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Parasitologia Prof. Juliane Rossato Aula Data Conteúdo 1 10/08 Aula 1 – APRESENTAÇÃO DO PLANO DE ENSINO E INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA Atividade: Formar grupos de 7 a 12 pessoas (escolher um líder do grupo) Enviar o nome dos componentes do grupo para o email. juliane.rossato@estacio.br 2 17/08 Aula 2 - PROTOZOONOSES E A RELAÇÃO COM O DESENVOLVIMENTO SOCIOCULTURAL HUMANO (Amebíase, Giardíase e Criptosporidíase) Atividade: Responder à questão problema da aula 2. De que forma pode-se inibir ou reduzir a ocorrência destas infecções em creches, principalmente em locais de pobreza? 1- Leitura autônoma do texto e leitura das anotações sobre o conteúdo digital 2- Brainstorm para gerar um compilado das causas do problema. 3- Levantar hipóteses para resolução. Aula Data Conteúdo 3 24/08 Aula 3 - PROTOZOONOSES E A RELAÇÃO COM O DESENVOLVIMENTO SOCIOCULTURAL HUMANO (Triconomíase) • De que maneira as políticas públicas de saúde podem colaborar para impedir o avanço desta doença? • A professora vai distribuir os temas de cada grupo. ESCOLHER UM TEMA APENAS. Temas: 1) Comunidade ribeirinha sem acesso à postos de saúde, mas que recebe visitas periódicas de equipe médica. 2) Família residente em grande metrópole em que o filho mais velho, universitário, apresenta relacionamento aberto. 3) Jovens que residem em uma mesma república, em que ocorreu um surto de tricomoníase • Produzir um storytelling: a) O enredo precisa ter uma base em que o foco seja a Tricomoníase, sendo abordada. b) A história precisa citar o protozoário parasito, além dos sintomas, entre outras coisas. c) A história precisa ser uma narrativa, que apresente criatividade e originalidade d) A história precisa terminar com uma conclusão satisfatória para a inibição do quadro de doença ou surto. Aula 4 • Discutir a questão problema da aula 3 • Questionário • Conteúdo teórico: • PROTOZOONOSES SANGUÍNEAS • PBL – Portifólio – Questão Problema da Aula 4 PBL - Portifólio • De que maneira as políticas públicas de saúde podem colaborar para impedir o avanço desta doença? • A professora vai distribuir os temas de cada grupo. • Produzir um storytelling: a) O enredo precisa ter uma base em que o foco seja a Tricomoníase, sendo abordada. b) A história precisa citar o protozoário parasito, além dos sintomas, entre outras coisas. c) A história precisa ser uma narrativa, que apresente criatividade e originalidade d) A história precisa terminar com uma conclusão satisfatória para a inibição do quadro de doença ou surto. • Questionário de verificação de aprendizagem • Conteúdo: • Amebiáse, Giardiase, Cripitosporidíase e Triconomíase Doença de Chagas Epidemiologia • Doença de chagas ou tripanossomíase • Descoberta em 1909 por Carlos Chagas • Agente: Trypanossoma cruzi • Homenagem à Oswaldo Cruz • ↑ morbidade e mortalidade • Estimativa de 18 milhões de infectados no mundo • 12 mil mortes/ano • Brasil: 5 milhões de infectados • Endêmica: • México, América Central e América do Sul Transmissão • Fezes do inseto contaminadas • Congênita (mãe-bebê) • Transfusões sanguíneas • Transplantes de órgãos • Acidente laboratorial • Água e alimentos contaminados com fezes do inseto (raro) Hospedeiros • Hospedeiro intermediário: • Vetores: insetos hematófagos • Barbeiro, chupança... • Gênero Triatoma • Hospedeiro definitivo: • Ciclo silvestre: animais silvestres de pequeno e médio porte • Marsupiais, roedores • Ciclo domiciliar: animais domésticos e homem Trypanossoma cruzi • Amastigota: • Forma esférica – ovalada • Interior das células do hospedeiro definitivo Trypanossoma cruzi • Epimastigota: • Forma alongada • Encontrada no tubo digestivo do inseto Trypanossoma cruzi • Tripomastigota: • Forma alongada e fusiforme • Encontrada na circulação do hospedeiro definitivo e no reto do inseto Ciclo de vida Ciclo no hospedeiro vertebrado: 1) Enquanto o inseto se alimenta do sangue do ele defeca na pele 2) A forma tripomastigota infecta as células 3) Nos tecidos, a forma amastigota de replica 4) Amastigotas se transformam em tripomastigota e ficam na circulação Ciclo de vida Ciclo no hospedeiro invertebrado: 5) Inseto se alimenta do hospedeiro vertebrado contaminado com o protozoário 6) No intestino do inseto, a forma tripomastigota se transforma em epimastigota 7) A forma epimastigota se replica 8) Se transformam em tripomastigotas (forma infectante) Patogenia • Fase Aguda: • Sinal de Romanã: edema ocular • Chagoma de inoculação: edema cutâneo • Sintomas: • Febre • Hepatoesplenomegalia Patogenia • Fase crônica: • Sistema Circulatório • Hipertrofia cardíaca • Insuficiência Cardíaca (30%) • Sistema Digestório • Megaesôfago e megacólon terminal (10%) • Cardiodigestiva • Lesões concomitantes Diagnóstico • Exame de sangue a fresco • Esfregaço sanguíneo • Hemocultura • Xenodiagnóstico: • Pesquisa nas fezes do vetor • ELISA • Citometria de fluxo Profilaxia e tratamento • Profilaxia: • Melhoria da habitação e condições de higiene • Combate ao inseto (inseticidas) • Seleção de doadores de sangue • Cuidado na contaminação de água e alimentos • Tratamento: • 55% de sucesso (crianças) e 19% (adultos) • Nifurtomox e benzonidazol: ↓ infecção PBL - Portifólio • Problema: Doenças antes tidas como preocupantes, foram combatidas no passado, sendo praticamente erradicadas no Brasil. Ocorre que recentemente novos casos de doenças como a Leishmaniose tem surgido, principalmente nas grandes metrópoles. Para complicar, o quadro crônico assintomático da Tripanossomíase faz com que o combate à doença fique cada vez mais complicado. • Questão: De que forma o ciclo de vida destes protozoários parasitos podem ser chaves de conhecimento para propostas de intervenção e inibição da transmissão dessas parasitoses? • Analise o ciclo de vida da Leishmania sp e responda a questão da aula 4, criando propostas de intervenção e inibição da transmissão dessa parasitose. Material de apoio • Vamos ler um pouco mais sobre a Leishmaniose. Acesse o site do ministério da saúde para ver informações e dados: https://saude.gov.br/saude-de-a- z/leishmaniose-visceral • Leia os capítulos 04 e 05 no livro: Urbano, FERREIRA, M. Parasitologia Contemporânea. Grupo GEN, 08/2012. [Minha Biblioteca]. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-2194-3 • Já escutou o podcast Microbiando? Este podcast foi criado por microbiologistas que analisam uma série de artigos atuais do mundo da microbiologia e parasitologia. Neste do Microbiando, eles mostram o caminho que o T. cruzi faz pelo organismo quando a contaminação é oral. Para isso, analisaram o artigo "Desvendando a transmissão da doença de Chagas pela via oral: Portas para a infecção pelo Trypanosoma cruzi e tecidos-alvo", publicado por um grupo da Fiocruz/RJ em 2017. Acesse: http://www.cienciaexplica.com.br/podcast/microbiando/doenca-de-chagas-infeccao-alimentar-microbiando/ E se uma simples picada de mosquito trouxesse, além da coceira, um baú de enigmas e histórias? No Podcast Oxilab, "Quem tem Medo da Leishmania", o Oxigênio conversou com o professor Danilo Ciccone, do Departamento de Biologia Animal da Unicamp sobre um ser vivo microscópico e impressionante: os protozoários do gênero das Leishmanias. - http://oxigenio.comciencia.br/69-oxilab-quem-tem-medo-da-leishmania/ https://saude.gov.br/saude-de-a-z/leishmaniose-visceral
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