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contestação cc reconvenção sessão 2

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M. M JUIZO DA 5ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE BAURU – SÃO PAULO.
Processo nº 123456
VIAÇÃO METEORO LTDA, já qualificada nos autos, proposta por CAIPIRA HORTALIÇAS LTDA – ME, vem respeitosamente por meio do seu advogado constituído (procuração anexa), com endereço profissional em Av. Jarbas Passarinho, S/N, Centro, São Paulo –SP e e-mail: ronicleyton.sousa@gmail.com, com fulcro nos arts. 335 e 343 do Código de Processo Civil, apresentar:
CONTESTAÇÃO C/C RECONVENÇÃO
I – SÍNTESE DA INICIAL
	No dia 11 de fevereiro de 2017, a autora alega ter sofrido um acidente envolvendo seu automóvel em rodovia BR, devendo ser indenizada materialmente pelos danos sofridos, em razão do acidente ter se dado, supostamente, por conduta praticada pelo Réu.
	Em síntese aduz que no dia 11/02/2017, o representante legal da autora conduzia um veículo Pick-up Ford Ranger, Placa GGG-1123, pela Rodovia BR 345, em seu km 447, quando perdeu a aderência na pista. A autora afirma que, naquele dia, a pista estava coberta por uma camada de óleo, chovia bastante e havia uma forte neblina.
	Alega ainda que, enquanto o preposto da autora tentava mover o seu veículo para o acostamento, surpreendeu-se com a invasão do veículo ônibus placa GPW-1336, de propriedade da ré, Viação Meteoro, Ltda., que trafegava na mão contrária. Afirma que o preposto da ré teria perdido o controle do veículo, invadido a contramão direcional e colidido com o Veículo da Autora. Com o choque, o veículo da autora foi projetado a cerca de 10 (dez) metros da pista e bateu em um barranco.
I.I – Das alegações da Parte Autora
	Diante dos fatos e danos narrados e com base nos arts. 186, 927, 932, 402 e 403, do Código Processo Civil, cumulados com os arts. 28, 29 e 34, do Código de Transito Brasileiro, a autora pede a procedência dos pedidos para condenação da ré no pagamento de indenização por danos materiais no valor de R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais), referentes ao conserto do veículo, e mais as quantias de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), pelos lucros cessantes ocorridos, em virtude do acidente que ocasionou os danos ao veículo, a paralisação do veículo e, por conseguinte, a impossibilidade da prática de suas atividades comerciais e a quantia de R$ 10.000,00 (dez mil reais), como danos emergentes.
II – DA REALIDADE DOS FATOS
	Ocorre que, diferentemente do que foi narrado na inicial e nas alegações da autora, o motorista da empresa Viação Meteoro Ltda., vinha trafegando normalmente pela via, quando, de repente, se surpreendeu com o veículo Pick Up Ford 4 Ranger. O referido veículo perdeu o controle na curva, e vinha em sua direção totalmente fora de controle. Em razão da manobra efetuada, o motorista optou por fazer uma manobra brusca, virando o veículo para a esquerda, como forma de se desvencilhar de uma colisão. No entanto, não houve tempo hábil, pelo que o ônibus colidiu com o veículo, que foi arremessado para o canteiro central da pista. O motorista cita ainda que duas testemunhas que estavam nos primeiros lugares do ônibus tiveram também essa impressão.
	O policial rodoviário federal entendia que, pelas posições dos veículos, poderia se inferir que a causa preponderante do acidente teria sido o deslocamento da Pick Up em direção à via por onde trafegava o ônibus. O conteúdo do referido relatório indicava que, como a perícia policial foi inconclusiva, por não poder colher as marcas de frenagem dos veículos envolvidos no acidente, não havia como se afirmar a versão relatada na inicial do processo. O relatório, através da posição dos veículos e de relatos de passageiros, indica uma outra versão para o acidente.
	Com o acidente, a parte dianteira do ônibus sofreu avarias, e os faróis e as setas do lado esquerdo ficaram quebrados. Foi ainda apurado, através da análise do tacógrafo do veículo, que este trafegava em velocidade compatível com a via de trânsito. Cabe lembrar que a transportadora só possuía seguro contra terceiros, pelo que a sua apólice não cobria os danos em seu veículo. Para manutenção do ônibus foram feitos três orçamentos: O primeiro orçamento elaborado constatou que o conserto ficaria em R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais); o segundo, relatou as avarias e concluiu que os reparos ficariam em R$ 40.000,00 (quarenta mil reais). O terceiro, da Oficina Rodocar Ltda., entendeu que o orçamento ficaria em R$ 22.000,00 (vinte e dois mil reais).		
	
IV – DAS PRELIMINARES
A) VALOR INCORRETO DA CAUSA
Com fulcro no artigo 293 do código de processo civil, insurge a Ré a impugnação do valor da causa que fora atribuída pela autora no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais), porém, verifica-se que o valor correspondente as somas de todos os pedidos cumulados totalizam o valor de R$ 75.000,00 (setenta e cinco mil reais), conforme prevê o artigo 292, inciso V, do CPC:
Art. 292. O valor da causa constará da petição inicial ou da reconvenção e será:
V - na ação indenizatória, inclusive a fundada em dano moral, o valor pretendido;	
Sob os preceitos da legislação vigente, as quais cito os artigos 293, § 3º, do CPC, deverá vossa excelência corrigir o valor da causa e determinar o complemento das custas no prazo legal sob pena de indeferimento da inicial, art. 321, parágrafo único.
B) INCAPACIDADE DA PARTE DEFEITO DE REPRESENTAÇÃO OU FALTA DE AUTORIZAÇÃO
Verifica-se a ausência da juntada de procuração e dos atos constitutivos da Autora, devendo vossa excelência oportunizar a possibilidade da parte de juntar os documentos no prazo legal, sob pena de extinção do feito. De acordo com Art. 337, inciso IX c/c art. 75, inciso VIII, do CPC.
III – DA DENUNCIAÇÃO DA LIDE
	De acordo com o artigo 125, II, do CPC, é cabível à denunciação a lide, chamando terceiro ao processo, portanto diante do artigo citado requer preliminarmente que seja citada para integrar a lide, a denunciada SEGURADORA TRAFEGAR S/A, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ nº 12542365-3332, com sede na rua D. João, nº15, na comarca de Bauru – SP, com suspensão do feito, designando-se data para realização da audiência para prosseguimento do feito. 
IV - DO MÉRITO
	A contestante impugna todos os fatos articulados na inicial o que se contrapõem com os termos desta contestação, esperando a IMPROCEDENCIA DA AÇÃO PROPOSTA, pelos seguintes motivos:
	I - A autora foi quem agiu com culpa no acidente, pois, conforme depoimento de testemunhas, o veículo dela perdeu o controle e invadiu a contramão direcional. As posições finais dos veículos mostram que não há como prevalecer a versão da autora. Foi a autora quem descumpriu o disposto nos arts. 28, 29 e 34 do Código de Trânsito Brasileiro;
II - Em atenção ao princípio da eventualidade, houve culpa concorrente, pois a manobra perigosa da autora influenciou diretamente no acidente, de acordo com os arts. 944 e 945 do Código Civil Brasileiro;
III - Improcedência da indenização por danos materiais pelo conserto do veículo, pelos mesmos fundamentos;
IV- Improcedência do pedido de danos emergentes com fornecedores e locador, pois não houve conexão entre esses danos e o acidente conforme o art. 944 do Código Civil;
V- Improcedência do pedido de indenização por lucros cessantes, por ausência de culpa, de acordo com o art. 186 do Código Civil.
V – DA RECONVENÇÃO
	A Ré propõe a reconvenção nos termos do artigo 343 do CPC:
Art. 343.  Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.
VI – DOS PEDIDOS
	Diante do exposto requer que:
a) Sejam produzidas todas as provas permitidas por direito, em especial a oitiva de testemunhas;
b) Seja intimada a Autora para sanar os vícios apontados em preliminares;
c) Sejam intimadas as testemunhas;
d) Sejam julgados improcedentes os pedidos formulados pela Autora, condenando-a a arcar com ônus sucumbenciais e honorários advocatícios;
e) Seja julgada totalmente procedente o pedido formulado pela Ré, em sede de reconvenção, afim de condenar a Autora a indenização à Ré no valor de R$ 22.000,00 (vinte e dois mil reais).
Anexoa contestação:
a) Boletim de Ocorrências;
b) Relatório da Seguradora Trafegar LTDA;
c) Relatório do motorista;
d) 03 (três) orçamentos referentes ao concerto do ônibus;
e) Laudo pericial da PRF.
Testemunhas:
1. Maria Moreira, RG nº 12546, CPF nº 1256584569-000, Rua Abelardo Bairro Natal Bauru – SP;
2. Lauro Carlos Santos, RG nº 145879, CPF nº 12546646-682, Rua Joao Costa, s/n Natal, Bauru - SP
Nestes termos,
Pede e espera deferimento.
Bauru-SP, 22, setembro de 2020.
Dr. Ronicleyton Pacheco Sousa
OAB/SP 25.406

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