Aula 02- Aparelho Reprodutor Humano

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Aula 2: APARELHO REPRODUTOR MASCULINO E FEMININO
Prof. Thiers Campos
thiers.campos@estacio.br
HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA - ARA0022
Histologia e Embriologia
AULA 2: APARELHO REPRODUTOR MASCULINO E FEMININO
Sistema Reprodutor Humano
A reprodução humana é um fator de perpetuação da espécie em decorrência da fusão dos gametas ou 
células germinativas masculinas e femininas oriundos de seus respectivos sistemas reprodutivos.
SISTEMA 
REPRODUTOR 
MASCULINO
SISTEMA 
REPRODUTOR 
FEMININO
Histologia e Embriologia
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Aparelho reprodutor masculino
Constituição:
• Testículos;
• Ductos genitais;
• Glândulas 
acessórias;
• Pênis.
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Aparelho reprodutor masculino
Testículos: 
Cada testículo é envolvido por uma 
cápsula fibrosa denominada de túnica 
albugínea . Desta, partem septos 
incompletos para o interior do testículo 
formando cavidades –Lóbulos.
Os lóbulos são ocupados por cordões 
chamados de túbulos seminíferos.
Os túbulos seminíferos produzem as células reprodutoras 
masculinas, os espermatozoides.
As células intersticiais secretam andrógeno testicular.
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Aparelho reprodutor masculino
Túbulos seminíferos:
São estruturas enoveladas que se iniciam em 
fundo cego e terminam em curtos tubos 
chamados de retos que comunicam-se com a 
rede testicular.
São constituídos por uma parede chamada de 
epitélio germinativo ou epitélio seminífero 
onde irá ocorrer a produção dos gametas 
sexuais masculinos.
Ducto 
deferente
Cabeça do 
epidídimo
Ducto 
epididimário
Cauda do 
epidídimo
Ductos eferentes
Rede testicular
Vasos retos
Túbulos 
seminíferos
Septo
Lóbulo
Túnica 
albugínea
Cabeça do 
epidídimo
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Aparelho reprodutor masculino
Epitélio germinativo:
Corte histológico de testículo evidenciando túbulos seminíferos e tecido conjuntivo ao redor(Tecido 
intersticial).
Túbulos seminíferos Tecido conjuntivo frouxo 
com capilares sanguíneos e 
linfáticos, além de células 
mió ides , f ib ro b lasto s e 
Células de Leydig
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Aparelho reprodutor masculino
Túbulos seminíferos:
As células de Leydig (intersticiais) estão 
localizadas no espaço entre os túbulos 
seminíferos.
Essas células são estimuladas pelo hormônio 
luteinizante (LH) por volta da puberdade e passa 
a produzir: testosterona, androstenediona e 
dehidroepiandrosterona (DHEA).
Durante a gravidez essas células são ativadas 
pelo hormônio gonadotrópico da placenta e 
produzem andrógenos responsáveis pela 
diferenciação embrionária da genitália 
masculina.
células de Leydig 
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Epitélio germinativo
Separado do espaço intersticial por uma bainha de tecido conjuntivo e uma lâmina basal.
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Espermatogênese
Dentro do epitélio germinativo existem duas células:
• Células de Sertoli 
• Células da linhagem espermatogênica 
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Células de Sertoli
• São piramidais e envolvem 
parcialmente as células da 
linhagem espermatogênica.
• Dão suporte, proteção e 
suprimento nutricional aos 
espermatozoides em 
desenvolvimento.
• Fagocitam o excesso de citoplasma 
durante a espermiogênese.
• Secretam continuamente um fluido 
carreador dos espermatozoides.
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Células de Sertoli
• Produzem o hormônio 
antimülleriano – regressão dos 
ductos de Müller e indução de 
estruturas derivadas dos ductos de 
Wolf. Desenvolvimento do sexo 
masculino.
• Formação da barreira 
hematotesticular.
• não se dividem durante a vida 
sexual madura.
• São estimuladas pelo hormônio 
testosterona das células de Leydig.
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Aparelho reprodutor masculino
Ductos intratesticulares:
Os ductos genitais se seguem 
aos túbulos seminíferos e 
conduzem espermatozoides e 
fluidos. 
São os seguintes:
• Túbulos retos;
• Rede testicular;
• Ductos eferentes;
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Ductos Extratesticulares:
Os ductos genitais 
extratesticulares, que 
transportam os 
espermatozoides do testículo 
para o meato do pênis;
São os seguintes:
• Ducto epididimário 
(ou epididimário);
• Ducto deferente; 
• Uretra.
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Epidídimo
Enovelado de túbulos localizado sobre o 
testículo;
Nele, ocorre o término da 
 que ficam 
até sua eliminação durante o ato sexual.
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Epidídimo
É composto de células basais arredondadas e de células colunares com superffcie coberta por longos e ramificados 
microvilos de formas irregulares, chamados estereocllios.
A função dos 
estereocílios é 
absorção e digestão 
dos corpos residuais 
das espermátides, que 
são eliminados durante 
a espermatogênese.
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Canais deferentes
 que partem dos 
epidídimos e sobem para o abdome, 
contornando a bexiga urinária.
 
São caracterizados por um lúmen estreito e uma 
espessa camada de músculo liso.
Porque músculo tem essa espessura?
Forma o cordão espermático juntamente com:
• Artéria espermática;
• Plexo pampiniforme(pequenas veias);
• Nervos.
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Canais deferentes
Antes de entrar na próstata, o ducto 
deferente se dilata, formando uma 
região chamada ampola.
 Ao penetrar na próstata se abre na 
uretra prostática. 
O segmento que entra na próstata é 
chamado ducto ejaculatório, cuja 
mucosa é semelhante à do deferente, 
porém não é envolvida por músculo 
liso.
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Vasectomia
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Glândulas acessórias
• Vesículas Seminais
• Próstata
• Glândulas bulbouretrais
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Vesícula seminal
Produzem secreção amarelada rica 
em: frutose, citrato, inositol, 
prostaglandina e proteínas – fonte 
de energia para os 
espermatozoides.
Constitui 70% do volume seminal.
Sua função é regulada pela 
testosterona.
Observação: Não armazenam 
espermatozóide, apenas secreta 
substâncias para compor o liquido 
seminal.
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Próstata
É um conjunto de 30 a 50 
glândulas túbulo-alveolares 
ramificadas que envolvem uma 
porção da uretra chamada uretra 
prostática.
Sua secreção é liberada durante a 
ejaculação e sua função é 
controlada pela testosterona.
 
responsável pela ativação da 
dos espermatozoides 
e do pH das 
secreções vaginais.
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Próstata
A próstata tem três zonas 
distintas, onde seus ductos 
desembocam na uretra 
prostática: 
• A zona central (cerca de 25% 
do volume da glândula);
• A zona de transição;
• A zona periférica (cerca de 
70% da glândula); 
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Próstata
O aumento do volume da próstata 
pode levar uma obstrução da 
uretra, levando a sintomas clínicos.
A zona de transição é o local onde 
geralmente se origina a hipertrofia 
prostática benigna.
O antígeno específico da próstata 
(prostate spicific antigen, PSA) é 
um produto específico da próstata 
secretado no sangue e sua 
concentração aumenta na 
presença de tumores malignos.
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Pênis
Formado pela uretra e 3 corpos cilíndricos de 
tecido erétil:
• Dois corpos cavernosos – corpo cavernoso 
dorsal do pênis.
• Um corpo cavernoso da uretra ou corpo 
esponjoso – na sua extremidade distal se 
dilata e forma a glande do pênis.
Ao longo da uretra peniana se encontram as 
glândulas de Littré – secretam muco.
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Glândulas Bulbouretrais (Cowper)
São glândulas tubuloalveolares, que sua 
secreção clara atue como lubrificante e 
para a limpeza da uretra antes da 
ejaculação.
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Pênis
Ereção – Quando os corpos cavernosos 
se enchem de sangue.
A glande é rica em terminações nervosas 
e sensível à estimulação sexual.
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Aparelho reprodutor feminino.
É formado por dois ovários, duas tubas uterinas, o útero, a 
vagina e a genitália externa.
Genitália externa
→Vulva: 2 grandes lábios e 2 pequenos 
lábios.
→Clitóris: rico em terminações nervosas e 
órgão receptor de estímulos.
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Aparelho reprodutor feminino.
Suas funções são: 
1-Produzir gametas femininos (ovócitos);
2-Manter um ovócito fertilizado durante 
seu desenvolvimento completo ao longo 
das fases embrionária e fetal até o 
nascimento; 
3-Produção de hormônios sexuais que 
controlam órgãos do aparelho reprodutor 
e têm influência sobre outros órgãos do 
corpo.
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Ovários
P o s s u i a f o r m a d e a m ê n d o a s , m e d i n d o 
aproximadamente 3 cm de comprimento.
A sua superfície é coberta por um epitélio, o epitélio 
germinativo.
Sob o epitélio germinativo há uma 
camada de tecido conjuntivo denso, a 
túnica albugínea, que é responsável 
pela cor esbranquiçada do ovário.
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Ovários
CRESCIMENTO FOLICULAR:
Abaixo da túnica albugínea há uma região chamada 
cortical, na qual predominam os folículos ovarianos.
A parte mais interna do ovário é a região medular, 
que contém tecido conjuntivo frouxo com um rico 
leito vascular.
Observação: Folículo é o conjunto do ovócito e das células que o envolvem.
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Ovários
CRESCIMENTO FOLICULAR:
O folículo ovariano primordial consiste em um ovócito 
envolvido por uma ou mais camadas de células 
foliculares, também chamadas células da granulosa.
O ovócito do folículo primordial está na fase da primeira 
prófase da meiose.
Na puberdade o folículo primordial inicia um processo 
chamado crescimento folicular.
O crescimento folicular é estimulado por FSH (hormônio 
folículo-estimulante).
As células foliculares aumentam de volume e se dividem 
por mitose, formando uma camada única de células 
cubóides é chamado de folículo primário unilaminar.
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Ovários
CRESCIMENTO FOLICULAR:
As células foliculares continuam proliferando e 
originam um epitélio estratificado também chamado 
de camada granulosa.
O folículo é então chamado folículo primário 
multilaminar ou folículo pré-antral.
Uma espessa camada amorfa, chamada zona 
pelúcida, composta de várias glicoproteínas.
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Ovários
CRESCIMENTO FOLICULAR:
O líquido chamado líquido folicular começa a se 
acumular entre as células foliculares, formando uma 
grande cavidade, o antro folicular.
Os folículos são chamados folículos secundários ou 
antrais.
Um conjunto de células da granulosa se concentram 
em um determinado local da parede do folículo, 
formando um pequeno espessamento, o cumulus 
oophorus, que serve de apoio para o ovócito.
Outro pequeno grupo de células foliculares envolve o 
ovócito, constituindo a corona radiata.
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Ovários
CRESCIMENTO FOLICULAR:
Folículo antral cresce muito mais que os outros e se torna o 
folículo dominante, que pode alcançar o estágio mais 
desenvolvido de crescimento e prosseguir até a ovulação. 
Quando alcança seu máximo desenvolvimento, esse folículo 
é chamado folículo maduro, pré-ovulatório ou de Graaf.
Outros folículos, pertencentes grupo que estava crescendo 
com certa sincronia, entram em atresia(um processo de 
involução, por meio do qual as células foliculares e 
ovócitos morrem e são eliminados por células fagocíticas). 
O processo total de crescimento do folículo, desde 
primordial até maduro, dura na mulher aproximadamente 
90 dias.
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Ovários
CRESCIMENTO FOLICULAR:
Durante as modificações que ocorrem no folículo, o 
estroma situado imediatamente em sua volta se 
modifica para formar as tecas foliculares, com duas 
camadas - teca interna e a teca externa.
O limite entre as duas tecas é pouco preciso, o mesmo 
ocorrendo com o limite entre a teca externa e o estroma 
ovariano.
Pequenos vasos sanguíneos percorrem a teca interna.
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Ciclo menstrual
O crescimento fol icular é induzido pelo 
hormônio folículo estimulante (FSH) produzido 
pela hipófise.
À medida que os folículos maturam, as células 
foliculares iniciam a conversão do hormônio 
androstenediona em estrógenos – também 
induzido pelo FSH.
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Ovários
OVULAÇÃO
Consiste ruptura da parede do folículo maduro com a 
liberação do ovócito.
Ocorre quando o hormônio hipofisário LH (hormônio 
luteinizante) atinge o seu pico.
Após a ovocitação as células restantes do folículo irão se 
transformar em corpo lúteo pela ação do LH. Passarão, 
então, a secretar progesterona.
Só um ovócito é liberado pelos ovários, mas pode ocorrer a 
não liberação de nenhuma(anovulação).
As células da granulosa e as células da teca interna do 
folículo que ovalou, se reorganizam formam uma glândula 
endócrina temporária chamada corpo lúteo.
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Ovários
OVULAÇÃOOVULAÇÃO
O folículo maduro (F, setas brancas) e uma 
pequena área folicular chamada estigma 
(S) foi vista protuberando como uma 
pústula avermelhada a partir da superfície 
folicular, com um fluído viscoso amarelado 
(setas pretas) evaginando para fora da 
cavidade peritoneal. 
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Ovários
CORPO LÚTEO
Depende de como ele é estimulado após a sua formação, se 
não houver nenhum estímulo adicional, suas células 
degeneram por apoptose.
Logo é chamado de corpo lúteo de menstruação, pois 
diminue a secreção de progesterona.
Fibroblastos adjacentes invadem a área e produzem uma 
cicatriz de tecido conjuntivo denso chamada corpo albicans 
(“corpo branco", por causa da sua grande quantidade de 
colágeno).
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Ovários
CORPO LÚTEO
Ocorrendo a fecundação as células trofoblásticas do 
embrião sintetizam um hormônio chamado gonadotropina 
coriônica humana (HCG).
A ação do HCG é semelhante à do LH, estimulando o corpo 
lúteo, causando o crescimento adicional desta glândula 
endócrina e estimula a secreção de progesterona pelo 
corpo lúteo durante pelo menos metade da gravidez(+/- 5 
meses).
O corpo lúteo passa a ser chamada de corpo lúteo de 
gravidez estimulando a secreção das glândulas uterinas, o 
que provavelmente é importante para a nutrição do 
embrião.
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Tuba uterina ou ovidutos
São tubos musculares de grande mobilidade. O infundíbulo é asua extremidade aberta para a cavidade 
peritoneal próximo ao ovário. 
O infundíbulo possui as fímbrias (franjas) que auxiliam a captação do ovócito no momento da ovocitação.
As células que revestem internamente possuem cílios 
que auxiliam o transporte do ovócito/embrião até o 
útero.
É o local onde ocorre a fertilização do ovócito.
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Útero
• Corpo do útero
• Fundo do útero;
• Colo do útero ou cérvix; 
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Útero
A parede do útero é relativamente espessa e formada por três camadas. 
Externamente há uma delgada serosa, constituída de mesotélio e tecido conjuntivo(perimétrio); 
As outras camadas uterinas são o miométrio, uma espessa camada de músculo liso, e o endométrio, ou 
mucosa uterina revestindo a cavidade uterina. 
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Útero
MIOMÉTRIO
A camada mais espessa do útero que durante a gravidez o miométrio passa por um período 
de grande crescimento como resultado de:
• Hiperplasia (aumento no número de células musculares lisas) e;
• Hipertrofia (aumento no tamanho das células);
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Endométrio
Subdividido em duas camadas:
• Camada basal – adjacente ao miométrio, possui a porção inicial das glândulas uterinas e 
tecido conjuntivo.
• Camada funcional – formada por tecido conjuntivo, porção final e desembocadura das 
glândulas e epitélio superficial. 
Observação: 
1-Enquanto a camada funcional sofre mudanças intensas durante os ciclos menstruais, a basal 
permanece quase inalterada.
2- Há dois grupos de artérias que proveem sangue para o endométrio: as artérias retas, que irrigam 
a camada basal, e as artérias espirais, que irrigam a camada funcional.
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Endométrio
Estrógenos e progesterona controlam grande parte da estrutura e das funções dos órgãos do 
aparelho reprodutor feminino.
Antes do nascimento esses órgãos são influenciados por hormônios, que circulam no sangue 
materno e alcançam o feto pela placenta.
Depois da menopausa, a síntese diminuída desses hormônios causa uma involução geral dos órgãos 
reprodutores.
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Endométrio
CICLO MENSTRUAL
 Período o qual o oócito amadurece, é ovulado e entra na tuba uterina.
• Fase proliferativa ou folicular ou estrogênica;
• Fase secretória ou luteal;
• Fase menstrual;
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Endométrio
Fases do ciclo menstrual
Fase proliferativa: inicia-se com o crescimento rápido dos folículos ovarianos – quando passam 
para a fase de pré-antral e antral iniciam a produção de estrógenos que estimulam a 
proliferação do endométrio (passa de 0,5 mm para 3 mm de espessura).
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Endométrio
Fases do ciclo menstrual
Fase secretória ou lútea: se inicia após a ovocitação e resulta da ação da progesterona secretada 
pelo corpo lúteo. A progesterona continua estimulando as glândulas. Estimula o armazenamento 
de glicogênio – nutrição. As glândulas se tornam mais tortuosas. Máxima espessura (5mm).
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Endométrio
Fases do ciclo menstrual
Fase menstrual: se não houver implantação o corpo lúteo entra em atresia e deixa de produzir 
progesterona. Os níveis de estrógenos e progesterona diminuem provocando retração das artérias 
que nutrem a camada funcional. Ocorre isquemia e necrose dessa região.
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Endométrio
ENDOMÉTRO GRAVÍDICO
Se houver implantação do embrião no 
útero, as células trofoblásticas (embrião) 
produzem gonadotrofina coriônica que 
est imula o corpo lúteo a cont inuar 
produzindo progesterona.
Fibroblastos
A- Sincíciotrofoblasto
B- Citotrofoblasto
C- Hipoblasto
D- Cavidade Aminiótica
E- Epiblasto
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Útero
COLO DO ÚTERO OU CÉRVIX
A mucosa contém as glândulas mucosas cervicais, importante na fertilização, pois na ovulação, as 
secreções da mucosas são mais fluidas e facilitam a penetração do esperma no útero.
Não sofre mudanças notáveis durante o ciclo menstrual e não descama durante a menstruação. 
→Na gravidez, as células das glândulas mucosas cervicais proliferam e secretam um líquido mucoso 
mais abundante e mais viscoso. 
→Na fase luteal ou na gravidez, os níveis de progesterona alteram as secreções das mucosas de forma 
que elas tornam-se mais viscosas e previnem a passagem de esperma e de microrganismos para o 
interior do útero.
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Vagina
Órgão de cópula feminino
Entrada de espermatozoides e saída do bebê (parto 
normal).
A parede da vagina não tem glândulas e consiste em 
três camadas: mucosa, muscular e adventícia.
Bactérias da flora metabolizam o glicogênio e 
produzem ácido lático responsável pelo pH baixo da 
vagina – proteção.
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Citologia Esfoliativa
Análise citológica de esfregaços do epitélio cervical 
(teste de Papanicolaou).
Observação dos tipos celulares que formam o tecido da 
vagina e do colo do útero. 
• Estado hormonal da paciente.
• Observação de células cancerosas.
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Citologia Esfoliativa
Histologia e Embriologia
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Genitália externa ou Vulva.
Composta por:
• Clitóris;
• Grandes lábios:
• Pequenos lábios.
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Genitália externa ou Vulva.
• Glândulas de Bartholin – são 
h o m ó l o g a s à s g l â n d u l a s 
bulbouretrais. Secretam muco.
• Bulbo do Vestíbulo