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ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
INTRODUÇÃO: Os sistemas de informação assumem nas organizações papel estratégico na era dos mercados globais, auxiliando na tomada de decisões rápidas e acertadas, revitalizando processo de negócios e obtendo vantagem competitiva.Tornam-se recursos indispensáveis no registro e no tratamento dos dados das organizações, transformando-os em informações importantes e essenciais no gerenciamento empresarial.
A internet e as tecnologias da Web fazem parte desse contexto, proporcionando infraestrutura tecnológica e ferramentas empresariais que possibilitam o desenvolvimento do comércio e de negócios eletrônicos.
OBJETIVOS
· Compreender o novo cenário de negócios, suportado pela tecnologia da informação;
· Diferenciar os conceitos de dados e de informação;
· Identificar os atributos de qualidade da informação;
· Reconhecer a importancia da Administração como recurso estratégico;
· Apontar os vários tipos de sistemas de informação empresarial;
· Entender no mercado as características dos sistemas de informação utilizados;
· Explicitar a classificação dos sistemas de informações;
· Conhecer as etapas básicas do processo de tomada de decisão;
· Descrever as funções dos sistemas de acordo com o nível organizacional e função organizacional.
AULA 1 : DEFINIÇÃO E CONTRIBUIÇÃO DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO NA GESTÃO ORGANIZACIONAL
Introdução: A compreensão básica de sistemas de informação e tecnologia de informação é tão importante como entender qualquer outra área funcional da organização para quem pretende ser gerente, empresário ou profissional de negócios.
A globalização e as estruturas de tecnologias da internet levaram muitos empresários a mudar a maneira de trabalhar para atender mais rapidamente às necessidades de seus clientes, buscando atualizar a infraestrutura dos negócios. Trata-se de um processo de evolução dos negócios.
O uso da informação passou a ser recurso estratégico na tomada de decisão.
Objetivos
· Identificar o conceito de sistemas, Sistemas de Informação e Tecnologia de Informação.
· Conhecer os princípios da Teoria de Sistemas.
· Reconhecer a importância e a contribuição dos Sistemas de Informação na Gestão Organizacional.
A ABORDAGEM SISTÊMICA
A compreensão de um sistema ocorre em várias disciplinas, como biologia, medicina, informática, administração etc. De uma forma simples, um sistema (do grego sietemiun) é um conjunto de elementos interconectados, de modo a formar um todo organizado.
Sistema é um conjunto de elementos interconectados, de modo a formar um todo organizado.
O termo "sistema" significa "combinar", "ajustar", "formar um conjunto". A abordagem sistêmica, ou simplesmente sistemas, não é uma teoria aplicável a todo o universo, mas uma forma de ordenar o processo de pensar as coisas existentes, especialmente se forem entidades complexas, a exemplo das organizações.
Desta forma, a abordagem sistêmica tem por objetivo representar, de forma compreensiva e objetiva, o meio em que tem lugar a tomada de decisões, uma vez que a tarefa de decisão seria muito mais fácil se contássemos com uma descrição concreta e objetiva do sistema dentro do qual ela deve ser tomada.
Os princípios sistêmicos são:
SISTEMA:Pode ser definido como um conjunto de elementos interdependentes que interagem com objetivos comuns formando um todo, e onde cada um dos elementos componentes comporta-se, por sua vez, como um sistema cujo resultado é maior do que o resultado que as unidades poderiam ter se funcionassem independentemente. Qualquer conjunto de partes unidas entre si pode ser considerado um sistema, desde que as relações entre as partes e o comportamento do todo sejam o foco de atenção (ALVAREZ, 1990, p.17).
Para melhor compreensão do conceito de sistema, abordaremos a seguir os princípios da Teoria dos Sistemas.
TEORIA DE SISTEMAS: A Teoria Geral de Sistemas (T.G.S.) surgiu com os trabalhos do biólogo alemão Ludwig Von Bertalanffy. Esta teoria não busca solucionar problemas ou tentar soluções práticas, mas, sim, produzir teorias e formulações conceituais que possam criar condições de aplicações na realidade empírica.
Bertalanffy criticava a visão que divide o mundo em diferentes áreas, como física, química, biologia, psicologia, sociologia etc.; pois são divisões arbitrárias, com fronteiras solidamente definidas e espaços vazios entre elas. A natureza não está dividida em nenhuma dessas partes.
A Teoria Geral dos Sistemas afirma que as propriedades dos sistemas não podem ser descritas significativamente em termos de seus elementos separados. A compreensão dos sistemas somente ocorre quando estudamos os sistemas globalmente, envolvendo todas as interdependências de suas partes.
Um Sistema abrange:
A função: supre as necessidades do meio ambiente;
A estrutura: concretiza as funções e é formada por:
• Entradas;
• Elementos transformadores (processo);
• Relação entre os elementos transformadores;
• Saídas.
Assim, a Teoria de Sistemas estuda a organização abstrata de fenômenos, independente de sua formação e configuração presente. Investiga todos os princípios comuns a todas as entidades complexas e modelos que podem ser utilizados para a sua descrição.
TEORIA REDUCIONISTA E TEORIA SISTÊMICA: Segundo a Teoria de Sistemas, ao invés de se reduzir uma entidade (um animal, por exemplo) para o estudo individual das propriedades de suas partes ou elementos (órgãos ou células), se deve focalizar no arranjo do todo, ou seja, nas relações entre as partes que se interconectam e interagem orgânica e estatisticamente.
Uma organização realimenta e autogerenciada gera um sistema cujo funcionamento é independente da substância concreta dos elementos que a formam, pois estes podem ser substituídos sem dano ao todo, isto é, a autoregulação onde o todo assume as tarefas da parte que falhou. Portanto, ao fazermos o estudo de sistemas que funcionam desta forma, não conseguiremos detectar o comportamento do todo em função das partes. Um exemplo disso são as partículas de determinado elemento cujo comportamento individual, embora previsto, não poderá nos indicar a posição ou movimentação do todo.
Os sistemas podem ser classificados de muitas formas. Eles podem ser considerados simples ou complexos. Um sistema estável e não adaptável, permanece igual ao longo do tempo. Enquanto um sistema dinâmico e adaptável sofre modificações. Sistemas abertos interagem com seus ambientes; sistemas fechados não. Alguns sistemas existem temporariamente, outros são considerados permanentes.
CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS: Dois conceitos retratam duas características básicas de um sistema:
• Propósito ou objetivo: todo sistema tem um ou alguns propósitos ou objetivos;
• Globalismo ou Totalidade: todo sistema de uma natureza orgânica, pela qual uma ação que produza mudança em uma das unidades do sistema, com muita probabilidade, deverá produzir mudanças em todas as outras unidades deste.
TIPOS DE SISTEMAS: Quanto à sua constituição, os sistemas podem ser físicos ou abstratos:
• Sistemas físicos ou concretos - quando são compostos de equipamentos, de maquinaria e de objetos ou coisas reais (hardware);
• Sistemas abstratos - quando compostos de conceitos, planos, hipóteses e ideias (software).
Quanto à sua natureza, os sistemas podem ser abertos ou fechados:
• Sistemas fechados - são os sistemas que não apresentam intercâmbio com o meio ambiente que os circunda, pois são herméticos a qualquer influência ambiental;
• Sistemas abertos - são os sistemas que apresentam relações de intercâmbio com o ambiente, através de entradas e saídas.
PARÂMETROS DO SISTEMA
O sistema caracteriza-se por determinados parâmetros. O esquema abaixo apresenta um sistema genérico e seus parâmetros:
*Parâmetros: Constantes arbitrárias que caracterizam por suas propriedades, o valor e a descrição dimensional de um sistema específico ou de um componente do sistema.
Descrição completa dos parâmetros
Entrada ou insumo ou impulso (input)
É a força de arranque ou de partida do sistema que fornece o material ou energia paraa operação do sistema.
Saída ou produto ou resultado (output)
É a finalidade para a qual se reuniram elementos e relações do sistema.
Processamento ou processador ou transformador (throughput)
É o fenômeno que produz mudanças, é o mecanismo de conversão das entradas em saídas.
Retroação, retroalimentação ou retroinformação (feedback)
É a função de sistema que visa comparar a saída com um critério ou padrão previamente estabelecido. A retroação tem por objetivo o controle.
Ambiente:É o meio que envolve externamente o sistema. O sistema aberto recebe entradas do ambiente, processa-as e efetua saídas novamente ao ambiente, de tal forma que existe entre ambos - sistema e ambiente - uma constante interação.
O SISTEMA ABERTO
O Sistema Aberto mantém um intercâmbio de transações e conserva-se constantemente no mesmo estado (autoregulação), apesar da matéria e energia que o integram se renovarem constantemente (equilíbrio dinâmico ou homeostase). O sistema aberto é influenciado pelo meio ambiente e influi sobre ele, alcançando um estado de equilíbrio dinâmico nesse meio.
O modelo de Sistema Aberto é sempre um complexo de elementos em interação e em intercâmbio contínuo com o ambiente. Dentro desse novo posicionamento, a abordagem sistêmica teve profundas repercussões na teoria administrativa.
A ORGANIZAÇÃO COMO UM SISTEMA ABERTO
A descrição de Sistema Aberto é exatamente aplicável a uma organização empresarial. Uma empresa é um sistema criado pelo homem e mantém dinâmica interação com seu meio ambiente. Influi sobre o meio ambiente e recebe influências dele. É um sistema integrado por diversas partes relacionadas entre si, que trabalham em harmonia umas com as outras, com a finalidade de alcançar uma série de objetivos, tanto da organização como de seus participantes.
As organizações possuem as características dos sistemas abertos. É importante alinhar algumas características básicas das organizações enquanto sistemas:
COMPORTAMENTO PROBABILÍSTICO E NÃO DETERMINÍSTICO DAS ORGANIZAÇÕES: O comportamento humano nunca é totalmente previsível. As pessoas são complexas, respondendo a muitas variáveis, que não são totalmente compreensíveis. Por estas razões, a Administração não pode esperar que consumidores, fornecedores, agências reguladoras e outros tenham um comportamento previsível.
AS ORGANIZAÇÕES COMO PARTES DE UMA SOCIEDADE MAIOR E CONSTITUÍDA DE PARTES MENORES: As organizações são vistas como sistemas dentro de sistemas. Os sistemas são complexos de elementos colocados em interação. Essa interação entre os elementos produz um todo que não pode ser compreendido pela simples investigação de várias partes tomadas isoladamente.
INTERDEPENDÊNCIA DAS PARTES: A organização é um sistema social com partes independentes e inter-relacionadas. O sistema organizacional compartilha com os sistemas biológicos a propriedade de uma intensa interdependência de suas partes, de modo que uma mudança em uma das partes provoca impacto sobre as outras.
HOMEOSTASE OU ESTADO FIRME: A organização precisa conciliar dois processos opostos, ambos imprescindíveis para a sua sobrevivência, a saber:
homeostasia, que é a tendência do sistema em permanecer estático ou em equilíbrio, mantendo seu status quo interno;
adaptabilidade, que é a mudança na organização do sistema, na sua interação ou nos padrões requeridos para conseguir um novo e diferente estado de equilíbrio com o ambiente externo, mas alterando seu status quo. A homeostasia garante a rotina do sistema, enquanto a adaptabilidade leva à ruptura, à mudança e à inovação.
FRONTEIRAS OU LIMITE: É a linha que serve para demarcar o que está dentro e o que está fora do sistema. Nem sempre a fronteira de um sistema existe fisicamente.
MORFOGÊNESE: A organização pode modificar sua constituição e estrutura por um processo cibernético, através do qual seus membros comparam os resultados desejados com os resultados obtidos e passam a detectar os erros que devem ser corrigidos, para modificar a situação.
O esquema a seguir representa esquematicamente a organização como Sistema Aberto:
FUNÇÕES PRINCIPAIS DO SISTEMA ORGANIZAÇÃO
SISTEMA VIVO E ORGANIZADO
Principais diferenças:
PROBLEMAS ORGANIZACIONAIS
Problemas organizacionais básicos que a administração de sistemas de informações vai encontrar nos sistemas organizacionais:
· A capacidade da organização de se adaptar ao ambiente externo e manter constantemente um intercâmbio eficaz com ele;
· A capacidade da organização de desenvolver e alocar recursos disponíveis, facilidades, fundos e pessoal da maneira mais apropriada;
· Resolver problemas de distribuição de autoridade, recompensas, informação entre os participantes, especialização do trabalho e alocação das tarefas entre departamentos, grupos e membros;
· A capacidade de articular e coordenar constantemente no tempo e no espaço, os mais diversos mas relacionados papéis e atividades interdependentes de seus muitos diferentes staffs e membros;
· A capacidade do sistema de se integrar a si mesmo. Isto inclui o problema de integrar membros individuais ao sistema assegurando sua cooperação e concordância e o problema de integrar todas as partes do sistema uma com a outra;
· A capacidade de minimizar e resolver as tensões e conflitos que surgem dentro da organização, e alcançar e manter altos níveis de resultados;
· A capacidade da organização de preservar sua identidade e integridade como um sistema solucionador-de-problemas distinto, ou de manter a si mesmo, incluindo confusão e ameaças para sua sobrevivência ou bem-estar da organização;
AS BASES DA EMPRESA CONTEMPORÂNEA
O que o gestor precisa saber sobre o uso e a administração da tecnologia de informação nos negócios?
A importância e a Contribuição dos Sistemas de Informação na Gestão Organizacional
A informação deve ser precisa, completa, de produção econômica, flexível. O valor da informação está diretamente ligado ao modo como ela ajuda os tomadores de decisões a atingirem os objetivos da organização. A Tecnologia de Informação pode ajudar a empresa a melhorar a eficiência e eficácia dos processos de negócios.
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
A INFORMAÇÃO COMO RECURSO ESTRATÉGICO
Abordaremos o uso da informação como recurso estratégico na tomada de decisão. No contexto de uma organização, a informação deve atender às necessidades dos diversos níveis administrativos. Em geral, as organizações diferenciam-se em três níveis organizacionais (Chiavenatto, 1999), qualquer que seja a natureza ou tamanho da organização:
Comparando a visão sistêmica com a TI, podemos diferencia-las entre a busca dos fins a alcançar e os meios para alcançar estes fins, como evidenciado na figura a seguir:
É possível, então, relacionar os diversos meios com a dimensão da ação administrativa na organização, usando, por exemplo, o modelo proposto por Chiavenato, descrito anteriormente, onde são considerados três níveis distintos:
Podemos associar tipos de sistemas de TI que interagem nos diversos níveis e entre si. Muitas vezes, as escolhas estratégicas relacionadas a estes meios de TI envolvem requisitos de informação distintos:
Atividade
Neste esquema, cada número representa um parâmetro. Identifique-os.
GABARITO
1 – Entrada;
2 – Dados, Energia e Matéria;
3 – Processamento;
4 – Saída;
5 – Informação, Energia e Matéria;
6 – Retroação.
AULA 2: CLASSIFICAÇÃO DOS RECURSOS DE UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO E A ADMINISTRAÇÃO DOS RECURSOS DE HARDWARE E SOFTWARE
Introdução: Como vimos na aula anterior, os sistemas podem ser classificados de muitas formas. Eles podem ser considerados simples ou complexos. Um sistema estável e não adaptável permanece igual ao longo do tempo. Enquanto um sistema dinâmico e adaptável sofre modificações.
Sistemas abertos interagem com seus ambientes; sistemas fechados não. Alguns sistemas existem temporariamente, outros são considerados permanentes..
Os Sistemas de Informação dependem dos recursos que serão apresentados para coletar, transformar e disseminar informações em uma organização; para gerar os produtos de informaçãoque são os relatórios administrativos e documentos empresariais utilizando texto e demonstrativos gráficos, respostas em áudio e formulários em papel.
Como Administrador, você terá muitas decisões a tomar sobre a utilização de hardware e software para melhorar o desempenho da sua empresa.
Objetivos
· Identificar como são classificados os Recursos de um Sistema de Informação.
· Conhecer quais os principais aspectos que devem ser avaliados pelo Administrador na utilização dos recursos de hardware e software.
Classificação dos recursos de um sistema de informação
Em qualquer tipo de sistema de informação podemos identificar cinco componentes em ação: Recursos Humanos, Recursos de Software, Recursos de Hardware, Recursos de Dados e Recursos de Rede.
RECURSOS HUMANOS
São necessárias pessoas para operar todos os sistemas de informação.
Esses recursos humanos abrangem os especialistas e os usuários finais ou clientes.
OS ESPECIALISTAS
São as pessoas que desenvolvem ou operam sistemas de informação. São eles: os analistas de sistema, programadores, operadores de computador e pessoal gerencial técnico e administrativo.
Os analistas de sistemas projetam os sistemas com base nas necessidades de informação dos usuários finais, os desenvolvedores de softwares criam programas para computador com base nas especificações dos analistas e os operadores de sistema ajudam a operar e monitorar as redes e sistemas de computadores.
OS USUÁRIOS FINAIS OU CLIENTES
São as demais pessoas que utilizam o sistema ou a informação que ele produz. Quase todos nós somos usuários finais de sistemas de informação nas organizações, constitui-se de trabalhadores do conhecimento. Pessoas que gastam a maior parte do seu tempo criando, utilizando e distribuindo informações.
Os recursos humanos são uma das grandes restrições à modificação dos sistemas.
Um sistema bem desenhado tecnicamente para alcançar seu objetivo necessita ser usado e operado da forma correta. Para isso, o recurso humano de qualquer organização necessita conhecer claramente o seu papel e a importância do seu trabalho na organização. O papel da organização nesse contexto é primordial.
O papel da organização
Algumas ações importantes por parte das organizações no sentido de viabilizar os seus objetivos:
A organização deve proporcionar bases corretas de autoridade e responsabilidade para cada profissional;
Permitir constante redefinição de cada posto de trabalho;
Proporcionar que as necessidades de recursos e suportes sejam atendidas, bem como o bem-estar de cada profissional, desenvolvendo um bom ambiente de trabalho;
Proporcionar qualidade do treino/formação dos profissionais envolvidos no novo sistema, o que ajuda e previne a sua correta implementação, pois deve ser conhecida claramente a sua forma de funcionamento, as suas regras e o que o sistema (software) faz e não faz; além da capacitação na utilização do hardware.
Tanto os operadores como os utilizadores do novo sistema necessitam de treinamento:
• Pessoal operador de sistema: recursos humanos envolvidos na manutenção e no funcionamento do sistema, no controle e na segurança (inclui preparação de dados);
• Pessoal potencial utilizador: recursos humanos que, direta ou indiretamente, utilizam o sistema. Necessitam se familiarizar com a aplicação e saber manipular os dados (adição, eliminação e edição de registros), recuperação e utilização de informação.
Durante a formação, a interação estabelecida com os utilizadores permite obter dados importantes sobre a aceitação do sistema e a sua adequação às necessidades dos diferentes profissionais. A formação dos diferentes utilizadores deve, sempre que possível, fazer referência ao perfil de conhecimento de cada utilizador e aproveitar todo o potencial de cada profissional.
Após implementação e arranque do sistema, o responsável pelo desenvolvimento do novo sistema de informação (SI) e os seus utilizadores devem avaliar de modo formal as mudanças introduzidas na organização.
RECURSOS DE HARDWARE: Compreendem todos os dispositivos físicos e equipamentos utilizados no processamento da informação - máquinas e mídias. São exemplos os sistemas de computadores (unidades de processamento central, como os microcomputadores, computadores de médio porte etc) e os periféricos de computador (teclado, mouse, monitor, impressoras).
RECURSOS DE SOFTWARE: Conjunto de instruções operacionais chamados programas, que dirigem e controlam os hardwares de sistemas operacionais, bem como conjunto de instruções de processamento das informações, conhecidos como procedimentos. Um exemplo de procedimentos de entrada e saída de dados é a folha de pagamento.
RECURSOS DE DADOS: Os dados constituem um valioso recurso organizacional. São, geralmente, organizados em banco de dados, que guardam dados processados e organizados, e bases de conhecimento, que guardam conhecimentos em diversas formas (como fatos, regras e exemplos ilustrativos de práticas de negócios bem sucedidas).
DIFERENÇAS ENTRE DADOS, INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO
Dados:São observações e fatos primários crus; mais especificamente, são medidas objetivas dos atributos (características) de entidades (pessoas, lugares, coisas e eventos).
Conjunto de fatos representando eventos ocorridos na organização ou ambiente físico, antes que tenham sido transformados.
É qualquer elemento identificado em sua forma bruta, que por si só não conduz à compreensão de determinado fato ou situação. Os dados são recursos de matéria-prima que são processados em produtos acabados de informação.
Os dados são submetidos a um processo de valor adicionado (processamento de dados) em que sua forma é agregada, manipulada e organizada, seu conteúdo é avaliado e analisado, e é colocado um contexto ao usuário humano, se transformando na informação.
Exemplo:Os dados sobre transações de vendas podem ser armazenados em um banco de dados de vendas e processados, resultando em relatórios de análise de vendas e administração.
Informação:São dados que foram convertidos em contexto significativo e útil para os usuários.
Dados com características específicas, isto é, trata-se de um conjunto de dados significativos (dados representados por símbolos compreensíveis, devem ser completos e devem expressar ideias não ambíguas) e relevantes (são os dados que podem ser utilizados na resolução dos problemas propostos) para o componente ou sistema a que se destinam.
É o dado tornado mais útil através da aplicação do conhecimento.
O valor da informação está diretamente ligado ao modo como ela ajuda os tomadores de decisões a atingirem os objetivos da organização.
Nesse contexto, a informação deve ser:
A seguir apresentaremos alguns tipos de informação:
Conhecimento:Estar ciente e ter o entendimento de um conjunto de informações. Saber como essas informações podem ser úteis para suportar determinado processo ou tarefa.
São informações junto com suas considerações pessoais.
Regras, diretrizes e procedimentos usados para selecionar, organizar e manipular dados, para torná-los úteis para uma tarefa específica.
Esforço de investigação para descobrir aquilo que está oculto, que não está compreendido ainda. Adquirir conhecimento não é reter informação, mas utilizar esta para desvendar o novo e avançar.
Capacidade de resolver problemas, inovar e aprender, baseando-se em experiências prévias.
O processo de definição de relações entre dados requer conhecimento.
DADO NÃO É INFORMAÇÃO E INFORMAÇÃO NÃO É CONHECIMENTO.
Recursos de rede:São componentes fundamentais a todo sistema de informação. Compreendem: meios de comunicação, acesso as redes e softwares de controle. São computadores, processadores e outros dispositivos interconectados por mídia de comunicação e controlados por softwares.
São meios de transmissão e comunicação de dados.
São as linhas de conexão que permitem aos computadores trocar dados entre si.
Existem dois tipos que requerem atenção:
Os recursos de rede compreendem:
Os sistemas de informação dependem de recursos apresentados anteriormente paracoletar, transformar e disseminar informações em uma organização, para gerar os produtos de informação que são os relatórios administrativos e documentos empresarias, utilizando texto e demonstrativos gráficos, respostas em áudio e formulários em papel.
Administradores:Os administradores devem responder algumas perguntas antes de escolher os recursos de hardware e software que deverão ser utilizados na sua organização:
Hardware X Software
Toda interação dos usuários de computadores modernos é realizada através do software, que é a camada colocada sobre o hardware que transforma o computador em algo útil para o ser humano. Além de todos os componentes de hardware, o computador também precisa de um software chamado de sistema operacional.
HARDWARE
O termo hardware não se refere apenas aos computadores pessoais, mas também aos equipamentos embarcados em produtos que necessitam de processamento computacional, como os dispositivos encontrados em equipamentos hospitalares, automóveis, aparelhos celulares (em Portugal, chamados "portáteis"), entre outros.
Na ciência da computação, a disciplina que trata das soluções de projeto de hardware é conhecida como arquitetura de computadores.
Para fins contábeis e financeiros, o hardware é considerado um bem de capital.
SISTEMA OPERACIONAL
O sistema operacional torna o computador utilizável. Ele é o responsável por gerenciar os dispositivos de hardware do computador (como memória, unidade de disco rígido, unidade de CD) e oferecer o suporte para os outros programas funcionarem (como Word, Excel etc).
SOFTWARE
Como vimos, o software é uma sequência de instruções a serem seguidas e/ou executadas na manipulação, redirecionamento ou modificação de um dado/informação ou acontecimento. Software também é o nome dado ao comportamento exibido por essa sequência de instruções quando executada em um computador ou máquina semelhante, além de um produto desenvolvido pela engenharia de software. Inclui não só o programa de computador propriamente dito, mas também manuais e especificações.
SOFTWARE
Para fins contábeis e financeiros, o software é considerado um bem de capital.
Este produto passa por várias etapas como:
AQUISIÇÃO DE HARDWARE
Seguindo uma tradição da organização, por recomendação ou influência externa, o importante é selecionar, de forma sensata e transparente (critérios válidos, pré-definidos), o tipo de hardware a ser adquirido e efetuar sua aquisiçao, levando em conta os seguintes critérios:
· qual o trabalho e capacidade necessários ao hardware;
· avaliar e medir as capacidades de cada equipamento;
· capacidade de interoperação do equipamento;
· fatores financeiros envolvidos;
· manutenção e suporte do equipamento.
Uma das competências do analista de sistemas é propor os equipamentos mais adequados para um novo S.I. Existe enorme diversidade de equipamentos, por isso é necessário realizar, de modo sistemático, a avaliação e seleção do equipamento mais adequado.
DETERMINAÇÃO DAS ESPECIFICAÇÕES DE TAMANHO E CAPACIDADE
Existe uma oferta, desde pequenos equipamentos (microcomputador) até equipamentos de grande capacidade, designados por mainframes ou mesmo até supercomputadores.
Existem igualmente, em cada linha de equipamentos, numerosos construtores; muitos destes possuem múltiplos modelos, desde os microcomputadores até aos computadores de maior porte, passando por todo o tipo de periféricos.
A primeira fase de reflexão na compra de um equipamento está relacionada ao seu tamanho e às suas capacidades. As capacidades de cada equipamento constituem o seu melhor elemento caracterizador e deve ser em função destas que um equipamento possui maior ou menor adequação a uma dada tarefa.
PRIMEIRA FASE DE REFLEXÃO
Devem ser considerados fatores como:
· tamanho da memória principal;
· velocidade de ciclo de processamento do sistema;
· número de canais para input, output e comunicação;
· características dos elementos de visualização e comunicação;
· tipos e características de dispositivos de memória secundária aceitos pelo sistema;
· software de sistema e utilitário que acompanha e/ou está disponível para o sistema. frequentemente o software dita os requisitos mínimos do sistema a utilizar. todos os sistemas possuem limites, dependendo do objetivo para que foram projetados;
· os vendedores constituem fontes de informação através da disponibilização de informação técnica;
· outra fonte de informação (mais independente) são as revistas, os jornais (da especialidade), os grupos de interesse e os clubes de utilizadores;
· existem ainda relatórios técnicos e revistas que podem ser adquiridos por subscrição periódica e que tem origem em organismos de consultoria especializados em sistemas de informação;
· a capacidade de memória secundária necessária é determinada pelo volume, frequência dos dados e informação importantes para a organização;
· inventariar os tipos de equipamentos e as soluções com interesse potencial, para eventual aquisição;
· realizar um estudo breve, mas objetivo, sobre as tecnologias potencialmente implicadas.
AVALIAÇÃO E MEDIDA DE SISTEMAS:As comparações entre diferentes computadores devem ser realizadas tendo por base um conjunto de dados e um ambiente semelhante, o máximo possível, ao da organização. Para o efeito utiliza-se uma técnica designada por "Benchmarking".
Os benchmarks destinam-se a testar certas características dos sistemas, tais como:
· Velocidade de processamento;
· Velocidade de acesso à memória;
· Capacidades de tratamento de interrupções;
· Velocidade de transferência de dados;
· Facilidades de input/output;
· Características de periféricos: velocidade, consumíveis, desempenho, qualidade etc.
A técnica de Benchmarking consiste na utilização de programas tipo parametrizados de acordo com a carga de trabalho que caracteriza o processamento projetado para o S.I. em estudo.
Permite demonstrar a viabilidade e utilizada de técnicas de controle de todo o tipo de periféricos e proporciona uma oportunidade de teste de funções específicas a realizar pelo sistema.
Fornece informações importantes e úteis, uma vez que os resultados obtidos podem ser colocados posteriormente no contrato de aquisição como forma de assegurar prestações mínimas.
Os testes podem ser realizados virtualmente em qualquer plataforma, sendo possível comparar os resultados obtidos, com base nos critérios especificados.
Os testes podem analisar a velocidade do sistema, a velocidade de um dado ambiente no sistema (exemplo: linguagem) ou um conjunto de operações.
Por vezes, em vez de rodar benchmarks em diversos equipamentos, são utilizados simuladores de sistemas (disponíveis comercialmente).
Nos simuladores de sistemas, a carga do trabalho é definida pelo preenchimento de um inquérito onde são colocadas questões que abrangem os especificadores do S.I. de um modo sistemático. Igualmente, é possível descrever vários sistemas por via de um conjunto de características técnicas.
O simulador processa a informação dos diversos sistemas informáticos alternativos, testando o seu impacto contra as características da organização e fornecendo um relatório com os resultados esperados da sua utilização.
Pela manipulação, tanto das características dos sistemas como da organização de uma empresa nos simuladores, é possível obter resultados de modo interativo.
O custo de realização de benchmarks é elevado em termos de valor, de tempo gasto e nos recursos humanos envolvidos. Desta forma, o uso de simuladores constitui uma solução atrativa.
MANUTENÇÃO E SUPORTE DO EQUIPAMENTO:Depois da aquisição e instalação do equipamento, é necessário considerar a sua manutenção e a forma como se obter ajuda, e onde, em caso de dificuldades (suporte).
Existe, após instalação, um breve período de garantia em que o fornecedor é responsável pela manutenção do equipamento. Após a garantia do equipamento, é possível contratar a manutenção de múltiplas fontes, sendo mais comum a do próprio fornecedor ou então de uma empresa especializada.
A manutenção também pode ser realizada pela própriaorganização. Neste caso, lembre-se que é necessário assegurar que possui pessoal qualificado e peças em estoque para o equipamento
Lembre-se de que é necessário assegurar que possui pessoal qualificado e peças em estoque para o sistema.
Os custos a suportar são pagos normalmente de forma anual ou semestral e no início do período; o valor total do contrato é normalmente uma percentagem do custo de aquisição; tipicamente 8% a 25%.
O tempo mínimo de intervenção varia conforme o custo de manutenção, mas possui valores típicos de 4 a 24 horas/mês; devem ser realizadas vistorias periódicas de controle de funcionamento e condições de operação - manutenção preventiva.
PREOCUPAÇÕES COM O SOFTWARE
Muitas preocupações que se têm com o hardware são equivalentes às do software.
A decisão de que um dado software comercialmente disponível é bom para uma tarefa/ambiente de operação, e os termos em que é contratado/adquirido, é responsabilidade única e exclusiva da organização que o pretende adquirir.
A evolução dos sistemas tem mostrado ao mercado uma mudança contínua na tipologia e na aplicabilidade dos diversos sistemas. Este processo de transformação nos tem levado a uma linha de tendência, como pode ser visualizado a seguir:
Para podermos selecionar um software, devemos detalhar sua tipologia. Mesmo considerando que muitas vezes um Sistema de Informações vai ser desenvolvido de forma proprietária ou, pelo menos, customizado para a utilização específica de um cliente, outros softwares de uso corrente na organização poderão ter maior ou menor grau de integração a ele.
Um exemplo de tipologia de software para auxiliar no conhecimento do que é possível ou desejável integrar pode ser visualizada a seguir:
O software aplicativo consiste em uma série de programas que podem ser subdivididos em categorias de finalidades gerais e de aplicações específicas. Esses programas são chamados pacotes aplicativos porque controlam o processamento exigido para um uso específico, ou aplicação, para os usuários finais.
Os exemplos incluem:
· Negócios – Contabilidade, Administração de Vendas, Processamento de Transação, Comércio Eletrônico, etc.;
· Ciência e Engenharia – pesquisa e desenvolvimento;
· Educação, Entretenimento, etc. – escolas, instituições de ensino, filmes em DVD;
· Aplicativos pessoais – administração financeira doméstica.
Os programas de aplicação de finalidades gerais são programas que executam trabalhos comuns de processamento de informações para usuários finais.
 Os exemplos incluem:
· Programas de processamento de textos;
· Programas de planilhas;
· Programas de gerenciamento de bancos de dados;
· Programas gráficos;
· Navegadores de rede;
· Correio eletrônico;
· Groupware.
Saiba Mais:Os conjuntos de software formam uma combinação dos pacotes de produtividade mais amplamente utilizados. Eles incluem conjuntos de diversas dimensões de integração, como o Office, SmartSuite, e diversos outros.
Clique aqui e conheça as vantagens e desvantagens dos conjuntos de software e do uso dos pacotes integrados.
SELEÇÃO DE SOFTWARE
Existem duas grandes fases, objeto de estudo, quando se pretende selecionar software:
· avaliação de software;
· licenciamento de software.
A fase de avaliação é bastante delicada e exibe uma especificação prévia do que se pretende, a determinação das necessidades a satisfazer e o levantamento das características mínimas que devem ser asseguradas.
A fase de licenciamento de software trata das questões de custo, direitos de utilização e as questões legais relacionadas aos direitos de autor, incluindo os termos contratuais a serem respeitados pela organização.
FASE DE AVALIAÇÃO
Esta fase pode ser subdividida em um conjunto de atividades relacionadas com:
· QUESTÕES ACERCA DAS ESPECIFICAÇÕES DAS APLICAÇÕES:
A avaliação de software é uma atividade difícil, baseada nos resultados obtidos na determinação das especificações de sistemas; nessa fase anterior, é determinado se um dado tipo de software disponível comercialmente é adequado ou não para o sistema.
Uma vez selecionado o tipo de software adequado às especificações, é necessário proceder à nova análise de mercado para eleger o candidato finalista.
Um método para a eleição do melhor candidato é sugerido pela análise de um conjunto de questões acerca das especificações das aplicações, o que permite a decisão de maior qualidade.
O analista, ao avaliar software para potencial adoção, efetua a comparação das facilidades encontradas com as especificações obtidas na fase anterior da análise.
Veja algumas questões:
Que transações e dados, acerca de cada transação, é preciso manipular?
Que relatórios, documentos e outro output deve o sistema produzir?
Quais são os diretórios e base de dados necessários ao sistema. Que diretórios auxiliares é necessário considerar para a sua manutenção?
Qual é o volume dos dados a armazenar?
Qual o volume de transações a processar?
Existem necessidades específicas da organização que devem ser consideradas na seleção do software?
Que flexibilidade de consulta de dados deve a aplicação possuir?
Quais futuros melhoramentos são possíveis e quais estão previstos para a aplicação?
Quais as necessidades em termos de hardware e comunicações que o software requer?
Quais são as limitações do software?
Com base nessas questões é selecionado o software/aplicações mais indicado, tendo em conta igualmente as restrições de custo.
· FLEXIBILIDADE
O software é flexível quando tem facilidade em permitir resposta direta às mudanças de especificações do sistema e às novas necessidades do utilizador.
O software com flexibilidade tem maior valor e possui maior qualidade.
Normalmente, a flexibilidade introduz maior complexidade, uma vez que exige do utilizador a definição de muitos aspectos do sistema que poderiam ser incluídos no software como facilidade padrão.
As áreas onde a flexibilidade do software é importante incluem o armazenamento de dados, a geração de relatórios, os sistemas de menus, a definição de parâmetros e os sistemas de entrada de dados.
A flexibilidade do software também varia em função dos tipos de hardware suportados.
A flexibilidade do software pode permitir maiores facilidades de manutenção.
· VIABILIDADE E CAPACIDADE DE MONITORIZAÇÃO
Os utilizadores depositam uma "confiança cega" nos sistemas desenvolvidos, o que exige, ainda, maior necessidade de assegurar o seu correto funcionamento.
A verificação do funcionamento do software conforme especificado é um passo essencial na fase de seleção.
Alguns dos procedimentos típicos para esta fase:
· • Realizar o rastreio de uma transação, analisando valores intermédios produzidos durante processamento;
· • Imprimir registros e transações selecionadas que possuam características específicas e analisar os resultados;
· • Testar repetidas vezes os comandos e as funções mais críticas do sistema;
· • Produzir uma decisão completa de transações e dos seus efeitos nos diretórios e base de dados principais;
· • Obter os controles suficientes para a entrada de dados.
O processo de verificação deve ser levado a efeito com uma bateria de testes, de forma a que seja possível:
· • Validar relatórios e output.
· • Testar a autenticidade e qualidade dos dados e informação.
Um sistema ser fiável significa que os dados produzidos pelo sistema são fiáveis, corretos e confiáveis. Um sistema fiável tem também de ser um sistema seguro. A segurança de um sistema é avaliada pela determinação do método de acesso e pela capacidade de proteger o sistema contra acessos não autorizados.
Na segurança são utilizados sistemas de senha e sistemas de senha multinível. Os sistemas de senha multinível controlam o nível de entrada de um dado utilizador no sistema, com base nas funcionalidades e operações que lhe são permitidas.
· CAPACIDADE
A capacidade de um sistema calcula-se com base na quantidade de dados que armazena, na potência de processamentos que possui e na quantidade de utilizadores/aplicações que suporta.
A capacidade está intimamente relacionada aos dispositivos hardware/softwareutilizados.
Outros fatores são:
· • Tamanho máximo de um registro (bytes);
· • Tamanho máximo de um diretório (em bytes);
· • Tamanho máximo do diretório (em campos/registro);
· • Número de diretórios acessados simultaneamente;
· • Número de diretórios ativos simultaneamente;
· • Número de variáveis a manipular;
· • Complexidade das estruturas de bom utilizador;
· • Transações/utilizadores por unidade de tempo.
· SUPORTE DE VENDAS
Um fator importante na seleção de software comercial é o apoio pós-venda. O apoio de pós-venda de qualidade facilita a manutenção do sistema.
O bom software que não é mantido em um ambiente dinâmico rapidamente se torna obsoleto.
O suporte de venda normalmente inclui o treino de venda no momento de aquisição do software.
Ao se tratar de um sistema, o item referente à formação deve referir claramente o seu local, o número de horas previstas, a documentação, o número de participantes permitidos, além dos respectivos custos, se existirem.
A resposta às questões de apoio de venda indica como quem produz o software se comportará perante a organização.
Esse serviço de apoio é normalmente designado por contrato de manutenção e deve ser detalhado nos seguintes pontos:
Qual é a frequência de manutenção de software?
Os upgrades terão custo? Qual?
Qual a periodicidade de novas versões?
A manutenção tem custo mensal? Que serviços cobre? Quais são excluídos?
Existe possibilidade de realizar modificações para o sistema? A que custo?
Darão alguma prioridade ao nosso sistema? Qual a data de início e a data final de instalação?
Quais acordos existem para o controle sobre o aumento dos valores de manutenção?
Como e onde serão resolvidas divergências acerca do contrato de manutenção?
Em quais horários a assistência está disponível?
Que possibilidades e formatos existem para receber suporte de emergência? Com que custos?
É possível a organização alterar e adaptar o software? E ligá-lo/integrá-lo a terceiras entidades?
CONTRATO DE SOFTWARE
Todas as questões discutidas na avaliação do software devem ser objetos de referência no contrato. A redação do esboço do contrato deve ficar a cargo de um advogado, assim como a leitura de contratos dados pelo fornecedor.
Existem dois tipos de contrato:
· Licenciamento de software: em que é permitida a sua utilização segundo um conjunto de regras explicitadas.
· Contrato de desenvolvimento: em que as obrigações de parte a parte são colocadas, bem como expostos claramente os prazos, resultados e objetivos a cumprir.
O contrato deve fixar claramente em que moldes e quem é o dono do software.
Fonte: Shutterstock
Atividade
Agora que estamos chegando ao final de nossa aula, você já é capaz de responder a seguinte questão:
Qual é a diferença entre dado e informação?
GABARITO
DADOS:
“um conjunto de fatos distintos e objetivos, relativos a eventos”.
INFORMAÇÃO:
“A informação tem por finalidade mudar o modo como o destinatário vê algo, exercer algum impacto sobre seu julgamento e comportamento. Ela deve informar; são os dados que fazem a diferença”
DAVENPORT, Thomas H; PRUSAK, Laurence. Conhecimento Empresarial. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1999.
AULA 3: ATIVIDADES DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
INTRODUÇÃO: Nas aulas anteriores, conhecemos os recursos dos sistemas de informação. Conheceremos nesta aula as atividades básicas do processamento da informação: entrada, processamento, saída e armazenamento.
OBJETIVOS
· Conhecer as atividades básicas do processamento da Informação que acontecem nos Sistemas de Informação.
Atividades básicas
O esquema, a seguir, nos apresenta as atividades básicas do processamento da informação.
O que acontece em cada uma dessas etapas? Vamos descobrir...
· ENTRADA (INPUT)
Envolve a captação e reunião de elementos que ingressam no sistema para serem processados. Ação de capturar/coletar dados dentro da organização ou de seu ambiente externo.
Por exemplo: matérias-primas, energia, dados e esforço humano devem ser organizados para processamento; os usuários finais registram os dados sobre transações em formulários de papel ou inserem diretamente em sistemas de computador.
Outro exemplo é o escaneamento ótico de etiquetas com código de barras em mercadorias.
Portanto, a entrada de dados apresenta-se na forma de atividades de registro de dados como gravação e edição.
· PROCESSAMENTO
Envolve processo de transformação que converte insumo (entrada) em produto. Ação de converter dados de forma significativa, mais útil e apropriada (informação). Os dados são submetidos às atividades de processamento, como cálculo, separação, comparação, classificação e resumo. Estes organizam, analisam e manipulam os dados, convertendo-os em informação para o usuário final. Esses dados precisam ser corrigidos e atualizados sistematicamente.
Por exemplo: processo industrial, respiração humana.
· SAÍDA (OUTPUT)
Envolve a transferência de elementos produzidos por um processo de transformação até o seu destino final. A transferência da informação processada para pessoas ou atividades onde será usada.
Por exemplo: produtos acabados, serviços humanos e informações gerenciais devem ser transmitidos a seus usuários, como relatórios e demonstrativos do desempenho de vendas, gráficos.
· ARMAZENAMENTO
É a atividade na qual os dados e informações são guardados de forma organizada para uso posterior. Os dados armazenados são organizados em campos, registros, arquivos e banco de dados. Facilita seu uso posterior no processamento ou na recuperação como saída, quando requisitado pelo usuário do sistema.
Por exemplo: registros sobre produtos, clientes e empregados.
Elementos Lógicos de Dados
Os Elementos Lógicos de Dados são os métodos de organizar os dados armazenados em sistemas de informação. Vamos conhecê-los?
O sistema de informação recebe recursos (dados) e processa em produtos (informações) como saída, podendo ter mais componentes como feedback e controle - conhecido como sistema cibernético, ou seja, sistema autorregulado e monitorado.
Os computadores, por exemplo, podem monitorar e controlar processos de produção ou procedimentos contábeis que ajudam a controlar os sistemas financeiros, entre outros.
Uma empresa é um exemplo de sistema organizacional no qual os recursos econômicos (entrada) são transformados por vários processos organizacionais (processamento) em bens e serviços (saída). Os sistemas de informação fornecem à administração informações (feedback) sobre as operações do sistema para sua direção e manutenção (controle).
Sistemas de informação baseados em computador:Os sistemas de informação podem existir sem a presença do computador, porém, nesta disciplina, focaremos nos SIBC (Sistemas de Informação Baseados em Computador).
Um SIBC usa tecnologia de computador para executar parte das funções de processamento de um sistema de informação e também algumas das funções de entrada e de saída. Contudo, um sistema de informação não é composto apenas de computadores, trata-se de uma parte integrante de uma organização e é um produto de três componentes: tecnologia, organizações e pessoas.
Não se pode entender ou usar sistemas de informações em empresas de forma eficiente, se não existir o conhecimento de suas dimensões em termos de organização e de pessoas, assim como de suas dimensões técnicas.
Um sistema de informação não é apenas um computador. Para ser bem sucedido tem dimensões organizacional e humana, além dos componentes técnicos. Ele existe para responder às necessidades organizacionais, incluindo problemas apresentados pelo ambiente externo, criado por tendências políticas, demográficas, econômicas e sociais.
Vamos conhecer as partes envolvidas nas atividades dos sistemas de informação...
Organizações:As empresas são organizações formais compostas por vários níveis de especialidades e mão de obra. Dentro da firma, os funcionários ocupam posições diferentes com relação à responsabilidade e autoridade, e as pessoas sempre respondem a funcionários com cargos superiores. Dessa forma, as organizações precisam construir sistemas deinformação para atender às necessidades dos vários níveis de comando e para resolver problemas internos e externos, tais como mudanças em regulamentações governamentais ou condições de mercado.
Pessoas:As pessoas usam as informações vindas de sistemas baseados em computadores, integrando-as ao ambiente de trabalho. Elas também introduzem dados nesses sistemas, colocando-os diretamente no computador ou em um meio que o computador possa ler. Os empregados da empresa, muitas vezes, necessitam de treinamento especial para entender esses sistemas e desenvolver suas tarefas com habilidade e eficiência.
Tecnologia:É o meio pelo qual os dados são transformados e organizados para uso das pessoas. Um sistema de informação pode ser um sistema manual, usando somente a tecnologia do lápis e papel (um exemplo seria a pasta de um professor que contém os registros e as notas de seu curso). Todavia, os computadores substituíram a tecnologia manual de processamento de grande volume de dados e de trabalhos complexos de processamento. Os sistemas de informação que são baseados em computadores usam alguma forma de tecnologia montada para entrada, processamento, saída e armazenamento de dados.
Exemplos das Atividades básicas dos sistemas de informação
Os computadores e outras tecnologias da informação (TI) são as bases técnicas ou as ferramentas dos sistemas de informação. Os computadores e os equipamentos de comunicação armazenam, processam, distribuem e comunicam a informação. Os programas de computadores, ou softwares, são os conjuntos de instruções que dirigem o processamento do computador.
Sistemas de informação são muito mais amplos em seu escopo. Eles abrangem as tecnologias, os procedimentos organizacionais, as práticas e as políticas que geram informações, assim como as pessoas que trabalham com essa informação.
O conhecimento de sistemas de informação consiste em três elementos:
· Um conhecimento e uma habilidade prática com tecnologias de informação.
· Uma compreensão ampla de como analisar e resolver problemas.
· Uma compreensão ampla de organização e indivíduos, com perspectiva comportamental.
Atividade
Com base no conteúdo estudado, marque a alternativa que correlaciona corretamente os conceitos.
( ) Envolve processo de transformação que convertem insumos em produtos. Ação de converter dados de forma significativa, mais útil e apropriada.
( ) É a atividade na qual os dados e informações são guardados de forma organizada para uso posterior. Os dados armazenados são organizados em campos, registros, arquivos e banco de dados. Facilita seu uso posterior no processamento ou na recuperação como saída, quando requisitado pelo usuário no sistema.
( ) Envolve a captação e reunião de elementos que ingressam no sistema para serem processados. Ação de capturar/coletar dados dentro da organização ou de seu ambiente externo.
( ) Envolve a transferência de elementos produzidos por um processo de transformação até o seu destino final. A transferência da informação processada para pessoas ou atividades onde será usada.
I – Entrada / II – Processamento / III – Saída / IV - Armazenamento
a) III – I – II – IV
b) II – III – IV – I
c) II – IV – I – III
d) IV – I – II – III
AULA 4: AS FUNÇÕES E APLICAÇÕES DE SISTEMAS DA INFORMAÇÃO E SUAS TENDÊNCIAS
Introdução: A compreensão da importância dos sistemas de informação nas operações de comércio eletrônico, na administração, na colaboração e no sucesso estratégico das empresas, é primordial para o bom desempenho de qualquer organização nesse mercado competitivo e globalizado.
A formação em sistemas de informação e de computadores é pré-requisito de inúmeras oportunidades de trabalho. O conhecimento de como os dados, a informação e os sistemas são usados pelas pessoas e as organizações faz parte da formação em sistemas de informação. Nesta aula, apresentaremos as razões fundamentais para a aplicação de um sistema de informação nas organizações e as principais tendências em modelos de estruturas de sistemas. Conheceremos, também, três papéis vitais que os sistemas de informação podem desempenhar nas empresas e a classificação que eles recebem baseada nesses papéis.
Objetivos
· Entender as funções e Aplicações de Sistemas de Informação.
· Conhecer as Tendências de Sistemas de Informação.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NAS EMPRESAS:Sistemas de informação eficazes podem ter um impacto enorme na estratégia e no sucesso organizacional. As razões fundamentais para a aplicação de tecnologia de informação nas empresas, dentre outras, são: maior segurança, melhores serviços, maior eficiência e eficácia, despesas reduzidas e aperfeiçoamento no controle e na tomada de decisões. Por isso, é um campo em desenvolvimento constante.
Os papéis que os Sistemas de Informação podem desempenhar são:
· SUPORTE DE SEUS PROCESSOS E OPERAÇÕES
Os Sistemas de Informação computadorizados vêm se expandindo ao longo do tempo. Dão suportes às operações das organizações através dos registros das diversas atividades.
Exemplo: registros de compras do cliente, acompanhamento do estoque, pagamento de funcionários, controle das aquisições de mercadorias, avaliação de tendências mercadológicas, dentre outras.
· SUPORTE NA TOMADA DE DECISÕES DE SEUS GERENTES E FUNCIONÁRIOS
Os sistemas de informação também auxiliam os gerentes e outros profissionais da empresa a tomarem as melhores decisões e tentar obter vantagem competitiva. São os alicerces dos novos produtos e serviços baseados em economias do conhecimento.
Exemplo: decisões sobre quais linhas de produtos devem ser acrescidas ou retiradas do mercado e quais os investimentos que essas linhas requerem.
· SUPORTE EM SUAS ESTRATÉGIAS EM BUSCA DE VANTAGEM COMPETITIVA
Vantagem competitiva corresponde a um benefício significativo, e, preferencialmente, de longo prazo, de uma empresa sobre a sua concorrência.
A obtenção de vantagem estratégica sobre os concorrentes requer o uso inovador da tecnologia de informação, que pode auxiliar no fornecimento de produtos e serviços diferenciados que possibilitam a empresa sobressair sobre as demais no mercado.
Baseados nesses papéis que os sistemas de informação podem desempenhar vamos apresentar a classificação dos mesmos como:
· • Sistemas de apoio às operações.
· • Sistemas de apoio gerencial.
Sistemas de Informação estão impulsionando tanto as operações diárias como a estratégia organizacional. Poderosos computadores, softwares e redes, têm ajudado as organizações a se tornarem mais flexíveis, eliminar níveis gerenciais, desvincular o trabalho da localização, coordenar-se com fornecedores e clientes e também com os gerentes. A Tecnologia de Informação vem oferecendo ferramentas para que os gerentes planejem, façam previsões e monitorem os negócios com mais precisão.
SISTEMAS DE APOIO ÀS OPERAÇÕES
Esses sistemas incluem o processamento das transações, controle dos processos e sistemas colaborativos. Os sistemas de informação sempre foram necessários para uso interno e externo nas operações das empresas. Nesse caso, são usados como apoio às tarefas e atividades executadas por uma organização.
O PROCESSAMENTO DE TRANSAÇÕES:Os dados das transações podem ser acumulados durante certo tempo e periodicamente processados (lotes) ou os dados são processados imediatamente depois da ocorrência de uma transação.
Exemplo: sistemas de ponto de vendas que utilizam terminais eletrônicos no caixa que capturaram e transmitem dados de vendas para centros regionais para processamento imediato ou a cada noite (lote).
OS SISTEMAS DE CONTROLE DE PROCESSOS
Monitoram e controlam processos físicos.
Exemplo: Refinaria de petróleo que utiliza sensores eletrônicos ligados a computadores para monitorar os processos químicos e fazer ajustes imediatos no processo de refino.
OS SISTEMAS COLABORATIVOS
Aumentam as comunicações e produtividade de equipes ou grupos de trabalho.
Exemplo: Utilização do Correio Eletrônico tradicional, programas de mensagens instantâneas em dispositivos móveis e as Videoconferências para realizar reuniões e coordenar suas atividades.SISTEMAS DE APOIO GERENCIAL:Incluem a Informação gerencial, apoio às decisões e a informação executiva. Os Sistemas de Informação utilizados para o aperfeiçoamento contínuo, isto é, a busca constante de modos de aperfeiçoar os processos ou tarefas empresariais para adicionar mais valor aos produtos e serviços.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAL:Através de relatórios, os gerentes podem efetuar análises de vendas, realização de processos e relatórios de tendências de custos.
OS SISTEMAS DE APOIO À DECISÃO:Oferecem suporte computacional aos gerentes durante o processo decisório, tendo acesso a, por exemplo, um pacote de planilhas eletrônicas para realizar análise e simulação do impacto de orçamentos de propaganda no lançamento de novos produtos.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EXECUTIVA:Fornecem informações para uma multiplicidade de gerentes. Os altos executivos tem acesso instantaneamente a informações por terminais de áreas fundamentais de desempenho da organização.
CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Os Sistemas de Informação também podem ser classificados como especialistas e de gerenciamento do conhecimento, sistemas de informação empresarial e sistemas de informação estratégica.
Sistemas Especialistas:São sistemas baseados no conhecimento e fornecem conselho especializado.
Sistemas Gerenciamento do Conhecimento:Como diz o nome, são sistemas baseados no conhecimento e apoiam a criação, organização e disseminação de conhecimento empresarial aos funcionários e gerentes.
Sistemas de Informação Empresarial:São sistemas que focam aplicações operacionais e gerenciais em apoio a outras funções básicas de negócio, como contabilidade ou marketing, por exemplo.
Sistemas de Informação Estratégica:Aplicam a Tecnologia de Informação aos produtos, serviços e processos de negócios no intuito de obter vantagem estratégica sobre seus concorrentes.
Inter-relação sistêmica nas organizações:Podemos identificar a seguinte inter-relação sistêmica nas organizações:
Tendência em sistemas da informação
Ao longo dos anos, as aplicações dos sistemas de informação nas organizações têm sido significativas; compreender o quanto essa ferramenta é necessária hoje nas organizações e perceber, por exemplo, como os sistemas atuais são modificados, desenvolvidos e aplicados é essencial.
Evolução em sistemas de informação
1950:Atividades de apoio operacional. Impactado por mudanças técnicas.
1960 – 1970:Atividades de controle gerencial. Impacto por mudanças gerenciais.
Final do séc. XX e início do séc. XXI:Todas as atividades. Impactado por mudanças institucionais.
Impacto da evolução atual
Fonte: Rosseti (2007)
Evolução em sistemas de informação
· PRÉ-HISTÓRIA:Antes da popularização dos computadores, os Sistemas de Informação nas organizações se baseavam basicamente em técnicas de arquivamento e recuperação de informações de grandes arquivos. Geralmente, existia a figura do "arquivador", que era a pessoa responsável em organizar os dados, registrá-los, catalogá-los e recuperá-los quando necessário.
Esse método, apesar de simples, exigia grande esforço para manter os dados atualizados, bem como para recuperá-los. As informações em papéis também não possibilitavam a facilidade de cruzamento e análise dos dados. Por exemplo, o inventário de estoque de uma empresa não era uma tarefa trivial nessa época, pois a atualização dos dados não era prática e quase sempre envolvia muitas pessoas, aumentando a probabilidade de ocorrerem erros.
· 1940-1952:Nessa época, os computadores eram constituídos de válvulas eletrônicas (componentes grandes e caros), o que era uma técnica lenta e pouco durável. Os computadores só tinham utilidade científica para fazer cálculos mais rápidos (algumas vezes mais do que nossa capacidade de calcular).
Era muito trabalhoso o processo para deixar o computador funcionando e para fazer a manutenção de válvulas e fios (quilômetros), que eram trocados e ligados todos manualmente. Essas máquinas ocupavam áreas grandes, como salas ou galpões. A programação era feita diretamente, na linguagem de máquina. A forma de colocar novos dados era por papel perfurado.
· 1952-1964:Esse período é destacado pela origem dos transistores, grande diminuição de cabos e fios e diminuição de tamanho das máquinas, fazendo com que elas executem mais cálculos do que a geração anterior. Foi utilizada a técnica de integração – uma pequena cápsula continha vários transistores, chegava a ter milhares, e em um espaço menor do que a unha.
No começo do microprocessador, a linguagem de programação era feita por mnemônicos (comandos abreviados). A linguagem dominante era ASSEMBLY e, nessa época, os cálculos estavam na casa dos milionésimos de segundo. Surgiram formas de armazenamento cada vez maiores: as fitas e tambores magnéticos (para uso de memória).
Exemplo: até 1960, os Sistemas de Informação eram baseados no sistema de processamento eletrônico de dados, Processamento de Transações de registros e aplicações contábeis tradicionais.
· 1964-1971
Relatórios Administrativos – Sistema de Informação Gerencial - Uma nova técnica de Circuitos
Uma nova técnica de Circuitos Integrados foi criada, o SLT (Solid Logic Technology), e outra técnica de microcircuitos. Com isso, podendo fazer processos simultâneos, dando um grande salto nos processamentos. Ainda tendo novas evoluções para técnica de integração SSI (integração em pequena escala) e MSI (integração em média escala).
As técnicas de integração evoluíram de SSI (integração em pequena escala), LSI (integração em grande escala) e VLSI (integração em muito grande escala). A linguagem utilizada na época eram as linguagens orientadas (linguagem universal e semelhante, cada vez mais, com linguagem humana). Esses processos chegaram aos bilionésimos de segundos.
Exemplo: mais tarde surgiu o SIG (Sistema de Informação Gerencial) que fornecia aos usuários finais gerenciais relatórios administrativos pré-definidos, que davam informações necessárias para tomada de decisão.
Na década de 1970 toda a ação acontecia na sala de processamento de dados - os chamados CPD´s (Centro de Processamento de Dados) -, responsáveis pelo tratamento das informações, onde o acesso a esse volume de dados era realizado por relatórios gerados pelo sistema ou terminais ligados ao computador central. Porém, havia resistência por parte de usuários ao novo sistema e centralização das operações.
· 1971-1981:Em meados de 1970, as transformações tecnológicas começaram a abrir novas opções para a transformação de dados em informações e para o melhoramento e adequação dos sistemas, de acordo com as necessidades da empresa. Porém, ainda era um período de extrema centralização.
Surge, então, os sistemas gerenciadores de banco de dados, que organizam as informações de uma maneira eficaz, evitando duplicidade e facilitando sua análise. Assim, os velhos CPDs começaram a se transformar em bibliotecas de informações. Os profissionais de informática eram os que mais resistiam às mudanças.
Nessa geração, surgiram os microprocessadores, e, com isso, a redução dos computadores (microcomputadores). Houve também o surgimento de linguagens novas de alto-nível e nasceu a transmissão de dados entre computadores através de rede.
Apple já existia. Veja a arquitetura interna do Apple II:
Reparem como a estruturação de “placa-mãe” e adaptadores para placas adicionais já fazia parte do modelo em 1977.
Clique aqui e conheça a evolução dos computadores da apple.
· 1981-1990
Ao longo da década de 1980, observamos uma “popularização” da TI com o incremento dos microcoputadores associado a uma degradação dos sistemas integrados. O grande porte que atendia um modelo de integração, mas focado em uma visão centralizadora, onerosa e com baixa amplitude de alcance ao mercado, sucumbia frente ao empoderamento do usuário final que tinha o sistema ao seu alcance (microcomputador), embora não conseguisse interagir direito com outros.
A década acaba sendo marcada pelo incremento do desenvolvimento do próprio micro e pelo fato do mercado buscar soluções pararealmente trazer o poder de processamento ao usuário.
Aspectos como capacidade de armazenagem, velocidade de processamento e capacidade de memória RAM ainda sobrepujavam outras necessidades. O microcomputador e o computador de grande porte ainda se diferenciavam meramente pelas capacidades, mas possuíam a mesma arquitetura sistêmica. A integração dos microcomputadores estava ancorada no próprio paradigma centralizador do grande porte. Um exemplo interessante desta época é referenciado no gerenciador de arquivos DBASE (I, II, III e Clipper).
Quando uma aplicação qualquer precisava fazer alguma atualização em um campo de registro, ele “locava” todo o registro até que a aplicação retornasse um “unlock”. Assim, mesmo que um determinado sistema estivesse tentando ser rodado em multiusuário, ele ficava em espera a cada transação dessas, gerando um <em< style="box-sizing: border-box;">“delay time” enorme. O que, do ponto de vista sistêmico, era muito pouco prático.
Mas os tempos vão mudar com as novas incorporações tecnológicas. Veja a seguir como era o Windows 3, em maio de 1990.</em<>
· 1991-2000
Além da evolução de capacidade/velocidade, já em andamento, que veio como herança da década passada, temos aqui dois elementos fundamentais na quebra de paradigma que iria acontecer a partir da década seguinte.
Os sistemas conheceram:
 a) A cor: realmente esta década foi marcada pela real busca de integrar a cor à tela e com ela veio o conceito de interface gráfica, que abriu um novo horizonte de possibilidades aos sistemas.
b) Conexão em rede e internet comercial: saindo das redes “peer to peer” da Novell, passando pelo novel netware e a real abertura ao mundo da WWW.
Saímos de 2 cores para 4, 16, 32, 64 , 128 e, subindo desenfreadamente, alcançamos as 64k de cores e tudo que o olho humano consegue enxergar!
Chegamos à década que pretendia integrar o que nasceu solitário (o microcomputador) e fazer da rede um novo modelo distinto dos antigos CPDs. O CPD sai realmente da “Black Box” e cai no “desktop”. ERP começaram a ser estendidos ao longo da cadeia de suprimentos até fornecedores e clientes. Os SIG começaram a ser implementados em larga escala. Temos, então, um ponto de ruptura provocado por um “bug”. O conhecido “bug do milênio” traz uma necessidade não imaginada nas duas décadas anteriores. Vamos reescrever o código e não mais aproveitar código antigo. E já que era para reescrever, vamos utilizar o que se tinha de mais atual. Assim, o mundo efetivamente mudou.
O mundo entrou no novo milênio com seus modelos de TI, coloridos, povoados de aplicações gráficas e conectados em redes físicas base T10.
· 2000-2004:Era da inovação e vantagem competitiva - Estratégico e Usuário Final - Sistemas Especialistas.
Com essa nova geração surgiu: VLSI, Inteligência artificial, com altíssima velocidade (com um ou mais núcleos por processadores, grande frequência e transferência de dados entre os componentes do computador), programas com alto grau de interatividade com o usuário, grande rede mundial (Internet) e que impulsionou mais ainda a informática (grande marco) etc.
Exemplo: Sistemas de Computação do usuário final, Sistemas de Informação Executiva (informações críticas para alta administração), Sistemas Especialistas (conselho especializado baseado no conhecimento para usuários finais), Sistemas de Informação Estratégica (produtos e serviços estratégicos para vantagem competitiva).
Criaram-se programas de “conscientização gerencial” para os altos executivos e o Centro de Suporte ao Usuário (CSU) ou o chamado Help Desk, que os usuários consultavam para esclarecer dúvidas, além de receberem consultoria na área tecnológica. Ambos possibilitaram o acesso e conhecimento das ferramentas de TI existentes nas empresas e maior aceitação.
· 2005-2010:As Tecnologias da Informação não incluem somente componentes de máquina. Existem tecnologias intelectuais usadas para lidar com o ciclo da informação como: técnicas de classificação, por exemplo, que não requerem uso de máquinas, apenas um esquema. Este esquema pode, também, ser incluído em um software que será usado, mas isso não elimina o fato de que a técnica já existia independentemente do software.
As tecnologias de classificação e organização de informações existem desde que as bibliotecas começaram a ser formadas. Qualquer livro sobre organização de bibliotecas traz essas tecnologias. Com pesquisas técnico-científicas, surgem avanços de informação, fazendo com que o futuro seja pleno para todos, com rapidez e eficácia nos processamentos.
Com o surgimento de novas tecnologias em celulares, principalmente 3G, proporcionou-se um fluxo de informação em tempo real. Exemplo: Sistemas e-business e e-commerce interconectados (empresa interconectada e operações de e-business em rede global e comércio eletrônico na Internet, Intranet e outras redes). A integração tecnológica flexibilizou e facilitou a troca e o acesso às informações otimizando o funcionamento da empresa.
A transformação e utilização das ferramentas da TI se tornam globais e as distinções entre computador e comunicação desaparecem, mudando radicalmente o mundo dos negócios. O computador se torna elemento de TI indispensável em uma organização.
· 2011-20XX:A incorporação de tecnologia em dispositivos móveis e o incremento da velocidade de acesso à internet móvel, vem trazendo a possibilidade de integração de sistemas de informações corporativos a dispositivos móveis, permitindo o acesso remoto e integrado de forma mais ampla.
Tendências cada vez mais crescente de portabilidade entre dispositivos de acesso.
O esquema a seguir apresenta a evolução dos sistemas integrados:
Cadeia de valores da organização
O que podemos falar de tendências agora, já que tudo estará obsoleto quando você estiver assistindo esta aula?
Os ciclos de tecnologias diminutos, a geração continua de tecnologia etc. Observe os dados abaixo:
1975:Tecnologia de ponta era o que se assistia nos seriados japoneses, como Ultraman.
1980:Tecnologia era o Atari em casa.
1983:Tecnologia era o Apple II no trabalho e um Intellivision em casa.
1988:Tecnologia era um PC no trabalho e um Nintendo em casa.
1996:Tecnologia era um computador em rede, com acesso à internet discada.
2005:Tecnologia era um computador com rede sem fio, acesso à internet, com banda larga, um Playstation II e um pendrive.
2011:Tecnologia era um tablet ou um smartphone, acesso a redes sociais e velocidade de acesso à internet móvel cada vez maior.
2015:Tecnologia era integração de software às redes sociais, acesso à sistemas corporativos e de operação pelo smartphone, vídeo em tempo real pela internet móvel, backup e guarda de dados 'na nuvem', plug and play destes dispositivos móveis às redes corporativas e domésticas.
O que será tecnologia amanhã?
Exemplo:Podemos verificar o avanço da tecnologia e a busca insaciável por produtos cada vez mais modernos no seguinte exemplo: somente em 2011, uma pessoa trocou duas vezes o smartphone. Na última já incorporou o acesso online a redes sociais, funcionando em 3G com roteador wireless. Essa pessoa anda de um lado para o outro com galaxy tab de 10', com internet a cabo 20MB, 3G incorporado em vários dispositivos móveis e playstation 3. Sendo assim, mais um "gadget" no ambiente, sem causar frisson.
E tudo isso já não é mais objeto de desejo.
Então, qual é a tendência?
Citando Domenico de Masi, que, em sua obra Criatividade e Grupos Criativos (2000), indica um horizonte muito interessante:
“Tendência em tecnologia é toda ferramenta que aumenta a transparência de uso que o ser humano adquire ao incorporar esta tecnologia associada à concepção estética que a sociedade que vivencia a tecnologia aceita como belo..”
Exemplo
De forma mais indicativa:
· Manutenção do foco na integração via conectividade;
· Foco na conectividade sem fio;
· Integração dos sistemas corporativos nos gadgets pessoais;
· Conceito de "docking station" ampliado;
· Transição de interface: mudança do paradigma teclado/mouse para toque/voz.
Atividade
Conformeestudamos nessa aula, existem determinados papéis que são desempenhados pelos sistemas de Informação. Leia atentamente os conceitos a seguir:
( ) Os sistemas de informação também auxiliam os gerentes de loja e outros profissionais da empresa a tomarem as melhores decisões e tentar obter vantagem competitiva. São os alicerces dos novos produtos e serviços baseados em economias do conhecimento.
( ) Vantagem competitiva corresponde a um benefício significativo, e, preferencialmente, de longo prazo, de uma empresa sobre a sua concorrência. A obtenção de vantagem estratégica sobre os concorrentes requer o uso inovador da tecnologia de informação, que pode auxiliar a fornecer produtos e serviços diferenciados que possibilitam a empresa sobressair sobre as demais no mercado.
( ) Os sistemas de informação computadorizados vêm se expandindo ao longo do tempo. Dão suportes às operações das organizações através dos registros das diversas atividades.
Exemplo: Registros de compras do cliente, acompanhamento do estoque, pagamento de funcionários, controle de aquisições de mercadorias, avaliação de tendências mercadológicas, dentre outras.
I - Suporte de processos e operações;
II - Suporte na tomada de decisões de seus gerentes e funcionários;
III - Suporte em estratégias em busca de vantagem competitiva.
Agora, marque a opção que correlaciona os conceitos corretamente:
a) I – II –III
b) I – III –II
c) II – I – III
d) II – III - I
AULA 5: DESAFIOS GERENCIAIS DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Introdução: A administração bem sucedida de Sistemas e Tecnologias de Informação apresenta importantes desafios aos gerentes e profissionais de empresas. Por isso, os gerentes devem estar cientes dos problemas e oportunidades apresentados pelo uso da Tecnologia da Informação e preparados para enfrentar esses desafios de forma eficaz.
O sucesso de um Sistema de Informação não deve ser medido somente pela eficiência em minimizar custos, tempo e o uso dos recursos de informação, mas também pela eficácia da Tecnologia da Informação no apoio às estratégias da organização, viabilizando seus processos de negócios, ampliando estruturas e culturas organizacionais e fomentando o valor da empresa para os negócios e para os clientes. Porém, se eles forem mal aplicados a Tecnologia e os Sistemas de Informação podem levar ao fracasso tecnológico e ao fracasso dos negócios de uma empresa.
O desenvolvimento ou o aperfeiçoamento das Tecnologias e Sistemas de Informação para a organização e a administração dos esforços de desenvolvimento de especialistas de sistemas e outros usuários constitui um importante desafio para muitos profissionais da atualidade.
Nessa aula, será trabalhado o ambiente organizacional em transformação contínua e a necessidade de que a tecnologia de informação seja encarada na organização como um ciclo de busca de aperfeiçoamento.
Objetivos
· Perceber o ambiente em transformação contínua e a necessidade de que a TI seja encarada na organização como um ciclo de busca de aperfeiçoamento.
· Confrontar o dilema Necessidades X Custos com os benefícios decorrentes.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NAS EMPRESAS:A utilização dos sistemas de informação oferece às empresas comunicação e ferramentas analíticas para administrar e conduzir o comércio. São os alicerces dos novos produtos e serviços. Permitem às empresas utilizarem os processos digitais de negócios e melhorar o relacionamento com os diversos clientes.
Os sistemas de informação representam uma solução gerencial e organizacional baseada na tecnologia de informação para enfrentar os desafios do ambiente em transformação.
Os sistemas de informação estão impulsionando tanto as operações diárias como as estratégias organizacionais. Reestruturar o fluxo de trabalho, a utilização de computadores, softwares e redes tem ajudado as organizações a se tornarem mais maleáveis, eliminando níveis gerenciais e desvinculando o trabalho da localização.
Processos de negócios:Existem vários tipos diferentes de Sistemas de Informação em uma organização que dão apoio a diferentes níveis organizacionais, funções e processos de negócios. Os processos de negócio referem-se à maneira pela qual o trabalho é organizado, coordenado e focado para conduzir um produto ou serviço de valor. São fluxos concretos de trabalho, materiais, informações e conhecimento.
Como exemplo de sistemas de informação, podemos citar:
	Sistemas de gerenciamento da cadeia de suprimentos
	É a relação de atividades de compra, fabricação e movimentação de produtos. Neste caso, os sistemas de informação atuam no gerenciamento dessa cadeia, auxiliando as empresas a coordenar, programar e controlar a seleção de materiais e fornecedores, a produção, o estoque e a entrega dos produtos ou serviços aos clientes.
	Sistemas de relacionamento  com clientes
	São sistemas de informação que coordenam todos os processos de negócios que cercam as interações da empresa com seus clientes. Portanto, os sistemas de informação criam fluxo de informação que abrangem toda a empresa ou todo o setor que exigem investimentos em tecnologia e planejamento.
Em relação a construção dos sistemas de informação, analise as afirmativas a seguir:
I. A natureza e o nível de tomada de decisões não interferem na construção dos sistemas de informação para gerentes. As decisões podem ser estruturadas (nível operacional da organização), semiestruturadas e não estruturadas (nível estratégico da organização). Ocorrem em nível individual.
II. Sistemas de informação não podem ser usados para ajudar as empresas a se tornarem fabricantes de baixo custo ou fidelizar clientes.
III. Os atuais sistemas de informação e-business desempenham um papel vital no sucesso de uma empresa. Grande parte da infraestrutura de tecnologia de informação que uma empresa necessita para operações de e-business, administração eficaz e vantagem competitiva são oferecidas pela internet, intranet e extranets.
IV. O desenvolvimento de soluções de um sistema de informação para problemas das organizações é uma tarefa simples, geralmente proposto por um funcionário do setor de TI.
V. Os especialistas projetam aplicações de sistemas de informação com base nas exigências de negócio de uma organização.
Agora, indique quais afirmativas são verdadeiras.
a) São verdadeiras as afirmativas I e III.
b) São verdadeiras as afirmativas III e a V.
c) São verdadeiras as afirmativas I, II e III.
d) São verdadeiras as afirmativas III, IV e V.
e) Apenas a afirmativa I é verdadeira.
GABARITO
I. A natureza e o nível de tomada de decisões são fatores importantes na construção dos sistemas de informação para gerentes. As decisões podem ser estruturadas (nível operacional da organização), semiestruturadas e não estruturadas (nível estratégico da organização). Podem ocorrer em nível individual ou do grupo.
II. Sistemas de informação podem ser usados para ajudar as empresas a se tornarem fabricantes de baixo custo, a diferenciar produtos e serviços ou a atender novos mercados, para prender clientes e fornecedores utilizando aplicações de respostas eficientes.
III. Os atuais sistemas de informação e-business desempenham um papel vital no sucesso de uma empresa. Grande parte da infraestrutura de tecnologia de informação que uma empresa necessita para operações de e-business, administração eficaz e vantagem competitiva são oferecidas pela internet, intranet e extranets.
IV. O desenvolvimento de soluções de um sistema de informação para problemas das organizações é um dos principais desafios para o profissional de negócios, que precisa ser responsável por propor novas tecnologias ou aperfeiçoar as já existentes, além de administrar o aperfeiçoamento dos especialistas de sistemas de informação e os usuários finais.
V. Os especialistas projetam aplicações de sistemas de informação com base nas exigências de negócio de uma organização. Cabe ao profissional de negócio, por exemplo, verificar a viabilidade econômica ou técnica da aplicação de um determinado software necessário para implantar um novo sistema e a manutenção

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