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SEFAZ-RS
SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
Contabilidade de Custos
Apropriação dos Custos e Departamentalização
Livro Eletrônico
MANUEL PIÑON
Atualmente, exerce o cargo de Auditor-Fiscal da 
Receita Federal do Brasil e é Professor, voltado 
para a área de concursos públicos.
Foi aprovado nos seguintes concursos públicos:
1 – Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil – 
AFRFB 2009/2010;
2 – Analista de Finanças e Controle – AFC (hoje, 
Auditor Federal de Finanças e Controle) da Con-
troladoria-Geral da União – CGU (hoje, Ministé-
rio da Transparência) em 2008; e
3 – Auditor-Fiscal do Tesouro Nacional – AFTN 
(Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil) em 
1998.
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
Apropriação dos Custos e Departamentalização
Prof. Manuel Piñon 
SUMÁRIO
1. Apropriação dos Custos à Produção ...........................................................5
1.1. Introdução ..........................................................................................5
1.2. Custeio dos Materiais ..........................................................................10
1.3. Custeio da Mão de Obra ......................................................................18
1.4. Custos Indiretos de Fabricação – CIF ....................................................23
2. Departamentalização .............................................................................34
Resumo ...................................................................................................57
Materiais .................................................................................................58
Classificação (Tipos) de Materiais Diretos .....................................................59
Métodos de Avaliação de Estoques ..............................................................60
Questões Comentadas em Aula ..................................................................64
Gabarito ..................................................................................................75
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
Apropriação dos Custos e Departamentalização
Prof. Manuel Piñon 
Olá, amigo(a) concurseiro(a)!
O nosso objetivo hoje nessa aula 02 é aprofundar nossos conhecimentos sobre 
o custeio e tratamentos dos custos diretos e indiretos, passando pela departamen-
talização.
Como diria Albert Einstein:”o único lugar onde o sucesso vem antes do tra-
balho é no dicionário”.
Então, vamos TRABALHAR!
Prof. Manuel Piñon
E-mail: manuelpinon@hotmail.com
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
Apropriação dos Custos e Departamentalização
Prof. Manuel Piñon 
1. Apropriação dos Custos à Produção
1.1. Introdução
Vamos à visualização do famoso “Esquema básico da Contabilidade de Custos”.
Como estudado na disciplina Contabilidade Básica, as despesas não “transitam” 
pelo estoque, sendo contabilizadas diretamente no Resultado do Exercício.
Aprendemos também na contabilidade básica todos os lançamentos contábeis 
relativos a estoques, desde a compra até a baixa pela venda ou devolução, incluin-
do o tratamento contábil dos tributos incidentes nas compras.
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Apropriação dos Custos e Departamentalização
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Em termos de Contabilidade de Custos, note, portanto, que o primeiro trabalho 
a ser feito é a segregação entre os custos e as despesas. Na aula demonstrativa 
fizemos a conceituação e a diferenciação entre custos e despesas, lembra?
Espero que sim!
Se não lembrar bem, sugiro que faça uma breve revisão!
1. (CESPE/TCE-SC/AUDITOR/2016) Com relação à terminologia de custos, julgue 
o seguinte item.
Em uma empresa industrial, a conta da energia elétrica consumida na fábrica é um 
gasto classificado como custo e a conta da energia elétrica utilizada pelo departa-
mento de vendas é um gasto classificado como despesa.
Certo.
A assertiva está correta, já que a energia da fábrica é aplicada diretamente na 
produção, sendo um custo indireto de fabricação, diferentemente da energia usada 
pelo departamento de vendas que é uma despesa.
No fluxograma seguinte, o esquema apresentado já parte do princípio de que os 
custos já foram devidamente segregados das despesas, que já foram contabiliza-
das diretamente no Resultado do Exercício:
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Lembro também que na aula inaugural estudamos a classificação dos custos 
quanto à forma de apropriação aos produtos. Vimos que de acordo com esse crité-
rio, os custos podem ser classificados em diretos e indiretos.
Vamos relembrar rapidamente os conceitos?
Como já visto, os custos diretos são aqueles que podem ser identificados e 
diretamente apropriados a cada tipo de obra/produto/serviço a ser custeado, no 
momento de sua ocorrência, isto é, está ligado diretamente a cada tipo de bem ou 
função de custo.
Pode, portanto, um custo direto ser atribuído (ou melhor, identificado) direto a 
um produto ou serviço, não necessitando de rateios para ser atribuído ao objeto 
custeado.
Podemos dizer ainda que são aqueles diretamente incluídos no cálculo dos pro-
dutos, podendo ser visto como integrante do produto final.
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Como já sabemos, em relação aos custos diretos, não temos maiores dificulda-
des, são custos facilmente identificados nos produtos a que pertencem.
A maior dificuldade, tanto prática, quanto para fins de provas de concursos, está 
na apropriação dos custos indiretos aos produtos.
Vamos rever o conceito de custo indireto?
Já vimos que os custos indiretos são aqueles que não se pode apropriar di-
retamente a cada tipo de bem ou função de custo no momento de sua ocorrência.
Os custos indiretos são apropriados aos portadoresfinais mediante o 
emprego de critérios de RATEIO predeterminados e vinculados a causas 
correlatas, como, por exemplo, a mão de obra indireta que é rateada por horas/
homem da mão de obra direta.
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Já vimos também que as parcelas de custos indiretos, a cada tipo de bem ou 
função, são atribuídas por meio de critérios de rateio.
É um custo comum a muitos tipos diferentes de bens, sem que se possa separar 
a parcela referente a cada um, no momento de sua ocorrência.
Ou ainda, pode ser entendido, como aquele custo que não pode ser atribuído 
(ou identificado) diretamente a um produto, linha de produto, centro de custo ou 
departamento.
Sabemos que a dificuldade reside justamente nessa necessidade de aplicação 
de taxas/critérios de rateio ou parâmetros para atribuição ao objeto custeado (pro-
duto, serviço, obra etc.). Existe um certo grau de subjetividade na definição de qual 
critério de rateio utilizar para determinado tipo de custo.
Também para fins de prova, é muito frequente que a questão apresente deter-
minado valor a título de “Custos Indiretos de Fabricação – CIF” ou “Gastos Gerais 
de Fabricação – GGF” ou simplesmente de custos indiretos e pedir ao aluno que 
faça a apropriação desses custos aos produtos.
O que importa é que os Custos Indiretos de Fabricação – CIF devem ser rate-
ados de acordo com os critérios julgados mais adequados para relacioná-los aos 
produtos em função dos fatores mais relevantes que se conseguir.
Ressalte-se que critérios adequados para uma empresa podem não ser em ou-
tra, em virtude de características específicas de cada processo produtivo.
É fundamental, portanto, que a pessoa responsável pela escolha dos menciona-
dos critérios conheça bem o processo produtivo.
Nós, Auditores Fiscais, para “fiscalizarmos” a área de custos de uma empresa 
também devemos ter um bom nível de entendimento do processo produtivo da 
empresa fiscalizada.
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2. (CESPE/ANATEL/ERSPT/2014) Com relação aos custos, julgue o item.
Um custo comum, por ser utilizado na geração de diferentes produtos, é um custo 
indireto de cada um desses produtos e requer a aplicação de algum critério de ra-
teio para a atribuição de seu valor aos produtos finais.
Certo.
Isso mesmo!
Bela oportunidade para conhecer a conceituação do CESPE!
Pense em custos como energia elétrica, mão de obra indireta, aluguel e serviços de 
vigilância. Existe forma de alocar aos produtos que não seja via rateio?
Não!
1.2. Custeio dos Materiais
Especificamente em relação aos materiais, guarde a seguinte ideia:
Materiais Diretos: referem-se se a todo material que se integra ao produto 
acabado e que possa ser incluído diretamente no cálculo do custo do produto. In-
tegram os custos diretos (conceituados posteriormente). Como: o couro usado na 
fabricação de um sapato.
Materiais Indiretos: é comum que esses tipos de materiais sejam rateados 
de acordo com a participação dos materiais diretos na fabricação de cada produto. 
Integram os custos indiretos necessitando, portanto, de rateio para serem apro-
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priados. Como: a cola consumida na fabricação do mesmo sapato mencionado no 
conceito anterior.
Voltando aos materiais diretos que é o tema do nosso tópico de aula, existe uma 
fórmula que é usada para calcular o custo do material direto:
MD = EI + C – EF
O custo dos materiais diretos é igual à soma do saldo do seu estoque inicial e 
das compras de materiais diretos do mês, subtraindo-se em seguida o saldo do seu 
estoque final.
Essa é a fórmula básica dos estoques que provavelmente foi estudada em con-
tabilidade geral.
Veremos agora uma classificação dos materiais diretos.
Classificação (tipos) de materiais diretos:
•	 matéria-prima – é o principal material que entra na composição do pro-
duto final. Ela sofre transformação no processo de fabricação. É o material 
que, do ponto de vista da quantidade, é o mais empregado na produção. As 
matérias-primas em estoque serão aplicadas diretamente no produto e, ao 
serem transferidas do estoque para o processo produtivo, transformam-se 
em custos de produção. Podemos citar como exemplo a madeira utilizada na 
fabricação de móveis.
•	 material secundário – não é o componente básico na composição do pro-
duto, mas é perfeitamente identificável. Seguindo o exemplo anterior, seria o 
caso dos pregos e parafusos usados na fabricação de móveis.
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•	 embalagens – são materiais utilizados para embalagem do produto ou seu 
acondicionamento para remessa. No caso dos móveis seria exemplo o pape-
lão onde é acondicionado o móvel.
Custo do Material Direto Adquirido
Como aprendemos na contabilidade geral, todos os gastos incorridos para tor-
nar o material direto disponível para o uso na produção fazem parte do seu custo.
Incluem-se, portanto, os gastos acessórios como fretes, seguros, impostos não 
recuperáveis e excluem-se os impostos que serão recuperados.
O procedimento para determinação do custo dos produtos vendidos e dos pro-
dutos em estoque amplamente aceito é custeio por absorção (que será estuda-
do mais adiante), variando apenas o grau de absorção.
De acordo com esse sistema, o custo dos produtos fabricados é formado por 
três componentes básicos:
1. matérias-primas;
2. mão de obra direta;
3. gastos gerais de fabricação (alocados aos produtos por meio de rateios) com-
postos, entre outros, da mão de obra indireta.
Amigo(a), no mundo real, uma empresa compra várias unidades em períodos 
diferentes com preços diferentes, e não consome na mesma proporção. Nesse sen-
tido, o saldo dos estoques de materiais diretos pode aumentar ou diminuir entre 
o início e o final do mês, não só pela variação das quantidades, mas também em 
termos dos preços de compra.
Assim, para atribuir custo às unidades consumidas, as empresas normalmente 
utilizam os seguintes sistemas:
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Inventário periódico – nesse sistema, a empresa não mantém um controle 
contínuo dos estoques.
O consumo é obtido após a contagem física dos estoques, pela aplicação da 
nossa velha fórmula:
MD = EI + C – EF
Inventário permanente – o controle dos estoques é contínuo por meio de 
fichas, sejam fichas manuais ou informatizadas.
Nesse caso, os estoques (e, em consequência, o CPV) são calculados a qualquer 
momento pela Contabilidade.
A contagem física é feita periodicamente apenas por questões de auditoria e 
controle interno.
Métodos de Avaliação de Estoques
O material direto é o principal custo direto e representa as matérias-primas, 
os componentes, os materiais auxiliares e os materiais de embalagem que fazem 
parte da estrutura do produto.
Alguns são visíveis no produto final como: os componentes e os materiais de 
embalagem, mas isso pode não acontecer com todos, dependendo do produto e do 
processo de fabricação, por assumirem características diferentes no produto final.
Esses materiais diretos, utilizados no processo de produção são apropriados aos 
produtos ou serviços por seu valor histórico.
Quanto à avaliação devemos dar especial atenção aos critérios de avaliação dos 
materiais.
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Os métodos de avaliação dos estoques objetivam separar o custo dos produtos 
entre o que foi vendido e o que permaneceu em estoque e os três métodos são:
1 – Custo Médio:
A primeira forma de avaliação é o preço médio que é utilizado no caso de a em-
presa utilizar diversos materiais comprados por preços diferentes, em datas diver-
sas, e intercambiáveis entre si.
No nosso país o preço médio como critério é o mais utilizado e se difere em 
preço médio: móvel e fixo.
O preço médio móvel é aquele em que empresa mantém controle constante 
de seus estoques e atualiza seu preço médio após cada aquisição.
Já o preço médio fixo é aquele que a empresa calcula o preço médio apenas 
no encerramento do período, apropriando a todos os produtos elaborados no 
exercício ou no mês um único preço por unidade.
Vale ressaltar que a legislação fiscal brasileira não está aceitando o preço médio 
fixo, caso seja calculado com base nas compras de um período maior que o prazo 
de rotação do estoque.
2 – PEPS:
O segundo critério de avaliação dos materiais é o PEPS (FIFO).
Esse método é aplicado quando o material utilizado é custeado pelos preços 
mais antigos, permanecendo os mais recentes em estoque. O Primeiro a Entrar é 
o Primeiro a Sair (first-in, first-out=FIFO).
Desse modo, normalmente apropriamos ao produto um menor valor de mate-
riais gerando um resultado contábil (lucro) para o exercício em que ocorrer a venda.
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Nesse método de avaliação ocorre uma tendência de que o produto seja avalia-
do por um custo menor, comparando-se, por exemplo, em relação ao custo médio, 
já que a situação normal é de preços crescentes.
3. (CESPE/BACEN/ANALISTA/2013) No que diz respeito a critérios de avaliação de 
estoques, julgue o item seguinte.
No inventário periódico e no permanente, o método PEPS (primeiro a entrar, pri-
meiro a sair) permite avaliar os estoques de uma empresa em valores próximos aos 
dos preços correntes de mercado estabelecidos pelo método da média ponderada.
Errado.
O item está errado, pois, como sabemos, os preços correntes de mercado não são 
estabelecidos pelo método do custo médio, já que este como o nome sugere reflete 
a média das aquisições e não os valores correntes de mercado.
3 – UEPS:
Finalmente, temos o critério de avaliação denominado UEPS (LIFO).
Esse é o método do Último a Entrar e Primeiro a Sair (last-in, first-out = LIFO) 
em que se apropriam os custos mais recentes aos produtos feitos, o que provoca 
normalmente redução do lucro contábil, não admitido pelo Imposto de Renda bra-
sileiro.
Na adoção do UEPS o grande problema é que os estoques de materiais estão 
avaliados por preços antigos e quando, finalmente, for feita a utilização desses es-
toques estes estarão subavaliados em comparação com preços atuais, e, portanto, 
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todo resultado não apresentado anteriormente será contabilizado quando da sua 
utilização.
Em um período de inflação elevada, no PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair) 
os itens que foram comprados por último, e, portanto, mais caros, são os que per-
manecem nos estoques. Isso traz como consequência à subavaliação dos custos 
dos produtos que foram vendidos, ou seja, eles ficam a menor.
4. (CESPE/SEFAZ-AL/AFTE) A respeito da contabilidade de custos, julgue o item 
subsequente.
Em um período de inflação elevada, o custo dos produtos vendidos apurado segun-
do o critério de avaliação de estoques PEPS deve apresentar valor maior que aquele 
que seria apurado, caso se adotasse o critério UEPS.
Errado.
Uma questão para fixarmos nosso entendimento acerca dos critérios de avaliação 
dos estoques dos materiais diretos e seu reflexo no custo dos produtos vendidos.
Em um período de inflação elevada, no PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair) os 
itens que foram comprados por último, e, portanto, mais caros, são os que perma-
necem nos estoques.
Isso traz como consequência a subavaliação dos custos dos produtos que foram 
vendidos, isto é, eles ficam a menor.
No UEPS ocorre justamente o inverso. Para que a assertiva fique correta, é só subs-
tituir a palavra maior pela palavra menor.
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Controle dos Materiais (Diretos) – Sistema ABC
Em relação ao controle dos estoques de materiais, inclusive dos materiais dire-
tos, uma técnica muito utilizada é o sistema ABC de gestão e controle.
Essa técnica parte da ideia de que alguns poucos itens do estoque podem re-
presentar elevado valor em relação aos demais. Em contraposição, existem muitos 
itens que apesar de numerosos, representam pouco em termos de valor financeiro 
para a empresa.
Nessa linha de raciocínio, o controle ABC dos estoques consiste em classificar e 
agrupar os materiais em 3 grupos (ou classes) da seguinte forma:
Grupo A – os estoques de maior valor financeiro, que representem algo em 
torno de70% do seu valor total, terão um controle mais rigoroso que os demais.
A empresa pode inventariar esses estoques diariamente ou semanalmente.
Grupo B – os estoques que, em termos de valor, não são tão relevantes quanto 
os do grupo anterior, mas, ainda assim, representam elevada aplicação de recursos.
Digamos que representem algo em torno de 20% do saldo médio dos estoques 
e, podem, por exemplo, ser inventariados mensalmente.
Grupo C – os estoques bastante numerosos em termos de quantidade, mas 
que, em relação ao valor total dos estoques, seu valor representa algo em torno 
de até 10%, podendo ser inventariados esporadicamente, como, por exemplo, ao 
final de cada ano.
Assim, a ideia aqui é concentrar os esforços de gestão e controle nos 
itens mais relevantes.
Vamos construir juntos um exemplo hipotético:
Grupo A – matéria-prima 100 un x R$ 7.000 (unidade) = R$ 700.000
Grupo B – materiais secundários 200 un x R$ 1.000 = R$ 200.000
Grupo C – materiais diversos 5.000 un x R$ 20 = R$ 100.000
Total dos estoques R$ 1.000.000
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Em termos de controle, usando a técnica ABC no exemplo acima, a empresa 
deve envidar esforços no sentido de concentrar sua atenção na gestão da matéria-
-prima, pois apenas 100 unidades representam 70% dos seus estoques.
1.3. Custeio da Mão de Obra
Vamos relembrar os conceitos de mão de obra direta e indireta que vimos na 
aula inicial?
Mão de Obra Direta: representa a remuneração das horas de mão de obra 
que foram identificadas em relação a cada produto. Integram os custos diretos não 
necessitando, portanto, de rateio para serem apropriados. Como exemplo podemos 
citar o custo das horas de um operário que tenha atuação na linha de produção de 
apenas um produto.
Em suma, é ao custo de qualquer trabalho humano diretamente identificável e 
mensurável com o produto. Exemplo: salários e encargos sociais dos empregados 
que trabalham diretamente na produção do produto x.
Mão de Obra Indireta: representa a remuneração das horas de mão de obra 
que não foram identificadas em relação a cada produto. Integram os custos indi-
retos necessitando, portanto, de rateio para serem apropriados. Como exemplo 
podemos citar o custo das horas de um Supervisor que tenha atuação na linha de 
produção de mais de um produto.
Tratamento Contábil dos Custos de Mão de Obra
Para que você grave mesmo a diferenciação entre mão de obra direta e 
indireta, vamos trabalhar um exemplo prático para você não errar no dia 
da prova.
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Imagine que um operário opera uma máquina na qual é produzido um tipo de 
produto de cada vez.
Imaginou?
Esse operário será considerado Mão de Obra Direta – (MOD).
Agora, imagine, no entanto, que esse empregado opera uma máquina na qual 
são fabricados vários produtos:
Imaginou?
Então podem ocorrer as seguintes situações:
1. se conseguirmos medir o tempo de produção de cada produto por meio de 
controles, então a mão de obra é direta (MOD), já não precisaremos fazer ra-
teios;
2. mas se tivemos que utilizar qualquer critério de rateio para alocar a mão de 
obra aos produtos, será mão de obra indireta (MOI).
Vamos exemplificar:
Suponha que esse mesmo empregado seja contratado por R$ 1.782,00 mensais 
(equivalente a 220 horas a R$ 8,10 cada).
Suponha que ele trabalhe 190 horas por mês e fique 30 horas parado por defeito 
no equipamento ou então nesse período auxilie na manutenção elétrica da fábrica.
Para a Contabilidade de Custos, seu salário será dividido em:
1. R$ 1.539,00 (190 h x R$ 8,10) = MOD
2. R$ 243,00 ( 30 h x R$ 8,10) = MOI
Aqui, vale fazer o seguinte registro: o tempo ocioso (perda) é conside-
rado MOI, já que você não pode atribuir diretamente a um produto.
Fique ligado(a) nisso!
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Encargos Sociais
Temos aqui o famoso custo Brasil e o seu impacto nos custos de mão de obra.
Quando calculamos o custo de um empregado, não estamos “falando” apenas 
dos salários, mas de toda uma carga de custos que os acompanha: os encargos 
sociais (e/ou trabalhistas)!
Assim, no cálculo do custo da hora de mão de obra (seja direta ou indireta) 
deve-se levar em conta todos os encargos sociais, como INSS, FGTS, 13º salário, 
férias etc.
Alerto, nesse sentido, que também deve ser feito um ajuste para considerar, nas 
horas efetivamente trabalhadas, o tempo improdutivo decorrente de férias, fins de 
semana remunerado, feriados etc.
Podemos dizer que esses encargos são os gastos da empresa incidentes sobre a 
folha de pagamento que não correspondem a um trabalho efetivo.
Esses encargos podem ser divididos em:
Gastos sem contraprestação de serviços – obrigações da empresa relativa 
a seus empregados sem que eles tenham ficado à sua disposição: férias, 13º salá-
rio, DSR – Descanso Semanal Remunerado e feriados;
Contribuições sociais propriamente dita – encargos sobre os salários dos 
empregados para formação de fundos para o desenvolvimento de atividades sociais
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Exemplo de contribuições incidentes sobre as indústrias:
1. 20,0% – Previdência Social
2,0% – Seguro Acidente de Trabalho
5,8% – Sesi, Senai etc.
8,0% – Fundo de Garantia
35,8% – Total
Agora vamos ver um exemplo prático de custo dos encargos:
Suponha um empregado com salário de R$ 10,00 por hora, com jornada diária de 
7,3333 hs (44 horas semanais divididas por 6 dias na semana) em um mês de 30 
dias, mas com um dia de feriado:
Cálculo o salário = R$ 2.200,00 (30d x 7,3333hs x R$ 10,00)
Provisão para férias = R$ 200,00 (1 mês + 11 meses s/ salário)
Adicional de 1/3 de férias = R$ 66,67
Provisão 13º Salário = R$ 183,33 (8,33%)
Sub total = R$ 2.650,00
Contribuições Sociais = R$ 948,70 (35,8% sobre subtotal)
Custo Total = R$ 3.598,70
Vamos agora apurar as horas trabalhadas:
30 – Dias do mês
(4) – Domingos
(1) – Feriado
25 – Dias trabalhados x 7,3333hs = 183,33 horas trabalhadas
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Vamos agora calcular o custo da mão de obra por hora:
R$ 3.598,70: 183,33 = R$ 19,63
Em suma, o empregado contratado por R$ 10,00 a hora custa 19,63, ou seja: os 
encargos sociais representam 96,30% sobre o salário.
5. (CESPE/CNJ/ANALISTA/2013) No que se refere à utilização de sistemas de cus-
tos e informações gerenciais para tomada de decisões e a suas especificidades, 
julgue o item subsecutivo.
Para que uma linha de produção tenha variação favorável de 10% no custo de mão 
de obra direta aplicada, deve-se reduzir em 20% a quantidade de horas, que ini-
cialmente correspondia a 10 horas por cada produto, e aumentar em 15% o salário 
por hora, que anteriormente era R$ 2,20.
Errado.
Vamos ver uma questão cujo estilo pode, também, estar presente em sua prova.
A questão em tela quer saber o efeito, em percentual, no custo da mão de obra 
direta, em função de variações nos quantitativos físicos (números de horas traba-
lhadas) e no valor do salário por hora dos empregados.
A melhor forma de resolver essa questão é fazendo a seguinte tabela:
Custo da MOD Inicial Variação Novo
Horas por produto 10 horas –20% 8 horas
Salário por hora R$ 2,20 + 15% R$ 2,53
Total R$ 22,00 –8% R$ 20,24
Na primeira linha da tabela, a questão no deu o quantitativo de 10 horas e disse 
que haveria uma redução de 20%, logo o número de horas foi reduzido para 20.
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Na segunda linha, tínhamos um salário horário de R$ 2,20 que majorado em 15%, 
passou para R$ 2,53.
Finalmente, multiplicando o novo número de horas (8) pelo novo valor da hora 
(R$2,53) chegamos ao novo custo da MOD de R$20,24.
Ora, se o valor da MOD diminuiu de R$22,00 para R$ 20,24, essa redução em % 
foi de 8% (–8%).
1.4. Custos Indiretos de Fabricação – CIF
Os custos indiretos de produção ou de fabricação são apropriados aos portado-
res finais mediante o emprego de critérios de RATEIO predeterminados e vincu-
lados a causas correlatas, como mão de obra indireta, rateada por horas/homem 
da mão de obra direta, gastos com energia etc.
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O fato é que devem ser atribuídas parcelas de custos indiretos a cada tipo de 
bem ou função por meio de critérios de rateio.
O custo indireto é um custo comum a muitos tipos diferentes de bens, sem que 
possa separar a parcela referente a cada um, no momento de sua ocorrência.
Guarde a ideia de que o custo indireto pode ser entendido como aquele custo 
que não pode ser atribuído (ou identificado) diretamente a um produto, linha de 
produto, centro de custo ou departamento.
A dificuldade reside justamente nessa necessidade de aplicação de taxas/crité-
rios de rateio ou parâmetros para atribuição ao objeto custeado (produto, serviço, 
obra etc.). Existe um certo grau de subjetividade na definição de qual crité-
rio de rateio utilizar para determinado tipo de custo.
Também para fins de prova, é muito frequente que a questão apresente deter-
minado valor a título de “Custos Indiretos de Fabricação – CIF” ou “Gastos Gerais 
de Fabricação – GGF” ou simplesmente de custos indiretos e pedir ao aluno que 
faça a apropriação desses custos aos produtos.
O que importa é que os Custos Indiretos de Fabricação – CIF devem 
ser rateados de acordo com os critérios julgados mais adequados para 
relacioná-los aos produtos em função dos fatores mais relevantes que se 
conseguir.
Critérios adequados para uma empresa podem não ser em outra, em 
virtude de características específicas de cada processo produtivo.
É fundamental, portanto, que a pessoa responsável pela escolha dos menciona-
dos critérios conheça bem o processo produtivo. Nós, Auditores Fiscais, para poder 
“fiscalizar” a área de custos de uma empresa também devemos ter um bom nível 
de entendimento do processo produtivo da empresa fiscalizada.
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Outro aspecto muito importante em relação aos critérios de rateio aplicados 
numa empresa é que eles sejam consistentes ao longo do tempo, para não se 
afetar à comparabilidade dos valores entre um período e outro.
Sua prova normalmente fornece qual o critério a ser utilizado na questão. Ge-
ralmente pede apenas para efetuar a apropriação aos produtos de acordo com os 
dados fornecidos na questão.
6. (CESPE/SEFAZ-AL/AFTE) A respeito da contabilidade de custos, julgue o item 
subsequente.
Aluguel e depreciação pelo método linear são dois exemplos de custos indiretos, 
incluídos nos gastos gerais de fabricação, para apropriação aos produtos por meio 
e critério de rateio.
Certo.
Como foram citados 2 tipos de custos que não conseguimos identificar num produto 
de modo direto, ou seja, como os 2 custos citados são típicos exemplos de custos 
indiretos, necessitamos da aplicação de um critério de rateio para que possam ser 
apropriados aos produtos.
Os Gastos Gerais de Fabricação – GGF (ou custos indiretos de fabricação) são 
custos necessários para a operação de uma fábrica, porém genéricos demais para 
serem apropriados diretamente ao produto.
Exemplos mais comuns: materiais indiretos, mão de obra indireta, energia elétrica, 
seguro e aluguel da fábrica, depreciação de máquinas.
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Os Gastos Gerais de Fabricação – GGF (ou custos indiretos de fabricação) são 
custos necessários para a operação de uma fábrica, porém genéricos demais para 
serem apropriados diretamente ao produto.
Exemplos mais comuns: materiais indiretos, mão de obra indireta, energia elé-
trica, seguro e aluguel da fábrica, depreciação de máquinas.
Até agora abordamos várias questões e alguns problemas relativos à apropria-
ção dos custos indiretos, como, por exemplo, aquele aspecto subjetivo relacionado 
à aplicação dos critérios de rateio.
No entanto, até agora, sempre consideramos os custos indiretos já conhecidos 
(isto é, já incorridos) e a produção já realizada (produtos acabados).
Assim, até esse ponto da matéria, trabalhamos com os períodos de apuração já 
encerrados, seja esse período mensal, trimestral ou anual.
Mas agora vem a novidade: e se quisermos fazer o acompanhamento do 
custo de cada produto durante o período?
Um concurseiro bem atento à matéria poderia me dizer: “professor,nesse caso 
usaríamos a informação relativa ao custo direto, já que, como estudado, sabemos 
que o custo direto é nosso conhecido…,mas e os custos indiretos?”
Esse realmente é o problema!
Os custos indiretos precisam de rateio e não são facilmente identificáveis num 
produto…
Mas, caro(a) amigo(a), como tudo na vida, aqui também temos uma técnica desen-
volvida para solucionar a questão: a previsão (ou predeterminação) de uma taxa 
de aplicação dos Custos Indiretos de Fabricação – CIF OU dos Custos Indiretos de 
Produção – CIP!
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Só para facilitar nossa comunicação nesse curso, vamos adotar como padrão 
o termo CIF quando estivermos falando em Custos Indiretos de Fabricação ou de 
Produção, beleza?
A pré determinação dos CIF, por meio da adoção de uma taxa de aplicação dos 
custos indiretos de fabricação, consiste na fixação por estimativa dos CIF de deter-
minado período, o que permite definir o custo da produção antes mesmo de serem 
conhecidos os custos indiretos reais (os efetivamente incorridos).
Agora eu sei que sua cabeça deve estar meio confusa e você deve estar com 
vontade de me perguntar: “mas como professor, como eu vou fixar essa tal de es-
timativa”?
Futuro(a) colega, não precisa se desesperar … ainda estamos no início da aula e 
teremos ainda muito a conversar sobre esse assunto até o seu final...
Por hora, nada melhor do que um exemplo para esclarecer!
Antes de dar o exemplo propriamente dito, eu preciso dar-lhes uma informação 
para que possam entendê-lo melhor: em geral, a taxa de aplicação é adotada com 
base num percentual da mão de obra direta ou dos materiais diretos, mas também 
outros critérios podem ser utilizados para o seu cálculo, como horas/máquina, por 
exemplo.
Exemplo
Digamos que uma indústria bem simples esteja fazendo o seu Planejamento para 
o ano de 2019.
Com base nos dados conhecidos de 2018 e no que pretende para 2019 ela faça sua 
estimativa para 2019 (a estimativa pode ser entendida como um exercício de pre-
visão o mais próximo da realidade possível).
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Assim, estima que para produzir determinado volume de seus produtos em 2019 ela 
deverá consumir 10.000 horas/máquina ao longo de todo o ano e R$ 500.000,00 
de Custos Indiretos de Fabricação –CIF.
Adicionalmente, informo que nessa empresa sabe-se de antemão, além dos seus 
custos diretos, os parâmetros da produção: para produzir uma unidade de cada 
produto utiliza-se 1 hora/máquina.
Percebeu?
No nosso exemplo estimamos gastar com CIF R$ 500.000,00 ao longo de todo 
o ano. Como atribuir todo esse custo a uma única unidade de produto?
Preste atenção!
Estima-se que serão necessárias 10.000 horas/máquina nesse ano para atingir 
o volume de produção desejado. Sabe-se também que uma unidade produto em 
tela consome 1 hora/máquina.
Ficou fácil ou não?
Vamos ver outro exemplo:
A taxa de aplicação dos custos indiretos de fabricação é calculada dividindo-se o 
CIF estimado de R$ 500.000,00 pelo montante atribuído ao critério indicado 10.000 
horas/máquina.
Taxa de aplicação: R$ 500.000,00 / 10.000 horas/máquina
Assim, temos R$ 50,00 de taxa de aplicação de CIF por unidade produzida.
A esse valor somam-se os custos diretos e chega-se ao custo total unitário do pro-
duto.
Caso queira se chegar ao custo total dos produtos é só multiplicar pela quantidade 
produzida em determinado período.
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Bom, esse exemplo inicial bem simplificado foi só para visualizar o que é e para 
que serve a taxa de aplicação do CIF.
Registre-se que mesmo para uma fábrica bem simples como a do nosso exem-
plo, foi preciso fazer algumas previsões, sem as quais não seria possível calcular 
a taxa de aplicação do CIF, quais sejam:
1) previsão do volume de produção;
2) previsão dos CIF, segregando os custos fixos dos custos variáveis, 
para o período;
3) fixação do critério de apropriação dos CIF aos produtos.
No nosso exemplo inicial apesar de não “falarmos” explicitamente em “volume 
de produção”, implicitamente o fizemos, pois dissemos que cada unidade de pro-
duto produzida consumia 1 hora/máquina e que seriam consumidas ao longo do 
ano 10.000 horas/máquina, logo a previsão do volume de produção foi de 10.000 
unidades.
Ainda em relação ao nosso exemplo, não fizemos a segregação dos custos indi-
retos em custos variáveis e fixos, mas isso pode ser feito e pode ser abordado em 
prova por meio da utilização de critérios de apropriação distintos.
Ressalto aqui que essa divisão do CIF em custos fixos e variáveis pode ser tam-
bém usada em prova para questionar ao candidato quanto ao efeito de um aumen-
to ou redução no volume produzido, que no caso só impacta os custos variáveis. O 
examinador pode abordar esse aspecto, logo, é bom estar atento.
Lembro também que o critério de apropriação normalmente virá definido em 
sua prova.
Mas vamos, agora, avançar na teoria e entender outros aspectos e situações 
mais complexas do tema.
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Na prática, e também em uma possível questão de concurso, os CIF não 
ocorrem homogeneamente durante determinado período.
Um bom exemplo é o custo com manutenção anual que pode ser, e normalmen-
te é concentrado em único mês. É correto concentrar tudo nesse mês? A princípio 
não, e também aqui a técnica taxa de aplicação de CIF é bem útil, servindo para 
“diluir” esse custo ao longo de todo o ano.
Outro aspecto que precisa, também, de mais aprofundamento é quando existe 
a Departamentalização dos custos na empresa. Aqui a “coisa” fica um pouco mais 
complicada do que no nosso exemplo simplificado, mas nada demais, você vai en-
tender bem.
Vamos estudar departamentalização ainda hoje, mas por enquanto saiba que 
existem alguns custos que são indiretos em relação aos produtos, mas que são di-
retos em relação ao DEPARTAMENTO ao qual estão vinculados.
Assim, numa empresa que utiliza o custeio por meio da departamentalização 
(Custos Diretos por Departamentos) como sistema de atribuição de custos indi-
retos ao produto, usando dessa forma como critério de alocação o departamento 
que “consumiu o insumo”, a previsão da taxa de aplicação dos custos indiretos de 
fabricação também deve ser feita levando em conta essesistema.
Também já adianto que é importante saber que os departamentos de uma em-
presa podem ser divididos em dois grupos: departamentos de produção e departa-
mentos de serviços.
Agora, além daquelas 3 previsões indicadas anteriormente, teremos que incluir 
também as etapas relativas ao custeio por departamentalização.
Assim, para elaboração da taxa de aplicação do CIF numa empresa que utiliza o 
custeio por meio da departamentalização, incluímos as seguintes previsões:
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1) previsão dos volumes de atividades em cada departamento;
2) previsão dos custos fixos em cada departamento;
3) previsão dos custos variáveis em cada departamento;
4) previsão da forma de distribuição e rateio dos CIF dos diferentes Departa-
mentos de Serviços para os Departamentos de Produção;
5) previsão do critério de apropriação dos CIF dos Departamentos de Produção 
para os produtos.
É com bastante alegria que tenho uma revelação a lhes fazer: sem perceber-
mos, “adentramos” em um assunto a ser tratado em aula futura – o Custo Padrão.
Eu não vou conceituar Custo Padrão agora, mas posso lhes adiantar que a pre-
determinação dos CIF, por meio da adoção de uma taxa de aplicação dos custos in-
diretos de fabricação é um dos pilares básicos para a implantação e funcionamento 
de um sistema de Custo Padrão.
Como hoje trabalhamos esse tópico basicamente com previsões e estimativas 
de custos indiretos de fabricação, preciso informá-los que o custo real, os seja 
aquele efetivamente incorrido, normalmente difere do estimado. Quando formos 
estudar o Custo Padrão veremos como é feita a análise dessas variações, seu tra-
tamento contábil e outros aspectos do tema.
Outro aspecto muito importante em relação aos critérios de rateio aplicados 
numa empresa é que eles sejam consistentes ao longo do tempo para não se afetar 
à comparabilidade dos valores entre um período e outro.
Sua prova normalmente fornece qual o critério a ser utilizado na questão. Ge-
ralmente pede apenas para efetuar a apropriação aos produtos de acordo com os 
dados fornecidos na questão.
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A título somente de ilustração, podemos citar os critérios de rateio de mais usa-
dos de acordo com a natureza do custo:
Natureza do custo Critério de rateio
Aluguel Por área (m2) ocupada
Energia elétrica Por pontos de energia/força
Manutenção Horas trabalhadas
Controle de qualidade Número de testes
Depreciação Horas/máquina
7. (CESPE/TCE-PA/AUDITOR/2016) Acerca da classificação de custos, julgue o pró-
ximo item.
Um mesmo item de gasto pode ser classificado como custo direto, se o objeto de 
custeio for um produto ou serviço, ou indireto, se o objeto de custeio for de um 
departamento de instituição.
Certo.
A assertiva está correta, já que dependendo do objeto de custeio, um mesmo item 
de custo pode ser considerado um custo direto ou um custo indireto.
Para elucidar a questão podemos imaginar, por exemplo, um item de custo com 
alimentação.
Assim, o custo com alimentação de um funcionário que trabalhe produzindo apenas 
o produto X é um custo direto desse produto.
Já o custo da alimentação do funcionário que trabalha na manutenção de todas as 
máquinas da fábrica, inclusive daquelas que produzem os produtos Y e Z (além de 
X), é um custo indireto em relação ao produto X, mas é um custo direto em relação 
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ao departamento de manutenção, que nesse exemplo hipotético é um departamen-
to de apoio.
8. (CESPE/SEFAZ-AL/AFTE) A respeito da contabilidade de custos, julgue o item 
subsequente.
Um produto que receba mais custo de mão de obra direta que outro em um mesmo 
processo deverá, obrigatoriamente, receber proporção maior de gastos indiretos de 
fabricação.
Errado.
A questão tenta induzi-lo ao erro. Não necessariamente um produto que tenha 
maiores custos diretos que outro em um mesmo processo deverá receber maior 
proporção dos gastos gerais de fabricação.
A palavra “obrigatoriamente” faz com que a situação exposta não admita exceções 
e isso em regra não existe. Vamos ver uma situação que contradiz a afirmativa?
Imagine um produto cuja elaboração exija muito trabalho manual, ou seja, exija 
muitas horas, e consequentemente, maiores custos com mão de obra direta (cus-
tos diretos).
Ora, se esse produto exigiu muito trabalho manual, não exigiu, por exemplo, mui-
ta energia elétrica nem muita depreciação das máquinas (que integram os gastos 
gerais de fabricação), logo não faria sentido usar como critério de rateio para os 
custos indiretos a proporção dos custos diretos.
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2. Departamentalização
Preciso alertar você que alguns custos são indiretos em relação aos produtos, 
mas diretos em relação ao departamento ao qual estão vinculados.
Vamos exemplificar para facilitar esse entendimento:
Imagine uma máquina (por exemplo, de pintura) que seja utilizada por apenas 
um departamento (o Departamento de Pintura) na produção dos 2 únicos produtos 
de uma fábrica
Assim, o custo da depreciação dessa máquina é um custo direto desse departa-
mento, já que somente esse departamento utiliza essa máquina, concorda?
Então, inicialmente esse custo é alocado no Departamento em tela.
Vamos ver como fica esquematizado o custeio por meio da departamentalização: 
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Departamentalização (Custos Diretos por Departamentos) é um sistema de 
atribuição de custos indiretos ao produto usando como critério de alocação o de-
partamento que “consumiu o insumo”.
Departamento aqui é o nome genérico, também podendo ser chamado em al-
gumas empresas de nomes similares como divisões, seções ou setores que compõe 
um estabelecimento, comercial e industrial, prestador de serviço, agropecuário etc.
Podemos definir departamento como sendo a unidade mínima administrativapara a Contabilidade de Custos, representada por pessoas e máquinas (na maioria 
dos casos), em que se desenvolvem atividades com certo nível de homogeneidade.
Fala-se em unidade mínima administrativa pelo fato de sempre haver um res-
ponsável para cada departamento ou, pelo menos, deveria ser assim.
Esse conceito que liga à atribuição de cada departamento à responsabilidade 
de uma pessoa dará origem a uma das formas de uso da Contabilidade de Custos 
como forma de controle.
9. (CESPE/TCE-ES/AUDITOR/2012) Com relação à contabilidade de custos, impor-
tante ferramenta para a apuração de resultados e para a gestão empresarial, julgue 
o item que se segue.
Departamento consiste na unidade mínima administrativa — representada, em ge-
ral, por homens e máquinas — em que são contabilizados os custos e o setor em 
que são desenvolvidas atividades homogêneas.
Certo.
Boa oportunidade para ver o conceito de departamento da banca CESPE e confir-
mar, em outras palavras, o nosso entendimento!
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Esse conceito que liga à atribuição de cada departamento à responsabilidade de 
uma pessoa dará origem a uma das formas de uso da Contabilidade de Custos 
como forma de controle.
É muito comum, tanto na vida prática e acadêmica quanto nas provas de concur-
sos, aparecer como sinônimo de departamento o termo Centro de Custo (CC) ou 
Centro de Responsabilidade (CR). A ideia é essa mesma, mas nada impede que um 
departamento possa ser dividido em mais de um Centro de Custo ou que um Centro 
de Custo possa englobar mais de um Departamento.
Fique ligado(a)!
O que interessa é a razoabilidade lógica do que a prova lhe questionará.
10. (CESPE/FUB/TÉCNICO/2015) A respeito dos conceitos e técnicas utilizados na 
análise de custos, julgue o item que se segue.
No método dos centros de custos, os custos diretos são distribuídos de forma pro-
porcional entre os departamentos.
Errado.
Falso!
Os custos diretos são apropriados diretamente aos produtos! Os custos INdiretos é 
que são distribuídos de forma proporcional entre os departamentos!
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11. (CESPE/ANCINE/CONTADOR/2006) A respeito dos sistemas de custos e de in-
formações gerenciais, julgue o item seguinte.
O sistema de custeio é conhecido pelos rateios e o custeio direto, pois identifica que 
itens podem ser rateados diretamente aos produtos produzidos.
Errado.
Falso!
Olhe a pegadinha sendo repetida pelo CESPE!
Isso vale para custos INDIRETOS!
Os custos diretos são apropriados diretamente aos produtos! Os custos INdiretos é 
que são distribuídos de forma proporcional entre os departamentos!
Para a Contabilidade de Custos, que é o que nos interessa, os departamentos 
podem ser divididos em dois grupos: departamentos de produção e departamentos 
de serviços.
Os departamentos de produção são aqueles que, efetivamente, produzem, 
isto é, atuam sobre os produtos e têm seus custos apropriados diretamente a es-
tes. Exemplos de departamentos de produção: pintura, corte, montagem e acaba-
mento.
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Já os departamentos de serviços não atuam na produção, mas dão suporte 
aos departamentos de produção. Seus custos são apropriados aos departamentos 
de produção (a quem prestam serviços).
Os departamentos de produção recebem esses custos dos departamentos de 
serviços, soma-os com os seus próprios custos e, finalmente, transferem aos pro-
dutos.
Exemplos de departamentos de serviços:
Administração da Fábrica, Manutenção, Almoxarifado, Expedição e Controle de 
Qualidade.
Como já dito anteriormente, alguns custos, embora sejam indiretos em relação 
aos produtos, são diretos em relação aos departamentos.
Vamos ver alguns exemplos:
•	 depreciação das máquinas do departamento: custo indireto em relação aos 
vários tipos de produtos fabricados, mas diretamente atribuível ao departa-
mento que possui as máquinas.
•	 material indireto usado no departamento.
•	 mão de obra indireta usada no departamento.
Bom, na área da contabilidade de custos existe uma sequência lógica para che-
garmos, por meio da departamentalização, ao custo final dos produtos produzidos.
A sequência lógica da contabilidade de custos por meio da departamentalização 
é a seguinte:
1) classificar os gastos entre custos e despesas;
2) apropriar os custos diretos aos produtos;
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3) identificar os custos indiretos que podem ser atribuídos diretamente aos de-
partamentos;
4) ratear os custos comuns entre todos os departamentos (de produção e ser-
viços);
5) distribuir os custos dos departamentos de serviços para departamento de 
produção, segundo uma ordem predeterminada, de preferência primeiro aqueles 
que rateiam custos a todos os departamentos;
6) tendo todos os custos dos departamentos de serviços alocados aos depar-
tamentos de produção, dividi-los entre os produtos, seguindo o critério de rateio 
indicado.
12. (CESPE/TCE-PR/AUDITOR/2016) Em relação a custos indiretos, assinale a op-
ção correta.
a) A sequência lógica utilizada por empresas departamentalizadas para rateio dos 
custos indiretos pressupõe o carregamento dos custos dos departamentos de ser-
viços para os de produção e, em seguida, o destes para os produtos.
b) Os departamentos de serviços em que predominam os custos fixos devem uti-
lizar os serviços prestados aos outros departamentos como base de rateio; aqueles 
em que os custos variáveis sejam os predominantes devem utilizar o potencial de 
uso como critério.
c) Os custos indiretos de fabricação não podem conter outros custos que sejam 
diretamente associáveis aos produtos.
d) O rateio de custos indiretos é um processo objetivo e não arbitrário, uma vez 
que se baseia em medidas quantitativas.
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e) A departamentalização contribui para alocação doscustos indiretos, pois nela 
deixam de ocorrer as alocações reflexivas.
Letra a.
A alternativa correta é a letra a, pois seguindo o fluxograma de produção da em-
presa que usa o custeio por departamentalização, os departamentos de produção 
recebem esses custos dos departamentos de serviços, soma-os com os seus pró-
prios custos e depois os transferem aos produtos.
13. (CESPE/SEFAZ-AL/AFTE) A respeito da contabilidade de custos, julgue o item 
subsequente.
O custo departamental é relevante para a qualidade do rateio de gastos indiretos 
de fabricação de produtos diversos, quando se tratar de uma indústria com mais de 
um processo de fabricação.
Certo.
Existem várias formas e critérios de se fazer o rateio dos gastos indiretos de fabri-
cação, e muitos deles levam uma carga alta de subjetividade.
A departamentalização, que como vimos, “é um sistema de atribuição de custos 
indiretos ao produto usando como critério de alocação o departamento que consu-
miu o insumo”, reduz o grau de subjetividade na atribuição de certos custos que 
são diretos em relação aos departamentos, mesmo sendo indiretos em relação aos 
produtos.
Assim, dá para concordar com a afirmação de que o custo departamental é rele-
vante para a qualidade do rateio dos gastos indiretos de fabricação, especialmente 
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em uma empresa com fabricação de diversos produtos e quando se tratar de mais 
de um processo produtivo.
14. (CESPE/TCE-PA/AUDITOR/2016) Julgue o item que se segue, acerca da classi-
ficação de custos.
A técnica de custos indiretos aplicados utiliza uma taxa de aplicação predetermina-
da e calculada com base nos custos reais do período anterior.
Errado.
De acordo com a questão a taxa a ser aplicada é relacionada com os custos reais 
incorridos no período anterior. Assim, por essa metodologia, temos uma taxa pre-
determinada calculada de acordo com uma estimativa dos custos indiretos e sua 
relação com um determinado volume produzido, ou seja, a taxa é utilizada para 
apropriar os custos indiretos aos produtos fabricados.
Podemos concluir, portanto, que a projeção destes custos é estimada ou orçada 
com base em dados reais anteriores, mas devidamente atualizados, e não simples-
mente com base nos custos reais do período anterior.
15. (CESPE/TCE-PR/AUDITOR/2016)
Texto 5A2AAA
Determinada empresa, que utiliza o método de custeio por absorção, fabrica bici-
cletas ergométricas do tipo horizontal (BH) e do tipo vertical (BV). Nessa empresa, 
A e B são os departamentos de produção e C é o departamento de manutenção. O 
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quadro a seguir mostra os custos indiretos incorridos em determinado período e as 
bases para alocação.
A B C total
custos indiretos 
(em R$)
30.000 10.000 10.000 50.000
horas de manu-
tenção
100 100 200
horas de produ-
ção de BH
600 200 800
horas de produ-
ção de BV
400 100 500
Os custos diretos, já alocados aos produtos, incorridos no período e o volume de 
produção foram os seguintes:
BH BV total
custos diretos 
(em R$)
59.000 41.000 100.000
quantidade pro-
duzida
100 100
Com base nas informações apresentadas no texto 5A2AAA, é correto afirmar que o 
custo unitário de fabricação da bicicleta ergométrica BH é igual a
a) R$ 800.
b) R$ 700.
c) R$ 1.100.
d) R$ 1.000.
e) R$ 900.
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Letra e.
Atente-se ao fato de que o departamento C é o de manutenção, pessoal, e que 
cada um dos departamentos de produção, A e B, usa metade (100) das horas de 
manutenção (200), isto é, cada departamento absorve metade do custo do depar-
tamento de manutenção, que é de R$ 10.000,00.
Nessa toada, R$ 5.000,00 ficam para cada departamento, de maneira que os cus-
tos totais dos departamentos A e B ficam, respectivamente, em R$ 35.000 e R$ 
15.000.
Note que a bicicleta BH utiliza 600 horas e a BV utiliza 400 horas do departamento 
B, ou seja, 60% do custo deste departamento vai para BH e 40% vai para BV.
Por seu turno, no departamento B, a produção da bicicleta BH utiliza 200 horas e a 
BV utiliza 100 horas, isto é, dois terços do custo deste departamento vão para BH 
e um terço vai para BV.
Assim, somando com o custo direto, podemos calcular o custo total das bicicletas 
BH:
CTBH=CDBH+(0,6×A)+(2/3×B)
CTBH=59.000+ (0,6×35.000)+ (2/3×15.000)
CTBH=59.000+21.000+10.000
CTBH=90.000
Nessa pegada, temos que o custo unitário é a razão entre custo total e a quantida-
de produzida:
CUNBH=CTBH / QBH
CUNBH= 90.000 / 100
CUNBH=900
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16. (CESPE/TCE-PR/AUDITOR/2016)
Texto 5A2AAA
Determinada empresa, que utiliza o método de custeio por absorção, fabrica bici-
cletas ergométricas do tipo horizontal (BH) e do tipo vertical (BV). Nessa empresa, 
A e B são os departamentos de produção e C é o departamento de manutenção. O 
quadro a seguir mostra os custos indiretos incorridos em determinado período e as 
bases para alocação.
A B C total
custos indiretos 
(em R$)
30.000 10.000 10.000 50.000
horas de manu-
tenção
100 100 200
horas de produ-
ção de BH
600 200 800
horas de produ-
ção de BV
400 100 500
Os custos diretos, já alocados aos produtos, incorridos no período e o volume de 
produção foram os seguintes:
BH BV total
custos diretos 
(em R$)
59.000 41.000 100.000
quantidade pro-
duzida
100 100
Com base nas informações apresentadas no texto 5A2AAA, é correto afirmar que o 
custo total de fabricação das bicicletas ergométricas BV é igual a
a) R$ 55.000.
b) R$ 50.000.
c) R$ 45.000.
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d) R$ 40.000.
e) R$ 60.000.
Letra e.
A primeira tarefa que devemos realizar é transferir os custos do departamento de 
manutenção para os departamentos de produção.
Nessa toada, o custo de manutenção soma R$ 10.000,00 e que cada um dos dois 
departamentos de produção utilizou um númeroigual de horas de manutenção 
(100).
Assim, do custo de manutenção, alocamos R$ 5.000 para o departamento A e R$ 
5.000 para o B, assim, o custo total do departamento A ficará R$ 35.000 e o custo 
total de B ficará R$ 15.000.
Por seu turno, o departamento A fornece 1.000 horas de produção, das quais 600 
são destinadas às bicicletas BH e 400 são destinadas às bicicletas BV, ou seja, BV 
absorverá 40% (400/1.000) do custo deste departamento.
Usando o cálculo proporcional a produção de BV absorverá 1/3, isto é, 100/300. 
Somando o custo direto, temos que o custo total das bicicletas BV é:
CTBV=CDBV+ (0,4×A) + (1/3×B)
CTBV=41.000+ (0,4×35.000) +(1/3×15.000)
CTBV=41.000+14.000+5.000
CTBV=60.000
17. (CESPE/TCE-PR/AUDITOR/2016) A respeito de contabilidade de custos, assina-
le a opção correta.
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a) O gasto com mão de obra durante o período de greve dos empregados de uma 
empresa de prestação de serviços de tecnologia da informação deverá ser classifi-
cado como custos gerais dos serviços, já que não é possível uma associação direta 
desse gasto com os serviços em andamento.
b) Matéria-prima, mão de obra direta e gastos indiretos de fabricação são consi-
derados custos estocáveis e representam ativos até o momento da venda das uni-
dades produzidas, quando se transformam em despesas.
c) Define-se custo de transformação como a soma dos custos primários com os 
custos indiretos de fabricação.
d) Custo de fabricação é equivalente à soma dos seguintes custos: primários, mão 
de obra direta e gastos indiretos de fábrica.
e) A compra de um guindaste com pagamento à vista, para ser utilizado em am-
biente fabril, representa desembolso no momento da aquisição e, em função da 
vida útil do bem adquirido, é considerada despesa incorporada ao ativo.
Letra b.
Questão do CESPE em que pede para marcar a opção correta.
Todas estão erradas, com exceção da alternativa b. Vamos apontar os erros:
a) Errada. O gasto com mão de obra durante o período de greve dos empregados 
é um PERDA, já que é anormal e involuntário.
c) Errada. Os custos primários não são custos de transformação, já que contem-
plam apenas parte deles, ou seja, contemplam apenas matéria-prima e mão de 
obra direta.
d) Errada. Os custos de fabricação são todos os gastos aplicados no processo pro-
dutivo.
e) Errada. É um investimento e ativo imobilizado, só “virando” despesa via depre-
ciação quando de seu uso.
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18. (CESPE/TCE-PR/ANALISTA/2016) Com relação à classificação de custos em um 
ambiente fabril, assinale a opção correta.
a) Os custos de materiais indiretos dizem respeito exclusivamente a itens que não 
estão associados diretamente ao produto.
b) Os custos primários são, por natureza, diretos e variáveis.
c) Os valores monetários dos custos fixos não se alteram ao longo do tempo; os 
custos variáveis apresentam oscilações em seus valores.
d) A depreciação das máquinas do departamento de produção é um custo indireto, 
independentemente do objeto de custeio.
e) Os custos indiretos de fabricação são, necessariamente, custos fixos.
Letra b.
Vamos analisar as alternativas e marcar a correta.
a) Errada. O material indireto não necessariamente é um custo indireto, isto é, o 
custo com material indireto pode ser apropriado diretamente ao produto. O exem-
plo clássico é o da lixa ou de limpeza de um produto, que é aplicado diretamente 
no produto mas não o compõe.
b) Certa. Os custos primários, que são os custos com material direto e com mão 
de obra direta, são, por natureza, diretos e variáveis.
c) Errada. Já que os valores monetários dos custos fixos podem sim se alterar ao 
longo do tempo, pense no aluguel da fábrica que anualmente é reajustado pelo ín-
dice do contrato de aluguel, independentemente da quantidade produzida.
d) Errada. Já que se a máquina em tela for usada para a produção de apenas um 
produto, a sua depreciação é custo direto desse produto.
e) Errada. Já que um custo pode ser ao mesmo tempo indireto e variável.
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19. (CESPE/TCE-PA/AUDITOR/2016) Acerca da classificação de custos, julgue o 
próximo item.
Considere que uma empresa de consultoria execute atualmente os projetos A, B e 
C, em que uma equipe formada por secretárias atue de forma compartilhada, e os 
consultores, por sua vez, sejam alocados exclusivamente em cada projeto. Nessa 
situação, em relação aos projetos, os salários das secretárias são custos indiretos 
e os salários dos consultores são custos diretos.
Certo.
Como os custos diretos são aqueles que podem ser identificados diretamente no 
produto ou serviço prestado, os salários dos consultores são custos diretos, já eles 
são alocados exclusivamente em cada projeto.
Já os salários das secretárias são custos indiretos, porque a equipe formada por 
secretárias atua de forma compartilhada, precisando apontar suas horas trabalha-
das para que os seus custos possam ser rateados corretamente entre os 3 projetos.
20. (CESPE/ANTAQ/ERSTA/2014) No que diz respeito à contabilidade gerencial, 
julgue o próximo item.
Custos variáveis que se comportam de modo escalonado mantêm-se constantes 
em amplas faixas de atividade, mas aumentam ou diminuem quando ocorrem va-
riações razoavelmente grandes no nível de atividade.
Certo.
Coloquei essa questão para que veja esse posicionamento do CESPE acerca dos 
custos varáveis.
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Entendo que o custo variável unitário é fixo, ou seja, é uniforme por unidade. O que 
varia é o custo variável total, que aumenta com o aumento da quantidade produzi-
da e reduz com a redução da quantidade produzida.
E o que CESPE nos diz agora?
Que, apesar de os custos variáveis unitários serem constantes, isto é, fixos, eles 
são escalonados.
Esse escalonamento seria o aumento ou diminuição do custo variável unitário em 
função de faixas de volume.
Assim, se o nível de produção está muito baixo, por exemplo, compra-se 
pouca matéria-prima e assim compra-se mais caro, refletindo num custo variável 
unitário maior.
De modo oposto, se o nível de produção está muito alto, por exemplo, compra-se 
muita matéria-prima e assim compra-se mais barato, refletindo num custo variável 
unitário menor.
21. (CESPE/ANATEL/ERSPT/2014)

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