Buscar

APS - SETEMBRO - LETRA A

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Kethrelly Caroline De Andrade Silva RA: 51914114
Jennifer Luara Llaves Souza RA: 51913994
Izabela Marques De Souza RA: 51812523
Izabela Souza Zambieri RA: 51914412
Myrella Dias Pereira RA: 51914034
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA 
SETEMBRO – LETRA A 
Indaiatuba - São Paulo
20 de Setembro de 2020 
A) Esse julgado é de 2012. Abra o seu CPC no artigo 489 §1º. Leia com atenção o referido dispositivo e responda: seria válida a fundamentação per relationem em um sistema que tem como base o contraditório e a exigência de fundamentação? Explique. Como atacar uma sentença omissa na fundamentação ? qual o recurso cabível? 
A fundamentação per relationem, só é válida se a mesma ao expor outros julgados explicitar de forma coerente, clara e objetiva as correlações com o processo presente, pois o juiz em sua sentença, tem como pré requisito adequá-la aos elementos essenciais da sentença  estabelecido no art. 489 do CPC parágrafo 1° que possui a seguinte redação.
Art. 489. São elementos essenciais da sentença:
§ 1º Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que:
I - se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua relação com a causa ou a questão decidida;
II - empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua incidência no caso;
III - invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão;
IV - não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador;
V - se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles fundamentos;
VI - deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do entendimento.
No entanto a fundamentação per relationem trata-se da prática que o STF não entende equivaler à ausência de fundamentação, desde que as peças referidas contenham os motivos que ensejam a decisão do feito. Até mesmo o julgado de 2012  EREsp 1.021.851-SP, Rel. Min. Laurita Vaz, julgados em 28/6/2012. Estabelece que não se admite a falta de fundamentação.
Vale ressaltar que o processo é o meio de se efetivar direitos e de limitar o poder estatal, pois o juiz, o legislativo e o executivo exercem poder, desse modo à a necessidade de controle no caso o “processo”, que é o conjunto de princípios e regras que o juiz tem que observar no caso concreto para no final prolatar sua decisão. Os incisos do referido artigo 489 CPC com relação à sentença são extremamente claros e objetivos, porém se houver qualquer sentença omissa em sua fundamentação ou até mesmo contradições; um recurso cabível será o artigo 1.022 do CPC, que cabe embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para esclarecer obscuridade ou eliminar contradição, assim como para suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento da parte e para sanar erro material.
O profissional jurídico não deve se acomodar; a sua luta pela justiça e pela igualdade ao se deparar com sentença omissa e decisões proferidas por mera reprodução de outra, decisões padrões, baseadas no famoso “copia e cola” deve se inconformar com tal realidade cada caso merece ser julgado com a sua devida importância e com todos os pontos enfaticamente esclarecidos.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando