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Soluções e Solubilidade em Química

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QUÍMICA
C4_QUIMICA_BDE_GABRIELA_2020 06/05/2020 08:22 Página I
C4_QUIMICA_BDE_GABRIELA_2020 24/03/2020 15:37 Página II
– 1
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1. Solubilidade de Sólidos em Líquidos
A solubilidade de uma subs tância em um líquido é
representada da seguinte maneira:
S = / ( )
Exemplo 
solubilidade do KCl em H2O
S = 34 g / 100 g de H2O a 20°C
É a maior massa de uma subs tância que pode 
ser dis solvida numa certa mas sa de um líquido, 
a uma deter mi nada temperatura.
massa da
substância
massa do
líquido
temperatura 
do líquido
Compare os três exemplos seguintes:
Observações
• A solubilidade é também cha -
mada de coefi cien te de solubili dade.
• A solubilidade é determinada
experimentalmente.
• A solubilidade pode ser ex pres -
sa em mas sa/mas sa (mais usual),
massa/volume e mol/volume.
KCl S = 34 g / 100 g de H2O
a 20°C
K2Cr2O7 S = 12,5 g / 100 mL de
H2O a 20°C
CaF2 S = 2,15 . 10
–4 mol / 1L
de H2O a 20°C
• Para a maioria das subs tâncias,
a solubilidade varia com a tem pe -
ratura.
Exemplo 
solubilidade do KCl em H2O
S = 34 g / 100 g de H2O a 20°C
S = 37 g / 100 g de H2O a 30°C
MÓDULO 15 Soluções – Solubilidade
FRENTE 1Físico-Química
C4_QUIMICA_BDE_GABRIELA_2020 24/03/2020 15:37 Página 1
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1. (PUC-RJ) – A tabela abaixo mostra a solubilidade de vários sais, a
temperatura ambiente, em g/100mL.
Se 25 mL de uma solução saturada de um desses sais foram com -
pletamente evaporados, e o resíduo sólido pesou 13 g, o sal é:
a) AgNO3 b) Al2(SO4)3 c) NaCl
d) KNO3 e) KBr
RESOLUÇÃO:
Em 25 mL de solução saturada há 13 g de sal dissolvido.
25 mL ––––––––– 13 g
100 mL –––––––– x
x = 52 g
O KNO3 apresenta solubilidade de 52 g / 100 mL.
Resposta: D
2. (SÃO LEOPOLDO MANDIC) – A tabela fornece dados sobre a
solubilidade em água do dicromato de potássio em temperaturas
diferentes.
A 200 g de água a 40°C foram adicionados 63 g de dicromato de potás sio.
A mistura foi, então, aquecida a 60°C e depois resfriada a 20°C. As mas -
sas de corpo de fundo (sólido não dissolvido), na mistura a 40°C, 60°C
e 20°C, foram, respectivamente,
a) 0 g, 0 g e 5 g. b) 5 g, 0 g e 37 g.
c) 34 g, 13 g e 50 g. d) 48 g, 38 g e 57 g.
e) 52 g, 47 g e 60 g.
RESOLUÇÃO:
A tabela fornecida apresenta a solubilidade do dicromato em 100 g
de água, portanto em 200 g de água, temos: 
40°C 58 g
60°C 100 g
20°C 26 g
A adição de 63 g formará uma massa de corpo de fundo, respec -
tivamente, igual a 5 g (40°C), 0 g (60°C), 37 g (20°C).
Resposta: B
3. (FUVEST-MODELO ENEM) – Tem-se 540g de uma solução aquosa
de sacarose (C12H22O11), saturada, sem corpo de fundo, a 50°C. Qual a
massa de cristais que se separam da solução, quando ela é resfriada
até 30°C?
Dados: coeficiente de solubilidade (CS) da sacarose em água:
CS a 30°C = 220g/100g de água
CS a 50°C = 260g/100g de água
a) 20g b) 30g c) 40g d) 50g e) 60g
RESOLUÇÃO:
a 50°C → 360g de solução −−→ 260g de sacarose
540g de solução −−→ x
x = 390g de sacarose ∴ 150g de H2O
a 30°C → 220g de sacarose −−→ 100g de água
y −−→ 150g de água
y = 330g de sacarose ∴ precipitará:
m = (390 – 330)g = 60g de açúcar
Resposta: E
Temperatura (°C) Solubilidade de K2Cr2O7 (g/100 g de H2O)
20 13,0
40 29,0
60 50,0
AgNO3 (nitrato de prata) 260
Al2(SO4)3 (sulfato de alumínio) 160
NaCl (cloreto de sódio) 36
KNO3 (nitrato de potássio) 52
KBr (brometo de potássio) 64
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1. Curva de Solubilidade
É a curva obtida por meio do gráfico da solubilidade (em ordenada) em função da tempera tura (em abscissa).
Curva ascendente.
A solubilidade aumenta com a
temperatura.
Dissolução endotérmica (absor -
ve calor).
Curva descendente.
A solubilidade diminui com a
temperatura.
Dissolução exotérmica (libera
calor).
Reta pouco inclinada.
A temperatura pouco afeta a
solubilidade.
2. Solubilidade dos Gases em Líquidos
A solubilidade de gases em líquidos depende da
temperatura e da pressão.
Observe o gráfico.
Variação da solubilidade molar (mol . L–1) do hélio, nitrogênio e oxigênio
com a pressão parcial. Observe que a solubilidade de cada gás dobra
quando a pressão parcial é dobrada.
A solubilidade de um gás em um líquido 
diminui com o aumento da temperatura.
Em temperatura constante, a solubili dade de um
gás em um líquido é direta mente pro porcional à
pressão do gás acima do líquido (Lei de Henry).
MÓDULO 16 Curvas de Solubilidade e Solubilidade dos Gases em Líquidos
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1. (PUC-MG) – O diagrama representa curvas de solubilidade de alguns
sais em água. 
Com relação ao diagrama anterior, é correto afirmar:
a) O NaCl é insolúvel em água.
b) O KClO3 é mais solúvel do que o NaCl à temperatura ambiente.
c) A substância mais solúvel em água, a temperatura de 10°C, é CaCl2.
d) O KCl e o NaCl apresentam sempre a mesma solubilidade.
e) A 25°C, a solubilidade do CaCl2 e a do NaNO2 são praticamente
iguais. 
RESOLUÇÃO:
A 25°C, o NaCl é mais solúvel que o KClO3.
A 10°C, a substância mais solúvel é o NaNO2.
A 25°C, o CaCl2 e o NaNO2 apresentam, praticamente, a mesma
solubilidade.
Resposta: E
2. (UFU-MG) – Baseando-se no gráfico a seguir, que rela ciona a
solubilidade de K2Cr2O7 em função da temperatura, pode-se afirmar
que, quando uma solução saturada que con tém K2Cr2O7 em 200g de
água é resfriada de 60°C a 10°C, a massa do referido sal que precipita
vale:
a) 5g b) 38g c) 76g d) 92g e) 104g
RESOLUÇÃO:
A 60°C, temos 86g de K2Cr2O7 dissolvidos em 200g de H2O. A 10°C,
estão dissolvidos 10g de K2Cr2O7 em 200g de H2O. Portanto, a
massa que precipita vale 86g – 10g = 76g.
Resposta: C
3. (MODELO ENEM) – O processo de dis solução do gás oxigênio (O2)
do ar na água é fundamental para a existência de vida no planeta. A so -
lubilidade de um gás em um lí quido é diretamente proporcional à
pressão par cial do gás sobre o líquido e diminui à me dida que se eleva
a temperatura.
Ao se abrir uma garrafa de refrigerante, há es cape de gás (CO2) na forma
de bolhas (efer vescência) devido
a) ao aumento da pressão.
b) à elevação da temperatura.
c) à diminuição da temperatura.
d) à diminuição da pressão.
e) ao aumento da pressão e temperatura.
RESOLUÇÃO:
Ao se abrir a garrafa, diminui a pressão do CO2 com a conse quente
diminuição da solubilidade. Nesse instante, pratica mente não
houve variação de temperatura. O gás carbônico escapa ar ras tando
líquido e produzindo a espuma.
Resposta: D
20 40 60 80 100
20
40
60
100
80
CaCl2
NaNO2
KCl KC Ol 3
NaCl
Solubilidade
(g/100 ml)
T (°C)
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1. Solução
Exemplos
2. Componentes de uma Solução
A massa da solução é dada por:
 
A densidade da solução (d) é
calculada por meio da fórmula:
Exemplo
solução aquosa de HNO3
A solução aquosa de HNO3 tem
uma massa de 1,41 g em 1 mL de
volume.
3. Como Preparar 
Solu ções Aquosas
Vamos utilizar os seguintes ma te -
riais para preparar uma solução aquo -
sa:
– 4,0 g de NaOH (s), soluto, com
massa molar = 40 g/mol
– 1 balão volumétrico de 1,0 L
– água (solvente)
Inicialmente, deve mos co locar os
4,0 g de NaOH no balão volu mé trico e
adi cionar uma pequena quan tidade de
água que permita a sua disso lu ção. A
se guir, adicio namos mais água até o
volume atin gir a ca pacidade do balão,
ou seja, 1,0 L.
A solução obtida é colocada em
um determinado recipiente e depois
colocamos um rótulo com os se -
guintes dizeres:
rótulo aq = aquosa
Podemos exprimir a quantidade
do soluto em mol, então teríamos:
rótulo
40 g –––– 1 mol
4 g –––– x
∴ x = 0,1mol
Podemos exprimir a quantidade
do soluto em porcentagem em massa,
então teríamos:
rótulo
Considerando a massa da solu ção
igual a 1000 g.
1000 g –––––– 4 g
100% –––––– x 
x = 0,4%
4. Concentração da Solução
Essas relações numéricas são
genericamente denominadas con -
centraçãoda solução e podem ser
expressas de diferentes maneiras
(g/L, mol/L, % em massa).
É qualquer mistura 
homogênea.
N (g) + O (g)2 2
Soluto é a substância que está
sendo dissolvida.
Solvente é a substância que
efetua a dis solução.
NaC (soluto)l
H O (solvente)2
solução aquosa de NaCl
msolução = msoluto + msolvente
msolução
d = –––––––––––
Vsolução
d = 1,41 g/mL
NaOH (aq)
4,0 g/L
NaOH (aq)
0,1 mol/L
NaOH (aq)
0,4% em
massa
quantidade 
de soluto
––––––––––––– = concentração
quantidade 
da solução
MÓDULO 17 Concentração: %, g/L e mol/L
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Os principais tipos de con centração são:
Concentração Fórmula Indica Unidade
gramas por litro
g/L
msoluto
C = ––––––––––
Vsolução
massa do soluto, em gramas,
dissolvida em
1 L de solução 
g/L
mols por litro
mol/L 
nsoluto
M = –––––––––
Vsolução
quantidade do soluto,
em mols, dissolvida em 
1 L de solução 
mol/L 
Título (τ) e 
porcentagem em
massa de soluto (p)
msoluto
τ = ––––––––––msolução
p = τ . 100
massa do soluto, em gramas,
dissolvida em 
100 g de solução
adimensional
Partes por milhão
(ppm)
msoluto (mg)ppm = ––––––––––––
msolução (kg)
massa do soluto, em gramas,
dissolvida em 
106 g de solução
adimensional
Para uma mesma solução, a concentração é cons -
tante, não depende da quantidade retirada. 
Por exem plo:
concentração permanece 4 g/L
concentração permanece 4 g/L
Observações
• 1,0 L = 1000 mL = 1000 cm3
msoluto• nsoluto = –––––––––Msoluto
• A concentração em mol/L pode ser representada
por colchetes:
[NaCl] = concentração em mol/L de NaCl
• Solução aquosa diluída 1ppm = 1 mg/L
5. Relação entre C e τ
msolutoC = ––––––––– → msoluto = C VsoluçãoVsolução
msolutoτ = ––––––––– → msoluto = τ . msoluçãomsolução
C = g/L d = g/L
C = g/L d = g/mL
6. Relação entre C e M
msolutoC = ––––––––– → msoluto = C VsoluçãoVsolução
msoluto
M = ––––––––––––– msoluto = M . Msoluto . Vsolução
Msoluto Vsolução
� 
NaOH (aq)
4 g/L
ret
ira
-se
0,5
L
retira-se
0,25
L
C = τ . d
C = 1000 τ . d
C = M . Msoluto
CVsolução = M . Msoluto . Vsolução
CVsolução = τ msolução
msolução
C = τ . –––––––––
Vsolução
�
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1. (UNAERP-SP) – Em que quantidade de água devem ser dissolvidos
100g de glicose para se obter uma solução a 20% em massa?
a) 20g b) 40g c) 100g d) 200g e) 400g
RESOLUÇÃO:
100g de solução ––––––––––– 20g de glicose
x ––––––––––– 100g de glicose
x = 500g de solução
500g de solução � 100g de glicose400g de água
Resposta: E
2. (PUCCAMP-SP) – A concentração de uma solu ção de hi dró xido de
sódio que contém 4g da base em 2 li tros de solução é:
a) 0,2g/L b) 2g/L c) 10g/L d) 20g/L e) 200g/L
RESOLUÇÃO:
C = = = 2g/L
Resposta: B
msoluto
–––––––
V solução
4g
–––
2L
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3. Ao se colocar um pouco de açúcar na água e mexer
até a obtenção de uma só fase, prepara-se uma
solução. O mesmo acontece ao se adicionar um
pouquinho de sal à água e misturar bem. Uma substância capaz de
dissolver o soluto é denominada solvente; por exemplo, a água é um
solvente para o açúcar, para o sal e para várias outras substâncias. A
figura a seguir ilustra essa citação.
(Disponível em: <www.sobiologia. com.br.>. 
Acesso em: 27 abr. 2010.)
Suponha que uma pessoa, para adoçar seu cafezinho, tenha utilizado
3,42 g de sacarose (massa molar igual a 342 g/mol) para uma xícara de
50 mL do líquido. Qual é a concentração final, em mol/L, de sacarose
nesse cafezinho?
a) 0,02 b) 0,2 c) 2 d) 200 e) 2000
RESOLUÇÃO:
Cálculo da quantidade de matéria de sacarose:
342 g –––––– 1 mol
3,42 g –––––– x
x = 0,01 mol
Cálculo da concentração em mol/L:
50 mL ––––––– 0,01 mol
1000 mL ––––––– y
y = 0,2 mol/L
Outra resolução:
M = ∴ M = 0,2 mol/L
Resposta: B
4. (UNIFESP-MODELO ENEM) – A contaminação de águas e solos por
metais pesados tem recebido grande atenção dos ambientalistas,
devido à toxicidade desses metais ao meio aquático, às plan tas, aos
animais e à vida humana. Dentre os metais pe sa dos, há o chumbo, que
é um elemento relativa mente abun dante na crosta terrestre, tendo uma
concentração ao redor de 20 ppm (partes por milhão). Uma amostra de
100 g da cros ta terrestre contém um valor médio, em mg de chumbo,
igual a:
a) 20 b) 10 c) 5 d) 2 e) 1
RESOLUÇÃO:
Cálculo da massa de chumbo em mg em 100g da cros ta terrestre:
crosta chumbo
20ppm ⎯⎯→ 106g ⎯⎯⎯→ 20g
100g ––––––– x
x = 2 . 10–3g ∴ 2mg
Resposta: D
3,42 g
––––––––––––––––––––––
342 g/mol . 50 . 10–3 L
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1. Diluição das Soluções 
Solução inicial Solução final 
→
Solução mais concentrada Solução mais diluída 
equações da diluição
Diluir uma solução significa adicionar solvente a essa solução.
Massa do soluto = m1
Quantidade de matéria do so lu to = n1
Volume da solução = V1
Massa do soluto = m2 = m1
Quantidade de matéria do solu to = n2= n1
Volume da solução = V2
V2 = V1 + Vsolvente
m1 n1
C1 = –––– M1 = ––––
V1 V1
inicial
m1 = C1V1
n1 = M1V1
m1 n1
C2 = –––– M2 = ––––
V2 V2
final
m1 = C2V2
n1 = M2V2
C1V1 = C2V2 M1V1 = M2V2
Observação
A operação in versa de diluir chama-se
con centrar a solução. Concentrar con -
siste num aque ci mento cui da doso da
solução, de modo a evaporar apenas
o sol vente. Nesse caso, continuam
valendo as fórmulas apresentadas.
2. Mistura de Soluções
de Solutos Iguais
Ao diluir uma solução, veri fica -
mos que:
• A quantidade de soluto (m, n)
permanece cons tan te.
• O volume da solução au men -
ta (V2 > V1). 
• A concentração (C, M) di -
minui.
Nesse tipo de mistura, as
quantidades de soluto (m, n)
somam-se.
equa ções da mistura de
so luções de solutos iguais
Observação: Não sendo dado o volume final da mistura, deveremos considerá-lo como a soma dos volumes iniciais.
Nem sempre os volumes são aditivos; por exemplo, na mistura água + álcool, ocorre contração de volume.
MfVf = M1V1 + M2V2
CfVf = C1V1 + C2V2
1.a solução
m1
n1
V1
m1
C1 = –––
V1
n1
M1 = –––
V1
2.a solução
m2
n2
V2
m2
C2 = –––V2
n2
M2 = –––
V2
solução final
mf = m1 + m2
nf = n1 + n2
Vf = V1 + V2
MÓDULO 18 Diluição e Mistura de Soluções
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1. (UDESC) – Assinale a alternativa que corresponde ao volume de solu -
ção aquosa de sulfato de sódio, a 0,35 mol/L, que deve ser diluída por adi -
ção de água, para se obter um volume de 650 mL de solução a 0,21 mol/L.
a) 500 mL b) 136 mL c) 227 mL
d) 600 mL e) 390 mL
RESOLUÇÃO:
Teremos:
nsoluto antes = nsoluto depois
[Na2SO4]antes x V = [Na2SO4]depois x Vdepois
0,35 mol/L x Vantes = 0,21 mol/L x 650 mL
V = 390 mL
Resposta: E
2. (UFRGS-MODELO ENEM) – Um estudante realizou uma diluição,
conforme mostrado na figura a seguir.
Supondo-se que a densidade da água, bem como da solução inicial,
sejam de 1,0 g . mL–1, qual será o volume de água a ser adicionado para
que a solução passe a ter concentração de 0,2 mol/L?
a) 25 mL. b) 50 mL. c) 100 mL.
d) 200 mL. e) 250 mL.
Dado: massa molar do Na2SO4 = 142 g/mol.
RESOLUÇÃO:
M = ∴ M = ∴ M = 0,25 mol/L
M1V1 = M2V2 ∴ 0,25 mol/L . 200 mL = 0,2 mol/L . V2
V2 = 250 mL
VH
2
O = 250 mL – 200 mL ∴ VH
2
O = 50 mL
Resposta: B
3. 100mL de uma solução 0,5 mol/L de NaOH foram adicio nados a
150mL de uma solução 0,8 mol/L da mesma base. Que concentração
em mol/L apresenta a solução resultante da mistura?
RESOLUÇÃO:
M1V1 + M2V2 = M3V3
0,5 . 100 + 0,8 . 150 = M3 . 250 ∴ M3 = 0,68 mol/L
7,1 g de Na2 4SO
+
200 mL H O2
H O2
V = ?
m
––––
MV
7,1 g
–––––––––––––––––
142 g/mol . 0,2 L
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1. Ácido Carboxílico, Éster e Éter
2. Exemplos de Ácidos Carboxílicos
Observações• O suor humano contém ácidos carboxílicos.
• Os principais grupos derivados dos ácidos car bo -
xílicos são:
3. Características dos Ésteres e Éteres
• Os ésteres são substâncias muito abundantes na
natureza e podem ser encontrados em frutas; em óleos e
gorduras de origem vegetal e animal; e em ceras de
origem ve getal e animal. 
• Os principais flavorizantes (aromatizantes) artifi ciais
são ésteres. 
Exemplos
etanoato de etila (IUPAC) flavorizante de maçã
acetato de etila
butanoato de butila flavorizante de abacaxi
etanoato de octila (IUPAC) flavorizante de laranja
acetato de octila
O
CH C3
O CH2 CH3
O
(CH )2 2H C3
O (CH )2 3 CH3
C
O
H C3
O (CH )2 7 CH3
C
OH
O
CH
OH
O
CH C3
C
OH
O
OH
O
CC
O
HO
ácido etanodioico
(IUPAC)
ácido oxálico � tomate; espinafre;fixador de tintas
ácido benzoico �conservante dealimentos
�vinagre e produçãode polímeros
ácido etanoico
(IUPAC) 
ácido acético
ácido metanoico
(IUPAC)
ácido fórmico �desinfetante; fixadorde pigmentos ecorantes em tecidos
FRENTE 2Química Orgânica
MÓDULO 15 Estrutura e Nomes dos Compostos Orgânicos III:
Ácido Carboxílico, Éster e Éter
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1. Uma forma de organização de um sistema biológico é
a presença de sinais diversos utilizados pelos
indivíduos para se comunicarem. No caso das abelhas
da espécie Apis mellifera, os sinais utilizados podem ser feromônios.
Para saírem e voltarem de suas colmeias, usam um feromônio que indica
a trilha percorrida por elas (Composto A). Quando pressentem o perigo,
expelem um feromônio de alarme (Composto B), que serve de sinal para
um combate coletivo. O que diferencia cada um desses sinais utilizados
pelas abelhas são as estruturas e funções orgânicas dos feromônios. 
(A. L. Quadros. “Os feromônios e o ensino de química”. 
Química Nova na Escola, n. 7, Adaptado. )
As funções orgânicas que caracterizam os feromônios de trilha e de
alarme são, respectivamente, 
a) álcool e éster. b) aldeído e cetona. 
c) éter e hidrocarboneto. d) enol e ácido carboxílico. 
e) ácido carboxílico e amida. 
RESOLUÇÃO:
A função orgânica que caracteriza o feromônio que indica a trilha
percorrida pelas abelhas (composto A) é:
A função orgânica que caracteriza o feromônio de alarme, usado
pelas abelhas quando pressentem o perigo (composto B), é:
Resposta: A
CH OH2
Composto A
CH COO(CH )CH3 2
CH3
CH3
Composto B
CH OH2 Função álcool
H C C3
O
O CH CH2
CH3
CH3
Função éster
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2. (SANTA CASA-MODELO ENEM) – A Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) divulgou em 16.05.17 a inclusão da Cannabis sativa
L., nome científico da maconha, em sua relação de plantas medicinais.
O tetraidrocanabinol (THC), um dos principais com ponentes da
Cannabis, é o responsável pelas propriedades medicinais.
(http://agenciabrasil.ebc.com.br. Adaptado.)
As funções orgânicas presentes na estrutura do THC são
a) éster e fenol.
b) éter e fenol.
c) éster e álcool.
d) fenol e álcool.
e) éter e álcool.
RESOLUÇÃO:
A funções orgânicas presentes na estrutura do THC, de fórmula:
são éter e fenol.
Resposta: B
3. (MACKENZIE-MODELO ENEM) – Observe as representações a
seguir:
As estruturas A, B, C, D e E, representadas anteriormente,
correspondem a cinco compostos orgânicos oxigenados que
pertencem, respectivamente, às funções orgânicas:
a) álcool, éter, éster, cetona e aldeído.
b) aldeído, cetona, ácido carboxílico, álcool e éster.
c) álcool, cetona, éster, éter e ácido carboxílico.
d) aldeído, éter, éster, cetona e ácido carboxílico.
e) álcool, éster, éter, cetona e aldeído.
RESOLUÇÃO:
O
A) CH3 CH2 CH2 CH2 C (aldeído)
H
B) CH3 CH2 CH2 CH2 CH2 O CH3 (éter)
O
||
C) CH3 CH2 CH2 CH2 CH2 — O — C – CH3 (éster)
O
||
D) CH3 CH2 CH2 C CH2 CH2 CH3 (cetona)
O
E) CH3 CH2 CH2 CH2 CH2 CH2 C
OH 
(ácido carboxílico)
Resposta: D
OH
O
H
H
THC
A B C D E
carbono oxigênio hidrogênio
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1. Principais Grupos Orgânicos
etil
H C3
H2
C
butil
H C3 CH2 CH2
H2
C
t-butil (tercbutil)
H C3 C CH3
CH3
fenil
H C3
metil
H C3
isopropil
CH CH3
s-butil (secbutil)
H C3 CH2 C
H
CH3
H C2
H
C
vinil
isobutil
H C3 CH
H2
C
CH3
benzil
H2
C
propil
H C3 CH2
H2
C
2. Aminas
fenilamina (IUPAC) { fabricação anilina de corantes
metilamina
trimetilamina
t-butilamina
3. Amidas
etanamida (IUPAC)
acetamida (usual)
ureia 
São obtidas a partir da substituição de um ou
mais hidrogênios da amônia (NH3) por grupos.
Nomenclatura IUPAC: nome do grupo + amina
NH2
H N H R N
H
-1H
-3H
-2H
R
H
R N R = amina terciária
R
R = amina secundária
R NH = amina primária2
H C3 NH2
H C3 N CH3
CH3
H C3 C NH2
CH3
CH3
N
O
CPresença do grupo
NH2
O
CRFórmula geral: CONH2Rou
Nomenclatura IUPAC: sufixo amida
NH2
O
CH C3
presente na urina; pri meiro 
com posto or gâ nico obtido em 
labora tório; usada co mo adu bo,
na ali men tação de ga dos e 
pro du ção de medi camentos
�NH2
NH2
CO
MÓDULO 16 Aminas e Amidas
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4. Composto de Função Mista
Exemplos
5. Ionização dos Compostos Orgânicos
• ácidos carboxílicos
• fenóis: caráter ácido
• aminas: caráter básico
Exemplos
Composto que apresenta grupos 
funcionais diferentes.
O
CHH C3
OH
C
NH2
amina
ácido
carboxílico
alanina
(usada pelos organismos
vivos na síntese de proteínas)
O
CHCH2 CH2
CH3
OH
éter
fenol
eugenol
(anestésico local)
C O CH2 CH3
O
H N2
amina éster
benzocaína
(anestésico local)
OH
água
O-H +
+
OH O-H +
+
H C3 COOH
ácido acético
H + H C
+
3 COO
-
acetato
H C3 NH + HOH2
metilamina
H C3 NH
+
3 + OH
-
metilamônio
fenóxido
R COOH H + R
+
COO-
água
R NH + HOH2 R NH
+
3 + OH
-
1. (UNESP-MODELO ENEM) – Em todos os jogos olímpicos, há
sempre uma grande preocupação do Comitê Olímpico Internacional em
relação ao doping. Entre as classes de substâncias dopantes, os
betabloquea dores atuam no organismo como diminuidores dos
batimentos cardíacos e como antiansiolíticos.
O propranolol foi um dos primeiros betabloqueadores de sucesso
desenvolvidos e é uma substância proibida em jogos olímpicos.
A partir da análise da fórmula estrutural do propranolol, assinale a
alternativa que apresenta corretamente sua fórmula molecular e as
funções orgânicas presentes.
a) C16H21NO2, amina, álcool e éter.
b) C16H8NO2, amida, fenol e éter.
c) C16H21NO2, amida, álcool e éter.
d) C16H8NO2, amina, álcool e éster.
e) C16H8NO2, amina, álcool e éter.
H C3 NH
CH3
OH
O
propranolol
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RESOLUÇÃO:
Fórmula molecular: C16H21NO2
Resposta: A
2. (FUVEST-MODELO ENEM) – Em 2009, o mundo enfrentou uma
epidemia, causada pelo vírus A (H1N1), que ficou conhecida como gripe
suína. A descoberta do mecanismo de ação desse vírus permitiu o
desenvolvimento de dois medicamentos para combater a infecção, por
ele causada, e que continuam necessários, apesar de já existir e estar
sendo aplicada a vacina contra esse vírus. As fórmulas estruturais dos
príncipios ativos desses medicamentos são:
Examinando-se as fórmulas desses compostos, verifica-se que dois dos
grupos funcionais que estão presentes no oseltamivir estão pre sentes
também no zanamivir.
Esses grupos são característicos de
a) amidas e éteres. b) ésteres e álcoois.
c) ácidos carboxílicos e éteres. d) ésteres e ácidos carboxílicos.
e) amidas e álcoois.
RESOLUÇÃO:
Os dois grupos funcionais presentes no oseltamivir e no zanamivir
são característicos de amidas e éteres.
Resposta: A
3. Complete as equações químicas a seguir.
RESOLUÇÃO:
H C3 NH
CH3
OH
O
H
C
CH2 álcool
C
CH2
éter
amina
H
C
CC
C
CC
C
C
C
C
H
H
H
H
HH H
OH
O
CH C3a)
H O2
OHb)
H O2
NH + HOH2H C3c) NH + OH
+
3
-
H C3
O
-
O
CH + H C+ 3
H ++ O
-
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1. Isômeros
Exemplo
Fórmula molecular: C3H6
Esse fenômeno é
chamado de isomeria.
O estudo da isomeria será dividido em duas partes:
• isomeria plana;
• isomeria espacial (estereoisomeria).
2. Classificação da Isomeria Plana
 A isomeria plana (diferença visí vel entre os isômeros
na fórmula estrutural plana) é subdividida em
a) isomeria de função;
b) isomeria de cadeia;
c) isomeria de posição;
d) isomeria de compensação (metameria);
e) isomeria dinâmica (tautomeria).
a)
Exemplo
b)
Exemplo
c) 
Exemplo
d) 
Exemplo
e)
ciclopropano
CH2
H C2CHH C2 CH2CH3
propeno
isômeros
Isômeros de função: funções diferentes
Isômeros de cadeia
mesma função;� cadeia diferente.
mesma função;
mesma cadeia; 
Isômeros de 
posição diferente: grupo
posição �funcional, insaturação
ou ramificação.
Isômeros de 
mesma função;
compensação �mesma cadeia heterogênea;ou metâmeros posição diferente do
heteroátomo.
funções diferentes;
Tautômeros � estão em equilíbrio;
migração do H e da dupla. 
igual fórmula
molecular
dois ou mais
compostos
apresentam
diferentes
diferentes fórmulas
estruturais
propanal
(aldeído)
C H O3 6
O
CH C3
H
CH2
CH C3 CH3
propanona
(cetona)
C H O3 6
O
but-1-eno
(aberta)
C H4 8
CHH C3 CH2 CH2
ciclobutano
(fechada)
C H4 8
H C2 CH2
H C2 CH2
propan-2-ol
(OH está no C2)
C H O3 8
CHH C3 CH3
OH
propan-1-ol
(OH está no C1)
C H O3 8
CH2H C3 CH2
OH
metoxipropano
(O está entre os C 1 e 2)
C H O4 10
OH C3 CH2 CH2 CH3
CH2H C3 O CH2 CH3
etoxietano
(O está entre os C 2 e 3)
C H O4 10
etanal
(aldeído)
C H O2 4
CH
H
H
C
O
H
etenol
(enol)
C H O2 4
CH
OH
H
C H
propanona
(cetona)
C H O3 6
CH
O
H
C CH3
H
prop-1-en-2-ol
(enol)
C H O3 6
CH
OH
H
C CH3
MÓDULO 17 Isomeria Plana
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1. (FUVEST-SP-MODELO ENEM) – As fórmulas estruturais de alguns
componentes de óleos essenciais, responsáveis pelo aroma de certas
ervas e flores, são:
Entre esses compostos, são isômeros:
a) anetol e linalol.
b) eugenol e linalol.
c) citronelal e eugenol.
d) linalol e citronelal.
e) eugenol e anetol.
RESOLUÇÃO:
Transformemos as fórmulas em bastão (linhas de ligação) em
fórmulas estruturais:
Como apresentam a mesma fórmula molecular, linalol e citronelal
são isômeros.
Resposta: D
CH3
linalol eugenol citronelal anetol
CH3
CH3
CH3
CH3
CH3H C3
H C3
H C3
OH
OH
O
O
OH
Eugenol
Fórmula Molecular C H O� 10 12 2
HO C
C C
C C
C CH2 CH CH2
H H
O CH3
H
Anetol
Fórmula Molecular C H O� 10 12
CH C
C C
C C
C O CH3
H H
CHCH3
H H
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2. As abelhas utilizam a sinalização química para
distinguir a abelha-rainha de uma operária, sendo
capazes de reconhecer diferenças entre moléculas.
A rainha pro duz o sinalizador químico conhecido como ácido 
9-hi droxidec-2-enoico, enquanto as abelhas-ope rárias produzem ácido
10-hidroxidec-2-enoico. Nós podemos distinguir as abelhas-operárias e
rainhas por sua aparência, mas, entre si, elas usam essa sinalização
química para perceber a diferença. Pode-se dizer que veem por meio
da química. 
LE COUTEUR, P.; BURRESON, J. Os botões de Napoleão: as 17
moléculas que mudaram a história. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006
(adaptado). 
As moléculas dos sinalizadores químicos produzidas pelas abelhas
rainha e operária possuem diferença na 
a) fórmula estrutural. 
b) fórmula molecular. 
c) identificação dos tipos de ligação. 
d) contagem do número de carbonos. 
e) identificação dos grupos funcionais. 
RESOLUÇÃO:
ácido 9-hidroxidec-2-enoico
ácido 10-hidroxidec-2-enoico
As duas substâncias são isômeros de posição, portanto, possuem
diferentes fórmulas estruturais.
Resposta: A
3. (UE. GOIÁS-MODELO ENEM) – Os compostos aro máticos
geralmente apresentam baixa polaridade, tendo, desse modo, baixa
solubilidade em água. Alguns exalam cheiro agradável. Aliás, o termo
aromático deve-se à presença do anel benzênico nos compostos
extraídos do benjoim e da baunilha, por exemplo, que têm aroma
agradável.
Considerando-se a fórmula molecular C7H8O, assinale o nú mero de
funções químicas diferentes a que pertencem os isômeros aromáticos:
a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6
RESOLUÇÃO:
Os 3 compostos abaixo, de fórmula C7H8O, são isômeros de função:
Resposta: B
CH
3
OH
fenol
CH
2 OH
álcool
CH
3
O
éter
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1. Isomeria Geométrica ou Cis-Trans
2. Compostos de Cadeia Aberta com Dupla-Ligação
Condição
Exemplos
apresenta isomeria geométrica, portanto existem dois
com postos diferentes: cis-1,2-dicloroeteno e trans-1,2-di -
 cloroeteno.
3. Compostos de Cadeia Fechada Saturada
Condição
apresenta isomeria geométrica, por tanto exis tem dois
compostos diferentes.
cis-1,2-dibromociclopropano
trans-1,2-dibromociclopropano
Deve haver ligantes diferentes nos átomos de
carbono da dupla-li gação.
a
C
b
C
b
a
a � b
c a
C C
d c
C C
b b
a a
a � b c � de a � b a � ce
but-1-eno ( apresentanão
isomeria geométrica)
CH C CH2 CH3
H H
C C CH3
H H
H C3 but-2-eno (apresenta
isomeria geométrica)
A dupla-ligação impede a rotação entre os átomos
de carbono da dupla. Os ligantes diferentes irão
originar dois compostos dife ren tes: isômero cis e
isômero trans.
Isômero cis: apresenta ligantes iguais ou de maior
massa molar no mesmo lado com relação à du-
pla-ligação.
Os isômeros cis e trans têm fórmulas espa ciais
dife rentes, portanto são isômeros es paciais ou
estereo isômeros.
Haver pelo menos dois átomos de carbono do
ciclo com ligantes diferentes.
H
Br Br
H
H
Br
Br
H
cis-1,2-dicloroeteno
PF = -80,5°C
PE = 60,3°C
trans-1,2-dicloroeteno
PF = -50°C
PE = 47,5°C
É um tipo de isomeria espacial presente em com -
postos de cadeia aberta com dupla-ligação (mais
importante) e em compostos de cadeia fecha da
saturada.
O composto 1,2-dicloroeteno
CC
Cl
HH
Cl( (
O composto 1,2-dibromociclopropano
( (
Br Br
MÓDULO 18 Isomeria Geométrica
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1. (UNISINOS-RS) – As fórmulas de quatro com pos tos orgânicos são:
I) H2C CHCH3 II) ClHC CHCl
III) (H3C)2HC — CH3
IV)
O(s) que apresenta(m) isomeria geométrica é(são)
a) todos. b) apenas III.
c) apenas I e II. d) apenas II e III.
e) apenas II e IV.
RESOLUÇÃO:
Cada carbono da dupla com ligantes diferentes entre si.
Dois carbonos do ciclo com ligantes diferentes entre si.
Resposta: E
2. Os feromônios são substâncias utilizadas na comuni -
cação entre indivíduos de uma espécie. O primeiro
fero mônio isolado de um inseto foi o bombicol,
substância produzida pela mariposa do bicho-da-seda. 
O uso de feromônios em ações de controle de insetos-pra ga está de
acordo com o modelo preconizado para a agricultura do futuro. São
agentes altamente específicos e seus compostos químicos podem ser
empregados em determinados cultivos, conforme ilustrado no quadro.
(FERREIRA, J. T. B.; ZARBIN, P. H. G. “Amor ao primeiro odor: a
comunicação química entre os insetos.” Química Nova na Escola. 
n. 7. Adaptado.)
Considerando essas estruturas químicas, o tipo de este reoiso meria
apresentada pelo bombicol é também apre sentada pelo feromônio
utilizado no controle do inseto
a) Sitophilus spp. b) Migdolus fryanus.
c) Anthonomus rubi. d) Grapholita molesta.
e) Scrobipalpuloides absoluta.
RESOLUÇÃO:
O bombicol apresenta isomeria espacial (estereoiso meria) geomé -
trica ou cis-trans.
O único feromônio que apresenta isomeria cis-trans é utilizado no
controle do inseto Scrobipalpuloides abso luta.
Resposta: E
Cl H
C
H2C C
Cl
H
H
CC
H
ClCl
II)
CH C2
IV) C
HCl
H
ClBombicol
OH
OH
H H
H H
HH HH H
H
OCOCH3
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3. (FGV-SP-MODELO ENEM) – A indústria de alimentos utiliza vários
tipos de agentes flavorizantes para dar sabor e aroma a balas e gomas
de mascar. Entre os mais empregados, estão os sabores de canela e
de anis.
Os grupos funcionais das moléculas representadas em I e II e o tipo de
isomeria que a estrutura da molécula II apresenta são, respectivamente:
a) cetona, éster e cis-trans.
b) cetona, éter e cis-trans.
c cetona, éster e óptica.
d) aldeído, éter e cis-trans.
e) aldeído, éter e óptica.
RESOLUÇÃO:
Cada átomo de carbono da dupla-ligação com ligantes diferentes
entre si determina a existência de isomeria cis-trans.
Resposta: D
O
H
I – flavorizante de canela
II – flavorizante de anis
O
O
O
H
aldeído
éter
O
H
C
H
C
C C
C
H
C
H
C
H
C
H
H C3
CH3
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1. Introdução
Há reações químicas mais len tas
e outras mais rápi das. Assim, por
exemplo:
A queima de uma vela demora algumas horas.
A reação entre o metal potássio e a água ocorre
numa fração de segundo.
2. Variação das Con cen trações
de Reagentes e Produtos no
Decor rer da Reação
Consideremos a reação de de -
composição da água oxigenada se -
gundo a equação a seguir. Os dados
apresentados foram determinados ex -
pe ri mentalmente a partir de 0,8 mol/L
de água oxigenada.
2 H2O2 → 2 H2O + O2
Para qualquer reação química,
sempre temos:
3. Velocidade Média 
de uma Reação (vm)
A velocidade ou rapidez com que
uma reação química se pro ces sa não é
necessariamente a mesma ao longo
de toda a sua duração. Por isso,
costuma-se trabalhar com a
velocidade média.
ou 
Δ[ ] = variação da concentração
em mol/L =[ ]f – [ ]i
Δt = variação de tempo = tf – ti
Assim, a velocidade média pode
ser expressa por:
velocidade média de consumo
ou
velocidade média de formação
Observações
• vm é uma quantidade sempre
positiva.
• Para calcular vm, podemos usar
outras gran de zas, tais como:
quantidade do reagente diminui
com o tempo
quantidade do produto aumenta
com o tempo
É a relação entre a variação da
con cen tração de um dos rea -
gentes ou de um dos produtos e
o intervalo de tem po no qual
ocor reu essa variação.
variação da concentração
vm = ––––––––––––––––––––––––
variação de tempo
Δ [ ]
vm = ––––––Δt
t = 0 min 0,8 mol/L 0 0
t = 10 min 0,5 mol/L 0,3 mol/L 0,15 mol/L
t = 20 min 0,3 mol/L 0,5 mol/L 0,25 mol/L
t = 30 min 0,2 mol/L 0,6 mol/L 0,30 mol/L
diminui aumenta aumenta
Δ [reagente] 
vm = –––––––––––––Δt
Δ [produto] 
vm = ––––––––––––Δt
FRENTE 3Físico-Química
MÓDULO 15 Cinética Química I: 
Velocidade (Rapidez) de uma Reação Química
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Δn = variação da quantidade em mols
Δm = variação da massa 
ΔV = variação do volume
4. Exemplo
Calcular as velocidades médias
com relação a H2O2, H2O e O2 no
intervalo de 0 a 10 min (usar os dados
do item 2). 
vm H2O2
=
vm H2O2
=
Nesse intervalo de 0 a 10 min,
temos o consumo de 0,03 mol de
H2O2 por min.
vm H2O = 
vm H2O
= 
Nesse intervalo de 0 a 10 min,
temos a formação de 0,03 mol de H2O
por min.
vm O2 = 
vm O2 = 
Nesse intervalo de 0 a 10 min, te -
mos a formação de 0,015 mol de O2
por min. 
Δ[H2O2]––––––––
Δt
|0,5 mol/L – 0,8 mol/L|
––––––––––––––––––––
10 min – 0 min
vm H2O2
= 0,03 mol/L. min
Δ[H2O]––––––––
Δt
0,3 mol/L – 0 mol/L
––––––––––––––––––––
10 min – 0 min
vm H2O
= 0,03 mol/L. min
Δ[O2]–––––––
Δt
0,15 mol/L – 0 mol/L
––––––––––––––––––
10 min – 0 min
vm O2
= 0,015 mol/L. min
ΔV 
vm = ––––Δt
Δm 
vm = ––––Δt
Δn 
vm = ––––Δt
1. (UFV-MG) – Assinale o fenômeno que apresenta velocidade média
maior.
a) A combustão de um palito de fósforo.
b) A transformação de rochas em solos.
c) A corrosão de um automóvel.
d) O crescimento de um ser humano.
e) A formação de petróleo a partir de seres vivos.
RESOLUÇÃO:
As transformações químicas das alternativas b, c, d, e e ocorrem
em um tempo muito maior.
Resposta: A
2. (UNIRIO) – O butanoato de etila, utilizado para conferir o aroma
artificial de abacaxi, reage da seguinte forma em solução ácida:
Durante uma experiência, a concentração de butanoato de etila varia
com o tempo, de acordo com os dados da tabela abaixo:
Determine a velocidade média da hidrólise do éster após 2 minutos de
reação.
RESOLUÇÃO:
v = � �= � �= 0,04 mol/L . min
3. (MACKENZIE-SP) – A combustão da gasolina pode ser equa cionada
por C8H18 + O2 → CO2 + H2O (equação não balan ceada). Considere que
após uma hora e meia de reação foram produzidos 36 mols de CO2.
Dessa forma, a velocidade de reação, expressa em quantidade em mol
de C8H18 consumida por minuto, é de 
a) 3,0 b) 4,5 c) 0,1 d) 0,4 e) 0,05
RESOLUÇÃO:
C8H18 + O2 → 8 CO2 + 9 H2O
1 mol ––––––––––– 8 mol
x ––––––––––– 36 mol
x = 4,5 mol
v = 
v = → v = 0,05 mol/min
Resposta: E
Tempo (min) [Éster] (mol/L)
0,0 0,20
1,0 0,15
2,0 0,12
3,0 0,10
Δ [ ]
–––––
Δt
0,12 – 0,20
–––––––––––
2 – 0
25
–––
2
Δn
–– ––
Δt
4,5 mol
–––––––
90 min
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1. Teoria do Complexo Ativado
Explica o caminho da reação, isto é, como os rea -
gentes originam os produtos.
Considere a reação genérica:
AB + C → A + BC
colisão origina complexo origina A + BC
entre −−−−→ ativado −−−−→
AB e C [ABC]
AB + C → [ABC] → A + BC
reagentes complexo produtos
ativado
Exemplo
H2 + I2 → [H2I2] → 2 HI
reagentes complexo produto
ativado
Observações
• Nem toda colisão entre as partículas dos reagen tes
resulta em reação.
• A colisão que resulta em reação é chamada de
colisão efetiva.
• O número de colisões efetivas é mínimo em re -
lação ao número de colisões não efetivas.
• AB + C → [ABC] → A + BC
reagentes complexo ativado produtos
R CA P
Energia ER ECA EP
Sempre temos: ECA > ER e ECA > EP
2. Energia de Ativação de uma Reação (Ea)
Cálculo de Ea:
Sabemos que a energia de ativação para uma rea ção
• depende da natureza da reação.
reação rápida: baixa Ea
reação lenta: alta Ea
• é independente da temperatura e da concen tração.
3. Condições necessárias para haver 
a Formação do Complexo Ativado
Considere a reação genérica:
Para haver a formação do complexo ativado, duas
condições são necessárias:
1.a) A colisão deve ocorrer numa posição geométrica
favorável à formação do complexo ativado.
2.a) A colisão deve ocorrer com energia igual ou su pe -
rior à energia do complexo ativado da reação.
4. Diagramas de Energia de Ativação (Ea)
A sequência
é chamada caminho da reação.
Complexo ativado de uma reação 
é uma es trutura instável e intermediária entre 
os rea gen tes e os produtos.
É a energia fornecida aos reagentes para formar o
complexo ativado dessa reação.
AB + C [ABC] A + BC
reagentes energia
fornecida
complexo
ativado
produtos
R
E
R
E
a
CA
E
P
E
P
liberada
energia
CA
Ea = ECA – ER
colisão com geometria favorável à
formação do complexo ativado
colisão com geometria desfavorável à
formação do complexo ativado
reagentes complexo produtos
 ativadoenergia energia
fornecida
Ea
liberada
energia liberada > Ea: reação exotérmica (ΔH < 0)
energia liberada < Ea: reação endotérmica (ΔH > 0)
Considerando a reação: 
A2 + B2 → 2AB
MÓDULO 16 Complexo Ativado – Energia de Ativação
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Reação endotérmica (ΔH > 0) Reação exotérmica (ΔH < 0)
Observação
Quanto maior a energia de ativação, menor a velocidade da reação. 
A seguir, a reação da direita é mais rápida que a reação da esquerda.
A reação I (Ea = 20 kcal)
é mais lenta que a
reação II (Ea = 10 kcal).
1. (UNIP-MODELO ENEM) – As reações químicas convertem subs -
tâncias com propriedadesde fini das em outros materiais com
propriedades diferentes. É importante entender com que ra pidez
(velocidade) as reações ocorrem. Consi dere a reação entre átomos de
cloro (Cl) com moléculas de cloreto de nitrosila (NOCl)
Cl(g) + NOCl(g) → NO(g) + Cl2(g)
Para que a reação ocorra, as moléculas devem ser orientadas de certa
maneira. Assinale a orientação que deve ocorrer para a colisão ser
efetiva e formar os produtos. RESOLUÇÃO:
A orientação correta, para ocorrer a reação, coloca os átomos de
cloro juntos para formar Cl2.
Resposta: Ca) b)
Cl
ClCl
OO
O
O
O
OO
ClCl
Cl Cl
Cl
Cl
Cl
ClCl
ClCl
c)
e)
d)
ClCl
Cl
O
OO
OO
OO
O
Cl
ClCl ClCl
ClCl
ClCl
ClCl
Cl
Cl
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2. (FUVEST-SP) – Ao abastecer um automóvel com gasolina, é
possível sentir o odor do combustível a certa distância da bomba. Isso
significa que, no ar, existem moléculas dos componentes da gasolina,
que são percebidas pelo olfato. Mesmo havendo, no ar, moléculas de
combustível e de oxigênio, não há combustão nesse caso. Três
explicações diferentes foram propostas para isso:
I. As moléculas dos componentes da gasolina e as do oxigênio não
têm afinidade química e, por isso, não reagem.
II. À temperatura ambiente, as moléculas dos componentes da gasolina
e as do oxigênio não têm energia suficiente para iniciar a combustão.
III. As moléculas dos componentes da gasolina e as do oxigênio encon -
tram-se tão separadas que não há colisão entre elas.
Entre as explicações, está correto apenas o que se propõe em
a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) II e III.
RESOLUÇÃO:
A gasolina é um derivado volátil do petróleo, misturando-se
homoge neamente com o ar. Por esse motivo, podemos, mesmo
estando a uma certa distância desse combustível, sentir o seu odor.
Sobre as afirmações do enunciado, observamos que:
A afirmação I está errada, pois as moléculas de gasolina e as do
oxigênio têm afinidade química.
A afirmação II está correta, pois, para ocorrer reação, as moléculas
devem ter energia suficiente para iniciar a combustão (energia de
ati vação).
A afirmação III está errada, pois, estando misturadas, pode ocorrer
colisão entre as moléculas.
Resposta: B
3. (MACKENZIE-SP) – Analisando-se o gráfico representativo do
caminho da rea ção A + B → C, pode-se dizer que o valor da energia de
ativação, em kcal/mol, e o tipo de reação são, respectivamente:
a) 8 e exotérmica. b) 20 e endotérmica. 
c) 20 e exotérmica. d) 28 e endotérmica. 
e) 30 e endotérmica. 
RESOLUÇÃO:
Ea = ECA – ER
Ea = (30 – 10) kcal/mol = 20 kcal/mol
Reação exotérmica, pois HP < HR.
ΔH < 0
Resposta: C
Energia em kcal mol/
30
25
20
15
10
5
2
0
A + B
C
C çãoaminho da rea
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MÓDULO 17 Fatores que Alteram a Velocidade de uma Reação Química: 
Temperatura, Superfície de Contato e Catalisador
Quanto mais fragmentado está o sólido, maior é a superfície exposta. O número de colisões aumenta, determinando
também um aumento na velocidade da reação.
1. Influência da Temperatura na 
Velocidade de Reação
Explicação: colisões mais energéticas → aumento
do número de colisões efetivas
Exemplos
Reação do Sb com Br2 a 25
oC Reação do Sb com Br2 a 75
oC
(reação mais lenta) (reação mais rápida)
2. Influência da Superfície do Reagen te 
Sólido na Velocidade de Reação
Quando um reagente está no estado sólido, a rea ção
ocorre apenas na sua superfície.
Explicação
maior superfície → maior número de colisões
Exemplo
Reação do CaCO3 com HCl em excesso.
CaCO3 + 2HCl → CaCl2 + CO2 + H2O v1 (25
oC)
↓
10 g (pedaço) } v2 > v1CaCO3 + 2HCl → CaCl2 + CO2 + H2O v2 (25oC)↓
10 g (pó)
CaCO3 em pedaço CaCO3 em pó
(reação mais lenta) (reação mais rápida)
maior superfície implica maior velocidade
−−−−−−−→
do reagente sólido de reação
implica
aumento da −−−−−−−−−−→ aumento da 
temperatura velocidade de reação
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Observação
3. Influência do Catalisador na Velocidade de Reação
Explicação: catalisador é uma substância que di minui
a energia de ativação.
Exemplo: decomposição da água oxigenada.
1) 2 H2O2 −−→ 2 H2O + O2 v1 (25°C) �
v2 > v1
MnO2
2) 2 H2O2 −−−−−−→ 2 H2O+O2 v2 (25°C) MnO2: 
catalisador
A decomposição da água oxigenada é mais rápida na
presença de MnO2, pois este atua como catalisador.
� sem catalisador 
(rea ção lenta)
� com catalisador 
(reação rápida)
Sólidos em pó reagem mais rapidamente.
implica
catalisador −−−−−−−→ maior velocidade 
de reação
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Observe os gráficos: Propriedades do catalisador
• Não é consumido, portanto pode ser recuperado no
final da reação.
• Não altera o ΔH da reação.
Ação do catalisador
Exemplo
SO2 + NO2 → SO3 + NONO2SO2 + O2 −−−−→ SO3� NO + 1––
2
O2 → NO2
NO2 = catalisador
O catalisador forma um composto inter me diário
com um dos reagentes, possibi li tan do para a
reação um novo caminho (me ca nis mo), no qual a
energia de ativação é menor.
1––
2
1. Alguns fatores podem alterar a rapidez das reações
químicas. A seguir, destacam-se três exemplos no con -
texto da preparação e da conservação de alimentos:
1. A maioria dos produtos alimentícios se conserva por muito mais
tempo quando submetidos à refrigeração. Esse procedimento
diminui a rapidez das reações que contribuem para a degradação de
certos alimentos.
2. Um procedimento muito comum utilizado em práticas de culinária é
o corte dos alimentos para acelerar o seu cozimento, caso não se
tenha uma panela de pressão.
3. Na preparação de iogurtes, adicionam-se ao leite bactérias
produtoras de enzimas que aceleram as reações envolvendo
açúcares e proteínas lácteas.
Com base no texto, quais são os fatores que influenciam a rapidez das
transformações químicas relacionadas aos exemplos 1, 2 e 3,
respectivamente?
a) Temperatura, superfície de contato e concentração.
b) Concentração, superfície de contato e catalisadores.
c) Temperatura, superfície de contato e catalisadores.
d) Superfície de contato, temperatura e concentração.
e) Temperatura, concentração e catalisadores.
RESOLUÇÃO:
1. Temperatura
2. Superfície de contato
3. Catalisador
Resposta: C
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2. (FGV-SP-MODELO ENEM) – Os automóveis são os principais
poluidores dos centros urbanos. Para diminuir a poluição, a legislação
obriga o uso de catalisadores automotivos. Eles viabilizam reações que
transformam os gases de escapamento dos motores, óxidos de
nitrogênio e monóxido de carbono, em substâncias bem menos
poluentes.
Os catalisadores ___________ a energia de ativação da reação no sentido
da formação dos produtos, ___________ a energia de ativação da reação
no sentido dos reagentes e ___________ na variacão de entalpia (ΔH).
No texto, as lacunas são preenchidas, correta e respectiva mente, por:
a) diminuem … aumentam … interferem
b) diminuem … diminuem … não interferem
c) diminuem … aumentam … não interferem
d) aumentam … diminuem … interferem
e) aumentam … aumentam … interferem
RESOLUÇÃO:
Os catalisadores diminuem a energia de ativação da reação no
sentido da formação dos produtos, dimi nuem a energia de ativação
da reação no sentido dos reagentes e não interferem na variação de
entalpia (ΔH).
Resposta: B
3. (UERJ) – Observe no gráfico os valores de entalpia ao longo do
caminho de uma reação de hidrogenação do pent-2-eno, em duas
condições: presença e ausência de catalisador.
Indique a curva que representa a reação química na presença de
catalisador e calcule, em kJ/mol, sua energia de ativação.
Determine, ainda, a variação de entalpia dessa reação, em kJ/mol.
RESOLUÇÃO:
Reação química na presença de catalisador: curva B
Energia de ativação: Ea = (70 – 10) kJ/mol = 60 kJ/mol
Variação de entalpia:ΔH = Hp – Hr = (30 – 10) kJ/mol = 20 kJ/mol
curva A curva B
110
90
70
50
30
10
0
caminho da reação
e
n
ta
lp
ia
 (
k
J
/m
o
l)
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1. Influência da Concentração dos Reagentes 
na Velocidade de Reação
Para a maioria das reações químicas, temos:
Explicação
aumento do número aumento do número de 
de moléculas dos −−→ colisões entre as molé-
reagentes. culas dos reagentes.
Exemplo
Decomposição da água oxigenada.
2 H2O2 −−−−→ 2 H2O + O2
exp.: 1 0,10 mol/L v = 1,01 . 10–3 mol/L . min
exp.: 2 0,20 mol/L v = 2,02 . 10–3 mol/L . min
Observe que, ao dobrar a concentração da água
oxigenada (reagente), a velocidade da reação dobrou.
2. Equação ou Lei da Velocidade de Reação
Exemplos: 1) 2 H2O2 → 2 H2O + O2
Vimos que, ao dobrar a concentração de H2O2, a ve -
lo cidade da reação dobra. Isso sugere que a ve locidade
des sa reação é diretamente proporcional à concentração
de H2O2, portanto a equação da velocidade dessa reação
é
v = k [H2O2]
1
reação de 1.a ordem
v = velocidade da reação
k = constante de velocidade (constante de propor -
cionalidade)
[H2O2] = concentração em mol/L de H2O2
expoente 1 é chamado de ordem
Cálculo do k
Usando os dados do experimento 1, temos:
v = k [H2O2] ou k = 
k = 
k = 1,01 . 10–2/min
2) 2 H2(g) + 2 NO(g) → N2(g) + 2 H2O(g)
Analisando e comparando os experimentos, temos:
A equação da velocidade é:
v = k [H2] [NO]
2
reação de 3.a ordem
3) NO2(g) + CO(g) → CO2(g) + NO(g)
Analisando e comparando os experimentos, temos:
A equação da velocidade é:
v = k [CO]0 [NO2]
2 ou v = k [NO2]
2
reação de 2.a ordem
Observações
• A equação da velocidade não é obtida da equa ção
química correspondente.
• A ordem nem sempre é igual ao coeficiente
estequiométrico.
Exemplo
2 H2O2 → 2 H2O + O2 v = k [H2O2]
1
coeficiente da H2O2 é 2
ordem da reação com relação ao H2O2 é 1
aumento da 
implica
aumento da
concentração −−−−−−−−−−−−−→ velocidade
dos reagentes de reação
Equação que mostra a relação entre a velo ci dade
de reação e a concentração do rea gen te.
A equação da velocidade é determinada ex peri men -
tal mente, isto é, comparando-se a va riação da con -
cen tração do reagente com a variação da velocidade.
v––––––
[H2O2]
1,01 . 10–3 mol/L . min
––––––––––––––––––––
0,10 mol/L
I e II: [H2]
0,10
0,20
x2
v
0,10
0,20
x2
v é diretamente
proporcional à [H2]
1.a ordem�
II e III: [NO]
0,10
0,20
x2
v
0,20
0,80
x4
v é diretamente
proporcional ao
quadrado da [NO]
2.a ordem
�
I e II: [CO]
0,1
0,2
dobra
v
5. 10–2
5. 10–2
v não depende
da [CO], ordem
zero�
II e III: [NO2]
0,1
0,2
x2
v
5,0 . 10–2
20 . 10–2
x4
v é diretamente
proporcional ao
quadrado da 
[NO2], 2.
a ordem
�
cons-
tante
Experimentos [H2] [NO] velocidade (mol/L . s)
I 0,10 0,10 0,10
II 0,20 0,10 0,20
III 0,20 0,20 0,80
Experimentos [NO2] [CO] velocidade (mol/L . s)
I 0,1 0,1 5,0 . 10–2
II 0,1 0,2 5,0 . 10–2
III 0,2 0,2 20 . 10–2
MÓDULO 18 Equação da Velocidade
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1. (U.UBERABA-MG) – Para obter hidrogênio, estudantes reali zaram
experiências reagindo magnésio metálico com ácido nas condições
abaixo indicadas.
O experimento em que a reação ocorreu com menor rapidez foi:
a) I b) II c) III d) IV e) V
RESOLUÇÃO:
Quanto menor a superfície de contato entre os reagentes (em
lâmina), quan to menor a concentração dos reagentes (0,5 mol/L),
quanto menor a temperatura (25°C), menor será a rapidez da
reação.
Resposta: C
2. (UESPI) – Três experimentos foram realizados para estudar a cinética
da reação: 
2 ICl (g) + H2 (g) → I2 (g) + 2 HCl (g)
De acordo com os dados obtidos experimentalmente, a lei de velocidade
para esta reação é:
a) v = k[H2]
2
b) v = k[ICl]2
c) v = k[ICl][H2]
d) v = k[ICl]
e) v = k[H2]
RESOLUÇÃO:
Experimentos 1 e 2:
[H2] constante
[ICl] dobra: v dobra
Conclusão: 1.a ordem em relação a ICl
Experimentos 2 e 3:
[ICl] constante
[H2] triplica: v triplica
Conclusão: 1.a ordem em relação a H2
Lei de velocidade: v = k[ICl][H2]
Resposta: C
Expe-
riências
Magnésio
Concentração da
solução ácida
Temperatura
(°C)
I em pó
0,5 mol/L de ácido
acético
25
II em raspas
0,5 mol/L de ácido
acético
25
III em lâmina
0,5 mol/L de ácido
acético
25
IV em raspas
1,0 mol/L de ácido
acético
50
V em pó
1,0 mol/L de ácido
acético
50
Concentração inicial (mol/L)
Velocidade inicial
(mol L–1 s–1)
Experimento ICl H2
1 1,5 1,5 3,7 x 10–7
2 3,0 1,5 7,4 x 10–7
3 3,0 4,5 22,2 x 10–7
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3. (UNESP-SP) – O gás cloreto de carbonila, COCl2 (fosgênio),
extrema mente tóxico, é usado na síntese de muitos compostos
orgânicos. Conhecendo os seguintes dados coletados a uma dada
temperatura:
a expressão da lei de velocidade e o valor aproximado da constante k de
velocidade para a reação que produz o cloreto de carbonila, 
CO (g) + Cl2 (g) → COCl2 (g), são, respectivamente:
a) v = k [CO(g)]1 + [Cl2 (g)]
2, k = 0,56 L2.mol–2.s–1
b) v = k [CO(g)]2 [Cl2 (g)]
1, k = 31,3 L2.mol–2.s–1
c) v = k [Cl2(g)]
2 , k = 2,25 L2.mol–2.s–1
d) v = k [CO(g)]1 [Cl2 (g)]
2, k = 18,8 L2.mol–2.s–1
e) v = k [CO(g)]1 [Cl2 (g)]
1, k = 0,28 L2.mol–2.s–1
RESOLUÇÃO:
Comparando-se os resultados das experiências 1 e 2, temos a
concentração de Cl2 mantida constante e a concentração de CO
duplicada, o que acarretou a du plicação da velocidade; logo, a
velocidade é pro porcional à concentração de CO: ordem 1.
Comparando-se os resultados das experiências 2 e 3, temos a
concentração de CO mantida constante e a concentração de Cl2
duplicada, fazendo a velocida de quadruplicar; logo, a velocidade é
propor cional ao quadrado da concentração de Cl2: ordem 2.
Substituindo na expressão os dados da experiência 1, temos:
0,09 mol . L–1 . s–1 = k . 0,12 mol . L–1 . (0,20 mol . L–1)2
Resposta: D
Concentração inicial
(mol. L–1) Velocidade inicial 
(mol COCl2.L
–1.s–1)
Experimento CO (g) Cl2 (g)
1 0,12 0,20 0,09
2 0,24 0,20 0,18
3 0,24 0,40 0,72
v = k . [CO]1 . [Cl2]
2
k = 18,75 . L2 . mol–2 . s–1
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