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TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA (TC) - Parte 2

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TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Preparo do usuário
 Jejum completo de quatro horas antes do
procedimento, já imaginando o uso do meio de
contraste, que será utilizado conforme a indicação da
patologia a ser investigada;
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Meios de contraste
 Contraste é um nome genérico dado às
substâncias que promovem uma diferenciação
entre tecidos ou estruturas com composição
diferente;
 São utilizados para realçar uma estrutura, lesão
ou órgão por se distribuírem de forma diferente
nestes tecidos;
 Os contrastes podem ser utilizados de forma oral
ou, mais comumente, por via endovenosa.
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Meios de contraste
 Existem vários tipos de contrastes ativos
para exames, porém, os mais utilizados são
o bário e o iodo;
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Meios de contraste - Bário
 Sulfato de bário (BaSO4), substância bastante densa,
comporta-se como material radiopaco, capaz de barrar os
raios X;
 Via de administração: oral ou retal;
 Apesar da grande toxidade do íon bário (Ba2+), o referido
composto, sendo muito insolúvel em agua, pode ser
ingerido sem risco de absorção pelo tubo digestivo e
depois totalmente eliminado nas fezes.
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Meios de contraste - Bário
 Deve-se garantir que esse sulfato de bário
esteja bastante puro, livre de outros
compostos que possam liberar íon bário
(Ba2+) dissolvido na corrente sanguínea,
onde sempre se mostra letal, mesmo em
pequenas doses.
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Meios de contraste – Bário – indicações e contra-
indicações
 O sulfato de bário (BaS04) é indicado como meio
de contraste radiopaco nos estudos radiológicos
do trato gastro-intestinal e sistema digestório;
 A hipersensibilidade (reação alérgica) ao sulfato
de bário(BaS04) é muito rara.
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Meios de contraste – Bário – indicações e contra-
indicações
 O contraste baritado não deve ser usado quando houver
possibilidade de atingir a cavidade peritoneal ou
mediastinal;
 EX: em pós-operatório imediato de alguma cirurgia do tubo
digestivo, suspeita de alguma perfuração intestinal ou
esofagiana ou algum caso em que o paciente deva ser
operado logo após a realização do estudo radiológico.
Nesses casos é usado contraste iodado hidrossolúvel.
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Meios de contraste – Bário – cuidados
 Nos estudos radiológicos que envolvam o estômago ou o
intestino grosso, decorrido algum tempo de exame, a
suspensão baritada, em contato com as secreções
gástricas ou dos colos, pode perder suas característica
radiológicas (adesão á mucosa), ficando aglomerado em
flocos e não aderido á mucosa, sendo esse aspecto
denominado floculação do meio de contraste baritado;
 O sulfato de bário tende a se tornar endurecido, nas fezes
tornando difícil a evacuação;
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Meios de contraste – Bário – cuidados
 Para evitar esse inconveniente, o paciente deve
ser orientado após o exame a aumentar a
ingestão de liquidos , e se houver necessidade,
fazer uso de laxativos ( ou óleo mineral) tendo
como parâmetros pelo menos uma evacuação
por dia, nos dois dias consecutivos ao exame.
MEIOS DE CONTRASTE
 O iodo é utilizado como meio de contraste na TC
devido ao alto número atômico que possui
(Z=53).
 O Alto número atômico favorece a interação
deste meio com os fótons de raios X impedindo
que a radiação atinja os detectores produzindo,
por consequência, sinais de hiperdensidade na
imagem
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Vias de administração do contraste
1) Endovenosa: A administração endovenosa
ou intravascular, o contraste é injetado por
uma veia diretamente na corrente sanguínea,
na grande maioria se utilizam da veia basílica
por ser superficial, facilmente localizável e
estar em ligação com outras grandes veias do
braço.
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Vias de administração do contraste
2) Oral: A principal finalidade do meio de contraste
por via oral é desassociar os intestinos dos órgãos
adjacentes;
3) Retal: O contraste por via retal é o método mais
instantâneo para o estudo do intestino grosso,
porém ele pode ser substituído por um V.O bem
longo, assim resguardamos mais o cliente.
Os tipos de contrastes via oral/retal podem ser classifi
cados como:
 Neutros (baixa atenuação) ou Positivos (alta
atenuação).
 O bário e o iodo podem ser utilizados como contrastes
positivos. Porém, o bário é utilizado com menor
frequência, principalmente em pacientes com suspeita
de perfuração intestinal, pois, quando no peritônio,
pode desenvolver ações irritativas e granulomatosas.
 A água e o soro fisiológico são utilizados como
contrastes neutros, tanto por via oral como retal
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Indicações e sensações do paciente
 Os contrastes iodados possuem indicação para
vários tipos de estudos radiológicos, tais como os
estudos do sistema urinário, do sistema vascular,
entre outros.
 Paciente geralmente refere uma sensação de
"calor pelo corpo"," um gosto metálico na boca" e
eventualmente náuseas. Esses sintomas
desaparecem tão longo a infusão é encerrada.
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Principais contra-indicações
 A administração do meio de contraste deve ser
realizada sob orientação médica, pois existem
contraindicações à sua utilização que impedem a
realização do exame, ou que podem gerar reações
alérgicas, necessitando de preparo pré ou pós-exame
 Asmáticos, insuficiência renal dialíticos.
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Armazenamento e manipulação
 O meio de contraste deve ser armazenado
em uma estufa térmica a 37 graus, para que
reduza a sua viscosidade, melhorando a fluidez e
diminuindo a ocorrência de efeitos adversos;
 37 graus por se tratar da nossa temperatura
intracorpórea normal;
 Um frasco aberto deve ser utilizado no período
máximo de 24 horas.
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Preparos
Dosagem
 Os cálculos para a dosagem “correta” acaba variando de
acordo com a necessidade de cada exame e as condições
de administração do mesmo.
 Em média a grande maioria dos serviços utiliza a
seguinte forma:
 1,5ml por kg do paciente até 70kg. Exemplo: Cliente
pesando 60 kg utilizaremos em média 90 ml. 1,5x60 = 90
 70 a 100 kg administrar 100 ml.
 Acima de 100 kg administrar 120 a 150 ml.
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Preparos
Dosagem
Obs:
As dosagens podem variar de acordo com
a necessidade de cada exame em cima do
protocolo a ser empregado e o tipo de
administração, manual ou com o auxilio de bomba
injetora.
Tomografia computadoriza do crânio
Janela óssea 
Tomografia computadoriza do crânio
Janela de 
parênquima 
encefálico 
Tomografia computadoriza do crânio
Fossa craniana 
posterior
Região 
infratentorial
Tomografia computadoriza do crânio
Região 
infratentorial
Tomografia computadoriza do crânio
Fossa craniana 
posterior
Tomografia computadoriza do crânio
Fossa craniana 
posterior
Tomografia computadoriza do crânio
Fossa craniana 
posterior
Tomografia computadoriza do crânio
Estruturas 
supratenoriais
Tomografia computadoriza do crânio
Estruturas 
supratenoriais
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Ventrículo lateral
Corpo caloso
Capsula interna
Tálamo
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
III Ventrículo 
Plexo coroide 
do ventrículo 
lateral 
Capsula interna
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Ventrículo lateral
Corpo caloso
Núcleos da base
Tomografia computadoriza do crânio
Tomografia computadoriza do crânio
Tomografia computadoriza do crânio
Sistema ventricular
Tomografia computadoriza do crânio
Sistema ventricular
Tomografia computadoriza do crânio
Sistema ventricular
Tomografia computadoriza do crânio
Sistema ventricular
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
1 – Osso nasal
2 – Osso zigomático
3 – Células do mastoide
4 – Maxila
5 – Septo nasal
6 – Côndilo da mandíbula
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Acidente vascular encefálico isquêmico 
 Edema citotóxico (ocorre no meiointracelular – acomete tanto 
neurônios quanto células da glia)
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Acidente vascular encefálico isquêmico 
 Edema citotóxico (ocorre no meio intracelular – acomete tanto 
neurônios quanto células da glia)
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Acidente vascular encefálico isquêmico 
 Edema citotóxico (ocorre no meio intracelular – acomete tanto 
neurônios quanto células da glia)
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Acidente vascular encefálico isquêmico 
 Edema citotóxico (ocorre no meio intracelular)
AVE isquêmico com hipodensidade
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Acidente vascular encefálico isquêmico 
 Edema citotóxico (ocorre no meio intracelular)
AVE isquêmico com hipodensidade
 Apagamento dos sulcos corticiais;
 Desvio das estruturas para lado 
oposto da lesão;
 Hipodensidade tanto na substancia 
branca quanto no córtex;
 Aumento de volume.
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Processos infecciosos, inflamatórios e doenças
desmielinizantes
 Edema vasogênico (ocorre no meio extracelular)
 Aumento da permeabilidade capilar, e consequentemente,
aumento do extravasamento de liquido para o espaço
intersticial;
 Aspecto digitiforme;
 Não atinge o córtex.
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Edema vasogênico x Edema citotóxico
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE 
CRÂNIO 
O hematoma subdural (HSD) é uma lesão que
consiste no acúmulo de sangue entre a dura-
máter e a aracnoide.
Os hematomas subdurais tendem a localizar-se
nas convexidades do cérebro, com maior
frequência do mesmo lado do trauma, mas cerca
de 33% dos hematomas podem se mostrar
presentes contralateralmente ao trauma.
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE CRÂNIO
É subdivido de acordo com o tempo decorrido desde o início da
lesão:
 Agudo: < 1 semana. Lesão expansiva hiperdensa morfologia em
meia-lua sobre a convexidade cerebral ou com margens bem
definidas.
 Subagudo: 1 a 3 semanas. Apresenta-se isodenso em relação ao
tecido encefálico adjacente.
 Crônico: > 3 semanas. Hipodenso, com atenuação entre a do
líquor e a do encéfalo.
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE CRÂNIO
 Hematoma epidural: é a hemorragia que ocorre entre a
camada periosteal externa da dura-máter e a tábua óssea interna
do crânio.
 Apresenta-se como uma imagem homogênea de hiperdensidade
em forma biconvexa ou lenticular, próxima a tábua óssea interna
do crânio e normalmente com a fratura óssea na área do
hematoma
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Contraste
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Contraste
AVE isquêmico 
crônico com gliose
– densidade 
idêntica a do líquor

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