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Debora Sanches 2017

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UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE 
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DÉBORA SANCHES 
 
PROCESSO PARTICIPATIVO COMO INTRUMENTO DE MORADIA DIGNA: 
uma avaliação dos projetos da área central de São Paulo 
(1990 – 2012) 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2015 
 
 
DÉBORA SANCHES 
 
 
 
 
 
PROCESSO PARTICIPATIVO COMO INTRUMENTO DE MORADIA DIGNA: 
uma avaliação dos projetos da área central de São Paulo 
(1990 – 2012) 
 
 
 
 
 
Tese apresentada ao Programa de Pós-
Graduação em Arquitetura e Urbanismo da 
Universidade Presbiteriana Mackenzie como 
requisito para obtenção do título de Doutor. 
 
 
 
 
 
ORIENTADORA: Prof.ª Dr.ª Angélica Aparecida Tanus Benatti Alvim. 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
 
2015 
 
 
 
ESTE TRABALHO FOI FINANCIADO EM PARTE PELO FUNDO MACKENZIE DE PESQUISA 
AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE TRABALHO, POR QUALQUER MEIO 
CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE. 
ASSINATURA: E-MAIL: deborasanches@uol.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
S211p Sanches, Débora. 
 Processo participativo como instrumento de moradia digna : uma avaliação 
dos projetos da área central de São Paulo – 1990 a 2012) / Débora Sanches. – 
2015. 
 463 f. 2 v. : il. ; 30 cm,. 
 
 Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo) – Universidade Presbiteriana 
Mackenzie, São Paulo, 2015. 
 Referências bibliográficas: f. 326 - 341 
 
1. Habitação social. 2. Área Central de São Paulo. 3. Movimentos sociais. 
4. Assessoria técnica. 5. Processo participativo. I. Título. 
 
 
 
 
 
 
 
 
CDD 728.1098161 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho à minha 
família, em especial à minha mãe e 
ao meu marido. Ao meu pai e minha 
avó, pessoas queridas que perdi ao 
longo do processo do Doutorado, 
minhas eternas saudades. 
Dedico, ainda, aos profissionais e 
movimentos de moradia que 
trabalham para uma cidade mais 
justa. 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 À minha orientadora Angélica Tanus Benatti Alvim pelas conversas 
esclarecedoras, consistente apoio, orientação, dedicação, paciência, 
incentivos para publicar artigos e principalmente estímulo para a 
realização da experiência de estágio no exterior em Portugal. 
 Ao amigo António Baptista Coelho que fez o acolhimento no LNEC 
em Portugal com muito carinho e contribuiu com seu vasto conhecimento 
sobre habitação e a cidade, além das preciosas visitas aos conjuntos 
habitacionais. 
 Ao amigo Carlos Marques que contribuiu com reflexões sobre a 
pesquisa e ajudou na concretização do estágio em Portugal. 
 À amiga Marluci Menezes que compartilhou e apresentou-me seus 
conhecimentos no LNEC de Portugal, sobretudo com seu carinho e 
amizade. 
 A Ricardo de Sousa Moretti e João Sette Whitaker Ferreira pela 
preciosa discussão e pelo carinho na banca de qualificação. 
 Aos membros da banca de Tese António Baptista Coelho, Ricardo de 
Sousa Moretti, Maria Augusta Pisani, Denise Antonucci e Angélica Tanus 
Benatti Alvim pelas preciosas palavras e incentivo. 
 Aos amigos Luiz Kohara, Benedito Barbosa, Franscisco Comarú, 
Maria dos Anjos e Sidnei Pita pelas consistentes contribuições. 
 A Luiza Naomi que, além do apoio na pesquisa, esteve presente 
sempre com a sua amizade e carinho em todo o processo. 
 Às amigas Aline Regino, Denise Pessoa e Sylvia Dobry pelo apoio e 
traduções. 
 Aos funcionários, professores e reitoria do Centro Universitário Belas 
Artes de São Paulo, Arquitetura e Urbanismo em especial, Enio Moro, 
Antonio Rodrigues, Turguenev Oliveira, Maria Lucia Cardim e Dr. Paulo 
Cardim pelo incentivo e apoio. 
 
 
 Aos amigos Luis Octavio Rocha, Denise Xavier, Ademir Pereira, 
Vanderlei Rossi, Nadia Cohen, Ivanir Abreu, Cássia Dias, Cristina Ecker, 
Roberto Mônaco, Vasco de Mello. 
 Aos colegas, amigos e alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo 
da Uninove, em especial Luciana Lessa. 
 A Denise Fonseca pelo apoio e elaboração dos desenhos. 
 Ao grupo SARAU pela diagramação e elaboração das fichas do 
inventário. 
 A Marcelo Oliveira pela arte da Capa. 
 A João Dualibi pelo apoio e elaboração das listas. 
 Aos amigos e alunos Ivan Alves, Letícia Santaella, Mayara Custódio 
e Viviane Rodrigues pelo apoio e elaboração dos mapas. 
 Aos amigos da vida que me acolheram em Portugal, Anabela 
Manteigas, Bruno Vavala, Claudio Cruz, Inês Burnay, Ciro Andrade, 
Alberto Saavedra, em especial Teresa Matos e Eliana Queiróz (agora 
agradeço o apoio no Brasil). 
 Aos professores e funcionários do Mackenzie em especial à 
coordenadora Prof.ª Drª. Eunice Abascal, Prof. Dr. Valter Caldana e Vania 
lima pelo apoio e incentivos. 
 Aos amigos Débora Machado e Carlos Pala pelo companheirismo 
durante o processo do doutorado. 
 Aos moradores, representantes e síndicos pela acolhida nas visitas. 
 Aos movimentos de moradia e assessorias técnicas pelos 
aprendizados. 
 Aos meus pais, que sempre me incentivaram e cultivaram meus 
sonhos, e peço desculpas pela ausência. 
 Ao meu marido que me incentivou, apoio e teve muita paciência em 
todo processo. 
 Ao meu irmão Alexandre, Regiane, Matheus e Francisco pelo 
incentivo. 
 
 
 A amiga Edilene Oliveira presente em todos os momentos, agradeço 
pelo apoio incondicional. 
 A todos que participaram direta ou indiretamente para a realização 
deste trabalho e não listei o nome, peço perdão. 
 Aos amigos e familiares perdão pela ausência ao longo destes 
quatro anos. 
 Ao MACKPESQUISA e CAPES. Esta pesquisa contou com o apoio 
financeiro do Fundo MACKPESQUISA na forma de bolsa mérito, durante o 
período regular do curso, e com bolsa do Programa de Doutorado 
Sanduíche no Exterior da CAPES (PDSE - CAPES) no período de janeiro a 
julho de 2014. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Aos alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo da Belas Artes pela 
contribuição e realização na pesquisa de campo: 
AM4AU 2014-2 - Aline Cristina Rocha, Amanda Fernandes Chilelli de Gouveia, 
Ana Luiza Alécio Cesário, Ana Sofia Maluf Samadello, Barbara Araujo Martins , 
Beatriz Berel Regos, Caroline Da Rocha Schulte, Christopher Felix Schinagl, 
Daniel Augusto Chuvauski Neves Vechini, Elisa Paulichenco Loureiro, Gabriela 
Agune Peloso, Gabriela Dutra Caiado Coelho, Gabriela Tobias Gambera, Giulia 
Fernandes Moca Trevisani, Graziele De Souza Olimpio, Hugo Germano Sigaud 
Neto, Isabella Gadotti Narciso, Jessica Yen, Juliana Pierre Schulz, Laura Monteiro 
Pereira, Luma Bergamini Carvalho, Mariana Fioravante Lorenzi Pereira, Mariana 
Fortunato Dos Santos, Phablicia Ferreira Incerti, Rafaela Sapede Razuk, Renata 
Aquino Jacques, Sophia Helena Nepomuceno Carvalho, Tatiane Dos Santos Vidal, 
Thais Luppi Cardoso, Yolanda Marie Firmiano e Silva. 
BM4AU 2014-2 - Adriana Ayumi Kamachi, Aline Caroline Lopes Da Rocha, Ariane 
Nogueira Fernandes Conde, Arysa Takeuchi, Beatriz Gazetta Bragotto, Beatriz 
Mota De Almeida, Beatriz Rybandt Ribeiro Dos Santos, Bianca Bertanha Nicolau, 
Bianca Camelo Ferreira Tomé, Bruna Montilha Blanco, Camila Dalossi, Camila 
Giberni, Caroline Ratao Dos Santos, Débora Barnete, Fernanda Cardoso Salgado, 
Flavia Galvão Felix Da Cunha Rubiano, Gabriela Satomi Yokoi, Giovanna Ferlini 
Dias, Giovanna Martinez Oliveira, Giovanna Penna Lima, Guilherme Martins De 
Oliveira Ceravolo Paoliello, Isabela De Lima Rossafa, Isabella Souza Andrade 
Antonucci, Julia Martinho Baffini, Lais Magalhães De Carvalho Antonio, Larissa 
Gonçalves Luiz, Leo Bizarro Ippolito, Luana Rodrigues De Albuquerque, Marcelo 
José Favoretto Ferreira Alves, Mariana Fundão Camargo, Mayra Marusso, Niki 
Akira Nomura, Paula Souza Barbosa, Ricardo Coji De Siqueira Ferreira, Rogerio 
Chantre De Oliveira Azevedo, Taisy Natalice De Lurdes Da Silva, Thaina Moredo 
Dos Santos, Vanessa Crevatin Martyniuk.AT4AU 2014-2- Adriana Pires Coutinho, Amabylle Eiroa Feitosa, Barbara Rebelato 
Di Domenico, Beatriz Regina Inacio Domingues, Caira Meg Souza Silva Dourado, 
Carolina De Natali Padovan, Carolina Miranda Muniz, Carolina Paschoalin De 
Almeida, Carolina Segretti De Azambuja, Caroline Elias Gomes Da Silva, Ciro 
Bertini Camargo, Daisy Francisco Pinato, Daisy Regina Pena, Debora Daniele 
Meleiro Terra, Deborah Yara Arruda Fonseca, Denise Das Neves Silva, Everton 
Pereira Da Silva, Flavia Woa Cabral Baceto, George Antonio Rizzo Lico, Helena 
 
 
Ribeiro Silva, Isabela Reis Rodrigues De Lima, Isabella Battistin Granata, Isabella 
Morata Kassawara, Janaína De Jesus Santos, Jessica Lucas Pereira, Julia Padilha 
Lopes, Kaliane Rosa Sakamoto Do Nascimento, Luís Felipe Faria Pacheco, 
Marcella França Fernandes, Mariane Costa Pacheco, Marilia Clara Granja 
Rodrigues, Marina Marini De Oliveira, Melissa Corrêa Geres, Michel Platini Da 
Silva Xavier, Natalia De Oliveira Nunes, Natália Silva Dias, Natalya Barros 
Teixeira, Paloma Clemente Neves, Paula Cristina Da Silva Soejima, Talitha 
Rodrigues Nogueira, Thais Gonçalves Jardim, Thays Alho De Almeida 
Arruda,Thiago Santa Cruz Silva, Vanessa Sartori Rodi 
AN4AU 2014-2 - Ana Carolina Donato Francisco, Ana Clara Teixeira Zorowich, 
Beatriz Campanhã Cruz, Beatriz Costa Beltran De Barros, Beatriz Duarte 
Mussarra, Bruna Sousa Barbara, Camila Santos Romero, Carlos Alberto De 
Andrade Junior, Carolina D'attoma De Assis, Cristiane Barroso Leite, Eduardo 
Rizatto Pinto, Fabio Correa Peasson, Fábio Da Silva Botelho Júnior, Fernanda Da 
Gama Domingues, Gabriela Bernardo Marasca, Gabriela Lumi Arimura Kitakawa, 
Gabriela Rodrigues Molina Dona, Gabriela Vilela De Camargo, Gustavo 
Washington Baldeón Palacios, Helaine Cristina Valcacio De Oliveira Leite, Hellen 
Kerolain Avancini, Henrique Neves Perinetto, Iago De Carvalho Freires, Isabela 
Fernandes Pineiro Vazquez, Juliana Mitani, Juliana Toledo Ikeda, Larissa Cardoso 
Benedicto, Letícia Puccinelli Redondo, Marcela Clemente Silva, Maria Isabel 
Furquim De Campos Soubihe, Mariana Mie Chao, Marília Naomi De Carvalho 
Ohnuma, Marina Amorim Da Silva E Silva, Murillo Teixeira Cesar, Natalia Dejavite 
Ercole, Natália Sabatini Freitas, Natasha Rodrigues Mucio, Nathalie Nisticó 
Tofetti, Philipi Fernandes Baceti, Priscila De Oliveira E Silva, Stephanie Orsatti, 
Tatiane Veit, Thais Fernandes Cintra, Thais Siqueira De Lima, Thiago De Melo 
Fantato, Vinícius Nassar Gomes De Oliveira, Vinicius Oliveira Fernandes, Yan 
Gabriel Vianna França, Yasmin Ishikawa Gasparini. 
BN4AU 2014-2 - Alessandra Pizetta Costa, Aline Sabes, Alisson Martins Moreno, 
Allan Medeiros De Barros, Ana Carolina Dos Santos, Ananda Mello de Sá, André 
Ferreira Langella, Andréa Manfredi Da Costa, Arthur Alves Martins, Camila Boffo 
De Sousa, Camilla Alves Da Costa, Caren Cristina De Moura Andrade, Carolina 
Barros Madi, Carolini Xavier Blanes, Charles Costa De Oliveira, Danielle Karoline 
Pereira Dos Santos, Danilo Martins Dos Santos Junior, Giovanna De Oliveira 
Melo, Giovanna Donatelli Seabra Simão, Guilherme Correa Sales Cavalcante, 
 
 
Gustavo Ruiz Correa, Igor Pereira Bessan, Ingrid Santos Santana De Oliveira, 
Izabella Galerani Castropil, Izabella Gouveia Maroni, Janaina Brito De Melo, 
Jenifer Michely Coelho Moura, Joice De Souza Carvalho, Katherine Viegas De 
Carvalho, Lucas Francisco Martins, Lucas Garcia Fontes, Luciana Guimarães 
Moreira, Luiza Carosini Martinez, Luiza Oliveira Felix, Marcela Soares Leite, Maria 
Paula Bontempi Bispo, Mariana Domingues Facchini, Mariana Raposo Viana Da 
Cunha, Mayara Fazio Barbosa, Nathalia Coelho De Godoy, Nathália Moura Caires 
Costa, Nicole Barkoczy, Priscila Pequeneza Doimo, Raphael Soares Alho, Romulo 
Vargas Flores, Silvia Souza Do Espirito Santo, Taina dos Santos Correia, Tatiana 
Marrocco, Vinicius Baldrez Zurita, Viviane Cristina Carvalho, Viviane da Silva 
Barbosa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 [...] Precisamos nos fazer mais corajosos, mais fortes, 
 lutadores, mais idôneos, mais competentes, nas propostas de 
 reconstrução de nosso abrigo, em sentido amplo social, ou seja, na 
 construção de nossas cidades [...] (TELLES, 2013). 
 
 
RESUMO 
 
 Esta pesquisa busca compreender a importância do processo participativo na 
produção da habitação social na área central do município de São Paulo realizada 
pelo poder público e sua contribuição à conquista da moradia digna. Para tanto 
aborda conceitos de moradia digna, processo participativo e assessorias técnicas no 
contexto do projeto de habitação social. Defende-se que projetos habitacionais para 
a área central de São Paulo, implantados, entre os anos de 1990 e 2012, que 
incorporaram o processo participativo, de forma tripartite - poder público, 
assessoria técnica e moradores - em suas diferentes fases, desde a sua concepção 
ao pós morar, contribuíram para maior apropriação pelos moradores e consequente 
na conquista da moradia digna. O trabalho estrutura-se em seis capítulos, além da 
introdução e considerações finais: 1. O debate internacional e experiências 
inovadoras de Projeto participativo no contexto de crítica aos preceitos do 
Movimento Moderno nas décadas de 1960 e 1970. 2. O Serviço de Apoio Ambulatório 
Local (SAAL) em Portugal, implementado em 1974, como importante referência 
internacional para o contexto brasileiro. 3. A comunidade, o arquiteto e a moradia 
digna no Brasil, com destaque para o contexto político de Reforma Urbana, do início 
da década de 1960, e as origens e experiências de assessorias técnicas e projetos 
participativos. 4. A política habitacional de São Paulo a partir de 1989, e o papel dos 
movimentos sociais com destaque ao Programa de Produção de Habitação por 
Mutirão e Autogestão realizados na gestão da prefeita Luiza Erundina (1989-1992) e 
seus desdobramentos. 5. Inventário dos empreendimentos de habitação social da 
área central de São Paulo no período de 1990 a 2012. Nesta etapa buscou aplicar 
um método exploratório de avaliação da participação social nos empreendimentos. 
6. Estudos de caso: para maior aprofundamento foram analisados 04 
empreendimentos, sendo 02 realizados de forma participativa e 02 sem a 
participação dos futuros moradores, onde se efetivou entrevistas qualitativas com os 
principais atores, tendo a finalidade de comprovar a tese. Conclui-se que os projetos 
que tiveram os movimentos sociais em articulação com as assessorias técnicas 
apresentam melhores resultados quanto à apropriação dos moradores nas diversas 
fases do processo de projeto. O processo participativo é um importante caminho 
para a conquista da moradia digna. 
Palavras-chave: habitação social; área central de São Paulo; movimentos sociais; 
assessoria técnica; processo participativo. 
 
 
 
ABSTRACT 
 
This research seeks to understand the importance of the participative process 
in the production of social housing in the central area of São Paulo, Brazil, promoted 
by the government and its contribution to the achievement of proper housing. On 
doing so, it approaches proper housing projects concepts, participative processes 
and technical advisor for social housing projects. This work defends the idea that 
housing projects designed in Sao Paulo’s central areas implemented between 1990 
and 2012, those that incorporated a participative process in a three party way- being 
public sector, technical advisement and housing tenants- in various phases, from its 
conception to post occupation, contributed to a better appropriation of the living 
places. Consequently, it also contributed to conquer proper housing. The work is 
organized in six chapters, plus the introduction and conclusion: 1- The international 
debate and innovative experiences of participative design in a criticalcontext of to 
the Modern Movement in the decades of 1960 and 1970. 2 - The Local Ambulatory 
Service (SAAL) in Portugal, implemented in 1974, as an important international 
reference for the Brazilian context. 3 - The community, the architects and proper 
housing in Brazil, with emphasis in the political context of urban reform in the 
beginning of the 1960s, and the backgrounds and experiences of technical advisors 
and participative projects. 4 - The housing politics in São Paulo in 1989, and the role 
of social movements specially to the Housing Production Program for self-help 
construction and self-management that took place in the administration of mayor 
Luiza Erundina (1989-1992) and its consequences. 5- An inventory of social housing 
projects of the central area of Sao Paulo from 1990 to 2012. At this stage, this work 
sought to apply an evaluation method to explain the social participation in the 
enterprises. 6- Case Studies: To study the subject with more depth, 4 projects were 
analyzed, being 2 performed in a participatory manner and 2 without the 
participation of future residents. In this study, interviews where made with the main 
actors with the purpose of proving the thesis. It is concluded that the projects that 
have social movements in conjunction with the technical advisors have better results 
regarding the appropriation of residents in various stages of the design process. 
Therefore, participative process is an important way to achieve proper housing. 
Key words: Sao Paulo central area; social movements; technical advisement, 
participative project. 
 
 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
AIL 
AML 
AUGI 
BID 
BIP/ZIP 
BNH 
CAPES 
CAPP 
CDHU 
CEAU 
CEBs 
CF 
CGGDH 
CIAM 
CODESCO 
COHAB 
DNER 
DPH 
EDUC 
EMURB 
ENA 
FABES 
FAFEG 
FAR 
FAUUSP 
FENACHE 
FFH 
FGTS 
FIPE 
FMH 
Associação dos Inquilinos Lisbonenses 
Área Metropolitana de Lisboa 
Áreas Urbanas de Gênese Ilegal 
Banco de Interamericano de Desenvolvimento 
Bairro e Zona de Intervenção Prioritária 
Banco Nacional de Habitação 
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior 
Centro de Administração e Políticas Públicas 
Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado 
Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo 
Comunidades Eclesiais de Base 
Constituição Federal 
Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos 
Congressos Internacionais de Arquitetura Moderna 
Companhia de Desenvolvimento de Comunidades 
Companhia Metropolitana de Habitação 
Departamento Nacional de Estradas e Rodagens 
Departamento de Patrimônio Histórico 
Editora da Pontifícia Universidade Católica 
Empresa Municipal de Urbanismo 
Encontro Nacional de Arquitetos 
Secretaria do Bem Estar Social 
Federação das Associações dos Favelados do Estado da Guanabara 
Fundo de Arrendamento Residencial 
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo 
Federação Nacional de Cooperativas de Habitação Económica 
Fundo de Fomento da Habitação 
Fundo de Garantia por Tempo de Serviço 
Fundação Instituto de Pesquisa Econômica 
Fundo Municipal de Habitação 
 
 
 
FNRU 
FUNAPS 
GTAI 
HABI 
HIS 
HLM 
IAB 
IAT 
IBGE 
INA-Casa 
IPASE 
IPTU 
ISCSP 
LABFAUS 
LabHab 
LNEC 
MIP 
MMC 
MNRU 
MSTC 
NA 
NAU 
NEPHU 
NESO 
NUT 
ONG 
ONU 
PAC 
PAC 
PAR 
PLH 
PMDB 
 
 
Fórum Nacional de Reforma Urbana 
Fundo de Atendimento à População Moradora em Habitação Subnormal 
Grupo Técnico de Análise de Imóveis 
Superintendência de Habitação Popular 
Habitação de Interesse Social 
Federação das Cooperativas de Habitação 
Instituto de Arquitetos do Brasil 
Institutos de Assistência Técnica 
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
Istituto Nazionale per l'le Assicurazione 
Instituto de Aposentadoria e Pensão dos Servidores do Estado 
Imposto Predial e Territorial Urbano 
Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas 
Laboratório da Faculdade de Arquitetura e Urbanismos de Santos 
Laboratório de Habitação 
Laboratório Nacional de Engenharia Civil 
Monumento de Interesse Público 
Movimento de Moradia do Centro 
Movimento Nacional pela Reforma Urbana 
Movimento de Sem Teto do Centro 
Núcleo de Arquitetura 
Núcleo de Arquitetura e Urbanismo 
Núcleo de Estudos e Projetos Habitacionais e Urbanos 
Núcleo de Ecologia Social 
Núcleo de Estudos Urbanos e Territoriais 
Organizações não governamentais 
Organização das Nações Unidas 
Programa de Atuação em Cortiços 
Programa de Aceleração do Crescimento 
Programa de Arrendamento Residencial 
Programa Local de Habitação 
Partido Movimento Democrático Brasileiro 
 
 
 
 
 
PMSP 
PNH 
PP 
PSDE 
PSF 
PT 
PTB 
PUC-SP 
SAAL 
SABESP 
SASP 
SBPE 
SEADE 
SEHAB 
SEMPLA 
SFH 
SHRU 
SMDU 
UFF 
UFRJ 
UH 
UL 
ULC 
UMM 
UN-Habitat 
UNICAMP 
ZEIS 
Prefeitura Municipal de São Paulo 
Política Nacional de Habitação 
Partido Progressista 
Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior 
Programa de Saúde da Família 
Partido dos Trabalhadores 
Partido Trabalhista Brasileiro 
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 
Serviço de Apoio Ambulatorial Local 
Saneamento Básico do Estado de São Paulo 
Sindicato dos Arquitetos de São Paulo 
Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo 
Sistema Estadual de Análise de Dados 
Secretaria de Habitação da Prefeitura Municipal de São Paulo 
Secretaria Municipal de Planejamento 
Sistema de Financiamento Habitacional 
Seminário de Habitação e Reforma Urbana 
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano 
Universidade Federal Fluminense 
Universidade Federal do Rio de Janeiro 
Unidade Habitacional 
Universidade de Lisboa 
Unificação das Lutas e Cortiço 
União dos Movimentos de Moradia 
United Nations Human Settlements Programme 
Universidade Estadual de Campinas 
Zonas Especiais de Interesse Social 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS – capítulos 
 
 
Figura 1.0 Mutirão Mexicali 47 
Figura 1.1 Proposta de Alison e Peter Smithson - Golden Lane 
Housing 
 
55 
Figura 1.2 Robin Hood Gardens 56 
Figura 1.3 Proposta Robin Hood Gardens 56 
Figura 1.4 Implantação do Villaggio Matteotti, Terni, 1968-1974 58 
Figura 1.5 Villaggio Matteotti, 1970 e as circulações internas 58 
Figura 1.6 Vila Nova de Gurna 66 
Figura 1.7 Desenhos do Hassan Fathy para Vila Nova de Gurna 67 
Figura 1.8 Sistema de teto abobadado 69 
Figura 2.0 Mutirão SAAL 72 
Figura 2.1 Implantação e Vista do bairro social Arco do Cego em 
Lisboa 
 
76 
Figura 2.2 A Vida num Bairro de Lata - Lisboa, 1966 78 
Figura 2.3 Perspectiva geral do estudo do conjunto de habitação 
cooperativa 
 
83 
Figura 2.4 A Casa Protótipo em escala real na exposição “O 
Cooperativismo Habitacional no Mundo” 
 
83 
Figura 2.5 Bloco das Águas livres e galeria de serviços, Lisboa em 
1953 
 
85 
Figura 2.6 Torres de habitação, Olivais 1, Lisboa 1959 85 
Figura 2.7 Torres e bandas de habitação, Olivais 1, croquis do 
projeto 
 
85 
Figura 2.8 Bairro de favelas em Lagos, 1975 91 
Figura 2.9 Estudo da “habitação evolutiva” 94 
Figura 2.10 Manifestação contra a sublocação na cidade na entrada 
da Câmara Municipal do Porto em novembro de 1974 
 
97 
Figura 2.11 Manifestação contra a lei das ocupações no Porto em 
1975 
 
98 
Figura 2.12 Panfletos de manifestação em Lagos, 1975 99 
Figura 2.13 Manifestações no Porto, 1975 99 
Figura 2.14 Panfleto de manifestação 103 
Figura 2.15 Fluxograma de funcionamento do Processo SAAL 105 
Figura 2.16 Alto do Moinho e Carnaxide, Concelho Oeiras, Lisboa 108 
Figura 2.17 Bouça e São Vitor, Porto 108 
Figura 2.18 Assembleia no Porto, brigadas técnicas, moradores e 
Estado em 1976 
 
110 
Figura 2.19 Projeto Quinta da Malagueira 114 
Figura 2.20 Vistas do conjunto 114 
Figura 2.21 Vistas do conjunto e o detalhe dos aquedutos com a 
passagem da canalização deágua e rede elétirca 
 
115 
Figura 2.22 Vistas do conjunto e os espaços de convivência, detalhe 
da arquibancada multiuso 
 
115 
Figura 3.0 Mutirão Grajaú 118 
Figura 3.1 A favela Brás de Pina na luta pela urbanização 130 
 
 
 
Figura 3.2 Debate da urbanização e a escolha dos lotes com os 
moradores 
 
132 
Figura 3.3 Projeto do morador 134 
Figura 3.4 Projeto traduzido pelo arquiteto 134 
 
Figura 3.5 Reunião dos arquitetos no SASP e com na comunidade 138 
Figura 3.6 Os professores do Laboratório de Habitação da Belas 
Artes com alunos e a comunidade entre os anos de 1982 
a 1985. 
 
 
140 
Figura 3.7 Os professores do Laboratório de Habitação da Belas 
Artes com alunos entre os anos de 1982 a 1985. 
 
141 
Figura 3.8 Ambiente montado pelo grupo, primeiro com a colocação 
dos móveis, depois com a inserção das paredes. 
 
148 
Figura 3.9 Processo de projeto participativo com apresentações em 
papel, mídia eletrônica e maquetes. 
 
148 
Figura 4.0 Favela do Moinho e a Barra Funda 153 
Figura 4.1 Conjunto Habitacional José Bonifácio zona leste de São 
Paulo 
 
163 
Figura 4.2 Mapa dos assentamentos precários do munícipio de São 
Paulo e a legenda 
 
166 
Figura 4.3 Autoconstrução zona sul 167 
Figura 4.4 Favela Jardim paraná, zona Norte de São Paulo 167 
Figura 4.5 Mapa do Município de São Paulo com a localização das 
oportunidades de empregos e a vulnerabilidade social 
 
168 
Figura 4.6 Ocupação na rua Mauá em imóvel vazio no distrito Sé 171 
Figura 4.7 Favela do Moinho no distrito de Santa Cecília 171 
Figura 4.8 Cortiço no distrito da Liberdade 172 
Figura 4.9 Cortiço no distrito da Liberdade 172 
Figura 4.10 Os problemas da região central da cidade 176 
Figura 4.11 Primeira caravana da moradia para Brasília 177 
Figura 4.12 Canteiro de obras e centro comunitário 183 
Figura 4.13 Os conjuntos Rincão e São Francisco no setor VIII. 183 
Figura 4.14 Mapa dos edifícios estudados pelo GTAI 193 
Figura 4.15 Imóveis originais que foram reabilitados para habitação 
social Baronesa de Porto Carreiro, Senador Feijó, 
Asdrúbal do Nascimento, Riachuelo e Joaquim Carlos 
 
 
194 
Figura 5.0 Centro de São Paulo 197 
Figura 5.1 Modelo da ficha do inventário dos empreendimentos de 
habitação social da área central de São Paulo de 1990 a 
2012 
 
 
202 
Figura 6.0 Painel de Mosaico do Santa Cecília A (Pirineus) 252 
Figura 6.1 Vista Superior do mutirão da Celso Garcia 259 
Figura 6.2 Vista do Santa Cecília A 264 
Figura 6.3 Vista geral do Bom Retiro C 268 
Figura 6.4 Fachada principal do Pari E 272 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS – Apêndices 
 
Figura A 1.1 Localização no mapa de Lisboa 346 
Figura A 1.2 Fachada externa 346 
Figura A 1.3 Fachada externa 346 
Figura A 1.4 Vista interna 346 
Figura A 1.5 Vista interna 346 
Figura A 1.6 Vista interna 346 
Figura A 1.7 Localização no mapa de Oeiras 347 
Figura A 1.8 Vista interna 347 
Figura A 1.9 Vista interna e detalhe do projeto para futura 
ampliação, conforme o conceito de habitação evolutiva 
347 
Figura A 1.10 Vista interna 347 
Figura A 1.11 A praça, local de encontro e discussão comunitária 347 
Figura A 1.12 Placa com a marca do processo 347 
Figura A 1.13 Localização no mapa de Lisboa 348 
Figura A 1.14 Vista do caminho interno 348 
Figura A 1.15 Vista interna 348 
Figura A 1.16 Vista interna 348 
Figura A 1.17 Vista do conjunto 348 
Figura A 1.18 Vista do conjunto 348 
Figura A 1.19 Localização no mapa de Lisboa 349 
Figura A 1.20 Casas com conceito da habitação evolutiva 349 
Figura A 1.21 Casas com conceito da habitação evolutiva 349 
Figura A 1.22 Casas com conceito da habitação evolutiva 349 
Figura A 1.23 Desenho do vazio 349 
Figura A 1.24 Presidente da associação de morador José Maria 349 
Figura A 1.25 Localização no mapa do porto 350 
Figura A 1.26 Vista do pátio interno 350 
Figura A 1.27 Vista do pátio interno 350 
Figura A 1.28 Vista do pátio interno 350 
Figura A 1.29 Vista do pátio interno 350 
Figura A 1.30 Pórtico da entrada 350 
Figura A 1.31 Localização no mapa do porto 351 
Figura A 1.32 Vista do conjunto 351 
Figura A 1.33 Vista do conjunto 351 
Figura A 1.34 Vista do conjunto 351 
Figura A 1.35 Entrada de uma unidade habitacional 351 
Figura A 1.36 Detalhe do pórtico de passagem 351 
Figura A 1.37 Localização no mapa do Coimbra 352 
Figura A 1.38 Vista do conjunto 352 
 
Figura A 1.39 Vista do conjunto 352 
Figura A 1.40 Vista do conjunto 352 
 
 
Figura A 1.41 No muro a marca da luta dos moradores 352 
Figura A 1.42 No muro a marca da luta dos moradores 352 
Figura A 2.1 Vista aérea 353 
Figura A 2.2 Implantação 353 
Figura A 2.3 Antigo cortiço no local 353 
Figura A 2.4 Inauguração do conjunto 353 
Figura A 2.5 Antigo cortiço no local 353 
Figura A 2.6 Mutirão 353 
Figura A 2.7 Mutirão 353 
Figura A 2.8 Vista Fachada 353 
Figura A 2.9 Vista pátio interno 354 
Figura A 2.10 Vista da Fachada 354 
Figura A 2.11 Planta do pavimento tipo 354 
Figura A 2.12 Vista aérea 355 
Figura A 2.13 Implantação 355 
Figura A 2.14 Vista área 355 
Figura A 2.15 Vista área dos terrenos antes da desapropriação com 
cortiços e terrenos vazios 
 
355 
Figura A 2.16 Campanha em defesa dos mutirões 1995 355 
Figura A 2.17 Vista frontal do mutirão 355 
Figura A 2.18 Vista superior do mutirão 355 
Figura A 2.19 Vista Fachada do mutirão 355 
Figura A 2.20 Vista entre os prédios do mutirão 356 
Figura A 2.21 Foto corredor circulação interno 356 
Figura A 2.22 Planta do pavimento tipo 356 
Figura A 2.23 Vista aérea 357 
Figura A 2.24 Implantação 357 
Figura A 2.25 Vista área do conjunto 357 
Figura A 2.26 Praça interna 357 
Figura A 2.27 Salão comunitário 357 
Figura A 2.28 Vista geral 357 
Figura A 2.29 Praça interna 357 
Figura A 2.30 Praça interna 357 
Figura A 2.31 Praça aérea 358 
Figura A 2.32 Praça aérea 358 
Figura A 2.33 Entrada principal 358 
Figura A 2.34 Planta do pavimento tipo 358 
Figura A 2.35 Vista aérea 359 
Figura A 2.36 Implantação 359 
Figura A 2.37 Favela do Gato r alojamentos provisórios 359 
Figura A 2.38 Vista aérea 359 
Figura A 2.39 Vista área do conjunto com a creche 359 
Figura A 2.40 Vista geral 359 
Figura A 2.41 Circulação vertical 359 
 
 
Figura A 2.42 Vista geral 359 
Figura A 2.43 Vista da lateral dos blocos 360 
Figura A 2.44 Circulação 360 
Figura A 2.45 Planta do pavimento tipo 360 
Figura A 2.46 Vista aérea 361 
Figura A 2.47 Implantação 361 
Figura A 2.48 Antigo alojamento do local 361 
Figura A 2.49 Maquete eletrônica 361 
Figura A 2.50 Vista Fachada 361 
Figura A 2.51 Vista Fachada 361 
Figura A 2.52 Planta do pavimento tipo 362 
Figura A 2.53 Vista aérea 363 
Figura A 2.54 Implantação 363 
Figura A 2.55 Antigo cortiço 363 
Figura A 2.56 Alojamento provisório no local 363 
Figura A 2.57 Alojamento provisório no local 363 
Figura A 2.58 Alojamento provisório no local 363 
Figura A 2.59 Vista interna 363 
Figura A 2.60 Vista frontal 363 
Figura A 2.61 Maquete eletrônica 364 
Figura A 2.62 Planta do térreo 364 
Figura A 2.63 Planta primeiro pavimento 364 
Figura A 2.64 Planta segundo pavimento 364 
Figura A 2.65 Vista aérea 365 
Figura A 2.66 Implantação 365 
Figura A 2.67 Antigo cortiço 365 
Figura A 2.68 Antigo cortiço 365 
Figura A 2.69 Foto aérea 365 
Figura A 2.70 Pátio interno 365 
Figura A 2.71 Vista Fachada 365 
Figura A 2.72 Planta do pavimento tipo 366 
Figura A 2.73 Vista aérea 367 
Figura A 2.74 Implantação 367 
Figura A 2.75 Maquete eletrônica 367 
Figura A 2.76 Vista Frontal 367 
Figura A 2.77 Vista Fachada 367 
Figura A 2.78 Plantado pavimento tipo e implantação 368 
 
Figura A 2.79 Vista aérea 369 
Figura A 2.80 Implantação 369 
Figura A 2.81 Vista interna 369 
Figura A 2.82 Vista interna 369 
Figura A 2.83 Perspectiva 369 
Figura A 2.84 Planta apartamento 369 
 
 
Figura A 2.85 Vista da Fachada 369 
Figura A 2.86 Planta do pavimento tipo 370 
Figura A 2.87 Vista aérea 371 
FiguraA 2.88 Implantação 371 
Figura A 2.89 Vista Fachada 371 
Figura A 2.90 Vista Fachada 371 
Figura A 2.91 Planta do pavimento tipo 371 
Figura A 2.92 Vista aérea 372 
Figura A 2.93 Implantação 372 
Figura A 2.94 Vista Fachada 372 
Figura A 2.95 Vista Fachada 372 
Figura A 2.96 Vista Fachada 372 
Figura A 2.97 Vista interna 372 
Figura A 2.98 Planta do pavimento tipo 373 
Figura A 2.99 Vista aérea 374 
Figura A 2.100 Implantação 374 
Figura A 2.101 Fachada anterior 374 
Figura A 2.102 Vista Fachada 374 
Figura A 2.103 Vista Fachada 374 
Figura A 2.104 Vista Fachada 374 
Figura A 2.105 Planta do pavimento tipo 375 
Figura A 2.106 Vista aérea 376 
Figura A 2.107 Implantação 376 
Figura A 2.108 Foto aérea 376 
Figura A 2.109 Vista Fachada 376 
Figura A 2.110 Vista Fachada 376 
Figura A 2.111 Vista Fachada 376 
Figura A 2.112 Vista térreo 376 
Figura A 2.113 Vista Fachada 376 
Figura A 2.114 Vista interna 377 
Figura A 2.115 Planta do pavimento tipo 377 
Figura A 2.116 Vista aérea 378 
Figura A 2.117 Implantação 378 
Figura A 2.118 Mutirão na demolição 378 
Figura A 2.119 Prédio original ocupado em 1997 378 
 
Figura A 2.120 Vista da Fachada 378 
Figura A 2.121 Mosaico bel ruas 378 
Figura A 2.122 Cobertura 378 
Figura A 2.123 Planta do pavimento tipo 379 
Figura A 2.124 Vista aérea 380 
Figura A 2.125 Implantação 380 
Figura A 2.126 Edifício Almeida antes da reforma 380 
Figura A 2.127 Período da ocupação 380 
Figura A 2.128 Vista da Fachada 380 
 
 
Figura A 2.129 Vista Fachada 380 
Figura A 2.130 Vista hall 380 
Figura A 2.131 Vista panorâmica 380 
Figura A 2.132 Planta do pavimento tipo 381 
Figura A 2.133 Vista aérea 382 
Figura A 2.134 Vista aérea 382 
Figura A 2.135 Implantação 382 
Figura A 2.136 Vista da Fachada, visão do pedestre 382 
Figura A 2.137 Fachada 382 
Figura A 2.138 Vista da Fachada 382 
Figura A 2.139 Vista Fachada 382 
Figura A 2.140 Vista dos blocos 382 
Figura A 2.141 Planta do pavimento tipo 383 
Figura A 2.142 Planta do pavimento tipo 383 
Figura A 2.143 Vista aérea 384 
Figura A 2.144 Implantação 384 
Figura A 2.145 Vista edifícios 384 
Figura A 2.146 Vista edifícios 384 
Figura A 2.147 Vista Fachada 384 
Figura A 2.148 Vista da Fachada 384 
Figura A 2.149 Vista interna 384 
Figura A 2.150 Planta do pavimento tipo 385 
Figura A 2.151 Vista aérea 386 
Figura A 2.152 Implantação 386 
Figura A 2.153 Vista visão pedestre 386 
Figura A 2.154 Vista frontal 386 
Figura A 2.155 Vista Fachada 386 
Figura A 2.156 Planta do pavimento tipo 387 
Figura A 2.157 Vista aérea 388 
Figura A 2.158 Implantação 388 
Figura A 2.159 Vista Fachada visão pedestre 388 
Figura A 2.160 Vista Fachada lateral 388 
 
Figura A 2.161 Vista Fachada 388 
Figura A 2.162 Vista térreo 388 
Figura A 2.163 Geral Mooca a, b e c 388 
Figura A 2.164 Vista Fachada 388 
Figura A 2.165 Vista térreo 389 
Figura A 2.166 Vista playground 389 
Figura A 2.167 Planta pavimento tipo 389 
Figura A 2.168 Vista aérea 390 
Figura A 2.169 Implantação 390 
Figura A 2.170 Fachada principal 390 
Figura A 2.171 Vista térreo 390 
Figura A 2.172 Vista interna 390 
 
 
Figura A 2.173 Planta do pavimento tipo 391 
Figura A 2.174 Vista aérea 392 
Figura A 2.175 Implantação 392 
Figura A 2.176 Situação anterior ao projeto 392 
Figura A 2.177 Perspectiva 392 
Figura A 2.178 Perspectiva 392 
Figura A 2.179 Vista Fachada 392 
Figura A 2.180 Vista do conjunto 392 
Figura A 2.181 Vista Fachada 392 
Figura A 2.182 Planta do pavimento tipo 393 
Figura A 2.183 Vista aérea 394 
Figura A 2.184 Implantação 394 
Figura A 2.185 Situação anterior 394 
Figura A 2.186 Fachada principal 394 
Figura A 2.187 Vista Fachada 394 
Figura A 2.188 Fachada e entorno 394 
Figura A 2.189 Planta do pavimento tipo 395 
Figura A 2.190 Vista aérea 396 
Figura A 2.191 Implantação 396 
Figura A 2.192 Situação anterior 396 
Figura A 2.193 Vista Fachada 396 
Figura A 2.194 Vista do entorno, visão interna 396 
Figura A 2.195 Visão lateral 396 
Figura A 2.196 Mutirão 396 
Figura A 2.197 Vista interna 396 
Figura A 2.198 Planta do pavimento tipo 397 
Figura A 2.199 Vista aérea 398 
Figura A 2.200 Implantação 398 
Figura A 2.201 Situação anterior, antigo cine imperial 398 
 
Figura A 2.202 Antigo cine imperial 398 
Figura A 2.203 Antigo cortiço 398 
Figura A 2.204 Perspectiva 398 
Figura A 2.205 Vista geral 398 
Figura A 2.206 Vista Fachada 398 
Figura A 2.207 Vista interna do condomínio 399 
Figura A 2.208 Vista interna do condomínio 399 
Figura A 2.209 Planta do pavimento tipo 399 
Figura A 2.210 Vista aérea 400 
Figura A 2.211 Situação anterior 400 
Figura A 2.212 Perspectiva 400 
Figura A 2.213 Geral com entorno 400 
Figura A 2.214 Fachada principal 400 
Figura A 2.215 Vista interna 400 
Figura A 2.216 Planta do pavimento tipo 401 
 
 
Figura A 2.217 Vista aérea 402 
Figura A 2.218 Implantação 402 
Figura A 2.219 Perspectiva do projeto 402 
Figura A 2.220 Situação anterior 402 
Figura A 2.221 Vista lateral 402 
Figura A 2.222 Vista do edifício 402 
Figura A 2.223 Vista da Fachada 402 
Figura A 2.224 Planta do pavimento tipo 403 
Figura A 2.225 Vista aérea 404 
Figura A 2.226 Implantação 404 
Figura A 2.227 Situação anterior 404 
Figura A 2.228 Perspectiva 404 
Figura A 2.229 Vista térreo 404 
Figura A 2.230 Vista Fachada 404 
Figura A 2.231 Planta do pavimento térreo 405 
Figura A 2.232 Vista aérea 406 
Figura A 2.233 Terreno utilizado, situação anterior 406 
Figura A 2.234 Perspectiva 406 
Figura A 2.235 Vista lateral interna 406 
Figura A 2.236 Vista frontal 406 
Figura A 2.237 Vista Fachada 406 
Figura A 2.238 Vista interna 406 
Figura A 2.239 Vista Fachada, visão da rua 406 
Figura A 2.240 Planta do pavimento tipo 407 
Figura A 2.241 Vista aérea 408 
Figura A 2.242 Implantação 408 
 
Figura A 2.243 Situação anterior 408 
Figura A 2.244 Perspectiva 408 
Figura A 2.245 Vista do empreendimento com entorno 408 
Figura A 2.246 Vista do empreendimento com entorno 408 
Figura A 2.247 Entrada principal 408 
Figura A 2.248 Detalhe da Fachada 408 
Figura A 2.249 Detalhe da Fachada 409 
Figura A 2.250 Fachada lateral 409 
Figura A 2.251 Vista interna 409 
Figura A 2.252 Planta do pavimento tipo 409 
Figura A 2.253 Vista aérea 410 
Figura A 2.254 Situação anterior 410 
Figura A 2.255 Perspectiva 410 
Figura A 2.256 Conjunto com entorno 410 
Figura A 2.257 Fachada principal 410 
Figura A 2.258 Detalhe da Fachada 410 
Figura A 2.259 Vista interna 410 
Figura A 2.260 Vista interna 410 
 
 
Figura A 2.261 Vista interna 411 
Figura A 2.262 Vista interna 411 
Figura A 2.263 Vista interna 411 
Figura A 2.264 Planta do pavimento tipo 411 
Figura A 2.265 Vista aérea 412 
Figura A 2.266 Situação anterior 412 
Figura A 2.267 Perspectiva 412 
Figura A 2.268 Fachada principal 412 
Figura A 2.269 Circulação vertical 412 
Figura A 2.270 Circulação vertical 412 
Figura A 2.271 Jardim interno 412 
Figura A 2.272 Jardim interno 412 
Figura A 2.273 Jardim interno 413 
Figura A 2.274 Planta do pavimento tipo 413 
Figura A 2.275 Vista aérea 414 
Figura A 2.276 Implantação 414 
Figura A 2.277 Vista Fachada frontal 414 
Figura A 2.278 Vista Fachada visão pedestre 414 
Figura A 2.279 Vista Fachada frontal 414 
Figura A 2.280 Vista do apartamento do 10º andar 414 
Figura A 2.281 Lavanderia coletiva 414 
Figura A 2.282 Planta do pavimento tipo 415 
Figura A 2.283 Vista aérea 416 
 
Figura A 2.284 Implantação 416 
Figura A 2.285 Entorno 416 
Figura A 2.286 Vista Fachada 416 
Figura A 2.287 Vista térreo 416 
Figura A 2.288 Corredor interno 416 
Figura A 2.289 Planta do pavimento tipo 417 
Figura A 2.290 Vista aérea 418 
Figura A 2.291 Implantação 418 
Figura A 2.292 Obras em 2001 418 
Figura A 2.293 Vista Fachada frontal 418 
Figura A 2.294 Vista Fachada 418 
Figura A 2.295 Hall de apartamentos 418 
Figura A 2.296 Planta do pavimento tipo 419 
Figura A 2.297 Vista aérea 420 
Figura A 2.298Implantação 420 
Figura A 2.299 Edifício antes da reforma 420 
Figura A 2.300 Edifício em obras 420 
Figura A 2.301 Recepção e detalhe da escada 420 
Figura A 2.302 Detalhe da escada 420 
Figura A 2.303 Hall de entrada 420 
Figura A 2.304 Vista Fachada 420 
 
 
Figura A 2.305 Vista térreo 421 
Figura A 2.306 Vista com entorno 421 
Figura A 2.307 Planta do pavimento tipo 421 
Figura A 2.308 Vista aérea 422 
Figura A 2.309 Implantação 422 
Figura A 2.310 Vista Fachada 422 
Figura A 2.311 Entorno 422 
Figura A 2.312 Vista Fachada 422 
Figura A 2.313 Vista interna 422 
Figura A 2.314 Vista interna 422 
Figura A 2.315 Planta do pavimento tipo 423 
Figura A 2.316 Vista aérea 424 
Figura A 2.317 Implantação 424 
Figura A 2.318 Edifício antes da reforma 424 
Figura A 2.319 Entorno 424 
Figura A 2.320 Vista Fachada 424 
Figura A 2.321 Vista Fachada 424 
Figura A 2.322 Vista Fachada 424 
Figura A 2.323 Planta do pavimento tipo 425 
Figura A 2.324 Vista aérea 426 
 
Figura A 2.325 Implantação 426 
Figura A 2.326 São Paulo anos 40 426 
Figura A 2.327 Vista Fachada 426 
Figura A 2.328 Vista Fachada 426 
Figura A 2.329 Visão Fachada 426 
Figura A 2.330 Visão Fachada Vista do pedestre 426 
Figura A 2.331 Vista corredor interno 426 
Figura A 2.332 Planta do pavimento tipo 427 
 
 
 
LISTA DE GRÁFICOS 
 
Gráfico 5.1 Localização dos empreendimentos nos distritos da área 
central de São Paulo social da área central, no nível 
municipal 
 
 
221 
Gráfico 5.2 Localização dos empreendimentos nos distritos da área 
central em área de ZEIS 
 
223 
Gráfico 5.3 Ano de início de mobilização para efetivação e conclusão 
da obra dos empreendimentos de habitação 
 
224 
Gráfico 5.4 Ano de início de mobilização para efetivação e conclusão 
da obra dos empreendimentos de habitação social da 
área central, no nível estadual 
 
 
225 
Gráfico 5.5 Ano de início de mobilização para efetivação e conclusão 
da obra dos empreendimentos de habitação social da 
área central, no nível federal 
 
 
226 
 
 
 
Gráfico 5.6 Cronologia de conclusão da obra de habitação social da 
área central 
 
227 
Gráfico 5.7 Indica a proporção da autoria de projetos, escritório de 
arquitetura convencional ou assessoria técnica, divididos 
pelo poder público 
 
 
231 
Gráfico 5.8 Os tipos de construção por autoria de projeto 232 
Gráfico 5.9 O tipo de construção por poder público e a quantidade de 
unidades habitacionais 
 
233 
Gráfico 5.10 O tipo de construção por autoria de projeto, poder 
público e a quantidade de unidades habitacionais. 
 
234 
Gráfico 5.11 Os tipos de origem de viabilização 234 
Gráfico 5.12 Tipo de origem e a porcentagem de viabilização 237 
Gráfico 5.13 Média da densidade líquida dos empreendimentos por 
poder público 
 
238 
Gráfico 5.14 Média de densidade demográfica líquida pelo tipo de 
origem de viabilização de empreendimento 
 
238 
Gráfico 5.15 Processo inicial da moradia digna – ação Mobilizar 243 
Gráfico 5.16 Apresenta os resultados – ação Viabilizar 244 
Gráfico 5.17 Apresenta os resultados – ação Projetar 245 
Gráfico 5.18 Apresenta os resultados – ação Construir 246 
Gráfico 5.19 Apresenta os resultados – ação Morar 247 
Gráfico 5.20 Apresenta os resultados – ação Qualificar 249 
Gráfico 5.21 Apresenta os resultados – ação Integrar 250 
Gráfico 5.22 Apresenta os resultados – ação Satisfazer 251 
Gráfico 6.1 Processo inicial da moradia digna – ação Mobilizar 282 
Gráfico 6.2 Processo inicial da moradia digna – ação Viabilizar 285 
Gráfico 6.3 Processo inicial da moradia digna – ação Projetar 287 
Gráfico 6.4 Processo inicial da moradia digna – ação Construir 290 
Gráfico 6.5 Processo da efetivação da moradia digna – ação Morar 292 
Gráfico 6.6 Processo pós-uso da moradia digna – ação Qualificar 295 
Gráfico 6.7 Processo pós-uso da moradia digna – ação Integrar 297 
Gráfico 6.8 Processo pós-uso da moradia digna – ação Satisfazer 299 
Gráfico 6.9 Mutirão da Celso Garcia 307 
Gráfico 6.10 Santa Cecília A 308 
Gráfico 6.11 Bom Retiro C 309 
Gráfico 6.12 Pari E 
 
 
310 
LISTA DE GRÁFICOS – Apêndice 3 
 
 
Gráfico A.3.1 Processo da efetivação da moradia digna – Mutirão Celso 
Garcia 
 
432 
Gráfico A.3.2 Processo do pós uso – mutirão Celso Garcia 434 
Gráfico A.3.3 Representação gráfica do desempenho do processo de 
efetivação da moradia digna e pós-uso do mutirão da 
Celso Garcia – gráfico tipo radar 
 
 
435 
Gráfico A.3.4 Processo da efetivação da moradia digna–Santa Cecília A 438 
Gráfico A.3.5 Processo Pós uso da moradia digna – Santa Cecília A 439 
 Representação gráfica do desempenho do processo de 
 
 
Gráfico A.3.6 efetivação da moradia digna e pós-uso do Santa Cecília A 
– gráfico tipo radar 
 
440 
Gráfico A.3.7 Processo da efetivação da moradia digna – Bom Retiro C 443 
Gráfico A.3.8 Processo do pós-uso – Bom Retiro C 445 
Gráfico A.3.9 Representação gráfica do desempenho do processo de 
efetivação da moradia digna e pós-uso do Bom Retiro C – 
gráfico tipo radar 
 
 
446 
Gráfico A.3.10 Processo da efetivação da moradia digna– Pari E 449 
Gráfico A.3.11 Processo do pós uso – Pari E 451 
Gráfico A.3.12 Representação gráfica do desempenho do processo de 
efetivação da moradia digna e pós uso do Pari E – gráfico 
tipo radar 
 
 
451 
Gráfico A.3.13 Processo inicial da moradia digna – geral 454 
Gráfico A.3.14 Processo pós-uso da moradia digna – geral 456 
GráficoA.3.15 Representação gráfica do desempenho do processo de 
efetivação da moradia digna e pós-uso do geral – gráfico 
tipo radar 
 
 
457 
 
 
LISTA DE QUADROS 
 
Quadro 3.1 Definição de Assessoria Técnica 145 
Quadro 3.2 Fases do método do processo para a viabilização de 
empreendimento do Programa Minha Casa Minha Vida 
Entidades 
 
 
149 
Quadro 4.1 Projetos do poder público municipal de requalificação da 
área central 
 
187 
Quadro 5.1 Entrevistas com os principais atores envolvidos na 
viabilização dos empreendimentos da área central de São 
Paulo – 1990 a 2012 
 
 
206 
Quadro 5.2 Entrevistas e conversas com os principais atores 
envolvidos com a questão da habitação de Portugal 
 
207 
Quadro 5.3 Fases/Ações no processo inicial 209 
Quadro 5.4 Fases/Ações no processo pós-uso 210 
Quadro 5.5 Questionário com as fases / ações e as frases afirmativas 
para os moradores 
 
212 
Quadro 5.6 Síntese projetos de habitação social implantados na área 
central de São Paulo no período de 1990 a 2012, com 
suas características a partir do inventário 
desenvolvido nas fichas dos 38 empreendimentos 
 
 
 
215 
Quadro 5.7 Quantidade de unidades habitacionais na área central de 
São Paulo no período de 1990 a 2012, separados por 
poder público 
 
 
218 
Quadro 5.8 Programas e fonte de recursos dos empreendimentos de 
habitação social da área central de São Paulo - 1990 a 
2012 
 
 
219 
Quadro 5.9 Cronologia de conclusão de obra dos empreendimentos 
da área central 
 
228 
Quadro 6.1 Empreendimentos escolhidos como Estudo de Caso 256 
Quadro 6.2 Questionário para os representantes dos 
empreendimentos 
 
257 
 
 
 
LISTA DE QUADRO – Apêndice 4 
 
Quadro A.4.1 Lista das ocupações de imóveis ociosos na área central, 
realizadas pelos movimentos de moradia 
 
460 
 
 
LISTA DE MAPAS 
 
Mapa 5.1 
 
Localização dos 38 empreendimentos de habitação social 
da área central de São Paulo no período 1990 a 2012 
 
217 
 
 
LISTA DE MAPAS – Apêndice 4 
 
Mapa A.4.1 Localização das ocupações com os distritos centrais e a 
demarcação de ZEIS 
 
463 
Mapa A.4.2 Localização das ocupações e habitação social com os 
distritos centrais e a demarcaçãode ZEIS 
 
464 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 4.1 Estabelecimentos e empregos formais no setor de 
comércio, serviços, indústria de transformação e 
construção civil nos distritos Lapa, Pinheiros, Mooca, 
Ipiranga e Sé 
 
 
 
170 
Tabela 4.2 Variação do número de cortiços, domicílios, famílias e 
pessoas morando em cortiços na região da Luz nodistrito 
do Bom Retiro 
 
 
174 
Tabela 5.1 Conjunto de retorno das entrevistas aplicado nos 
empreendimentos visitados 
 
241 
Tabela 6.1 Resumo do resultado do processo inicial da moradia 
digna – ação Mobilizar 
 
282 
Tabela 6.2 Resumo do resultado do Processo inicial da moradia 
digna– ação Viabilizar 
 
284 
Tabela 6.3 Resumo do resultado do Processo inicial da moradia 
digna– ação Projetar 
287 
Tabela 6.4 Resumo do resultado do Processo inicial da moradia 
digna– ação Construir 
 
289 
Tabela 6.5 Resumo do resultado do Processo inicial da moradia 
digna– ação Morar 
 
292 
Tabela 6.6 Resumo do resultado do Processo pós-uso da moradia 
digna– ação Qualificar 
 
294 
Tabela 6.7 Resumo do resultado do Processo pós-uso da moradia 
digna– ação Integrar 
 
297 
Tabela 6.8 Resumo do resultado do Processo pós-uso da moradia 
digna– ação Satisfazer 
 
299 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS – Apêndice 3 
 
 
Tabela A.3.1 Processo da efetivação da moradia digna – Mutirão 
Celso Garcia 
 
431 
Tabela A.3.2 Resumo do grau de concordância do mutirão Celso 
Garcia. Processo da efetivação da moradia digna 
 
433 
Tabela A.3.3 Processo do pós uso – Mutirão Celso Garcia 433 
Tabela A.3.4 Resumo do grau de concordância do mutirão Celso 
Garcia no Processo do pós uso 
 
435 
Tabela A.3.5 Processo da efetivação da moradia digna – Santa Cecília 
A 
 
437 
Tabela A.3.6 Resumo do grau de concordância do Santa Cecília A no 
processo da efetivação da moradia digna 
 
438 
Tabela A.3.7 Processo do pós uso – Santa Cecília A 439 
Tabela A.3.8 Resumo do grau de concordância do Santa Cecília A no 
Processo do pós uso 
 
440 
Tabela A.3.9 Processo da efetivação da moradia digna – Bom Retiro C 442 
Tabela A.3.10 Resumo do grau de concordância doBom Retiro C no 
processo da efetivação da moradia digna 
 
444 
Tabela A.3.11 Processo do pós uso – Bom Retiro C 444 
Tabela A.3.12 Resumo do grau de concordância do Bom Retiro C no 
Processo do pós uso 
 
445 
Tabela A.3.13 Processo da efetivação da moradia digna – Pari E 448 
Tabela A.3.14 Resumo do grau de concordância do Pari E no processo 
da efetivação da moradia digna 
 
449 
Tabela A.3.15 Processo do pós uso – Pari E 450 
Tabela A.3.16 Resumo do grau de concordância do Pari E no processo 
do pós uso 
 
451 
Tabela A.3.17 Resultados do processo inicial da moradia digna - geral 453 
 
Tabela A.3.18 Resumo do grau de concordância no processo inicial da 
moradia digna 
 
455 
Tabela A.3.19 Resultados do processo pós-uso da moradia digna - 
geral 
 
455 
Tabela A.3.20 Resumo do grau de concordância no processo pós-uso 
da moradia digna – geral 
 
456 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
33 
Capítulo 1. Moradia digna e participação social: o debate 
internacional 
 
47 
1.1 A crítica ao modelo funcionalista do Movimento Moderno e o 
papel da sociedade 
 
51 
1.2 Moradia digna e o direito à cidade 62 
1.3 Experiências inovadoras no contexto da participação 65 
Capítulo 2. Projeto participativo em PORTUGAL: processo 
SAAL 
 
72 
2.1 Antecedentes 75 
2.2 Linhas gerais da construção de uma política habitacional 80 
2.3 Lançamento do Serviço de Apoio Ambulatório Local – SAAL 100 
2.3.1 O projeto participativo: metodologia do SAAL 102 
2.3.2 Os projetos 107 
2.3.3 O desmonte 108 
2.4 O legado do SAAL na política habitacional de Portugal e as 
influências na formaçãodas cooperativas habitacionais 
 
112 
Capítulo 3. A comunidade, o arquiteto e a moradia digna: 
processo de projeto participativo e assessoria técnica no 
Brasil 
 
 
118 
3.1 Reforma Urbana e a luta pelo direito à cidade 121 
3.2 Projetos participativos e origens das Assessorias Técnicas no 
Brasil 
 
128 
3.2.1 Rio de Janeiro: a experiência do Grupo Quadra e do 
NEPHU/UFF 
 
129 
3.2.2 Experiências em São Paulo: SASP e Laboratório de 
Habitação da Faculdade de Belas Artes 
 
137 
3.3 Projeto Participativo e Assessoria Técnica: conceitos 143 
3.4 Participação social no processo de projeto participativo 150 
Capítulo 4. Habitação Social na área central de São Paulo 153 
4.1 Breve contexto da área central e a questão habitacional 155 
4.1.1 A expansão urbana 162 
4.2 Razões para a habitação social na área central de São Paulo 168 
4.3 Movimento social de moradia em São Paulo 176 
4.4 Políticas públicas e o Programa de Produção de Habitação por 
Mutirão e Autogestão em São Paulo 
 
181 
4.5 Desdobramentos posteriores 186 
4.5.1 Impasses e dificuldades para a produção de habitação 
social na área central 
 
190 
4.6 O apoio técnico na produção de habitação de interesse social 
na área central de São Paulo 
 
192 
 
 
 
 
Capítulo 5. Inventário da habitação social na área central 
de São Paulo (1990 a 2012) 
 
197 
5.1 O método da pesquisa 200 
5.1.1 Inventário dos empreendimentos de habitação social 200 
5.1.2 Pesquisa exploratória: o método de avaliação do grau de 
envolvimento e apropriação dos moradores nas fases do processo 
de projeto 
 
 
204 
5.2 Discussão dos Resultados 214 
5.2.1 Os empreendimentos da área central 214 
5.2.2 Análise dos resultados 218 
Capítulo 6. Estudos de caso 252 
6.1 O método da escolha dos estudos de caso 254 
6.2 A caracterização dos empreendimentos com as visitas e 
entrevistas 
 
259 
6.2.1 Os resultados da caracterização dos empreendimentos com 
as visitas e entrevistas com os representantes dos 
empreendimentos 
 
 
276 
6.3 Resultados da avaliação quanto a apropriação e envolvimento 
dos moradores no processo inicial e pós-uso da moradia digna 
dos quatro estudos de caso 
 
 
280 
6.3.1 Ação Mobilizar 281 
6.3.2 Ação Viabilizar 284 
6.3.3 Ação Projetar 286 
6.3.4 Ação Construir 289 
6.3.5 Ação Morar 291 
6.3.6 Ação Qualificar 294 
6.3.7 Ação Integrar 296 
6.3.8 Ação Satisfazer 298 
6.4 Resultados Gerais 301 
6.4.1 A síntese do processo de viabilização e pós-uso da moradia 
digna 
 
307 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 312 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 326 
APÊNDICE 1 346 
APÊNDICE 2 354 
APÊNDICE 3 430 
APÊNDICE 4 461 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 Esta pesquisa apresenta a trajetória do processo participativo na 
produção da habitação social na área central do município de São Paulo 
realizada pelo poder público, entre os anos de 1990 a 2012, e sua 
contribuição à conquista da moradia digna. 
 O tema desta tese tem origem nas reflexões realizadas nos tempos 
de estudante de Arquitetura e Urbanismo na Pontifícia Universidade 
Católica Puc-Campinas (1990-1994), onde a autora era bolsista do 
programa PET (Capes)1 e participava das atividades do L’habitat2. 
 A relação entre espaço urbano e produção habitacional foi objeto de 
questionamentos e de proposições que se refletiram na conclusão de 
curso de arquitetura e urbanismo no Trabalho de Graduação 
Interdisciplinar - TGI3 (1994) com tema de habitação social em área 
central. Naquele momento, a cidade São Paulo tinha vivido um período 
profícuo (gestão municipal de Luiza Erundina – 1989 a 1992) de 
construção de políticas públicas com programas e projetos de 
requalificação da área central com habitação social. 
 
1 Programa de Educação Tutorial financiado pela Capes, que são grupos de estudantes de 
nível de graduação com a tutoria de um docente, cujo princípio é o trabalho integrado 
entre ensino, pesquisa e extensão. 
2 Laboratório de habitação da PUCCAMP, cujas origens são de professores que 
participavam do LabHab da Belas Artes na década de 1980. 
3 Trabalho de Graduação Interdisciplinar. A reflexão sobre a produção de habitação social 
em área central foi incorporada no projeto, cujo terreno era, e ainda é um vazio urbano 
localizado no centro expandido, antiga estação Guanabara de trem na cidade de 
Campinas. 
34 
 
 A experiência profissional, primeiro como arquiteta na Companhia 
de Habitação - Cohab-Bandeirante em Campinase depois como 
coordenadora do Grupo Técnico de Análise de Imóveis (GTAI) no 
Procentro na Sehab – PMSP4, por meio do programa Morar no Centro e 
após participar das experiências de requalificação do centro com habitação 
social, propiciou à autora contato direto com os movimentos sociais de 
moradia e as assessorias técnicas que reivindicavam, junto ao poder 
público, programas e soluções habitacionais na área central. 
 Assim, a participação direta em vários processos de viabilização de 
habitação social em área central, desde estudos de viabilidade técnica à 
assinatura de contrato para obras com os agentes financeiros, contribuiu 
para reflexões a partir de experiência prática sobre o assunto5. 
 Na sequência, realizou-se a dissertação de mestrado: “Gestão 
Condominial de Habitação de Interesse Social: estudo na área central de 
São Paulo”6 para entender como os empreendimentos efetivados pelo 
poder público se comportavam na gestão condominial. Entretanto, a partir 
dessa pesquisa realizada em 2008, novas questões e dúvidas foram 
levantadas. Sobretudo em relação ao processo de viabilização do 
empreendimento, nota-se diferenças entre eles: na gestão condominial e 
na manutenção das áreas comuns, nas relações de vizinhanças e na 
apropriação da moradia e dos espaços comuns. 
 O ingresso no Doutorado permitiu aprofundar questões relacionadas 
ao conhecimento científico que auxiliou na reflexão sobre novas teorias e 
metodologias, e principalmente, sobre políticas públicas habitacionais. 
Neste contexto, insere-se o incentivo e aprendizado a escrever artigos 
científicos e a oportunidade de realizar um estágio em Portugal no âmbito 
 
4 Procentro na Sehab – PMSP - Comissão da Coordenadoria de Programas de Reabilitação 
da Área Central na Secretaria Municipal de Habitação de São Paulo da Prefeitura 
Municipal de São Paulo, período de 2002 até 2005. 
5 Atualmente a autora é membro do Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos e do 
Conselho Municipal de Habitação da Prefeitura de São Paulo. 
6 Dissertação defendida em julho de 2008 no IPT sob orientação do Prof. Dr. Ricardo 
Sousa Moretti. 
35 
 
do Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior da Coordenadoria de 
Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior (PDSE-CAPES) com 
acolhimento no Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC)7 em 
Lisboa no primeiro semestre de 2014. No decorrer desta pesquisa pode-
se aferir o quão foi importante a troca de experiências entre Brasil e 
Portugal nas décadas de 1960 e 1970 na concepção de métodos 
participativos para habitação e urbanismo que refletiram na gestão da 
prefeita Luiza Erundina (1989-1992) em São Paulo, com o programa de 
mutirão e autogestão em integração com as assessorias técnicas. 
A atual pesquisa insere-se no contexto de intensa urbanização das 
cidades brasileiras, com ênfase no período entre os anos de 1990 e 2012, 
período este em que o atendimento às questões básicas como habitação 
se tornam cada vez mais evidentes. No entanto, é preciso considerar os 
antecedentes que propiciaram a ampliação da participação popular nas 
políticas públicas no contexto de democratização do Brasil pré e pós 
Constituição Federal de 1988. 
A experiência de projetos participativos na luta pela conquista da 
moradia digna surge em vários países na década de 1960. No Brasil 
destaca-se, nesta década, a primeira experiência de projeto participativo 
com a urbanização da Favela Brás de Pina, no Rio de Janeiro com o 
arquiteto Carlos Nelson Ferreira dos Santos. 
A urbanização acelerada das cidades brasileiras, principalmente 
aquelas localizadas na região sudeste, coloca em evidência um conjunto 
de problemas ligados à moradia e infraestrutura em áreas até então 
carentes de políticas públicas urbanas e habitacionais. Nesse cenário, é 
fundamental entender a trajetória de luta pela reforma urbana iniciada a 
partir da década de 1960, marcada pelo período em que os segmentos 
progressistas da sociedade reivindicavam reformas estruturais. O primeiro 
Seminário de Habitação e Reforma Urbana (SHRU), realizado em 1963, 
 
7 Com supervisão do Prof. Dr. António Baptista Coelho. 
36 
 
pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) com apoio do IPASE (Instituto 
de Pensões e Aposentadoria dos Servidores do Estado) define o tema “O 
homem, sua casa, sua cidade” apresentado um diagnóstico da situação 
urbana e habitacional, propondo políticas públicas urbanas e habitacionais 
inovadoras para a ocasião. 
Com golpe militar de 1964 e o início da Didatura Militar (1964-
1985), os movimentos sociais se veem com poucas alternativas, enquanto 
os problemas urbanos se acentuavam. Nas décadas seguintes, com a 
continuidade da expansão das cidades, principalmente nos grandes 
centros urbanos, assiste-se a precarização das periferias e redução 
populacional das áreas centrais. 
Em São Paulo, município objeto desta pesquisa, o acelerado 
processo de expansão urbana ocorrido a partir dos anos de 1950, fez com 
que houvesse uma expnsão ainda mais significativa das áreas periféricas 
desvinculadas da malha urbana e da vida urbana da cidade. Nas décadas 
de 1960 e 1970, associou-se a esse cenário um expressivo crescimento 
populacional na periferia e produção de massificados conjuntos 
habitacionais com baixa qualidade técnica, desarticulados de uma política 
de desenvolvimento urbano. Por outro lado, a autoconstrução, muitas 
vezes em loteamentos irregulares, clandestinos e favelas foi a situação 
encontrada pela população carente para a resolução provisória do 
problema habitacional. Bairros “dormitórios”, sem infraestrutura 
adequada, serviços e transporte público ineficiente refletiram na baixa 
qualidade de vida da população, que perdia (e ainda perde) muitas horas 
no deslocamento diário para trabalhar, estudar, ou para utilizar outros 
serviços que estão localizados nas áreas mais centrais da cidade. Enfim, 
parte de um círculo vicioso de degradação da qualidade de vida de uma 
população historicamente menos favorecida. 
Neste contexto, iniciam-se os primeiros movimentos sociais em 
busca da moradia digna, caracterizada pelo direito à habitação e à cidade 
37 
 
em sua amplitude, tal qual aponta Lefebvre (1968). Para Gohn (1991) e 
Kowarick (1994), o movimento social de moradia foi marcado, em sua 
origem, nas décadas de 1970 e 1980, no município de São Paulo, pelas 
lutas dos moradores que reivindicavam o acesso às melhorias urbanas, à 
moradia, incluindo a regularização de loteamentos e/ou mobilizando 
milhares de pessoas em ocupações de terras, nas áreas periféricas. Na 
região central, a luta foi pautada pelas reivindicações dos moradores de 
cortiços, contra as altas taxas de luz e água, contra os despejos sem aviso 
prévio, contra os abusos dos intermediários e pelo direito de permanência 
em regiões dotadas de infraestrutura e trabalho. 
A retomada dos ideais da Reforma Urbana aconteceu com maior 
força somente em 1985, após a redemocratização do país a partir do final 
da ditadura militar, quando diversos atores se articulam, incluindo a 
sociedade civil organizada em movimentos sociais e entidades, 
apresentando no Congresso Nacional, em 1987, uma emenda de iniciativa 
popular com propostas inovadoras de política urbana, fundiária e 
habitacional, incorporadas à nova Constituição Federal, aprovada em 
outubro de 1988. 
Entre os avanços e inovações da Constituição Federal de 1988, 
destacam-se: o artigo 23 que estabelece a responsabilidade de 
competência comum da União, dos Estados e dos Municípios para 
promover programas de construção de moradias e a melhoria das 
condições habitacionais e de saneamento básico, e os artigos 182 e 183, 
que define os princípios da política urbana, o plano diretor como o 
principal instrumento de desenvolvimento urbano e a função social dapropriedade e da cidade. 
 O Fórum Nacional da Reforma Urbana (FNRU) forma-se após a 
Constituição Federal de 1988 com objetivo de regulamentar o principal 
Capítulo da Política Urbana; no entanto somente treze anos depois é 
aprovada a Lei Federal No. 10.257 de 10 de julho de 2001, conhecida 
38 
 
como Estatuto da Cidade, que viabiliza instrumentos urbanísticos aos 
municípios para implementação dos princípios da política urbana. 
 Em São Paulo por iniciativa do poder público municipal, durante a 
gestão da prefeita Luiza Erundina (Partido dos Trabalhadores, 1989-
1992), foram criados programas e projetos de habitação de interesse 
social na área central, com recursos do Fundo Municipal (criado a partir da 
Constituição Federal de 1988), promovendo a integração entre a moradia 
digna e a infraestrutura preexistente. Com destaque à participação social 
no processo inserem-se a autogestão, os mutirões, os projetos 
participativos com os arquitetos e assessorias técnicas, entre outros. 
 Vale destacar que a experiência que se inicia em São Paulo neste 
período ocorre dentro de um amplo debate internacional que tem origem 
nas décadas de 1960 e 1970 na Europa e nos Estados Unidos em oposição 
aos princípios modernistas então vigentes. Datam daquele momento 
experiências de projetos de habitação social desenvolvidos de forma 
participativa com autogestão como os exemplos dos arquitetos Hassan 
Fathy (Egito, 1973), Christopher Alexander (Estados Unidos, 1966), John 
Turner (Perú, 1968), Nuno Portas (Portugal, 1974) e a própria experiência 
brasileira do arquiteto Carlos Nelson Ferreira dos Santos. As assessorias 
técnicas (grupos de técnicos, formados principalmente por arquitetos e 
estudantes) são formadas a partir destas experiências e dos cursos de 
arquitetura como do LabHab8 da Belas Artes que desenvolveu vários 
projetos entre professores e estudantes em comunidades carentes de 
moradia (entre 1982 a 1985). 
 Os movimentos sociais de moradia se fortalecem com a experiência 
promovida pela municipalidade, e ganham capacidade de articulação, bem 
como no aprendizado técnico a partir da vivência com as assessorias 
 
8Laboratório de Habitação. 
39 
 
técnicas que além do suporte técnico de projeto ensinavam o trabalho 
social às famílias. 
 Entre os anos de 1993 e 2000, a participação social em projetos de 
habitação social é deixada em segundo plano (Gestão Paulo Maluf, 1993 - 
1996 e Celso Pitta, 1997-2000), sendo retomada com maior envergadura 
durante a gestão da prefeita Marta Suplicy (2001-2004). 
 Entre os anos de 1990 e 2012, recorte temporal desta pesquisa, 
foram construídos 38 empreendimentos de habitação de interesse social 
localizados nos distritos centrais: Sé, República, Santa Cecília, Liberdade, 
Bom Retiro, Cambuci, Consolação, Bela Vista, Pari, Brás, Belém, Mooca, 
Lapa, Barra Funda e Ipiranga. Este é o universo que será analisado nesta 
pesquisa. 
Atualmente, no município de São Paulo com seus 11.253.503 
habitantes, conforme dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística (IBGE), a questão habitacional representa um dos 
mais graves problemas sociais. Conforme dados da Prefeitura Municipal de 
São Paulo são três milhões de habitantes vivendo em assentamentos 
precários9. 
Os distritos centrais do município de São Paulo abrigam 477.670 
habitantes. Desde os anos de 1980, conforme dados do Censo do IBGE de 
2010, vinham apresentando expressiva redução populacional: o Censo de 
1991 registrou perda populacional de -13,2% em relação a 1980, e em 
2000, -19,7% em relação a 1991. No entanto, na década de 2010, 
observa-se um aumento populacional de 15%, em relação a 2000. 
Ainda que historicamente a área central sempre tenha sido local de 
moradia, uma parcela da população, principalmente a de baixa renda, 
responde às necessidades habitacionais recorrendo a várias formas 
 
9Conforme apresentação do Secretário da Habitação em agosto de 2014, ao Conselho 
Municipal de Habitação, onde a autora é Conselheira representando as Universidades. 
40 
 
precárias de moradia na área central, entre elas, os cortiços, as ocupações 
ilegais em imóveis vazios, as favelas e, muitas vezes, a própria rua 
(KOHARA, 2013 e BARBOSA, 2014). Por outro lado, o Censo do IBGE de 
2010 contabilizou 290 mil imóveis vazios no município de São Paulo, com 
inúmeros prédios inteiramente desabitados e sem uso, indo na contramão 
dos princípios que delineiam o Estatuto da Cidade, principalmente a 
função social da propriedade e da cidade10. 
 A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 e a 
Constituição Federal Brasileira de 1988 estabelecem que o direito à 
moradia digna deva ser promovido como bem de primeira necessidade. 
Tal direito está na base das principais reivindicações dos movimentos 
sociais de moradia que atuam de forma coletiva. 
A luta dos movimentos sociais de moradia, que atuam na área 
central de São Paulo, insere-se no âmbito de promoção de programas de 
requalificação urbana que tem como pressuposto a inserção da moradia 
em regiões dotadas de infraestrutura, próximas dos serviços e dos locais 
de trabalho. No contexto, os movimentos sociais reivindicam 
principalmente projetos participativos e autogestão com o auxílio de 
assessorias técnicas, ou seja, grupos de profissionais, entre eles 
arquitetos e urbanistas, que os orientam e dão suporte em diversas fases 
do processo de conquista da moradia digna. 
A partir deste cenário, algumas perguntas norteiam esta pesquisa: 
Quantos empreendimentos de habitação social foram construídos entre os 
anos de 1990 e 2012 na área central de São Paulo? Quais destes 
empreendimentos contaram com o envolvimento direto dos movimentos 
de moradia? Quantos e quais contaram com o apoio da assessoria 
técnica? Quais são as etapas do processo de viabilização de um projeto 
de habitação social realizado de forma participativa? Os movimentos 
 
10 Compete aos municípios delimitar áreas e/ou imóveis na cidade com infraestrutura 
adequada para viabilizar programas de habitação social. Contudo, ainda hoje, são poucas 
as experiências de aplicação dos instrumentos definidos nessa lei, nas cidades brasileiras. 
41 
 
sociais de moradia acompanham todas as etapas? Os moradores quando 
participam das etapas se envolvem e se apropriam da moradia? E os 
projetos que não são realizados de forma participativa? O processo de 
mobilização realizada por movimentos sociais com a população que mora 
de forma precária, é importante para conscientização sobre seus direitos e 
deveres na conquista da moradia digna? O aprendizado é refletido no pós 
morar, na convivência com as famílias? 
 Tais perguntas motivaram a realização deste estudo com o objetivo 
de contribuir com importância do Processo de Projeto Participativo na 
formulação de política pública habitacional. Indo ao encontro da afirmação 
de Lauwe (1960): a participação da população em todo o processo é a 
forma mais direta de promover a apropriação e envolvimento dos 
moradores na habitação social. 
 O objetivo geral desta pesquisa é analisar os processos de 
viabilização de habitação social para área central de São Paulo e a 
participação popular nos processos de produção tendo em vista contribuir 
para futuros programas habitacionais. 
 A partir do estudo da produção de habitação social na área central 
de São Paulo, promovido com recursos do poder público, no período de 
1990 a 2012, têm-se os objetivos específicos: 
 Discutir o papel das assessorias técnicas e dos movimentos de 
moradia na produção do espaço da área central da cidade de São 
Paulo. 
 Sistematizar e mapear os programas e projetos de habitação social 
da área central de São Paulo, destacando os que tiveram processosparticipativos. 
 Estabelecer um método de análise, procurando verificar o processo 
de apropriação e envolvimento dos moradores. 
42 
 
A concretização dos programas habitacionais na área central é 
realizada a partir da pressão dos movimentos de moradia por políticas 
públicas com apoio técnico das assessorias técnicas na conquista do 
direito à cidade. 
 
 Tem-se como pressuposto que os programas e projetos promovidos 
com a participação dos diferentes atores no processo de viabilização do 
empreendimento asseguram diferencial qualitativo, em relação: 
 
 A conscientização das restrições de tamanho das unidades 
habitacionais em função das dificuldades da produção em área 
central. 
 A integração das famílias a partir da participação na mobilização 
até a conquista da moradia digna e no pós morar. 
 A apropriação do empreendimento e da moradia. 
 Os vínculos que são traduzidos nas relações de vizinha. 
 No sentido de pertencimento em função da melhora da 
autoestima, quando o morador sente parte do lugar que ajudou a 
conquistar. 
 Na responsabilidade pelo empreendimento que busca a 
manutenção e melhoria na gestão condominial. 
 
A hipótese central desta pesquisa é a seguinte: Os processos de 
viabilização de projetos de habitação social na área central de São Paulo 
realizados de forma participativa, com suporte de assessoria técnica, 
entre os anos de 1990 e 2012, propiciam um maior envolvimento e 
43 
 
apropriação pelos moradores do que os projetos desenvolvidos de forma 
tradicional, pelo poder público, sem a participação social. 
A partir da hipótese principal, pretende-se defender a 
seguinte Tese: Os programas e projetos habitacionais para a área central 
de São Paulo, desenvolvidos pelo poder público, entre os anos de 1990 e 
2012, que incorporaram o processo participativo, de forma tripartite -
poder público, assessoria técnica e moradores - em suas diferentes 
fases, desde a mobilização social, passando pela concepção do projeto ao 
pós uso dos empreendimentos, contribuíram para maior apropriação 
pelos moradores e consequente conquista da moradia digna. 
A metodologia utilizada na pesquisa percorreu várias etapas 
interligadas para a produção do conhecimento. 
 Inicialmente, na primeira etapa, a pesquisa apresenta a revisão 
bibliográfica dos principais conceitos e autores que conformam o quadro 
referencial teórico da pesquisa, com ênfase no entendimento dos 
princípios de processo de projeto participativo e sua interface com 
experiências de assessorias técnicas. O estágio no LNEC, em Lisboa, no 
âmbito do PDSE-Capes, propiciou o contato com a experiência portuguesa 
e com diversos autores fundamentais para entender o debate 
internacional sobre habitação social e projeto participativo que influenciou 
o Brasil a partir dos anos de 1990. Pesquisa bibliográfica e documental 
foram fundamentais para completar o quadro referencial que relata as 
origens das assessorias técnicas no Brasil. 
 Com base em pesquisa documental, junto aos arquivos de órgãos 
públicos, na segunda etapa, realizou-se um inventário de todos os 
empreendimentos de habitação social, construídos na área central de São 
Paulo, entre 1990 e 2012. O inventário é derivado de uma ampla pesquisa 
de campo que apresenta em forma de fichas a organização inédita dos 
vários empreendimentos construídos na área central, além de mapas que 
espacializam dados importantes dos empreendimentos. 
44 
 
 
A partir do inventário, na segunda fase, realizou-se uma pesquisa 
exploratória qualitativa que teve como propósito mensurar o grau de 
envolvimento e apropriação dos moradores dos empreendimentos de 
habitação social localizados na área central de São Paulo, cujos projetos 
são realizados de duas formas: com ou sem a participação dos futuros 
moradores. Na etapa final, a partir da definição de 04 estudos de casos 
(02 empreendimentos com projeto participativo e assessoria técnica e 02 
empreendimentos sem participação), buscou-se aprofundar a avaliação 
por meio de um conjunto de entrevistas com os principais atores 
envolvidos na gestão dos empreendimentos. A pesquisa qualitativa com 
um número reduzido de moradores de diversos empreendimentos busca 
compreender o grau de apropriação em duas fases do processo de 
realização do empreendimento: fase inicial e pós-uso. Esta fase foi 
fundamental para o entendimento da importância do envolvimento dos 
moradores no processo de projeto participativo na conquista da moradia 
digna na área central de São Paulo. 
 A partir dos conhecimentos adquiridos, buscou-se verificar a 
coerência das hipóteses e comprovação da tese. A metodologia que 
orientou cada etapa encontra-se detalhada nos respectivos capítulos. 
 A tese está estruturada em introdução, seis capítulos, considerações 
finais, referências bibliográficas e apêndices. 
O capítulo 1 apresenta a questão da moradia digna e a participação 
social no debate internacional, a partir das críticas dos postulados 
universais do Movimento Moderno em relação à produção em série. Relata 
também algumas experiências práticas realizadas, entre os anos de 1960 
e 1980, que valorizam o contexto local e a participação da população no 
desenvolvimento de projetos realizados de forma participativa. 
45 
 
 No capítulo 2, com a oportunidade do estágio de doutorado 
sanduíche (PDSE-Capes), aprofundou-se o entendimento de uma 
experiência internacional de projeto participativo. Sintetiza-se o processo 
Serviço de Apoio Ambulatório Local (SAAL) de Portugal com seus aspectos 
singulares de participação ativa das populações nas políticas públicas 
urbanas e habitacionais e da democratização da arquitetura, ocorrida no 
período da transição política no pós 25 de abril de 1974, com o retorno da 
democracia. 
 O capitulo 3 enfoca o processo de projeto participativo e a origem 
da assessoria técnica. A breve contextualização da luta pela Reforma 
Urbana no Brasil e o papel dos movimentos sociais na conquista do direito 
à cidade e a habitação é parte inicial do capitulo. Resgatam-se as 
experiências práticas dos primeiros projetos participativos com 
assessorias técnicas registrados no Brasil entre os anos de 1960 e 1980. 
Por fim, busca-se definir o que é projeto participativo e a importância da 
assessoria técnica no processo. 
 A questão da habitação social na área central de São Paulo a partir 
do breve contexto histórico da cidade e a expansão urbana periférica é 
tratada sinteticamente no capítulo 4. Para tanto, indicam-se as razões 
para a viabilização de habitação social, destacando os impasses e as 
dificuldades para a produção, o histórico do movimento social de moradia 
e das políticas públicas para a área central. Por fim, a importância do 
apoio técnico nos estudos de viabilidade técnica para projetos de 
habitação social de forma participativa. 
 O capítulo 5 tem como objetivo apresentar o inventário dos 
empreendimentos de habitação social, construídos com recursos do poder 
público para a área central de São Paulo, no período 1990 a 2012, bem 
como a pesquisa exploratória qualitativa que busca entender o grau de 
envolvimento geral e apropriação dos moradores destes empreendimentos 
nas diversas fases que envolvem o processo de projeto. 
46 
 
 Os estudos de caso são apresentados no capítulo 6 com o objetivo 
aprofundar o entendimento do processo de viabilização de projeto, 
realizado de forma participativa e o grau de envolvimento dos moradores 
e a sua apropriação, nas diversas fases que envolvem o processo, a partir 
da primeira aproximação com os empreendimentos que foram 
apresentados no capítulo 5. 
Salienta-se que não é intenção desta pesquisa discorrer em detalhes 
sobre o método de projeto participativo adotado por cada equipe e, sim 
discutir em que medida o envolvimento dos futuros moradores do 
empreendimento foi determinante ou não para sua apropriação 
e, consequente,

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