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SISTEMA DE ENSINO
LEI ORGÂNICA DO DF
Servidores Públicos
Livro Eletrônico
MARCO SOARES
Especialista em Direito Público e Docência do 
Ensino Superior. Bacharel em Direito pela Uni-
versidade Católica de Brasília. Aprovado em 
diversos concursos, possui ampla experiência 
como docente, principalmente na preparação de 
candidatos para cargos públicos. Já foi membro 
da Ordem dos Advogados do Brasil e advoga-
do colaborador da Defensoria Pública do Distrito 
Federal. Autor do livro Lei Orgânica do DF para 
Concursos. Professor e coach do Gran Cursos 
Online.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ISABELA TODD SILVA FREIRE - 04148518110, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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LEI ORGÂNICA DO DF
Servidores Públicos
Prof. Marco Soares
1. Servidores Públicos .................................................................................6
1.1. Noções Gerais .....................................................................................6
1.2. Remuneração ....................................................................................12
1.3. Vedações ao Servidor Público ...............................................................17
1.4. Declaração Pública de Bens .................................................................18
1.5. Direito dos Servidores Públicos ............................................................19
2. Bens do Distrito Federal .........................................................................27
Revisão ...................................................................................................29
Exercícios ................................................................................................40
Gabarito ..................................................................................................58
Gabarito Comentado .................................................................................59
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Apresentação
Antes de iniciarmos o estudo desta aula, eu gostaria de reforçar a metodologia 
que você deve observar e seguir para o melhor aproveitamento e assimilação do 
conteúdo.
É comum que muitos alunos tenham dúvida de como estudar. Isso acontece até 
mesmo com candidatos mais preparados. Pensando nisso, o método aqui oferecido 
apresenta o conteúdo de uma forma lógica e sequencial. Uma didática que faci-
litará e muito a sua rotina de estudos.
Estudando da forma sugerida, você sempre terá ao final de cada aula, uma ava-
liação para saber se o conteúdo ministrado foi aprendido de forma satisfatória, ou 
se precisa reforçar algum ponto específico.
Caso queira manter nosso contato, o que será um prazer, encontre-me no Fa-
cebook ou no Instagram para que possa acompanhar e curtir minhas dicas de Lei 
Orgânica do DF e concursos públicos.
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Então, está preparado?
Vá e vença!
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1. Servidores Públicos
1.1. Noções Gerais
Os servidores públicos do Distrito Federal têm o seu regramento estabelecido na 
Lei Orgânica do DF no Título II, capítulo VI, artigos 33 ao 44. Contudo, em outros 
dispositivos da LODF encontramos temas referentes a esse assunto. Com isso po-
demos deduzir que a Lei Fundamental do DF não é didática, cabendo ao professor, 
organizar o conteúdo da melhor forma para o seu estudo.
Servidor público é apenas mais uma espécie do gênero agentes públi-
cos, o qual também abrange os agentes políticos, ocupantes de cargos em comis-
são, contratos temporários, agentes militares, empregados públicos, particulares 
em colaboração com a Administração (agentes honoríficos).
A Lei de Improbidade Administrativa definiu agente público como:
Art. 2º Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, 
ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, 
contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, empre-
go ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.
A Lei Complementar 840/11 definiu servidor público como sendo a pessoa legal-
mente investida em cargo público. Art. 2º:
Art. 2º Para os efeitos desta Lei Complementar, servidor público é a pessoa legalmente 
investida em cargo público.
É importante estabelecer uma diferenciação, ainda que sucinta sobre cargo, 
emprego e função pública.
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Cargo, emprego e função são tipos/espécies de vínculo.
Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades. O servi-
dor público é a pessoa legalmente investida em cargo público.
De acordo com a Lei Complementar 840/11, cargo público é:
Art. 3º Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na es-
trutura organizacional e cometidas a um servidor público.
Quando a função é exercida com base em contrato de trabalho regido pela CLT, 
esse vínculo é denominado de emprego público.
Já a função pública significa o exercício de atividades da competência 
da Administração. Para o desempenho da função pública pode ser atribuído à 
pessoa um cargo público, assim, a função pública pode ser exercida sem estar re-
vestida de cargo público. Portanto, nem toda função pública implica cargo público. 
Nesse sentido, a expressão função pública serve para designar o tipo de vínculo de 
trabalho em que as atividades são exercidas.
Mas quem é que pode ocupar cargos, empregos e funções públicas?
Os cargos, os empregos e as funções públicas são acessíveis aos brasileiros que 
preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na 
forma da legislação.
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ESPÉCIES DE VÍNCULO CARGO EMPREGO
É CHAMADO DE... SERVIDOREMPREGADO
É REGIDO PELA... LC 840/11 CLT
SEU REGIME É... ESTATUTÁRIO CELETISTA
VÍNCULO... NÃO CONTRATUAL CONTRATUAL
POSSUI...
ESTÁGIO PROBATÓRIO
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(90 DIAS)
ADQUIRE ESTABILIDADE? SIM NÃO
O art. 33 da Lei Orgânica atribui ao DF a instituição de um regime jurídico único. 
Isso somente ocorreu em 2011, com o advento da Lei Complementar 840.
Art. 33. O Distrito Federal instituirá regime jurídico único e planos de carreira para os 
servidores da administração pública direta, autarquias e fundações públicas, nos termos 
do art. 39 da Constituição Federal.
§ 1º No exercício da competência estabelecida no caput, serão ouvidas as entidades 
representativas dos servidores públicos por ela abrangidos.
§ 2º As entidades integrantes da administração pública indireta não mencionadas no 
caput instituirão planos de carreira para os seus servidores, observado o disposto no 
parágrafo anterior.
A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia 
em concurso público de provas ou de provas e títulos, conferindo certa discricio-
nariedade ao administrador, desde que respeitada a natureza e a complexidade do 
cargo ou emprego, na forma prevista em lei (o ordenamento jurídico não admite 
concurso público exclusivamente de títulos), ressalvadas as nomeações para car-
go em comissão declarado, em lei, de livre nomeação e exoneração. Ou seja:
CARGO OU EMPREGO PÚBLICO → CONCURSO PÚBLICO
CARGO EM COMISSÃO → LIVRE NOMEAÇÃO E EXONERAÇÃO
Art. 19, V – as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocu-
pantes de cargo efetivo, e pelo menos cinquenta por cento dos cargos em comissão, 
a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos e condições previstos em lei, 
destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;
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Percebam que o percentual estabelecido é de 50% dos cargos em comissão a 
serem preenchidos por servidores de carreira, e 100% das funções de confiança a 
serem preenchidas por servidores efetivos.
O art. 19, § 11, determina que a apuração deste percentual seja feita em rela-
ção ao somatório dos cargos em comissão providos da Administração direta, autár-
quica e fundacional de cada Poder. Todavia, ele foi declarado inconstitucional pelo 
Conselho Especial do TJDFT, no julgamento da ADI n. 2014.00.2.023917-7, pois o 
percentual não deve ser estabelecido em relação ao somatório dos cargos em co-
missão na Administração direta, autárquica e fundacional de cada Poder, e sim em 
cada órgão administrativo.
Desde 2007, quando foi aprovada a Emenda à Lei Orgânica n. 50, os gabinetes 
parlamentares e de lideranças partidárias não se submetem a essa regra, ou seja, 
se quiser, o parlamentar pode nomear 100% de pessoas estranhas à administração 
para ocupar os cargos comissionados do seu gabinete, de acordo com o art. 19, 
§ 6º, LODF.
§ 6º Do percentual definido no inciso V deste artigo excluem-se os cargos em comis-
são dos gabinetes parlamentares e lideranças partidárias da Câmara Legislativa 
do Distrito Federal.
A nomeação para cargo comissionado ou designação para função comis-
sionada é vedada para cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral 
ou por afinidade, até o terceiro grau, compreendido na vedação o ajuste mediante 
designações recíprocas. Essa vedação não se aplica aos ocupantes de cargo efetivo 
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da carreira em cuja estrutura esteja o cargo em comissão ou a função gratificada 
ocupada.
8
8
Bisavô – 3º grau
Avô – 2º grau Tio-avô
3º grau
Tio– 3º grauPai– 1º grau
Você Irmão2º grau
Sobrinho
3º grau
Sobrinho-neto
4º grau
Filho
1º grau
Neto
2º grau
Primo
4º grau
Também é proibida a designação para função de confiança ou a nomea-
ção para emprego ou cargo em comissão, incluídos os de natureza espe-
cial, de pessoa que tenha praticado ato tipificado como causa de inelegibilidade 
prevista na legislação eleitoral. Aqui estamos falando do famoso ficha suja.
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O candidato a concurso público se depara de forma rotineira com a cobrança 
do prazo de validade e prorrogação do concurso público que será de até dois anos, 
e sua prorrogação pode ocorrer por igual período. A prorrogação não é uma obri-
gação, conferindo certa discricionariedade ao administrador.
Já foi cobrado em provas que o prazo de validade do concurso seria de dois anos. 
O entendimento é que essa afirmação é falsa, pois afirmar que É DE 2 ANOS, sig-
nifica que não pode ser nem um dia a mais ou a menos. Lembre-se: o prazo É 
DE ATÉ 2 ANOS!
Assim dispõe a LODF:
Art. 19,
III – o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma 
vez, por igual período;
IV – durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, o aprovado em 
concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre 
novos concursados, para assumir cargo ou emprego na carreira;
O inciso IV prevê que durante o prazo improrrogável, quem já estiver apro-
vado será convocado com prioridade sobre os novos candidatos que tenham sido 
aprovados em concurso realizado posteriormente.
Os candidatos portadores de deficiência possuem prerrogativas sobre os de-
mais. A eles é garantida uma reserva no percentual de vagas. Cuidado para não se 
confundir.
Obs.: � a Lei Orgânica ainda utiliza a expressão portador de deficiência. Contudo o 
Conselho Nacional da Pessoa com Deficiência orienta, por meio da portaria 
2.344/10, que seja utilizado a expressão “pessoa com deficiência”.
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PERCENTUAL DE RESERVA DE VAGAS PARA DEFICIENTES
LODF NÃO ESTABELECE ART. 19, VII
840/11 DE 20% ART. 12, CAPUT
8.112/90 ATÉ 20% ART. 5º, § 2º
Art. 19, VII – a lei reservará percentual de cargos e empregos públicos para 
portadores de deficiência, garantindo as adaptações necessárias a sua participação 
em concursos públicos, bem como definirá critérios de sua admissão;
A LODF também prevê a possibilidade de contratação temporária, mas de forma 
excepcional.
VIII – a lei estabelecerá os casos de contratação de pessoal por tempo determinado 
para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;
A LODF prevê que uma lei disporá sobre:
•	 Os cargos que exijam exame psicotécnico para ingresso e acompanhamen-
to psicológico para progressão funcional, conforme dispõe o art.19, XXII, e
•	 Os requisitos e as restrições ao ocupante de cargo ou emprego da admi-
nistração direta e indireta que possibilite o acesso a informações privilegia-
das, conforme dispõe o art. 19, § 12.
1.2. Remuneração
Os ocupantes de cargos, empregos e funções públicas possuem como teto 
remuneratório o subsídio mensal em espécie dos Desembargadores do TJ-
DFT. Veja:
X – para fins do disposto no art. 37, XI, da Constituição da República Federativa do 
Brasil, fica estabelecido que a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, fun-
ções e empregos públicos, dos membros de qualquer dos Poderes e dos demais agentes 
políticos do Distrito Federal, bem como os proventos de aposentadorias e pensões, não 
poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Desembargadores do Tribunal de 
Justiça do Distrito Federal e Territórios, na forma da lei, não se aplicando o disposto 
neste inciso aos subsídios dos Deputados Distritais;
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Talvez você possa estar se perguntando: os servidores da PCDF, PMDF e CBMDF 
são organizados e mantidos pela União. Então eles se submetem a qual teto? Fe-
deral ou Distrital?
A resposta para a sua pergunta está no parecer técnico emitido pela Procurado-
ria-Geral do Distrito Federal n. 187/2007, nos seguintes termos:
“O teto remuneratório dos policiais civis, militares e bombeiros militares do DF vincu-
la - se ao subsídio mensal dos Desembargadores do TJDF, à semelhança dos demais 
servidores públicos distritais. Interpretação sistemática dos dispositivos constitucionais 
relacionados à peculiar situação do Distrito Federal”.
A alteração tanto na remuneração quanto no subsídio devem ocorrer por lei 
específica, sendo que a relação entre a maior e menor remuneração deve ocorrer
Art. 19, IX – a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o art. 33, 
§ 5º, somente podem ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa 
privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem 
distinção de índices;
§ 7º Lei complementar pode estabelecer a relação entre a maior e a menor remune-
ração dos servidores públicos, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 19, X.
Mas professor, você está falando tanto sobre esse assunto. Vencimento, venci-
mentos, remuneração e subsídio são as mesmas coisas?
Negativo!
Vencimento → retribuição pecuniária básica sem qualquer gratificação adicional.
Vencimentos → compreendem o vencimento mais as vantagens pecuniárias 
fixas.
Remuneração → compreende os vencimentos e todas as vantagens pecuniá-
rias variáveis ou não fixas.
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Subsídio → modalidade de retribuição pecuniária paga a certos agentes públi-
cos, em parcela única, sendo vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicio-
nal, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória.
Alguns agentes recebem exclusivamente por subsídio, mas isso não 
significa que outros não possam receber dessa mesma forma.
Art. 33, § 5º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Secretários de Es-
tado, os Administradores Regionais e os demais casos previstos na Constituição Federal 
são remunerados exclusivamente por subsídio, fixado em parcela única, vedado o acrés-
cimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou ou-
tra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 19, IX e X.
§ 6º A remuneração dos servidores públicos organizados em carreira pode ser fixada 
nos termos do § 5º.
O CESPE já cobrou que a remuneração por subsídio não é exclusiva de determi-
nados agentes públicos. Realmente, alguns recebem exclusivamente por subsídio. 
Isso não significa que outros não possam. Esse é o entendimento do art. 33, § 5º 
e 6º, da LODF.
Existem outros temas da Lei Orgânica que dispõe sobre o assunto que estamos 
estudando que prescindem de maiores comentários. Vejamos:
• § 3º A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do 
sistema remuneratório deve observar:
• I – a natureza, o grau de responsabilidade, as peculiaridades e a complexida-
de dos cargos componentes de cada carreira;
• II – os requisitos para a investidura. Art. 33, § 3º.
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• Os Poderes Executivo e Legislativo devem publicar, até 31 de janeiro de 
cada ano, os valores do subsídio e da remuneração dos cargos e empregos 
públicos. Art. 33, § 8º.
• A lei deve disciplinar a aplicação de recursos orçamentários provenientes 
da economia com despesas correntes em cada órgão, autarquia e fundação, 
para aplicação no desenvolvimento de programas de qualidade e produtivida-
de, treinamento e desenvolvimento, modernização, reaparelhamento e racio-
nalização do serviço público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de 
produtividade. Art. 33, § 9º.
•	 A lei assegurará aos servidores da administração direta isonomia de venci-
mentos para cargos de atribuições iguais ou assemelhadas do mesmo Poder 
ou entre servidores dos Poderes Executivo e Legislativo, ressalvadas as van-
tagens de caráter individual e as relativas a natureza ou local de trabalho. 
Art. 34.
•	 Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo não poderão ser superiores 
aos pagos pelo Poder Executivo. Art, 19, XI.
•	 É vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remunerató-
rias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público. Art. 19, XII.
•	 Os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não são com-
putados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores. 
Art. 19 XIII.
•	 Já o art. 19, XIV preceitua que o subsídio e os vencimentos dos ocupantes 
de cargos e empregos públicos são irredutíveis, ressalvado o disposto:
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•	 a) nos incisos X e XIII deste artigo (teto e acréscimos ulteriores) e no art. 125, 
V (contribuição previdenciária);
•	 b) nos arts. 39, § 4º, (gratificações além de subsídio) 150, II, 153, III, e 153, 
§ 2º, I, (tributação) da Constituição Federal;
•	 § 4º Para efeito do limite remuneratório de que trata o inciso XI, não serão 
computadas as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei.
•	 § 5º O disposto no inciso X (teto remuneratório) aplica-se às empresas 
públicas e às sociedades de economia mista, e suas subsidiárias, que re-
ceberem recursos do Distrito Federal para pagamentode despesas de pessoal 
ou de custeio em geral.
•	 § 14. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria 
decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 da Constituição Federal (aposen-
tadoria por invalidez ou compulsória) com a remuneração ou subsídio de car-
go, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma 
desta Lei Orgânica, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados, 
em lei, de livre nomeação e exoneração.
Um servidor aposentado não pode acumular os seus proventos com a remune-
ração de cargo, emprego ou função pública, EXCETO nos casos a seguir, em que é 
permitida a cumulação:
• Cargos acumuláveis;
• Cargos eletivos;
• Cargos em comissão.
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1.3. Vedações ao Servidor Público
Nós estudamos na aula anterior as vedações ao Distrito Federal. Agora vamos 
estudar as vedações aos servidores do DF.
É vedado ao servidor público do DF:
a) ACUMULAR CARGO PÚBLICO → a acumulação remunerada de cargos pú-
blicos, exceto quando houver compatibilidade de horários e observado, em qual-
quer caso, o disposto no inciso X (teto):
a) a de dois cargos de professor;
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com pro-
fissões regulamentadas
XVI – a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, 
fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias e so-
ciedades controladas, direta ou indiretamente, pelo Poder Público.
b) SUBSTITUIR TRABALHADOR DE EMPRESA PRIVADA → ressalvada a 
legislação federal aplicável, ao servidor público do Distrito Federal é proibido subs-
tituir, sob qualquer pretexto, trabalhadores de empresas privadas em greve;
c) VINCULAÇÃO OU EQUIPARAÇÃO SALARIAL → é vedada a vinculação ou 
equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração 
de pessoal do serviço público.
d) NOMEAR PARENTE ATÉ O 3º GRAU → a nomeação para cargo comissiona-
do ou designação para função comissionada é vedada para cônjuge, companheiro 
ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, compre-
endido na vedação o ajuste mediante designações recíprocas. Essa vedação não se 
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aplica aos ocupantes de cargo efetivo da carreira em cuja estrutura esteja o cargo 
em comissão ou a função gratificada ocupada.
1.4. Declaração Pública de Bens
A declaração de bens visa a aferição, por meio de acompanhamento da evo-
lução patrimonial, se os bens adquiridos pelo agente público durante o período 
em que este estiver atuando na administração pública, são compatíveis com a sua 
remuneração.
Em que pese haver uma decisão (3.965/12) do Tribunal de Contas do DF que 
recomendou a obrigatoriedade da declaração ser feita anualmente, esse não é o 
disposto na Lei Orgânica do DF.
De acordo com a LODF a declaração deve ser feita, em regra, na PEA 
(posse, exoneração ou aposentadoria).
REGRA PARA DECLARAÇÃO DE BENS
POSSE EXONERAÇÃO APOSENTADORIA
Contudo, alguns agentes públicos deverão fazer a declaração anual conforme 
o art. 19, § 3º, da LODF: Governador, Vice-Governador, Secretários de Estado, di-
retores da administração indireta, Administradores Regionais, Procurador-Geral do 
DF, Conselheiros do TCDF, Deputados Distritais e o Defensor Público-Geral do DF.
Art. 19,
XXI – todo agente público, qualquer que seja sua categoria ou a natureza do cargo, em-
prego, função, é obrigado a declarar seus bens na posse, exoneração ou aposentadoria;
§ 3º São obrigados a fazer declaração pública anual de seus bens, sem prejuízo do 
disposto no art. 97, os seguintes agentes públicos:
I – Governador;
II – Vice-Governador;
III – Secretários de Estado do Distrito Federal;
IV – diretores de empresas públicas, sociedades de economia mista, autarquias e fun-
dações;
V – Administradores Regionais;
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VI – Procurador-Geral do Distrito Federal;
VII – Conselheiros do Tribunal de Contas do Distrito Federal;
VIII – Deputados Distritais;
IX – Defensor Público-Geral do Distrito Federal.
Apesar de ocuparem cargos importantes com status de Secretário de Estado, o Di-
retor-Geral da Polícia Civil, o Comandante-Geral da Polícia Militar e do Corpo de 
Bombeiros Militar, não fazem declaração pública anual de bens.
1.5. Direito dos Servidores Públicos
Chegamos a uma parte boa do nosso estudo, que até nos da um incentivo a 
mais: OS DIREITOS DOS SERVIDORES PÚBLICO à luz da LODF. Digo à luz da LODF 
porque outros podem ser estabelecidos em seus respectivos planos de carreira.
A Lei Orgânica estabelece a maioria dos direitos dos servidores públicos no seu 
artigo 33. Entretanto, outros dispositivos também contêm direitos assegurados aos 
servidores. Vamos ver quais são:
De acordo com o art. são direitos dos servidores públicos, sujeitos ao regime 
jurídico único, além dos assegurados no § 2º do art. 39 da Constituição Federal 
(escola de governo), os seguintes:
I – gratificação do titular quando em substituição ou designado para respon-
der pelo expediente;
Quando um servidor substitui o titular da função, que nem sempre é o chefe, 
o substituto tem direito a receber o valor da gratificação recebida pelo titular pago 
na proporção dos dias de efetiva substituição.
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Já foi cobrado que o servidor só faz jus ao recebimento dessa substituição se ela 
for superior a 30 (trinta) dias. Errado, pois essa condição só está prevista na Lei 
8.112/90 (servidor federal).
II – duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta 
horas semanais, facultado ao Poder Público conceder a compensação de horários e 
a redução da jornada, nos termos da lei;
Atenção! De acordo com a LODF são 8h dia e 40h semanais!
III – proteção especial à servidora gestante ou lactante, inclusive mediante 
a adequação ou mudança temporária de suas funções, quando for recomendável 
a sua saúde ou à do nascituro, sem prejuízo de seus vencimentos e demais vanta-
gens;
A mudança concedida é na função, ou seja, nas atividades desempenhadas, não 
no cargo.
IV – atendimento em creche e pré-escola a seus dependentes, nos termos 
da lei;
Antes a LODF falava em idade. Ocorre que com a aprovação da Emenda à Lei 
Orgânica n. 80/14, o texto expresso passou a ser “nos termos da lei”, nãoconstan-
do mais a idade. A lei que estabelece a idade para matrícula é a 9.394/96 (LDB).
V – vedação do desvio de função, ressalvada, sem prejuízo de seus venci-
mentos, salários e demais vantagens do cargo, emprego ou função:
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a) a mudança de função concedida a servidora gestante, sob recomendação 
médica;
b) a transferência concedida a servidor que tiver sua capacidade de trabalho re-
duzida em decorrência de acidente ou doença de trabalho, para locais ou atividades 
compatíveis com sua situação;
Não ser desviado de função é um direito do servidor. O problema é que muitos 
por não se adaptarem ao exercício das funções do cargo para o qual prestou con-
curso, acaba preferindo ser desviado de função. Contudo, isso é vedado!
Tal vedação é a regra, e de acordo com a LODF comporta duas exceções: ser-
vidora gestante sob recomendação médica e servidor que tiver sua capacidade de 
trabalho reduzida em decorrência de acidente ou doença de trabalho.
VI – recebimento de vale-transporte, nos casos previstos em lei;
Isso de acordo com a LODF. Na prática, os servidores do GDF têm recebido au-
xílio transporte.
VII – participação na elaboração e alteração dos planos de carreira;
VIII – promoções por merecimento ou antiguidade, no serviço público, nos 
termos da lei;
A promoção por merecimento exige uma contrapartida do servidor, enquanto a 
promoção por antiguidade acontece com o decorrer do tempo.
IX – quitação da folha de pagamento do servidor ativo e inativo da admi-
nistração direta, indireta e fundacional do Distrito Federal até o quinto dia útil do 
mês subsequente, sob pena de incidência de atualização monetária, obedecido o 
disposto em lei.
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A quitação ocorre até o quinto dia útil, não é até o dia cinco!
§ 1º Para a atualização a que se refere o inciso IX utilizar-se-ão os índices oficiais, e a 
importância apurada será paga juntamente com a remuneração do mês subsequente.
§ 2º É computado como exercício efetivo, para efeito de progressão funcional ou con-
cessão de licença-prêmio e aposentadoria nas carreiras específicas do serviço público, 
o tempo de serviço prestado por servidor requisitado a qualquer dos Poderes do Distrito 
Federal.
Se o tempo de serviço é prestado a qualquer dos Poderes do DF ele é conside-
rado como exercício efetivo, sendo computado para:
•	 Progressão funcional,
•	 Concessão de licença-prêmio e
•	 Aposentadoria.
As bancas costumam excluir algum dos desdobramentos do serviço público presta-
do por servidor requisitado.
Além do art. 35, outros dispositivos também asseguram mais direitos aos ser-
vidores, como é o caso do art. 36: é garantido ao servidor público o direito à livre 
associação sindical, observado o disposto no art. 8º da Constituição Federal.
Parágrafo único. A lei disporá sobre licença sindical para os dirigentes de federações 
e sindicatos de servidores públicos, durante o exercício do mandato, resguardados os 
direitos e vantagens inerentes à carreira de cada um.
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A associação sindical é livre!
Sobre as entidades representativas dos servidores públicos:
Art. 37. Às entidades representativas dos servidores públicos do Distrito Federal cabe 
a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em 
questões judiciais ou administrativas, observado o disposto no art. 8º da Constituição 
Federal.
Art. 38. Às entidades de caráter sindical que preencham os requisitos estabelecidos em 
lei, é assegurado o desconto em folha de pagamento das contribuições dos associados, 
aprovadas em assembleia geral.
Art. 39 O direito de greve é exercido nos termos e nos limites definidos em lei com-
plementar.
O direito de greve assegurado ao servidor, ainda padece de regulamentação.
Art. 40 São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para 
cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.
A estabilidade é outro direito do servidor.
A respeito da perda do cargo, assim estabelece o art. 40, § 1º:
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§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, deve ele ser rein-
tegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, 
sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com 
remuneração proporcional ao tempo de serviço.
§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável deve ficar 
em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu ade-
quado aproveitamento em outro cargo.
§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial 
de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.
Art. 42 É assegurada a participação de servidores públicos na gerência de fundos 
e entidades para os quais contribui, na forma da lei.
Já foi cobrado em provas que seria assegurada a participação na diretoria de fun-
dos. A banca quis a literalidade: participação na gerência de fundos!
Art. 43 Será concedida licença para atendimento de filho, genitor e cônjuge doente, 
a homem ou mulher, mediante comprovação por atestado médico da rede oficial de 
saúde do Distrito Federal.1
O parágrafo único do art. 43 também traz o direito do servidor que tenha cônju-
ge ou dependente com deficiência horário especial de serviço, independentemente 
da compensação de horário, obedecido o disposto em lei. Contudo, essa dispensa 
da compensação de horário foi declarada inconstitucional pelo TJDFT ao julga-
mento da ADI n. 2016.00.2.027902-3 – Acrescento ainda que a LC 840/11, art. 61, 
§ 2º exige a compensação de horário
Art. 44 Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional do Distrito 
Federal, fica assegurado (não se aplica a empresa pública e sociedade de economia mista):
1 Ver Lei Complementar n. 840, de 2011, que reconhece a concessão de que trata este artigo a companheiros, 
inclusive nas relações homoafetivas.
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Aquele vagabundo?
Não!
É um adicional de 1% por ano de serviço público efetivo. O famoso anuênio. Me 
lembro de quando recebi meu primeiro anuênio. Meu vencimento era R$ 768,00. 
Como o cálculo é feito tendo por base o vencimento básico, recebi R$ 7,68. rsrs
I – percebimento de adicional de um por cento por ano de serviço público efetivo, nos 
termos da lei;
II – contagem, para todos os efeitos legais, do período em que o servidor estiver de 
licença concedida por junta médica oficial;
III – contagem recíproca, para efeito de aposentadoria, do tempo de contribuição na 
administração pública e na atividade privada, rural e urbana, na forma prevista no 
art. 201, § 9º, da Constituição Federal.
Parágrafo único. Ficam assegurados os benefícios constantes do art. 35, III, IV e V, e do 
art. 43 desta Lei Orgânica aos servidores das empresas públicas e das sociedades de 
economia mista do Distrito Federal.
Se eu te falar que aqui nós temos mais uma lei aprovada pela Câmara e que foi 
declarada inconstitucional pelo Poder Judiciário, você não deve se assustar. Infeliz-
mente, a CLDF possui uma fama de aprovar diversas leis inconstitucionais.
A Emenda à Lei Orgânica n. 96 de 2016 (bem recente) estendeu aos que traba-
lham em empresas públicas e sociedades de economia mista, diversos direitos dos 
servidores estatutários, mesmo eles sendo celetistas. Diante disso, o TJDFT, no jul-
gamento da ADI n. 2016.00.2.027902-3, declarou a sua inconstitucionalidade.
Ao servidor público efetivo, nos termos da Constituição Federal, é assegurado 
regime próprio de previdência social, conforme art. 41, LODF.
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Obs.: � as regras para aposentadoria foram retiradas do texto da LODF através da 
Emenda à Lei Orgânica de n. 80/14.
§ 1º O regime próprio de previdência social, observados os critérios que preservem o 
equilíbrio financeiro e atuarial, é instituído por lei complementar.
§ 2º O tempo de contribuição prestado sob o regime de aposentadoria especial é com-
putado da mesma forma, quando o servidor ocupar outro cargo de regime idêntico, ou 
pelo critério da proporcionalidade, quando se tratar de regimes diversos, na forma da lei.
Obs.: � esse último parágrafo foi declarado inconstitucional pelo TJDFT na ADI 
n. ADI n. 2014 00 2 023917-7.
§ 3º O tempo de serviço público federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal 
será computado integralmente para os efeitos de aposentadoria e disponibilidade.
§ 4º Os proventos da aposentadoria serão revistos, na mesma proporção e na mes-
ma data, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade, sendo 
também estendidos aos inativos quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente con-
cedidos aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes de reenquadramen-
to, transformação ou reclassificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria, 
na forma da lei.
§ 5º O benefício de pensão por morte corresponderá à totalidade dos vencimentos ou 
proventos do servidor falecido, qualquer que seja a causa mortis, até o limite estabele-
cido em lei, observado o disposto no parágrafo anterior.
§ 6º É assegurada a contagem em dobro dos períodos de licença-prêmio não gozados, 
para efeito de aposentadoria.
§ 7º Aos servidores com carga horária variável, são assegurados os proventos de acordo 
com a jornada predominante dos últimos três anos anteriores à aposentadoria.
§ 8º O tempo de serviço prestado sob o regime de aposentadoria especial será compu-
tado da mesma forma, quando o servidor ocupar outro cargo de regime idêntico, ou pelo 
critério da proporcionalidade, quando se tratar de regimes diversos, na forma da lei.
Para finalizar o assunto “servidores públicos”, alerto que o capítulo VII, que tra-
tavam dos servidores públicos militares, constante na LODF até pouco tempo atrás, 
foi declarado inconstitucional pelo STF ADI 1045/09 e revogado pela Emenda à 
Lei Orgânica n. 80/14.
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2. Bens do Distrito Federal
De acordo com o art. 46, são bens do Distrito Federal:
BENS DO DISTRITO FEDERAL
I – os que atualmente lhe pertencem, que vier a adquirir ou lhe forem atribuídos;
II – as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, res-
salvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União;
III – a rede viária do Distrito Federal, sua infraestrutura e bens acessórios.
Art. 47 Os bens do Distrito Federal declarados inservíveis em processo regular poderão 
ser alienados, mediante licitação, cabendo doação somente nos casos que a lei especificar.
§ 1º Os bens imóveis do Distrito Federal só podem ser objeto de alienação, aforamento, 
comodato ou cessão de uso, mediante autorização legislativa.
§ 2º Todos os bens do Distrito Federal deverão ser cadastrados com a identificação 
respectiva.
Todos os bens do DF têm uma placa de identificação com um número de tom-
bamento. Quem já precisou fazer alguma auditoria patrimonial sabe o trabalho 
que dá.
Para um bem imóvel do DF ser doado, é necessária autorização legislativa prévia.
Art. 48. O uso de bens do Distrito Federal por terceiros poderá ser feito mediante con-
cessão administrativa de uso, permissão ou autorização, conforme o caso e o interesse 
público, na forma da lei.
A participação da CLDF quanto aos bens imóveis do DF é ressaltada pela Lei 
Orgânica do DF. Veja:
Art. 49. A aquisição por compra ou permuta, bem como a alienação dos bens imóveis 
do Distrito Federal, dependerá de prévia avaliação e autorização da Câmara Legis-
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lativa, subordinada à comprovação da existência de interesse público e à observância 
da legislação pertinente à licitação.
À Câmara Legislativa será encaminhado anualmente relatório com os bens do 
Distrito Federal.
Art. 50. O Governador encaminhará, anualmente, à Câmara Legislativa relatório do 
qual conste a identificação dos bens do Distrito Federal objeto de concessão ou permis-
são de uso no exercício, assim como sua destinação e beneficiário.
Parágrafo único. O descumprimento do disposto neste artigo importa crime de respon-
sabilidade.
Os bens do Distrito Federal destinar-se-ão prioritariamente ao uso público, res-
peitadas as normas de proteção:
• Ao meio ambiente,
• Ao patrimônio histórico, cultural, arquitetônico e paisagístico, e
• Garantido o interesse social.
Art. 53...
§ 1º Os bens públicos tornar-se-ão indisponíveis ou disponíveis por meio de afetação ou 
desafetação, respectivamente, nos termos da lei.
§ 2º A desafetação, por lei específica, só será admitida em caso de comprovado interes-
se público, após ampla audiência à população interessada.
§ 3º O Distrito Federal utilizará seus bens dominiais como instrumento para a realização 
de políticas de ocupação ordenada do território.Mas quem é responsável pela administração dos bens pertencentes ao DF?
Depende. Em regra, será incumbência do Poder Executivo. Contudo, os bens 
que estejam sendo utilizados pela Câmara ou sob sua guarda, serão de responsa-
bilidade dela.
Art. 52. Cabe ao Poder Executivo a administração dos bens do Distrito Federal, ressal-
vado à Câmara Legislativa administrar aqueles utilizados em seus serviços e sob sua 
guarda.
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REVISÃO
•	 Servidor público é apenas mais uma espécie do gênero agentes pú-
blicos, o qual também abrange os agentes políticos, ocupantes de cargos em 
comissão, contratos temporários, agentes militares, empregados públicos, 
particulares em colaboração com a Administração (agentes honoríficos).
Cargo, emprego e função são tipos/espécies de vínculo.
•	 Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades. O ser-
vidor público é a pessoa legalmente investida em cargo público.
•	 Quando a função é exercida com base em contrato de trabalho regido pela 
CLT, esse vínculo é denominado de emprego público.
•	 Já a função pública significa o exercício de atividades da competência 
da Administração. Para o desempenho da função pública pode ser atribuído 
à pessoa um cargo público, assim, a função pública pode ser exercida sem 
estar revestida de cargo público. Portanto, nem toda função pública implica 
cargo público. Nesse sentido, a expressão função pública serve para designar 
o tipo de vínculo de trabalho em que as atividades são exercidas.
•	 Os cargos, os empregos e as funções públicas são acessíveis aos brasileiros 
que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangei-
ros, na forma da legislação.
ESPÉCIES DE VÍNCULO CARGO EMPREGO
É CHAMADO DE... SERVIDOR EMPREGADO
É REGIDO PELA... LC 840/11 CLT
SEU REGIME É... ESTATUTÁRIO CELETISTA
VÍNCULO... NÃO CONTRATUAL CONTRATUAL
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POSSUI...
ESTÁGIO PROBATÓRIO
(3 ANOS)
PERÍODO DE EXPERIÊNCIA
(90 DIAS)
ADQUIRE ESTABILIDADE? SIM NÃO
•	 A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia 
em concurso público de provas ou de provas e títulos, conferindo certa discri-
cionariedade ao administrador, desde que respeitada a natureza e a comple-
xidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei (o ordenamento jurí-
dico não admite concurso público exclusivamente de títulos), ressalvadas as 
nomeações para cargo em comissão declarado, em lei, de livre nomeação e 
exoneração. Ou seja:
CARGO OU EMPREGO PÚBLICO → CONCURSO PÚBLICO
CARGO EM COMISSÃO → LIVRE NOMEAÇÃO E EXONERAÇÃO
•	 Percebam que o percentual estabelecido é de 50% dos cargos em comissão 
a serem preenchidos por servidores de carreira, e 100% das funções de con-
fiança a serem preenchidas por servidores efetivos.
Desde 2007, quando foi aprovada a Emenda à Lei Orgânica n. 50, os gabinetes 
parlamentares e de lideranças partidárias não se submetem a essa regra, ou seja, 
se quiser, o parlamentar pode nomear 100% de pessoas estranhas à administração 
para ocupar os cargos comissionados do seu gabinete, de acordo com o art. 19, 
§ 6º, LODF.
•	 A nomeação para cargo comissionado ou designação para função comis-
sionada é vedada para cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, cola-
teral ou por afinidade, até o terceiro grau, compreendido na vedação o ajuste 
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mediante designações recíprocas. Essa vedação não se aplica aos ocupantes 
de cargo efetivo da carreira em cuja estrutura esteja o cargo em comissão ou 
a função gratificada ocupada.
8
8
Bisavô – 3º grau
Avô – 2º grau Tio-avô
3º grau
Tio– 3º grauPai– 1º grau
Você Irmão2º grau
Sobrinho
3º grau
Sobrinho-neto
4º grau
Filho
1º grau
Neto
2º grau
Primo
4º grau
•	 Também é proibida a designação para função de confiança ou a nome-
ação para emprego ou cargo em comissão, incluídos os de natureza 
especial, de pessoa que tenha praticado ato tipificado como causa de inele-
gibilidade prevista na legislação eleitoral. Aqui estamos falando do famoso 
ficha suja.
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Já foi cobrado em provas que o prazo de validade do concurso seria de dois anos. 
O entendimento é que essa afirmação é falsa, pois afirmar que É DE 2 ANOS, sig-
nifica que não pode ser nem um dia a mais ou a menos. Lembre-se: o prazo É 
DE ATÉ 2 ANOS!
•	 O inciso IV prevê que durante o prazo improrrogável, quem já estiver apro-
vado será convocado com prioridade sobre os novos candidatos que tenham 
sido aprovados em concurso realizado posteriormente.
•	 Os candidatos portadores de deficiência possuem prerrogativas sobre os de-
mais. A eles é garantida uma reserva no percentual de vagas. Cuidado para 
não se confundir.
PERCENTUAL DE RESERVA DE VAGAS PARA DEFICIENTES
LODF NÃO ESTABELECE ART. 19, VII
840/11 DE 20% ART. 12, CAPUT
8.112/90 ATÉ 20% ART. 5º, § 2º
•	 A LODF também prevê a possibilidade de contratação temporária, mas de 
forma excepcional.
A LODF prevê que uma lei disporá sobre:
•	 Os cargos que exijam exame psicotécnico para ingresso e acompanhamen-
to psicológico para progressão funcional, conforme dispõe o art. 19, XXII, e
•	 Os requisitos e as restrições ao ocupante de cargo ou emprego da admi-
nistração direta e indireta que possibilite o acesso a informações privilegia-
das, conforme dispõe o art. 19, § 12.
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•	 Os ocupantes de cargos, empregos e funções públicas possuem como teto 
remuneratório o subsídio mensal em espécie dos Desembargadores do 
TJDFT.
•	 A alteração tanto na remuneração quanto no subsídio devem ocorrer por lei 
específica, sendo a relação entre a maior e menor remuneração deve ocor-
rer por lei complementar.
•	 Alguns agentes recebem exclusivamente por subsídio, mas isso não 
significa que outros não possam receber dessa mesma forma.
O CESPE já cobrou que a remuneração por subsídio não é exclusiva de determina-
dos agentes públicos. Esse é o entendimento do art. 33, § 5º e 6º, da LODF.•	 É vedado ao servidor público do DF:
a) ACUMULAR CARGO PÚBLICO → a acumulação remunerada de cargos pú-
blicos, exceto quando houver compatibilidade de horários e observado, em qual-
quer caso, o disposto no inciso X (teto):
a) a de dois cargos de professor;
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com pro-
fissões regulamentadas
b) SUBSTITUIR TRABALHADOR DE EMPRESA PRIVADA → ressalvada a 
legislação federal aplicável, ao servidor público do Distrito Federal é proibido subs-
tituir, sob qualquer pretexto, trabalhadores de empresas privadas em greve;
c) VINCULAÇÃO OU EQUIPARAÇÃO SALARIAL → é vedada a vinculação ou 
equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração 
de pessoal do serviço público.
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d) NOMEAR PARENTE ATÉ O 3º GRAU → a nomeação para cargo comissiona-
do ou designação para função comissionada é vedada para cônjuge, companheiro 
ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, compre-
endido na vedação o ajuste mediante designações recíprocas. Essa vedação não se 
aplica aos ocupantes de cargo efetivo da carreira em cuja estrutura esteja o cargo 
em comissão ou a função gratificada ocupada.
•	 A declaração de bens visa a aferição, por meio de acompanhamento da 
evolução patrimonial, se os bens adquiridos pelo agente público durante o 
período em que este estiver atuando na administração pública, são compatí-
veis com a sua remuneração.
•	 De acordo com a LODF a declaração deve ser feita, em regra, na posse, exo-
neração ou aposentadoria.
REGRA PARA DECLARAÇÃO DE BENS
POSSE EXONERAÇÃO APOSENTADORIA
•	 Contudo, alguns agentes públicos deverão fazer a declaração anual conforme 
o art. 19, § 3º, da LODF: Governador, Vice-Governador, Secretários de Es-
tado, diretores da administração indireta, Administradores Regionais, Procu-
rador-Geral do DF, Conselheiros do TCDF, Deputados Distritais e o Defensor 
Público-Geral do DF.
Apesar de ocuparem cargos importantes com status de Secretário de Estado, o Di-
retor-Geral da Polícia Civil, o Comandante-Geral da Polícia Militar e do Corpo de 
Bombeiros Militar, não fazem declaração pública anual de bens.
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•	 São direitos dos servidores públicos, sujeitos ao regime jurídico único, 
além dos assegurados no § 2º do art. 39 da Constituição Federal (escola de 
governo), os seguintes:
−	 Gratificação do titular quando em substituição ou designado para res-
ponder pelo expediente;
Já foi cobrado que o servidor só faz jus ao recebimento dessa substituição se ela 
for superior a 30 (trinta) dias. Errado, pois essa condição só está prevista na Lei 
8.112/90 (servidor federal).
•	 Duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta 
horas semanais, facultado ao Poder Público conceder a compensação de ho-
rários e a redução da jornada, nos termos da lei;
•	 Proteção especial à servidora gestante ou lactante, inclusive mediante a 
adequação ou mudança temporária de suas funções, quando for recomen-
dável a sua saúde ou à do nascituro, sem prejuízo de seus vencimentos e 
demais vantagens;
•	 Atendimento em creche e pré-escola a seus dependentes, nos termos 
da lei;
Vedação do desvio de função, ressalvada, sem prejuízo de seus vencimen-
tos, salários e demais vantagens do cargo, emprego ou função:
a) a mudança de função concedida a servidora gestante, sob recomendação médica;
b) a transferência concedida a servidor que tiver sua capacidade de trabalho re-
duzida em decorrência de acidente ou doença de trabalho, para locais ou atividades 
compatíveis com sua situação;
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•	 Recebimento de vale-transporte, nos casos previstos em lei;
•	 Participação na elaboração e alteração dos planos de carreira;
•	 Promoções por merecimento ou antiguidade, no serviço público, nos 
termos da lei;
•	 Quitação da folha de pagamento do servidor ativo e inativo da adminis-
tração direta, indireta e fundacional do Distrito Federal até o quinto dia útil 
do mês subsequente, sob pena de incidência de atualização monetária, obe-
decido o disposto em lei.
A quitação ocorre até o quinto dia útil, não é até o dia cinco!
•	 Ter computado como exercício efetivo, para efeito de progressão funcional 
ou concessão de licença-prêmio e aposentadoria nas carreiras específicas do 
serviço público, o tempo de serviço prestado por servidor requisitado a qual-
quer dos Poderes do Distrito Federal.
•	 Se o tempo de serviço é prestado a qualquer dos Poderes do DF ele será com-
putado para:
 – Exercício efetivo,
 – Progressão funcional,
 – Concessão de licença-prêmio e
 – Aposentadoria.
As bancas costumam excluir algum dos desdobramentos do serviço público presta-
do por servidor requisitado.
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•	 Livre associação sindical, observado o disposto no art. 8º da Constituição 
Federal.
•	 O direito de greve é exercido nos termos e nos limites definidos em lei com-
plementar.
•	 Estabilidade após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados 
para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.
A respeito da perda do cargo, assim estabelece o art. 40, § 1º:
§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, deve ele ser rein-
tegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, 
sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com 
remuneração proporcional ao tempo de serviço.
§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável deve ficar 
em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu ade-
quado aproveitamento em outro cargo.
§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação espe-
cial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.
•	 É assegurada a participação de servidores públicos na gerência de fun-
dos e entidades para os quais contribui, na forma da lei.
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Já foi cobrado em provas que seria assegurada a participação na diretoria de fun-
dos. A banca quis a literalidade: participação na gerência de fundos!
•	 Licença para atendimento de filho, genitor e cônjuge doente, a homem ou 
mulher, mediante comprovação por atestado médico da rede oficial de 
saúde do Distrito Federal.
•	 O parágrafo único do art. 43 também traz o direito do servidor que tenha 
cônjuge ou dependente com deficiência horário especial de serviço, indepen-
dentemente da compensação de horário, obedecido o disposto em lei.
•	 Percebimento de adicional de um por cento por ano de serviço público efe-
tivo, nos termos da lei;
•	 Contagem, para todos os efeitos legais, do período em que o servidor estiver 
de licença concedida por junta médica oficial;
•	 Contagem recíproca, para efeito de aposentadoria, do tempo de contribuição 
na administração pública e na atividade privada, rural e urbana, na for-
ma prevista no art. 201, § 9º, da Constituição Federal.
•	 Ao servidor público efetivo, nos termos da Constituição Federal, é assegurado 
regime próprio de previdência social.
•	 O tempo de serviço público federal, estadual, municipal ou do Distrito Fe-
deral será computado integralmente para os efeitos de aposentadoria e dis-
ponibilidade.
•	 Os proventos da aposentadoria serão revistos, na mesma proporção e 
na mesma data, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em 
atividade, sendo também estendidos aos inativos quaisquer benefícios ou 
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vantagens posteriormente concedidos aos servidores em atividade, inclusive 
quando decorrentes de reenquadramento, transformação ou reclassificação 
do cargo ou função em que se deu a aposentadoria, na forma da lei.
•	 É assegurada a contagem em dobro dos períodos de licença-prêmio não 
gozados, para efeito de aposentadoria.
−	 De acordo com o art. 46, são bens do Distrito Federal:
BENS DO DISTRITO FEDERAL
I – os que atualmente lhe pertencem, que vier a adquirir ou lhe forem atribuídos;
II – as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, res-
salvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União;
III – a rede viária do Distrito Federal, sua infraestrutura e bens acessórios.
Para um bem imóvel do DF ser doado, é necessária autorização legislativa prévia.
•	 Os bens do Distrito Federal destinar-se-ão prioritariamente ao uso público, 
respeitadas as normas de proteção ao meio ambiente, ao patrimônio históri-
co, cultural, arquitetônico e paisagístico, e garantido o interesse social.
•	 Cabe ao Poder Executivo a administração dos bens do Distrito Federal, ressal-
vado à Câmara Legislativa administrar aqueles utilizados em seus serviços e 
sob sua guarda.
Antes de começar a resolução dos exercícios, eu já te faço um convite: vamos 
iniciar com uma sequência de exercícios atuais que eu preparei especialmente 
para você!
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EXERCÍCIOS
Questão 1 (QUADRIX/ SEDF/2017) Caso um servidor público seja requisitado a 
qualquer dos Poderes do DF, o tempo de serviço por ele prestado será computado 
como exercício efetivo para efeito de concessão de licença-prêmio nas carreiras 
específicas do serviço público, mas não valerá para fins de aposentadoria.
Questão 2 (CESPE/SEDF/2017) As funções de confiança destinam-se apenas às 
atribuições de direção, chefia e assessoramento.
Questão 3 (CESPE/SEDF/2017) Para adquirir estabilidade, o servidor público do 
DF terá de ser obrigatoriamente submetido à avaliação especial de desempenho 
feita por comissão instituída para essa finalidade.
Questão 4 (CESPE/SEDF/2017) Se um cargo for extinto, o servidor público estável 
do DF que o ocupava ficará em disponibilidade, com remuneração integral, indepen-
dente do tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.
Questão 5 (CESPE/SEDF/2017) O servidor público somente perderá o cargo em 
virtude de sentença judicial transitada em julgado.
Questão 6 (CESPE/SEDF/2017) A remuneração por subsídio não representa prer-
rogativa exclusiva de determinados agentes públicos, podendo ser fixada para ser-
vidores públicos organizados em carreira.
Questão 7 (CESPE/SEDF/2017) Tendo como referência as disposições da Lei Or-
gânica do DF, julgue o item seguinte: a edição de lei complementar que estabeleça 
relação entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos contraria 
disposição da Lei Orgânica do DF.
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Questão 8 (CESPE/SEDF/2017) Tendo como referência as disposições da Lei Or-
gânica do DF, julgue o item seguinte: o servidor estável cuja demissão for invalida-
da por sentença judicial será readaptado.
Questão 9 (CESPE/SEDF/2017) Havendo compatibilidade de horários, servidor 
público do DF que ocupa cargo de professor pode acumular remuneração de cargo 
de professor ou de cargo técnico ou científico.
Questão 10 (IDECAN/CBMDF/2017) A Lei Orgânica do Distrito Federal dispõe 
sobre o Corpo de Bombeiros Militar no Capítulo denominado “Dos Servidores 
Públicos”.
Questão 11 (FUNIVERSA/SOLDADO/PMDF/2013) Relativamente à organização 
do DF, estabelecida em sua Lei Orgânica, assinale a alternativa correta.
a) A atividade de proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência 
é de competência privativa do DF.
b) A administração fazendária e seus agentes fiscais, aos quais compete exercer 
privativamente a fiscalização de tributos do DF, terão, em suas áreas de compe-
tência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma 
da lei.
c) É vedado ao DF doar bens imóveis de seu patrimônio ou constituir sobre eles 
ônus real, bem como conceder isenções fiscais ou remissões de dívidas, sem ex-
pressa autorização do Tribunal de Contas do DF, sob pena de nulidade do ato.
d) Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional do DF, 
ficam assegurados o percebimento de adicional de um por cento por ano de ser-
viço público efetivo, nos termos da lei; a contagem, para todos os efeitos legais, 
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do período em que o servidor estiver de licença concedida por hospital do DF; e 
a contagem recíproca, para efeito de aposentadoria, do tempo de contribuição na 
administração públicae na atividade privada, urbana, na forma prevista na Cons-
tituição Federal.
e) É assegurada a participação de servidores públicos na diretoria de fundos e en-
tidades para as quais contribuem, na forma da lei.
Questão 12 (CESPE/OFICIAL/PMDF/2010) No que se refere à administração pú-
blica e aos servidores públicos do DF, bem como à segurança pública dessa unidade 
federada, julgue: apenas o agente público do governo do DF ocupante de cargo de 
provimento efetivo pode exercer função de confiança no respectivo órgão.
Questão 13 (CESPE/OFICIAL/PMDF/2010) Os servidores do DF têm direito a par-
ticipar na elaboração e alteração dos respectivos planos de carreira.
Questão 14 (CESPE/PMDF/2009) Considere a seguinte situação hipotética. Már-
cio é médico da Secretaria de Estado de Saúde do DF, onde trabalha pela manhã, 
e exerce o cargo de médico assistente de saúde na Companhia Energética de Brasí-
lia, onde atende no período da tarde. Nessa situação, Márcio pode acumular os dois 
cargos privativos de médico, por haver compatibilidade de horário.
Questão 15 (CESPE/SOLDADO/PMDF/2009) Lúcio, que é oficial reformado da 
PMDF e exerceu o cargo de secretário de segurança pública por 2 anos, há 5 meses 
ocupa o cargo de administrador regional de uma cidade-satélite da capital e vem 
se destacando pela preocupação com o estado físico de conservação das escolas 
e dos hospitais públicos. Lúcio não é filiado a partido político. Em seu discurso de 
posse, afirmou que aceitou o encargo em razão de as administrações regionais não 
integrarem a estrutura administrativa do DF.
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Tendo essa situação hipotética como referência inicial, julgue o item relativo à Lei 
Orgânica do DF: Lúcio é obrigado a declarar seus bens tanto na posse quanto na 
exoneração do cargo de administrador regional.
Questão 16 (IADES/SEAP/2014) De acordo com disposição expressa na Lei Or-
gânica do Distrito Federal, mediante comprovação por atestado médico da rede 
oficial de saúde do Distrito Federal, será concedida licença, a homem ou mulher, 
para atendimento de:
a) cônjuge, companheiro(a) e parentes até segundo grau doentes.
b) filho, genitor e cônjuge doentes.
c) cônjuge, companheiro(a) e parentes até terceiro grau doentes.
d) filho, cônjuge e companheiro(a) doentes.
e) filho, genitor, cônjuge e avós doentes.
Questão 17 (IADES/SEAP/2014) Considerando uma servidora pública do Distrito 
Federal submetida ao regime jurídico único, é correto afirmar que ela tem direito, 
em relação a seus dependentes, conforme disposição expressa na Lei Orgânica 
Distrital, a:
a) atendimento em creche e pré-escola a seus dependentes de até sete anos 
incompletos, preferencialmente em dependência do próprio órgão ao qual é 
vinculada ou, na impossibilidade, em local que pela proximidade permita a 
amamentação durante o horário de trabalho, nos 12 primeiros meses de vida 
da criança.
b) assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até cinco anos 
de idade, em creches e pré-escolas.
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c) assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até cinco anos 
de idade, em creches e pré-escolas, preferencialmente em dependência do próprio 
órgão ao qual é vinculada ou, na impossibilidade, em local que pela proximidade 
permita a amamentação durante o horário de trabalho, nos seis primeiros meses 
de vida da criança.
d) atendimento em creche e pré-escola a seus dependentes, nos termos da lei.
e) atendimento em creche e pré-escola a seus dependentes de até sete anos in-
completos, preferencialmente em dependência do próprio órgão ao qual é vincula-
da ou, na impossibilidade, em local que pela proximidade permita a amamentação 
durante o horário de trabalho, nos seis primeiros meses de vida da criança.
Questão 18 (IADES/METRÔ/2014) Conforme disposições expressas contidas na 
Lei Orgânica do Distrito Federal, não considerando os cargos em comissão dos ga-
binetes parlamentares e lideranças partidárias da Câmara Legislativa do Distrito 
Federal as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupan-
tes de cargo efetivo, e pelo menos 50 por cento dos cargos em comissão, a serem 
preenchidos por servidores de carreira nos casos e condições previstos em lei, des-
tinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.
Questão 19 (IADES/METRÔ/2014) De acordo com disposição expressa da Lei Or-
gânica do Distrito Federal, assinale a alternativa que contempla as pessoas jurídi-
cas que responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a 
terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo 
ou culpa.
a) Os órgãos públicos, as autarquias e as fundações públicas.
b) As pessoas jurídicas de direito público e privado.
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c) As pessoas jurídicas de direito público e de direito privado, desde que sejam 
prestadoras de serviços públicos.
d) As pessoas jurídicas de direito privado. As pessoas jurídicas de direito privado.
e) As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de 
serviços públicos.
Questão 20 (IADES/SEAP/2014) Conforme disposições contidas na Lei Orgâ-
nica do Distrito Federal, no que se refere ao desvio de função, assinale a alter-
nativa correta.
a) Não é tratado de forma expressa, remetendo-se a matéria à lei própria.
b) É vedado, ressalvada, sem prejuízo de seus vencimentos, salários e demais 
vantagens do cargo, emprego ou função, exclusivamente a mudança de função 
concedida a servidora gestante, sob recomendação médica.
c) É vedado, sem exceções.
d) É vedado, ressalvada a mudança de função, sem prejuízo de seus venci-
mentos, salários e demais vantagens do cargo, emprego ou função, concedida 
a servidora gestante, sob recomendação médica, e a transferência concedida 
ao servidor que tiver sua capacidade de trabalho reduzida em decorrência de 
acidente ou doença de trabalho, para locais ou atividades compatíveis com sua 
situação.
e) É vedado, ressalvada exclusivamente a investidura do servidor em cargo de 
atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido 
em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica, devendo 
a gestante ou lactante, enquanto durar a gestação e a lactação, exercer suas 
atividades em local salubre e em serviço não perigoso.
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