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· 0839 - História das Ideias Sociais e Políticas
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Questão 1
Leia a reportagem abaixo:
 
Taxa de um dígito: São Paulo tem melhor resultado do país no combate a homicídios
 
“Índice registrado em 2016 foi de 9,5 assassinatos por 100 mil habitantes – muito inferior à taxa do país, de 28,1 mortes. Políticas públicas e até o crime organizado contribuíram para o resultado.
Em um Brasil de realidade sangrenta, São Paulo parece um oásis de segurança – ao menos no que diz respeito à quantidade de homicídios. Dados preliminares do Datasus, relativos a 2016, apontam que o estado é o único em todo país que possui taxa de assassinatos dentro do nível considerado “aceitável” pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O índice paulista, de 9,5 mortes violentas a cada 100 mil habitantes, é 2,7% menor do que o registrado em 2015. Fica, além disso, bem abaixo do valor registrado para o Brasil todo, de 28,1 homicídios por 100 mil habitantes.
O bom resultado acompanha a tendência registrada no estado desde os anos 2000. Entre o início do século e 2016, a queda no número absoluto de homicídios foi de 73%. Os dados preliminares do Datasus apontam para 4.238 mortes violentas no último ano do intervalo – número bem inferior aos 15.641 do início do período”.
https://www.gazetadopovo.com.br/politica/republica/taxa-de-um-digito-sao-paulo-tem-melhor-resultado-do-pais-no-combate-a-homicidios-1w6fzj2w7lv204dv6m06xpqsn Acessado em 14/06/2018
 
Considerando o que foi estudado sobre Émile Durkheim, o crime é um fato social normal ou patológico? Justifique sua resposta.
Para Durkheim o crime é um fato normal pois, não há sociedade em que não haja crimes. Pra ele a Sociologia buscava a solidariedade social, isto é integrar o individuo á sociedade.
Conforme o texto 14: a sociologia é a ciência que estuda os fato sociais e para estuda esses fatos, primeiros ponto que ele coloca é tratar esses fato como coisa como algum exterior, objetividade e neutralidade. E o segundo ponto é afastar os pré-noções, conceitos e finalmente, explicar o fato sociologicamente. 
Assim Durkheim estipula que o objeto de estudo da Sociologia é o fato social. O fato social só pode ser explicado pelo social anterior.
Para Durkheim: A sociologia não é simples soma de indivíduos, e sim sistema formado pela sua associação que representa uma realidade específica com seus caracteres próprios. 
E. P. Thompson e Eric J. Hobsbawm são pensadores conhecidos, especialmente, por seus estudos sobre a classe operária, os mundos do trabalho, as formas de resistência dos trabalhadores, entre outros. Ambos analisaram os fatores determinarmos da origem social do empresariado industrial.
Elabore um texto autoral de no mínimo 25 linhas e explique a análise de cada um dos pensadores sobre os fatores determinarmos da origem social do empresariado industrial a partir da leitura do artigo A Origem Social do Empresariado Industrial Europeu: uma análise de E. P. Thompson e Eric J. Hobsbawm de Marco Antonio Brandão acessível na plataforma da disciplina.
De acordo com o artigo A origem Social do Empresariado industrial: os escritos de E. P. Thompson e Eric J. Hobsbawm são clássico da história dessa camada social conhecidos pelos estudo da classe trabalhadora; nos textos de Thompson e Hobsbawm a indícios de uma possível relação entre trabalhadores e industriais nos primórdios do capitalismo industrial, não no sentido habitualmente encontrado , mas em uma mobilidade social de artesãos trabalhadores tornando-se industriais. A classe operária e o empresariado industrial surgiram simultaneamente ao longo do processo de industrialização.
 A concepção de E. P. referente à formação da consciência de classe construiu um modelo de interpretação da história operária. Segundo ele, os mestres artesão ajudaram a compor o empresariado industrial contemporâneo da Revolução Industrial na Inglaterra. Ressaltar que havia uma grande diferença entre essa categoria de trabalhadores e membros da classe operária em formação, pois esses indivíduos ainda dominavam as técnicas manuais de produção quando começaram a assalariar um grande número de outros artesãos e introduzir máquinas no sistema produtivo. Uma vez iniciado o processo de industrialização, esses artesãos perderam sua identidade como trabalhadores e assumiram a condição de industriais. A intenção de Thompson não era evidenciar as transformações responsáveis pela destituição do status dos artesãos adquirido em um período pré-industrial e sua luta contra o assalariamento e a disciplina da indústria, ele nos forneceu informações sobre aqueles que compuseram o empresariado industrial inglês. Com isso, grosso modo, nem tudo foi desgraça e perda de prestígio para os artesãos ingleses, pois uma parcela considerável desses profissionais sofreu uma mobilidade social com o processo de industrialização, nem que isso tenha significado deixar de serem artesãos.
Quanto à formação do empresariado industrial, Hobsbawm descreve um mundo rural em transformação, em que a vida no campo é, aos poucos, transformada por uma nova dinâmica produtiva. Os camponeses artesãos produziam tecidos num primeiro momento para uso próprio e, posteriormente, por meio de encomendas dos mercadores, passaram a produzir para outros mercados. Segundo o autor, os primeiros industriais possuíam um perfil diferenciado, eram eles self-made-men, ou “homens que se fizeram sozinhos”. 
A análise de Hobsbawm deixa transparecer certa descrença na possibilidade de uma participação mais efetiva de trabalhadores artesãos no processo de constituição do empresariado industrial. O processo de formação do empresariado nas análises de Thompson e Hobsbawm e o fato comentado da presença de trabalhadores na origem social da burguesia industrial. Com isso, aqueles que se tornaram os vilões do processo industrial, por explorarem os operários, traziam em parte da sua árvore genealógica os genes da classe trabalhadora.
Núcleo de educação e Distância da UNIMES. Disponível em www.unimesvirtual.com.br. Acesso em 25 set. 2018
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