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fisica nuclear

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SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL PROFESSORA CÉLIA SIQUEIRA
CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO
SHIRLLEY ADRIAN DE SOUZA LYRA
PEDRO AUGUSTO DA SILVA TELIS
FÍSICA NUCLEAR
PROFESSOR:Rodrigo Nunes
São José do Egito – PE
NOVEMBRO/2019
 
1.FÍSICA NUCLEAR
 É uma importante área da Física e tem como principal objetivo o estudo dos fenômenos relativos aos núcleos atômicos.
Física Nuclear é o estudo das partículas constituintes dos núcleos atômicos, como prótons e nêutrons, e das interações existentes entre elas. Essas interações são capazes de manter as partículas unidas em distâncias extremamente pequenas, da ordem de poucos nanômetros (10-9 m). Alguns exemplos de fenômenos estudados pela Física Nuclear são decaimentos radioativos, fissões nucleares, fusões nucleares, etc.
Ela estuda os fenômenos físicos relativos aos núcleos atômicos, como transições de energia, decaimentos radioativos, fissão e fusão nuclear, entre outros. Esse estudo envolve o desenvolvimento de modelos que expliquem o funcionamento dos núcleos atômicos e sua constituição, aplicações da energia nuclear em tratamentos médicos, desenvolvimento de tecnologias para a detecção de radiação e novas fontes de energia.
As aplicações tecnológicas diretamente relacionadas ao estudo da Física Nuclear estão relacionadas a processos industriais, eficiência energética, explorações astronômicas, etc. Além disso, esse estudo promove melhorias à saúde, meio ambiente e agricultura.
2.FÍSICA NUCLEAR NA SAÚDE 
A Física Nuclear tem possibilitado, por meio da medicina nuclear, o surgimento de tecnologias de grande impacto à saúde humana. Um crescente número de exames de imagem tem sido realizado com uso de diferentes tipos de radiação e partículas. Além disso, um enorme número de pacientes recebe tratamento oncológico por meio da radiação produzida por aceleradores de partículas ou fontes naturais de radiação, como os radioisótopos césio-137, iodo-131, entre outros encontrados na natureza. Atualmente, existem tratamentos de câncer avançados, com menos efeitos colaterais, que são capazes de destruir os tecidos afetados pelo câncer por meio da emissão de prótons, nêutrons, íons pesados e radiação eletromagnética ionizante.
3. FÍSICA NUCLEAR E MEIO AMBIENTE
Também é largamente aplicada aos estudos do meio ambiente: a datação dos núcleos radioativos presentes nas rochas e no solo, por exemplo, é de importância vital para a determinação do passado da Terra e para a definição de padrões climáticos.
4. FÍSICA NUCLEAR E INDÚSTRIA 
A Física Nuclear passou a ser utilizada em processos industriais ,promovendo o aceleramento de partículas e aumentando a eficiência e o grande impacto econômico.
Uma das aplicações mais importantes para a indústria são os detectores utilizados na determinação da composição de materiais semicondutores. Os semicondutores figuram como a matéria-prima de todos os componentes eletrônicos usados, desde chips presentes nos computadores e celulares até simples conexões elétricas. Para que esses componentes funcionem perfeitamente, é de fundamental importância que sua pureza seja garantida. Dessa forma, técnicas de caracterização de elementos químicos, como a PIXE (emissão de raios X induzida por partículas), medem a emissão de raios X de amostras bombardeadas por prótons durante a colisão do feixe de prótons com os núcleos atômicos. Essas técnicas medem também a emissão de ondas eletromagnéticas para determinar características, como massa atômica e carga elétrica, de algum material.
5. PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA 
Atualmente, cerca de 11% de toda a energia elétrica produzida no mundo vem de aproximadamente 450 reatores nucleares. Toda energia nuclear é gerada a partir da fissão de núcleos atômicos pesados, como o urânio, que se tornam instáveis após a captura de um nêutron lento emitido em sua direção
6. HISTÓRIA DA FÍSICA NUCLEAR
A história da Física Nuclear começou no final do século XIX e vem sendo construída até os dias recentes.Alguns dos marcos mais importantes da Física Nuclear:
1896 – Henri Becquerel, um físico francês, descobriu que sais de urânio são capazes de manchar placas fotossensíveis, descobrindo, assim, os “raios urânicos”.
1897 – Ernest Rutherford fez pesquisas sobre os “raios urânicos” de Becquerel e descobriu as radiações alfa e beta, classificando-as quanto às suas cargas elétricas e ao seu poder de penetração na matéria.
1898 – Marie Currie e seu esposo, Pierre Currie, descobriram que os “raios urânicos” também são emitidos por outros elementos (tório) e propuseram o termo “radioatividade”. Descobriram e batizaram dois novos elementos radioativos: polônio e rádio.
1903 – Ernest Rutherford propôs a medição da idade geológica da Terra por meio da detecção de elementos radioativos em seu interior. Além disso, sugeriu que a Terra é muito mais antiga do que se acreditava. Alguns anos depois, descobriu-se que a Terra tem cerca de 4,2 bilhões de anos. Na época, acreditava-se em algumas centenas de milhões de anos.
1906 – Ernest Rutherford descobriu que a radiação alfa é, na verdade, o núcleo de um átomo de hélio.
1909 – Os estudantes de graduação Eugene Mardsen e Hans Geiger realizaram o experimento da folha de ouro, no qual uma fina película aurífera é bombardeada por partículas alfa, que são refletidas, indicando a grande densidade do núcleo atômico.
1930 – Paul Dirac reuniu os campos da relatividade especial de Albert Eistein à teoria quântica e elaborou a equação de Dirac, prevendo, assim, a existência da antimatéria.
1931 – Físicos debateram possibilidades para a não conservação da energia durante os decaimentos beta. Nessa época, o físico italiano Enrico Fermi propôs que, nesse tipo de decaimento, ocorria a emissão de duas partículas neutras praticamente indetectáveis, as quais ele batizou de neutrinos.
1932 – Carl Anderson detectou a existência dos pósitrons, partículas com carga elétrica oposta e massa igual à dos elétrons.
1935 – O físico japonês Hideki Yukawa propôs que os prótons e nêutrons presentes no núcleo dos átomos são ligados por uma força nuclear forte, muito mais intensa que a própria repulsão elétrica.
1938 – Otto Hahn e Lise Meitner descobriram a fissão nuclear ao bombardearem núcleos de urânio com nêutrons.
1942 – Enrico Fermi foi nomeado o principal cientista responsável pelo projeto Manhattan, intencionado em produzir a primeira reação nuclear artificial em cadeia.
1945 – Em 16 de julho, a primeira bomba nuclear foi detonada no Novo México. Três meses depois, duas bombas atômicas foram lançadas nas cidades de Hiroshima e Nagasaki, no Japão, deixando mais de 100 mil mortos.
7.FORMAS UTILIZADAS PELA FÍSICA NUCLEAR
Defeito de massa- Calcula a diferença entre a massa presente em vários prótons e nêutrons separados e a massa dessas partículas combinadas: parte da massa total converte-se em energia de ligação.
Energia de repouso- Equação de Albert Einstein que relaciona a diferença de massa com a energia liberada durante a fissão nuclear de um elemento.
Decaimento radioativo- Relaciona a quantidade de isótopos radioativos presentes em uma determinada porção de matéria. Pode ser utilizada para calcular a idade de uma amostra.
Emissão Alfa- Relaciona, por meio da conservação da energia, os números atômicos e de massa de elementos radioativos antes e após a emissão de um núcleo de hélio durante a emissão alfa.
Emissão Beta -Relaciona os números atômico e de massa de um elemento que emita uma partícula (beta) por meio da conservação da energia.
Emissão Gama- Representa a conservação de energia durante o processo de emissão da radiação gama.
REFERÊNCIAS
https://www.google.com.br/amp/s/m.brasilescola.uol.com.br/amp/fisica/fisica-nuclear.ht
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/F%C3%ADsica_nuclear

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