Buscar

Materiais para a construção civil

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - UNIJUÍ
DCEENG- DEPARTAMENTO CIÊNCIAS EXATAS E ENGENHARIA
GUILHERME PENA
GUILHERME RIBEIRO SCHMATZ 
MAICON LUAN SOARES 
MATEUS LUAN POTT 
PEDRO HENRIQUE DOS SANTOS CARNACINI
RICARDO MIOTTO TREMEA 
MATERIAIS PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL
DISCIPLINA: GEOLOGIA PARA ENGENHARIA
Ijuí
29 de Agosto de 2020
RESUMO
Entende-se por materiais da construção todo e qualquer material utilizado na construção de uma obra, seja ela uma casa, um edifício, uma ponte, uma barragem, uma estrada e muitos outros com a mesma base, que vai da sua infraestrutura até o acabamento, do mais simples até o material mais conhecido. A evolução dos materiais não é um processo recente e rápido, e sim um processo de séculos, que iniciou nos povos primitivos, os quais utilizavam os materiais encontrados na natureza sem passar por qualquer transformação. No entanto, tal fato foi alterado com as novas necessidades que vinham surgindo com o passar do tempo, proporcionando matérias de maior qualidade, durabilidade e custo, tudo isso em tempos cada vez menores.
 
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	4
2. DESENVOLVIMENTO	5
2.1. CIMENTO	5
2.1.2. Aplicações	6
2.1.3. Fatores importantes na escolha do cimento	6
2.1.3.1. Cimento Portland Comum (CP-I)	6
2.1.3.2. Cimento Portland Composto (CP-II)	6
2.1.3.3. Cimento Portland de Alto-Forno (CP-III)	7
2.1.3.4. Cimento Portland de Alta Resistência Inicial (CP-V-ARI)	7
2.1.3.5. Cimento Portland Resistente a Sulfatos (RS)	7
2.1.3.6. Cimento Portland de Baixo Calor de Hidratação (BC)	8
2.1.3.7. Cimento Portland Branco (CPB)	8
2.1.4. Cuidados com o cimento	8
2.1.5. Malefícios do cimento	9
2.1.6. Problemas e falhas encontradas	9
2.2. AREIA	10
2.2.1 Aplicações	10
2.2.2. Fatores importantes na escolha da areia	10
2.2.3. Cuidados com a escolha da areia	10
2.2.4. Benefícios e malefícios da escolha da areia	11
2.2.5. Patologias encontradas	11
2.2.6. Falhas relacionadas a areia	11
2.3. ARGAMASSA	12
2.3.1 Aplicações	12
2.3.2 Fatores importante da escolha e cuidados com a escolha da argamassa	12
2.3.3. Conceitos e tipos de argamassa	12
2.3.3.1. AC-I (ou AC1)	13
2.3.3.2. AC-II (ou AC2)	13
2.3.3.3. AC-III (ou AC3)	13
2.3.3.4. AC-III E (ou AC3E)	14
2.3.4 Benefícios e malefícios da escolha da argamassa	14
2.3.5 Patologias encontradas e falhas relacionadas a argamassa	14
2.4 ARGILA	15
2.4.1 Aplicações	15
2.4.2. Fatores importantes na escolha da argila	15
2.4.3. Cuidados com a escolha da argila	16
2.4.4. Benefícios e malefícios da escolha da argila	16
2.4.5. Patologias encontradas	16
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS	17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	18
1. INTRODUÇÃO
No presente trabalho trataremos a respeito de alguns dos materiais mais utilizados na área da construção civil, esmiuçando sobre os mesmos a respeito de fatores importantes a serem levados em conta e eventuais problemas decorrentes da desinformação sobre o mesmo ou apenas pelo fato de ser tratado como algo banal e sem relevância.
Assim, será explicado sobre cada material informações como sua aplicação, as variantes e quando usá-lo, cuidados a se tomar, os benefícios, malefícios e patologias. Destacando as informações mais relevantes …….
Os materiais de construção são definidos como qualquer material usado na construção de uma edificação, desde a localização e infraestrutura da obra até a fase de acabamento, desde um simples prego até os materiais mais conhecidos, como o cimento. Na construção civil, temos materiais que são usados ​​há muitos anos da mesma forma, como o concreto, e outros em constante evolução. E a evolução dos materiais de construção não é um processo recente, pois começou desde os povos primitivos, que utilizavam os materiais tal como os encontravam na natureza, sem qualquer transformação. Com a evolução do homem surgem as necessidades de que haja a transformação destes materiais de forma simplificada, de forma a facilitar a sua utilização ou a criação de novos materiais a partir deles. Os materiais continuam a evoluir para atender às necessidades humanas e cada vez mais rápido, com demandas cada vez maiores de qualidade, durabilidade e custo. Além disso, existe um cenário sustentável em que a produção e utilização de materiais de construção deve considerar a questão ambiental.
2. DESENVOLVIMENTO
Abaixo será retratado e explicado sobre alguns dos materiais mais importantes para a área da construção civil.
2.1. CIMENTO
O uso do cimento teve início há cerca de 4.500 anos, nas construções dos monumentos do Egito antigo, onde se utilizava uma mistura de gesso calcinado. O cimento Portland que conhecemos, foi produzido pela primeira vez em 1824, pelo empresário inglês Joseph Aspdin, quando transformou pedras calcárias e argila em uma espécie de pó fino. A mistura, quando seca, se assemelhava às rochas da ilha britânica de Portland, o que deu origem ao nome do produto.
Dentre os principais constituintes do cimento estão a cal (CaO), a sílica (SiO2), a alúmina (Al2O3), óxido de ferro (Fe2O3) e por, no máximo 5%, de magnésia (MgO).
2.1.1 Forma de fabricação ou obtenção
O cimento é composto de um material chamado clínquer, que é obtido após a britagem e moagem de rochas calcárias, que após são misturadas com argila, quartzito e minério de ferro, e em seguida, são conduzidos para fornos rotativos onde ocorre a queima desse material a cerca de 1400º C. 
Após a obtenção do clínquer, são acrescentados outros materiais, estes chamados de adições, estas, que influenciam em algumas propriedades do cimento, como custo, e características como resistência, decomposição e comportamento a diferentes agentes agressivos. Devido a estes fatores, se tem então, diversos tipos de cimento Portland, cada um com diferentes características que melhoram seu desempenho dependendo do lugar, do clima, do tipo de obra, entre outros fatores.
		2.1.2. Aplicações 
Com uma vasta área de abrangência, os derivados do cimento são encontrados em todas as construções civis já feitas pelo homem, como o concreto, argamassa, reboco de parede e outros diversos, podem ser encontrados facilmente apenas olhando para qualquer direção em centros urbanos, nas fundações e estética de casas e prédios, calçadas, estruturas de viadutos e muitos outros exemplos, que são dependentes do cimento. 
2.1.3. Fatores importantes na escolha do cimento
Temos à disposição 8 variantes do cimento Portland, onde cada um suporta e é adequado a um uso específico, graças às diferentes proporções utilizadas de clínquer e sulfatos de cálcio e de adições, tais como escórias, pozolanas e fíler calcário . Abaixo estão as 8 variantes e sua utilização.
2.1.3.1. Cimento Portland Comum (CP-I)
Separa em duas variantes:
Cimento Portland Comum (CP-I) é o cimento mais comum, sem nenhum diferencial ou uso específico. Usado quando não se há as características do solo ou local onde será aplicado. Porém, é sugerido não expô-lo a solos com elevado índice de sulfato e águas subterrâneas. Referência de todas as outras variantes do cimento Portland, pois como foi mencionado anteriormente, são alterados apenas a quantidade e adição de alguns minerais.
Cimento Portland Comum com Adição (CP-I-S) há apenas adição de 1% a 5% de escória, pozolana e fíler calcário, completado por clínquer, o que lhe proporciona uma menor permeabilidade de fluidos, recomendado para locais úmidos.
2.1.3.2. Cimento Portland Composto (CP-II)
Dividida em três variantes:
Cimento Portland Composto com Escória (CP-II-E) é composto por 6% a 34% de escória e até 10% de fíler calcário, completado por clínquer, utilizado quando é necessário que a liberação de calor das reações químicas seja de moderada ou lenta e permite a presença de sulfatos.
Cimento Portland Composto com Pozolana (CP-II-Z) é composto por 6% a 14% de pozolana e até 10% de fíler calcário, completado por clínquer, utilizado em obras subterrâneas, marítimas ou em contato com a água devido a sua alta impermeabilidade, proporcionando elevada durabilidade. 
Cimento Portland Composto com Fíler Calcário (CP-II-F) écomposto de 6% a 10% de fíler calcário, ideal para obras de concreto armado, é contra indicado o seu uso em áreas muito agressivas.
2.1.3.3. Cimento Portland de Alto-Forno (CP-III)
Cimento Portland de Alto-Forno (CP-III) é composto por 35% a 70% de escória e até 5% de fíler calcário, completado por clínquer, utilizado em obras de grande porte como barragens, estruturas de esgoto, pistas de aeroporto, pavimentação de estradas e demais estruturas de grande porte devido a sua alta impermeabilidade e durabilidade, resistente a sulfatos e baixa liberação de calor nas reações químicas de cura.
2.1.3.4. Cimento Portland de Alta Resistência Inicial (CP-V-ARI)
Cimento Portland de Alta Resistência Inicial (CP-V-ARI) pode ser composto de até 5% de fíler calcário em casos especiais, completado por clínquer, porém a sua maior utilização é 100% de clínquer. O clínquer nele utilizado é diferente dos demais, onde há a sua moagem e variação de calcário e argila, resultando num cimento com maior resistência inicial e mais fino, podendo ser utilizado na produção de artefatos, pisos industriais, argamassa armada e demais que necessitam de alta resistência inicial. 
2.1.3.5. Cimento Portland Resistente a Sulfatos (RS)
Cimento Portland Resistente a Sulfatos (RS) é utilizado geralmente em obras de recuperação estrutural, concreto projeto, concreto armado, concreto protendido, elementos pré moldados de concreto, pavimentos e demais que estão submetidos a meios agressivos como esgoto que possuem sulfatos, água marinha, indústria, etc.
2.1.3.6. Cimento Portland de Baixo Calor de Hidratação (BC)
 Cimento Portland de Baixo Calor de Hidratação (BC) é utilizado em obras de grande porte e com principal característica a lenta liberação do calor proveniente da reação química de hidratação, evitando possíveis fissuras ou danos ocasionados pela alta temperatura em grandes peças de concreto.
2.1.3.7. Cimento Portland Branco (CPB)
 Cimento Portland Branco (CPB) tem sua composição diferente dos demais cimentos, isso se dá ao fato de ser utilizado matérias-primas com baixo teor de manganês e ferro, além de caulim no lugar da argila, atingindo a coloração branca. Pode ser usado para elementos estruturais similar aos outros cimentos de coloração acinzentada e o não estrutural, utilizado como rejunte de cerâmicas.
2.1.4. Cuidados com o cimento
O cimento, independente do seu tipo, deve-se ter cuidados especiais em relação ao recebimento, à comercialização e, principalmente, no seu armazenamento.
O cimento pode ser comercializado a granel, armazenado em silos e fornecidos em sacos. Deve-se verificar as condições da embalagem e ter certeza de que o saco não está rasgado ou apresenta sinais de umidade, pois, isso indica que o cimento já iniciou o seu processo de hidratação, podendo ocorrer o empedramento do mesmo antes de ser manuseado.
O armazenamento do material deve ser em ambiente seco, coberto e fechado, evitando o contato com a chuva e a umidade. É recomendado que não se armazene o cimento próximo ao piso ou a paredes úmidas. Os sacos devem ser estocados em estrados de madeira montados à, no mínimo, 30 centímetros do piso. O empilhamento deve ter no máximo de 10 a 15 sacos. É importante ressaltar que o recomendado é que o cimento não fique por mais de 3 meses armazenado após sua data de fabricação, sendo importante analisar os prazos de validades dos produtos antes da sua compra.
2.1.5. Malefícios do cimento
Um dos principais impactos ambientais que envolve a indústria do cimento é a contribuição com o aumento do efeito estufa. A indústria é responsável por 3% das emissões mundiais de gases de efeito estufa e por aproximadamente 5% das emissões de dióxido de carbono (CO2). Atualmente, apesar de haver empresas que tomem medidas para diminuir a emissão desses gases, essa poluição ainda é um problema para a atmosfera.
Outro transtorno é a emissão de poeira proveniente do cimento. Na comunidade de Queima Lençol, na região de Sobradinho no Distrito Federal, onde há uma fábrica de cimento, foi relatado diversas vezes que a poeira oriunda do cimento prejudica o sistema respiratório da população, ocasionando rinite, sinusite, bronquite e falta de ar. Além disso, é comum ocasionar poluição sonora pelas indústrias, principalmente quando os materiais que compõe o cimento estão passando pelo processo de britagem.
2.1.6. Problemas e falhas encontradas 
Um fenômeno que acontece após um tempo da mistura do cimento, agregados e a água e que é prejudicial ao material, é o da exsudação. Por conta da densidade diferente, os grãos de cimento tendem a descer na mistura, enquanto o excesso de água sobe proporcionando um aspecto brilhante sobre o concreto, ficando na parte mais superficial da mistura.
Esse processo faz com que a água percorra caminhos por dentro da pasta, aumentando a permeabilidade e diminuindo a resistência do material. Para evitar esse problema, os tamanhos dos grãos de cimento devem ser ainda mais reduzidos, pois, quanto menor o grão, menos caminhos vazios ficam expostos à água.
Outro fenômeno bastante comum são as fissuras e trincas na estrutura, que podem ter vários explicações, mas uma delas provém da hidratação, reação química que ocorre a liberação de calor e a diminuição da massa, havendo uma contração no volume do concreto. Se esse processo ocorrer de forma intensa, pode gerar essas fissuras e trincas. 
2.2. AREIA
	
		2.2.1 Aplicações
A areia tem ampla aplicação na área da construção civil, pois é um dos agregados principais, junto com a brita, utilizado na produção do concreto para todas as fases de uma obra.
2.2.2. Fatores importantes na escolha da areia
Existe mais do que uma forma de obtenção da areia, cada uma passa por um processo diferente e consequentemente tem uma denominação diferente para a areia em si, as principais e mais utilizadas na construção são: Areia Lavada e Areia Usinada
Areia Lavada (Natural): É a mais comumente utilizada, pois ela após sua extração passa por um processo de lavagem e logo vai para comercialização. Ela é dividida entre fina, média e grossa, com cada uma tendo uma finalidade dentro da construção:
 	Areia Fina: grãos de diâmetro de 0,05 a 0,42mm, utilizada mais em acabamentos
 	Areia Média: grãos de diâmetro de 0,42 a 2mm, utilizada para preparação de massa e assentamento de tijolos
 	Areia Grossa: grãos de diâmetro de 2mm a 4 mm, utilizada para a preparação do concreto.
Areia Usinada (Artificial): Este tipo vem da britagem das rochas e pode ser empregada no lugar da Areia lavada atendendo a todos os critérios necessários. 
2.2.3. Cuidados com a escolha da areia
Todo tipo de areia tem um problema quanto a condições físicas, ou seja, depende muito do tempo que a areia vai ficar estocada até sua utilização, o tempo que ela ficará até ser utilizada, também da exposição a água caso chova, por essas razões que a areia é um agregado que se compra pouco tempo antes de já ser empregada na obra, para assim evitar a queda de qualidade e também evitar o empedramento da mesma.
2.2.4. Benefícios e malefícios da escolha da areia
Nos últimos anos tem-se estudado muito sobre o benefício da areia usinada ou também chamada de areia de brita em relação a areia lavada. As razões de estarem explorando esse tipo de areia é o fato de ela ter menos efeitos negativos para o meio ambiente, o custo reduzido de transporte e por ser artificial tem uma constância granulométrica melhor, isso acarreta melhor controle do concreto e consequentemente um menor uso de cimento, tendo assim um benefício econômico tanto para o consumidor quanto para o produtor. Outro fator que tem feito essa troca para a areia manufaturada, é a quantidade finita da Areia Natural e como cada vez que mais utilizada, fica mais difícil de encontrar e isso acarreta o aumento do preço. 
2.2.5. Patologias encontradas 
Teor de Cloretos: estão presentes em areias de praias e dunas, e causam efeito deletério em concretos para estruturas, pois atacam o aço das armações aumentando a seção de uma barra em até 16 vezes, lascandoo concreto.
2.2.6. Falhas relacionadas a areia
A absorção dos agregados é função da porosidade do material dos grãos. Portanto se não considerado na dosagem do concreto, a água absorvida pelo agregado após o amassamento se incorpora a mistura alterando a resistência do concreto. A matéria orgânica é a impureza mais frequente nas areias. São detritos de origem vegetal na maior parte. 
2.3. ARGAMASSA
 2.3.1 Aplicações 
A argamassa colante tem a função de assentar revestimentos, poderá ser aplicada em pisos, paredes ou faixadas. A argamassa é adquirida em sacos de 20kg na forma de pó. Para ser utilizada, deverá ser misturada com agua ate criar uma forma homogenia e consistente, então é aplicada na superfície desejada e no revestimento, em seguida assentada no local com os separadores escolhidos. 
2.3.2 Fatores importante da escolha e cuidados com a escolha da argamassa 
Primeiramente você deve analisar qual tipo de material esta trabalhando, porcelanato, cerâmica ou revestimento. Devera ser observado também, o local em que sera aplicado o mesmo, analisando a umidade do ambiente, a temperatura, área externa ou interna e faixadas.
Com esses dados em mão poderá ser feita a escolha da argamassa certa, podemos observar a seguir, quais os tipos de argamassa e suas propriedades especifica para cada ambiente ou situação apresentada.
2.3.3. Conceitos e tipos de argamassa
O que é argamassa?
Existem quatro tipos de argamassa colante disponíveis no mercado atualmente e são denominadas AC-I, AC-II, AC-III e AC-III E. Cada tipo de argamassa servirá para um determinado serviço e a escolha do melhor tipo a ser utilizado influenciará no desempenho e na qualidade.
Em uma obra de construção ou reforma, é comum surgir dúvidas quanto ao tipo de argamassa a ser utilizado. Muitas das vezes a pessoa responsável pela obra não tem conhecimento sobre as propriedades da argamassa e acabam aceitando dicas de vendedores e fornecedores. Um escolha errada do tipo de argamassa pode acarretar problemas futuros como, por exemplo, desplacamento de uma peça do revestimento ocasionando retrabalhos e gastos adicionais. A argamassa é constituídas à base de cimento, agregados e aditivos químicos não tóxicos, que possibilitam, após a adição de água, a formação de uma pasta viscosa, plástica e aderente.
2.3.3.1. AC-I (ou AC1)
A argamassa AC-I é comumente utilizada para o assentamento de revestimentos e pisos cerâmicos em ambientes internos. Podem ser utilizadas tanto em áreas secas como em áreas molhadas como banheiros e cozinhas.
2.3.3.2. AC-II (ou AC2)
A argamassa AC-II pode ser utilizada tanto em ambientes internos quanto ambientes externos. As propriedades da argamassa AC-II permitem o uso em áreas externas pois tem a capacidade de absorver as variações de temperatura, umidade e ação do vento dos revestimentos cerâmicos e de pisos. Deste modo, a AC-II pode ser utilizada para revestimento externo de paredes e fachadas, pisos em áreas externas, assentamento de revestimento de piscinas de água fria e pisos cerâmicos industriais ou de área pública.
2.3.3.3. AC-III (ou AC3)
A argamassa AC-III é a mais aderente dentre os três tipos de argamassa. Por isso, a AC-III é indicada para assentamento de revestimentos cerâmicos em fachadas onde o risco de acidentes por queda das peças é maior, assentamento de revestimento em piscinas de água quente e sauna e para assentamento de revestimentos de placas grandes, maiores do que 60x60cm.
2.3.3.4. AC-III E (ou AC3E)
A argamassa AC-III E é uma argamassa colante industrializada dos tipos I, II e III, com tempo em aberto estendido, ou seja, com maior tempo de cura.
 2.3.4 Benefícios e malefícios da escolha da argamassa 
No método de assentamento com argamassa colante, as vantagens são: Elevada aderência; Permite a utilização em peças de baixa porosidade; Pode ser utilizada em uma grande variedade de suportes; Existem tipos de materiais diferentes para cada tipo de aplicação; Material de fácil manipulação.
Um dos malefícios é durante a aplicação pois não permite a correção de defeitos de planeza superiores a 5 mm, que devem ser ajustados em camadas anteriores à argamassa colante. O assentamento pelo método convencional apresenta grandes desvantagens e menor produtividade. Outra ponto observado é a má distribuição da argamassa no revestimento, podendo ocasionar a quebra da peça.
2.3.5 Patologias encontradas e falhas relacionadas a argamassa 
A principal patologia que os atinge é o destacamento das placas. Na maior parte dos casos, o destacamento ocorre por falhas no assentamento das placas cerâmicas, pelo preenchimento incompleto do verso das placas e também pelo tempo em aberto excedido da argamassa colante. 
As causas não param por aí. Patologias de revestimentos cerâmicos como o destacamento podem ocorrer devido à movimentação excessiva do edifício; à expansão das placas cerâmicas; ao erro na especificação de argamassa colante ou na sua mistura, com uso de água em excesso, também o emboço com baixa resistência superficial e com material pulverulento em sua superfície; uso de rejunte rígido; além de falta de juntas de movimentação ou posicionamento inadequado. São muitas as causas, que podem ocorrer isolada ou conjuntamente. O destacamento também pode ocorrer em pisos e paredes internas, o que incomoda bastante os usuários, além de fazer com que os revestimentos deixem de cumprir todas as suas funções de proteção, estanqueidade e estética.
2.4 ARGILA
Argila foi muito utilizado por sua abundância, por seu baixo custo, facilidade de trabalho dado a sua alta maleabilidade quando molhada e sua capacidade de se enrijecer quando exposta ao calor. Sendo composta por diversos materiais na sua maioria silicatos muito granulados. A mesma surgiu da necessidade de um material semelhante às rochas, em locais as quais eram difíceis de serem encontradas. Devido ao surgimento de novos materiais hoje seu uso é em telhas, cerâmicas, mosaicos e tijolos. É um material composto principalmente por compostos de silicatos e alumina hidratados. 
		2.4.1 Aplicações
Para melhor abordar o tema dos usos da argila será abordado o uso de seus subprodutos, por exemplo os diferentes tipos de tijolos, as cerâmicas, etc… Eles possuem diversos usos, entre eles estão os materiais sanitários, material para cobertura (telhas), material para acabamento e material estrutural (tijolos). O material sanitário são pias e privadas, material de cobertura são as telhas, material estrutural são os tijolos, dentre eles podemos destacar os tijolos refratários que são feitos de argilas com baixa condutividade e alta resistência térmica, são comumente utilizados em lareiras e churrasqueiras. Para acabamento possuímos a nossa disposição as cerâmicas e porcelanatos, dentro desses o porcelanato serve também para produzir louças, os quais são chamados de grés.
2.4.2. Fatores importantes na escolha da argila
A escolha do material a ser utilizado depende muito da função a ser desempenhada, como o exemplo dos tijolos, temos tijolos furados, maciços e refratários, os furados são mais leves e são utilizados para paredes internas que servem de separação para ambientes, o maciço serve para paredes estruturais, já o refratário serve para locais onde a resistência térmica é o mais importante, ou seja, lareiras e churrasqueiras. Bem como os demais materiais cerâmicos, tanto para ambientes externos quanto internos, para revestimento de pisos e paredes, como também para telhados.
2.4.3. Cuidados com a escolha da argila
Ao escolher a argila é muito importante levar em consideração da aplicação da mesma, pois assim como os demais materiais, tem suas limitações por calor, umidade, pressão, química e etc… Por exemplo se utilizarmos tijolos furados em uma parede estrutural é muito provável que essa parede venha a ruir, ao mesmo tempo em que se utilizarmos o tijolo maciço em uma parede que serve apenas para dividir um ambiente será um desperdício de material acarretando em um aumento do custo da obra. 
2.4.4. Benefícios e malefícios da escolha da argila
A argilaé um material de baixo custo, o qual é optado para reduzir em grandes escalas o orçamento final das obras, com ótima durabilidade, e de diversificadas aplicações, sendo internas ou externas, porém, o mesmo traz problemas relacionados 
2.4.5. Patologias encontradas 
Na maioria dos casos, as patologias não são consequência do próprio material cerâmico. Por exemplo, um revestimento cerâmico pode ser composto por várias camadas: temos uma base que pode ser uma alvenaria de tijolos cerâmicos e acima desta é feito o chapisco, que é uma camada de argamassa fluida para aumentar a aderência entre a base e o resto do revestimento. Cada uma dessas camadas possui características que influenciam no desempenho final do revestimento. Ou seja, problemas nas camadas mais internas do revestimento podem refletir na camada final (cerâmica). Bem como os tijolos, sendo maciços ou furados, podem, de acordo com o aglomerante utilizado, ter sua vulnerabilidade aos agentes deteriorativos aumentados, os quais oferecem perigo, pois agem diretamente com a resistência do material.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Ao longo do presente trabalho é possível notar que cada material possui características e variantes específicas para cada situação
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16697: Cimento Portland: Requisitos. Rio de Janeiro. 2018.
BATTAGIN, Arnaldo Forti. CONCRETO: CIÊNCIA E TECNOLOGIA: Cimento Portland. Disciplinas da USP, [s.d.]. Disponível em: <https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4842270/mod_resource/content/0/capitulo%206%20Cimento%20A%20Battagin.pdf >. Acesso em: 15 de set. de 2020.
GOMES, Marco de Moura. SANTOS, Maria Luiza Queiroz dos. NOGUEIRA, Jacqueline Andrade. Análise da Produção de Cimento Portland. Revista Pensar, [s.d.]. Disponível em: <http://revistapensar.com.br/direito/pasta_upload/artigos/a263.pdf>. Acesso em: 15 de set. de 2020.
LOPES, Livia de Faria. Materiais de Construção Civil I. 2017. Editora e Distribuidora Educacional S.A.
HAGEMANN, Sabrina Elicker. Materiais de Construção Básicos. 2011. Universidade Aberta do Brasil - Instituto Federal Sul-rio-grandense.
MAURY, Maria Beatriz. BLUMENSCHEIN, Raquel Naves. Produção de cimento: Impactos à saúde e ao meio ambiente. 2012. Sustentabilidade em Debate.
PEREIRA, Caio. Tipos de argamassa colante – AC-I, AC-II, AC-III, AC-IIIE. Escola Engenharia, 2015. Disponível em: https://www.escolaengenharia.com.br/tipos-de-argamassa-colante/.
https://www.aecweb.com.br/revista/materias/destacamento-das-placas-e-a-principal-patologia-dos-revestimentos-ceramicos/13650
Associação Brasileira de Cerâmica. Processo de Produção. Disponível em: < http://www.abceram.org.br/asp/abc_55. asp>.
PETRUCCI, E. G. R. Materiais de Construção. Porto Alegre: Globo, 1975.
SILVA, Moema Ribas. Materiais de Construção. São Paulo: PINI, 1985.
Seção De Ensino De Engenharia De Fortificação e Construção. “MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II AGREGADOS”. Disponível em:<http://www.ime.eb.br/~moniz/matconst2/inchamento.pdf>.
Toshihiko Ohashi. Areia de brita ganha espaço na construção civil. Disponível em:<http://infraroi.com.br/areia-de-brita-ganha-espaco-na-construcao-civil/>.
BAUER, L. ª F. “ Materias de Construção” volumes 1 e 2 , 2000 Editora LivrosTécnicos e Ciêntíficos, São Paulo – SP
MEIRA, J. Argilas: O que são, suas propriedades e classificações. Disponível em: <http://www.visaconsultores.com/pdf/VISA_com09.pdf>. Acesso em: 12 set. 2020.
MEDEIROS DE MORAIS, D.; SPOSTO, R. Propriedades Tecnológicas e Mineralógicas das Argilas e suas Influências na Qualidade de Blocos Cerâmicos de Vedação que Abastecem o Mercado do Distrito Federal. Disponível em: <https://www.ceramicaindustrial.org.br/article/5876572c7f8c9d6e028b4709/pdf/ci-11-5-5876572c7f8c9d6e028b4709.pdf>. Acesso em: 14 set. 2020.

Outros materiais