo como estômagoe baço aparecem na metade 
direita da imagem. 
3) as regiões anteriores como a parece abdominal, são representadas na 
porção superior da imagem, enquanto as regiões posteriores, como a coluna 
vertebral aparecem na porção inferior. 
Exemplos: em um corte axial...
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TIPOS DE EQUIPAMENTO E 
GERAÇÕES DE TOMÓGRAFOS
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25
Gerações dos tomógrafos
• Primeira Geração
– Surgiu no ano de 1972,
– Movimento de translação 
e rotação do tubo de 
raios-x e do detector 
(180°),
– Feixe em forma de lápis 
(Pencil beam),
– Detector único,
– Tempo de corte: 5 minutos 
por imagem
Gerações dos tomógrafos
• Segunda geração
– Surgiu no ano de 1974,
– Movimento de translação 
e rotação do tubo de 
raios-x e do detector,
– Feixe em forma de leque 
(cone beam),
– Maior número de 
detectores (20 a 40 
detectores),
– Tempo de corte: em média 
20 segundos por imagem.
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26
Gerações dos tomógrafos
• Terceira Geração
– Surgiu no ano de 1975 –
1977,
– Movimento de rotação 
do tubo de raios-x e dos 
detectores (360°),
– Aumento de feixe em 
leque,
– Aumento no número de 
detectores (200 a 600),
– Tempo de corte: em 
média 1 a 10 segundos.
Gerações dos tomógrafos
• Quarta geração
– Surgiu no ano de 1981,
– Movimento de rotação 
do tubo de raios-x 
(360°),
– Aumento de feixe em 
leque,
– Detectores 
estacionários, fixos 
(1000 a 2000),
– Tempo de corte: 1 
segundo,
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27
Tomógrafos helicoidais
– Surgiu em 1980: “slip ring”, 
baseado em equipamentos de 
3ª. Geração
– Com este sistema, o paciente 
move-se de forma contínua e 
lenta para dentro ou para fora 
do aparelho enquanto o tubo 
de raio-X e os detectores 
realizam um movimento 
circular contínuo de 360o. 
– A resultante dos movimentos é 
equivalente a uma hélice ou 
espiral (aquisição helicoidal).
Tomografia helicoidal
• O tubo de raio-X e os detectores realizam um movimento 
circular contínuo de 360o
• Deslocamento horizontal da mesa do paciente, em 
velocidade constante, através do aparelho. 
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Aquisição de dados
Corte a corte
– Giro e coleta de dados de 
cada corte transversal
Volumétrico
– Helicoidal
– Varredura volumétrica
Axial ou Helicoidal
AXIAL 
• Imagens em um plano transversal ao objeto a partir de um 
giro de 360 graus do feixe de raio X em torno de si (mesa 
estática). 
HELICOIDAL 
• Rotação contínua da ampola de raio X acoplada em 
movimento contínuo e regular em torno do paciente em 
cima da mesa (aquisição volumétrica) cortes de 1,0 a 10,0 
mm de espessura. 
• Reconstrução em planos diversos do transversal são 
também mais fidedignos. 
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29
Tomografia multidetectores
(multislice)
• Em 1992 equipamentos com 2 fileiras de detectores,
• Em 1998 aumento para 4 fileiras de detectores,
• Em 2002 aumento para 16 fileiras de detectores,
Surgiram de 8, 10, 16 e 32 fileiras. 
Em geral, a maior parte dos centros clínicos: de 64 a 128 canais adjacentes. 
Atualmente, há tomógrafos capazes de adquirir 320 cortes por rotação do 
tubo de raios X
Goldman LW, J Nucl Med Technol, 2008
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30
Multidetectores (multislice)
• Maior velocidade de exame 
• Paciente na mesa menos tempo 
• Provê redução de 20 a 30% mA 
• Longos helicoidais: reconstruções 
multiplanares mais fidedignas e 
obtenção de várias secções em uma 
única apneia (cardíaco e tórax). 
• Fundamental para angiotomografia. 
• Melhor resolução espacial
• Menor aquecimento do tubo 
• Redução da dose de contraste 
• Redução de artefatos de peristaltismo 
Goldman, J Nucl Med Technol 2008; 36:57–68
Limitação do single-slice helicoidal: cortes finos com 
mAs menor, formando imagens com mais ruído. 
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Aquisição de Imagens
a) Axial single; b) Helicoidal single; c) Axial multislice; d) Helicoidal multislice
FATORES TÉCNICOS
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Produção de raios-X
• O deslocamento dos elétrons do catodo para o anodo se 
faz pela diferença de potencial (catodo negativo e anodo 
positivo), e quanto maior a energia empregada, maior será 
a diferença de potencial, gerando um maior deslocamento, 
e consequentemente uma maior intensidade dos raios-x.
ANODO CATODO
Parâmetros de aquisição
• KV : Significa kilovoltagem (1kV = 1000 volts), e representa 
a diferença de potencial entre o pólo negativo (catodo) e o 
positivo (anodo). 
• O kV determina o quanto o feixe de raio-x penetra no 
paciente e quanto maior o kV, mais rapidamente os 
elétrons se movimentam, mais energético é o feixe de 
raios X produzidos e mais uniforme a dose é distribuída ao 
paciente.
• Aumentar o kV reduz o contraste dos ossos com relação 
aos tecidos moles e produz um fluxo alto de radiação no 
detector, melhorando a resposta do detector e reduzindo 
artefatos.
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Parâmetros de aquisição
• kV
– Unidade que mede os diferentes potenciais do 
tubo de Raio X. 
– Controla a capacidade de penetração do feixe. 
– Resolução nos detectores. 
– Quanto maior a energia, maior o KV, maior a 
penetração. 
Parâmetros de aquisição
• mA : É a corrente do tubo e, portanto, é o número de 
elétrons que vão do catodo ao anodo (quantidade de 
radiação), sendo uma corrente anódica. 
• Aumentar a amperagem significa aumentar a quantidade 
de elétrons sendo acelerados dentro do tubo e, portanto, a 
intensidade do feixe de raios.
• Equipamentos modernos possuem controle automático de 
exposição que modulam a corrente (mA) conforme a 
espessura da fatia irradiada. 
• Deve-se variar o mA conforme o tamanho do paciente 
e/ou a parte do corpo a ser escaneada.
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Parâmetros de aquisição
• mAs (miliamperagem/seg): mede o número de 
elétrons por segundo que passam pelo tubo de 
raio-x - uma corrente anódica x tempo de 
exposição. 
• É obtido multiplicando-se o mA pelo tempo de 
rotação do tubo e controla a intensidade do feixe 
e, portanto, a dose de radiação.
mAs = mA x Rot. time
Rot time : tempo de rotação do gantry;
Cardíaco e Tórax precisam ser feitos com tempos curtos
KV e mAs
Voltagem (kV)
• Maior voltagem produz uma maior penetração em corpos 
grandes e reduz o ruído da imagem; 
• Menor voltagem produz uma melhora o resolução de 
contraste em corpos médios e pequenos. 
mAs
• Configura a exposição durante a varredura; 
• Um fator de mAs maior diminui o ruído da 
imagem,melhora o contraste, mas aumenta a dosagem de 
radiação que o paciente recebe e sobrecarrega o tubo de 
raio X. 
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Reconstrução das Imagens
• Matriz é um arranjo de linhas e colunas. A 
matriz é formada por pixels.
• Os PIXELS (elementos de áerea/2D) estão 
dispostos em linhas e colunas. O pixel é o 
menor ponto da matriz. 
• O computador calcula as diferentes densidades 
em cada unidade de volume VOXEL (3D)
Matriz
• O arranjo de linhas e colunas forma a matriz 
da imagem digital. 
• Quanto maior a quantidade de linhas e 
colunas menor será o pixel e 
consequentemente a imagem final 
apresentará melhor resolução 
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36
• A altura do VOXEL determina a espessura do corte.
• Adquirimos o volume (VOXEL), vemos na tela a cor (PIXEL)
FOV = 250 mm
Matriz = 512 x 512
Tamanho do pixel =
= FOV/Matriz =
= 250/512 = 0,5 mm
FOV = 250 mm
Matriz = 1024 1024
Tamanho do pixel =
= FOV/Matriz =
= 250/1024 0,24 mm
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37
Resolução Espacial
• Resolução, é a quantidade de elementos de 
imagem por unidade de comprimento. 
Quanto > o pixel, < a resolução espacial,
Quanto < o pixel, > a resolução espacial;
Matriz pequena diminui resolução espacial,
Matriz alta aumenta a resolução espacial.
Campo de Visão (FOV)
• Ao utilizar um FOV focado na 
aquisição das imagens temos 
uma melhor visualização de 
detalhes da região de interesse 
(melhor resolução espacial).
• Quando se amplia uma parte da 
imagem (zoom) teremos menos 
pixels do que a matriz, ou seja, 
aumenta o tamanho do pixel, e 
assim, diminui a resolução 
espacial
21/09/2020
38
Parâmetros de aquisição
• Espessura : Esta relacionado com o tamanho do 
corte. Quanto menor a espessura do corte maior 
odetalhamento (aumenta resolução espacial 
reduz o efeito de volume parcial) e maior ruído. 
Para reduzir o ruído temos que aumentar a dose.
• Incremento : distância entre um corte e o outro,
Espessura de corte x Ruído:
• Menor espessura de corte ⇒ maior 
detalhamento
– Fatia de 1,0 mm é usado em alta resolução (ex: 
ouvido); 
– Fatia de 2,5 mm é usada como exemplo para base do 
crânio e varredura de fossa posterior (para minimizar 
o volume parcial de listras, devido a estruturas óssea 
pequena e de alto contraste); 
• Atenção: em geral, reduzir a espessura de corte 
exige o aumento do mAs para reduzir o ruído ⇒
aumento de dose
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39
Pitch
• O pitch é um parâmetro físico envolvido na qualidade 
da imagem, dose de radiação e velocidade de aquisição 
em um estudo de tomografia.
• Pitch : relação entre velocidade de deslocamento da 
mesa (mm/seg), e a espessura do corte (mm),
𝑃 =
𝑑𝑒𝑠𝑙𝑜𝑐𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑎 𝑚𝑒𝑠𝑎 𝑝𝑜𝑟 𝑟𝑜𝑡𝑎çã𝑜
𝑐𝑜𝑙𝑖𝑚𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝑢𝑚 𝑐𝑜𝑟𝑡𝑒
Valor de pitch e tipo de aquisição:
Zero: aquisição corte a corte, não é helicoidal. 
Menor que 1: aquisição helicoidal. Há sobreposição de 
feixe. Normalmente não se utiliza, mas é necessário 
em angiotomografias (grande quantidade de 
dados/volume e tempo curto de exposição). 
=1: aquisição helicoidal. Ocorre aquisição de dados de 
mesmo corte. 
>1: aquisição helicoidal. Normalmente para volume 
maior de tecidos (mas ↓RE). (BUSHONG, 2003)
21/09/2020
40
TC multislice
21/09/2020
41
Pitch
Pitch
• É fator importante para: 
– aquisição volumétrica 
– dose de radiação. 
• Para um determinado volume: 
– maior o pitch
– aquisição mais rápida 
– menor tempo de exame 
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42
Parâmetros de aquisição
• PARAMETROS QUE PODEMOS MODIFICAR:
• kV, mAs, tempo de rotação, espessura de 
corte, FOV, matriz, pitch (helicoidal), filtro 
(osso, partes moles), modo de aquisição 
(sequencial ou helicoidal)
Parâmetros de reconstrução
Dados são filtrados no processo de reconstrução. 
Parâmetros de reconstrução
(filtros)
• Recurso computacional que proporciona aumento da 
resolução espacial da imagem. 
• Modifica a imagem em resolução e bordas e contornos. 
• A escolha do filtro adequado (filtros moles e duros) –
qualidade da imagem;
• Contribui para a exposição desnecessária do paciente à 
radiação.
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43
Stringhini. Disponível em http://www.periódicos.ufsm.br. Acesso em 13 ago. 2019. 
Stringhini. Disponível em <http://www.periodicos.ufsm.br>. Acesso em 13 ago. 2019. 
http://www.periódicos.ufsm.br/
http://www.periodicos.ufsm.br/
21/09/2020
44
Variação das densidades
• ESCALA DE HOUNSFIELD – UH
• Coeficientes de atenuação em escala de cinza 
proporcionais à densidade das estruturas.
Hiperdenso
+1000
Hipodenso
-1000
zero
Hiperatenuante > atenuação
Isoatenuante = atenuação
Hipoatenuante < atenuação
Radiodensidade como função de 
composição
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Escala de Hounsfield - Densidade
• Valores de HOUNSFIELD por tecido
Ar: -1000
Pulmão: -900 a -400
Gordura: -110 a -65
Água: 0
Rim: 30
Sangue normal: 35 a 55
Sangue coagulado: 80
Músculo: 40 a 60
Fígado: 50 a 85
Ossos: 130 a 1000
Meio de contraste: 100 a 1000
Janelas
• JANELAS – ajuste na imagem para discriminar estruturas na 
escala de cinzas:
• O nível da janela (WL) é o ponto central de uma faixa de 
números de TC selecionada e a largura da janela (WW) é a 
faixa de números TC ao longo da qual a faixa de cor de cinza 
será exibida.
Hemisférios Cerebrais WL 30 a 60 UH WW 60 a 120 UH
Parênquima Pulmonar - 400 a - 750 600 a 1500
Abdome 50 a 100 100 a 600
Óssea 100 a 500 1900 a 4000
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Otimização das técnicas
• Promover o máximo de informações visuais 
usando o mínimo de dose,
• Benefício ao paciente,
• Práticas otimizadas,
• Garantia de qualidade de imagem com menor 
dose de radiação,
Principais parâmetros que afetam a dose:
kVp, mAs, pitch, espessura da fatia, colimação e filtro. 
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Artefatos
• Distorções na forma, tamanho e posições geradas pelo 
sistema de imagem;
• Artefatos são objetos que aparecem na imagem, inclusos 
pelo sistema de imagem, mas que na verdade não existem.
• Possíveis causas :
• Interna – movimento do órgão/paciente, implantes 
metálicos, etc
• Externa – Objetos de alta densidade (relógios, colares, 
etc), parâmetros de ajuste não adequados, etc
Artefatos de metal
• Remoção de objetos de metal
• Angulação do gantry (Tilt)
• Softwares de correção
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Movimento do paciente
• Tempos curtos
• Suportes de posicionamento e de imobilização
• Iniciar a varredura na posição mais sujeita à movimentação
• Softwares de correção
Posicionamento do paciente
• Exemplo: braços para baixo
• Para evitar: correto posicionamento
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Limitação da TC
• Mulheres grávidas; 
• Pessoas muito obesas (superior a 180 kg); 
• Pessoas alérgicas ao contraste (só se submete a fase 
sem contraste); 
• Pessoas que se submeteram a exames contrastados 
recentemente com a utilização de sulfato de bário; 
• Distúrbios neurológicos (Parkinson ou outras afecções 
que causam movimentos involuntários); 
• Distúrbios psiquiátricos; 
• Crianças ou adultos senil (dificuldade de compreensão 
quanto a necessidade de imobilização prolongada). 
Pós-processamento
• MPR: mostra visões de planos em diferentes orientações,
• MIP (Maximum Intensity Projection): obtém-se uma projeção 
de múltiplos planos paralelos, onde a cada pixel é atribuído o 
maior valor encontrado.
– aplicar a atenuação de intensidade às estruturas. Usada para realçar 
pequenos vasos, bronquíolos ou até mesmo pontos de contraste
– "desenha" os valores de atenuação máxima ao longo de cada raio à 
uma imagem de escalas de cinza. Esta projeção pode ser orientada em 
qualquer plano anatômico
• Volume Rendering: usa as margens das estruturas e o fundo 
para mostrar uma imagem 3D
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Volume rendering
Volume rendering MIP
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Reconstrução MPR da bifurcação carotídea direita. Observe a adequada 
caracterização do bulbo e ramificações da artéria carótida externa. 
Fonte: http://www.fleury.com.br/medicos/educacao-medica/artigos/Pages/aplicacoes-da-angiografia-
por-tomografia-computadorizada-na-propedeutica-neurovascular.aspx
Reconstrução MIP da bifurcação carotídea direita. Observe a semelhança como 
estudo angiográfico convencional. A vantagem desta técnica é de produzir 
imagens 3D, portanto com número de projeções ilimitado, possibilitando 
adequada avaliação parietal
Fonte: http://www.fleury.com.br/medicos/educacao-medica/artigos/Pages/aplicacoes-da-angiografia-
por-tomografia-computadorizada-na-propedeutica-neurovascular.aspx
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Reconstrução VR das estruturas arteriais cervicais. Observe a capacidade de 
resolução espacial e a riqueza de detalhes anatômicos, bem como a relação 
com as estruturas ósseas cervicais
Fonte: http://www.fleury.com.br/medicos/educacao-medica/artigos/Pages/aplicacoes-da-angiografia-
por-tomografia-computadorizada-na-propedeutica-neurovascular.aspx
21/09/2020
53
CONTRASTE NA TC
Meio de contraste
• O Meio de Contraste é uma substância utilizada nos 
exames de diagnóstico por imagem para melhorar a 
definição das imagens obtidas. Permite a 
diferenciação de estruturas vasculares e realce de 
órgãos parenquimatosos.
• Desvantagem: reações adversas indesejáveis
• Via oral (VO) 
• Endovenosa (EV) 
• Via retal (VR) 
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Meios de contraste
• Os agentes de contraste podem ajudar na 
detecção de doenças precoces com maior 
precisão. Além disso, eles podem fornecer 
informações diagnósticas relevantes.
• Assim, desempenham um papel importante 
para guiar, monitorar e seguir o tratamento.
Meios de contraste
• Na necessidade de seu uso, o paciente deve ser 
informado dos riscos e efeitos adversos. 
• Recomenda-se preencher questionário específico 
e obter concordância do paciente ou reponsável. 
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Meios de contraste
• Positivos: radiopaco, absorvem mais radiação 
que estruturasvizinhas. 
– Ex: Iodado e baritado
• Negativos: radiotransparente, raios X passam 
mais facilmente. Uso bem menos comum. 
– Ex: ar, gases.
Meios de contraste
• Ideal:
– Baixa toxicidade
– Fácil administração
– Fácil excreção
– Concentração adequada
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Classificação do contraste iodado
de acordo com estrutura química
• Iônicos: Alta osmolalidade (6-8x > plasma) e > 
risco de reação adversa.
• Não-Iônicos: Baixa osmolalidade (2-3x > 
plasma) e < risco de reação adversa.
• Isosmolar: Osmolalidade = plasma e < risco de 
reação adversa e NIC.
Osmolalidade dos contrastes
Iodixanol
290 mOsm/kg
isosmolar
Iohexol
844 mOsm/kg
Baixa osmolalidade
Diatrizoato
1940 mOsm/kg
Alta osmolalidade
• Fluido sai das células (endotélio, hemácias): 
retração com potencial dano. 
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Osmolalidade dos contrastes
• Fluido pode sair do interstício para o leito vascular. 
Calor, dor, hipotensão: pode ser devido à eliminação de fluidos. 
Estrutura química
Contraste iodado
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21/09/2020
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Reações adversas ao meio de 
contraste iodado quanto à etiologia
Reações anafilactoides ou 
idiossincráticas
• não dependem da dose de 
contraste administrada;
• assemelham-se às reações 
alérgicas;
• urticária, coriza nasal, 
hipotensão com taquicardia, 
broncoespasmo, edema 
laríngeo 
• manifestações mais intensas 
como choque e insuficiência 
respiratória severa.
Reações quimiotóxicas ou não 
idiossincráticas
• são dose-dependentes;
• características físico-químicas 
do contraste, como a 
osmolalidade e ionicidade;
• sensação de calor, náuseas e 
vômitos, arritmia cardíaca, 
hipertensão, insuficiência 
renal, convulsões, etc. 
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Reações adversas ao meio de contraste 
iodado quanto ao grau de severidade
Náuseas, tosse, calor, 
cefaléia, tonturas, 
ansiedade, rubor, 
tremores, calafrios, 
urticária restrita, sudorese, 
espirros, inchaço nos 
olhos, dor local.
Vômitos, alteração na 
frequência cardíaca, 
hipertensão, hipotensão, 
urticária extensa, edema 
facial, rigidez muscular, 
bronco espasmo, laringo
espasmo, dores no tórax, 
dores no abdome, cefaleia 
intensa. 
Apresentam risco de vida 
com associação de reações 
leves e moderadas. 
Edema de glote, 
inconsciência, convulsões, 
edema agudo de pulmão, 
colapso vascular severo, 
arritmias, parada 
cardiorrespiratória. 
• Agudas: até 30 minutos após adm do contraste
• Tardias: mais de 30 minutos após adm do contraste ou dias depois
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Vias de administração
• Via oral – contraste hidrossolúvel (a base de iodo) ou baritado (a 
base de bário) diluído 
• Serve para aumentar a atenuação entre duas estruturas (análise 
de vísceras ocas), opacificar o intestino, permite diferenciar o 
órgão de lesões patológicas adjacentes. 
• Via oral – administrado 1 hora antes do exame em sala.
– Baritado: Não utilizado em caso de suspeita de perfuração intestinal. 
– Solução de gastrografina a 3% (diatrizoato de sódio/meglumina) - MCI 
iônico
– Diluído em suco de fruta 
– Água 
• Via retal – sonda, fazer direto em sala (para doenças pélvicas) 
– 200 mL de contraste hidrossolúvel a 6% (interesse: reto e sigmóide)
– Insuflação por ar (interesse: cólon)
Disponível em https://www.reliasmedia.com/articles/8584-how-to-read-an-abdominal-computed-tomography-scan
Opacificação do intestino delgado. Para estômago e porção inicial do ID, 
200 mL logo antes do exame
https://www.reliasmedia.com/articles/8584-how-to-read-an-abdominal-computed-tomography-scan
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Adenocarcinoma of the colon. Intravenous and rectal contrast-enhanced coronal CT of 
the abdomen, showing asymmetric wall thickening in the descending colon (arrow), 
with an abrupt transition to the normal loop (the shoulder sign)
Meio de contraste positivo no colon – inicia-se na noite antes do exame
Vias de administração
• Contraste endovenoso – administrado para o realce 
das estruturas vasculares e para aumentar o contraste 
entre as estruturas parenquimatosas: vascularizadas, 
hipovascularizadas avascularizadas. 
• Em geral, abdome/pelve: 1,5 a 2,0 ml/Kg (concentração 
de 300 mg Iodo/ml). 
• Estudos angiográficos: 350 mg/ml, 370 mg/ml). 
• O contraste iodado não-iônico vem progressivamente 
aumentando, devido à diminuição de numero de 
reações alérgicas adversas comparado ao iônico. 
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Henwood, S. Técnicas e Prática na Tomografia Computadorizada Clínica. Guanabara 
Koogan. (Minha biblioteca)
Massas tumorais no fígado
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Antes de injetar o contraste
• Entrevista para avaliar a história e a condição 
clínica;
• Checar uso de medicações (ex: metformina)
• Ter certeza da indicação do contraste EV;
• Identificar fatores de risco x benefício potencial 
do uso;
• Explicar o procedimento ao paciente;
• Esclarecer para o paciente as possíveis reações 
adversas evitando ansiedade;
• Estar preparado em caso de complicações.
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Fatores de risco
• Alergia ao contraste Iodado;
• Asma (liberação de endotelina, vasoconstritora); 
• Mieloma múltiplo (insuficiência renal); 
• Miastenia Gravis (insuficiência renal);
• Diabetico em uso de metformina (insuficiência renal 
induzida por contraste) – suspender 24h antes e 48h 
depois;
• Insuficiência renal (idade avançada, insuficiência renal pré-
existente, insuficiência cardíaca avançada, diabetes, 
transplante renal);
• Feocromocitoma (crise hipertensiva com contraste iônico)
• Iodoterapia;
• Hipertireoidismo/Bócio/Doença de Graves;
Tratamento de dessensibilização
• Medicamentos de diminuam a possibilidade 
de uma reação alérgica
• Meticorten (corticosteróide) 20 mg 2 cp –
12h* antes do contraste
• Allegra (anti-histamínico) 60mg 1 cp – 2h* 
antes do contraste
*Para adulto
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Insuficiência renal
• Caracterizada pelo mau funcionamento dos rins;
• Principais causas: glomerulonefrites crônicas, pielonefrites crônicas, 
nefropatia causada por diabetes, nefropatia por toxicidade 
medicamentosa (contraste iodado por exemplo) e nefropatias
causadas por alterações na artéria renal;
• Em pacientes com insuficiência renal crônica, a administração de 
contraste iodado deve ser realizada preferencialmente próximo da 
hemodiálise.
Nefropatia induzida por contraste (NIC)
Fisiopatologia
• Redução do fluxo sanguíneo para a medula renal. 
• Vasoconstricção renal devido ao desequilíbrio 
entre vasodilatadores e vasoconstrictores renais. 
• Precipitação intratubular de cristais do contraste.
• Toxicidade tubular direta: inflamação, stress 
oxidativo, processos de lesão
• O tempo prolongado da passagem de contraste 
aumenta exposição ao contraste das células 
tubulares. 
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Rotina de triagem
• Aplicação do Questionário de Choyke* para todos os 
pacientes que não apresentam resultado de creatinina sérica 
das últimas 48 horas que antecedem a realização da TC com 
contraste.
Questionário de Choyke: resposta negativa para todas indicam chance de 
Creatinina sérica normal em 94%.
Rotina de triagem
• Se a resposta for sim para uma ou mais perguntas do 
questionário será necessário a coleta de creatinina
sérica antes da realização do exame.
• Se resultado da creatinina sérica for superior a 1,0 
mg/dl, calcula-se a Taxa de Filtração Glomerular 
estimada (fórmula de Cockroft-Gault) para avaliar o 
risco de desenvolvimento da NIC.
21/09/2020
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Rotina de triagem
• A partir do valor do clearence, existem três 
condutas a serem tomadas quanto ao uso do 
contraste iodado:
Rotina de prevenção de NIC
• Limitar volume de contraste utilizado!! 
• Hidratação antes e após o exame (recomendado 2 Litros de água);
• Uso de medicamentos que tenham eficácia na proteção renal;
• Evitar agentes o uso de Agentes Nefrotóxicos – Agentes 
antiinflamatórios não esteróides, alguns antibióticos, etc.
• Monitoramento da creatinina sérica 48 horas após o uso do MC.
21/09/2020
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PROTOCOLOS DE TC
Na maioria dos serviços radiológicos, protocolos de TC são redigidos e 
seguidos, detalhando a técnica mais adequadapara examinar varias 
regiões do corpo. 
21/09/2020
70
Etapas no exame de TC
• Entrevista
• Preparo do paciente
• Exame propriamente dito
• Processamento e documentação das imagens
• Análise do exame
NOBREGA, A.I. Tecnologia Radiológica e Diagnóstico por Imagem. Vol. 3. 5ª. 
Ed. Capítulo 11. Difusão:2012. 
Entrevista
• Exame realizado com muito critério
• Informações são importantes para interpretação 
das imagens com foco no objetivo do exame
• Informar o paciente sobre a finalidade do exame e 
procedimentos
• Uso de questionário para rastrear antecedentes 
alérgicos ou potenciais riscos ao MCI. 
• Volume de MCI: 
• 1-2 mL/kg de peso [300mg/mL]
21/09/2020
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Preparo
• Exame sem contraste: orientação para 
manter-se imóvel. 
• Exames com contraste: jejum no mínimo de 
04 horas (náuseas e vômitos, pois pode causar 
broncoaspiração). 
– Administração de MC V.O. 1 a 2 horas antes. 
Exame
• Registro dos dados do pcte no console: nome, 
idade, sexo, exame. 
• Protocolo: gravados no sistema operacional. 
• Posicionamento: 
Supine – Head First Ex: crânio, coluna cervical, pescoço, 
ombro. 
Prone – head first Ex: mão, punho, cotovelo. 
Supine – feet first Ex: tórax, abdome, pelve, MMII
Prone – feet first Ex: punções lombares, algumas biópsias. 
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Filetes de luzes no sentido longitudinal e transversal 
Topograma
• Scout: é uma imagem de base utilizada para fazer a 
programação da aquisição de corte. Importante para 
identificar a localização do corte no volume de varredura. 
– Marcação do início e final dos cortes no eixo Z;
– Distâncias entre os eixos de corte.
• Imagem gerada no aparelho de TC semelhante a uma imagem 
gerada em aparelhos convencionais de raios X. 
• O tubo e os detectores permanecem fixos enquanto a mesa 
se desloca para fazer a aquisição de imagens. 
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Topogramas
Lateral pelve Frontal pelve Lateral crânio
MOURÃO, A.P. Tomografia computadorizada – tecnologias e aplicações. São Caetano do Sul: Difusão, 2007. 
An example of the AP (A) and lateral (B) scout views used for chest CT scanning. 
AP = anteroposterior, CT = computed tomography.
Peng et al. Medicine (2017) 96:30
21/09/2020
74
Veikutis. JOURNAL OF VIBROENGINEERING. 2015. 
Disponível em <https://radiologykey.com/imaging-maxillofacial-trauma/>. Acesso 21 ago. 2019. 
CT acquisition and imaging planes. A: CT scout. B: Transaxial CT image at level of zygomatic 
arches. C: Coronal CT reformation through the mid-orbits and maxillary sinuses. D: Midsagittal CT 
reformation
https://radiologykey.com/imaging-maxillofacial-trauma/
21/09/2020
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Processamento e documentação
• Tratamento das imagens e documentação em 
filme ou arquivo em mídia
• Definição dos níveis de janela: densidade dos 
tecidos e valores na escala de Hounsfield. 
• Recursos de pós-processamento: 
– Zoom
– Medidas (ROI)
– Reformatações multiplanares: cortes <1mm 
(equipamentos de 64 e 128 canais)
Análises funcionais
• Aquisições em determinados intervalos de tempo. 
• Contraste injetado por bomba infusora em alta 
velocidade (3-5 mL/segundo). 
• Obtem-se imagens do mesmo plano durante um 
intervalo de tempo, acompanhando a passagem do 
contraste. 
21/09/2020
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PROTOCOLOS/EXAMES
Principais indicações da TC
• Ainda é um exame caro, mas padrão-ouro para 
identificação de uma série de patologias.
• Crânio:
– Traumas e hemorragias intracranianas (sem contraste)
– Tumores na cabeça (com contraste)
• Pescoço: 
– para planejamento de cirurgias, correção de deformidades 
craniofaciais ou dentofaciais, avaliação de cistos e tumores 
na mandíbula, seios da face, órbitas
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Principais indicações da TC
• Tórax:
– detecção de alterações agudas ou crônicas do 
parênquima pulmonar e observação de cavidades 
de aeração na pneumonia, ou tumores.
– região do mediastino, geralmente, é com 
contraste endovenoso. 
– Tromboembolismo pulmonar e dissecção da aorta 
– rápida aquisição após o meio de contraste. 
Principais indicações da TC
• Região abdominal e pélvica :
– Sistema urinário, estenose uretrais, cálculos 
renais, apendicites, pancreatites, aneurisma de 
aorta abdominal, obstrução intestinal, lesões por 
traumas. 
– contraste oral ou retal
• Extremidades a articulações:
– Fraturas complexas
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Principais indicações para TC
Crânio rotina
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Protocolo de Crânio
• POSIÇÃO: Paciente em decúbito dorsal (supino), com o 
crânio apoiado no suporte, de forma que o laser sagital 
incida no plano medial da face, o laser coronal no centro do 
trago das orelhas (D-E), o laser transversal incidindo junto à 
linha sagital mediana, na projeção infra órbito-meatal . 
• Desloca-se a mesa até que a região do mento (“queixo”) 
fique no plano de corte e zerar o movimento da mesa . 
• Orientar o paciente a não se movimentar e nem engolir 
saliva durante a aquisição do exame . 
• Geralmente sem ou com contraste. 
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Protocolo de Crânio
• INDICAÇÃO PARA O EXAME : cefaléia , ausência de memória , 
hipertensão , AVE, traumatismo , desmaios , enxaqueca , 
hemiparesia , hemiplegia , hidrocefalia , tonturas, 
neurofibromatose, meningioma , mal de Parkinson, 
neurocisticercose , crises convulsivas , aneurisma cerebral, mal 
formações vasculares , abcessos , mal formações congênitas . 
• INDICAÇÃO PARA CONTRASTE VENOSO : (1mL/kg)
– Patologias vasculares 
– Processos expansivos 
– Quebra da barreira hemato-encefálica
– Processos inflamatórios 
Protocolo de Crânio
• PROGRAMAÇÃO DOS CORTES: Adquirir imagem (topograma) para o 
planejamento do exame:
– linha de início (pórtico): C1/C2 (abaixo do forame magno)
– Término: margem da fossa posterior do osso occipital e o osso esfenóide
(abaixo do seio esfenoidal). 
• Multislice: 
– Espessura de corte: 1mm
– FOV: 22cm
– kV: 120, mA: 250
– Número de cortes: 220, formatação: 20 imagens com 5 mm de espessura. 
• Até a calvária , fotografar o exame com janela para partes moles , em 
casos de TCE , lesões ósseas fotografar também com janela óssea , para 
fossa posterior WW (250-160) WL (35) , para supra tentorial WW (130-80) 
WL (35) 
21/09/2020
81
Disponível em <https://www.dreamstime.com/stock-images-ct-scan-scout-7-image6494824>. Acesso em 21 ago. 2019. 
https://www.dreamstime.com/stock-images-ct-scan-scout-7-image6494824
21/09/2020
82
Tórax rotina
Tórax
• POSIÇÃO: Paciente em decúbito dorsal (supino) , de forma que o 
laser sagital incida no plano mediano do corpo do esterno, o laser 
coronal ao nível da face lateral do tórax, o laser transversal 
incidindo sobre a linha dos mamilos . 
• O paciente deverá estar com membros superiores elevados acima 
da cabeça . 
• Desloca-se a mesa até que a região dos hipocôndrios (região 
superior do abdome) fique no plano de corte e zerar o movimento 
da mesa . 
• Orientar o paciente a não se movimentar e prender a respiração 
durante a aquisição do exame 
• Sem contraste ou diretamente com contraste. 
21/09/2020
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Protocolo Tórax
• INDICAÇÃO PARA O EXAME : 
– Bronquiectasias
– Sarcoidose 
– Enfisema 
– Doenças ocupacionais 
– Doenças intersticiais 
• INDICAÇÃO PARA CONTRASTE VENOSO : 
– Tumores
– Processos infecciosos
– Massas pulmonares
– Alteração mediastinal
– Alteração vascular 
Protocolo de Tórax
• PROGRAMAÇÃO DOS CORTES: Adquirir imagem (topograma) para o 
planejamento do exame. 
– linha de início (pórtico) deve estar paralela e acima do ápice pulmonar. 
– Término: abaixo do recesso costofrênico. 
• Multislice: 
– Espessura de corte: 1mm
– FOV: 35 cm, 120 kV, 250mA
– Número ~ cortes: 350
– Formatação: 
– Axial: 40 imagens com 5 mm espessura (partes moles e pulmão)
– Coronal: 20 imagens 3mm
• Até as glândulas adrenais, fotografar o exame com janela para 
mediastino/tecidos moles WW ( 320 ) WL ( 35 ) e janela para parênquima 
pulmonar WW (1800) WL ( -700 ) 
21/09/2020
84
Disponível em <https://www.ohsu.edu/school-of-medicine/diagnostic-radiology/ct-protocols>. Acesso 
em 21 ago. 2019. 
https://www.ohsu.edu/school-of-medicine/diagnostic-radiology/ct-protocols21/09/2020
85
Mediastino
• Tecidos situados entre os pulmões, sendo 
limitado lateralmente pela pleura mediastinal, 
esterno na região anterior e coluna torácica 
posteriormente. 
• Pacientes com suspeita de massa tumoral ou 
alteração no sistema vascular da região. 
21/09/2020
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Abdome
Abdome superior
• Normalmente não exige preparo prévio com contraste 
VO; apenas 2-3 copos de água logo antes do exame. 
• Início dos cortes: acima das cúpulas diafragmáticas
• Término dos cortes: na altura das cristas ilíacas
• Espessura de corte: 1mm
• FOV: 35 cm, 120 kV, 250 mA
• Número de cortes: 350
• Formatação do filme: 
• Axial: 40 imagens com 5 mm (partes moles)
• Coronal: 20 imagens com 3 mm
21/09/2020
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Abdome superior
- Limites da Varredura: Diafragma até extremidade superior da 
crista ilíaca
Disponível em <https://radiopaedia.org/play/10870/entry/250665/case/14904/studies/14848>. Acesso 21 ago. 2019. 
https://radiopaedia.org/play/10870/entry/250665/case/14904/studies/14848
21/09/2020
88
Abdome total
• PREPARO DO PACIENTE: 
– Jejum de 06 horas 
– Esvaziar a bexiga antes de iniciar o preparo V.O. , 
não urinar mais 
• Preparo V.O. :
– Abdome = 1 hora; Abdome e pelve = 2 horas 
– Volume de contraste: abdome = 1 litro; abdome e 
pelve = 1,5 litros 
Protocolo de Abdome
• Administração do contraste: 
– 1 copo de 250 ml de 10 em 10 minutos , ultimo copo de contraste na mesa de 
exame 
– contraste iodado iônico: 40 mL (300mg) em um litro de água (4%), em 1 copo 
adicionar uma ampola de plasil (metoclopramida) para náuseas ou vômitos. 
• CONTRASTE ENDORETAL 
– Contraste iodado iônico: 30 ml diluído em 1.000 ml de soro fisiológico (3%), 
volume médio de 250mL a 500mL. 
• INDICAÇÃO: Diverticulite, Apendicite, Neoplasias colorretal, Tumores 
pélvicos
• Com os equipamentos multislice, reduziu-se a necessidade do MC VO; 
normalmente utiliza-se água para distender as alças intestinais, mas o 
contraste positivo é importante em casos de fístulas, pctes magros e 
crianças. 
21/09/2020
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Protocolo de Abdome
• Sem contraste
• Pesquisa de cálculos (ex: ureterolitíase)
• Rotina com contraste endovenoso
• Fases: 
– arterial (30s)
– Portal (70s)
– Equilíbrio (3-4 min)
• Fases: pré-constraste, portal e equilíbrio (cortes em 
todo o abdome)
• Fase arterial: cortes apenas do abdome superior
Plano axial
• POSIÇÃO: Paciente em decúbito dorsal (supino) , de forma 
que o laser sagital incida no plano médio sagital do corpo , 
o laser coronal ao nível da face lateral do abdome, o laser 
transversal incidindo sobre a região do mesogastro . 
• O paciente deverá estar com membros superiores elevados 
acima da cabeça . 
• Desloca-se a mesa até que a região do púbis fique no plano 
de corte e zerar o movimento da mesa . 
• Orientar o paciente a não se movimentar e prender a 
respiração durante a aquisição do exame. 
21/09/2020
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Protocolo de Abdome
• PROGRAMAÇÃO DOS CORTES: Adquirir imagem (topograma) 
para o planejamento do exame
– linha de início (pórtico) deve estar paralela e acima das cúpulas 
diafragmáticas (base dos pulmões)
– Término: abaixo da sínfise púbica. 
– “Varredura do diafragma até sínfise púbica.” 
• Espessura de corte: 1mm
• FOV: 35 cm, 120 kV, 250 mA, número de cortes 450
• Formatação: 
– Axial: imagens com 5 mm de espessura (partes moles) em todas as 
fases de aquisição. 
– Coronal: 20 imagens 3mm. 
• Até a bifurcação da artéria aorta (artérias ilíacas), fotografar o 
exame com janela para partes moles WW ( 250 ) WL ( 35 ) 
21/09/2020
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Pelve
- Limites da Varredura: extremidade superior da crista ilíaca até 
extremidade inferior do ísquio
Pelve
• Contraste EV, geralmente em 3 fases: 
– Sem contraste
– Com contraste: 
– Fase portal (após 1 min)
– Fase excretora (após 5 min)
• Contraste por via retal, depende da indicação.
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Pelve
• Início dos cortes: acima das cristas ilíacas
• Término dos cortes: abaixo dos ramos ísquio-
púbicos
• Espessura de corte: 1mm, FOV 35cm, 120kV, 250 
mA, número de cortes 270. 
• Formatação: 
– Axial: 40 imagens com 5 mm espessura (partes moles)
– Coronal: 20 imagens 3mm. 
Scout CT image shows prominent small bowel without overt obstruction. Oral 
contrast is seen in pelvic small bowel loops
LOSCO G, LYONS B. NZMJ. 2010: 123(1317). 
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Articulações e extremidades
FOV menor: 16 cm. No membro inteiro, o FOV é maior. 
Formatação: 
• Axial: ossos + partes moles
• Coronal: janela óssea
• Sagital: janela óssea
Articulações e extremidades
FOV menor: 16 cm. No membro inteiro, o FOV é maior. 
Formatação: 
• Axial: ossos + partes moles
• Coronal: janela óssea
• Sagital: janela óssea
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Angiotomografia
• Sempre com contraste e uso de bomba injetora. 
• Técnica de detecção da chegada de contraste no 
vaso de interesse: bolus tracking, smartprep, 
prepmonitoring
– Posicionar um ROI sobre o vaso de interesse 
– Automaticamente, o sistema inicia aquisição de cortes 
quando os pixels locais alteram o valor de HU 
(Hounsfield Units) para o limiar definido. 
Angiotomografia
• Em angioTC crânio, cervical, aorta torácica e abdominal 
(64 canais): 
– Volume de contraste: 1mL/kg
– Velocidade: 4mL/s
– Tempo total: 10 segundos. 
• Contraste de maior concentração: [350mg/mL] ou 
[370mg/mL]. 
• Documentação em janela para partes moles (5mm), 3D 
– Volume Rendenring e MIP. No crânio e cervical, usar 
ferramenta para remoção de ossos (bone remove). 
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Images obtained by computed tomography with 3D reconstruction in different 
patients that show anatomical variants found in the circle of Willis (arrows).
Jiménez-Sosa, Int. J. Morphol. vol.35 no.3 Temuco set. 2017
Paciente jovem do sexo feminino em investigação para Hipertensão Arterial Sistêmica. 
A primeira imagem à direita é uma reconstrução MIP (Maximum Intensity Projection) com subtração 
óssea de uma Angiotomografia.
Nas Imagens à esquerda, em reconstrução MPR Curvo, observamos múltiplas irregularidades 
parietais com estenoses focais ao longo do trajeto vascular, mais expressivas nas artérias renal 
direita e ilíaca externa esquerda.
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Controle de Exposição Automática
• reduzir a dose em determinadas projeções sem 
aumentar o ruído na imagem final reconstruída. 
 
 
Modulação angular Modulação longitudinal
Varreduras pediátricas
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Adaptação de protocolos
• Manter a boa qualidade de imagem 
diagnóstica;
• Minimizar as doses de radiação em todos os 
envolvidos no processo de varredura;
• Minimizar o desgaste do equipamento;
• Utilizar com eficiência os insumos existentes. 
Obrigada!

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