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AULA - INDICADORES

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A	MEDIDA	EM	SAÚDE	COLETIVA
Profa.:	Me.	Sâmara	Fontes
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE –
UERN
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM
DISCIPLINA: Epidemiologia e Enfermagem
2
3
4
De	que	modo	a	obtenção	de	
dados	contribui	para	o	
desenvolvimento	de	políticas	e	
ações	em	saúde?
5
MEDIDA	DA	SAÚDE	COLETIVA
• Mensurar o estado de saúde e bem-estar de uma determinada
população é, portanto, não só uma necessidade para que sejam feitos
diagnósticos, realizadas intervenções e avaliados os impactos das
mesmas nesta população, como também é uma tarefa complexa, para
a qual ainda não dispomos de instrumentos e metodologias que
atendam plenamente essas necessidades.
(ROUQUAYROL;	FILHO,	2003)
6
MEDIDA	DA	SAÚDE	COLETIVA
• A análise da situação de saúde das
populações encontra espaço privilegiado na
Epidemiologia e outras disciplinas afins,
contribuindo na definição de políticas públicas
e na avaliação do impacto de intervenções.
(CASTELLANOS,	1997	apud	ROUQUAYROL;	FILHO,	2003)
7
MEDIDA	DA	SAÚDE	COLETIVA
• A quantificação de variáveis populacionais é, sem dúvida, uma etapa
importante e imprescindível como parte desse contexto, procurando,
através de metodologia específica, conhecer:
• Principais doenças e agravos de saúde
• Grupos mais suscetíveis
• Faixas etárias mais atingidas
• Riscos mais relevantes
• Mecanismos efetivos de controle para cada caso
(ROUQUAYROL;	FILHO,	2003)
8
INDICADORES	DE	SAÚDE
9
INDICADORES	DE	SAÚDE
10
INDICADORES	DE	SAÚDE
11
INDICADORES	DE	SAÚDE
• Surgiu a partir da necessidade de uma medida que pudesse expressar o “padrão de
vida” ou o “índice de vida”;
• Organização das Nações Unidas (ONU), em 1952, convocou um grupo de trabalho
para estudar métodos para definir e avaliar o nível de vida das coletividades
humanas.
• Foram sugeridos vários componentes de nível de vida: a Saúde foi o primeiro, senão
o mais importante.
12
INDICADORES	DE	SAÚDE
13
• São parâmetros utilizados internacionalmente com o objetivo de avaliar, sob o
ponto de vista sanitário, bem como fornecer subsídios aos planejamentos de
saúde, permitindo o acompanhamento das flutuações e tendências históricas do
padrão sanitário de diferentes coletividades consideradas à mesma época ou da
mesma coletividade em diversos períodos de tempo.
INDICADORES	GLOBAIS
• Coeficiente	de	Mortalidade	Geral
• Índice	de	Swaroop e	Uemura
• Esperança	de	Vida
INDICADORES	ESPECÍFICOS
• Coeficiente	de	Mortalidade	Infantil
• Coeficiente	de	Mortalidade	por	
Doenças	Transmissíveis
INDICADORES	DE	SAÚDE
14
v Os	indicadores	básicos	de	desenvolvimento	humano	assumem	importância	
fundamental	em	toda	a	análise	da	situação	em	saúde,	pois	documentam	as	
condições	de	vida	da	população	e	dimensionam	o	espaço	social	em	que	ocorrem	as	
mudanças	no	estado	de	saúde	(OPAS,	p.	10,	1998).
v Orientam	o	planejamento	e	gestão	em	saúde;
v Subsidiam	a	construção	de	Políticas	públicas;
VALORES	EM	EPIDEMIOLOGIA
• Valores	Absolutos
• São indicadores de saúde construídos estatisticamente com valores numéricos
absolutos. Por exemplo, número de casos de AIDS, número de gestantes, etc.
• Os valores absolutos apenas traduzem uma realidade restrita e pontual, não
permitindo comparações temporais ou geográficas e por isto também não
permitindo avaliar a importância de um determinado fato ou evento.
• Estes indicadores são úteis para administrar recursos nos Serviços de Saúde, como
por exemplo, número de leitos necessários e quantidade de medicamentos, entre
outros.
15
VALORES	EM	EPIDEMIOLOGIA
• Valores Relativos
• São indicadores de saúde construídos estatisticamente a partir da relação entre
dois fatos ou eventos;
• Sua maior importância reside em permitir comparações e levantamento de
prioridades;
• Para comparar dados de diferentes realidades é preciso existir uma padronização,
que no caso dos dados de saúde pode ser de dois tipos: coeficientes ou índices,
como veremos no item Indicadores e Saúde.
16
17
Coeficientes
Medem o risco ou probabilidade que
qualquer pessoa da população tem
de vir a adoecer ou morrer, em
determinado local e ano.
Coeficiente de risco usado para
cálculos de estimativas e projeções
à compara
Índices
Não expressam uma probabilidade (ou
risco) como os coeficientes, pois se refere a
todos os descritores de vida e saúde,
trazendo a noção de sua existência e
incidentes à Descreve, quantifica e
dimensiona
VALORES	EM	EPIDEMIOLOGIA
18
• Índices	de	natalidadeNASCIMENTO
• Índices	de	morbidadeAGRAVOS
• Índices	de	mortalidadeÓBITOS
INDICADORES	DE	MORBIDADE
• Mede o risco de uma pessoa adoecer.
• A morbidade expressa a presença de doença ou condição patológica.
• É referente a uma população específica;
• Avaliação de um nível de saúde e aconselhamento para ações que
intervenham na realidade sanitária;
• Incidência e prevalência;
19
INDICADORES	DE	MORBIDADE
• A expressão quantitativa da morbidade é dada por diferentes
coeficientes de morbidade. Para fins operacionais, estes coeficientes
são definidos como quocientes entre número de casos de uma doença
e a população.
20
INDICADORES	DE	MORBIDADE
• Dados coletados a partir:
▫ Sistemas de notificação;
▫ Entrevistas;
▫ Registros de serviços de saúde;
• Vigilância epidemiológica;
21
INDICADORES	DE	MORBIDADE
• PREVALÊNCIA
• A prevalência indica os acontecimentos, a qualidade do que prevalece,
o que acontece e permanece existindo num momento considerado;
• Portanto, a prevalência é o número total de casos de uma doença
(frequência de morbidade), existentes num determinado local e
período;
• Representa o número de casos presentes (NOVOS + ANTIGOS QUE
AINDA EXISTEM) em uma determinada comunidade num período de
tempo especificado.
22
INDICADORES	DE	MORBIDADE
• PREVALÊNCIA
• Relação entre o número de casos conhecidos de uma dada doença e a
população, multiplicando o resultado pela base referencial da
população que é potência de 10 (1.000, 10.000 ou 100.000)
23
1000
10.000
100.000
INDICADORES	DE	MORBIDADE
• PREVALÊNCIA
• O coeficiente de prevalência é mais
utilizado para doenças crônicas de longa
duração. Ex: hanseníase, tuberculose, AIDS,
tracoma ou diabetes.
• Casos prevalentes são os que estão sendo
tratados (casos antigos), mais aqueles que
foram descobertos ou diagnosticados
(casos novos).
• A prevalência, como idéia de acúmulo, de
estoque, indica a força com que subsiste a
doença na população.
24
INDICADORES	DE	MORBIDADE
• PREVALÊNCIA
• Realidade sanitária de uma morbidade específica;
• Subsidia compra de materiais, medicamentos, exames, consultas,
etc;
• Permite reconhecer a distribuição dos casos em um território;
• Fatores de risco;
25
INDICADORES	DE	MORBIDADE
• PREVALÊNCIA
26
INDICADORES	DE	MORBIDADE
• INCIDÊNCIA
• A intensidade com a qual a morbidade incide sobre uma população
em um intervalo de tempo;
• Intensidade de surgimento de casos NOVOS;
• Indica velocidade de crescimento de uma morbidade;
• Os dados são coletados através: Sistemas de informação e registros
dos serviços de saúde;
(ROUQUAYROL;	GURGEL,	2013)
27
INDICADORES	DE	MORBIDADE
• INCIDÊNCIA
• Razão entre o número de casos novos de uma doença que ocorre em
uma comunidade, em um intervalo de tempo determinado, e a
população exposta ao risco de adquirir referida doença no mesmo
período
28
1000
10.000
100.000
INDICADORES	DE	MORBIDADE
• INCIDÊNCIA
29
1.Permite medir a progressão/regressão de uma doença, através do número
de casos novos que surgem a cada momento.
2.mede a frequência ou probabilidade de ocorrência de casos novos de
doença na população;
3.Alta incidência significa alto risco coletivo de adoecer.
4.O coeficiente de incidência, tal como o de prevalência, pode ser calculado
em períodos de tempo variáveis (dia, semana, mês, ano).
INDICADORES	DE	MORBIDADE
30
• INCIDÊNCIA
INDICADORES	DE	MORBIDADE
31
• INCIDÊNCIA
32
INDICADORES	DE	MORTALIDADE
• Indica índice de vida;
• Busca-se conhecer as principais causas de morte, sua distribuição no
tempo e no espaço, e também sobre o comportamento quanto aosatributos sexo, idade, raça, profissão;
• Quocientes entre as frequências absolutas de óbitos e o número dos
expostos ao risco de morrer.
• Indica risco de morrer;
• Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM);
33
INDICADORES	DE	MORTALIDADE
• Podem ser categorizados segundo os critérios mais diversos:
▫ Sexo
▫ Idade
▫ Estado civil
• Os critérios são definidos de acordo com o objetivo que se quer atingir.
• Órgãos relacionados a emissão de Declarações de óbito
▫ ESF;
▫ Hospitais;
▫ ITEP;
▫ SVO;
34
INDICADORES	DE	MORTALIDADE
• Coeficiente de Mortalidade Geral
• Divide-se o número de total de óbitos concernentes a todas as causas, em um
determinado ano, pela população, naquele ano, circunscritos a uma
determinada área e multiplicando-se por 1000, base referencial para a
população exposta.
35
INDICADORES	DE	MORTALIDADE
• Coeficiente de Mortalidade Geral
• Usado em associação a outros coeficientes e índices na avaliação de estados
sanitários de áreas determinadas.
• Expressa a intensidade da ocorrência anual de mortes em determinada
população.
• É influenciada pela estrutura da população, por sexo e idade, por sua vez,
condicionada por fatores socioeconômicos; para se comparar populações,
torna-se necessária a padronização das taxas brutas de mortalidade.
36
INDICADORES	DE	MORTALIDADE
37
Na tabela 1 notamos que o coeficiente geral de
mortalidade do Paraná é maior que o do Acre,
ainda que, em alguns estratos, os coeficientes
específicos por idade sejam menores. Percebemos
que, embora à primeira vista, pelo coeficiente
geral, a mortalidade é maior no Paraná (o que
representaria, portanto, piores condições de vida),
isso não é verdadeiro, já que em quase todas as
idades, especialmente nos mais jovens, a
mortalidade no Acre é maior. O coeficiente geral
do Acre é menor porque depende da composição
etária da população, que difere bastante entre os
estados, com maior proporção de idosos no Paraná
e maior proporção de jovens no Acre.
(Boing,	d’Orsi	e	Reibnitz Jr.)
• Coeficiente de Mortalidade Geral
INDICADORES	DE	MORTALIDADE
• Coeficiente de Mortalidade Geral
38
(DATASUS,	2019)
INDICADORES	DE	MORTALIDADE
• Coeficiente de Mortalidade Infantil
• Designa todos os óbitos ocorridos em menores de 1 ano de uma
determinada população em um período de tempo;
• Compreende a soma dos óbitos ocorridos nos períodos neonatal precoce (0-7
dias de vida), neonatal tardio (7-28 dias) e pós-neonatal (28 dias e mais).
• As taxas de mortalidade infantil são geralmente classificadas em altas (50 ou
mais),médias (20-49) e baixas (menos de 20)
39
INDICADORES	DE	MORTALIDADE
• Coeficiente de Mortalidade Infantil
• Divide-se o número de óbitos de crianças menores de 1 ano pelos nascidos
vivos naquele ano, em uma determinada área, e multiplicando-se por 1000 o
valor encontrado.
40
INDICADORES	DE	MORTALIDADE
• Coeficiente de Mortalidade Infantil
• Sistema de Nascidos Vivos - SINASC
• Altas taxas de mortalidade infantil refletem, de maneira geral, baixos níveis de
saúde, de desenvolvimento socioeconômico e de condições de vida, dado que a
criança com menos de 1 ano é extremamente sensível às condições ambientais.
Taxas reduzidas também podem encobrir más condições de vida em segmentos
sociais específicos.
• O cumprimento das metas acordadas na Cúpula Mundial da Criança para o ano
2000 requeria, no Brasil, a redução da taxa para 30 óbitos por mil nascidos vivos.
41
(DATASUS,	2018)
INDICADORES	DE	MORTALIDADE
• Coeficiente de Mortalidade Infantil
42
(DATASUS,	2018)
INDICADORES	DE	MORTALIDADE
• Coeficiente	de	Mortalidade	Infantil
• A	mortalidade	infantil	pode	ser	avaliada	não	só	através	dos	óbitos	de	crianças	
menores	de	1	ano;
• Mortalidade	infantil	neonatal	→	menores	de	28	dias	de	idade	(até	27	dias)
• Mortalidade	pós-natal	→	do	28º	dia	até	o	12º	mês
• A	subdivisão	permite	a	avaliação	do	impacto	das	medidas	adotadas	no	controle	da	
mortalidade	infantil.
43
INDICADORES	DE	MORTALIDADE
• Coeficiente de Mortalidade Infantil Perinatal
• Subsidiar a avaliação da qualidade da assistência prestada à gestação, ao parto e ao
recém-nascido. Trata-se de coeficiente muito utilizado por obstetras e
neonatologistas, pois refere-se a óbitos ocorridos antes, durante e logo depois do
parto.
• Contribuir para a análise comparada das condições de saúde e socioeconômicas.
• Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações de
saúde direcionadas para a atenção materno-infantil.
44
INDICADORES	DE	MORTALIDADE
• Coeficiente de Mortalidade Infantil Perinatal
• Número de óbitos fetais a partir de 22 semanas completas de gestação (154 dias)
acrescido dos óbitos ocorridos até o 7º dia completo de vida, por mil nascimentos
totais (óbitos fetais mais nascidos vivos), em determinado período, no espaço
geográfico considerado.
45
INDICADORES	DE	MORTALIDADE
• Coeficiente de Mortalidade Infantil Perinatal
46
(DATASUS,	2012)
INDICADORES	DE	MORTALIDADE
• Coeficiente de Mortalidade Infantil Perinatal em < de 5 anos
• O indicador mede o número de óbitos de menores de cinco anos de idade, por mil
nascidos vivos, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano
considerado.
47
(DATASUS,	2012)
INDICADORES	DE	MORTALIDADE
• Coeficiente de Mortalidade Infantil Perinatal em < de 5 anos
48
(DATASUS,	2012)
49
INDICADORES	DE	MORTALIDADE
• Coeficiente de Mortalidade Materna
• Número de óbitos femininos por causas maternas, por 100 mil nascidos vivos, em
determinado espaço geográfico, no ano considerado.
• É a "morte de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias após o término da
gestação, independente da duração ou da localização da gravidez, devida a
qualquer causa relacionada com ou agravada pela gravidez ou por medidas em
relação a ela, porém não devida a causas acidentais ou incidentais".
50
(DATASUS,	2012)
INDICADORES	DE	MORTALIDADE
• Coeficiente de Mortalidade Materna
• Usos:
▫ Analisar variações geográficas e temporais da mortalidade materna.
▫ Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas e
ações de saúde direcionadas à atenção pré-natal, ao parto e ao puerpério.
▫ Contribuir na avaliação dos níveis de saúde e de desenvolvimento
socioeconômico.
▫ Para comparações internacionais adota-se a definição tradicional de morte
materna (ocorridas até 42 dias após o parto). O conceito de mortalidade
materna tardia é útil para propósitos analíticos nacionais .
51
(DATASUS,	2012)
INDICADORES	DE	MORTALIDADE
• Coeficiente de Mortalidade Materna
• Interpretação:
▫ Estima a frequência de óbitos femininos em idade fértil atribuídos a causas
ligadas a gravidez, parto e puerpério, em relação ao total de gestações
(representado pelo total de nascidos vivos).
▫ Reflete a qualidade da assistência à saúde da mulher. Taxas elevadas de
mortalidade materna estão associadas à insatisfatória prestação de
serviços de saúde a esse grupo.
52
(DATASUS,	2012)
53
INDICADORES	DE	MORTALIDADE
• Coeficiente de Mortalidade por causas
• Total de óbitos por todas as causas no mesmo período, expressos em
porcentagem;
• Demonstram a contribuição dos óbitos ocorridos por determinada causa no
total geral de óbitos na situação estudada;
• Estima os ganhos da prevenção nestes casos;
• Perfil epidemiológico;
• Declarações de óbitos - DO
54
INDICADORES	DE	MORTALIDADE
• Coeficiente de
Mortalidade por causas
• Causa Básica da Morte na
DO: “É a doença ou lesão
que iniciou a cadeia de
acontecimentos patológicos
que conduziram
diretamente à morte, ou as
circunstâncias do acidente
ou violência que produziram
a lesão fatal.”
55
INDICADORES	DE	MORTALIDADE
• Coeficiente de Mortalidade por causas
• É calculada dividindo-se o número de óbitos ocorridos por determinada
causa pela população exposta e, a seguir, dividindo-se por 100.000
56
INDICADORES	DE	MORTALIDADE
• Coeficiente de Mortalidade por causas
• “O Médico tem responsabilidade ética e jurídica pelo preenchimento e pela assinatura da DO, assim
como pelas informações registradas em todos oscampos desse documento. As informações
consignadas no documento são utilizadas na produção das estatísticas de mortalidade e concorrem
para a identificação do processo mórbido, conduzindo ao conhecimento do perfil saúde-doença. É
importante que o responsável pelo preenchimento o faça com respeito aos preceitos legais e
epidemiológicos vigentes.”
57
INDICADORES	DE	MORTALIDADE
• Coeficiente de Mortalidade por causas
• Erros no preenchimento da DO:
(a) Diagnóstico clínico está errado
(b) O diagnóstico correto pode ser erroneamente registrado na DO
(c) O óbito pode não ser incluído no SIM
58
59
60
61
INDICADORES	DE	LETALIDADE
• Entende-se	por	Letalidade	o	poder	que	tem	uma	doença	em	provocar	a	
morte	das	pessoas	que	adoeceram	por	ela;
• Varia	com	a	idade,	sexo,	condições	socioeconômicas,	estado	
imunológico,	agente	etiológico,,	eficácia	do	tratamento	etc;
• Permite	avaliar	a	gravidade	de	uma	determinada	doença;
• Raiva	à Letalidade	de	100%;
62
63
INDICADORES	DE	LETALIDADE
• Relação	entre	o	número	de	óbitos	devidos	a	determinada	causa	e	o	
número	de	pessoas	que	foram	realmente	acometidas	pela	doença,	
multiplicando	o	resultado	por	100;
64
65
66
ÍNDICES	DE	MORTALIDADE
• Proporção dos que venciam os 50 anos;
• Objetivam demonstrar as precárias condições sanitárias em que viviam a
população;
• Indicadores de transformação;
• Já não tem grande aplicação;
• Índices:
• Índice de Swaroop e Uemura;
• Curva de Nelson de Moraes;
• Indicador de Guedes;
67
ÍNDICES	DE	MORTALIDADE
Índice de Swaroop e Uemura
• Significa a quantidade de pessoas que morreram com 50 anos ou mais
em relação ao total de óbitos ocorridos em uma determinada
população ou área;
• Usa a idade de 50 anos como idade-limite;
68
ÍNDICES	DE	MORTALIDADE
Índice de Swaroop e Uemura (Razão de Mortalidade Proporcional)
• Os países desenvolvidos apresentam valores mais altos, enquanto em regiões
em desenvolvimento, esse índice pode chegar a 50%.
• Quanto mais elevado o índice de Swaroop e Uemura, tanto melhores serão as
condições de saúde e outras condições sociais e econômicas da região em
estudo.
• Vantagens:
▫ Simplicidade de cálculo
▫ Disponibilidade de dados, na maioria dos países
▫ Possibilidade de compatibilidade nacional e internacional
▫ Dispensa dados de população
69
ÍNDICES	DE	MORTALIDADE
Índice de Swaroop e Uemura
• Swaroop e Uemura, aplicando seu método em 55 países, classificaram-nos
em 4 grupos:
70
ÍNDICES	DE	MORTALIDADE
• Curvas de Mortalidade Proporcional (Curvas de Nelson Moraes)
• Curvas de mortalidade proporcional, as quais constituem uma representação
gráfica dos vários índices de mortalidade proporcional.
• Grupo infantil: (< 1 ano)
• Idade pré-escolar: (1-4 anos)
• Crianças e adolescentes (5-19 anos)
• Adultos jovens (20-49 anos)
• Pessoas de meia idade e idosos (50 anos e +)
• O critério classificatório é dado de acordo com o tipo de curva.
71
ÍNDICES	DE	MORTALIDADE
• Curvas de Mortalidade Proporcional (Curvas de Nelson Moraes)
• Calcula-se o índice de mortalidade;
• Representação gráfica;
72
Total	de	óbitos	ocorridos	em	determinado período							x 100
Nº	de	óbitos	para	cada	grupo	etário
ÍNDICES	DE	MORTALIDADE
• Curvas de Mortalidade Proporcional (Curvas de Nelson Moraes)
• Curva tipo I – N invertido
73
ü Típicas	de	regiões	em	desenvolvimento
üPredomínio	de	óbitos	de	adultos	jovens
üDoenças	transmissíveis	endêmicas	–
malária,	cólera,	verminoses
ü Sub-registro de	óbitos;
üNível	de	saúde	muito	baixo
ÍNDICES	DE	MORTALIDADE
• Curvas de Mortalidade Proporcional (Curvas de Nelson Moraes)
• Curva tipo II – J invertido
74
üNível	baixo	de	saúde
üPredomínio	de	óbitos	na	faixa	infantil	e	
pré-escolar
üDesnutrição	e	diarreias
ÍNDICES	DE	MORTALIDADE
• Curvas de Mortalidade Proporcional (Curvas de Nelson Moraes)
• Curva tipo III – U
75
üNível	regular	de	saúde
üProporção	dos	óbitos	infantis	já	está	em	
menor	percentagem	que	no	tipo	II
ÍNDICES	DE	MORTALIDADE
• Curvas de Mortalidade Proporcional (Curvas de Nelson Moraes)
• Curva tipo IV – J
76
üMelhor	nível	de	saúde
üMenor	proporção	de	óbitos	nos	grupos	
infantil,	pré-escolar	e	jovem
üPredomínio	de	óbitos	de	pessoas	idosas
ÍNDICES	DE	MORTALIDADE
77
• Curvas de Mortalidade Proporcional (Curvas de Nelson Moraes)
ÍNDICES	DE	MORTALIDADE
• Quantificação de Guedes
• Fornece uma tradução numérica para as
curvas de mortalidade proporcional de
Nelson, ensejando a comparação e a
evolução do nível de saúde para diferentes
localidades.
• São utilizadas para comparação e evolução
do nível de saúde de diferentes localidades;
• São atribuídos pesos para cada grupo
etário.
78
Grupo	etário Peso	
<	1	ano -4
1	– 4 -2
5	– 19 -1
20	– 49 -3
50	e	+ +5
ÍNDICES	DE	MORTALIDADE
• Quantificação de Guedes
• Multiplicam-se, pelos
respectivos pesos, as
percentagens encontradas
em cada grupo etário nas
curvas de Nelson;
• Procede-se à sua soma
algébrica e divide-se por 10.
79
ÍNDICES	DE	MORTALIDADE
80
Brasil,	ano	2000
Quantificação de Guedes
ESPERANÇA	DE	VIDA
• Número	médio	de	anos	esperados	para	que	um	
recém	nascido	viva,	em	determinado	ano.
• Quanto	maiores	os	níveis	de	esperança	de	vida	ao	
nascer,	melhores	as	condições	de	vida	e	de	saúde	da	
região.
• Não	deve	ser	confundida	com	Duração	Máxima	da	
Vida	– limite	biológico	inerente	à	espécie	– pouco	
acima	dos	100	anos	– sem	alteração	ao	longo	dos	
séculos.
• A	Esperança	de	Vida	está	sujeita	às	influências	do	
meio.
81
Homem	pré-histórico	– 18	anos
Roma	antiga	– 20	a	30	anos
82
Disponível	em:	https://g1.globo.com/bemestar/noticia/expectativa-de-
vida-do-brasileiro-ao-nascer-e-de-758-anos-diz-ibge.ghtml
83
Disponível	em:	https://g1.globo.com/bemestar/noticia/expectativa-de-
vida-do-brasileiro-ao-nascer-e-de-758-anos-diz-ibge.ghtml
84
Disponível	em:	https://g1.globo.com/bemestar/noticia/expectativa-de-
vida-do-brasileiro-ao-nascer-e-de-758-anos-diz-ibge.ghtml
“As mulheres continuam vivendo mais que os homens, embora as expectativas de vida de ambos os gêneros tenham
aumento em relação ao ano anterior. A expectativa de vida dos homens aumentou de 71,9 anos em 2015 para 72,2
anos em 2016, enquanto a das mulheres foi de 79,1 para 79,4 anos.”
85
Disponível	em:	https://g1.globo.com/bemestar/noticia/expectativa-de-vida-do-brasileiro-ao-nascer-e-de-758-anos-diz-ibge.ghtml
ANOS	POTENCIAIS	DE	VIDA	PERDIDOS
• Expressam o efeito das mortes ocorridas precocemente em relação à duração
de vida esperada para uma determinada população.
• Para cada morte ocorrida se contabiliza a quantidade de APVP subtraindo da
idade limite (aqui fixada em 70 anos) a idade em que a morte ocorreu. Assim,
uma pessoa que morreu com 30 anos, perdeu 40 Anos Potenciais de Vida.
• O total de APVP pode ser calculado por causa, por sexo, por município ou
outra variável de interesse.
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REFERÊNCIA
• ROUQYAYROL,	M.	Z.;	SILVA,	M.	G.	C.	Epidemiologia	e	Saúde.	7	ed.	Rio	
de	Janeiro:	MEDBOOK,	2013.
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