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Geologia - Parte 2

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CAP 06 – ELEMENTOS ESTRUTURAIS 
DAS ROCHAS 
Importância: Encontrar zonas de fraqueza ou ruptura causadas por falhas, dobras ou fraturas, 
dificultando e encarecendo as obras (túneis, barragens, cortes viários etc.) 
Deformações nas rochas: Variação de volume, forma, ou ambos, que um corpo experimenta quando 
sujeito a ações de pressões, tensões, variações de temperatura etc. Tipos de deformação: elástica, 
plástica e rupturas. 
Plasticidade: mudança gradual na estrutura interna de uma rocha devido a reajuste químico e por 
fraturas microscópicas, enquanto a rocha permanece essencialmente rígida. A rocha não chega a 
fundir-se. Próximo da superfície, as rochas são mais propensas à ruptura. Dessa forma, divide-se a 
crosta em duas zonas distintas de deformações: 
a) Zona de plasticidade: a grande profundidade (grandes variações de pressão e temperatura). 
Originam-se as dobras. 
b) Zona de fratura: próxima a superfície (máx 18 km). Originam-se as estruturas: fraturas, falhas 
e fendas. 
Rochas competentes: Possuem facilidade para se dobrarem e transmitires os esforços recebidos, 
como folhelhos e calcários 
Rochas incompetentes: Maior tendência a se fraturarem, como rochas arenosas (quartzo) 
TIPOS DE ELEMENTOS ESTRUTURAIS: 
1) Dobras: são ondulações existentes em certos tipos de rochas (ex: nas formações 
estratificadas, como é o caso das rochas vulcânicas e sedimentares e seus equivalentes 
metamórficos). Entretanto, qualquer rocha acamada ou com alguma orientação pode 
mostrar-se dobrada, como acontece com filitos, quartzitos ou gnaisses. O tamanho das 
dobras é variado. 
a. Divisão pelas Causas: Classificadas em tectônicas (resultam de forças que operam 
dentro da crosta terrestre) e atectônicas (resultado de movimentos localizados, como 
deslizamentos, acomodações, escorregamentos etc que ocorrem sob a influência de 
gravidade na superfície terrestre), segundo sua origem. 
b. Partes de uma dobra: 
i. Plano axial: plano ou superfície que divide a dobra o mais simetricamente possível, 
podendo ser vertical ou horizontal, plano ou curvo. A atitude do plano axial é 
definida por uma direção e um ângulo de mergulho, tal como a atitude de uma 
camada. 
ii. Eixo: intersecção da superfície axial com qualquer camada. Há um eixo para cada 
camada, e toda dobra apresenta incontáveis eixos. Um só eixo, porém, é suficiente 
para definir a atitude da dobra e podem ser classificados quanto a sua posição 
relativa, como os planos axiais. 
iii. Flancos: são os lados ou as porções da dobra que se unem no seu eixo. Um flanco 
estende-se do plano axial em uma donra e o plano axial da dobra seguinte. 
iv. Crista: linha ao longo da parte mais alta da dobra, ou mais precisamente, a linha 
que liga os pontos altos de uma mesma camada em um número infinito de seções 
transversais. Há uma crista separada para cada camada, e o plano ou superfície 
formada por todas as cristas é o plano de crista. 
 
c. Nomenclatura das dobras: 
i. Anticlinal: é uma dobra convexa para cima. Em anticlinais simples, os dois flancos 
mergulham em direções opostas. No entanto, as vezes, os flancos mergulham na 
mesma direção ou são horizontais. Nesses casos, o anticlinal pode ser definido 
como uma dobra com rochas mais velhas no centro da curvatura. 
ii. Sinclinal: dobra côncava para cima. Nos mais simples sinclinais, os dois flancos 
mergulham um em direção ao outro. Entretanto, nos mais complexos, os flancos 
podem mergulhar na mesma direção ou serem horizontais. Um sinclinal é definido 
como uma dobra com rochas mais novas no centro da curvatura. 
iii. Simétrica: dobra em que os dois flancos têm o mesmo ângulo de mergulho. 
iv. Assimétrica: dobra em que os dois flancos mergulham com diferentes ângulos. 
v. Deitada: dobra em que o plano axial é essencialmente horizontal. Dobras desse tipo 
são comuns em alpes. 
vi. Em Leque: é que representa os dois flancos revirados, tais dobras não são comuns. 
vii. Monoclinal: dobra em forma de degraus que afeta camadas paralelas, 
originalmente horizontais ou levemente inclinadas. 
d. Reconhecimento de dobras: Em virtude da ação contínua da erosão, não é fácil 
observar dobras no campo. Deve-se levar em conta vários pontos de observação, numa 
tentativa de recompor a geometria da antiga dobra. O mesmo raciocínio se aplica para 
amostras de sondagens colhidas no subsolo. 
 
2) FALHAS: São rupturas e deslocamentos que ocorrem numa rocha ao longo de um plano, 
pelos quais as paredes opostas se movem uma em relação à outra. A característica essencial é 
o movimento diferencial de dois blocos ou camadas ao longo de uma superfície de fratura ou 
fraqueza. Tal deslocamento pode ser de centímetros ou quilómetros. A atitude ou posição de 
uma falha é dada pela medida de sua direção e de seu mergulho. O bloco acima do plano de 
falha é chamado de capa e o abaixo de lapa. Falhas verticais não terão lapa nem capa. 
a. Elementos: 
i. Plano de falha: Superfície ao longo da qual se deu o deslocamento 
ii. Linha de falha: Intersecção do plano de falha com a superfície topográfica 
iii. Espelho de falha: superfície polida de uma rocha, originada no plano de falha pela 
fricção dos blocos opostos ao se deslocarem 
iv. Brechas de falhas: Quando o movimento é muito forte, as rochas no plano de falha 
podem fraturar-se e serem cimentadas. As brechas tectônicas distinguem-se das 
rochas sedimentares por apresentarem composição mineralógica idêntica à das 
rochas encaixantes e homogeneidade quanto aos fragmentos. As vezes a rocha fica 
moída, transformando-se em pó de rocha. A consolidação desse pó forma a rocha 
metamórfica milonito, temos então, ao lado do plano de falha, uma zona de 
metamorfismo. 
v. Rejeito: deslocamento relativo de pontos originalmente contíguos, medindo com 
referência ao plano de falha. 
b. Tipos: 
i. Falha normal: falha em que a capa (ou teto) se movimenta aparentemente para 
baixo em relação à lapa (ou muro). O plano de falha mergulha para o lado que 
aparentemente se abateu. 
ii. Falha inversa ou empurrão: falha em que a capa aparentemente se desloca para o 
alto em relação à lapa. O plano de falha mergulha aparentemente para o bloco que 
se elevou. 
iii. Horst e graben: um bloco rochoso afundado entre duas falhas constitui um graben, 
e um bloco que se ergueu entre duas falhas é um horst. Ambos ocorrem em quase 
toda área falhada. 
c. Reconhecimento de falhas: Apenas por métodos indiretos, pois a erosão destrói 
toda evidência de falhas. Métodos indiretos: falta ou repetição de camadas, fontes 
ou nascentes alinhadas (acompanhando a direção de falhamento). Também é útil a 
observação de espelhos de falhas, brechas e milonitos. Em fotografias aéreas a 
mudança brusca da cor do terreno, desvio do curso de um rio e da linha de 
vegetação são indícios de falhas. Também podem ser observadas por meio de 
amostrar de sondagens. 
 
3) FRATURAS: ruptura ou um plano que separa em duas partes um bloco de rocha ou de uma 
camada, ao longo do qual não ocorreu deslocamento. Importante para construção de túneis, 
barragens, estradas etc, além da obtenção de lajes, blocos retangulares e materiais usados 
para construção 
 
a. Nomenclatura: 
i. Diáclase: é reservado a fraturas ou rupturas de causas tectônicas, normalmente são 
fraturas fechadas, mas que podem ser alargadas pelo intemperismo químico. 
ii. Junta: se restringe a fraturas cuja origem é a contração por resfriamento. 
b. Tipos: 
i. As diaclases por esforços de compressão: provocadas por esforços tectônicos. 
Superfícies planas e ocorrem na forma de sistemas, cortando-se em ângulos. 
Comuns das partes côncavas dos anticlinais e nas convexas dos sinclinais. Quando 
a estrutura da rocha (metamórfica ou sedimentar) for inclinada, podem desenvolver-
se diaclases paralelas à estruturas ou oblíquas a ela. 
ii. Diáclases de tensão: formam-se perpendicularmente às forças que tendem a puxar 
opostamente um blocorochosos. Caracterizam-se por superfícies não muito planas. 
Duas origens são invocadas para diaclases de tensão: tectônica (anticlinais e 
sinclinais) e de contração (ocorre tanto em rochas ígneas como em rochas 
sedimentares, caracterizando-se por vários sistemas entrecruzados) 
Orogênese: conjunto de fenômenos vulcânicos e erosivos que levam à formação de montanhas 
(elevação maior que 300 m em relação ao terreno circundante. 
• Montanhas vulcânicas: formadas pelo acúmulo de materiais lançados pelos vulcões. 
Gradualmente, os materiais expulsos se acumulam ao redor da abertura, terminando por 
formar uma elevação. 
o Isoladas pela erosão: muitas montanhas baixas são os restos de camadas horizontais 
que ficaram isoladas pelos efeitos da erosão. Essas montanhas, quando ainda têm o 
topo plano, são chamadas de mesas. O topo é formado por camadas mais resistentes, 
que protegeram as inferiores. 
o Os divisores de água: outras montanhas se formam em decorrência da erosão fluvial. 
´Áreas mais elevadas, localizadas entre rios ou bacias hidrográficas. 
o Erosões diferenciais: as rochas mais fracas são facilmente destruídas, restando as 
rochas duras que se sobressaem no relevo, constituindo tais elevações. 
• Montanhas de origem tectônica: formam as grandes cadeias e originam-se por 
dobramentos ou falhas, ou por ambos. As montanhas formadas por dobramentos são as mais 
características e constituem as maiores cordilheiras. Características em comum: presença de 
grandes espessuras de sedimentos, na maioria, estes sedimentos são marinhos; sedimentos 
dobrados, fraturados e elevados acima do nível do mar; com estes dobramentos há o 
aparecimento de intrusões ígneas, produzindo vários graus de metamorfismo nos sedimentos; 
esses sedimentos dobrados apareceram em uma faixa relativamente estreita e alongada. 
CAP 07 – investigação do subsolo 
Programa de Investigação Geotécnica: 
1. Determinação da extensão, profundidade e espessura das camadas do subsolo até uma 
determinada profundidade. 
2. Descrição do solo de cada camada, compacidade ou consistência, cor e outras características 
perceptíveis. 
3. Determinação da profundidade do nível do lençol freático, lençóis artesianos ou suspensos. 
4. Informação sobre a profundidade da superfície rochosa e sua classificação. 
5. Dados sobre as propriedades mecânicas e hidráulicas dos solos e rochas. 
6. Maioria dos casos os problemas de engenharia são resolvidos com base nas informações 1 e 
2 – Sondagem de Simples Reconhecimento. 
Escolha do método e amplitude da prospecção: 
• Finalidade e proporções da obra 
• Características do terreno 
• Experiências e práticas locais 
• Custo compatível com o valor da informação obtida empiricamente 
Métodos de investigação: 
1. Métodos Diretos: Com perfuração e com retirada de amostra. Análise local + laboratório. Ex: 
Trincheira, Sondagem a trado, SPT (Standard Penetration Test) e Sondagens rotativas. 
a. POÇOS E TRINCHEIRAS: Poço = escavação manual com enxadão, pá e sarilho, com 
seções de 1m² de lado. Profundidade limitada pela presença de água, material instável e 
rocha. Trincheiras = escavações em forma de valeta, podem ser feitas mecanicamente. 
Ambos somente atravessam a camada de solo e são interrompidos pela ocorrência de 
qualquer material mais duro ou por água subterrânea. 
b. SPT – Standard Penetration Test: mais popular, rotineira e econômica ferramenta de 
investigação do mundo. Constitui de uma medida de resistência dinâmica conjugada a 
uma sondagem simples de reconhecimento. Amostras representativas são coletadas a 
cada metro de profundidade. Retirada de amostra a partir de quantos centímetros o 
amostrador afunda no solo contando o número de golpes necessários. Pode ser usado 
quando está analisando acima do nível do lençol freático (NA), abaixo e até mesmo 
quando se chega ao NA. 
c. Sondagens rotativas: Recuperação: relação entre o comprimento perfurado e o 
comprimento de testemunhos recuperados, não pode ser inferior a 90%. A recuperação 
depende do tipo litológico, grau de faturamento e grau de alteração da rocha e o tipo de 
equipamento e acessórios. 
2. Métodos Semidiretos: Há perfuração, porém sem coleta de amostras. Em geral, destinam-se 
a medir propriedades específicas. Ex: CPT (Cone Penetration Test), Cone Ambiental, Ensaio de 
Palheta (Vane Test), Ensaio Pressiométrico, Ensaio Dilatométrico. 
3. Métodos Indiretos: Não há perfuração nem coleta de amostras. Permitem determinar a 
distribuição de parâmetros físicos dos terrenos. Ex: Métodos Geofísicos: Sísmicos, Elétricos, 
Magnéticos e Gravimétricos. 
• Os métodos geofísicos constituem a Geofísica Aplicada, ciência que tem por objetivo 
procurar as estruturas geológicas que são ou podem ser favoráveis para a acumulação 
de petróleo, água subterrânea e depósito de minérios, bem como definir os tipos de 
rochas e as estruturas geológicas presentes no subsolo. 
• Aplicação: exploração de petróleo (principalmente por meio dos métodos gravimétricos 
e sísmicos); prospecção de minérios (por meio dos métodos elétricos, magnéticos e 
radioativos); estudos para a prospecção de água subterrânea e investigações em projeto 
de engenharia civil (métodos mais usados são o de resistividade elétrica e o sísmico). 
• A aplicabilidade depende de requisitos: 
i. O objetivo da investigação é o estudo das diferentes propriedades físicas da rocha 
ii. Tais propriedades afetam os campos de força naturais ou criados artificialmente 
(elétrico e magnético) 
iii. O tamanho, quantidade de massa e arranjo dos materiais do subsolo são fatores 
que afetam o campo de força 
iv. Interpretação de dados e suas variações são referidas como anomalias; 
• Procedimento: 
i. A medir, na superfície do terreno, os campos de força 
ii. Predizer a configuração dos materiais e das estruturas geológicas subterrâneas 
causadores de anomalias 
• Fatores favoráveis (aumentar a precisão): contrastes marcantes nas propriedades físicas 
das rochas e solos, uniformidade isotrópica das formações geológicas, topografia 
uniforme, superfície horizontal do topo da camada. 
• Fatores desfavoráveis (diminuir precisão): pequena diferença das propriedades físicas 
das camadas do solo, heterogeneidade vertical e lateral das camadas, topografia 
acidentada, superfície irregular do topo da camada. 
 
CAP 08 – MAPAS GEOLÓGICOS E GEOTÉCNICOS 
Mapa geológico: mostra a distribuição dos tipos de rochas e de estruturas geológicas como fraturas, 
falhas, dobras, posição das camadas etc. Cada tipo de rocha ou grupo de tipo de rocha existente 
numa determinada área é separado de outro por linhas cheias, as quais são camadas de linhas de 
contato. 
Construção/elaboração: a partir de um mapa topográfico, onde são colocados os dados geológicos. 
Às vezes, projetos precisam de tal mapa geológico para seu planejamento, mas devido a sua 
inexistência, obriga os projetos prioritários a fazer um mapa precário para que possa executar. Ex: 
barragens e até mesmo o Metro de SP. 
Representação: os tipos de rochas são representados por símbolos ou cores, a separação entre cada 
tipo de rocha é feita por meio de linhas cheias, e quando a separação é duvidosa, usa-se linha 
tracejada. 
 
TIPOS DE MAPAS GEOLÓGICOS: 
1. Mapa geológico com camada horizontal: os limites ou contatos entre as diversas camadas 
possuem contorno paralelo ou coincidente com as curvas de nível. 
2. Mapa geológico com camadas verticais: camadas são delimitadas no mapa geológico por 
duas retas paralelas, que interceptam as curvas de nível. 
3. Perfil geológico: utiliza dados de perfis individuais de sondagem. Os perfis individuais são 
reunidos em várias seções geológicas, de acordo com seu número e busca interpretar a 
geologia estrutural, visando principalmente observar as linhas de contato entre as diferentes 
camadas. Esse raciocínio permite determinar a posição dessas camadas (horizontal, vertical, 
inclinada) ese ocorrem estruturas maiores como falhas, dobras etc. 
Cartografia geotécnica: usados como base importante de definição usual da ocupação do solo. 
Adequados para o planejamento da ocupação urbana, em planos diretores ou em loteamentos, e 
mesmo da ocupação rural. Em suma, é a representação geral de todos os componentes de um 
ambiente geológico de interesse para o planejamento do uso e ocupação e para a construção de 
obras de engenharia. 
1. Cartas de recomendações de uso e ocupação do solo: permite a divisão em áreas com as 
seguintes recomendações: 
a. Adotar procedimentos rotineiros para a construção de tipo e de porte similares aos 
das construções vizinhas. 
b. Consultar especialista. 
c. Não construir. 
2. Mapas de áreas de risco: relacione o nível de risco em três fatores: 
a. Probabilidade de ocorrer um fenômeno físico em local e tempo determinados. 
b. Vulnerabilidade dos elementos expostos, como pessoas e bens materiais. 
c. Grau de gestão. 
Perfis geológicos: extrapolação de dados de soldagem, camadas de solo e rochas tendem a serem 
contínuas (descontinuidades indicam camadas inclinadas). Exceção: folhelhos (tendem a ser paralelos 
e sua descontinuidade indica falha). Sobrelevação: mudança de escalas em eixos S=EV/EH. 
 
CAP 09 – FOTOGRAFIA AÉREA E 
FOTOINTERPRETAÇÃO 
Objetivo: projeto de obras como estradas, ferrovias, barragens, loteamentos, delimitações de bacias 
etc. Delimita as ocorrências de tipos do solo, rochas, estruturas e baseadas na vegetação, hidrografia 
e relevo. Estudo de estruturas como falhas e dobras. 
Elementos analisados: formas do relevo, espessura e inclinação de camadas, estruturas tectônicas, 
sistemas de drenagem, sistemas e formas de canais de erosão, tonalidades de cores na foto. 
Fotointerpretação: compreende na arte de examinar imagens de levantamento aerofotogramétrico 
ou imagens de satélite com a finalidade de identificar e classificar os elementos naturais e artificiais 
da superfície imageada e determinar o seu significado. 
 Princípios: visa a identificação e a classificação de feições da superfície da Terra, o seu processo 
considera detalhes do objeto visualizado, bem como os objetos vizinhos e os níveis de relacionamento 
espacial e semântico entre ambos; possui caráter subjetivo e a precisão está relacionada com a 
experencia e qualidade técnica do fotointerprete. 
Forma do relevo: solos permeáveis e porosos possuem infiltrações de água e como consequência 
pouca água de enxurrada. Taludes mais inclinados. Já solos impermeáveis ocorre pequena infiltração 
e a água desce o morro sob forma de enxurrada, provando erosão e taludes suaves. A mudança de 
relevo, hidrografia e vegetação indica a mudança do tipo de litologia ou solo. Toda mudança da forma 
do relevo indica que o tipo de rocha mudou, permitindo delimitar as formações rochosas distintas. 
Sistema de drenagem: o sistema de drenagem de uma região é constituído de: canais de erosão, 
arroios e rios; existe uma relação forte entre o tipo de rocha (solo) e o sistema de drenagem; Exemplo 
de sistemas mais comuns: drenagem dendrítica, retangular, paralela, radial etc. 
 Os canais de erosão são sulcos na superfície do terreno, quase sempre em solos, por onde 
circulam as águas somente quando chove. Os cursos d’água tendem a se desenvolver onde as rochas 
forem mais fáceis de erosão, assim há uma relação fácil de ser entendida perante características das 
rochas e os sistemas de drenagem. Toda vez que há uma mudança do tipo ou da estrutura rochosa, 
muda a forma do sistema de drenagem. 
 O sistema de drenagem arborescente ou dendrítico desenvolvem-se em rochas 
homogêneas, onde não existem caminhos preferenciais para as águas correntes. Já o sistema de 
drenagem em grade ocorre quando os tributários principais se deslocam sobre os planos de fraqueza 
das rochas de mais fácil erosão e paralelos entre si. Já os tributários secundários descem os taludes 
das principais depressões. 
• Sistemas dendríticos ocorrem em solos homogêneos 
• Sistemas paralelos ocorrem devido aos planos de fraqueza das rochas (solos), falhas 
• Mudança de litologia e determinação de lineamentos 
• Cursos d’água alinhados ou mudanças bruscas na direção da drenagem indicam a presença 
da falha. 
A mudança do sistema de drenagem permite delimitar as formações rochosas distintas que ocorrem 
na região em estudo, mas não se sabe qual a rocha que a constituiu. Ainda pode-se observar as falhas 
tectônicas de compressão, por serem estas os caminhos preferenciais das águas correntes. 
Sistemas e formas de erosão: desenvolvem dois tipos de erosão: 
• Erosões longitudinais 
• Erosões transversais 
• Solos arenosos seção em forma de V (grande infiltração) 
• Solos argilosos seção em forma de U (infiltração pequena) 
Toda vez que muda o tipo de solo, muda a forma de canais de erosão. 
Uso de imagens de satélite: 
1. Geologia 
a. Identificação de falhas e lineamentos geológicos 
b. Identificação de afloramentos rochosos 
c. Identificação de estruturas geológicas 
d. Monitoramento de vulcões 
e. Diferenciação entre tipos de solo e rochas 
f. Discriminação de produtos de alteração hidrotermal. 
2. Engenharia Civil: 
a. Identificação de áreas naturais favoráveis a deslizamentos 
b. Caracterização da topografia 
c. Planificação de rodovias, ferroviais e pontes 
d. Identificação e planificação de infraestrutura por causa de desastres naturais 
e. Monitoramento e modificação de canais 
3. Outros usos: 
a. Meio ambiente 
b. Hidrologia 
c. Geomorfologia 
 
 
CAP 10 – ÁGUAS SUBTERRÂNEAS 
Ciclo hidrológico: processo no qual as moléculas de água evaporadas da superfície líquidas (rios, 
lagos etc) e das camadas mais externas dos terrenos voltam na forma de vapor para a atmosfera, a 
fim de, por meio da condensação, serem novamente precipitadas em forma de chuva ou neve. Ao 
atingir a superfície de um terreno, essa água pode ou escoar, ou infiltrar ou evaporar totalmente. 
1. Escoamento: exercido pela ação da gravidade, por meio das inclinações e ondulações 
topográficas. Atingindo os cursos d’água, a água precipitada pela chuva quanto atinge os 
mares ou lagos, será novamente evaporada para a atmosfera. 
2. Infiltração: movimento da água da superfície da Terra para seu interior, originando o acúmulo 
de água subterrânea, que abastece os polos e dá origem as nascentes ou fontes, além de 
contribuir para a alimentação da maioria dos cursos d’água. Em menor escala, também ajuda 
a reduzir a ação da erosão no solo e das inundações. 
3. Evaporação total: corresponde a soma das águas perdidas ou evaporadas de uma 
determinada área durante um tempo específico, pela transpiração dos vegetais e pela 
evaporação das superfícies liquidas. Conjunto de fenômenos físicos que transformam em 
vapor a água precipitada sobre a superfície da Terra. Transpiração: processo de evaporação 
decorrente de ações fisiológicas dos vegetais, que por suas raízes retiram do solo a água 
necessária para suas atividades vitais, restituindo parte dela à atmosfera em forma de vapor 
na superfície das suas folhas. 
4. Relação escoamento/infiltração/evaporação total: não linear, variam de fatores como 
permeabilidade, topografia, vegetação e predominância. 
 
a. Permeabilidade: de acordo com existência de poros interligados, canais e fraturas em 
certas rochas, poderá haver maior facilidade para o predomínio da infiltração. 
b. Topografia: terrenos acidentados facilitação o predomínio do escoamento, ao contrário 
dos aplainados, que poderão facilitar a infiltração ou a evaporação. 
c. Vegetação: em vegetação densa ocorre um favorecimento da infiltração, em virtude da 
retenção da água pelas folhas, impedindo o escoamento imediato. 
Definições e conceitos fundamentais: A crosta terrestre, composta de diferentes rochas, funciona 
como um vasto reservatório subterrâneo para a acumulação e circulação das águas que nela se 
infiltram. Elas contêmnumerosos vazios, chamados também de interstícios, que variam dentro de 
uma larga faixa de dimensões e formas. Apenas de esses interstícios poderem atingir dimensões muito 
pequenas, geralmente são interligados, permitindo o deslocamento das águas infiltradas. Entretanto, 
em algumas rochas, os interstícios são isolados, o que impede a circulação das águas por eles. Uma 
vez que a água subterrânea ocorre em formações que contem estruturas que permitem o 
armazenamento e o movimento da água através delas, comumente são utilizados também os 
termos: camadas, estrato e lençol aquífero. 
• Vazios: espaços não ocupados por matéria mineral sólida, nos quais se armazena a água 
subterrânea. Estes espaços são conhecimentos como poros ou interstícios e atuam como 
reservatórios ou condutores da água do subsolo. Em qualquer tipo de formação geológica 
(magmática, sedimentar ou metamórfica) os interstícios são caracterizados por determinada 
forma, tamanho e distribuição. Classificação dos vazios: 
o Primários: podem formar-se simultaneamente a formação da rocha, como as vesículas 
do basalto, as fraturas resultantes do resfriamento das rochas magmáticas e o espaço 
que fica entre os grãos de areai dos arenitos ou dos seixos dos conglomerados. 
o Secundários: vazios que aparecem após a formação, como as cavidades de dissolução 
dos calcários e mármores e as fraturas das rochas metamórficas e ígneas causadas por 
falhas ou dobras. 
• Porosidade: define em que grau essa rocha possui interstícios, ou seja, a porosidade de uma 
rocha ou solo é a medida dos interstícios, poros ou vazios que ela contém. Trata-se de uma 
relação de volumes (volume de interstícios pelo volume total). 
• Permeabilidade: propriedade que tem as rochas e os solos de permitirem a passagem de 
fluidos através deles, com uma certa velocidade e num determinado espaço de tempo. O valor 
da permeabilidade depende da interligação dos poros, vazios e fraturas das rochas. A 
permeabilidade de materiais granulares varia com o diâmetro e a granulometria das partículas. 
As vezes uma porosidade elevada não corresponde a um valor elevado de permeabilidade. 
o Determinação do coeficiente de permeabilidade: determinada em laboratório, por 
meio de parâmetros in situ. Neste último tipo, existem dois ensaios, conhecimentos 
como: 
- Nível constante, onde se coloca água no furo de sondagem até a obtenção de um 
regime estacionário. Caracterizado por um nível constante de água. 
- Abaixamento: no qual o furo de sondagem é preenchido com água até a boca 
medindo-se o abaixamento do nível da água em função do tempo. 
Origem e comportamento da água subterrânea: embora a água subterrânea seja decorrente 
principalmente da infiltração da água precipitada pelas chuvas e do degelo da neva (caso em que a 
sua origem é chamada de meteórica), deve-se lembrar que ela pode, ainda, originar-se de outras duas 
maneiras: 
1. Ser proveniente da parte aquosa dos magmas, caso em que é chamada de juvenil ou 
magmática 
2. Tratar-se de água em que se depositou conjuntamente com os sedimentos de uma bacia, 
permanecendo aprisionada à rocha, sendo, pois, uma água fóssil, nesse caso, é chamada de 
congênita. 
Em consequência da infiltração, a água precipitada na superfície terrestre sofre um movimento 
descendente até atingir uma zona onde os vazios, poros e fraturas se encontram totalmente 
preenchidos por água. Essa zona é chamada de zona saturada. A zona mais superficial, onde a maioria 
dos poros se encontra vazia ou preenchida de ar, é chamada de zona insaturada. As duas zonas são 
separadas por uma linha conhecida como nível freático. A posição do nível freático no solo não é 
estável, pelo contrário, chega a ser bastante variável, onde a profundidade do nível freático pode 
variar segundo as estações do ano. Tal variação depende do clima da região. 
 
A utilização da água existente no subsolo é feita por meio de poços caseiros e de poços profundos 
(tubulares), conforme a profundidade alcançada. 
1. Poços caseiros: São abertos manualmente, diâmetro médio da boca do poço de 1,2 metros e 
a profundidade depende da localização topográfica. Deve-se cuidar com fossas negras nas 
proximidades dos poços caseiros, pois se o nível do poço for abaixado consideravelmente, 
haverá a formação de um funil de sucção, que poderá causar a poluição das águas do poço, 
assim, guarda-se um certo espaçamento entre o polo e fossa. Quando isto não é observado, 
ocorrem duas hipóteses: 
a. Se o solo for argiloso (impermeável) e o nível freático, não baixo, existe a possibilidade 
de não contaminação, pois, sendo a profundidade das fossas pequena, seu fundo ficará 
muito acima do nível freático e, até que a água caia da fossa e o atinja, será percorrido 
um trajeto razoável através de material de granulação fina que filtraria aquela água. 
b. Porém, quando a posição do nível freático é rasa e existe uma camada permeável a 
pequena profundidade, a contaminação é inevitável. 
2. Poços tubulares: São obtidos por meio de sondagens rotativas, com o diâmetro do furo 
variando de 300 a 600m. A profundidade geralmente é maior que 100 metros. Eles são, por 
vezes, chamados erroneamente de artesianos. A quantidade de água subterrânea fornecida 
por um poço depende do tipo de rocha existente na região. 
3. Poços cravados: pequeno diâmetro, geralmente entre 32mm a 50mm, são construídos 
mediante a cravação de uma ponteira (tubo perfurado com uma ponta de aço na extremidade 
inferior, destinada a romper pequenos seixos ou camadas finas de material duro) no solo, 
ligada à extremidade inferior de um conjunto de segmentos de tubos firmemente conectados 
entre si. Desvantagens: 
a. Construção trabalhosa e lenta quando se encontram solos altamente compactos. 
b. A cravação por meio de pancadas é prejudicial ao equipamento do poço, as telas das 
ponteiras frequentemente se rasgam e os tubos se curvam ou se rompem. 
c. As luvas se alargam frequentemente em decorrência das batidas, tais juntas deixam 
sempre passar o ar, de modo que o poço se torna imprestável, ou a sua produção fica 
reduzida. 
d. A produção de um único poço é sempre baixa. 
4. Poço artesiano: aqueles cuja água jorra naturalmente na superfície, por pressão natural. A 
condição fundamental para a existência deste posso é a presença de lentes ou camadas de 
material permeável, envolvidas de material impermeável. A camada permeável deve ter uma 
zona de alimentação por onde a infiltração da água compensará a quantidade extraída. 
Nomenclatura usual de poços: 
• Nível estático do poço: nível de equilíbrio da água no poço quando este não está sendo 
bombeado 
• Nível dinâmico do poço: nível de água no poço sob efeito de bombeamento. Tal nível está 
relacionado com a vazão de água retirada e com o tempo decorrido desde o início do 
bombeamento 
• Nível dinâmico de equilíbrio: Na posição em que, para uma dada vazão, o nível se estabiliza, 
relativo à vazão em causa. 
• Abaixamento ou pressão: distancia vertical compreendida entre os níveos estático e 
dinâmico no interior do poço. 
• Superfície piezométrica de depressão ou cone de depressão: em poços freáticos é a 
superfície real formada pelos níveis de água em volta do poço, quando em bombeamento. Em 
poços artesianos, é a superfície imaginária formada pelos níveis piezométricos. 
• Curva de abaixamento ou de depressão: curva formada pela intersecção da superfície 
piezométrica por um plano vertical que passa pelo poço. Os dois ramos da curva nem sempre 
são simétricos. 
• Zona de influência do poço: constituída por toda a área atingida pelo cone de depressão de 
um poço. Outro poço qualquer perfurado dentro dessa zona terá uma redução em seus níveis 
estático e dinâmico, ou seja, é prejudicado pelo bombeamento do primeiro poço. 
• Regime de equilíbrio: condição em que se verifica em um poço quando o nível dinâmico no 
seu interior, para uma vazão de bombeamento constante, mantém-seinalterável no decorrer 
do tempo. 
Deve-se reconhecer que a quantidade da água subterrânea tem a mesma importância da sua 
qualidade. Em geral, todas as águas subterrâneas carregam sais em solução, e as qualidades e a 
concentração dos sais dependem do movimento, do ambiente e da fonte da água subterrânea. Os 
sais solúveis encontrados nas águas subterrâneas são originários da dissolução dos minerais das 
rochas. As rochas sedimentares geralmente são mais solúveis que as ígneas, e os minerais destas 
geralmente são mais insolúveis que os das rochas sedimentares. 
Características químicas: Sabe-se que a água, ao atravessar rochas e o solo, se enriquece 
gradativamente de sais minerais. A quantidade e a qualidade desses sais vão depender do tipo de 
rochas atravessadas. Quando o teor de sais for elevado, a água é dura, caso contrário, mole. 
Características térmicas: sob certas condições, a água subterrânea pode apresentar uma 
temperatura média superior a temperatura ambiente. O aumento da temperatura é função do grau 
geotérmico e também aparece associado a regiões vulcânicas, onde há subida de águas de origem 
magmáticas. 
Características minerais: Água mineral é definida como sendo toda água natural que tenha, no 
mínimo 1 g de sal dissolvido por litro, desde que esse sal não seja CaCO3 . 
Reservas subterrâneas no Brasil: há dezenas de aquíferos subterrâneos de caráter regional, que 
ocorrem nas formações geológicas típicas de cada região do Brasil. Suas características dependem da 
formação geológica, caracterizando a espessura média do aquífero, vazão média, porosidade e sua 
permeabilidade. O principal é o aquífero Guarani. 
Fontes: toda vez que o nível freático é cortado pela topografia do terreno, aparece na superfície um 
local onde a água brota, ou seja, é o afloramento da água subterrânea. Ao utilizarmos a água de uma 
fonte, deve-se examinar se existe alguma contaminação. Quando a vazão de uma fonte aumenta 
consideravelmente após os períodos de chuva, esse fato é consequência de uma péssima filtragem 
da água no subsolo. Tipos de fontes: 
1. Fonte de encosta: localizam-se em topografias acidentadas. Nos pontos mais baixos, onde a 
rocha aflora, a água brotará naturalmente. Essa fonte é consequência da presença de material 
impermeável (rocha) abaixo de uma zona permeável. 
2. Fontes de camada: formada pela alternância de leitos permeáveis. 
3. Fontes de falha: quando uma falha (deslocamento relativo de blocos ou camadas) coloca em 
contato rochas permeáveis e impermeáveis, pode surgir uma fonte.

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