SOCIOLOGIA SOCIAL

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DESENVOLVIMENTO 
SOCIAL E 
HUMANO 
MÓDULO 2 
TÓPICO 1 
PROFESSORA DOUTORA TEREZINHA RICHARTZ 
 
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INTRODUÇÃO 
 
Olá estudante, 
 
Nesse módulo daremos continuidade a apresentação dos grandes pensadores 
da sociologia. Iremos falar sobre Émile Durkheim, considerados por muitos como o pai 
do pensamento filosófico. 
Durkheim apresenta o conceito de Fato Histórico, fundamental para a 
compreensão e o estudo de tudo que envolve o universo da sociologia. Dessa forma, 
peço extremada atenção para a compreensão desse conceito. 
Indiquei alguns vídeos complementares que farão muita diferença durante a 
formulação do seu conhecimento. 
Não deixe de registrar os pontos mais importantes de seus estudos. 
 
Bom trabalho! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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MÓDULO 2 – O HISTÓRICO DO PENSAMENTO 
HUMANO 
 
Tópico 1 : FATO SOCIAL 
 
Inicie seus estudos assistindo a videoaula abaixo. 
Vídeoaula: Conceitos e características do Fato Social 
Disponível na plataforma EAD+ 
 
 
Émile Durkheim (1858-1917) 
Nascido em Epinal – no noroeste da França – em 1858, é considerado com um dos 
primeiros grandes teóricos do pensamento sociológico, tendo sido um dos fundadores da 
escola francesa de Sociologia. Filho de judeus preferiu não seguir o caminho religioso 
tradicional de sua família. Após formar-se, foi 
professor de Pedagogia e Ciências Sociais na 
Faculdade de Letras de Bordeaux, entre 1887 e 
1902. A partir de 1902, auxiliou de Ferdinand 
Buisson na cadeira de Ciência da Educação na 
Sorbonne, onde deu continuidade aos trabalhos a 
partir de 1906. “A Divisão do Trabalho Social” e “O 
Suicídio” são suas principais e mais conhecidas 
obras. O pensador da sociologia e da educação 
faleceu em 1917, acredita-se que pela tristeza de 
ter perdido, no ano anterior, o filho na Primeira 
Guerra Mundial. 
Além da Sociologia, a segunda metade do 
século 19 assistiu ao nascimento da Antropologia, 
da Psicanálise e da Linguística, as quais também 
se tornariam principais nas Ciências Humanas. Os 
fundamentos que iriam guiar o pensamento 
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humano por novos caminhos eram lançados por Charles Darwin (1809-1882), Karl Marx (1818-
1883) e Sigmund Freud (1856-1939). Na França, parte da região da Lorena, onde Durkheim 
nasceu, foi tomada pela Alemanha em 1871, colocando os dois países em guerra. Terceira 
República Francesa foi proclamada e, influenciada pelas ideias de Durkheim, colocou em vigor 
a obrigatoriedade escolar para crianças de 6 a 13 anos e a proibição do ensino religioso nas 
escolas públicas. Essas transformações foram de grande importância para Durkheim, 
preocupado com a formação de professores para a nova escola laica republicana. Sua época 
também abrangeu o período da chamada Segunda Revolução Industrial – momento em que o 
motor de combustão interna, o dínamo, a eletricidade, o telégrafo e o petróleo ganhavam 
rápido destaque e importância para o mundo. 
Seu interesse e esforço estavam na direção de consolidar a emancipação da 
Sociologia como disciplina rigorosamente científica. Assim como Comte, Durkheim procurou 
aumentar a distância entre as teorias sociológicas e as formas divinas e metafísicas de 
explicar a realidade. Ele, porém, criticou a perspectiva de Comte sobre a sociedade, vendo-a 
como generalista: assumindo a sociedade como um “ser”, Comte considerava que todas, 
independente de suas características específicas, caminhariam para o mesmo ponto – ou seja, 
estavam somente em diferentes etapas de um mesmo processo evolutivo. Por outro lado, 
Durkheim defendia a análise particular dos vários tipos de sociedade, reconhecendo-as como 
diferentes partes de um organismo que, para ser conhecido, deveria levar em conta suas 
diferentes partes. A sociedade é vista, então, não somente como o somatório de pessoas que 
vivem em um mesmo espaço, mas a soma do conjunto de crenças, ideias, sentimentos 
compartilhados pelos indivíduos em questão – levando ao conceito consciência coletiva. No 
livro “As Regras do Método Sociológico” Durkheim expõe, com clareza, a definição e a 
descrição dos fatos sociais, os quais ele acredita serem o objeto de estudo da Sociologia, além 
de responsáveis por melhorar identificação e o entendimento da realidade psíquica das 
sociedades. 
 
O que é fato social 
Os fatos sociais podem ser compreendidos como realidades externas independentes e 
– principalmente – preexistentes experimentadas pelos indivíduos. Os integrantes das 
sociedades não se dão conta, na maioria das vezes, dos efeitos que os fatos sociais exercem 
sobre eles. Isso não quer dizer que fatos sociais não possam ser mudados. Como veremos, as 
três características que distinguem os tipos de fatos sociais demonstram como deve ser 
grande a força necessária para alterá-los. 
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Aprofunde seus conhecimentos sobre o Conceito de Fatos Sociais assistindo os vídeos 
indicados abaixo. 
Vídeo1 : Sociologia - Aula 07 - Durkheim e o Fato Social 
https://www.youtube.com/watch?v=vhG_RzzZeSg 
 
 
Vídeo1 : Sociologia - Quem é Émile Durkheim? 
https://www.youtube.com/watch?v=v9nDg_xDCaM 
 
Vídeo1 : Aula 45 - Sociologia - Durkheim e o Fato Social 
https://www.youtube.com/watch?v=mEH2MxqvKa0 
 
1. Coerção Social 
Uma força exercida sobre os indivíduos, tão forte que os obriga a conformarem-se às 
regras da sociedade em que vivem – não dependendo da vontade de cada um. Fatos sociais 
que têm essa essa força maior em evidência são, por exemplo, a aprendizagem de um idioma; 
as crenças e regras seguidas pela família em que o indivíduo está inserido; mais amplamente, 
os códigos e leis morais que regem as sociedades; a educação – mas esse será um ponto que 
veremos mais adiante, com mais atenção. Existe também um exemplo ainda mais próximo de 
nosso cotidiano: quando um grupo, ou a própria sociedade, como um todo, repreende, repele 
indivíduos e/ou ações vistos como inadequados pela maioria; como quando um grupo/tribo 
exerce uma influência intensa o suficiente para impor linguagens, vestimentas, moldar o 
comportamento de seus integrantes. 
2. Exteriores 
Ao nascermos, somos inseridos em uma sociedade organizada, estruturada em torno 
das regras, crenças e costumes aceitos ou não. Sobre nós, já estão operando os principais 
fatos sociais que vão nos guiar e servir de referência em nossa formação como indivíduo. A 
nós, não é dada a opção de analisar, escolher concordar ou não com os fatos sociais daquela 
sociedade – ou seja, eles são exteriores à nossa consciência, não dependem de nossos 
desejos e vontades, além de já estarem presentes, já existirem quando passamos a fazer 
parte da sociedade em que nascemos ou mesmo nos momentos em que nos encontramos 
numa realidade social diferente da nossa (em outros países, por exemplo). 
3. Generalidade 
Analisando os fatos sociais chega-se à conclusão de que toda a educação dada às 
crianças consiste num esforço contínuo para impor à criança maneiras de ver, de sentir e de 
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agir às quais ela não teria chegado espontaneamente. Segundo Herbert Spencer, uma 
educação racional deveria deixar a criança agir com toda a liberdade. Mas essa teoria 
pedagógica nunca foi praticada por nenhum povo conhecido, não passa então de um desejo 
pessoal. A educação tem justamente o objetivo de criar o ser social. 
Ainda sobre fatos sociais, é importante que saibamos sobre o método de estudo 
proposto e defendido por Durkheim. a) Tudo o que estivesse de acordo com a Natureza era 
considerado bom e positivo para a sociedade, e negativo o que não cumprisse esse acordo. 
Dessa concepção parte a ideia de que os fatos sociais sejam visto e entendidos como coisas, 
objetos que podem ser de fato observados Tudo aquilo que não pode se submeterà 
observação, não tem valor para o método sociológico de Durheim: a alma, a justiça social, a 
natureza humana, o que é bom ou mau para a sociedade etc. É por isso que o método 
durkheiniano é considerado como objetivo, empírico e indutivo – os fatos sociais são coisas; a 
base do pensamento é a observação da realidade; de fatos particulares é construída uma 
conclusão geral. Além disso, ao estudar por este método, b) o pesquisador deve estar isento 
de crenças, opiniões pessoais, estarem o mais distante possível de fatores que possam 
influenciar sua observação do objeto de estudo. Este último, c) deve ter ser bem definido, 
deve-se saber o que está em questão e qual a explicação busca-se alcançar. d) A explicação 
dos fatos sociais, por sua vez, deve ser obtida a partir da sociedade, e não nos indivíduos. A 
vida em grupo produz os fatos sociais. 
 
A questão da educação 
 A Educação, na visão de Durkheim, merece atenção especial para nossos 
estudos. Para esse pensador, a Educação desempenha um papel decisivo na conformação 
dos indivíduos à sociedade em que vivem. E, nesse sentido, fala-se não somente nos 
ensinamentos transmitidos pela Escola, mas também pela educação informal, que tem sua 
fonte na família, nas religiões etc., nas regras e normas comuns à sociedade. Esse conjunto 
de sentimentos e crenças coletivos é responsável por manter unida (coesa) a sociedade. 
A Educação seria, então, a incorporação de normas, princípios morais, religiosos, 
éticos, crenças e comportamentos compartilhados por todos os integrantes. Ou seja, a 
formação do ser social depende, em grande parte, da educação sob a qual ele está submetido. 
E, tamanha é a força da sociedade sobre o indivíduo, que ela mesma cria mecanismos de 
coerção para mantê-lo integrado e aceite – de um modo ou de outro – as regras estabelecidas. 
De tão internalizadas, elas se transformam em hábitos, vistos pelo indivíduo como sendo seus. 
O mecanismo responsável por essa internalização (por integrar o indivíduo ao meio em que 
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vive) recebe o nome de socialização – a assimilação dos valores, crenças, hábitos e 
conhecimentos comuns ao grupo. Esse procedimento garante a coesão e a manutenção da 
organização da sociedade, ao reprimir aspectos particulares do sujeito, e promover uma 
solidariedade básica que serve de guia para as ações dos integrantes do grupo. 
Esse “guia” pode ser explicado a partir de uma expressão também utilizada por 
Durkheim, a “consciência coletiva”. Ela surge a partir dos processos de socialização, como a 
família, o trabalho, os sindicatos, a educação, a religião etc. Tais processos têm o poder de 
manter viva e integrada uma consciência que se sobrepõe às consciências individuais. O 
conjunto desses processos constitui a consciência coletiva, um sistema com “vida própria” 
capaz de assegurar a coesão dos integrantes da sociedade em questão. Ou seja, quanto mais 
as consciências únicas estiverem alinhadas a um tipo comum/principal, maior é a presença e 
atuação de uma consciência coletiva: os participantes do grupo ficam mais atraídos pelas 
semelhanças entre si, enquanto a individualidade diminui. 
 
Coesão social ameaçada 
Moral, Coesão Social e Anomia 
Apesar dos fatores que mantém uma sociedade coesa, bem organizada e estruturada, 
há problemas dos quais, nenhuma delas escapa. Crises (econômicas, sociais etc.), 
criminalidade, suicídio, conflitos sociais etc. são alguns dos exemplos. Durkheim tratava essas 
dificuldades não como resultado das características negativas dos membros da sociedade 
(como maldade, perversão), mas como sendo consequências do enfraquecimento da própria 
estrutura social. Essa fragilidade levaria ao estado de anomia, ou seja, a ausência de leis, 
desorganização – levando ao caos social. 
É quando a sociedade se vê fragilizada que ela também perde força sobre seus 
integrantes, que passam a ceder a impulsos e paixões pessoais. Quando fraca, a sociedade 
não consegue manter coesos os seus membros, e assiste ao desmoronamento da própria 
estrutura, o respeito e o cumprimento às regras e normas decai, porque os processos de 
socialização e internalização se tornam ineficientes – a sociedade perde o controle sobre os 
indivíduos. Não é difícil perceber quando isso acontece, como quando em momentos de crise, 
em meio a dificuldades financeiras mais severas, por exemplo. 
Durkheim preocupava-se em garantir que a Sociologia se estabelecesse como uma 
ciência objetiva, livre de interferências como opiniões pessoais – os fatos sociais deveriam ser 
os verdadeiros objetos de estudo para se entender a sociedade. Por esse motivo, Durkheim 
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também procurou identificar e distinguir os tipos de fatos sociais. A razão disso deve-se ao fato 
de que também eles podem ser causadores da anomia. Afinal, se uma sociedade encontra-se 
desestabilizada isso também se deve a fatos sociais que não atuam à favor dela, porque são 
patológicos. Os tipos normais são aqueles bons, desejáveis. Essa distinção dos tipos de fatos 
sociais é mais fácil de compreender se pensarmos nos fatos patológicos como doenças, que 
contribuem para a degradação da sociedade. Essa, quando saudável, está perfeitamente 
adaptada ao meio ao qual pertence, sobrevivendo sem grandes obstáculos. 
 Nem tudo que põe em risco a vida da sociedade é patológico, há conflitos e 
problemas que, na verdade, são essenciais para a evolução dela. Uma crise, como dissemos, 
pode se tornar uma ameaça quando atinge com força suficiente as estruturas que sustentam a 
sociedade, sendo assim um fato social patológico. Outro exemplo comum é o crime, que se 
torna patológico quando ele ganha proporções exageradas, colocando em risco a 
sobrevivência da sociedade. Você já deve ter percebido que é bastante difícil definir com 
precisão os limites entre o normal e o patológico, porém é dever do estado e de todos os 
profissionais impedir que “doenças sociais” surjam, e combate-las quando isso acontecer. 
 
A divisão do trabalho 
 Esse aspecto tem uma característica interessante: pode ser observado não só 
em sociedades humanas, mas também nas formadas por abelhas e formigas. Essa 
comparação é possível porque quando cada homem (ou animal) não é mais capaz de, 
sozinho, garantir sua sobrevivência, a saída é que se junte a outros indivíduos e se organizem, 
distribuindo entre si atividades que permitam a produção de elementos necessários para a 
manutenção daquele grupo. Alguns exemplos de nossa sociedade são os subgrupos como 
daqueles que cuidam da saúde (médicos), os que cuidam da produção de bens (empresários e 
trabalhadores), os responsáveis pela educação (professores), pela segurança (policiais, juízes) 
etc. 
O trabalho dividido vai gerar duas formas de solidariedade, segundo definiu Durkheim: 
➢ solidariedade mecânica – ou pela igualdade: os indivíduos reconhecem que têm 
em comum pelo menos uma parte da personalidade, porque executam as mesmas tarefas. 
➢ solidariedade orgânica – pela diferenciação: em relação aos que realizam 
atividades diferentes, os indivíduos percebem que deve haver uma interligação entre as 
atividades (uma complementa a outra), para que seja promovido o bem-estar coletivo. 
A identificação entre os elementos é a causadora do primeiro tipo de solidariedade, já o 
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segundo tipo é proporcionado pela coexistência e coordenação de elementos diferentes. 
O desequilíbrio da coesão social – ou anomia – também pode ser notado no processo 
de divisão do trabalho. Como aponta Durkheim, se for muito acentuado o processo que gera o 
tipo “orgânico” de solidariedade, podem ocorrer falhas na coordenação dos diferentes 
elementos. O número muito grande de atribuições e atividades divididas entre os homens 
acaba tornando menos eficaz o processo de coordenação: os indivíduos não conseguem 
enxergar a conexão entre tantas ocupações. Cresce o individualismo, baseda argumentação 
de Durkheim sobre a anomia e o suicídio, que também cresce na medida da expansão da 
sociedade industrial. Se a geração de solidariedade cai, a realidade mostra que os órgãos 
sociais não estão sendo capazes de se regularem, como em graves crises industriais ou 
comerciais. 
Ação da sociedade sobre o indivíduo: o suicídio como fato social 
Durkheim dedica uma de suas obras ao estudo da força sociedade sobre os indivíduos 
que a compõem. Em O Suicídio (1897), discute o que acredita ser um dos principais 
problemas das sociedades modernas: a difícil relação dos integrantes com o grupo como um 
todo. 
No livro, o sociólogo empreende um estudo empírico sobre as taxas de suicídio em 
variados países do Ocidente. O estudo procura demonstrar que mesmo o ato de tirar a própria 
vida é atravessado pela influência da sociedade sobre a mente seus integrantes. Na verdade, 
é muito mais intensa essa influência do que as próprias motivações psicológicas ou questões 
biológicas do suicida – sua história individual pouco tem reponsabilidade sobre sua decisão. O 
grau de interação e a solidariedade entre os indivíduos, e a intensidade das normas de 
comportamento e conduta de uma sociedade são os dois principais fatores identificados por 
Durkheim como as causas do suicídio. A partir daí, ele lista três tipos desse fato social: 
1. Suicídio egoísta: mais predominante nas sociedades modernas, é praticado por 
aqueles pouco integrados ao grupo, indivíduos mais preocupados consigo mesmos. 
2. Suicídio altruísta: por conta da extrema obediência à força exercida pela 
sociedade, o indivíduo aceita tirar a própria vida. A força do coletivo, por meio de alguma 
norma social internalizada, se sobrepõe à decisão do homem sobre continuar vivendo ou não. 
Por exemplo, mulheres indianas que aceitam serem queimadas junto com os corpos dos 
maridos, mortos em guerras. 
3. Suicídio anômico (de anomia social): aparece como o mais característico da 
sociedade moderna. Grandes transformações, positivas ou não, fazem com que os alguns 
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componentes de uma sociedade cometam suicídio – em 1929, ano da crise nos EUA, muitos 
empresários e industriais se suicidaram por conta da grande queda da bolsa de valores de 
Nova Iorque. 
 
 
Exercícios Resolvidos 
 
Exercício 1: Para Durkheim quais são as 
características básicas que distinguem os fatos 
sociais. 
a) Coesão social, exteriores aos indivíduos; 
generalidade. 
b) Coerção social, sansões legais, generalidade. 
c) Coerção social, exteriores aos indivíduos; 
positivismo. 
d) Coerção social, exteriores aos indivíduos; 
generalidade. 
e) Cooperação, exteriores aos indivíduos; 
generalidade. 
 
Exercício 2: “A Divisão do Trabalho Social” e “O 
Suicídio” são suas principais e mais conhecidas 
obras: 
a) ( ) Weber 
b) ( ) Durkheim 
c) ( ) Comte 
d) ( ) Spencer 
e) ( ) Freud 
 
Exercício 3: O que é moral para Durkheim 
a) Própria de sociedades altamente 
desenvolvidas 
b) É tudo o que é fonte de solidariedade, tudo 
o que força o indivíduo a contar com seu 
próximo, a regular seus movimentos com base 
em outra coisa que não os impulsos de seu 
egoísmo, e a moralidade é tanto mais sólida 
quanto mais numerosos e fortes são estes 
laços. 
c) É a assimilação, pelo indivíduo, de uma série 
de normas, princípios morais, religiosos, éticos, 
de comportamento, etc. 
d) Quando o estrangeiro “internalizou” os 
novos valores, hábitos e costumes. 
e) Ausência de regras. 
Exercício 4: A solidariedade ____________ 
corresponde, segundo Durkheim, à fase em que 
os indivíduos reconhecem que têm em comum 
pelo menos uma parte da personalidade, 
porque executam as mesmas tarefas. 
a) orgânica; 
b) interdependente; 
c) por divisão de trabalho; 
d) inicial; 
e) mecânica. 
 
Exercício 5: O objeto de estudo da Sociologia é, 
para Durkheim, o “fato social”. Segundo seu 
conceito, NÃO são exemplos de fato social: 
a) os hábitos individuais; 
b) os partidos políticos; 
c) os estilos arquitetônicos; 
d) as regras de uma empresa; 
e) as agremiações religiosas. 
 
Exercício 6: Das proposições abaixo, assinalar 
aquela que diz respeito ao pensamento 
sociológico de Émile Durkheim: 
a) Na “ditadura do proletariado” o Estado será 
democrático, pois atende interesses da maioria. 
b) Todos os sistemas fundados em formas 
alienadas de trabalho acumulam contradições 
entre o modo de produção e as relações de 
produção. 
c) Dividiu a sociedade em três estágios: 
teológico, metafísico e positivo. 
d) A Solidariedade Orgânica se faz em função 
da diferenciação entre indivíduos e grupos no 
interior da sociedade. 
e) Tipo Ideal é um conceito básico para análise 
histórico-social que enfatiza 
 
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Exercício 7: Sobre a anomia social, considere a 
teoria sociológica de Émile Durkheim e marque 
a alternativa correta. 
a) ( ) Não se relaciona à divisão social. 
b) ( ) Ausência de leis. 
c) ( ) Aparece quando a sociedade consegue 
manter coesos os seus membros. 
d) ( ) Todos respeitam às regras e normas. 
e) ( ) É própria de sociedades sem crise 
financeira. 
 
Exercício 8 : Objeto de estudo da Sociologia 
para Durkheim 
a) ( ) Materialismo histórico 
b) ( ) Fato Social 
c) ( ) Ação social 
d) ( ) Alienação 
e) ( ) Tipo ideal 
 
Exercício 9 : No livro “As Regras do Método 
Sociológico” Durkheim expõe, com clareza, que 
conceito? 
a) ( ) Fato social 
b) ( ) Tipo ideal 
c) ( ) Mais valia absoluta 
d) ( ) Infraestrutura 
e) ( ) Ação social 
 
 Exercício 10: Para o sociólogo francês Émile 
Durkheim (1858-1917), a educação é um fato 
social. Das proposições abaixo qual melhor 
representa o conceito de fato social: 
a) ( ) Leis e fenômenos psíquicos transmitidos 
para os indivíduos na forma de códigos 
secretos. 
b) ( ) Comportamentos e condutas sociais 
criados diretamente pelos indivíduos. 
c) ( ) Normas sociais dispensáveis à conduta 
dos indivíduos. 
d) ( ) Ações individuais que orientam as 
condutas coletivas, voltadas para a organização 
da sociedade. 
e) ( ) Regras e normas coletivas que orientam 
a vida dos indivíduos em sociedade e controlam 
as ações individuais. 
 
 
 
 
Exercício 11: Arraste a palavra que completa 
adequadamente os espaços: 
a) Os ...............................podem ser 
compreendidos como realidades externas 
independentes e – principalmente – 
preexistentes experimentadas pelos indivíduos. 
Resposta: fatos sociais 
 
b) A............................ desempenha um papel 
decisivo na conformação dos indivíduos à 
sociedade em que vivem. 
Resposta: educação 
 
C) O ................................., que torna-se 
patológico quando ele ganha proporções 
exageradas, colocando em risco a sobrevivência 
da sociedade. 
Resposta: crime 
 
d) Os fatos sociais são .................................. à 
nossa consciência, não dependem de nossos 
desejos e vontades. 
Resposta: exteriores 
 
e) O método durkheiniano é considerado como 
objetivo, empírico e indutivo – os fatos sociais 
são ................................... 
Resposta: coisas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 GABARITO 
1 - D 3 - B 5 - A 7 - B 9 - A 
2 - B 4 - E 6 - D 8 - B 10 - E 
 
 
 
Proposta de Investigação 
 
 
 Sempre é bom conhecer o pensamento de grandes autores lendo suas obras. 
Dessa forma, indico a leitura do livro “As Regras do Método Sociológico” de Émile 
Durkheim. 
Encontra-se em domínio público disponível no link: 
https://ayanrafael.files.wordpress.com/2011/08/durkheim-c3a9-as-regras-do-
mc3a9todo-sociolc3b3gico.pdf 
 
 
https://ayanrafael.files.wordpress.com/2011/08/durkheim-c3a9-as-regras-do-mc3a9todo-sociolc3b3gico.pdf
https://ayanrafael.files.wordpress.com/2011/08/durkheim-c3a9-as-regras-do-mc3a9todo-sociolc3b3gico.pdf