Buscar

Psiquiatria: Transtornos de ansiedade

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Os transtornos de ansiedade se diferenciam do medo ou
da ansiedade adaptativos por serem excessivos ou
persistirem além de períodos apropriados ao nível de
desenvolvimento. 
Eles diferem do medo ou da ansiedade provisórios,
com frequência induzidos por estresse, por serem
persistentes (p. ex., em geral durando seis meses ou
mais), embora o critério para a duração seja tido
como um guia geral, com a possibilidade de algum
grau de flexibilidade, sendo às vezes de duração mais
curta em crianças (como no transtorno de ansiedade
de separação e no mutismo seletivo).
T r a n s t o r n o d e
a n s i e d a d e
Os transtornos de ansiedade incluem transtornos que
compartilham características de medo e ansiedade
excessivos e perturbações comportamentais
relacionados.
O indivíduo com transtorno de
ansiedade de separação é
apreensivo ou ansioso quanto à
separação das figuras de apego
até um ponto em que é impróprio
para o nível de desenvolvimento.
TAMBÉM SE SOBREPÕEM
MEDOMEDO
é a resposta emocional a ameaça iminente real ou
percebida
ANSIEDADEANSIEDADE
é a antecipação de ameaça futura
com mais frequência associado a períodos de
excitabilidade autonômica aumentada, necessária
para luta ou fuga, pensamentos de perigo imediato
e comportamentos de fuga
mais frequentemente associada a tensão muscular
e vigilância em preparação para perigo futuro e
comportamentos de cautela ou esquiva
Às vezes, o nível de medo ou ansiedade é reduzido por
comportamentos constantes de esquiva
ATAQUES DE PÂNICO
 
se destacam dentro dos
transtornos de ansiedade
como um tipo particular de
resposta ao medo
ansiedade tendam a ser altamente comórbidos entre
si, podem ser diferenciados pelo exame detalhado dos
tipos de situações que são temidos ou evitados e pelo
conteúdo dos pensamentos ou crenças associados
Os transtornos de ansiedade
diferem entre si nos tipos de
objetos ou situações que induzem
medo, ansiedade ou
comportamento de esquiva e na
ideação cognitiva associada
Assim, embora os transtornos de
O mutismo seletivo é caracterizado por fracasso
consistente para falar em situações sociais nas quais
existe expectativa para que se fale (p. ex., na escola),
mesmo que o indivíduo fale em outras situações
F : M = 2:1
os indivíduos com transtornos de ansiedade em
geral superestimam o perigo nas situações que
temem ou evitam, a determinação primária do
quanto o medo ou a ansiedade são excessivos ou
fora de proporção é feita pelo clínico, levando em
conta fatores contextuais culturais >>> transtornos
de ansiedade se desenvolvem na infância e tendem
a persistir se não forem tratados
Os indivíduos com fobia específica são apreensivos,
ansiosos ou se esquivam de objetos ou situações
circunscritos
Medo, ansiedade ou esquiva é quase sempre
imediatamente induzido pela situação fóbica, até um
ponto em que é persistente e fora de proporção em
relação ao risco real que se apresenta. Existem vários
tipos de fobias específicas: a animais, ambiente natural,
sangue-injeção-ferimentos, situacional e outros.
No transtorno de ansiedade social (fobia social), o
indivíduo é temeroso, ansioso ou se esquiva de
interações e situações sociais que envolvem a
possibilidade de ser avaliado. Estão inclusas situações
sociais como encontrar-se com pessoas que não são
familiares, situações em que o indivíduo pode ser
observado comendo ou bebendo e situações de
desempenho diante de outras pessoas
No transtorno de pânico, o indivíduo experimenta
ataques de pânico inesperados recorrentes e está
persistentemente apreensivo ou preocupado com a
possibilidade de sofrer novos ataques de pânico ou
alterações desadaptativas em seu comportamento
devido aos ataques de pânico (p. ex., esquiva de
exercícios ou de locais que não são familiares).
A. Medo ou ansiedade impróprios e excessivos em
relação ao estágio de desenvolvimento, envolvendo a
separação daqueles com quem o indivíduo tem
apego, evidenciados por três (ou mais) dos seguintes
aspectos:
1. Sofrimento excessivo e recorrente ante a
ocorrência ou previsão de afastamento de casa
ou de figuras importantes de apego.
2. Preocupação persistente e excessiva acerca da
possível perda ou de perigos envolvendo figuras
importantes de apego, tais como doença,
ferimentos, desastres ou morte.
 3. Preocupação persistente e excessiva de que um
evento indesejado leve à separação de uma
figura importante de apego (p. ex., perder-se, ser
sequestrado, sofrer um acidente, ficar doente).
4. Relutância persistente ou recusa a sair, afastar-
se de casa, ir para a escola, o trabalho ou a
qualquer outro lugar, em virtude do medo da
separação.
 5. Temor persistente e excessivo ou relutância em
ficar sozinho ou sem as figuras importantes de
apego em casa ou em outros contextos.
6. Relutância ou recusa persistente em dormir
longe de casa ou dormir sem estar próximo a uma
figura importante de apego.
7. Pesadelos repetidos envolvendo o tema da
separação. 
 8. Repetidas queixas de sintomas somáticos (p.
ex., cefaleias, dores abdominais, náusea ou
vômitos) quando a separação de figuras
importantes de apego ocorre ou é prevista.
B. O medo, a ansiedade ou a esquiva é persistente,
durando pelo menos quatro semanas em crianças e
adolescentes e geralmente seis meses ou mais em
adultos.
C. A perturbação causa sofrimento clinicamente
significativo ou prejuízo no funcionamento social,
acadêmico, profissional ou em outras áreas
importantes da vida do indivíduo.
D. A perturbação não é mais bem explicada por
outro transtorno mental, como a recusa em sair de
casa devido à resistência excessiva à mudança no
transtorno do espectro autista; delírios ou alucinações
envolvendo a separação em transtornos psicóticos;
recusa em sair sem um acompanhante confiável na
agorafobia; preocupações com doença ou outros
danos afetando pessoas significativas no transtorno
de ansiedade generalizada; ou preocupações
envolvendo ter uma doença no transtorno de
ansiedade de doença
Os indivíduos com agorafobia são apreensivos e
ansiosos acerca de duas ou mais das seguintes
situações: usar transporte público; estar em espaços
abertos; estar em lugares fechados; ficar em uma fila ou
estar no meio de uma multidão; ou estar fora de casa
sozinho em outras situações
As características principais do transtorno de
ansiedade generalizada são ansiedade e preocupação
persistentes e excessivas acerca de vários domínios,
incluindo desempenho no trabalho e escolar, que o
indivíduo encontra dificuldade em controlar. Além disso,
são experimentados sintomas físicos, incluindo
inquietação ou sensação de “nervos à flor da pele”;
fatigabilidade; dificuldade de concentração ou “ter
brancos”; irritabilidade; tensão muscular; e perturbação
do sono.
Os ataques de pânico com
sintomas limitados incluem
menos de quatro sintomas.
Os ataques podem ser
esperados, como em
resposta a um objeto ou
situação normalmente
temido, ou inesperados,
significando que o ataque
não ocorre por uma razão
aparente.
são ataques abruptos
de medo intenso ou
desconforto intenso que
atingem um pico em
poucos minutos,
acompanhados de
sintomas físicos e/ou
cognitivos
O ataque de pânico pode, portanto, ser usado como um
especificador descritivo para qualquer transtorno de
ansiedade, como também para outros transtornos
mentais.
Transtorno de Ansiedade deTranstorno de Ansiedade de
SeparaçãoSeparação
Critérios diagnósticosCritérios diagnósticos
Quando separadas das figuras importantes de
apego, as crianças com transtorno de ansiedade
de separação podem exibir retraimento social,
apatia, tristeza ou dificuldade de concentração
no trabalho ou nos brinquedos. 
Dependendo da idade, os indivíduos podem ter
medo de animais, monstros, escuro, assaltantes,
ladrões, sequestradores, acidentes de carro,
viagens de avião e de outras situações que lhes
dão a percepção de perigo à família ou a eles
próprios. 
Alguns indivíduos ficam com saudades de casa
e desconfortáveis até o ponto de sofrer quando
estão longe de casa. 
O transtorno de ansiedade de separação em
crianças pode levar à recusade ir à escola, o
que, por sua vez, pode ocasionar dificuldades
acadêmicas e isolamento social. 
Quando extremamente perturbadas pela
perspectiva de separação, as crianças podem
demonstrar raiva ou, às vezes, agressão em
relação a quem está forçando a separação. 
Quando sozinhas, em especial à noite ou no
escuro, as crianças pequenas podem relatar
experiências perceptuais incomuns (p. ex., ver
pessoas espreitando no quarto, criaturas
assustadoras tentando agarrá-las, sentir que
estão sendo observadas). 
As crianças com esse transtorno podem ser
descritas como exigentes, intrusivas e com
necessidade de atenção constante e, quando
adultas, podem parecer dependentes e
superprotetoras. 
As demandas excessivas do indivíduo com
frequência se tornam fonte de frustração para
os membros da família, levando a ressentimento
e conflito familiar.
O início do transtorno de ansiedade de separação
pode ocorrer em idade pré-escolar e em qualquer
momento durante a infância e mais raramente na
adolescência. 
Em geral, existem períodos de exacerbação e
remissão. 
Em alguns casos, tanto a ansiedade relativa a
possível separação quanto a esquiva de situações
envolvendo separação de casa ou do núcleo
familiar (p. ex., ir para a universidade, mudar-se
para longe das figuras de apego) podem persistir
durante a idade adulta. 
Entretanto, a maioria das crianças com transtorno
de ansiedade de separação fica livre de transtornos
de ansiedade que causam prejuízo ao longo das
suas vidas. 
Podem ser herdados
AMBIENTAISAMBIENTAIS
Fatores de riscoFatores de risco
Características Associadas queCaracterísticas Associadas que
Apoiam o DiagnósticoApoiam o Diagnóstico
Decresce em prevalência desde a infância até a
adolescência e idade adulta e é o transtorno de
ansiedade mais prevalente em crianças com menos
de 12 anos.
Mais comum no sexo feminino.
CRIANÇASCRIANÇAS
PrevalênciaPrevalência
Desenvolvimento e cursoDesenvolvimento e curso
# Em torno de 1 ano de idade, é normal ter exacerbação
na ansiedade de separação de figuras de apego - normal
do desenvolvimento
relutantes em ir para a escola
ou podem evitá-la totalmente
preocupações acerca de
perigos específicos (p. ex.,
acidentes, sequestro, assalto,
morte) ou preocupações vagas
acerca de não se
reencontrarem com as figuras
de apego
limitar a capacidade de
enfrentar mudanças
circunstanciais (p. ex., mudar-
se de casa, casar-se);
excessivamente preocupados
em relação aos seus
filhos e cônjuges e vivenciam
desconforto acentuado quando
separados deles
ADOLESCENTESADOLESCENTES
ADULTOSADULTOS
a morte de um parente ou animal de
estimação;
doença do indivíduo ou de um parente; 
mudança de escola; 
divórcio dos pais; 
mudança para outro bairro; 
imigração; 
um desastre que envolveu períodos de
separação das figuras de apego)
Frequentemente se desenvolve após um estresse
vital, sobretudo uma perda p. ex.:
GENÉTICOSGENÉTICOS
Trans. de ansiedade
generalizada;
Trans. de pânico;
Agorafobia;
>> O início é habitualmente antes dos 5 anos de idade,
mas a perturbação pode não receber atenção clínica até
a entrada na escola, quando existe aumento na interação
social e na realização de tarefas, como a leitura em voz
alta. 
>> A persistência do transtorno é variável. 
A. Fracasso persistente para falar em situações sociais
específicas nas quais existe a expectativa para tal (p.
ex., na escola), apesar de falar em outras situações.
B. A perturbação interfere na realização educacional
ou profissional ou na comunicação social.
C. A duração mínima da perturbação é um mês (não
limitada ao primeiro mês de escola).
D. O fracasso para falar não se deve a um
desconhecimento ou desconforto com o idioma exigido
pela situação social.
E. A perturbação não é mais bem explicada por um
transtorno da comunicação (p. ex., transtorno da
fluência com início na infância) nem ocorre
exclusivamente durante o curso de transtorno do
espectro autista, esquizofrenia ou outro transtorno
psicótico.
Trans. da conduta;
Trans. de ansiedade social
Trans. de de estresse pós-traumático
Trans. de ansiedade de doença
Luto
Trans. depressivo e bipolar
Trans. de oposição desafiante
Trans. psicóticos
Trans. da personalidade
Existe risco
aumentado de
suicídio
DiagnósticoDiagnóstico
DiferencialDiferencial
Mutismo SeletivoMutismo Seletivo
Critérios diagnósticosCritérios diagnósticos
Timidez excessiva, medo de constrangimento,
isolamento e retraimento sociais, apego, traços
compulsivos, negativismo, ataques de birra ou
comportamento opositor leve
Também está presente a ansiedade. 
Em contextos clínicos, as crianças com mutismo
seletivo quase sempre recebem um diagnóstico
adicional de outro transtorno de ansiedade –
mais comumente transtorno de ansiedade social
(fobia social).
Características Associadas queCaracterísticas Associadas que
Apoiam o DiagnósticoApoiam o Diagnóstico
Relativamente raro
Não parece variar entre 0,03 e 1%
Manifesta-se com maior frequência em crianças
menores do que em adolescentes e adultos.
Afetividade negativa (neuroticismo) ou inibição
comportamental podem desempenhar algum papel, assim
como história parental de timidez, isolamento e ansiedade
social.
PrevalênciaPrevalência
Desenvolvimento e CursoDesenvolvimento e Curso
A inibição social por parte dos pais pode servir como
modelo para a reticência social e o mutismo seletivo em
crianças
Fatores de Risco e PrognósticoFatores de Risco e Prognóstico
TEMPERAMENTAISTEMPERAMENTAIS
AMBIENTAISAMBIENTAIS
Prejuízo social
À medida que crescem, podem enfrentar um
isolamento social cada vez maior
Prejuízo escolar
Consequências FuncionaisConsequências Funcionais
Diagnóstico DiferencialDiagnóstico Diferencial
Transtornos da comunicação
Transtornos do neurodesenvolvimento e esquizofrenia
e outros transtornos psicóticos.
Transtorno de ansiedade social (fobia social).
ComorbidadeComorbidade
As mais comuns são outros transtornos de
ansiedade, mais frequentemente o transtorno de
ansiedade social, seguido pelo transtorno de
ansiedade de separação e por fobia específica.
Retardos ou transtornos da comunicação
também podem aparecer em algumas crianças
com mutismo seletivo.
Fobia EspecíficaFobia Específica
Critérios diagnósticosCritérios diagnósticos
São mais baixas em indivíduos mais velhos (de 3 a
5%), possivelmente refletindo diminuição da
gravidade para níveis subclínicos. 
Indivíduos do sexo feminino costumam ser mais
afetados do que os do masculino, em uma razão de
cerca de 2:1, embora as taxas variem entre os
diferentes estímulos fóbicos. 
Ou seja, as fobias específicas de animais, ambiente
natural e situacionais são predominantemente
experimentadas por indivíduos do sexo feminino,
enquanto a fobia por sangue-injeção-ferimentos é
experimentada quase de forma igual por ambos os
gêneros.
# Ocasionalmente, a fobia específica se desenvolve
após um evento traumático (p. ex., ser atacado por
um animal ou ficar preso no elevador), por
observação de outras pessoas que passam por um
evento traumático (p. ex., ver alguém se afogar), por
um ataque de pânico inesperado na situação a ser
temida (p. ex., um ataque de pânico inesperado no
metrô) ou por transmissão de informações (p. ex.,
ampla cobertura da mídia de um acidente aéreo). 
- Entretanto, muitas pessoas com fobia específica
não conseguem se lembrar da razão para o início
de suas fobias
 
A fobia específica geralmente se desenvolve no início
da infância, com a maioria dos casos se estabelecendo
antes dos 10 anos de idade. A idade média de início
situa-se entre 7 e 11 anos, com a média
aproximadamente aos 10 anos.
A. Medo ou ansiedade acentuados acerca de um
objeto ou situação (p. ex., voar, alturas, animais, tomar
uma injeção, ver sangue).
Nota: Em crianças, o medo ou ansiedade pode ser
expresso por choro, ataques de raiva, imobilidade ou
comportamento de agarrar-se.
 B. O objeto ou situação fóbica quase invariavelmente
provoca uma resposta imediata de medo ou
ansiedade.
C. O objeto ou situação fóbica é ativamente evitado
ou suportado com intensa ansiedade ou sofrimento.
D. Omedo ou ansiedade é desproporcional em
relação ao perigo real imposto pelo objeto ou situação
específica e ao contexto sociocultural.
E. O medo, ansiedade ou esquiva é persistente,
geralmente com duração mínima de seis meses.
F. O medo, ansiedade ou esquiva causa sofrimento
clinicamente significativo ou prejuízo no
funcionamento social, profissional ou em outras áreas
importantes da vida do indivíduo.
G. A perturbação não é mais bem explicada pelos
sintomas de outro transtorno mental, incluindo medo,
ansiedade e esquiva de situações associadas a
sintomas do tipo pânico ou outros sintomas
incapacitantes (como na agorafobia); objetos ou
situações relacionados a obsessões (como no
transtorno obsessivo-compulsivo); evocação de eventos
traumáticos (como no transtorno de estresse pós-
traumático); separação de casa ou de figuras de apego
(como no transtorno de ansiedade de separação); ou
situações sociais (como no transtorno de ansiedade
social).
EspecificadoresEspecificadores
Entretanto, a resposta fisiológica à situação ou ao
objeto temidos varia.
É comum que os indivíduos tenham múltiplas fobias
específicas. 
O indivíduo com fobia específica em geral teme
três objetos ou situações, e aproximadamente
75% daqueles com fobia específica temem mais
de uma situação ou objeto. 
Nesses casos, seria necessário dar os diagnósticos
de fobia específica múltipla, cada uma com seu
código diagnóstico refletindo o estímulo fóbico
Características Associadas queCaracterísticas Associadas que
Apoiam o DiagnósticoApoiam o Diagnóstico
Os indivíduos com fobia específica geralmente
experimentam aumento na excitabilidade
autonômica pela antecipação ou durante a
exposição a um objeto ou situação fóbica.
PrevalênciaPrevalência
O medo de cair, em adultos mais velhos, pode levar a
mobilidade reduzida e funcionamento físico e social
reduzido;
Assim, um indivíduo que teme quatro objetos ou
situações provavelmente tem mais prejuízo nos seus
papéis profissionais e sociais e qualidade de vida pior
do que um que teme apenas um objeto ou situação;
Desenvolvimento e CursoDesenvolvimento e Curso
mais probabilidade de fazer uma
tentativa de suicídio do que
indivíduos sem o diagnóstico
Consequências FuncionaisConsequências Funcionais
Agorafobia
Transtorno de ansiedade social
Transtorno de ansiedade de separação
Transtorno de pânico
Transtorno obsessivo-compulsivo
Transtornos relacionados a trauma e estressores
Transtornos alimentares
Transtornos do espectro da esquizofrenia e outros
transtornos psicóticos
F. O medo, ansiedade ou esquiva é persistente,
geralmente durando mais de seis meses.
G. O medo, ansiedade ou esquiva causa sofrimento
clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento
social, profissional ou em outras áreas importantes da
vida do indivíduo.
H. O medo, ansiedade ou esquiva não é consequência
dos efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex., droga
de abuso, medicamento) ou de outra condição médica.
 I. O medo, ansiedade ou esquiva não é mais bem
explicado pelos sintomas de outro transtorno mental,
como transtorno de pânico, transtorno dismórfico
corporal ou transtorno do espectro autista.
J. Se outra condição médica (p. ex., doença de
Parkinson, obesidade, desfiguração por queimaduras
ou ferimentos) está presente, o medo, ansiedade ou
esquiva é claramente não relacionado ou é excessivo
Os indivíduos com a doença estão em risco
aumentado de desenvolvimento de outros
transtornos, incluindo os demais transtornos de
ansiedade, os transtornos depressivo e bipolar, os
transtornos relacionados a substâncias, transtorno
de sintomas somáticos e transtorno relacionados e os
transtornos da personalidade (particularmente
transtorno da personalidade dependente)
A. Medo ou ansiedade acentuados acerca de uma ou
mais situações sociais em que o indivíduo é exposto a
possível avaliação por outras pessoas. Exemplos
incluem interações sociais (p. ex., manter uma conversa,
encontrar pessoas que não são familiares), ser
observado (p. ex., comendo ou bebendo) e situações de
desempenho diante de outros (p. ex., proferir palestras).
Nota: Em crianças, a ansiedade deve ocorrer em
contextos que envolvem seus pares, e não apenas em
interações com adultos.
B. O indivíduo teme agir de forma a demonstrar
sintomas de ansiedade que serão avaliados
negativamente (i.e., será humilhante ou constrangedor;
provocará a rejeição ou ofenderá a outros).
C. As situações sociais quase sempre provocam medo
ou ansiedade.
Nota: Em crianças, o medo ou ansiedade pode ser
expresso chorando, com ataques de raiva, imobilidade,
comportamento de agarrar-se, encolhendo-se ou
fracassando em falar em situações sociais.
D. As situações sociais são evitadas ou suportadas
com intenso medo ou ansiedade.
E. O medo ou ansiedade é desproporcional à ameaça
real apresentada pela situação social e o
contexto sociocultural.
Diagnóstico DiferencialDiagnóstico Diferencial
Transtorno de AnsiedadeTranstorno de Ansiedade
Social (Fobia Social)Social (Fobia Social)
Critérios diagnósticosCritérios diagnósticos
Os indivíduos com transtorno de ansiedade social do
tipo somente desempenho têm preocupações
com desempenho que são geralmente mais prejudiciais
em sua vida profissional (p. ex., músicos, dançarinos,
artistas, atletas) ou em papéis que requerem falar em
público. 
Os medos de desempenho também podem se
manifestar em contextos de trabalho, escola ou
acadêmicos nos quais são necessárias apresentações
públicas regulares. 
Os indivíduos com transtorno de ansiedade social
somente desempenho não temem ou evitam situações
sociais que não envolvam o desempenho
Os indivíduos com transtorno de ansiedade social
podem ser inadequadamente assertivos ou muito
submissos ou, com menos frequência, muito
controladores da conversa. 
Podem mostrar uma postura corporal excessivamente
rígida ou contato visual inadequado ou falar com voz
extremamente suave. 
Podem ser tímidos ou retraídos e ser menos abertos em
conversas e revelar pouco a seu respeito.
A automedicação com substâncias é comum (p. ex.,
beber antes de r a uma festa). A
 ansiedade social entre adultos mais velhos também
pode incluir a exacerbação de sintomas de doenças
médicas, como tremor aumentado ou taquicardia. 
O rubor é a resposta física característica do transtorno
de ansiedade social.
EspecificadoresEspecificadores
Características Associadas queCaracterísticas Associadas que
Apoiam o DiagnósticoApoiam o Diagnóstico
> são encontradas taxas mais altas de transtorno de
ansiedade social em indivíduos do sexo feminino do que
nos do masculino na população em geral
Timidez normal
Agorafobia
Transtorno de pânico
Transtorno de ansiedade generalizada
Transtorno de ansiedade de separação
Fobias específicas
Mutismo seletivo
Transtorno depressivo maior
Transtorno dismórfico corporal
Transtorno delirante
Transtorno do espectro autista
Transtorno da personalidade
Indivíduos do sexo feminino com transtorno de ansiedade
social relatam um número maior de medos e transtornos
depressivo, bipolar e de ansiedade comórbidos, enquanto
os do masculino têm mais probabilidade de ter medo de
encontros, ter transtorno de oposição desafiante ou
transtorno da conduta e usar álcool e drogas ilícitas para
aliviar os sintomas do transtorno. 
- O isolamento social crônico no curso de um transtorno
de ansiedade social pode resultar em transtorno
depressivo maior. 
- A comorbidade com depressão é alta também em
adultos mais velhos. Substâncias podem ser usadas como
automedicação para medos sociais; porém, os sintomas
de intoxicação ou abstinência, como tremor, também
podem ser uma fonte de (mais) medo social. - O
transtorno de ansiedade social é frequentemente
comórbido com transtorno bipolar ou transtorno
dismórfico corporal; por exemplo, um indivíduo tem
transtorno dismórfico corporal referente à preocupação
com uma leve irregularidade em seu nariz e também
transtorno de ansiedade social devido a um medo grave
de parecer pouco inteligente. 
- A forma mais generalizada de transtorno de ansiedade
social, mas não transtornode ansiedade social do tipo
somente desempenho, é com frequência comórbida com
transtorno da personalidade evitativa. Em crianças, as
comorbidades com autismo de alto funcionamento e
mutismo seletivo são comuns.
A. Ataques de pânico recorrentes e inesperados. Um
ataque de pânico é um surto abrupto de medo
intenso ou desconforto intenso que alcança um pico em
minutos e durante o qual ocorrem quatro (ou mais) dos
seguintes sintomas:
Nota: O surto abrupto pode ocorrer a partir de um
estado calmo ou de um estado ansioso.
 1. Palpitações, coração acelerado, taquicardia.
 2. Sudorese.
 3. Tremores ou abalos.
 4. Sensações de falta de ar ou sufocamento.
PrevalênciaPrevalência
O início também pode ocorrer no princípio da infância. Pode
se seguir a uma experiência estressante ou humilhante (p.
ex., ser alvo de bullying, vomitar durante uma palestra
pública) ou pode ser insidioso, desenvolvendo-se
lentamente. 
O início na idade adulta é relativamente raro e é mais
provável de ocorrer após um evento estressante ou
humilhante ou após mudanças na vida que exigem novos
papéis sociais (p. ex., casar-se com alguém de uma classe
social diferente, receber uma promoção no trabalho). 
O transtorno de ansiedade social pode diminuir depois que
um indivíduo com medo de encontros se casa e pode
ressurgir após o divórcio. Entre as pessoas que buscam
atendimento clínico, o transtorno tende a ser particularmente
persistente
Curso e DesenvolvimentoCurso e Desenvolvimento
Na comunidade, aproximadamente
30% dos indivíduos com transtorno
de ansiedade social experimentam
remissão dos sintomas no espaço
de um ano, e em torno de 50%
experimentam remissão em poucos
anos. Para cerca de 60% dos
indivíduos sem um tratamento
específico para transtorno de
ansiedade social, o curso é de
vários anos ou mais
Questões Diagnósticas RelativasQuestões Diagnósticas Relativas
ao Gêneroao Gênero
Consequências FuncionaisConsequências Funcionais
Elevadas taxas de evasão escola
Prejuízos no bem-estar, emprego, produtividade nao
ambiente de trabalho, qualidade de vida
Diagnóstico DiferencialDiagnóstico Diferencial
ComorbidadeComorbidade
Critérios DiagnósticosCritérios Diagnósticos
Transtorno de PânicoTranstorno de Pânico
5. Sensações de asfixia.
6. Dor ou desconforto torácico.
7. Náusea ou desconforto abdominal.
8. Sensação de tontura, instabilidade, vertigem ou
desmaio.
9. Calafrios ou ondas de calor.
10. Parestesias (anestesia ou sensações de
formigamento).
11. Desrealização (sensações de irrealidade) ou
despersonalização (sensação de estar distanciado de si
mesmo).
12. Medo de perder o controle ou “enlouquecer”.
13. Medo de morrer.
Nota: Podem ser vistos sintomas específicos da cultura
(p. ex., tinido, dor na nuca, cefaleia, gritos
ou choro incontrolável). Esses sintomas não devem
contar como um dos quatro sintomas exigidos
B. Pelo menos um dos ataques foi seguido de um mês
(ou mais) de uma ou de ambas as seguintes
características:
1. Apreensão ou preocupação persistente acerca de
ataques de pânico adicionais ou sobre suas
consequências (p. ex., perder o controle, ter um ataque
cardíaco, “enlouquecer”).
2. Uma mudança desadaptativa significativa no
comportamento relacionada aos ataques (p. ex.,
comportamentos que têm por finalidade evitar ter
ataques de pânico, como a esquiva de exercícios ou
situações desconhecidas).
C. A perturbação não é consequência dos efeitos
psicológicos de uma substância (p. ex., droga de abuso,
medicamento) ou de outra condição médica (p. ex.,
hipertireoidismo, doenças cardiopulmonares).
 D. A perturbação não é mais bem explicada por outro
transtorno mental (p. ex., os ataques de pânico não
ocorrem apenas em resposta a situações sociais
temidas, como no transtorno de ansiedade social; em
resposta a objetos ou situações fóbicas circunscritas,
como na fobia específica; em resposta a obsessões,
como no transtorno obsessivo-compulsivo; em resposta
à evocação de eventos traumáticos, como no transtorno
de estresse pós-traumático; ou em resposta à
separação de figuras de apego, como no transtorno de
ansiedade de separação).
Por exemplo, indivíduos com transtorno de pânico
com frequência preveem um resultado catastrófico
a partir de um sintoma físico leve ou efeito colateral
de medicamento (p. ex., pensar que pode ter um
infarto agudo do miocárdio ou que uma dor de
cabeça significa a presença de um tumor cerebral). 
Essas pessoas em geral são relativamente
intolerantes aos efeitos colaterais de
medicamentos. 
Além disso, pode haver preocupações acerca da
capacidade de concluir as tarefas ou suportar os
estressores diários; pode haver uso excessivo de
drogas (p. ex., álcool, medicamentos de prescrição
ou drogas ilícitas) ou comportamentos extremos
que visam controlar os ataques de pânico (p. ex.,
restrições severas na ingestão de alimentos ou
evitação de alimentos ou medicamentos específicos
devido a preocupações acerca dos sintomas físicos
que provocam ataques de pânico).
Indivíduos do sexo feminino são afetados mais
frequentemente do que os do masculino, em uma
razão em torno de 2:1. 
A diferenciação de gênero ocorre na adolescência e
já é observável antes dos 14 anos de idade. 
Embora ocorram ataques de pânico em crianças, a
prevalência geral do transtorno é baixa antes dos 14
anos (< 0,4%). 
As taxas do transtorno apresentam aumento gradual
durante a adolescência, em particular no sexo
feminino, e possivelmente após o início da puberdade,
e alcançam seu pico durante a idade adulta
PrevalênciaPrevalência
Características Associadas queCaracterísticas Associadas que
Apoiam o DiagnósticoApoiam o Diagnóstico
O curso habitual, se o transtorno não é tratado, é crônico,
mas com oscilações. 
Alguns indivíduos podem ter surtos episódicos com anos
de remissão entre eles, e outros podem ter sintomatologia
grave contínua. 
Apenas uma minoria dos indivíduos tem remissão
completa sem recaída subsequente no espaço de poucos
anos
Como nos adultos, o transtorno de pânico em
adolescentes tende a ter um curso crônico e é
frequentemente comórbido com outros transtornos de
ansiedade, transtorno depressivo e transtorno bipolar. 
Até o momento, não foram encontradas diferenças na
apresentação clínica entre adolescentes e adultos.
Além da preocupação acerca dos ataques e de suas
consequências, muitos indivíduos com o transtorno
relatam sentimentos constantes ou intermitentes de
ansiedade que são mais amplamente relacionados a
preocupações com a saúde em geral e com a saúde
mental em específico.
Desenvolvimento e CursoDesenvolvimento e Curso
Embora a baixa taxa de transtorno de pânico em crianças
possa estar relacionada a dificuldades no relato dos
sintomas, isso parece improvável, já que as crianças são
capazes de relatar medo intenso ou pânico em relação a
separação ou a objetos ou situações fóbicas
Outro transtorno de ansiedade especificado ou
transtorno de ansiedade não especificado
Transtorno de ansiedade devido a outra condição
médica
Transtorno de ansiedade induzido por
substância/medicamento
Outros transtornos mentais com ataques de pânico
como característica associada (p. ex., outros
transtornos de ansiedade e transtornos psicóticos)
Em aproximadamente um terço das pessoas com os dois
transtornos, a depressão precede o início do transtorno
de pânico. Nos dois terços restantes, a depressão ocorre
ao mesmo tempo ou após o início do transtorno de pânico
O transtorno de pânico é significativamente comórbido
com inúmeros sintomas e condições médicas gerais,
incluindo, mas não limitado a, tontura, arritmias cardíacas,
hipertireoidismo, asma, DPOC e síndrome do intestino
irritável
# História de “períodos de medo” (i.e., ataques com
sintomas limitados que não satisfazem todos os critérios
para um ataque de pânico) pode ser um fator de risco
para ataques de pânico posteriores e transtorno de
pânico. Embora a ansiedade de separação na infância,
especialmente quando grave, possa preceder o
desenvolvimento posterior de transtorno de pânico, não se
trata de um fator de risco consistente.
Agentes com mecanismos diferentesde ação, como
lactato de sódio, cafeína, isoproterenol, ioimbina,
dióxido de carbono e colecistoquinina, provocam
ataques de pânico em indivíduos com o transtorno
em um grau muito maior do que em sujeitos-
controle saudáveis (e, em alguns casos, do que em
indivíduos com outros transtornos de ansiedade,
transtorno depressivo ou transtorno bipolar sem
ataques de pânico).
Fatores de Risco e PrognósticoFatores de Risco e Prognóstico
Marcadores DiagnósticosMarcadores Diagnósticos
Ataques de pânico e diagnóstico
de transtorno de pânico nos
últimos 12 meses estão
relacionados a uma taxa mais
elevada de tentativas de suicídio
e ideação suicida, mesmo
quando as comorbidades e uma
história de abuso infantil e
outros fatores de risco de suicídio
são levados em conta.
Consequências Funcionais doConsequências Funcionais do
Transtorno de PânicoTranstorno de Pânico
Em adultos mais velhos, o prejuízo pode ser visto nas
funções de cuidador ou em outras atividades
voluntárias.
Os ataques de pânico completos geralmente estão
associados a maior morbidade (p. ex., maior
utilização dos serviços de saúde, mais incapacidade,
pior qualidade de vida) do que os ataques com
sintomas limitados
o que pode levar a desemprego ou evasão escolar.
O transtorno de pânico está associado a níveis altos
de incapacidade social, profissional e física;custos
econômicos consideráveis; e ao número mais alto de
consultas médicas entre os transtornos de ansiedade,
embora os efeitos sejam mais fortes com a presença
de agorafobia. 
Os indivíduos com transtorno de pânico podem se
ausentar com frequência do trabalho ou escola para
visitas ao médico ou ao serviço de urgência, 
Diagnóstico DiferencialDiagnóstico Diferencial
ComorbidadeComorbidade
A. Medo ou ansiedade marcantes acerca de duas (ou
mais) das cinco situações seguintes:
 1. Uso de transporte público (p. ex., automóveis, ônibus,
trens, navios, aviões).
 2. Permanecer em espaços abertos (p. ex., áreas de
estacionamentos, mercados, pontes).
 3. Permanecer em locais fechados (p. ex., lojas, teatros,
cinemas).
 4. Permanecer em uma fila ou ficar em meio a uma
multidão.
 5. Sair de casa sozinho
B. O indivíduo tem medo ou evita essas situações devido a
pensamentos de que pode ser difícil escapar ou de que o
auxílio pode não estar disponível no caso de desenvolver
sintomas do tipo pânico ou outros sintomas incapacitantes
ou constrangedores (p. ex., medo de cair nos idosos; medo
de incontinência).
Critérios DiagnósticosCritérios Diagnósticos
AgorafobiaAgorafobia
Nas suas formas mais graves, a agorafobia pode levar
os indivíduos a ficar completamente restritos à sua
casa, incapazes de sair e dependentes de outra
pessoa para serviços ou assistência até mesmo às
suas necessidades básicas.
A desmoralização e os sintomas depressivos, bem
como o abuso de álcool e medicamentos sedativos
como estratégias inadequadas de automedicação,
são comuns. 
# A porcentagem de indivíduos com agorafobia que relatam
ataques de pânico ou transtorno de pânico antes do início de
agorafobia varia de 30% nas amostras da comunidade a mais
de 50% nas amostras clínicas. 
#A maioria das pessoas com transtorno de pânico apresenta
sinais de ansiedade e agorafobia antes do início do
transtorno.
# Em dois terços de todos os casos de agorafobia, o início
ocorre antes dos 35 anos. 
# O início na infância é raro. 
# A idade média geral de início para agorafobia é 17 anos,
embora a idade de início sem ataques de pânico ou
transtorno de pânico anterior seja de 25 a 29 anos
# As características clínicas da agorafobia são relativamente
consistentes ao longo da vida, embora o tipo de situações
agorafóbicas que desencadeiam medo, ansiedade ou
esquiva, assim como o tipo de cognições, possa variar.
A agorafobia está associada a considerável prejuízo e
incapacidade em termos de desempenho de papéis,
produtividade no trabalho e dias com incapacidade. 
Sua gravidade é um forte determinante do grau de
incapacidade, independentemente da presença de transtorno
de pânico, ataques de pânico comórbidos ou outras
condições comórbidas
A agorafobia pode ocorrer na infância, mas a incidência
atinge o pico no fim da adolescência e início da idade
adulta
Indivíduos do sexo feminino apresentam padrões
diferentes de transtornos comórbidos com relação
aos do masculino. 
Consistentemente com as diferenças de gênero na
prevalência dos transtornos mentais, os indivíduos
do sexo masculino têm taxas mais elevadas de
transtorno por uso de substância comórbido
C. As situações agorafóbicas quase sempre provocam
medo ou ansiedade.
 D. As situações agorafóbicas são ativamente evitadas,
requerem a presença de uma companhia ou são
suportadas com intenso medo ou ansiedade.
 E. O medo ou ansiedade é desproporcional ao perigo
real apresentado pelas situações agorafóbicas e ao
contexto sociocultural. F. O medo, ansiedade ou esquiva
é persistente, geralmente durando mais de seis meses.
G. O medo, ansiedade ou esquiva causa sofrimento
clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento
social, profissional ou em outras áreas importantes da
vida do indivíduo.
H. Se outra condição médica (p. ex. doença
inflamatória intestinal, doença de Parkinson) está
presente, o medo, ansiedade ou esquiva é claramente
excessivo.
 I. O medo, ansiedade ou esquiva não é mais bem
xplicado pelos sintomas de outro transtorno mental –
por exemplo, os sintomas não estão restritos a fobia
específica, tipo situacional; não envolvem apenas
situações sociais (como no transtorno de ansiedade
social); e não estão relacionados exclusivamente a
obsessões (como no transtorno obsessivo-compulsivo),
percepção de defeitos ou falhas na aparência física
(como no transtorno dismórfico corporal) ou medo de
separação (como no transtorno de ansiedade de
separação).
Nota: A agorafobia é diagnosticada
independentemente da presença de transtorno de
pânico. Se a apresentação de um indivíduo satisfaz os
critérios para transtorno de pânico e agorafobia,
ambos os diagnósticos devem ser dados
Características Associadas queCaracterísticas Associadas que
Apoiam o DiagnósticoApoiam o Diagnóstico
PrevalênciaPrevalência
A cada ano, 1,7% dos adolescentes e adultos têm um
diagnóstico de agorafobia.
 Pessoas do sexo feminino têm uma probabilidade duas
vezes maior do que as do masculino de apresentar o
transtorno. 
Desenvolvimento e CursoDesenvolvimento e Curso
Questões Diagnósticas RelativasQuestões Diagnósticas Relativas
ao Gêneroao Gênero
Consequências Funcionais daConsequências Funcionais da
AgorafobiaAgorafobia
ComorbidadeComorbidade
A maioria dos indivíduos com agorafobia também tem
outros transtornos mentais. 
Os diagnósticos adicionais mais frequentes são outros
transtornos de ansiedade (p. ex., fobias específicas,
transtorno de pânico, transtorno de ansiedade social),
depressivos (transtorno depressivo maior), TEPT e
transtorno por uso de álcool
Pode haver tremores, contrações, abalos e dores
musculares, nervosismo ou irritabilidade associados a
tensão muscular.
Muitos indivíduos com transtorno de ansiedade
generalizada também experimentam sintomas
somáticos (p. ex., sudorese, náusea, diarreia) e uma
resposta de sobressalto exagerada. 
Sintomas de excitabilidade autonômica aumentada
(p. ex., batimentos cardíacos acelerados, falta de ar,
tonturas) são menos proeminentes no transtorno de
ansiedade generalizada do que em outros transtornos
de ansiedade, tais como o transtorno de pânico. 
Outras condições que podem estar associadas ao
estresse (p. ex., síndrome do intestino irritável,
cefaleia) frequentemente acompanham o transtorno.
O risco de morbidade durante a vida é de 9%. 
Indivíduos do sexo feminino têm duas vezes mais
probabilidade do que os do masculino de
experimentar transtorno de ansiedade
generalizada. 
A prevalência do diagnóstico tem seu pico na
meia-idade e declina ao longo dos últimos anos
de vida.
Muitos indivíduos com transtorno de ansiedade
generalizada relatam que se sentem ansiosos e
nervosos por toda a vida. 
A idade média de início do transtorno é 30 anos;entretanto, a idade início se estende por um
período muito amplo. 
A idade média de início é mais tardia do que
para outros transtornos de ansiedade. 
Os sintomas de preocupação e ansiedade
excessivas podem ocorrer no início da vida, mas
manifestam-se como um temperamento
ansioso. 
O início do transtorno raramente ocorre antes
da adolescência. 
Os sintomas tendem a ser crônicos e têm
remissões e recidivas ao longo da vida,
flutuando entre formas sindrômicas e
subsindrômicas do transtorno.
 As taxas de remissão completa são muito
baixas.
Quanto mais cedo na vida os indivíduos têm
sintomas que satisfazem os critérios para
transtorno de ansiedade generalizada, mais
tendem a ter comorbidade e mais
provavelmente serão prejudicados
O transtorno de ansiedade generalizada pode
ser superdiagnosticado em crianças
A. Ansiedade e preocupação excessivas (expectativa
apreensiva), ocorrendo na maioria dos dias por pelo
menos seis meses, com diversos eventos ou atividades (tais
como desempenho escolar ou profissional).
B. O indivíduo considera difícil controlar a preocupação.
C. A ansiedade e a preocupação estão associadas com
três (ou mais) dos seguintes seis sintomas (com pelo
menos alguns deles presentes na maioria dos dias nos
últimos seis meses).
Nota: Apenas um item é exigido para crianças.
1. Inquietação ou sensação de estar com os nervos à flor
da pele.
2. Fatigabilidade.
3. Dificuldade em concentrar-se ou sensações de “branco”
na mente.
4. Irritabilidade.
5. Tensão muscular. 
6. Perturbação do sono (dificuldade em conciliar ou
manter o sono, ou sono insatisfatório e inquieto).
 D. A ansiedade, a preocupação ou os sintomas físicos
causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo
no funcionamento social, profissional ou em outras áreas
importantes da vida do indivíduo.
E. A perturbação não se deve aos efeitos fisiológicos de
uma substância (p. ex., droga de abuso,
medicamento) ou a outra condição médica (p. ex.,
hipertireoidismo).
F. A perturbação não é mais bem explicada por outro
transtorno mental (p. ex., ansiedade ou preocupação
quanto a ter ataques de pânico no transtorno de pânico,
avaliação negativa no transtorno de ansiedade social
[fobia social], contaminação ou outras obsessões no
transtorno obsessivo-compulsivo, separação das figuras de
apego no transtorno de ansiedade de separação,
lembranças de eventos traumáticos no transtorno de
estresse pós-traumático, ganho de peso na anorexia
nervosa, queixas físicas no transtorno de sintomas
somáticos, percepção de problemas na aparência no
transtorno dismórfico corporal, ter uma doença séria no
transtorno de ansiedade de doença ou o conteúdo de
crenças delirantes na esquizofrenia ou transtorno
delirante).
Critérios DiagnósticosCritérios Diagnósticos
Transtorno de AnsiedadeTranstorno de Ansiedade
GeneralizadaGeneralizada
Características Associadas queCaracterísticas Associadas que
Apoiam o DiagnósticoApoiam o Diagnóstico
PrevalênciaPrevalência
Desenvolvimento e CursoDesenvolvimento e Curso

Continue navegando