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APOSTILA DE NÓS E AMARRAS

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APOSTILA DE N SÓ
E AMARRAS
APOSTILA DE NÓS E AMARRAS
ASSOCIAÇÃO AMAZÔNIA OCIDENTAL
2ª COORDENAÇÃO DE DESBRAVADORES
Edição e Diagramação: Renilson Gomes
Fontes: Manual de Nós e Amarras do Grupo Atalaias de Cristo, Manual de Nós e Amarras Tarafa 
Camp Coleção, Manual de Nós e Amarras da Editora Sobre Tudo, Apostila de Nós e Amarras do 
Clube Silvestre e Livro Na Trilha da Aventura.
joseph_desbravador@hotmail.com
mailto:joseph_desbravador@hotmail.com
Apostila de Nós e Amarras
APRESENTAÇÃO
Após muito pesquisar sobre nós e amarras, decidi reunir todo o 
conhecimento adquirido nessa área em um único lugar, daí surgiu a ideia de 
desenvolver esta apostila de nós e amarras. Ela não é a mais completa 
apostila de nós e amarras, porém ela pode ser de grande ajuda para você 
desbravador(a) que gosta dessa área, pois, aqui estão reunidos os nós e 
amarras mais utilizados por nós em acampamentos e também em nosso 
cotidiano.
Este material é um projeto independente, todavia, foi desenvolvido com o 
fim de ajudar a melhorar o desenvolvimento dessa área, já que os materiais 
disponibilizados na internet nenhum deles têm todo o conteúdo reunido no 
mesmo local.
Infelizmente não consegui a imagem de todos os Nós. Espero conseguir 
outras apostila mais completas coma a apostila do corpo de bombeiros militar 
e assim ampliar esta apostila para que você possa ampliar seus conhecimentos.
Sempre MARANATA!
Renilson Gomes
Líder de Desbravadores
Renilson Gomes – Líder de Desbravadores – 2ª Coordenação de Campo – Acre/AamO. 3
Apostila de Nós e Amarras
1. Nós e Amarras
Amarrar o sapato, colocar o avental ou a gravata são exemplos do quanto utilizamos os nós 
no dia-a-dia.
Um nó nada mais é que um enlaçamento de uma ou mais cordas formando uma massa 
uniforme. Quanto mais apertado o nó, mais peso ele poderá suportar.
A corda consiste em um conjunto de fibras torcidas ou trançadas entre si. Ela é usada 
principalmente para acampamentos, navegação construção e muitas outras atividades.
2. Tipos de Corda
A corda recebe o nome da espécie da fibra empregada na sua fabricação, podendo ser de 
origem animal, vegetal ou sintética.
2.1 - Fibras de Origem Animal: seda, crina e couro.
2.2 - Fibras de Origem Vegetal: sisal, cânhamo, coco, algodão e juta.
2.3 - Fibras de Origem Sintética: náilon, polipropileno e polietileno.
As cordas de origem animal são raras e de uso limitado. As de fibra vegetal são comum e 
muito utilizadas. As melhores cordas são feitas de cânhamo, que não é abundante na natureza. 
Por isso boa parte das cordas encontradas no mercado é de juta. As cordas de fibras naturais 
apresentam algumas desvantagens: quando molhadas, incham, dificultando o desate do nó, além 
da tendência de ficarem muito quebradiças, apodrecerem com facilidade, bem como sofrerem a 
ação da água do mar. Sol forte e produtos químicos também desgastam esse tipo de corda. Já as 
de fibras sintéticas tem alta resistência a tração à tração e boa capacidade de carga; elas 
absorvem choques, são resistentes a danos químicos e à co0rrosão provocada por óleos, petróleo 
e pela maioria dos solventes. Além disso, por absorverem menos água que as de fibras naturais, 
sua resistência tende a ser constante quando molhadas. A principal desvantagens das cordas 
sintéticas, porém, é o fato de ser tão lisas que alguns nós se desfazem. Assim, é preciso firmá-
los com uma meia-volta ou dobras adicionais.
Lembre-se: Não use cordas de fibras diferentes juntas, pois somente a mais resistente 
funcionará sob tensão.
3. Cuidados Com a Corda
Periodicamente as cordas devem ser inspecionadas. Deve-se destorcer ligeiramente os 
cordões para examinar o interior da corda. Caso esses cordões estejam escurecidos, a corda não 
poderá ser usada em situações nas quais se exija segurança. As fibras interiores devem 
apresentar-se brilhantes e novas em sua aparência. Os próprios nós danificam a corda. Quanto 
mais apertado e forte, maior será a chance de romper a corda. Se a corda esteve na água do mar 
é preciso enxaguá-la com água doce antes de ser guardada, para se remover todo o sal das 
fibras.
Renilson Gomes – Líder de Desbravadores – 2ª Coordenação de Campo – Acre/AamO. 4
Apostila de Nós e Amarras
Se forem cuidadas apropriadamente, as cordas podem ter maior tempo de utilidade. Não 
guarde cordas úmidas ou molhadas, especialmente as de juta. A umidade as deteriora. É melhor 
secá-las ao sol, nunca em fornos. Evite arrastar uma corda sobre superfície cortante ou deixá-la 
enroscar-se em cantos ásperos, pois poderá danificar-se e romper as fibras. Não permita que 
sujeira ou areia penetre nas fibras da corda. Não a dobre, nem pise sobre ela, pois poderá 
deformá-la, faça uma capa para guardar sua corda.
Cordas utilizadas para escaladas, rapel e outras atividades verticais não devem ter 
nenhum contato com hidrocarbonetos (solventes) ou ácidos, pois esses produtos danificam a 
estrutura do náilon, enfraquecendo a corda.
O modo de guardar a corda também ajuda na sua conservação. Apresentamos agora três 
maneiras pelas quais podemos enrolar as cordas e assim guardá-las ou transportá-las facilmente.
3.1 - Meada – Passar a corda alternadamente sob os pés e por cima dos joelhos, sempre 
no mesmo sentido. Enrolar os dois últimos metros em torno dos anéis de um dos extremos e 
arrematar com um nó. 
3.2 - Feixe – Seguir o mesmo procedimento da meada, só que no final, deixar corda 
suficiente para envolver os anéis de um extremo ao outro. É possível fazer uma alça para 
transporte.
3.3 - Anel ou Coroa – Enrolar do mesmo moda que a meada; no final, reservar 
aproximadamente dois metros de corda para envolver os anéis em espiral e arrematar com um 
nó.
4. Classificação
A palavra nó vem do latim nodos que significa unir. As roupas, na antiguidade, eram presas 
por nós até que surgiram os botões, os zíperes e os velcros. Muitos dos nós que hoje utilizamos 
já eram usados pelos gregos e romanos, e seu formato tem se preservado em jóias e esculturas. 
Apenas para facilitar a compreensão, os nós estão classificados em oito tipos diferentes.
4.1 - NÓS DE PONTAS DE CORDAS: São usados para evitar que a ponta de uma corda 
deslize por um orifício ou para amarrar a ponta de um cabo a fim de evitar que ele se desfie.
4.2 - NÓS CORREDIÇOS: São usados desde a pré-história, na confecção de armadilhas 
e armas, pois eles apertam ao redor do objeto ao qual são presos, afrouxando quando a tensão é 
diminuída.
4.3 - NÓS ENCURTADORES: São usados principalmente para encurtar cabos longos, 
também podem ser usados para isolar uma parte do cabo que esteja danificada.
Renilson Gomes – Líder de Desbravadores – 2ª Coordenação de Campo – Acre/AamO. 5
Apostila de Nós e Amarras
4.4 - NÓS DE PESCA: Utilizados para atender exclusivamente as necessidades da 
pesca.
4.5 - VOLTAS: Usadas quando se quer prender uma corda ou um gancho a um poste. Por 
suportarem bem a tensão lateral, são utilizadas para atracação e amarração de embarcações.
4.6 - ALÇAS: São semelhantes as voltas, só que as alças são feitas para ser colocadas 
sobre um objeto, acompanhando sua forma.
4.7 - EMENDAS: Como o nome já diz serve para emendar as pontas de duas cordas a fim 
de formar uma mais longa. Para se obter maior segurança, é preferível que o diâmetro e o tipo 
das cordas sejam idênticos.
4.8 - AMARRAS: Apropriadas para se unir barras ou haste. Muito utilizadas para 
construir moveis de acampamento.
5. Uso Prático dos Nós e Amarras
5.1 - SIMPLES: É empregado para dar nó em ponta de corda, assim evitando que ela se 
destorça ou para iniciar outros nós.
5.2 - OITO: É usado para evitar que a corda corra através de um laço, argola ou toro, 
razão porque é muito usado a bordo dos navios.
5.3 - NÓ CORREDIÇO: Por ser fácil de se ajustar, esse nó é muito utilizado para 
amarrar pacotes e quando se deseja prender amarrar animais a umposte, por exemplo. Pode ser 
feito no meio da corda ou na ponta, e quanto mais tensionado for, mais apertado ficará o laço.
Renilson Gomes – Líder de Desbravadores – 2ª Coordenação de Campo – Acre/AamO. 6
Apostila de Nós e Amarras
5.4 - NÓ DE CARRASCO: É usado em escaladas, pois é capaz de absorver choques 
quando a corda é sujeita a grandes ou inesperadas tensões, mas não é considerado um nó muito 
seguro.
5.5 - LAÍS DE GUIA DE CORRER: É usado para içar alguma coisa na água, pois não 
solta com o solavanco do barco nem com o balanço da água.
5.6 - CATAU: Empregado para isolar uma parte da corda que esteja danificada, para 
encurtar ou esticar um cabo frouxo, ou para isolar numa argola.
5.7 - ALÇA DE AZELHA SIMPLES: Apropriado para encurtar cordas danificadas e 
para rebocar veículos.
5.8 -NÓ DE SANGUE: Tem grande resistência, por isso é usado para unir cordas de 
náilon.
Renilson Gomes – Líder de Desbravadores – 2ª Coordenação de Campo – Acre/AamO. 7
Apostila de Nós e Amarras
5.9 - TURLE: Serve para prender mosca com óleo ao tipé. Não é adequado para anzol 
com olhal.
5.10 - NÓ ÚNICO PARA EMPATE: Serve para amarrar um girador ou pitão a um 
leader.
5.11 - CIRURGIÂO PARA PESCA: Útil para unir linhas de tamanho diferente, 
aumentando sua resistência.
5.12 - NÓ ÚNICO PARA TERMINAIS: Excelente para prender mosca ou anzol a um 
leader ou tippet.
5.13 - NÓ ÚNICO PARA UNIR LINHAS: É um modo eficiente de ligar as duas partes 
de um leader ou tippet. Usado pelos pescadores para pegar grandes peixes com pequenas iscas.
5.14 - VOLTA DO FIEL: Empregado para firmar uma corda no ponto de amarração. 
Serve para amarrar as cordas da barraca e para ligar uma estaca a outra.
5.15 - VOLTA DA RIBEIRA: Usado para içar objetos cilíndricos e iniciar a amarra 
diagonal
Renilson Gomes – Líder de Desbravadores – 2ª Coordenação de Campo – Acre/AamO. 8
Apostila de Nós e Amarras
5.16 - VOLTA ESTICADA: Usado para amarrar cabos às estacas de barracas e em 
serviços de resgate de urgência.
5.17 - FATEIXA: Feito para firmar um cabo numa barra, num arganéu, para amarrações 
firmes, para atar as cordas da barraca nas suas estacas, atracar barcos ao caís, etc.
5.18 - VOLTA DO GATO: usado em acampamentos para erguer objetos leves.
5.19 - PRÚSIK: É empregado para fixar uma ou mais cordas em um cabo. Esse nó pode 
escapar se a corda estiver molhada ou congelada.
5.20 - COTE: Usado para completar e reforçar outros nós.
5.21 - DOIS COTES: Nó fácil de desatar. Funcionará melhor se houver um tensão 
constante. Tanto o cote como o dois cotes ficam mais seguros se na ponta da corda houver um nó 
terminal.
5.22 - MEIA VOLTA DO FIEL: Utilizado por escaladores no momento da descida.
Renilson Gomes – Líder de Desbravadores – 2ª Coordenação de Campo – Acre/AamO. 9
Apostila de Nós e Amarras
5.23 - LAÍS DE GUIA: Utilizado especialmente na segurança durante a transposição de 
obstáculos, para prender uma pessoa ou animal quando há necessidade inevitável de que a laçada 
não se aperte, quando se desce alguém de um prédio incendiado ou quando se puxa um animal a 
guia. É um nó que não corre nem aperta.
5.24 - BORBOLETA: usado para dar maior tensão às cordas.
5.25 - LAÍS DE GUIA DUPLO: Serve para prender o homem do meio numa escalada 
onde tem três ou mais pessoas na corda.
 
5.26 - CADEIRA DE BOMBEIRO: Usado para puxar uma pessoa de dentro de um poço 
ou lugar semelhante.
5.27 - DIREITO: Empregado para unir cordas de mesmo diâmetro. Não escorrega e não 
aperta facilmente. É muito fácil de desatar. Usamos para amarrar bandagens em primeiros 
socorros.
5.28 - CEGO: Escorrega e é praticamente inútil. Aprendemos para não fazê-lo.
Renilson Gomes – Líder de Desbravadores – 2ª Coordenação de Campo – Acre/AamO. 10
Apostila de Nós e Amarras
5.29- NÓ DE PESCADOR: Usado para unir cordas linhas molhadas ou lisas.
5.30 - NÓ DE PESCADOR DUPLO: Usado para unir cordas ou formar alças.
5.31 - NÓ ORDINÁRIO: Usado para reboques. As pontas devem ser amarradas.
5.32 - VOLTA DO CAÇADOR: Unir cordas de maior diâmetro.
5.33 - CIRURGIÃO: É usado para suturar feridas.
5.34 - VOLTA DA ESCOTA: É empregado para unir cordas de diferente diâmetro. É 
usado para amarrar a escota a vela do navio.
5.35 - MEIA VOLTA MORDIDA: Serve para içar objetos leves numa manobra rápida.
5.36 - GANCHO: Serve para prender com presteza um cabo a qualquer gato fixo ou 
aparelho de içar.
5.37 - NÓ PELA METADE: Serve para prender provisoriamente o chicote de um cabo 
que não deverá sofrer esforça.
 
5.38 - TORNIQUETE: É utilizado em primeiros socorros para deter hemorragias.
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Apostila de Nós e Amarras
5.39 - NÓ DE MARINHEIRO: Útil para amarrar a canoa no porto.
5.40 - LAÇADA CORREDIÇA OU TENSOR DE BARRACA: Para deixar os estirantes da 
barraca tensos, bom para amarrar cobertura de lona ou plástico as estacas.
5.41 - NÓ EM CADEIAS: Utilizado para prender Folha de cobertura em uma cabana ou 
oca.
5.42 - NÓ DE PASSADOR: É usado para aguentar o passador em um merlim, quando se 
deseja rondar as voltas que atracam dois cabos ou duas partes de um cabo onde se vai fazer uma 
alça. É usado também para amarração de pranchas de costado ou para prender um cabo a um 
gato.
5.43 - NÓ DE CAMINHONEIRO OU CARIOCA: Excelente para amarrar cargas ou 
imobilizar e é fácil de desatar.
5.44 - BALSO DOBRADO: Serve para descer um homem a um paiol invadido pelo fumo, 
sendo que ele desmaie pode ser içado com segurança.
5.45 - PUNHO DE ADRIÇA SINGELO: Serve para fixar o chicote de um cabo a uma 
amarração fixa.
5.46 - NÓ DE MORINGA: Usado onde seja necessário uma alça permanente.
Renilson Gomes – Líder de Desbravadores – 2ª Coordenação de Campo – Acre/AamO. 12
Apostila de Nós e Amarras
5.47 - VOLTA DO SALTEADOR: Utilizado quando se precisa descer de uma montanha 
ou árvore e tirar a corda quando chegar lá embaixo.
5.48 - NÓ DE SALTEADOR DUPLO: Utilizado para dar mais segurança que o salteador. 
5.49 - OLHO DE PESCADOR: Executa-se dando com o seio duas voltas redondas de 
sentidos contrários, que, depois de ligeiramente sobrepostas, se vai passar o seio pela 
interseção das voltas e, depois, socá-la convenientemente. Usado para fazer uma alça.
5.50 - VOLTA SINGELA: Serve para segurar um mastro ou antena ao alto, escapelando 
no topo do mastro a parte central e servindo de plumas os ramos e os chicotes os quais são 
amarrados no convés em distância e direção convenientes.
5.51 - VOLTA DA RIBEIRA E COTE: Útil para segurar um madeiro que se reboca.
5.52 - VOLTA MORDIDA: Serve para completar e reforçar outros nós.
5.53 - NÓ QUADRADO: Geralmente utilizado para propósitos decorativos.
5.54 - NÓ BOBINA: Unir uma corda a uma madeira ou ferro.
5.55 - NÓ CONSTRITOR: utilizado para encurtar cordas.
5.56 - CABEÇA DE SABIÁ: Unir a corda a uma argola.
Renilson Gomes – Líder de Desbravadores – 2ª Coordenação de Campo – Acre/AamO. 13
Apostila de Nós e Amarras
5.57 - DIREITO ALCEADO: Variação do Nó Direito, tem como característica principal 
o fato de poder ser desfeito facilmente.
5.58 - VOLTA DA ALÇA: Para fixar uma corda dupla. 
5. 59 - VOLTA DO TORTO: Parecido com o direito, é escorregadio (não é o cego).
5.60 - NÓ AMOR-PERFEITO: Consta de dois meios-nós invertidos e entrelaçados 
partindo de uma laçada prévia. É ideal para iniciar trabalhos e pode ser executado em torno de 
um fio.
5.61 - NÓ DE ARNÊS: Começa-se com um cote direito e faz com que o chicote passe 
por baixo dele.
Renilson Gomes – Líder de Desbravadores – 2ª Coordenação de Campo – Acre/AamO. 14
Apostila de Nós e Amarras
5.62 - BALSO PELO SEIO: Utiliza-se para fazer duas alças fixas do mesmo tamanho 
em uma corda.
5.63 - ENCAPELADURA: É muito útil para se construir um tripé rapidamente. Dão-se 
dois cotes, um direito e outroinverso, na mesma corda, e sobrepõem-se ligeiramente. Em 
seguida puxam-se os seios, ficando três olhais que são para introduzir as três varas do tripé. 
Depois de apertar bem o nó termina-se unindo as pontas com um direito.
5.64 - NÓ TREVO: Este é um nó decorativo, sendo uma variação do nó amor-perfeito. Este não é 
um nó seguro, e não suporta nenhuma tensão e desmancha-se com facilidade.
5. 65 - VOLTA REDONDA COM DOIS COTES: Utiliza-se para amarrar um cabo a um 
mastro ou verga e também a uma argola ou arganéu apertando. O importante é fazer o cabo dar 
duas voltas em torno do mastro para segurar bem apertado.
5.66 - NÓ BOCA DE LOBO: Utiliza-se para o içamento de fardos, sacos, barris, etc. 
Pode ser feito com alças entrelaçadas.
Renilson Gomes – Líder de Desbravadores – 2ª Coordenação de Campo – Acre/AamO. 15
Apostila de Nós e Amarras
5.67 - NÓ PATA DE GATO: É usado para fixar um cabo a um gancho, para fazer-se 
uma alça provisória em uma corda enganchada.
5.68 - NÓ DE TRANÇA: É composto de laçadas montada duas a duas e em forma 
espiralada. O nó de trança é trabalhado com dois fios. Enquanto se prende um deles, faz-se uma 
laçada com o outro e assim alternadamente, seguindo a mesma ordem.
5.69 - NÓ DE TECELÃO: Usado em cordas finas.
5.70 - NÓ DE GRAVATA: É um nó muito seguro e resistente a puxões e safanões. É 
menos propenso apertar-se por si próprio, e para que isso aconteça será necessário submetê-lo a 
uma grande pressão. Se isso ocorrer pode ser muito difícil desmanchá-lo. É o melhor nó para 
atar-se a alças de baldes, indicado para atar-se animais e, se feito de forma corrediça, pode ser 
um seguro cabresto para um cavalo.
5.71 - NÓ DE AJUSTE: Serve para unir duas cordas grossas. Se faz como o nó bobo 
porém, se arremata a ponta dos cabos com outra corda extra.
5.72 - NÓ DE ESCOTA ALCEADO: É uma variante do nó de escota que permite unir 
Renilson Gomes – Líder de Desbravadores – 2ª Coordenação de Campo – Acre/AamO. 16
Apostila de Nós e Amarras
dois cabos de diferente diâmetro, com um laço para desfazê-lo facilmente.
5.73 - NÓ DE ESTACHA: Usado para unir cordas grossas. Quanto maior for o número 
de cotes maior a resistência. Os cabos são arrematados com cordas mais finas.
5.74 - NÓ DE CAPUCHINHO: É útil para segurar uma corda sem queimar as mãos ou 
para facilitar a subida de uma pessoa em um só cabo.
5.75 - MEIO-NÓ-CORREDIÇO: Se utiliza para fixar rapidamente uma corda a uma 
argola. Tem a mesma aplicação de um cote, porém de um puxão se desfaz.
5.76 - LAÇADA ENCAVILHADA: Inicia com um cabeça de sabiá, só que ao invés de 
introduzir as pontas das cordas através da laçada, introduza uma cavilha (trava), que facilitará 
desfazer a laçada.
5.77 - NÓ DE CANHÃO: Para segurar fortemente uma corda; se ajusta bem tanto a um 
poste como a uma argola; tem grande resistência a tração e não desliza nem afrouxa.
5.78 - VOLTA DO PESCADOR: Se ajusta bem a uma argola tem grande resistência a 
tração.
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Apostila de Nós e Amarras
5.79 - NÓ DE ÂNCORA: Serve para atar uma corda ao olho de uma âncora ou às argolas 
das barracas.
5.80 - CABEÇA DE TURCO OU BARBILETE: É um nó decorativo em forma de anel que 
se utiliza para apoiar uma vara de pesca, para conduzir com segurança um timão, e também um nó 
para fazer um anel de lenço. 
5.81 - NÓ DE DIAMANTE: É considerado um nó decorativo; os marinheiros antigos o 
faziam como um nó permanente, com um ou dois cabos.
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Apostila de Nós e Amarras
5.82 - NÓ DE ESPIRAL: Consiste em uma sequência de meios nós duplos. Depois de 
mo0ntada a sequência, os nós se retorcerão automaticamente, fazendo o movimento espiralado 
que o caracteriza.
5.83 - NÓ JOSEFINA: De grande beleza e decorativo, este nó também é empregado 
como nó de trabalho, devido a sua resistência à pressão, quando bem ajustado e apertado. Como 
um nó decorativo, tanto pode ser usado0 sozinho como com outros nós.
5.84 - NÓ DE AMARRAR: Utilizado em atividades de navegação para fixar com rapidez 
uma corda a um suporte. É arrematado com um cote.
5.85 - NÓ DIREITO ANDINO: Utiliza-se mais frequentemente para unir duas cordas 
da mesma espessura, amarrar ataduras, terminar algumas amarras, etc, por ser um nó fácil de 
ser feito.
5.86 - AMARRA QUADRADA: Usada sempre que for necessário unir duas hastes ou 
galhos cruzados a um ângulo de 90 graus. Inicie com o volta do fiel.
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Apostila de Nós e Amarras
5.87 - AMARRA DIAGONAL: Usado quando precisa unir duas hastes que estão se 
cruzando no formato de um “X” . inicie com o volta da ribeira.
5.88 - AMARRA CONTINUA: Usada para unir uma haste menor a uma haste maior em 
ângulo reto. Muito útil para fazer moveis de acampamento.
5.89 – AMARRA PARALELA: Usada para unir vigas paralelas e formar pernas de 
sustentação.
5.90 - AMARA TRIPÉ: Esta amarra é usada para a construção de tripés em 
acampamentos, afim de segurar lampiões ou servir como suporte para qualquer outra finalidade. 
A amarra tripé é feita iniciando com uma volta da ribeira ou volta do fiel, passando 
alternadamente por cima e por baixo de cada uma das três varas , que devem estar colocadas 
lado a lado com uma pequena distância entre elas. Não é necessário o enforcamento nessa 
amarra, pois ao ajustar o tripé girando a vara do meio a amarra já sofre o enforcamento sendo 
suficientemente presa. Entretanto, em alguns casos o enforcamento pode ser feito passando 
voltas entre as varas e finalizando com uma volta do fiel ou nó direito preso a extremidade 
inicial.
Renilson Gomes – Líder de Desbravadores – 2ª Coordenação de Campo – Acre/AamO. 20

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