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Copyright © 1990, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210 -3122 Telex: (021) 34333 ABNT - BR Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 6472JUN 1993 Cal - Determinação do resíduo de extinção Palavra-chave: Cal 3 páginas Origem: Projeto NBR 6472/1985 CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados C E -18:406.02 - C om issão de E studo de M étodos de E nsa ios para C a l U sada com o A dição em P astas e A rgam assas NBR 6472 - Lime - Determination of residue extinction - Method of test Descriptor: Lime Esta Norma substitui a NBR 6472/1985 Válida a partir de 30.07.1993 Método de ensaio SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Execução do ensaio ANEXO - Recomendações para extinção de cal virgem 1 Objetivo Esta Norma prescreve o modo pelo qual deve ser feita a determinação do resíduo de extinção de cal, abrangendo dois métodos: a) método A - determinação do resíduo de extinção de cal virgem para construção; b) método B - determinação resíduo de extinção de cal para ser usada na fabricação de açúcar de ca- na. 2 Execução do ensaio 2.1 Método A 2.1.1 Amostra Moer o material remetido ao laboratório até que todo ele passe em peneira de malha quadrada de 25 mm de lado; formar em seguida amostra homogênea com auxílio de se- parador apropriado. 2.1.2 Ensaio 2.1.2.1 Da amostra de laboratório tomar 2,5 kg e proceder à sua extinção, em caixa de madeira com tampa e reves- tida internamente de folha de ferro zincado (esta opera- ção deve ser feita por operador bastante adestrado e de acordo com as recomendações dadas no Anexo). 2.1.2.2 Deixar a pasta de cal resultante permanecer na caixa durante 2 h e, em seguida, fazê-la passar através de uma peneira de abertura de malha de 0,8 mm, com auxí- lio de jato moderado de água, até que sobre a peneira fi- quem retidos apenas fragmentos duros, sem vestígio de pasta, os quais constituem o resíduo de extinção. 2.1.2.3 Evitar calcar os flocos de cal extinta de encontro à peneira e não prolongar a lavagem além de 30 min. 2.1.2.4 Secar o resíduo até constância de massa e calcular o resultado em porcentagem de massa de cal virgem da qual resultou. 2.1.2.5 O resíduo de extinção é expresso tomando-se a média de duas determinações feitas como anteriormente descrito. 2.2 Método B Este método é recomendado para se avaliar se determi- nada amostra de cal apresenta, ou não, as qualidades ne- cessárias para obtenção de leite de cal próprio para o processo usineiro de açúcar. 2 NBR 6472/1993 2.2.1 Amostra Proceder como indicado em 2.1.1. 2.2.2 Ensaio 2.2.2.1 Pesar 500 g de cal da amostra, colocar o material num recipiente apropriado e lavá-lo repetidamente com pequenas quantidades de água. 2.2.2.2 Os pedaços, desenvolvendo apreciável quantida- de de calor, desintegram-se em poucos minutos. Juntar mais água até a mistura se apresentar como uma pasta espessa. Contados a partir da adição da água, esperar agora exatamente 10 min, diluir com água até formar-se um leite ralo de cal, que se passa através de uma peneira com abertura de malha de 0,1 mm. Esfregar o resíduo com cuidado sobre a tela e lavar até que a água passe clara. O resíduo é recolhido numa cápsula de porcelana, previamente tarada, secado a 105°C e pesado. 2.2.2.3 Num segundo ensaio, preparar a pasta de modo igual, mas esperar exatamente 1 h em vez de 10 min e proceder da maneira anteriormente indicada. Em ambos os ensaios, os resíduos são pesados e referidos à massa original de cal: Resíduo após 10 min (em %) = Resíduo após 1 h (em %) = /ANEXO Resíduo (em g) 5 5 Resíduo (em g) NBR 6472/1993 3 A-1 Introdução A-1.1 A cal virgem não pode ser usada na construção, tal como é fornecida; ela deve ser prévia e completamen- te extinta. Como o método de extinção é um fator im- portante, em laboratório, para determinar o resíduo de ex- tinção e, na prática, obter bom rendimento do material, são aqui reproduzidas instruções para a extinção de cal virgem, inspiradas em notas da American Society for Testing Materials e adotados no Instituto de Pesquisa Tecnológica de São Paulo com bons resultados. Estas instruções devem ser usadas no caso de não serem for- necidas instruções escritas pelo fabricante. A-1.2 O comportamento de diferentes qualidades de cal na extinção é muito variável, pelo que certo cuidado dis- pensado a essa operação deve ser amplamente compen- sado pela obtenção de pasta melhor e em maior quanti- dade. A-1.3 Desde que exista variação nas várias partidas da mesma marca, e exista alguma influência das condições ambientes, é mais prudente experimentar uma amostra de cada partida a usar, familiarizadas, ou não, com a marca. Para fixar o modo de extinção de nova partida de cal, é mais seguro, pois, experimentar alguns pedaços e verifi- car seu comportamento em presença de água. A-2 Classificação da cal quanto à rapidez de extinção A-2.1 Procedimento Em pequeno tacho, colocam-se dois ou três fragmentos da cal, do tamanho de um punho fechado, ou, no caso de pedras menores, uma quantidade equivalente. Adiciona- se água até cobrir justamente a cal e observa-se o tampo que decorre até que o fenômeno da extinção francamente se inicie; esse fenômeno começa quando há fragmentos ANEXO - Recomendações para extinção de cal virgem que se soltam ou que se esboroam. Se a extinção come- çar: - em menos de 5 min, diz-se que a cal é de extin- ção rápida; - entre 5 min e 30 min, diz-se que a cal é de extin- ção média; - após 30 min, diz-se que a cal é de extinção lenta. A-2.1.1 Cal de extinção rápida Para se extinguir este tipo de cal, adicionar sempre cal à água, e não água à cal; a água deve ser inicialmente sufi- ciente para cobrir por completo toda a cal. Observar cons- tantemente a cal; à mais leve aparência de desprendi- mento de vapor, revolver inteira e rapidamente a massa e adicionar-lhe água, até cessar o desprendimento. Não re- cear pôr água demais com esse tipo de cal. A-2.1.2 Cal de extinção média Para se extinguir este tipo de cal, adicionar água à cal: em- pregar inicialmente água bastante para que a cal fique meio submersa. Mexer ocasionalmente se houver des- prendimento de vapor, e ir adicionando aos poucos a água necessária para evitar que a pasta resulte seca e friá- vel. Ter cuidado para não adicionar mais água do que o necessário nem muita água de um só vez. A-2.1.3 Cal de extinção lenta Para se extinguir este tipo de cal, adicionar água à cal, pa- ra umedecê-la completamente; deixar o material na caixa até que a reação se inicie. Adicionar cautelosamente a água necessária, um pouco por vez, para não provocar o resfriamento da massa por água adicionada em excesso. Não se deve mexer enquanto a extinção não estiver prati- camente completa. licenca: Cópia não autorizada
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