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Psicologia Construtivista · Teoria de Jean Piaget – construção da inteligência a partir do meio (década de 70) · O campo da inteligência nunca se dá em um final · Assimilar (acomodar) as teorias · Inatismo, empirismo e interacionismo Jean Piaget: (1896-1980) · Cognitivo · Observador · Método psicológico para estudar o desenvolvimento · Ensinar de acordo com a característica · Aprendizagem (retira algo + acomoda no seu meio) ≠ desenvolvimento (mudanças) · Para Piaget: o ser humano é ativo e interacionista Empirismo: · Construir com o meio (de fora para dentro) · Tábula rasa · Modelo de aprendizagem: externo (lições apropriadas) · Pedagogia diretiva (o professor que manda) Inatismo: · Não depende do meio · Nascemos com conhecimento · De dentro para fora · O aluno é o protagonista · Pedagogia não diretiva Interacionismo: · Relação · Construção com o meio · Pedagogia relacional Construtivismo: interacionismo · Estádio: · Um todo organizado, período sequenciais · O anterior faz parte · Ver possibilidade para algo maior · Fase de preparação e acabamento · Para Piaget tem uma característica positiva (é o melhor do que podemos ser em determinado momento de um processo) · Estágio: · Falta algo para completar uma formação · Algo negativo (caracteriza alguém por aquilo que ele não é, que lhe falta ser) · Superação de um estágio mais simples em direção a um maior ou superior Estádio Sensório-Motor: (0 a 2 anos) · O bebê nasce com atos e ações reflexas, inatas e automáticas (sucção, preensão) e é, no início, um sujeito passivo que constrói esquemas simples que funcionam isoladamente de maneira circular e repetitiva (pegar, olhar, bater, sugar) · Durante esse período, irá desenvolver comportamentos voluntários e conscientes, encadear ações para um determinado fim, tornando-se um sujeito ativo (domínio e variação de ações) · Os esquemas passam a ser complexos com invenção e criação de ações (pegar, ouvir, olhar/ouvir, olhar/levantar, andar) · Para Piaget, esses comportamentos são atos inteligentes e que é no o bebê nasce com atos de ações reflexas hinata se automáticas período sensório-motor que ocorre o nascimento da inteligência da criança · Nos primeiros meses de vida o bebê não percebe os objetos propriamente ditos, nem a sua existência no espaço. Só por volta do final do primeiro ano é que os situará no espaço. Processo de adaptação: Assimilação em 3 formas · Assimilação Funcional: repetição do esquema · Assimilação Generalizada: utilização do esquema em diferentes situações · Assimilação Recognitiva: reconhecimento dos esquemas Estádio Pré-Operatório (2 a 6 anos) · Nesse estádio, a criança evolui um funcionamento basicamente sensório-motor, expresso por meio de ações, para um modo conceitual e representacional · Marcado pela passagem da inteligência sensório-motora ou prática para inteligência representativa, a criança se torna apta para representar objetos e eventos · A partir dos 2 anos, a criança passa a ter uma função de pensamento chamada de função simbólica ou semiótica, que possibilita a representação de um objeto ausente (significante) por meio de um significado, que pode ser expresso de várias maneiras · A ordem dos aparecimentos de representação: · Imitação diferida: é a capacidade da criança representar mentalmente (recordar) um comportamento imitado na ausência do medo · A criança faz imitação de objetos e eventos, depois de sua ocorrência, longe da situação ou do objeto imitado · Exemplo, a criança que após observar sua mãe na cozinha enrolando bolinhos de carne, longe de cena, imita a ação da mãe enrolando bolinhos na areia. · Não se trata de uma cópia literal, mas de uma capacidade para representar mentalmente, lembrar-se do fato, e poder representá-lo, por isso, diferida. · Jogo simbólico: é quando a criança constrói símbolos que representam qualquer coisa que ele deseja, isso quer dizer que ela pode dirigir-se ao mundo real por meio de símbolos, gestos e jogos de simulação · O jogo simbólico é um jogo de faz de conta em que a criança atribui significado as coisas de brincar, em um contexto mágico e imaginário (escolinha, casinha, super-heróis) · Piaget considerava o jogo simbólico crucial para o desenvolvimento afetivo e intelectual da criança. · Esses exercícios permite a criança satisfazer necessidades afetivas e intelectuais do seu eu · Desenho ou imagem gráfica: as primeiras formas de desenho não são imitativas do real, mas um jogo de exercício no qual a criança se diverte rabiscando parede, o chão ou o papel em movimentos amplos e repetitivos. · Por volta dos 2 anos, ela passa a atribuir um significado a seus rabiscos, reconhece formas em suas garatujas, tenta repetir de memória um modelo, há um empenho para representar as coisas por meio do desenho de maneira realística · Surge a intenção de representar a realidade por meio do grafismo, pela imitação e imagem mental (recordação) · Imagem mental: são representações internas (símbolos) de objetos ou experiencias perceptivas passadas, por meio de imagens mentais (imitação interiorizada) · Nesse estádio, as imagens mentais da criança são quase exclusivamente estáticas (com desenhos ou fotografias) ela apresenta dificuldade para reproduzir movimentos e transformações · Linguagem falada: por volta dos 2 anos, a criança começa a utilizar as palavras faladas para representar objetos, são evocações verbais de acontecimentos não atuais · Por exemplo, quando uma criança diz ‘’au au’’ já sem ver o cachorro, há representação verbal, a imitação e a imagem mental. Assim, ela utiliza palavras faladas como símbolos ao invés de gestos e objetos · Em forma de representação simbólica permite o desenvolvimento cognitivo na criança porque possibilita: · O intercâmbio com as pessoas e, portanto, a socialização · A internalização da palavra e o aparecimento do pensamento · A internalização da ação, que, de perceptiva e motora, passa a ser representativa (conceitual) · Piaget observou que nas conversas entre crianças, duas formas de linguagem no estádio pré-operacional: · a fala egocêntrica: não há intenção de comunicação, por isso não há necessidade de um interlocutor, a criança fala na presença de outras pessoas, a criança fala na presença de outras pessoas, mas sem qualquer intenção de se comunicar com elas, fala consigo mesma · Piaget chamou essas conversações de monólogos coletivos, as crianças estão juntas, brincando, conversando, mas há um diálogo efetivo entre elas. · Tal fala e nitidamente egocêntrica, há um pensamento em voz alta de suas ações, sem o desejo de comunicação afetiva · A fala socializada: · Quer a comunicação Características do pensamento no estádio pré-operatório: · Centração: · o pensamento egocêntrico da criança é centralizado, rígido, inflexível, pois ela não consegue levar em consideração várias relações ao mesmo tempo · Por exemplo: ela não entende como sua mãe pode ser ao mesmo tempo sua mãe e filha de sua avó. · Pensamento Transdutivo: · a criança apresenta um raciocínio primitivo, ou seja, para pensar parte da experiência, do particular (concreto) para outro particular (concreto) · Com isso, não estabelece relações lógicas entre eventos, é incapaz de raciocinar com sucesso sobre as transformações · Por exemplo: não diz todos os animais ou todas as plantas crescem, porque não consegue realizar generalizações sobre os fatos, coloca cada elemento lado a lado, não entendendo a relação recíproca entre eles. Por isso, percebe cada experiência de maneira isolada, justapondo as informações · Justaposição: · a criança pré-operacional assimila, mas não discrimina e generaliza, apenas colocando a informação lado a lado · Um exemplo disso é quando os professores propõem aos alunos que levem para a escola um brinquedo de casa para brincar, é muito difícil para eles emprestarem seus brinquedos ou não tomarem, sem empréstimo, o brinquedo do colega. Não se trata do egoísmo, e sim, em função das características de pensamento, de uma dificuldade de a criança compreender o porquê do empréstimo ou da troca >> egocentrismo cognitivo e pensamento transdutivo · Sincretrismo: · Tentativa de deduções · Pensamento animista, artificialista e finalista: · No artificialismo, a criança atribui uma origem humana a todas as coisas. Exemplo: afirma que um homem muito grande, junto muita terra para formar uma montanha; o ‘’o papai do céu’’ está muito bravo, para exemplificar os raios e os trovões nos dias de chuva · No finalismo, a criança tem a tendência de acreditar que todos os seres e objetos tem a finalidade de servi-la. Exemplo: se ganhou um guarda-chuva e começa a chover, acredita que isso aconteceu para que ela possa utilizá-lo . · No animista, a criança atribui a vida a seres inanimados. · Irreversibilidade: · O pensamento pré-operatório é marcado pela irreversibilidade de pensamento, ou seja, é impossível para a criança, em termos cognitivos, percorrer uma trajetória e depois retornar ao ponto de partida, porque não possui um pensamento móvel, capaz de perceber e corrigir seus erros por meio de descentrações sucessivas e rápidas · Não é capaz de perceber e corrigir erros · EX: Não entende que bola pode virar a salsicha e bola de novo, ao brincar de massinha.LOGICA INDUTIVA Estádio das Operações Concretas (6 a 10-12 anos): · A característica principal desse estádio e que o pensamento deixa de ser pré-lógico e passa ser operatório, ou seja, a criança tem a capacidade cognitiva de coordenar diferentes pontos de vista de maneira lógica, expressando ações cognitivas mais elaboradas · Uma marca fundamental desse período é que a criança se libertará de egocentrismo intelectual e social, capaz de novas coordenações, pois serão fundados os alicerces da inteligência logica, isto é, coordenação de pontos de vista entre si (tanto de diferentes pessoas como uma mesma pessoa) Condutas e socialização: · No campo da linguagem, ocorrerá um declínio da linguagem egocêntrica até seu total desaparecimento, e manifestação progressiva da linguagem socializada. · A criança já não confundirá seu ponto de vista com os dos outro, dissociando-os mesmo para poder coordená-los. Com isso, as discussões tornam-se possíveis: há compreensão dos pontos de vista alheios e procura pela justificação ou comprovação das próprias afirmações. · Começa a ver a necessidade lógica entre ideias e justificativas Pensamentos operatório: · Em termos gerais, a marca desse estágio será o declínio da causalidade movida pela atividade própria, com novas formas de relação causa-efeito, sustentadas pela descentração e pela objetividade · O pensamento é indutivo, por meio do qual a criança parte da experiencia, do particular (concreto), para um princípio geral · As conclusões sobre os fatos dependem de um conjunto de experiencias individuais, portanto, ainda possuindo certa fragilidade frente as trocas socais. · Surgimento do pensamento infra lógico no finalzinho. Operações racionais: exemplo do copo cheio e vazio. · Uma operação trata-se de uma ação interiorizada e reversível. · Ação: a inteligência sensório motora era eminente prática, concreta. A base de todo conhecimento é ação. · Ação interiorizada pressupõe a capacidade de representação, simbolização dessa ação: algo que se consolidou do estádio pré-operatório · A reversibilidade dessa ação interna/mental e, portanto, a grande conquista do presente estádio · O pensamento lógico é expresso pela capacidade de: reversibilidade das operações mentais, conservação de quantidades, inclusão de classes, classificação, seriação, sequenciação e descentração · A criança operatória concreta, e mesmo anterior, é capaz de imaginar, mas não de sustentar sua imaginação logicamente. Estádio Operatório formal (12 a 15 anos): · Na adolescência o sujeito é capaz de formar esquemas conceituais abstratos (amor, justiça, saudade) e realizar operações mentais de acordo com uma lógica formal mais sofisticada em termos de conteúdo e flexibilidade de raciocínio · É capaz de discutir valores morais dos pais, construir seus próprios valores, adquirindo autonomia, é capaz de levantar hipóteses e expressar preposições para depois testá-las e refletir sobre seus próprios pensamentos, buscando justificativas lógicas para seus julgamentos · Dessa forma, temos a passagem da lógica indutiva para a lógica dedutiva. O sujeito tem a capacidade de pensar a partir de um princípio geral e chegar a uma antecipação de uma experiência. · O sujeito atinge sua forma final de equilíbrio e uma capacidade tão complexa de pensamento que permite a construção e a compreensão de doutrinas filosóficas e teorias cientificas · Três aquisições essenciais desse estágio: operações abstratas e o pensamento formal, conquista de personalidade e inserção na sociedade de adultos · Nesse estágio, são comuns os desequilíbrios nos períodos de mudança e transição entre estádios, o que ocorrerá com o adolescente · Instabilidades de novas estruturas, ainda em formação · Construção de sistemas explicativos e teorias, tornam-se capazes de lidar e mostram-se interessados em temas como filosofia, estética e política. JOGOS · Jogo de exercício: · Exercitam estruturas sem outra finalidade que não o próprio prazer do funcionamento. · Por exemplo, quando o sujeito pula um riacho pelo prazer de saltar e volta ao ponto de partida para recomeçar etc., executa os mesmos movimentos que se saltasse por necessidade. · Período sensório motor. · Na criança, o jogo de exercício é, portanto, o primeiro a aparecer e é o que caracteriza as fases do desenvolvimento pré́-verbal. · Mesmo se é essencialmente sensório motor, o jogo de exercício também pode envolver as funções superiores; por exemplo, fazer perguntas pelo prazer de perguntar, sem interesse pela resposta nem pelo próprio problema. · Jogo simbólico: · O símbolo implica a representação de um objeto ausente, visto ser comparação entre um elemento dado e um elemento imaginado. · A maioria dos jogos simbólicos, salvo as construções de pura imaginação, ativa os movimentos e atos complexos. Eles são, pois, simultaneamente sensório - motores e simbólicos. · Começa no período pré – operatório e termina no período operatório completo. O simbolismo manifesta-se quando a criança faz de conta que dorme, que se lava, que penteia seu cabelo, que muda de roupa, ou seja, só́ entra em ação um esquema atribuído à conduta do próprio sujeito. · Piaget classifica a evolução do jogo simbólico por meio de fases: · FASE 1: - Projeção dos esquemas simbólicos nos objetos: passa a atribuir outros significados as próprias coisas de esquemas anteriormente familiares. Exemplo: a criança fazer de conta que dorme, passa a fazer sua boneca dormir, ou comer, ou tomar um remédio, ou seja, passa a transformar, simbolicamente, uns objetos nos outros. - Projeção de esquemas de imitação em novos objetos: “J. ao 1a8m finge que telefona, depois faz a sua boneca falar (imitando uma voz de falsete). Nos dias seguintes, telefona com quaisquer objetos (folha de papel, enrolada em forma de cone)” (Piaget, 1975: 160) · FASE 2: · Dos quatro aos sete anos, aproximadamente, os jogos simbólicos começam a declinar, porém, não diminuem em número ou em intensidade afetiva. · Ocorre que, ao aproximar-se ainda mais do real, o símbolo perde o seu caráter de deformação lúdica para se aproximar de uma simples representação imitativa da realidade. Brincadeira menos fantasiosa e mais próxima do real, com novas características: - Coerência das cenas - Crescente preocupação em relação à imitação exata do real; - Início do simbolismo coletivo com diferenciação e ajustamento de papéis. Exemplo: “Aos 4a7m, J. brinca com uma menina mais velha (dez anos) e adapta-se perfeitamente a todos os seus jogos de jantarzinhos, família etc. e mostra, assim, muito capaz de desenvolver os papéis complementares dos jogos.” (Piaget, 1975: 179) · Piaget explica que, dos sete aos oito anos, ocorre uma modificação muito clara em relação ao simbolismo lúdico e à socialização, cujos reflexos recaem sobre o pensamento. · FASE 3: · Para compreender o que ocorre nesse período, o autor descreve a fase III como o último período e situa-o entre os sete e oito anos e onze, doze anos (estágio operatório concreto). · Nessa fase ocorre um declínio do simbolismo lúdico que cede lugar aos jogos de regras e a construções simbólicas cada vez menos deformantes e cada vez mais próximas do trabalho seguido e adaptado. Observa-se um avanço nas construções, trabalhos manuais, desenhos, que se apresentam cada vez melhores e mais adaptados ao real. · A criança, ao longo desse período, por meio da socialização e de uma coordenação cada vez mais estreita dos papéis, passa a abandonar o jogo egocêntrico e a participar de jogos de regras, os quais envolvem a cooperação entre os participantes e favorecem a adaptação social. · Jogo de regra: · A regra supõe, necessariamente, relações sociais ou interindividuais. · A regra é uma regularidade imposta pelo grupo, e de tal sorte que a sua violação representa uma falta. Ora, se vários jogos regulados são comuns às crianças e aos adultos, um grande número deles, porém, é especificamente infantil, transmitindo-se de geração em geração sem a intervenção de uma pressão adulta. Juízo Moral Prática das regras: · Experimento com bolinha de gude. · 1° estágio (até os 2 anos): motor e individual, quando a criança simplesmente manipula as bolinhas para sua própria exploração e utiliza-as como objetos diversos para estabelecer alguma ritualização, processo de adaptação efetiva. · 2° estágio (entre 2 e 5, 6 anos): caracterizado pelo egocentrismo infantil. A criança aceita as regras que recebe do exterior, dos adultos ou dos meninos mais velhos (no caso do jogo). Considera as regras sagradas e imutáveis e é completamente avessa à sua alteração. · 3° estágio (entre 7, 8 anos e 11, 12 anos): caracterizado por uma cooperação que começa a surgir; a criança já conhece as regras e já aceita suas mudanças, desde que o grupo esteja de acordo com elas. · 4° estágio (11, 12 anos): finalmente, o estágio da codificação das regras, a organização do pensamento e a autonomia. As crianças jogam pelo prazer da disputa, mas procuram interagir quanto às regras, que jamais são fixas e dispõem de possibilidade de mudanças, decididas pelo grupo. Somente a partir destas os procedimentos do grupo podem ser julgados. Consciência das regras: · REGRA MOTORA: faz parte da fase pré-verbal, quando a criança ritualiza sua ação sobre os objetos e os elabora; regra puramente motora. Ex: conseguir fazer uma estrelinha ou pular sem cair. · REGRA COERCITIVA: caracterizada por ser uma fase na qual a criança compreende as regras como sagradas e imutáveis, porque considera aquele que as informa, o adulto, como superior e inatingível. · REGRA RACIONAL: em que, quase adolescente, as regras não são mais aceitas como dadas, a menos que atendam às necessidades e/ou desejos do outro. Podem ser modificadas, desde que haja uma decisão e aceitação grupal. “...a regra é considerada como uma lei imposta pelo consentimento mútuo, cujo respeito é obrigatório, se se deseja ser leal, permitindo-se, todavia, transformá-la à vontade, desde que haja o consenso geral”. Noção de responsabilidade: · A Responsabilidade Objetiva: - O indivíduo julga os atos pelas suas consequências, e não por sua intenção; quanto maior o resultado, o “estrago” da ação, tanto mais a criança responsabiliza o agente, embora possa distinguir se ele tinha intenção ou não de praticá-lo. - Crianças menores. - O mais importante é obedecer aos mais velhos, ser agradável e aceita por eles. · A Responsabilidade Subjetiva: - Surge o sentimento do dever preciso de não mentir, mas não porque as regras (adultas) sejam “sagradas” e a coação mais forte que a autonomia, mas pela necessidade de cooperação. - Acontece a relação estreita de interdependência entre o desenvolvimento da inteligência psicológica e uma crescente cooperação. Fatos como a mentira e outros atos de enganar são proscritos da relação entre as crianças pela própria necessidade de cooperação. Noção de Justiça: · Justiça imanente: novamente em presença da coação adulta, a criança acredita haver, na justiça declarada por este, algo de sagrado e imutável. É atribuída à natureza como um todo, inclusive ao adulto, o poder de tudo saber. Sanção Expiatória · Justiça Retributiva: Ligada a punição. Ex: Olho por olho, dente por dente. · Justiça Distributiva: ligada à ideia contrária à punição. Levam-se em conta as condições e intenções. As duas morais · Heteronomia: adultos criam regras. · Autonomia: Inteligência e socialização e cooperação dão esta capacidade de consciência. ENSAIOS CONSTRUTIVISTAS Como o aluno reage · Não importismo -Aborrecimento -Nenhum esforço de adaptação ao responder -Não se diverte · Fabulação: -Quando criança cria estórias para responder a pergunta. -É melhor que o não importísmo, pois a criança ao menos responde. · Crença sugerida: - Quando a criança responde apenas para agradar - Não gera reflexão. - Sua resposta é induzida pela sugestão. · Crença desencadeada: - Na desencadeada ela não tem um conhecimento prévio do assunto, ela reflete e responde com seus meios, mas ela ainda não tem um esquema definido sobre aquilo. - PERGUNTAR SEM SUGERIR, deixá-la RESPONDER POR SUA PROPRIA OPINIAO REFLETINDO. EX: o que você acha do super homem? ao invés de você não acha o super homem bonito? · Crença espontânea: - Ela já tem uma opinião sobre o assunto pois ela já vivenciou, então não existe necessidade de reflexão. Como o professor reage: · OBSERVAÇÃO: - O professor apenas observa, não interage com o aluno. · RECONSTITUIÇAO: · Processo em que o professor avalia o quanto e como a criança é capaz de reconstituir suas ações ( reconstituir o que aprendeu ), ou seja o professor faz perguntas para os alunos para que eles conseguem transformar em palavras ou imagens ao correspondente com o que foi aprendido anteriormente. Exemplo: contar uma história para o seu aluno e pedir para ele explicar por meio da história em quadrinhos. · ANTECIPAÇAO: - Planejar, projetar,pré corrigir erros, deduzir algo ainda não ocorrido, mas sobre o qual se pode concluir são ações fundamentais á aprendizagem escolar da criança. Propor imaginação, estimativas e respostas que experiencias anteriores possam dar pistas. - O professor vai planejar a sua aula. · COMPARAÇÃO/VERIFICAÇÃO/CONTRAPOSIÇÃO: Criança tem que decidir entre dois pontos de vistas. · EXPLICAÇÃO/JUSTIFICATIVA: “PORQUÊS” “COMO VOCÊ SABE?” O “NÃO SEI” PODE SER SUSPENSÃO DE JUÍZO, DÚVIDA, NÃO QUER FALAR, TEM MEDO DE SER AVALIADA, TEM MEDO DE ERRAR.
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