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Apresentação Tomografia Computadorizada

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Turma:
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Introdução
 
A Tomografia Computadorizada é um Método de diagnóstico por imagem que possibilita a visualização de estruturas internas do corpo Humano de forma mais anatômica, utilizando raios X em conjunto com o computador. A imagem é obtida através do processamento e recolhida após expor o corpo a uma sucessão de raios-x. O princípio básico desta técnica consiste na realização de cortes axiais por meio da rotação do conjunto " tubo de raios X - detectores " em torno do paciente. 
A Tomografia Computadorizada é um exame de fácil execução, não invasivo, não causa incômodo e o paciente não precisa ser internado e com ela temos uma melhor definição das estruturas que não eram identificadas pela radiologia convencional, sua capacidade de reproduzir detalhes da anatomia humana é surpreendente tornando as alterações patológicas mais evidentes.
O equipamento de T.C associa informática á técnicas de produção de imagem por raios-x, gerando assim imagens digitais do corpo humano.
Desde sua descoberta tem havido constantes avanços tecnológicos nesse campo e os aparelhos de última geração permitem imagens de melhor qualidade em menor tempo.
Definição
A palavra Tomografia axial Computadorizada é derivada do Grego.
 
Tomos: Corte ou fatia.
Grafia: Desenhar uma imagem ou gráfico.
Axial: Relativo ao eixo (descreve os 80 ossos que fazem parte da cabeça e tronco do corpo humano. Tem essa designação porque esses ossos funcionam como o eixo do corpo humano).
Computadorizada: Processa dados por meio de um Computador.
• Johann Karl August Radon (1887-1956)
-Um matemático, austríaco.
-Criou uma teoria chamada "transformada de Radon” (1917).
• Allan McLeod Cormack (1924-1998)
-Bioquímico e físico nuclear, sul-americano.
-Atenuação do Raios X. (1956)
-Teoria matemática necessária para a reconstrução de imagens obtidas em várias projeções. 
-Prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina com Godfrey Hounsfield (1979).
• David Edmund Kuhl (1929-2017)
-Cientista, americano. 
-Pioneiro em medicina nuclear (1976).
-Tomografia por seção transversa utilizando um radioisótopo emissor de radiação gama.
-Tomografia por emissão de positron ou PET (1959).
-PET radiotracers.
• William Henry Oldendorf (1925-1992)
-Neurologista, americano. 
-Ideia de tomografia por seção transversal. (1961)
-Originador da técnica de tomografia computadorizada .
-Fundador da American Society for Neuroimaging (ASN).
• Godfrey Newbold Hounsfield (1919-2004)
-Engenheiro eletrônico e mecânico, nascido na Inglaterra. 
-Hounsfield utilizou um conjunto fonte-detector.
-O primeiro protótipo de equipamento aplicado clinicamente foi apresentado em 1971.
-Tomografia axial computadorizada
O desenvolvimento da tomografia computadorizada foi iniciada pela sistema experimental criado em 1961, pelo o neurologista norte-americano Wilian Heryn Oldendonrf.
Em 1967, Hounsfield concebeu a ideia da tomografia computadorizada juntamente com Allan Cormack. Inicialmente, utilizou um irradiador de raios gama baixa intensidade, com uma fonte de amerício e um computador programado para reprodução bidimensional, em um conjunto de peças plásticas fixadas em uma base móvel. O tempo de aquisição, devido á baixa intensidade da fonte de irradiação, foi de nove dias, e o de reconstrução da imagem, de 150minutos. 
Em um segundo experimento Hounsfield utilizou um gerador e um tubo de raios X como fonte de irradiação, o que reduziu o tempo de aquisição de 9 dias para 9hs.
 ESQUEMA DO PROTÓTICO DO APARELHO DE TC
 PROTÓTICO DO APARELHO DE TC
História da Tomografia
PRIMEIRA IMAGEM TOMOGRÁFICA DE UM CERÉBRO HUMANO 
Em 1969, James Ambrose, médico Neurorradiologista, conheceu Godfrey Hounsfield. Com objetivo de avaliar melhor o trabalho seu trabalho. James Ambrose conseguiu uma peça de um Cérebro fixado em formol e foi surpreendido com a imagem que Hounsfield mostrou-lhe cinco semanas mais tarde. 
A imagem obtida mostrou as substâncias branca e cinzenta e algumas calcificações.
Godfley Hounsfield iniciou a construção do primeiro aparelho experimental de tomografia computadorizada cerebral no fim de 1969, em Londres, e terminou em agosto de 1970.
O aparelho foi testado em várias experiências em cérebro humano conservado em formol e em cérebro fresco de boi obtido em um açougue.
PRIMEIRO APARELHO DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
O primeiro exame de Tomografia Computadorizada da história foi realizado em 1 de outubro de 1971, em uma mulher de 41 anos com suspeita de tumor do lobo frontal. A imagem obtida evidenciou claramente um tumor intracraniano.
PRIMEIRO EXAME DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADO 
Em 10 de dezembro de 1976, foi instalado no brasil o primeiro tomógrafo computadorizado, no Hospital da Real e Benemérita Sociedade Portuguesa de Beneficência, em São Paulo. Em seguida, em 28 de julho de 1977, iniciou-se o funcionamento do primeiro aparelho da cidade do Rio de Janeiro, na Santa Casa de Misericórdia.
Housnfield, junto com Cormack, recebeu o prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 1979, pela invenção da tomografia computadorizada. 
Evolução dos Tomógrafos
Primeira Geração:
 Princípio de translação e rotação.
 Feixe retilínio único.
 Tempo de 4 a 6 minutos
 Único detector.
 Tomografia apenas do crânio.
Segunda Geração:
 Princípio de translação e rotação.
 Pequeno feixe de raios X
 Múltiplos detectores (30-50).
 Tempo de 20 a 30s.
Terceira Geração:
Princípio de rotação.
 Rotação conjunta de tubo e detectores.
 Feixe de raios X em leque pulsado.
Múltiplos detectores (260 – 520).
Tempo de 5 a 10s.
Quarta Geração:
Princípio de rotação
 Rotação apenas do tubo.
 Múltiplos detectores fixos dispostos em anel.
 Largo feixe de raios X.
Tempo de 2 a 10s.
Quinta Geração e sexta Geração (Espiral/Helicoidal/Multislice).
 Rotação contínua.
Movimento de translação da mesa.
Tempo de sub-segundo na aquisição.
 Tubo com apenas um foco.
 Uma fileira de detectores.
 Reconstrução instantânea.
 Ilimitada capacidade calorífica do tubo.
Aumento da cobertura anatômica.
Exames com menos filmes.
Pet TC
Nesta imagem observa-se o corpo humano de frente. A imagem da esquerda é a tomografia que mostra com detalhes a anatomia, a do meio o PET que mostra onde ocorre o consumo de glicose (note que o consumo no cérebro e no coração é normal, na bexiga concentra-se o FDG que é retirado do corpo pelo rim, no entanto há uma imagem no fígado. Na terceira imagem, o computador junta as duas imagens anteriores e colore, mostrando claramente a presença de câncer no fígado deste paciente (seta branca).
Planos de Cortes
Plano Axial: Superior e Inferior.
Plano Coronal: Anterior e Posterior.
Plano Sagital: D – E
Corte sagital não é utilizado na TC pela a impossibilidade
de posicionamento do paciente. O plano sagital só se
aplica na reconstrução da imagem.
 
 
Técnicas utilizadas
Exames, Indicações e Posição do usuário
T.C do crânio: É indicado para exames de rotina.
Posição do usuário:
Pet/TC
Indicação:
Como é feito: 
O exame leva cerca de duas horas, porque e preciso esperar que a substância faça o efeito desejado no organismo.
Preparação: 
Nos dias frios é importante se agasalhar para evitar a ativação de mecanismos biológicos para compensar a queda de temperatura do corpo, que por sua vez pode alterar o metabolismo da glicose das células e prejudicar a qualidade do procedimento.
Meios De contraste
Contraste a base de bário: Utilizado por via oral em exame que se deseja demonstrar melhor o tubo digestivo ex: estômago, intestino delgado e intestino grosso.
Esses contrastes são absorvidos pelo organismo e são eliminados nas fezes. Difícilmente causam efeitos colaterais, sendo o maior problema, o gosto um pouco desagradável.
A base de iodo: Podem ser utilizados por via oral ou na veia. Quando utilizados por via oral, servem para mostrar melhor o tubo digestivo, porém diferentemente do bário, o iodo é parcialmente absorvido pelo organismo.
Quando utilizado na veia, eles servem para demonstrar melhor os diversos órgãos internos do corpo como: veias, artérias e alguns tipos de lesões.
Contraste a base de Iodo: Existem basicamente dois tipos de contrastes a base de iodo: os iônios e os não-iônicos.
Iônicos: Foram os primeiros e mais antigos, causam mais sintomas e têm maior risco de ocasionar alergias. 
Não-iônicos: São contrastes de última geração e raramente causam reações alérgicas. 
Na figura A, uma TC sem contraste de um paciente com diagnóstico de pancreatite aguda demonstra pâncreas difusamente aumentado, com alterações inflamatórias. Na figura B, após a injeção intravenosa de contraste, nota-se necrose acomentendo mais de 50% do parênquima pancreático. 
Conclusão
Conclui-se que a tomografia apesar de ser um exame muito utilizado possui apenas uma desvantagem,pois utiliza radiação X, trazendo efeitos negativos para o corpo humano, podendo causar mutações genéticas. O exame é realizado por várias imagens separadas por “cortes” a fim de analisá-los da mesma maneira que os Raios-X. Podemos destacar que a tomografia não é um exame invasivo, com este exame, é possível obter imagens em uma percepção especial mais nítida. Maior distinção entre os tecidos, sendo assim, é mais fácil detectar anomalias que podem ser mais bem estudadas. Como exame complementar de diagnóstico, a TC é de valor inestimável. Este trabalho teve como objetivo demonstrar a importância da tomografia computadorizada até hoje e como ela conspirou para inúmeros diagnósticos precisos, foi concluído que a tomografia deve ser recomendada com cautela. Sua indicação deve ocorrer quando este recurso venha a prover informações superiores as obtidas pelas radiografias convencionais e que possam alterar o plano de tratamento inicial de modo que não exponha o paciente a uma maior dose de radiação.

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