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ATIVIDADES-SECUNDÁRIAS-NO-PERÍODO COLONIAL-COM GABARITO

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7º PROFESSORA FINATTI EF07HI10 
prof. FINATTI 25/09/2020 
 
HABILIDADE EF07HI10 - Analisar, com base em documentos históricos, diferentes interpretações sobre 
as dinâmicas das sociedades americanas no período colonial. 
 
OBJETIVO 
Compreender as relações de trabalho e de exploração na América portuguesa 
CONTEUDO 
A organização do poder e as dinâmicas do mundo colonial americano. 
ATIVIDADES ECONÔMICAS COMPLEMENTARES NO PERÍODO COLONIAL - SEQUÊNCIA 9 
MATERIAS DE PESQUISA 
Indispensável Leitura este material apresenta todo conteúdo necessário – inclusive atividades 
 
Acessar link: 
 
Sites para pesquisar 
https://www.portalagropecuario.com.br/agricultura/cultura-da-mandioca-aprenda-sobre-sua-importancia-e-como-
cultiva-la/ 
https://www.todamateria.com.br/ciclos-economicos-do-brasil/ 
 
Livro: 
Slide: 
Vídeos 
https://youtu.be/RU8Hugn8ns8 
 
Google Classroom: CÓDIGO naw7ijr 
 
ATIVIDADE A SER DESENVOLVIDA: 
1- Faça a leitura deste conteúdo na íntegra 
2- Responda ao questionário no final deste arquivo. 
 
A ATIVIDADE DEVE SER ENVIADA PARA 
progiselefinatti@gmail.com 
 
 
 
// 
EE. Prof. João Silva 
ROTEIRO PARA ATIVIDADES A DISTÂNCIA 
DISCIPLINA HISTÓRIA 
PROFESSOR (A) RESPONSÁ-
VEL 
 
GISELE FINATTI 
PERÍODO DA ATIVIDADE ENTREGAR ATÉ ATÉ 16/10/2020 
SÉRIE 7os ANO TODOS – de A até G 
Whatsapp Email progiselefinatti@gmail.com 
https://www.portalagropecuario.com.br/agricultura/cultura-da-mandioca-aprenda-sobre-sua-importancia-e-como-cultiva-la/
https://www.portalagropecuario.com.br/agricultura/cultura-da-mandioca-aprenda-sobre-sua-importancia-e-como-cultiva-la/
https://www.todamateria.com.br/ciclos-economicos-do-brasil/
mailto:PROGISELEFINATTI@gmail.com
7º PROFESSORA FINATTI EF07HI10 
prof. FINATTI 25/09/2020 
CONTEXTO 
 
No decorrer do processo de colonização do 
Brasil, observamos que a economia baseada 
no latifúndio, na monocultura, na exportação 
e na mão-de-obra escrava foi predominante 
durante todo esse período. O mais claro 
exemplo onde contemplamos esse tipo de 
experiência econômica está presente na eco-
nomia açucareira desenvolvida desde o sécu-
lo XVI. 
De certa forma, esse modelo de desenvolvi-
mento econômico impediu a diversificação da 
economia brasileira. O Brasil conviveu histori-
camente com a formação de pequenas elites 
agroexportadoras responsáveis por subjugar 
todo espaço de exploração econômica do país 
a um modelo visivelmente limitador. Confor-
me alguns historiadores, esse seria o principal 
“sentido da colonização” brasileira. 
No entanto, o interesse exploratório da metrópole lusitana e a demanda interna dos colo-
nos possibilitaram o aparecimento de outras atividades econômicas. Também conhecidas 
como atividades complementares ou secundárias, tais modalidades de empresa foram res-
ponsáveis pela dinamização econômica e a ampliação dos territórios coloniais. 
As primeiras atividades complementares implementadas na colônia foram o cultivo da 
mandioca e atividades pecuaristas. A mandioca era um item alimentar primordial entre os 
colonos, principalmente os escravos. Sua importância era tamanha que a Coroa Portuguesa 
chegou a exigir que parte das terras dos senhores de engenho fosse destinada a esse tipo 
de cultura. Muitos deles não aceitavam perder recursos e mão-de-obra nesse tipo de ativi-
dade, tendo em vista os melhores lucros obtidos na exploração açucareira. 
A pecuária típica nas regiões nordeste e sul trouxeram o surgimento de outras classes soci-
ais e a ampliação dos territórios coloniais. No nordeste, o gado era criado em regiões fora 
das áreas de plantação açucareira. Criado de forma livre, o gado avançou em regiões do 
Maranhão, Ceará e ao longo do Rio São Francisco. No sul, as pradarias gaúchas também 
propiciaram o desenvolvimento da atividade pecuarista, que atingiu seu auge com o co-
mércio do charque destinado às regiões mineradoras. 
Além de abastecer as populações coloniais, a pecuária também representou um peculiar 
instrumento de mobilidade social. Ao contar com brancos não-proprietários de terras, mes-
tiços e mulatos a pecuária remunerava-os com parte dos restos das tropas de gado. De tal 
maneira podiam usufruir de uma melhor condição financeira. 
 
7º PROFESSORA FINATTI EF07HI10 
prof. FINATTI 25/09/2020 
Na região do Recôncavo Baiano, o fumo era plantado por pequenos lavradores que comer-
cializavam a produção obtida com a metrópole portuguesa. Tal atividade era de suma im-
portância na realização do escambo entre as tribos africanas que aprisionavam os escravos 
a serem comercializados no Brasil. A produção de aguardente e rapadura foram outras duas 
atividades que também se desenvolveram com esse mesmo intuito. 
O algodão, que era primordial para a confecção da vestimenta dos escravos, também pas-
sou a entrar na pauta de exportações da economia colonial. O advento das primeiras manu-
faturas e a posterior consolidação da indústria têxtil europeia foi responsável pela inserção 
do algodão entre as atividades de interesse da metrópole. 
Por fim, a extração das drogas do sertão foi outro importante ramo da economia colonial. 
Ervas aromáticas, plantas medicinais, cacau, canela, baunilha, cravo, castanha e guaraná 
eram buscados pelos bandeirantes que circulavam as regiões do interior do Brasil e a região 
amazônica. Tais artigos eram consumidos no mercado europeu para o uso alimentício e 
medicinal. 
Ao mesmo tempo em que essas atividades possibilitaram o alargamento das fronteiras co-
loniais, principalmente com a União Ibérica (1580 – 1640) e a invalidação do Tratado de 
Tordesilhas, demonstraram como a economia e a sociedade colonial não sobreviveram so-
mente à custa do controle e das determinações do pacto colonial. 
 
MANDIOCA, AIPIM OU MACAXEIRA 
“Variado era o uso da mandioca na culinária 
indígena; e muitos dos produtos preparados 
outrora pelas mãos avermelhadas da cunhã, 
preparam-nos hoje as mãos brancas, pardas, 
pretas e morenas da brasileira de todas as 
origens e de todos os sangues”. 
A botânica econômica é o ramo da botânica 
que se ocupa do estudo dos vegetais que 
têm importância sob o ponto de vista eco-
nômico, para isso são exploradas as caracte-
rísticas do vegetal nas mais diversas aplica-
ções. 
Conhecendo-se adequadamente sua aplicabilidade, toda planta têm importância econômi-
ca; todavia, algumas reúnem características de aproveitamento tão evidente que merecem 
maior atenção em seu estudo. 
A mandioca é uma espécie de grande importância econômica, embora seu consumo de cer-
to modo concentre-se no Nordeste, no Norte e no Centro-Oeste, ela está presente em todo 
o território nacional. 
7º PROFESSORA FINATTI EF07HI10 
prof. FINATTI 25/09/2020 
Mandioca, aipim ou macaxeira são alguns nomes vulgares dessa euforbiácea, vegetal com 
uma grande variedade de exemplares. 
As espécies podem ser divididas em dois grupos: espécies mansas e espécies bravas, obe-
decendo a um critério de toxicidade que será abordado logo adiante. 
Esse vegetal além do valor econômico, reflete também um grande valor cultural, estando 
suas origens profundamente ligadas às origens dos índios da América do Sul. 
Historicamente, a cultura da mandioca teve papel importante em todos os períodos do Bra-
sil desde colônia e poderá ainda, ser um dos alicerces de um desenvolvimento sustentável. 
 
Como surgiu essa estranha raiz? 
Contam os índios tuxaua que, há muito tempo atrás, a filha de um poderoso chefe foi ex-
pulsa de sua tribo porque havia ficado grávida misteriosamente. Ninguém (nem ela!) sabia 
quem era o pai da criança. Por isso, a índia foi morar em uma velha cabana, bem longe da 
aldeia. Alguns parentes levavam comida para ela todos os dias. E assim se passaram muitos 
meses. Um dia, a índia deu à luz uma menina muito branca e muito bonita, a quem ela 
chamou de Mani. Todos ficaram sabendo da notícia, e de como era branca e linda a neta do 
chefe! Cheio de curiosidade, o velho índio viajou até a cabana para ver Mani. 
A criança era mesmo muitoespecial. E o avô logo esqueceu as mágoas que tinha contra a 
filha! A criança cresceu amada por todos. Mas, assim que completou três anos de idade, 
morreu de repente. Não ficou doente, nem fraquinha, nem nada. Apenas, morreu. A mãe 
ficou desesperada, mas nada pode fazer. Assim, enterrou a filha perto da cabana e, ali, cho-
rou, chorou e chorou, durante muitas horas. 
Suas lágrimas corriam pelo seu rosto e iam pingar no chão da floresta, no lugar onde Mani 
fora enterrada. De repente, a pobre mãe viu uma brotar, num instante, da terra molhada, 
uma planta! Parecia um verdadeiro milagre, toda a tribo veio ver! As raízes da plantinha 
eram brancas, como Mani, e em forma de chifre. Todos quiseram provar daquela raiz mira-
culosa. E foi assim que a mandioca (“Mani”, a criança morta, e “aca”, chifre) se tornou o 
principal alimento dos índios da Amazônia! 
 
Um pouco da história da mandioca 
Entre os séculos XVI e XIX a alimentação do brasileiro, de um modo geral, e, sobretudo nas 
áreas em que mais se fez sentir a influência indígena, sustentava-se basicamente na cultura 
e no consumo da mandioca (Manihot spp.) e da cana-de-açúcar (Saccharum officinarum) 
segundo suas diferentes maneiras de preparo. Se a desnecessidade de solos muito férteis e 
de técnicas refinadas para a cultura, manipulação e transformação da mandioca muito con-
tribuíram para isso, outros fatores atuaram para disseminar e propagar seu uso, que aca-
bou por incorporar-se de modo permanente ao regime alimentar do brasileiro. 
 
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Aceitação da mandioca pelos europeus 
Elementos decisivos para a aceitação da mandioca pelos europeus que vieram habitar o 
Brasil foram: a facilidade de cultivo, rusticidade, capacidade de regeneração e de adaptação 
ecológica a ela inerente. 
 
Características Gerais 
Trata-se de um arbusto com crescimento vertical, com folhas palmadas contendo cinco a 
sete lóbulos, de cor verde azulada, sua altura varia de 1,50 a 2,40 metros. Segundo a classi-
ficação botânica pertence à família Euphorbiaceae, assim como a mamona e a seringueira. 
O cultivo da mandioca é tão antigo e o intercâmbio de mudas e sementes tão intenso e 
descontrolado que se torna impo ssível uma classificação botânica absolutamente certa, 
devido à modificação das características das variedades silvestres em relação às cultivadas. 
Também é impossível julgar o valor econômico das diversas variedades, cada uma compor-
ta-se diferentemente em cada clima, altitude e solo, ou seja, a inconstância das variedades 
no aspecto botânico também se manifesta na produção. 
O Brasil é o maior produtor mundial, colhendo aproximadamente trinta por cento de toda a 
mandioca consumida no mundo, são cerca de dois milhões de hectares plantados. 
Em medidas de calorias por meio hectare, só é igualada pelo arroz e pela banana. Além do 
valor energético devido ao elevado teor de amido das raízes, as folhas de mandioca contêm 
elevados índices de proteínas e vitaminas A e B. 
 
Toxicidade 
Vulgarmente, classificam-se as variedades de mandioca, em “bravas” (mandioca) ou “man-
sas” (aipim e macaxeira), conforme o teor de veneno que possuem. 
Anteriormente, pensava-se que eram espécies distintas, sabe-se agora que a toxidez muda 
entre as diferentes variedades, com a idade das plantas, sob outras condições ambientais 
(solo, clima, altitude) e forma de cultivo. 
 
Usos da Mandioca 
O componente mais importante da raiz da mandioca é a fécula (amido), cujo teor nas raízes 
frescas varia de 25 a 35%. 
Dependendo do vegetal de origem, o amido possui uma denominação: 
➢ Amido (propriamente dito) – Reservado para o de origem de sementes ou grãos co-
mo milho, trigo, arroz. 
➢ Fécula – Quando extraído de raízes, tubérculos e rizoma. 
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➢ Sagu – O verdadeiro sagu é obtido da parte central ou da medula de certas palmei-
ras. 
A fécula, amido da mandioca, é mais conhecida como polvilho ou goma, extraído com a de-
cantação da água de lavagem da mandioca ralada. Vários tipos de farinha são obtidos da 
mandioca, a farinha branca de mesa, puba, tapioca (transformação do polvilho) e outros, 
além de bolos, caldos e bebidas, originariamente típicos da culinária indígena. 
A mandioca também é usada como forragem na alimentação animal, as folhas, ramas e res-
tos de casca ou os desperdícios industriais do processamento da mandioca dão ótima ra-
ção. 
Através de processos de fermentação e ação enzimática, além de outras reações químicas, 
as indústrias extraem da mandioca vários produtos químicos dentre os quais o principal é o 
álcool combustível. 
 
EXPANSÃO PARA O SUL 
 
Durante todo o período colonial, a região 
sul foi palco de vários confrontos entre os 
colonizadores espanhóis e portugueses. 
Para o lado hispânico, a parte sul tinha 
grande importância, pois dava acesso às 
valiosas minas incrustadas nas proximida-
des do rio da Prata. No entanto, apesar de 
não integrar os territórios do Tratado de 
Tordesilhas, os portugueses também ocu-
param a região através da fixação de mis-
sões jesuíticas e o desenvolvimento do 
bandeirantismo de apresamento. 
A presença dos lusitanos acabou dando origem, em 1679, à colônia de Sacramento, que fi-
cava muito próxima à cidade espanhola de Buenos Aires. Naturalmente, os espanhóis sen-
tiam-se ameaçados com a presença dos portugueses em uma região tão próspera do domí-
nio colonial hispânico. A partir desse quadro, observaremos que vários conflitos relaciona-
dos ao controle da colônia de Sacramento envolveriam tropas lusas e espanholas. 
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Em contraponto à presença portuguesa em terras 
espanholas, os colonos hispânicos criaram os Sete 
Povos das Missões, na atual porção Noroeste do 
Rio Grande do Sul. Dessa forma, conseguimos visu-
alizar a situação oblíqua em que a definição dos 
limites do território colonial vivia naquela época. 
No século XVIII, houve uma tentativa expressa de 
se resolver essa questão atípica com a assinatura 
do Tratado de Madri (1750), que normatizaria a 
organização dos territórios coloniais. 
 
Imagem atual da antiga colonia de Sacramento 
Nesse mesmo período, a região sul passou a ter maior importância para o desenvolvimento 
da colonização portuguesa nas regiões mineradoras. Os territórios pouco acidentados e os 
pastos naturais do espaço sulino foram amplamente explorados para o desenvolvimento da 
pecuária. O gado ali criado abastecia com couro, carne seca (charque) e animais de carga os 
territórios de Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás. Aos poucos, a expansão para o sul se 
amealhou aos interesses coloniais portugueses. 
Progressivamente, a criação de gado firmou a base da economia da região sul. Segundo al-
guns dados, no fim do século XVIII, a exportação de carne seca dessa capitania era inferior a 
20 mil arrobas anuais. Alguns séculos depois, os pecuaristas gaúchos já comercializavam 
aproximadamente 600 mil arrobas desse mesmo produto. Nesse mesmo período, portu-
gueses e espanhóis firmaram novos tratados políticos que transformaram parte dos pam-
pas gaúchos em local de colonização lusitana. 
 
Pecuária no Brasil Colonial 
 
No início do período colonial brasileiro, o prin-
cipal investimento dos portugueses em terras 
brasileiras era feito na indústria açucareira, que 
ocupava grande parte do território explorado 
nos primeiros anos da colonização. Porém, a 
necessidade de outros serviços fez com que 
apenas o investimento no açúcar fosse insufici-
ente, fazendo surgirem novos investimentos, 
chamados de atividades secundárias. 
Entre as atividades que surgiram neste período, 
a agropecuária começou a ganhar força, pois as 
cabeças de gado eram utilizadas para o serviço 
necessário nos engenhos de açúcar, fazendo 
com que a implementação da pecuária no Brasil 
colonial fosse assim facilitada. 
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prof. FINATTI 25/09/2020 
 
No entanto,a implementação de serviços pecuários acabava por interferir na principal ex-
ploração daquela época, o açúcar, pois era comum que os rebanhos de animais acabassem, 
ocasionalmente, causando danos em meio às plantações, fazendo assim com que se per-
desse muito em termos de açúcar. 
Desta forma, visando diminuir os prejuízos e preservar as plantações de cana de açúcar, as 
autoridades da época chegaram a decretar a proibição de qualquer atividade pecuária na 
região litorânea do Brasil, buscando assim preservar estas áreas apenas para a produção de 
açúcar. 
 
Pecuária no interior do Brasil 
A proibição decretada pelas autoridades da pecuária em regiões litorâneas, embora tivesse 
caráter estritamente restritivo, visando preservar as plantações de cana de açúcar, acabou 
fazendo com que as criações de gado avançassem pelas regiões do interior do Brasil. 
Desta forma, a pecuária no Brasil colonial começou a ganhar regiões mais adentro do país, 
especialmente no Nordeste, onde a pecuária rapidamente se impulsionou, especialmente 
em regiões cheias de pastagens naturais, que favoreceram estas criações e contribuíram 
para que a pecuária se firmasse como um dos serviços em expansão no país. 
Uma das regiões que mais contribuiu para esta expansão do serviço pecuário no Brasil co-
lonial foi ao longo do Rio São Francisco, na época conhecido como Rio dos Currais, pois esta 
região fornecia excelentes reservas de água, pastos e reservas de sal-gema. Estas condições 
favoráveis fizeram com que surgissem neste entorno do rio diversas fazendas de criação de 
gado, contribuindo ainda para a exploração do interior do país utilizando a proximidade 
destas águas. 
Esta firmação da pecuária no Brasil colonial também fez com que o número de animais 
crescesse rapidamente. De acordo com algumas estimativas, acredita-se que ainda no sécu-
lo XVII, ainda com as atividades pecuárias sendo realizadas especialmente no nordeste, o 
número de cabeças de gado passava das 600 mil, fazendo assim com que este serviço se 
firmasse como uma importante atividade econômica. 
Mais ainda do que apenas uma alternativa econômica aos planos da exploração colonial, a 
pecuária fez com que surgissem novas relações entre trabalhadores e patrões, gerando 
uma procura por mão de obra alternativa ao trabalho escravo que antes era exclusivamen-
te feita por trabalho escravo. 
Desta forma, a mão de obra na pecuária foi composta por diferentes tipos de trabalhadores 
livres, tanto de origem branca, mestiça ou negra, e até mesmo indígena. Outra diferença 
implementada pela atividade pecuária era o pagamento desta mão de obra, que era feita, 
em sua maioria, por meio de animais que nasciam nestes rebanhos, oferecidos aos traba-
lhadores em troca de seus serviços na atividade pecuária. 
7º PROFESSORA FINATTI EF07HI10 
prof. FINATTI 25/09/2020 
 
Atividades mineradoras e a pecuária 
Outra atividade que surgiu no Brasil colônia e ganhou força rapidamente foi a atividade mi-
neradora, que fez com que as regiões centro-oeste e sudeste do país começassem a ser ex-
ploradas para a mineração. Este avanço da mineração fez com que a pecuária também ga-
nhasse força, avançando ainda mais pelo nordeste e também pela região sul do país, tendo 
como objetivo principal a oferta de serviços para abastecimento da população envolvida na 
atividade de mineração. 
Porém, além de servir para o abastecimento e o sustento da população nas regiões que 
começavam a ser exploradas pelo país, a pecuária passou a oferecer outras atividades para 
as pessoas, como, por exemplo, o comércio de animais para o transporte de mercadorias 
ou mesmo de pessoas, ampliando assim o seu alcance e ganhando uma importância ainda 
maior. 
Este comércio e a criação de animais feita pela pecuária contribuíram ainda mais para que a 
exploração avançasse pelo país, propiciando às pessoas uma maior facilidade para que no-
vos lugares propícios para a mineração fossem explorados, levando assim estes trabalhado-
res cada vez mais para dentro do país. 
Desta maneira, a pecuária além de uma importante atividade econômica para o país, foi 
também fundamental para a ampliação do território e a expansão das atividades, em espe-
cial a mineração. Assim, a pecuária no Brasil colonial pode ser apontada como um dos prin-
cipais fatores para o avanço do país em termos territoriais. 
Além disso, a pecuária também foi ainda mais consolidada nestas regiões do interior do pa-
ís após a decadência da mineração, pois substituiu o vazio deixado pela atividade minera-
dora economicamente, fazendo com que mais pessoas apostassem na pecuária após a di-
minuição do número de minas e de suas produtividades. 
 
 
 
7º PROFESSORA FINATTI EF07HI10 
prof. FINATTI 25/09/2020 
 
DROGAS DO SERTÃO 
 
O que eram as drogas do sertão? Drogas do 
sertão era a forma como eram chamadas as 
inúmeras especiarias que foram exploradas 
e comercializadas no Brasil colônia a partir 
dos séculos XVI e XVII. 
Tais produtos eram cultivados em solo brasi-
leiro e vendidos para a Europa. 
No decorrer da colonização do Brasil, as expedições que ocorriam no interior do território 
viabilizaram para o descobrimento de, entre outras coisas, inúmeras raízes, plantas e frutas. 
O contato com os nativos nesse processo foi extremamente importante para o conheci-
mento das potencialidades da vegetação brasileira. 
Antes da colonização, a Europa já possuía interesse nas especiarias fornecidas pelas Índias, 
utilizadas para temperar comida, fabricar manufaturas e preparar remédios. 
Então, a partir dos séculos XVI e XVII, a exploração da região amazônica se tornou uma im-
portante atividade econômica. 
Esse território mostrou uma grande variedade de sementes, raízes, frutas e plantas que de-
sempenhavam importantes papeis na culinária e medicina. Veja alguns exemplos de quais 
eram as drogas do sertão do periodo colonial: 
➢ Urucum 
➢ Cravo 
➢ Cacau 
➢ Guaraná 
➢ Baunilha 
A exploração das drogas do sertão era feita pelos indígenas que se fixavam nas missões je-
suíticas e pelos bandeirantes que, entre outras atividades, também exploravam esse tipo de 
produto para a venda no litoral. 
É importante salientar que as drogas do sertão atendiam, principalmente, ao mercado ex-
terno. 
O cultivo da cana-de-açúcar fez com que a exploração das drogas do sertão entrasse em 
declínio. Com isso, a partir do século XVII, os portugueses começaram a concentrar seus 
esforços na exploração da cana-de-açúcar desenvolvida pela mão de obra dos africanos es-
cravizados. 
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prof. FINATTI 25/09/2020 
Ciclo do Algodão 
O Ciclo do Algodão no Brasil ocorreu entre a se-
gunda metade do século XVIII e começo do século 
XIX. Neste período, a produção de algodão era 
quase toda voltada para o mercado externo, prin-
cipalmente para a Inglaterra, que passava pelo au-
ge da Revolução Industrial Inglesa. Portanto, o al-
godão brasileiro foi muito usado como matéria-
prima para a indústria têxtil britânica. 
Vale ressaltar que, nesta época, o algodão não era o único produto da economia brasileira. 
A economia era diversificada, embora centrada na produção de gêneros agrícolas. 
Neste período, a principal região produtora de algodão do mundo era o sul dos Estados 
Unidos, cuja quase totalidade da produção também era destinada à indústria têxtil inglesa. 
 
Principais características 
- Utilização, principalmente, de mão de obra escrava africana nas fazendas produtoras. 
- Cultivo em grandes propriedades rurais (latifúndios). 
- Produção voltada quase que totalmente para o mercado externo, principalmente para In-
glaterra. 
- A principal região de produção de algodão no período era o Maranhão. A Companhia Ge-
ral do Comércio do Grão-Pará e do Maranhão, criada em 1756, era a principal “empresa” 
responsável pela produção, obtenção de mão de obra escrava africana e comercialização 
do produto na Europa. O Ceará também se destacou na produção de algodão nesta fase. 
Crise e fim do ciclodo algodão 
Com o avanço da cultura do café, a partir do começo do século XIX, o algodão deixou de ser 
um dos principais produtos exportado pelo Brasil. Porém, vale ressaltar que o cultivo e be-
neficiamento do algodão não deixaram de ser importantes atividades econômicas no Brasil. 
Até hoje, o cultivo de algodão é muito importante na economia brasileira. 
Curiosidades: 
- Atualmente, os maiores produtores de algodão do mundo são: China, Índia, EUA, Paquis-
tão e Brasil. 
- Grande parte do algodão produzido no Brasil, nos dias de hoje, é exportada. Os maiores 
compradores (importadores) do algodão brasileiro são: Indonésia, Coreia do Sul, Malásia e 
China. 
- Os principais estados brasileiros produtores de algodão na atualidade são: Mato Grosso 
do Sul, Bahia, Paraná, Goiás, São Paulo, Minas Gerais e Piauí 
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prof. FINATTI 25/09/2020 
FUMO 
 
Quando os portuguêses aqui chegaram; depa-
raram-se com o estranho costume do fumo 
entre os selvagens. Há quem afirme como 
Afonso Arinos que a chamada erva santa era 
usada pelos indígenas com fins medicinais 
apenas nos seus ritos religiosos. 
 
O uso do tabaco está presente na história da sociedade pelo menos desde o século XV, ten-
do sido, ao longo do tempo, consumido de diferentes formas. Acredita-se que o tabaco seja 
uma planta originária dos Andes Bolivianos, onde já era utilizado por tribos indígenas. 
Foi justamente por meio das migrações indígenas que a planta chegou ao Brasil. O tabaco 
tinha caráter sagrado e era utilizado em rituais ou para fins medicinais. Seu uso se dava de 
diferentes formas: comiam, bebiam, mascavam e aspiravam, mas a principal delas era o 
fumo. 
Os europeus tiveram contato com a planta pela primeira vez em 1492, quando Cristóvão 
Colombo chegou à América. Segundo historiadores, em novembro daquele ano, os euro-
peus conheceram o hábito indígena de fumar. 
No entanto, foram necessárias quase quatro décadas para que a planta chegasse à Europa. 
Em 1530, o tabaco passou a ser cultivado pela família real portuguesa, inicialmente, com 
finalidades medicinais. 
Foi desta forma que a planta chegou à França, em 1560. O então embaixador francês em 
Portugal, Jean Nicot, enviou tabaco à rainha Catherina de Medicis para tratamento de sua 
enxaqueca. Ela teria dado início ao hábito de fumar, que foi rapidamente difundido entre a 
nobreza francesa e, posteriormente, entre os demais países da Europa. 
Neste mesmo período, os colonos portugueses iniciaram o cultivo do tabaco em lavouras 
no Brasil para consumo próprio. O excedente passou a ser comercializado com a Europa. 
Inicialmente, a produção se concentrava no Recôncavo Baiano, de Salvador (BA) a Recife 
(PE). 
Durante o século XVII, o tabaco passou a ser um dos principais produtos de exportação do 
Império Português. As lavouras, no entanto, se expandiram rapidamente somente após a 
Proclamação da Independência, em 1822. Alguns cronistas referem que não só nas festas, 
mas que, comumente, aspiravam ou mascavam o seu tabaco. Que os indígenas faziam ple-
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no uso do fumo. E que os europeus deixaram contaminar pelo costume. Logo o Papado ex-
comungou os fumantes e a Santa Inquisição se pões ao seu encalço. 
 
FINALIZANDO OS CICLOS ECONÔMICOS COLONIAIS 
Quando falamos sobre a economia colonial, devemos salientar que o processo de explora-
ção organizado pelos portugueses foi tomando diferentes feições ao longo do tempo. Mais 
que mandar produtos para serem vendidos na Europa, a colônia brasileira foi assumindo 
diferentes papéis que demonstram a configuração de uma experiência bem mais complexa. 
De tal modo, mostramos que a economia colonial não se resumiu ao pau-brasil, à cana-de-
açúcar e ao ouro. 
Visando facilitar esse processo, indicamos uma interessante citação do século XVIII, na qual 
o Marquês de Valença expõe claramente a diversidade econômica da colônia naquela épo-
ca. 
É constante que o tabaco do Brasil é tão necessário para o resgate de negros quanto os 
mesmos negros são precisos para a conservação da América portuguesa. Nas mesmas cir-
cunstâncias se acham outras nações que têm colônias; nenhuma delas se pode sustentar 
sem escravos e todas precisam do nosso tabaco para o comércio de resgate... 
Primeiro, observamos que o documento expõe a realização da plantação do tabaco em ter-
ras brasileiras. 
Sob tal aspecto, vale ressaltar que o tráfico negreiro contava com o ativo papel desempe-
nhado por lideranças políticas africanas, locais que organizavam a captura de escravos. 
Desse modo, não podemos concluir que os portugueses eram os responsáveis diretos pela 
apreensão dos africanos que se tornariam escravos no Brasil. A obtenção de escravos se 
articulava por um sistema semelhante ao que organizou a exploração do pau-brasil, no iní-
cio da colonização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ATIVIDADES ECONÔMICAS COMPLEMENTARES NO PERÍODO COLONIAL - sequência 9 
ATIVIDADE PARA 16/10/2020 
ATENÇÃO – DE PREFERÊNCIA ENVIE AS RESPOSTAS POR EMAIL, OU CLASSROOM 
SÓ IMPRIMA SE NÃO PUDER FAZER DE OUTRA FORMA 
PROF:_FINATTI_ TURMA: 7º ano ______ 
ALUNO:________________________________________________________________ 
 
Questão 1 
No Brasil colônia, a pecuária teve um papel decisivo na 
a) ocupação das áreas litorâneas 
b) expulsão do assalariado do campo 
c) formação e exploração dos minifúndios 
d) fixação do escravo na agricultura 
e) expansão para o interior. 
 
Questão 2 
Na questão a seguir, escreva no espaço apropriado a soma dos itens corretos. 
Sobre a pecuária na vida brasileira durante o Período Colonial, é correto afirmar que: 
 
01. No século XVIII, a pecuária no Sul do Brasil não teve qualquer relação com o surto 
minerador das Minas Gerais. 
02. A atividade pecuária foi muito importante para a expansão do território brasileiro. 
04. Era realizada desde o século XVI na costa nordestina, coexistindo lado a lado com 
a produção açucareira. 
08. Graças à pecuária, a existência de carne e leite no Sertão nordestino amenizava a 
dura vida dos sertanejos, e o couro lhes era matéria-prima fundamental. 
16. Cidades como feira de Santana, na Bahia, e Sorocaba, em São Paulo, eram impor-
tantes centros de comercialização de gado. 
32. No Rio Grande do Sul, o charque tornou-se grande fonte de renda 
 
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Questão 3 
Todas as alternativas apresentam afirmações corretas sobre a atividade pecuária no 
processo de colonização no Brasil, exceto: 
a) Constituiu-se numa atividade subsidiária de grande lavoura. 
b) Criou núcleos urbanos destinados ao comércio do couro. 
c) Destinou grande parte da produção de charque para o mercado externo. 
d) Foi um dos elementos importantes na interiorização da colonização. 
e) Produziu a figura do vaqueiro, um trabalhador livre geralmente pago em espécie. 
 
Questão 4 
"Os que trazem [o gado] são brancos, mulatos e pretos, e também índios, que com es-
te trabalho procuram ter algum lucro. Guiam-se indo uns adiante cantando, para serem 
seguidos pelo gado, e outros vêm atrás das reses, tangendo-as, tendo o cuidado para 
que não saiam do caminho ou se amontoem". (ANTONIL, Cultura e opulência do Brasil, 
1711.) 
O texto expressa uma atividade econômica característica 
a) do sertão nordestino, dando origem a trabalhadores diferenciados do resto da colô-
nia. 
b) das regiões canavieiras onde se utilizava mão de obra disponível da entressafra do 
açúcar. 
c) de todo o território da América portuguesa, onde era fácil obter mão de obra indí-
gena e negra. 
d) das regiões do nordeste, produtoras de charque, que empregavam mão de obra as-
salariada. 
e) do sul da colônia, visando abastecer de carne a região açucareira do Nordeste. 
 
Questão 5 
A pecuária, além de contribuir para a interiorização da colonização, complementava as 
atividadeseconômicas açucareira do litoral nordestino e a aurífera das Minas Gerais. 
Indique o fator natural que contribuiu para a multiplicação do rebanho bovino no ex-
tremo sul da Colônia e esclareça a razão de seu relacionamento com as Minas Gerais. 
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Questão 6 
Em 1532 foi fundado o primeiro núcleo de povoamento do Brasil. Como ele se chama-
va e em qual parte do país se localizava? 
a) Vila de São Vicente, litoral do atual estado da Bahia. 
b) Vila de São Vicente, litoral do atual estado de São Paulo. 
c) Vila de São Cristóvão, litoral do atual estado de São Paulo. 
d) Vila de São Cristóvão, litoral do atual estado da Bahia. 
 
Questão 7 
Qual foi a primeira atividade econômica desenvolvida durante o Brasil Colônia? 
a) A primeira atividade econômica foi a exploração da cana-de-açúcar, que existia em 
grande quantidade no interior do país, principalmente na Região Norte. 
b) A primeira atividade econômica foi a exploração da borracha, que existia em grande 
quantidade na costa do país, principalmente na Região Sudeste. 
c) A primeira atividade econômica foi a exploração de metais preciosos, que existiam 
em grande quantidade no interior do país, principalmente na Região Centro-Oeste. 
d) A primeira atividade econômica foi a exploração do pau-brasil, que existia em gran-
de quantidade na costa do país, principalmente na Região Nordeste. 
 
Questão 8 
Durante o Brasil Colônia, as riquezas naturais do país eram severamente exploradas. 
Qual era a força de trabalho responsável por realizar tal atividade? 
a) Africanos. 
b) Europeus. 
c) Indígenas. 
d) Portugueses. 
 
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Questão 9 
Visando colonizar o país e garantir o domínio da terra, em 1534, a Coroa Portuguesa 
dividiu o território da então colônia em 15 _______________, que eram extensos lotes 
de terra que compreendiam do litoral até o limite determinado pelo Tratado de Torde-
silhas. 
a) capitanias hereditárias 
b) capitanias coloniais 
c) capitanias da Coroa 
d) capitanias eletivas. 
 
Questão 10 
Qual foi a região da colônia brasileira que mais se destacou na área política, econômi-
ca e social durante os séculos XVI e XVII? 
a) Sul. 
b) Sudeste. 
c) Nordeste. 
d) Centro-Oeste. 
 
GABARITO 
ATIVIDADES ECONÔMICAS COMPLEMENTARES NO PERÍODO COLONIAL - sequência 9 
 
1 E 
2 62 
3 C 
4 A 
5 DISCURSIVA 
6 B 
7 D 
8 C 
9 A 
10 C 
 
Gisele Finatti Baraglio 
progiselefinatti@gmail.com 
Digitada para enviar por email. 
O aluno pode responder, scanear e reenviar. Só im-
prima se não tiver outra forma 
 
RESPOSTAS 
Questão 1 
LETRA E. Na medida em que a economia açucareira ocupou grandes faixas do litoral brasileiro, a pecuária 
acabou sendo desenvolvida em terras do interior do nosso território. Ao mesmo tempo, devemos salientar 
que a adoção da pecuária extensiva incentivou a realização de várias incursões pelo território em busca de 
melhores pastagens para a criação de gado. 
mailto:proGiseleFinatti@gmail.com
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Questão 2 
Somatória: 62. A única proposição a ser considerada como falsa é a 01, tendo em vista que a pecuária na 
região sul do Brasil atingiu um alto grau de desenvolvimento atrelado à descoberta de metais preciosos nas 
regiões do interior do Brasil. Com o objetivo de abastecer os núcleos mineradores, várias unidades produto-
ras de gado se consolidaram pelo território sulista. 
Questão 3 
Letra C. A proposição se mostra falsa na medida em que o charque foi uma das carnes mais consumidas pelo 
interior do espaço colonial. 
Questão 4 
Letra A. A pecuária do sertão nordestino estabeleceu o emprego da mão de obra de mestiços, indígenas e 
escravos alforriados. Nesse sentido, observamos que a força de trabalho empregada nesse tipo de negócio 
era completamente distinta da que foi adotada na economia açucareira. Além dessa peculiaridade, devemos 
ver que a atividade pecuarista se mostrava distinta ao oferecer uma relativa ascensão social aos que partici-
pavam desse ramo da economia colonial. 
Questão 5 
Analisando as características naturais da região sul, observamos que o relevo plano e a rica pastagem natural 
foram fatores importantes para que a pecuária em larga escala ali se desenvolvesse. Desse modo, vemos que 
existia um ambiente adaptado ao desenvolvimento das estâncias de gado que, ao longo do tempo, foram de 
grande importância para a articulação do comércio interno da colônia

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