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Transtornos de Ansiedade

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TRANSTORNOS DE 
ANSIEDADE 
Prof a. Doutoranda Marissol Bastos de Carvalho 
Especialização em Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiátrica 
Semiologia e Enfermagem Psiquiátrica 
MEDO de Raymond Carver 
Medo de ver a polícia estacionar à minha porta. 
Medo de dormir à noite. 
Medo de não dormir. 
Medo de que o passado desperte. 
Medo que o presente alce vôo. 
Medo do telefone que toca no silêncio da noite. 
Medo de tempestades elétricas. 
Medo da faxineira que tem uma pinta no queixo! 
Medo de cães que supostamente não mordem. 
Medo da ansiedade! 
Medo de ter que identificar o corpo de um amigo morto. 
MEDO de Raymond Carver 
Medo de ficar sem dinheiro. 
Medo de ter demais, mesmo que ninguém vá acreditar nisso. 
Medo de perfis psicológicos. 
Medo de me atrasar e medo de ser o primeiro a chegar. 
Medo de ver a letra dos meus filhos em envelopes. 
Medo de que eles morram antes de mim, e que eu me sinta 
culpado. 
Medo de ter que morar com a minha mãe em sua velhice, e 
na minha. 
Medo da confusão. 
Medo de que este dia termine com uma nota infeliz. 
Medo de acordar e ver que você partiu. 
MEDO de Raymond Carver 
Medo de não amar e medo de não amar o bastante. 
Medo de que o que amo se prove letal para aqueles que 
amo. 
Medo da morte. 
Medo de viver demais. 
Medo da morte. 
 
Já disse isso. 
Ansiedade 
Normal X Patológica 
Intensidade 
Duração 
Freqüência 
Prejuízo 
ANSIEDADE 
 É uma reação normal em situações novas e 
desconhecidas. 
 
 
 Ela passa a ser patológica, isto é, transtorno de 
ansiedade quando a reação é desproporcional a 
situação que a desencadeia ou quando não existe 
objeto que a direcione 
TRANSTORNOS DE 
ANSIEDADE 
São os transtornos mentais mais comuns 
atualmente, sendo freqüentemente 
encontrados nos centros de atenção 
primária. 
TRANSTORNOS DE 
ANSIEDADE 
Transtorno de ansiedade generalizada 
Transtorno de pânico 
Agorafobia 
Fobias 
TOC 
Transtorno de estresse pós traumático 
TRANSTORNOS DE 
ANSIEDADE 
ETIOLOGIA 
Componente genético: maior freqüência em 
parentes de 1º. grau 
TRANSTORNO DE ANSIEDADE 
GENERALIZADA 
Prevalência: 5% da população mundial 
Idade de início: adolescência 
Gênero: levemente maior nas mulheres 
Início: insidioso 
TRANSTORNO DE ANSIEDADE 
GENERALIZADA 
Critérios Diagnósticos 
Preocupação excessiva sobre diferentes 
circunstâncias da vida durante a maior parte da 
vida pelo menos por 6 meses. 
Dificuldade em controlar essas preocupações. 
O foco não está relacionado a outros transtornos 
psiquiátricos. 
TRANSTORNO DE ANSIEDADE 
GENERALIZADA 
Critérios Diagnósticos 
Presença de 3 ou mais dos sintomas: 
Inquietação 
Irritabilidade 
Fadiga fácil 
Dificuldade de concentração 
Tensão muscular 
Alteração de padrão de sono 
TRANSTORNO DE ANSIEDADE 
GENERALIZADA 
Critérios Diagnósticos 
Causa intensa aflição 
Sintomas não estão relacionados ao uso de 
drogas ou outras condições clínicas (ex. ICC, 
tumores cerebrais, ...) 
TRANSTORNO DE ANSIEDADE 
GENERALIZADA 
TRATAMENTO 
Psicoterapia 
Prática de exercícios físicos 
Evitação do uso de cafeína e álcool 
Uso de AD tríciclicos e BZD coadjuvantes 
Valença AM et al. Transtorno de pânico e 
tabagismo. Rev Bras Psiquiatr 23 (4): 229-32, 
2001. 
Estudos epidemiológicos têm demonstrado 
uma associação positiva entre tabagismo e 
transtornos psiquiátricos, incluindo 
ansiedade e depressão. 
Parece haver uma associação positiva entre 
tabagismo e transtorno de pânico. 
A maioria dos estudos sobre nicotina a 
relaciona de algum modo com a ansiedade. 
Valença AM et al. Transtorno de pânico e 
tabagismo. Rev Bras Psiquiatr 23 (4): 229-32, 
2001. 
Em um estudo em todos os sujeitos o início do 
tabagismo precedeu o transtorno de pânico, e 
que em clientes com transtorno de pânico, a 
motivação para mudança de hábito de 
tabagismo é elevada. 
Alguns autores têm apontado o tabagismo como 
um fator de risco para o desenvolvimento do 
transtorno de pânico. 
A abstinência à nicotina tem efeito ansiogênico. 
Valença AM et al. Transtorno de pânico e 
tabagismo. Rev Bras Psiquiatr 23 (4): 229-32, 
2001. 
Talvez haja uma relação direta entre gravidade 
de dependência à nicotina e chance de 
desenvolver transtorno de ansiedade ou 
depressão maior. 
O tabagismo diário foi associado a um risco 
maior de 1ª. ocorrência de um ataque de 
pânico, e o risco de um 1º. ataque de pânico foi 
maior em tabagistas do que em ex-tabagistas. 
TRANSTORNO DE PÂNICO 
Incidência: 1,5 a 3% para o transtorno, mas 
ataques variam de 3 a 4% 
Idade de início: adolescência e na faixa de 35 
anos, mas pode surgir em qualquer idade 
Gênero: predominantemente em mulheres, 2 
a 3 vezes mais comum 
Freqüentemente acompanhado por 
agorafobia 
TRANSTORNO DE PÂNICO 
ETIOLOGIA 
FATORES BIOLÓGICOS 
Sistema límbico 
Substâncias indutoras contexto de 
pesquisa (dióxido de carbono, lactato sódico) 
FATORES PSICOSSOCIAIS 
Resposta aprendida 
Perda de um dos pais ou separação recente 
Critérios Diagnósticos 
Ataques de pânico recorrentes e inesperados 
Um dos ataques foi seguido por 1 mês ou 
mais 
Preocupações com as implicações ou 
conseqüências dos ataques 
Preocupação persistente sobre a possibilidade 
de outros ataques 
TRANSTORNO DE PÂNICO 
Critérios Diagnósticos 
Mudança comportamental significativa 
relacionada aos ataques 
Inexistência de condição clínica 
Surgimento de 4 dos sintomas 
repentinamente e pico de 10 minutos 
TRANSTORNO DE PÂNICO 
Palpitação 
Tremor 
Asfixia 
Náusea 
Tontura 
Sudorese 
Falta de ar 
TRANSTORNO DE PÂNICO 
 Desrealização ou 
despersonalização 
 Desconforto torácico 
 Medo de morrer 
 Parestesia 
 Medo de enlouquecer 
 Ondas de calor ou 
calafrios 
SINTOMAS 
CID 10 
3 ataques em 3 semanas (moderado) 
4 ataques em 4 semanas (grave) 
TRANSTORNO DE PÂNICO 
Sintomas depressivos são associados 
1º. ataque na maioria das vezes é 
completamente espontâneo. 
Em geral ocorrem após excitação, esforço 
físico, atividade sexual, ... 
Ocorre rápida intensificação dos sintomas 
Em geral o indivíduo é incapaz de indicar a 
fonte de seus temores 
TRANSTORNO DE PÂNICO 
AD ISRS, AD IMAO, AD tricíclicos e BZD 
Psicoterapia 
TRANSTORNO DE PÂNICO 
TRATAMENTO 
Prevalência: 0,6 a 6% 
95% possuem transtorno de pânico 
Idade de início: 30 a 40 anos 
Gênero: mulheres 
Início: insidioso 
Fator biológico: componente genético 
AGORAFOBIA 
Ansiedade de estar em locais de onde possa ser 
difícil escapar 
Situações são evitadas ou suportadas com 
acentuado sofrimento (ex. necessidade de 
companhia) 
Locais como ruas e lojas movimentadas, espaços 
fechados (metrô, pontes, ...) 
Recusa a sair de casa 
Sintomas depressivos são associados 
AGORAFOBIA 
TRATAMENTO 
AGORAFOBIA 
 AD ISRS, AD IMAO, AD tricíclicos e BZD 
 Psicoterapia 
Específica: 5 a 10% da população 
Social: 3% da população 
Curso crônico 
Idade de início: infância ou início da vida 
adulta 
Gênero: mulheres 2: 1 homens 
FOBIAS 
Geralmente a tendência inespecífica a 
experimentar medo ou ansiedade forma o 
pano de fundo, quando um evento 
específico (dirigir) é associado com uma 
experiência emocional (acidente) 
1/3 tem comorbidade com TDM (transtorno 
depressivo maior). 
FOBIAS 
Critérios Diagnósticos 
Medo persistente por viver situações embaraçosas 
ou humilhantes em certos contextos sociais. 
Ou medo irracional de outro estímulo (altura, 
sangue, ...). 
Exposição ao estímulo ou situação provoca 
ansiedade e esquiva consciente do objeto, 
atividade ou situação específica temida. 
FOBIAS 
Critérios Diagnósticos 
Situações ou estímulos são evitados ou 
suportados com intensa ansiedade, o que 
geralmente interfere na rotina promovendo 
sofrimento intenso. 
O indivíduo reconhece a sua reação como 
excessiva. 
FOBIAS 
Falar em público 
Usar toalete público 
FOBIA SOCIAL 
FOBIA ESPECÍFICATranstorno mental mais comum entre as 
mulheres 
Mulheres 2:1 homens 
2º. transtorno mental mais comum em 
homens 
TRATAMENTO 
Dessensibilização sistemática e técnica de 
exposição 
TCC 
Uso de betabloqueador 
AD 
FOBIAS 
Incidência: 2,5% 
Idade de início: fim da adolescência e início 
da vida adulta 
* pode surgir na infância, mais precoce nos 
meninos (6 aos 15 anos) 
Gênero: 1:1 
Curso: crônico 
TOC 
Critérios Diagnósticos 
Obsessões ou compulsões que causam acentuado 
sofrimento, consomem mais de 1 hora/dia ou 
interferem na rotina. 
Obsessão ansiedade 
 
 
Execução da Compulsão ansiedade 
TOC 
Compulsões: comportamentos repetitivos 
(lavar as mãos, ordenar, verificar...) ou 
atos mentais (rezar, contar, repetir 
palavras silenciosamente, ...) 
TOC 
TRATAMENTO 
Psicoterapia 
AD ISRS 
Psicocirurgia 
TOC 
Incidência: 1 a 14% 
Idade de início: qualquer idade 
Gênero: 1:1 
Início: 3 primeiros meses após o evento 
 
TRANSTORNO DE ESTRESSE 
PÓS TRAUMÁTICO 
Critérios Diagnósticos 
Exposição a evento traumático (seqüestro, estupro, 
...) 
O evento é revivido persistentemente por imagens, 
pensamentos aflitivos, recorrentes e intrusivos 
Pesadelos 
Flashbacks 
TRANSTORNO DE ESTRESSE 
PÓS TRAUMÁTICO 
Sofrimento 
intenso na data 
do evento 
Esquiva, redução 
do interesse 
TRANSTORNO DE ESTRESSE 
PÓS TRAUMÁTICO 
Presença de 2 ou mais dos 
seguintes sintomas 
• Dificuldade de conciliar o 
sono 
• Irritabilidade 
• Dificuldade de concentração 
• Hipervigilância 
• Resposta de sobressalto 
Critérios Diagnósticos 
TRANSTORNO DE ESTRESSE 
PÓS TRAUMÁTICO 
Duração acima de 1 mês 
Intenso sofrimento 
ASSISTÊNCIA DE 
ENFERMAGEM 
 ATENTAR o que precede os ataques de 
pânico, como: 
• Uso de cafeína, álcool ou nicotina 
• Padrões incomuns de sono ou 
alimentação 
• Luzes fortes no trabalho 
ASSISTÊNCIA DE 
ENFERMAGEM 
 Objetivos a curto prazo 
• Desenvolver a capacidade de tolerar uma 
ansiedade leve. 
• Oferecimento de apoio. 
• Escutar ativamente. 
• Incentivar a discutir sentimentos de 
ansiedade, hostilidade, culpa e/ou frustração 
ASSISTÊNCIA DE 
ENFERMAGEM 
• Ter auto-conhecimento da própria ansiedade. 
• Identificar situações ansiogênicas e tentar 
reduzí-las. 
• Com o tempo estabelecer limites ao 
comportamento dos clientes. 
• Oferecer ajuda para os clientes encontrarem 
outras formas da satisfação na vida. 
ASSISTÊNCIA DE 
ENFERMAGEM 
 NÃO 
• Forçar o cliente a confrontar o objeto 
fóbico. 
• Ridicularizar a natureza da defesa. 
• Convencer a superar a fobia. 
• Reforçar fobias ou rituais. 
ASSISTÊNCIA DE 
ENFERMAGEM 
• Oferecer medidas físicas de apoio: banho 
quente, massagem. 
• Incentivo a atividade. 
• Educação em saúde. 
• Auxiliar a reconhecer a ansiedade, ex: “Você 
se sente incomodado com algo?” 
ASSISTÊNCIA DE 
ENFERMAGEM 
• Identificar o comportamento e ligá-lo a 
sentimentos de ansiedade (cigarro). 
• Minimizar estímulos do ambiente. 
• Ensinar a aprender novos modos de 
enfrentamento ao estresse. 
• Estimular a promoção do autocuidado. 
ASSISTÊNCIA DE 
ENFERMAGEM 
• Estimular o cliente na tomada de decisões 
(evitar o estímulo fóbico ou tentar eliminar o 
medo associado). 
• Explorar sentimentos que contribuem aos 
temores irracionais e enfrentá-los ao invés de 
suprimí-los. 
• Oferecer reconhecimento positivo. 
ASSISTÊNCIA DE 
ENFERMAGEM 
• Limitar gradualmente o tempo dado ao 
comportamento ritualístico à medida que o 
cliente se envolve com as atividades da 
unidade. 
• Respeitar os desejos do cliente quanto à 
interação com indivíduos do sexo oposto 
(violência sexual). 
• Transmitir aceitação. 
ASSISTÊNCIA DE 
ENFERMAGEM 
• Oferecer conforto durante os períodos de 
flashbacks e pesadelos (não são raros). 
• Encorajar a falar sobre o evento ao seu 
próprio ritmo. 
• Proporcionar privacidade. 
ASSISTÊNCIA DE 
ENFERMAGEM 
• Incluir sistemas de apoio disponíveis. 
• Identificar as estratégias não adaptativas. 
• Avaliar idéias e comportamentos 
autodestrutivos. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
• Kaplan HI, Sadock BJ, Grebb JA. Compêndio de psiquiatria: 
ciências do comportamento e psiquiatria clínica. Porto Alegre: 
Artmed; 7ª ed, 1997 
• Stuart GW, Laraia MT. Enfermagem psiquiátrica: princípios e 
prática. Porto Alegre: Artmed; 6ª ed, 2001 
• Townsend MC. Enfermagem psiquiátrica: conceitos de 
cuidados. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan; 3ª ed, 2002 
• Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 4ª 
ed. Texto Revisado. DSM IV – TR TM American Psychiatric 
Association. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
SUGESTÃO DE FILMES 
•Transtorno do Pânico/Agorafobia: Copycat 
•TOC: O aviador, Os vigaristas, Melhor é impossível, Monk 
• Transtorno do Estresse pós-traumático: Nascido em 4 de 
julho

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