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AA_UC2_AULA1

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AULA 1
Técnicas de redação 
empresarial e oficial
CURSO
Assistente Administrativo
UNIDADE CURRICULAR 2
Elaborar, organizar e controlar 
documentos da organização
AULA 1
Técnicas de redação 
empresarial e oficial
CURSO DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL - Eixo Gestão e Negócios
Assistente Administrativo
UNIDADE CURRICULAR 2
Elaborar, organizar e controlar 
documentos da organização
CRÉDITOS
UNIDADE CURRICULAR 2
Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – Senac/SC
Departamento Regional em Santa Catarina
FECOMÉRCIO
Presidente 
Bruno Breithaupt
Diretor Regional
Rudney Raulino
Diretoria de Educação Profissional
Ivan Luiz Ecco
Diretoria do Centro de Educação Profissional – Senac EAD
Anderson Redinha Malgueiro
Conteudista
Rafael Rodrigues de Souza
Coordenação Técnica
Setor de Educação a Distância
Coordenação Editorial e Desenvolvimento
Equipe do Setor de Produção – Senac EAD
SUMÁRIO
UNIDADE CURRICULAR 2
APRESENTAÇÃO DA UNIDADE CURRICULAR 2 ........................................................ 05
AULA 1 - TÉCNICAS DE REDAÇÃO EMPRESARIAL E OFICIAL ................................. 06
CONTEXTUALIZANDO ....................................................................................... 06
1 ESTRUTURA TEXTUAL ................................................................................... 07
1.1 CLAREZA E OBJETIVIDADE TEXTUAL .................................................... 11
2 COESÃO E COERÊNCIA ................................................................................. 14
2.1 COESÃO NA REDAÇÃO DOS TEXTOS EMPRESARIAIS ....................... 14
2.2 COESÃO AO REDIGIR TEXTOS TÉCNICOS ............................................ 16
3 PRONOMES DE TRATAMENTO .................................................................... 17
4 ABERTURA E FECHAMENTO DE TEXTOS ................................................. 19
5 REGRAS DE GRAMÁTICA E ORTOGRAFIA ................................................ 22
5.1 VÍRGULA ...................................................................................................... 23
5.2 PONTO E VÍRGULA .................................................................................... 24
5.3 DOIS-PONTOS ............................................................................................ 25
5.4 ASPAS .......................................................................................................... 25
5.5 TRAVESSÃO ................................................................................................ 26
5.6 RETICÊNCIAS .............................................................................................. 27
5.7 PARÊNTESES .............................................................................................. 27
5.8 PORQUÊS .................................................................................................... 27
6 CONCORDÂNCIA VERBAL ............................................................................. 29
7 CONCORDÂNCIA NOMINAL .......................................................................... 30
8 CRASE ................................................................................................................ 32
9 HÍFEN .................................................................................................................. 33
CONSIDERAÇÕES ............................................................................................... 34
REFERÊNCIAS .......................................................................................................... 35
Seja bem-vindo(a) ao estudo da Unidade Curricular Elaborar, organizar e controlar documentos 
da organização.
Tivemos a oportunidade de estudar, na Unidade Curricular anterior, elementos que permitiram o 
desenvolvimento da competência de organizar e executar atividades de apoio aos processos da 
organização. Para isso, foi necessário estudar as etapas que compõem o processo gerencial de 
uma empresa, sempre pensando em sua importância para o desenvolvimento e a competitividade 
dessa empresa.
Nesta segunda Unidade Curricular, nosso propósito será de que você estude os elementos que 
lhe permitam desenvolver a competência de elaborar, organizar e controlar documentos da 
organização. Para isso, estudaremos questões relacionadas aos documentos da organização, 
compreendendo como elaborá-los, organizá-los e controlá-los e estabelecendo uma rotina que 
facilite o acesso às informações.
Nesta Unidade Curricular, estruturamos o material em quatro aulas. Na primeira, você terá acesso 
aos elementos relacionados às práticas de uma boa redação empresarial que o auxiliarão a se 
comunicar com maior clareza no cotidiano de seu trabalho em qualquer empresa.
Na sequência, você estudará os métodos para organizar os arquivos da empresa e o sistema de 
protocolo, novamente pensando na facilidade de acesso ao conteúdo disponível e documentos 
recebidos. A partir disso, estudaremos os tipos e modelos de documentos existentes e, por fim, 
a importância da informática nas rotinas de trabalho.
Ao final do estudo desta Unidade Curricular, esperamos que você esteja atento a tudo que 
aprendeu e que possa, no cotidiano profissional, colaborar, de fato, na elaboração e atualização 
de documentos administrativos e comerciais, operando os recursos de tecnologia da informação 
e comunicação, conforme normas da língua padrão e procedimentos da organização.
Esperamos, também, que, a partir dos estudos desta Unidade Curricular, você possa estar 
preparado para, como assistente administrativo, organizar documentos físicos e digitais de acordo 
com as técnicas de arquivamento e protocolo, além de controlar o fluxo desses documentos com 
eficiência, colaborando com a rotina da organização.
Bons estudos!
Elaborar, organizar e 
controlar documentos 
da organização
APRESENTAÇÃO DA 
UNIDADE CURRICULAR 2
06
 
06
UNIDADE CURRICULAR 2: ELABoRAR, oRgANIzAR E CoNtRoLAR DoCUMENtoS DA oRgANIzAção
AULA 1
TÉCNICAS DE REDAÇÃO EMPRESARIAL E OFICIAL
CONTEXTUALIZANDO
Você já parou para pensar na quantidade 
de informação escrita com que se depara 
todos os dias? Seja na televisão, em livros, 
anúncios publicitários, jornais e até em 
rótulos de produtos, o fato é que somos 
expostos diariamente a uma quantidade 
imensurável de palavras e, muitas vezes, 
nem percebermos esse fato.
Com o crescimento da comunicação digital e o surgimento de alternativas mais 
rápidas e eficientes de diálogo, a tendência natural é que o volume de informação 
escrita que produzimos e recebemos aumente cada vez mais, sem esquecer que, 
com o advento da tecnologia, grande parte das nossas interações, tanto no trabalho 
quanto na vida social, ficam registradas e disponíveis para acesso posterior, tornando 
a informação mais duradoura. Portanto, se estamos lendo e escrevendo com mais 
frequência, independentemente do assunto, é importante valorizar a habilidade de 
escrever bem, de forma clara e dominando todos os aspectos relativos às técnicas 
de escrita que cada área do conhecimento exige. 
Atualmente, saber se expressar com clareza e de forma eficiente é uma habilidade 
essencial a um profissional que quer se destacar no mercado, não importando o 
ramo em que trabalha. Entretanto, é importante ressaltar que se comunicar bem de 
forma escrita não tem nenhuma relação com saber demonstrar conhecimento de 
palavras difíceis ou formalidade excessiva. Na essência, comunicar-se bem significa 
fazer-se compreender, ou seja, nenhuma mensagem é escrita sem que o objetivo 
principal seja permitir que o destinatário a compreenda com clareza e facilidade.
Quando uma mensagem é transmitida de maneira clara, evita-se retrabalho, garante-se 
que seu objetivo será cumprido e, em um mundo onde é cada vez maior a necessidade 
de se atuar como um profissional ágil, veloz e produtivo, poupa-se tempo. Dito isso, 
nesta aula nosso foco será exatamente este: estudar elementos que nosauxiliem a 
redigir documentos oficiais e empresariais de forma clara e objetiva. 
06
 
07
UNIDADE CURRICULAR 2: ELABoRAR, oRgANIzAR E CoNtRoLAR DoCUMENtoS DA oRgANIzAção
1 ESTRUTURA TEXTUAL
Primeiramente, é importante que você saiba que todo 
o colaborador de uma organização é considerado 
um comunicador. Isso significa que todo colaborador 
que se preocupa com seu desempenho profissional 
precisa ter consciência da importância de dominar 
não apenas as regras da gramática da língua 
portuguesa, mas também as técnicas de comunicação 
escrita voltadas para diferentes formatos de textos comuns no meio empresarial. 
Depois, é importante que você saiba que, em nosso cotidiano, temos contato com 
diversos gêneros textuais: a exemplo disso, temos a carta, a reportagem jornalística, 
o bilhete, a bula de remédio e outros. A escolha do gênero textual é feita de acordo 
com os diferentes elementos que participam do contexto. São eles:
 ` Quem está produzindo o texto;
 ` Para quem o texto será produzido;
 ` Com que finalidade o texto será produzido; e
 ` Em que momento histórico o texto está sendo produzido.
Ainda que existam formatos e estruturas de textos distintos, o objetivo de um texto 
empresarial é muito diferente do de um texto educativo, literário ou de outro fim. 
Importante
Um texto empresarial precisa ser conciso, objetivo e profissional e 
deve ter como foco principal atender às necessidades da corporação. 
No entanto, para cada tipo de comunicação, há uma estrutura predefinida por 
características que permitem sua identificação de forma rápida.
As escolhas que citamos quando da utilização de um determinado gênero textual são 
decorrentes das esferas de circulação às quais tais gêneros pertencem. Veja alguns 
exemplos no Quadro 1.
Quadro 1 - gênero textual
Esferas Gêneros
Jornalística Notícias, reportagens, editoriais, entrevistas, dentre outros.
Divulgação científica Verbete de dicionário ou de enciclopédia, artigo ou ensaio científico, seminário, 
conferência, dentre outros.
Fonte: Elaborado pelo autor (2016).
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UNIDADE CURRICULAR 2: ELABoRAR, oRgANIzAR E CoNtRoLAR DoCUMENtoS DA oRgANIzAção
Veja que, por pertencerem a esferas de circulação diferentes, cada gênero é escrito 
de formas distintas. Se você comparar uma notícia com uma receita de bolo, 
por exemplo, perceberá que o modo como o texto é encadeado difere um do 
outro. É por meio dessas especificidades que distinguimos uma narração de uma 
descrição ou de uma dissertação. 
O Quadro 2 apresenta alguns exemplos e alguns traços linguísticos de cada tipo 
textual que estudaremos. 
Quadro 2 - tipo de texto
Tipo de Texto Exemplo Traço Linguístico
Descritivo
Naquela sala bagunçada, havia cadeiras 
espalhadas, livros sobre o sofá e paredes 
de tinta descascada.
Esse tipo de enunciado textual tem uma 
estrutura simples, com um verbo estático 
no presente ou no pretérito imperfeito.
Narrativo
os tripulantes do avião anunciaram a 
turbulência e acalmaram os passageiros.
Esse tipo de enunciado textual tem 
um verbo no passado, indicando um 
circunstancial de tempo e lugar (lugar, 
nesse caso: avião).
Dissertativo
o aumento do número de carros contribuiu 
com a piora da poluição nas cidades, 
o que indica que é necessário melhorar o 
transporte público.
tem-se aqui uma forma verbal com o verbo 
ser no presente, além de outros elementos 
que o complementam.
Fonte: Elaborado pelo autor (2016).
Além dos traços linguísticos estudados até aqui, há outros que diferenciam cada 
tipo textual. A partir de agora analisaremos a narração, a descrição e a dissertação. 
Saiba mais
Enunciado é a parte ou o todo de um discurso, oral ou escrito, associado 
a seu contexto.
Começaremos a distinguir os tipos de texto pela narração, que tem por objetivo 
contar uma história real ou fictícia, sendo que, nessa história, é possível mesclar 
dados reais e imaginários. O texto narrativo baseia-se numa consecução de 
acontecimentos, mesmo que não mantenham relação de linearidade com o tempo 
real. Sendo assim, a narração está repleta de 
verbos de ação e conectores temporais. Dessa 
forma, podemos dizer que a narração é uma 
sucessão de fatos ligados a um determinado 
acontecimento e que é composta pelo narrador, 
personagens, discurso, tempo e espaço.
Narração
Conectores temporais são elementos 
textuais que ligam palavras e frases, 
dando um aspecto de tempo. Exemplos: 
depois, quando, no momento em que, 
entre outros.
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UNIDADE CURRICULAR 2: ELABoRAR, oRgANIzAR E CoNtRoLAR DoCUMENtoS DA oRgANIzAção
Dependendo do papel que o narrador assume em relação à história, a narrativa pode 
estar em primeira ou terceira pessoa. Numa narrativa em primeira pessoa, o narrador 
participa ativamente dos fatos narrados, mesmo que não seja o personagem principal 
(o que chamaríamos de narrador-personagem). Já a narrativa em terceira pessoa 
traz o narrador na função de observador dos fatos (narrador-observador), que pode 
até mesmo apresentar pensamentos de personagens do texto, o que denominamos 
narrador onisciente.
Para ser capaz de explicar os acontecimentos de uma história, é necessário fazer 
as seguintes perguntas para um texto narrativo:
O quê?
Quais são os acontecimentos que determinam a história?
Quem?
Quais são as personagens da história?
Como?
Por meio dessa pergunta, deve ser possível responder de que 
modo acontece o enredo, a forma como se tecem os fatos.
Onde?
Quais são os lugares nos quais ocorre a história?
Quando?
Qual é o momento ou época em que se passam os fatos?
Por quê?
Qual é a causa do acontecimento?
É importante lembrar que nem sempre um texto é puramente narrativo. Conforme 
vimos, na composição narrativa o enredo gira em torno de um fato acontecido, 
permeado por um cenário onde se desenvolve. Desse modo, ao considerarmos que 
a trama é o foco, teremos, obrigatoriamente, de fazer descrições para caracterizar tal 
cenário. Sendo assim, podemos dizer que a narração também envolve descrição, 
tipo textual que explica, com palavras, o que está sendo observado. 
Na descrição, o autor pode fazer uma descrição objetiva e sem juízo de valor, 
ou subjetiva, que deixa implícita sua opinião sobre algum objeto ou personagem 
sobre o qual está escrevendo.
Descrição
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UNIDADE CURRICULAR 2: ELABoRAR, oRgANIzAR E CoNtRoLAR DoCUMENtoS DA oRgANIzAção
Além da narração e da descrição, também temos a dissertação, que pode ser 
denominada de texto dissertativo-argumentativo. Dissertar sobre alguma coisa 
é expor sua opinião a respeito de determinado assunto, ato praticado por nós 
cotidianamente. 
Quando precisamos que alguém mude de opinião ou acredite em alguma coisa que 
falamos, podemos criar argumentos. Em casos de divergência de opiniões, cada 
um defende seus pontos de vista em relação a temas como futebol, política, música 
ou qualquer outro assunto sobre o qual se esteja conversando.
Assim, podemos dizer que a vida cotidiana traz, constantemente, a necessidade 
de exposição de ideias pessoais, opiniões e pontos de vista. Em alguns casos, 
principalmente na escrita, é preciso tentar persuadir os outros a adotarem ou 
aceitarem uma forma de pensar diferente. Em todas essas situações, utiliza-se a 
linguagem para dissertar, ou seja, organizam-se palavras, frases, textos, a fim de, 
por meio da apresentação de ideias, dados e conceitos, chegar-se a conclusões 
capazes de fazer o outro pensar a respeito daquilo que estamos apenas expondo 
ou também argumentando.
Importante
Nesse sentido, a dissertação implica discussão de ideias, 
organização do pensamento, defesa de pontos de vista. 
Para isso, é necessário ter conhecimento do assunto que vamos 
abordar, além de saber tomar posição diante desse tema.
Quanto à argumentação que pode ser desenvolvida dentro da dissertação, deve-se 
atentar, principalmente, para as relações de causa e consequência; pontos favoráveis 
e desfavoráveis. Assim, expostas essas questões, é precisoconcluir todas as ideias 
que são iniciadas na dissertação, ou, se não for possível chegar a uma conclusão 
pela complexidade de sua abordagem (por ser um tema polêmico, por exemplo), 
trazer questionamentos e reflexões que levem o leitor a convencer-se de que suas 
explanações sobre o tema são pertinentes e construtivas para a sociedade.
Antes de começar a argumentar, de fato, o ideal é que a dissertação seja planejada 
em um rascunho. Ao planejar, considere as seguintes etapas:
 ` Anote suas ideias sobre o tema;
 ` Se você não conhece o tema sobre o qual é convidado a escrever ou falar 
(ou se tem poucas ideias sobre ele), pesquise sobre o assunto;
 ` Delimite suas ideias e posicione-se sobre o tema.
Dissertação 
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UNIDADE CURRICULAR 2: ELABoRAR, oRgANIzAR E CoNtRoLAR DoCUMENtoS DA oRgANIzAção
A estrutura textual de uma dissertação inclui introdução, desenvolvimento e 
conclusão. Porém, o texto não precisa ser composto, necessariamente, de apenas 
três parágrafos. O Quadro 3 apresenta a estrutura textual de uma dissertação e a 
descrição de cada uma delas. 
Quadro 3 - Estrutura textual da dissertação
Estrutura da dissertação Descrição
Introdução
Nessa parte, o autor fala brevemente sobre o tema e expõe a tese ou o ponto 
de vista que quer defender. 
Desenvolvimento
Contém as ideias e os argumentos que fundamentarão o ponto de vista 
do autor. também é interessante trazer exemplos para embasar o que está 
sendo defendido.
Conclusão
Retoma, resumidamente, a introdução e o desenvolvimento. Porém, seu principal 
objetivo é fechar o texto de maneira objetiva e clara, de modo que o leitor saiba 
qual é o posicionamento do autor sobre o tema que escreveu.
Fonte: Elaborado pelo autor (2016). 
Até aqui você estudou os tipos de textos expressos em alguns gêneros textuais. 
Além do que abordamos aqui com relação aos gêneros textuais e tipos de textos, 
é preciso que você saiba que, para se comunicar de forma eficiente e garantir que a 
mensagem será compreendida pelo leitor, é necessário levar em consideração também 
alguns elementos que ajudam a tornar o texto mais compreensível, principalmente 
considerando o âmbito empresarial. A clareza a que tanto nos remetemos ao falar 
de textos no contexto empresarial é um dos recursos que certamente aumentarão a 
inteligibilidade do seu texto. É isso que veremos na sequência, com o estudo sobre 
clareza e objetividade textual e coesão e coerência. 
1.1 CLAREzA E oBJEtIVIDADE tEXtUAL
Já mencionamos a importância de se comunicar de forma 
clara e objetiva, independentemente de qual seja o foco 
da comunicação. Um vocabulário técnico, que utilize 
excessivamente palavras específicas de uma determinada 
área, ou, ainda, um comunicado que se estenda muito para 
dizer algo simples são exemplos de acontecimentos que 
prejudicam a clareza da informação a ser transmitida. 
Mas de que forma é possível redigir um texto com clareza e objetividade?
Para responder a essa pergunta, abordaremos quatro etapas que orientam a elaboração 
da escrita.
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UNIDADE CURRICULAR 2: ELABoRAR, oRgANIzAR E CoNtRoLAR DoCUMENtoS DA oRgANIzAção
 ` Etapa 1 - Utilize palavras de entendimento comum
O primeiro passo para garantir que a mensagem será compreendida pelo leitor 
é evitar o uso de jargões, palavras técnicas e específicas de uma área. A não 
ser que esses termos já sejam comuns na comunicação entre o emissor e o 
receptor, não é recomendado que se presuma que o leitor vai compreender 
um vocabulário técnico e característico de um determinado ramo.
Muitas vezes, deparamo-nos com esse problema em bulas de remédios 
e manuais de instrução de produtos tecnológicos e, como o público geral 
nem sempre possui experiência no assunto, é comum que haja dificuldade 
de compreensão. Portanto, ter em mente que o leitor do texto pode não 
ter os mesmos conhecimentos específicos que o escritor é uma técnica 
excelente para aumentar o nível de compreensão da comunicação.
 ` Etapa 2 - Use a forma direta nas frases
Uma tendência que muitas vezes ocorre inconscientemente é a de criar 
frases na ordem indireta. Uma forma eficiente de melhorar a compreensão 
de qualquer comunicado é dando preferência à construção textual que 
utilize a forma mais usual, que é: 
Ordem direta  Sujeito + Verbo + Complemento
Analise um exemplo de estruturação de uma frase na ordem direta e, 
na sequência, na ordem indireta.
Exemplo
Ordem direta 
O texto do funcionário estava confuso, problemático e difícil 
de compreender.
Ordem indireta 
Confuso, problemático e difícil de compreender estava o texto 
do funcionário.
 ` Etapa 3: Preferir a voz ativa
Dar preferência ao uso da voz ativa em detrimento da voz passiva é um 
recurso que pode ajudar a melhorar a compreensão de qualquer frase. 
Vale ressaltar que não há nenhuma restrição formal ao uso da voz passiva, 
no entanto, por questões de estilo, no intuito de buscar uma forma de 
escrever mais apuradamente e também devido à proposta de objetividade 
necessária na comunicação do meio empresarial, é esperado que, muitas 
vezes, a voz ativa traga resultados mais positivos. 
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UNIDADE CURRICULAR 2: ELABoRAR, oRgANIzAR E CoNtRoLAR DoCUMENtoS DA oRgANIzAção
Analise um exemplo de estruturação de uma frase na voz ativa e, na sequência, 
na voz passiva.
Exemplo
Voz ativa
Marcelo fez o relatório sobre o projeto. 
Voz passiva 
O relatório do projeto foi feito pelo Marcelo.
 ` Etapa 4: Evite excessos
Um dos grandes problemas enfrentados nas interações de qualquer âmbito 
é o excesso de informações, palavras ou construções que são dispensáveis 
para que a comunicação seja clara e objetiva. Para evitar pecar por excesso, 
antes de fazer qualquer comunicado, seja escrito ou oral, é necessário ter 
em mente qual é o objetivo da informação a ser passada. 
Nem sempre é necessário passar todos os detalhes de um fato em um 
e-mail (por exemplo, narrando cada passo operacional tomado para chegar 
até determinada situação, ou, então contextualizando o assunto antes 
de disponibilizar a informação principal). O importante é saber qual é a 
finalidade do contato e ser pontual, de forma a agilizar a relação.
06
 
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UNIDADE CURRICULAR 2: ELAboRAR, oRgANIzAR E CoNtRoLAR DoCUmENtos DA oRgANIzAção
2 COESÃO E COERÊNCIA
Além da clareza, existem também outros dois elementos que ajudam a garantir 
que a mensagem de um texto seja compreendida pelo leitor: a coerência e coesão. 
Esses dois elementos são responsáveis por garantir a conectividade das ideias do 
texto e certificar-se de que não há contradições. Veja, detalhadamente, como cada 
um desses mecanismos linguísticos funciona.
2.1 CoERÊNCIA NA REDAção Dos tEXtos EmPREsARIAIs
Se você já ouviu alguém chamar outra pessoa 
de incoerente ou até mesmo já fez isso por 
considerar que uma pessoa ora defende uma 
coisa, ora defende outra, você já sabe, em parte, 
o que é a coerência textual. Para ser coerente, 
essa pessoa precisa ter consistência em seus 
argumentos. Isso vale tanto para a comunicação 
oral quanto para a comunicação escrita. 
Conceito
Conceitualmente, a coerência é um mecanismo textual que está 
relacionado à produção de sentido do texto e à não contradição 
entre as ideias defendidas pelo autor, de modo que se efetive 
uma continuidade de significados. Em outras palavras, um dos 
objetivos da coerência textual é dar ao texto uma continuidade 
de sentidos, sem que haja quebra entre as partes do texto.
A coerência não é apenas uma característica do texto, mas depende fundamentalmente 
da interação entre o texto, aquele que o produz e aquele que busca compreendê-lo. 
A seguir acompanhe, mais detalhadamente, os principais fatores que contribuem 
para a coerência textual. Esses fatores consistem na não contradição, nos elementos 
linguísticos, na consistência e relevância e no conhecimento do mundo.
 ` Não contradição 
A não contradição diz respeito ao fato de os argumentos não se contradizerem.Assim, se o autor começa um texto defendendo uma ideia, deve sustentá-la 
até o fim, sem usar argumentos que possam ser incoerentes com aquilo 
que ele está escrevendo. Analise um exemplo:
06
 
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UNIDADE CURRICULAR 2: ELABoRAR, oRgANIzAR E CoNtRoLAR DoCUMENtoS DA oRgANIzAção
Exemplo
Caso o escritor queira convencer o leitor de que a Lei Seca 
foi importante para a redução de acidentes de trânsito no 
Brasil, deve sustentar essa ideia até o fim do texto, utilizando 
argumentos que embasem sua tese. Portanto, o autor não poderá 
mudar de ideia no meio da sua escrita e defender que a Lei Seca 
não teve impacto no trânsito brasileiro. Caso ele faça isso, será 
incoerente, estará se contradizendo.
 ` Elementos Linguísticos
Entre os principais elementos linguísticos que promovem a coerência em 
um texto estão as conjunções. As conjunções, além de conectarem as 
frases e os parágrafos, também são responsáveis por dar coerência a eles. 
Se utilizarmos alguma conjunção equivocada, poderemos tornar incoerente 
uma ideia que estamos defendendo. 
O mesmo acontece caso optemos por um advérbio que não condiz com a 
informação que queremos transmitir. Analise um exemplo de um advérbio 
utilizado inadequadamente.
Exemplo
Infelizmente, a Lei Seca reduziu os acidentes de trânsito no Brasil.
A frase acima é incoerente porque o advérbio infelizmente não é coerente 
com o contexto. Espera-se que, se os acidentes diminuíram, utilize-se a 
forma felizmente. 
Analise um exemplo de um advérbio utilizado adequadamente.
Exemplo
Felizmente, a Lei Seca reduziu os acidentes de trânsito no Brasil.
Esses exemplos reforçam que é importante estar atento aos elementos 
linguísticos que usamos para conectar nossas ideias.
 ` Consistência e relevância
O bom uso dos elementos linguísticos e a não contradição faz com que os 
enunciados do texto se relacionem entre si sem que haja contradição entre 
eles. Se um texto não contém incoerências, ele é um texto consistente, pois 
transmite credibilidade ao leitor. Ao ler um texto coerente, o leitor pode se 
convencer daquilo que está sendo dito ou, pelo menos, refletir a respeito 
da questão proposta. 
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UNIDADE CURRICULAR 2: ELABoRAR, oRgANIzAR E CoNtRoLAR DoCUMENtoS DA oRgANIzAção
Já a relevância diz respeito ao modo como o conjunto de frases e parágrafos 
que compõem o texto se referem ao mesmo tópico. Portanto, para que um 
texto seja relevante, ele precisa tratar do mesmo assunto, não fugindo do 
tema ou não se perdendo em argumentos pouco relacionados ao tema. 
 ` Conhecimento de mundo 
Para que possamos interpretar corretamente um texto, atribuindo significados 
para ele, é preciso conhecer o tema sobre o qual o autor está argumentando. 
Caso isso não aconteça, o texto, ou parte dele, não fará sentido para o leitor.
Esse conhecimento sobre os assuntos que são defendidos nos textos é 
construído por meio da nossa vivência, à medida que atuamos no mundo 
e memorizamos experiências vividas. Porém, considerando que cada um 
de nós é diferente do outro, pois, além de termos personalidades diferen-
ciadas, vivemos experiências diferentes, em contextos socioculturais 
diferentes, não é possível que partilhemos todos os conhecimentos.
Dessa forma, é preciso que o autor e seus leitores possuam, pelo menos, 
alguns conhecimentos comuns para que haja comunicação e compreensão. 
Quanto maior for a parcela de conhecimento partilhado, maior será a 
capacidade de o leitor inferir, capturar 
da memória os conhecimentos que 
não estão explícitos no texto. 
2.2 CoESão Ao REDIgIR tEXtoS tÉCNICoS
 Os textos, ao serem escritos, devem apresentar uma 
unidade, uma sequência lógica, que faz com que as 
frases e os parágrafos se configurem como texto. 
Podemos dizer que o texto não é um amontoado de 
sentenças desconexas e sem sentido, mas tudo aquilo 
que, ao ser falado ou escrito, tem um significado.
Essa conexão entre as partes de um texto é o que chamamos de coesão textual. 
Conceito
A coesão é um mecanismo linguístico que se refere à ligação 
de palavras, expressões, frases ou parágrafos dentro de uma 
sequência. Do mesmo modo que acontece com a coerência, 
a coesão é muito importante para a compreensão do texto, 
visto que estabelece uma relação entre as suas partes.
Um texto coeso é construído por meio de elementos de ligação, a exemplo dos 
advérbios, pronomes, sinônimos, conjunções. O correto uso desses conectores 
também contribui para a construção da coerência. Um exemplo que já vimos foi o 
uso equivocado do advérbio infelizmente. 
Inferir é o ato de concluir ou deduzir algo a 
partir da análise dos fatos e do raciocínio.
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UNIDADE CURRICULAR 2: ELABoRAR, oRgANIzAR E CoNtRoLAR DoCUMENtoS DA oRgANIzAção
3 PRONOMES DE TRATAMENTO
Todo bom comunicador precisa saber como e 
quando utilizar determinadas palavras que se 
enquadrem com o máximo de precisão em cada 
situação. É para isso também que existem os 
pronomes de tratamento. Esses pronomes existem 
para que possamos nos referir a uma outra pessoa 
de uma forma mais cortês ou para quando há a 
necessidade de se referir a alguém que possua algum 
título honorífico. Esse tipo de pronome não é diferente dos demais pronomes aos 
quais estamos acostumados, no entanto, se diferem pelo 
fato de que devem ser utilizados em uma situação 
específica.
Para que você compreenda melhor a utilização dos pronomes de tratamento, 
tomaremos como exemplo o convite. O convite é um gênero textual que circula em 
diversos meios, dos mais formais aos menos formais. Existe convite de formatura, 
de casamento, de festa de aniversário, convite para uma reunião, entre outros, que 
podem ser enviados tanto pelo correio como por e-mail. É provável que você também 
elabore convites no contexto empresarial, afinal, é algo que pode ser delegado ao 
assistente administrativo.
No momento de elaborar o convite, além dos dados do remetente (a pessoa que 
envia) e do destinatário (a pessoa que recebe), é preciso dirigir-se à pessoa a 
quem enviaremos o convite. Nesse caso, precisamos estar atentos ao pronome de 
tratamento que usaremos. No caso de uma pessoa mais íntima, é permitido o uso 
de uma linguagem mais informal. Porém, quando se tratar de alguém com quem 
não temos muita convivência ou de uma autoridade, o pronome deverá adequar-se 
à situação de uso. 
Como estamos aqui abordando o convite, é preciso que, em seguida, sejam 
informados todos os elementos necessários para que o convidado fique a par do 
local, data e horário do evento. Em caso de festas, também é necessário informar o 
traje que o convidado deverá usar. Finalize o texto com uma saudação final, seguida 
da assinatura de quem enviou o convite.
Utilizamos o convite como exemplo para focar no uso dos pronomes de tratamento. 
O Quadro 4 apresenta os pronomes de tratamento e a quem são direcionados. 
Esse conhecimento permitirá o uso correto dos pronomes de tratamento tanto para 
elaborar um convite como para elaborar outros tipos de textos no contexto empresarial.
Honorífico significa honrar, 
tornar distinto.
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Quadro 4 - Pronomes de tratamento
PRONOME VOCATIVO EMPREGO
Vossa Excelência
Excelentíssimo 
Senhor (seguido do 
cargo respectivo, 
para Presidente da 
República, Presidente do 
Congresso Nacional e 
Presidente do Supremo 
tribunal Federal).
Senhor (seguido do 
cargo, para as demais 
autoridades).
a) Autoridades do Poder Executivo: Presidente da 
República, Vice-Presidente da República, Ministros de 
Estado, Secretário-geral da Presidência da República, 
Consultor-geral da República, Chefe do Estado Maior 
das Forças Armadas, Chefe do gabinete Militar 
da Presidência da República, Chefe do gabinete 
Pessoal da Presidência da República, Secretários 
da Presidência da República, Procurador-geral da 
República, governadores e Vice-governadores de 
Estado e do Distrito Federal,Chefes de Estado-Maior 
das três Armas, oficiais-generais das Forças Armadas, 
Embaixadores, Secretário Executivo e Secretário 
Nacional de Ministérios, Secretários de Estado dos 
governos Estaduais, Prefeitos Municipais.
b) Autoridades do Poder Legislativo: Presidente, 
Vice-Presidente e Membros da Câmara dos Deputados 
e do Senado Federal; Presidente e Membros do 
tribunal de Contas da União; Presidentes dos tribunais 
de Contas Estaduais, das Assembleias Legislativas e 
das Câmaras Municipais.
c) Autoridades do Poder Judiciário: Presidentes e 
Membros do Supremo tribunal Federal, do Superior 
tribunal de Justiça, do Superior tribunal Militar, do 
tribunal Superior Eleitoral, do tribunal Superior do 
trabalho, dos tribunais de Justiça, dos tribunais 
Regionais Federais, dos tribunais Regionais Eleitorais, 
dos tribunais Regionais do trabalho; Juízes e 
Desembargadores; Auditores da Justiça Militar.
Vossa Senhoria
Senhor / Senhora 
(seguido do cargo)
Autoridades não contempladas no exemplo relativo à 
Vossa Excelência e particulares.
Vossa Magnificência Magnífico Reitor Reitores de Universidades
Vossa Santidade Santíssimo Padre Papa
Vossa Eminência 
ou 
Vossa Eminência 
Reverendíssima
Eminentíssimo Senhor 
Cardeal 
e 
Reverendíssimo 
Senhor Cardeal
Cardeais
Vossa Excelência 
Reverendíssima
Reverendíssimo Senhor Arcebispos e Bispos
Vossa Reverendíssima 
ou 
Vossa Senhoria 
Reverendíssima
Reverendo Senhor Monsenhores, Cônegos e superiores religiosos.
Vossa Reverência
Reverendo (a) 
Padre (Madre)
Sacerdotes, Clérigos e demais religiosos.
Fonte: Santa Catarina (2003).
No Quadro 4 estão listados os usos mais formais dos pronomes de tratamento. 
Porém, voltando ao exemplo do convite, caso seja mais informal, podemos usar o 
“você”, que também é considerado um pronome de tratamento, mas que deve ser 
usado para pessoas com as quais temos mais intimidade. 
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4 ABERTURA E FECHAMENTO DE TEXTOS
Uma das grandes dificuldades de quem está entrando para o mundo 
corporativo está na comunicação escrita do dia a dia. Essa dificuldade 
consiste em saber o tom que se deve utilizar em um comunicado, assim 
como em compreender que vocabulário é mais indicado, além de saber reconhecer 
os formatos mais adequados para se utilizar. Seja em uma carta formal ou em um 
e-mail, é preciso seguir alguns padrões que ajudam a garantir que o tom do texto 
se mantenha dentro do esperado. 
Abordaremos, a seguir, como realizar isso num e-mail. Entretanto, 
essas orientações caberão para diversos documentos, dos quais 
você estudará os formatos ainda nesta Unidade Curricular.
A abertura e o fechamento de textos são uma rotina na comunicação escrita, seja por 
documentos ou e-mails. Para que você entenda melhor essa questão, abordaremos 
esse assunto tomando como exemplo a escrita de um e-mail. A utilização do e-mail, 
na prática, você estudará na última aula desta Unidade Curricular. 
Agora, nosso foco é o aspecto textual, e tomaremos o e-mail como exemplo porque, 
hoje em dia, essa é, ainda, a principal ferramenta de comunicação empresarial. 
Independentemente do teor da mensagem que se quer passar, é sempre necessário 
manter um tom de cordialidade que se aplica bem ao ambiente de trabalho e adotar 
alguns passos para não errar. Vamos conhecer quais são esses passos.
 ` Primeiro passo
Sempre inicie um e-mail com uma referência ou um cumprimento ao 
destinatário, mencionando seu nome ou sobrenome. Se sua relação com 
a pessoa for próxima, é possível chamá-la pelo primeiro nome, utilizar o 
pronome “você” e poupar pronomes de tratamento formais como “senhor” 
ou “senhora” ou termos de referência como “caro” e afins. No entanto, 
caso o destinatário seja uma pessoa de mais autoridade que você ou 
um desconhecido, é sempre bom optar por um termo mais sofisticado 
para evitar passar uma ideia de descaso. Utilize, nesse caso, “senhor”, 
“senhora”, “prezado”, “caro” e semelhantes. E-mails que não se dirigem 
a ninguém soam muito impessoais e frios e podem ser mais facilmente 
ignorados. Vale lembrar que, caso você resolva abrir o texto com um “bom 
dia”, “boa tarde” ou “boa noite”, é preciso tomar cuidado para não errar. 
Além disso, se uma empresa possui horário de trabalho diurno, pode não 
ser adequado responder ou enviar e-mails fora do horário proposto. 
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 ` Segundo passo
É importante lembrar que as primeiras palavras de contato são as que 
vão estabelecer o tom da comunicação entre você e seu destinatário. 
Então, tome cuidado para não pecar por excessos de formalidade ou por 
ser informal demais. Também vale lembrar que as empresas possuem 
formas diferentes de se comunicar com outras empresas, com funcionários, 
fornecedores ou clientes. Algumas adotam um tom mais formal, como 
bancos, empresas grandes e tradicionais. Outras já preferem um tom mais 
amigável, independentemente de a quem seja destinada a comunicação. 
É importante que um funcionário de uma instituição conheça bem a proposta 
da organização e da marca, de forma que possa contribuir para disseminá-la 
sempre que enviar uma mensagem representando a empresa. 
 ` Terceiro passo
Deixe claro seu propósito sempre que escrever um e-mail. É comum que 
algumas pessoas tenham como padrão iniciar um e-mail com a frase 
“Estou escrevendo porque”. É nesse ponto que você vai explicitar a relevância 
da sua mensagem e mostrar ao leitor o porquê daquele comunicado.
 ` Quarto passo
Lembre-se de que os e-mails são utilizados porque agilizam a comunicação, 
evitam a perda de tempo com comunicados muito demorados e não atrapalham 
tanto a produtividade quanto outros meios de comunicação. Por isso, evite 
o excesso de informações e vá direto ao ponto. Nada incomoda mais do 
que ter que ler longos e-mails que poderiam ser resumidos a um parágrafo. 
 ` Quinto passo
Sempre deixe claro quando você espera uma ação do leitor. Depois de 
cumprimentar, explicar o conteúdo da mensagem e passar a informação 
em si, é importante deixar claro se você espera que essa mensagem gere 
uma ação por parte de quem a recebeu. Por exemplo, se você está fazendo 
um pedido ou pretende tirar uma dúvida, deixe isso claro após o conteúdo 
da mensagem e antes do fechamento. Assim, esse propósito não vai ser 
perdido no meio do texto.
 ` Sexto passo
Caso o e-mail contenha anexos, não se esqueça de informar sobre sua 
existência ao longo do texto, bem como sobre o teor do seu conteúdo. 
Caso contrário, eles podem passar despercebidos. Também é preciso 
tomar cuidado com o nome dos arquivos que estão anexos: eles precisam 
ser condizentes com seu conteúdo para facilitar sua identificação.
 ` Sétimo passo
Tome cuidado com os detalhes. Lembre-se sempre de que o assunto 
do e-mail precisa ser preenchido com uma informação coerente com o 
conteúdo da mensagem. Assim, você também se certifica de que ele não 
será ignorado.
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 ` Oitavo passo
O último passo é concluir o texto com um fechamento. Mais do que apenas 
uma assinatura, dependendo da sua posição e de quem é o destinatário, 
este pode ser um bom momento de causar uma boa impressão nele. 
Por exemplo: se você está dando uma notícia ruim a um fornecedor, é no 
final do e-mail que você pode amenizar o tom da mensagem, colocar-se à 
disposição para tirar qualquer dúvida e criar um impacto mais positivo no 
tom geral da comunicação. 
Depois disso, é sempre importante concluir o fechamento fazendo um cumprimento, 
seguindo a regra mencionada anteriormente no primeiro passo (comunicar-se 
conforme a posição do destinatário). Se a organização e a relação entre as pessoas 
envolvidas na mensagem permitir, é possível utilizar “abraços”, “até mais”, (lembrando 
que esses são formatos muitoinformais). Para um tom mais formal, boas alternativas 
são “atenciosamente”, “com meus cumprimentos” ou até mesmo um “obrigado”.
Saiba mais
Antes de clicar em “enviar”, é fundamental revisar o texto 
para garantir que nada falta, que não há erros e que não há 
possibilidade de ser mal interpretado. Além disso, é preciso ter 
sempre em mente que o conteúdo de um e-mail fica registrado 
e, portanto, é um documento oficial, que estará sempre 
disponível para consulta.
Abordamos neste tópico o e-mail, entretanto, é importante lembrar que, com relação 
aos demais documentos, de uma forma geral, grande parte das regras usadas para a 
elaboração de e-mails pode ser seguida para compor outros tipos de comunicação. 
As principais mudanças são determinadas de acordo com o formato de comunicação 
que será utilizado e com seu objetivo principal. 
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5 REGRAS DE GRAMÁTICA E ORTOGRAFIA
Uma gramática existe com o intuito de sistematizar uma língua falada por 
um grupo de pessoas e regular a forma como a língua é utilizada por esse 
grupo. Esse conjunto de regras é conhecido como Gramática Normativa, 
e é utilizado para guiar a comunicação, especialmente a escrita, nas mais diversas 
instâncias, como em empresas, escolas, universidades, jornais e na mídia em geral. 
Embora no Brasil as regras da Gramática Normativa não sejam tão utilizadas na língua 
falada, ainda são muito válidas para qualquer comunicado escrito, o que faz com que 
dominá-las e entendê-las seja fundamental para quem se preocupa em se mostrar 
um profissional competente e qualificado. Afinal, um texto, independentemente da 
sua função e objetivo, quando contém erros de português, passa uma má impressão, 
que pode comprometer muito a imagem do remetente, especialmente nos âmbitos 
profissional e acadêmico. Mas, além das regras da gramática, há algumas outras 
questões de uso da língua que costumam gerar dúvidas no dia a dia e que podem 
comprometer o significado da mensagem que se quer passar, como, por exemplo, 
o uso da pontuação.
Para melhor compreender o uso de cada sinal de pontuação, analise o Quadro 5, 
no qual apresentaremos o uso do ponto-final, ponto de interrogação e ponto 
de exclamação.
Quadro 5 - Uso do ponto-final, ponto de interrogação e ponto de exclamação
Ponto Descrição Exemplo
Final
o ponto-final é usado no final de 
frases declarativas e em frases 
interrogativas indiretas.
Declarativa: 
Encontrei um retrato de minha irmã em uma caixa 
de recordações.
Interrogativa indireta: 
Estou perguntando por que você não atendeu 
minhas ligações.
Interrogação
o ponto de interrogação é 
empregado no final de frases 
interrogativas diretas.
Por que você não atendeu minhas ligações?
Exclamação
o ponto de exclamação é utilizado 
em frases exclamativas, com a 
finalidade de indicar estados 
emocionais, como alegria, surpresa, 
espanto, dor.
Você me deu um susto! Que isso não se repita!
Fonte: Elaborado pelo autor (2016). 
A seguir, estudaremos o uso da vírgula, ponto e vírgula, dois-pontos, aspas, travessão, 
reticências, parênteses, assim como regras de acentuação. 
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5.1 VÍRgULA
Antes de listarmos os principais usos da vírgula, é importante destacar 
que nunca se deve separar o sujeito do verbo, nem o verbo de seus 
objetos, por vírgula.
Saiba mais
O sujeito é o termo da oração que informa de quem ou de que se 
fala e com o qual o verbo geralmente concorda.
O Objeto Direto (OD) e o Objeto Indireto (OI) são complementos 
do verbo.
Analise um exemplo de frase que apresenta a ordem direta: sujeito, verbo, objeto 
direto e objeto indireto. Nessa estrutura, não se admite o uso da vírgula.
Exemplo
As noites estreladas traziam esperança aos jovens apaixonados.
   
Sujeito Verbo OD OI
O Quadro 6 apresenta os casos em que usamos a vírgula.
Quadro 6 - Uso da vírgula
Uso da vírgula Exemplo Saiba mais
Usamos a vírgula para separar 
palavras que não estejam unidas 
por conjunções.
Ela gosta de cantar, dançar, ir ao 
cinema e jogar futebol.
Conjunções são palavras 
invariáveis que unem palavras, 
expressões, frases, dando sentido 
às unidades ligadas.
Usamos a vírgula para separar 
expressões explicativas, do tipo 
isto é, ou seja, ou melhor. 
Ela gosta de jogar futebol, 
ou melhor, de jogar futsal.
Usamos a vírgula para marcar uma 
explicação, chamada de aposto.
Clarice Lispector, autora de A Hora 
da Estrela, nasceu na Ucrânia.
Usamos a vírgula para omitir 
uma palavra.
Maria gosta de sertanejo; seu 
marido, de samba. (o verbo gostar 
está oculto na segunda frase).
Usamos a vírgula para isolar 
o vocativo.
Não se esqueça de fazer a tarefa, 
Anita!
Vocativo é um termo da oração 
usado para chamar, referir-se 
a alguém, humano ou não, real 
ou imaginário.
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Uso da vírgula Exemplo Saiba mais
Usamos a vírgula para isolar 
o adjunto adverbial, quando 
ele for extenso ou estiver na 
ordem indireta.
Naquela tarde, eu vendi um carro 
para Pedro.
Adjunto adverbial é um termo da 
oração que indica circunstância: 
tempo, modo, lugar das coisas que 
acontecem na frase.
Ordem indireta é a alteração 
da sequência mais usada da 
Língua Portuguesa: sujeito, verbo, 
complementos, adjuntos adverbiais.
Ex.: Eu vendi um carro para Pedro 
naquela tarde.
Usamos a vírgula para separar 
sujeitos diferentes.
As cortinas se fecharam, e o 
público aplaudiu o espetáculo.
Usamos a vírgula para separar 
orações coordenadas assindéticas 
(orações independentes, não 
ligadas por síndeto). 
Liguei para ela, disse que estava 
com saudades, arrependi-me 
amargamente.
Síndeto é uma conjunção presente 
entre frases ou entre partes da 
oração e da frase.
Usamos a vírgula para separar 
orações coordenadas sindéticas 
(orações independentes, ligadas 
por um síndeto).
Eduardo se esforçou muito, mas 
não foi reconhecido por sua 
dedicação.
Fonte: Elaborado pelo autor (2016). 
5.2 PoNto E VÍRgULA
Utilizamos o ponto e vírgula, principalmente, para separar períodos nos 
quais há a omissão de um verbo em uma das orações. Essa omissão 
ocorre para evitar a repetição do verbo, que é substituído por uma vírgula. 
Analise um exemplo, no qual se omite o verbo ser. 
Exemplo
Meu irmão é advogado; minha irmã, dentista.
Além disso, o ponto e vírgula é usado para separar os diversos itens de uma lista 
exposta em linhas diferentes, seja em um texto como apresentamos no exemplo, 
ou para enumerar os artigos de uma lei. Analise o exemplo.
Exemplo
Solicito ao setor de compras os seguintes produtos: 
a) canetas;
b) blocos de anotações;
c) lápis.
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5.3 DoIS-PoNtoS
Continuando nossos estudos a respeito das regras gramaticais, em especial 
da pontuação, aprenderemos a utilizar os dois-pontos, que marcam a 
introdução de uma informação no texto. Os dois-pontos podem: 
 ` Dar início a uma fala.
Exemplo
Depois de muito pensar, o diretor anunciou:
– Neste ano, os alunos escolherão, através de votação, o tema da 
Feira Científica.
 ` Dar início a uma sequência que explica, desenvolve, esclarece uma ideia 
anterior.
Exemplo
O motivo pelo qual eu faltei ao trabalho foi este: bati o carro.
5.4 ASPAS
As aspas são muito utilizadas para fazer uma citação textual. Porém, 
há mais casos para os quais elas são usadas. Acompanhe, a seguir, 
os principais usos das aspas.
 ` As aspas são utilizadas para fazer uma citação textual.
Exemplo
Como já diria o poeta Vinícius de Moraes, “Viver é a arte do 
encontro, embora haja tanto desencontro pela vida”.
 ` As aspas podem ser usadas para destacar palavras não reconhecidas pela 
língua culta (gírias, neologismos – palavras inventadas e/ou estrangeiras).
Exemplo
Ela ficou “grilada” com a resposta donamorado.
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 ` As aspas são usadas para mostrar que a palavra usada indica uma ironia.
Exemplo
Sua sugestão foi “ótima”!
 ` As aspas são usadas para destacar títulos de obras.
Exemplo
Itaguaí é a cidade em que se passa a história de “O Alienista”, 
de Machado de Assis.
5.5 tRAVESSão
O travessão aparece nos diálogos para indicar a fala e a mudança de 
interlocutor. Sempre que aparece depois da fala, na mesma linha, é a 
identificação de quem falou. 
Exemplo
– Podemos começar a reunião? – disse Júlio.
– Ainda não! – gritou alguém. 
– Por que não?
– Porque faltam cinco minutos para o horário marcado. 
Além desse uso, podemos usar o duplo travessão para substituir as vírgulas, 
principalmente no caso de haver uma explicação.
Exemplo
Vinícius de Moraes – grande músico brasileiro – também escreveu 
lindas poesias.
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5.6 REtICÊNCIAS
As reticências geralmente são usadas com valor estilístico, isto é, com a 
intenção de trazer um ar de mistério, de ironia, silêncio, ameaça, reflexão/
questionamento ao pensamento, ou com a intenção de permitir que o 
leitor complete o que foi deixado em suspenso. 
Exemplo
Já falei sobre meus sentimentos. Você já deve ter percebido que...
Além desse uso, as reticências, quando estão entre colchetes ou parênteses, indicam 
que uma parte do texto original foi suprimida.
Exemplo
“[...] a fisionomia de José Maria estava tão transtornada que 
o padre, também de pé, começou a recuar, trêmulo e pálido.” 
(Machado de Assis).
5.7 PARÊNtESES
Os parênteses servem para isolar expressões (indicar a fonte de uma 
citação, por exemplo), explicações ou comentários relativos a alguma 
palavra ou expressão do texto.
Exemplo
Encharcada de suor, vesti uma roupa velha (mas de tecido leve) 
para sentir-me melhor.
5.8 PoRQUÊS
Existem quatro tipos de “porquês” que são utilizados em ocasiões diferentes 
pela língua portuguesa. Apesar de, com frequência, gerarem dúvidas, 
existem algumas formas de aprender de vez o funcionamento de cada 
um deles para não mais errar.
 ` Por que: o “por que”, separado e sem acento, é um dos mais utilizados 
no nosso dia a dia. Ele é a junção da preposição “por” + um pronome 
relativo, interrogativo ou indefinido. Para saber quando usá-lo, substitua-o, 
mentalmente, por “por qual razão” ou “pelo qual”. Se a frase permanecer 
fazendo sentido, é porque essa é a forma correta. 
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Exemplo
 • Por que você não foi à entrevista de emprego? 
Substituindo:

Por qual motivo você não foi à entrevista de emprego?
 • Os caminhos por que passamos eram muito bonitos. 
Substituindo:

Os caminhos pelos quais passamos eram muito bonitos. 
 ` Por quê: este formato acentuado no “quê” geralmente possui o mesmo 
sentido da forma não acentuada. A diferença é que ele precisa ser acentuado 
apenas quando aparece no fim de frases, seguido de pontuação ou isolado.
Exemplo
Ele pediu demissão. Por quê?
Hoje ele chegou mais cedo, mas não sei por quê.
 ` Porque: esta forma é uma conjunção que equivale a “pois”, “como”, “uma 
vez que”. Geralmente é utilizado como uma resposta ou em explicações, 
e é possível substituí-lo por algum de seus sinônimos.
Exemplo
 • Trabalho muito porque preciso ganhar experiência. 
Substituindo:

Trabalho muito pois preciso ganhar experiência.
 ` Porquê: este formato é um substantivo, o que significa que possui uma 
forma plural que pode ser acompanhada de artigo. Além disso, pode ser 
substituído pela palavra “motivo” ou “razão”.
Exemplo
 • Não entendemos os porquês de sua demissão. 
Substituindo:

Não entendemos os motivos da sua demissão.
 • Ele ligou perguntando os “porquês” da decisão. 
Substituindo:

Ele ligou perguntando os motivos da decisão.
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6 CONCORDÂNCIA VERBAL
A concordância verbal acontece quando 
algumas palavras alteram suas terminações 
para se adequarem à frase. Em outras palavras, 
concordância verbal é a concordância entre 
o verbo e seu sujeito, em número e pessoa. 
Conheça alguns exemplos.
Exemplo
Aquela árvore floresce em setembro.
As acácias florescem em novembro.
Ela lê somente livros de autoajuda.
Eles leem todos os dias.
Na regra geral de concordância verbal, o verbo concorda com o núcleo do sujeito 
em número e pessoa. Analise os exemplos.
Exemplo
Nós vamos ao cinema. 
O verbo vamos está na primeira pessoa do plural para concordar 
com o sujeito nós.
Conheça, no Quadro 7, mais situações sobre a concordância do verbo com o 
sujeito composto.
Quadro 7 - Concordância com sujeito composto
Situações Exemplo
Quando o sujeito composto aparecer anteposto 
ao verbo (antes do verbo), o verbo ficará no plural.
Douglas e Mônica viajaram para a Europa.
Quando o sujeito composto aparecer posposto ao 
verbo (depois do verbo), o verbo concordará com 
o elemento mais próximo ou irá para o plural.
Brincava de boneca a irmã, a prima e a amiga de Ana.
Brincavam de boneca a irmã, a prima e a amiga de Ana.
Quando o sujeito composto for constituído por 
pessoas gramaticais diferentes, o verbo irá para 
o plural. Além disso, se na frase houver 1ª pessoa 
(eu, nós), ela prevalecerá sobre todas as outras; 
se houver 2ª pessoa (tu, vós), o verbo poderá ficar 
na 2ª ou na 3ª pessoa do plural.
Teremos três pessoas para o almoço: eu, tu e papai.
Tereis apenas duas pessoas para o almoço: tu e papai.
Terão apenas duas pessoas para o almoço: tu e papai.
Fonte: Elaborado pelo autor (2016). 
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7 CONCORDÂNCIA NOMINAL
Concordância é o mecanismo pelo qual as palavras alteram suas 
terminações para se adequarem à frase. Quando esse fenômeno 
ocorre com verbos, é chamado de verbal; quando ocorre com nomes, 
é denominado nominal.
A concordância nominal acontece na frase quando os nomes, que podem ser 
adjetivos, artigos, numerais e pronomes adjetivos, 
alteram suas desinências para se ajustarem em 
número (singular ou plural) e gênero (masculino 
ou feminino) ao substantivo a que se referem.
Em outras palavras, concordância nominal é a concordância, em gênero e número, 
entre o substantivo e seus determinantes: o adjetivo, o pronome adjetivo, o artigo, 
o numeral e o particípio. Analise alguns exemplos de concordância nominal.
Exemplo
Ele mesmo fez a reunião.
Elas próprias escolheram o cardápio da festa.
Em casos especiais, o uso da concordância nominal depende, principalmente, 
das palavras que compõem a frase. Analise o exemplo:
Exemplo
Ele vestia calça e paletó bonitos.
O adjetivo bonitos refere-se a dois substantivos de gêneros diferentes: calça, que é 
feminino; e paletó, que é masculino. Considerando-se que esses dois substantivos 
se referem a dois substantivos de gêneros diferentes, sua concordância foi feita 
no masculino e plural. Isso acontece porque, quando o adjetivo se refere a dois 
substantivos de gêneros diferentes, o masculino prevalece sobre o feminino.
Porém, também é possível concordar com o substantivo mais próximo. Analise o 
exemplo:
Exemplo
Ele vestia calça e paletó bonito.
As desinências têm por função denotar 
as categorias gramaticais de gênero, 
número, modo, tempo e pessoa.
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No exemplo, o adjetivo concorda apenas com a palavra paletó, a qual está mais 
próxima, ficando no masculino e no singular. Porém, se trocarmos a ordem dos 
adjetivos, teremos a seguinte concordância:
Exemplo
Ele vestia paletó e calça bonita.
Nessa frase, o substantivo que está mais próximo do adjetivo é calça. Por isso, 
realizou-se a concordância apenas com essa palavra.
Do mesmo modo, quando o adjetivoestá antes dos substantivos, também pode 
concordar com o adjetivo mais próximo ou com os dois. Analise mais alguns 
exemplos de concordância.
Exemplo
Deixou sujo o quarto e a sala.
Deixou suja a sala e o quarto.
Deixou sujos o quarto e a sala.
Sempre que houver um substantivo masculino e outro feminino e a concordância 
for feita no plural, só poderá ocorrer o plural masculino. A frase a seguir aplica essa 
regra:
Exemplo
Deixou sujos o quarto e a sala.
O plural no feminino só poderá ocorrer caso os dois substantivos sejam femininos. 
A frase a seguir aplica essa regra:
Exemplo
Deixou sujas a sala e a cozinha.
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8 CRASE
A palavra crase vem do grego krasis, que significa fusão, junção, mistura. 
Assim, no português, essa fusão se manifesta através da união da 
preposição a com o artigo feminino a e é indicada pelo acento grave à. 
Ela é, também, o pesadelo de muita gente que se perde em meio a tantas regras 
gramaticais do português brasileiro. Mas existem algumas formas de simplificar a 
compreensão da crase e garantir que os acertos em relação a seu uso sejam mais 
frequentes. Compreenda melhor o uso desse sinal.
Fui à praia.
Fui a + a praia.
� �
Preposição exigida 
pelo verbo ir.
Artigo feminino que 
determina a palavra praia.
Uma das formas de saber quando ocorre crase é conhecendo a regência dos verbos. 
Quando um verbo for transitivo indireto e aceitar a preposição “a”, é possível que 
ocorra crase. 
A primeira coisa que é preciso saber sobre a crase é que ela não ocorre antes de 
substantivo masculino, apenas antes de palavras femininas. 
Portanto, a forma mais clássica de saber se é necessário usar crase é verificando 
a possibilidade de trocar a palavra seguinte por uma da mesma classe na forma 
masculina. Se a troca de “a” por “ao” funcionar, é porque ocorre crase. 
O Quadro 8 apresenta alguns exemplos de uso de crase.
Quadro 8 - Uso da crase
Regra Exemplo
A forma mais clássica de saber se é necessário 
usar crase é verificando a possibilidade de trocar 
a palavra seguinte por uma da mesma classe 
na forma masculina. Se a troca de “a” por “ao” 
funcionar, é porque ocorre crase. 
 § Ele foi à escola.  Ele foi ao colégio.
 § Assisti à apresentação do funcionário.  Assisti ao 
relato do funcionário.
Algumas expressões inflexíveis sempre exigem 
o uso da crase. É o caso de “à medida que”, 
“à maneira de”, “à moda de”, “às vezes”, “à noite”, 
“à procura de”.
 § Às vezes, chego atrasado ao trabalho.
Sempre utilize crase nas expressões que se referem 
às horas. 
 § Costumo acordar todos os dias às 6h.
A crase nunca ocorre antes de expressões 
masculinas, antes de palavras no plural (se a crase 
estiver no singular), antes de verbos, antes dos 
pronomes relativos cujo e quem, artigos definidos 
(um, uma, uns, umas).
 § A nova medida vai ser incorporada na organização 
a passos lentos.
 § o relatório se refere a processos antigos.
 § Faça o bem sem olhar a quem.
 § Entregue o documento a um gerente. 
Fonte: Elaborado pelo autor (2016). 
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9 HÍFEN
Vamos conhecer algumas regras sobre o uso do hífen.
 ` Usa-se hífen em frente a palavras que começam com H.
Exemplos: anti-histamínico, super-homem.
 ` Usa-se hífen quando a última letra do prefixo e a primeira da palavra 
seguinte forem as mesmas.
Exemplos: micro-ondas, anti-inflamatório.
 ` Não se usa hífen quando as duas palavras terminarem com letras diferentes.
Exemplos: superinteressante, antialérgico.
 ` Se o prefixo terminar em vogal e a próxima palavra iniciar em R ou S, 
dobram-se essas letras.
Exemplos: minissaia, ultrassom, semirreta.
 ` Usa-se o hífen com os prefixos, pós, pré, sem, além, ex, recém, pró, vice.
Exemplos: pré-história, recém-nascido.
 ` Usa-se hífen nas palavras compostas derivadas de topônimos (nomes 
próprios de lugares), com ou sem elementos de ligação.
Exemplo: Ele é sul-rio-grandense.
Saiba mais
Novas regras do acordo ortográfico
O último acordo ortográfico da língua portuguesa estabeleceu 
algumas mudanças na língua. Algumas dessas mudanças ainda 
geram dúvidas em muita gente. Conheça algumas das principais 
e não se confunda mais.
 • As letras k, w e y foram oficialmente incorporadas ao 
alfabeto português.
 • Abandonou-se o uso do sinal do trema nas palavras que 
não são nome próprio.
Exemplos: linguiça, frequente, bilíngue.
 • Não se acentuam mais os ditongos abertos ÉI e ÓI nas 
palavras paroxítonas.
Exemplos: claraboia, Coreia, geleia.
 • Não se usa mais o acento tônico no I ou no U quando 
seguidos de ditongo. Exemplo: baiuca.
 • Não se acentuam as palavras terminadas em eem ou oo. 
Exemplos: voo, leem, veem, perdoo.
 • Não se usa mais acento diferencial nas palavras para, pelo, 
pera e polo.
Exemplos: Ele sempre para no sinal vermelho. 
Ele usa o carro para se locomover.
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CONSIDERAÇÕES
Estudamos, nesta primeira aula, a importância de o profissional saber se comunicar 
de forma que os seus colegas possam compreendê-lo com facilidade. Ao se 
fazer compreender com facilidade, a organização economiza tempo e, com isso, 
há possibilidade de aumentar a produtividade.
Uma boa redação, além de possuir aspectos importantes ao desenvolvimento das 
atividades profissionais, também é uma habilidade que contribui para a vida pessoal, 
uma vez que as pessoas que possuem uma boa escrita são vistas com bons olhos 
pelos demais. Por isso, esteja sempre atento ao emprego correto das palavras.
Agora que você estudou importantes conceitos que o auxiliarão no seu processo de 
comunicação organizacional, veremos, na Aula 2, os principais métodos e técnicas 
de arquivo e protocolo, que também são competências essenciais a um Assistente 
Administrativo.
Agora você está convidado a participar da 
Aula 2 desta Unidade Curricular.
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REFERÊNCIAS
UNIDADE CURRICULAR 2
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	APRESENTAÇÃO DA UNIDADE CURRICULAR 2
	AULA 1 - TÉCNICAS DE REDAÇÃO EMPRESARIAL E OFICIAL
	CONTEXTUALIZANDO
	1 ESTRUTURA TEXTUAL
	1.1 CLAREZA E OBJETIVIDADE TEXTUAL
	2 COESÃO E COERÊNCIA
	2.1 COESÃO NA REDAÇÃO DOS TEXTOS EMPRESARIAIS
	2.2 COESÃO AO REDIGIR TEXTOS TÉCNICOS
	3 PRONOMES DE TRATAMENTO
	4 ABERTURA E FECHAMENTO DE TEXTOS
	5 REGRAS DE GRAMÁTICA E ORTOGRAFIA
	5.1 VÍRGULA
	5.2 PONTO E VÍRGULA
	5.3 DOIS-PONTOS
	5.4 ASPAS
	5.5 TRAVESSÃO
	5.6 RETICÊNCIAS
	5.7 PARÊNTESES
	5.8 PORQUÊS
	6 CONCORDÂNCIA VERBAL
	7 CONCORDÂNCIA NOMINAL
	8 CRASE
	9 HÍFEN
	CONSIDERAÇÕES
	REFERÊNCIAS

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