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Leis Esquematizadas - LODF - Marco Soares - 01022019 - JFC (1)

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LEIS ESQUEMATIZADAS
LEIS ESQUEMATIZADAS
Lei Orgânica do Distrito Federal
SUMÁRIO
1. Apresentação ................................................................................4
1.1. Do Professor ..............................................................................4
1.2. Do Material ................................................................................4
2. Noções Introdutórias ......................................................................6
2.1. Preâmbulo .................................................................................6
3. Autonomia ....................................................................................7
4. Valores Fundamentais ....................................................................7
5. Objetivos Prioritários ......................................................................9
6. Direito de Petição ou Representação ...............................................13
7. Soberania Popular ........................................................................14
8. Brasília .......................................................................................17
9. Símbolos Do Distrito Federal .........................................................18
Bandeira do Distrito Federal ..............................................................18
Hino do Distrito Federal ....................................................................19
Brasão do Distrito Federal .................................................................20
10. Território do DF ..........................................................................20
11. Organização Administrativa .........................................................21
12. Administração Pública Distrital .....................................................25
12.1. Princípios ...............................................................................26
12.2. Atos da Administração Pública do Distrito Federal ........................27
12.3. Declaração Pública de Bens .......................................................32
12.4. Bens do Distrito Federal ...........................................................33
13. Poderes do DF ...........................................................................33
13.1. Câmara Legislativa ..................................................................34
13.2. Deputado Distrital ...................................................................36
13.3. Processo Legislativo .................................................................38
14. Tribunal de Contas do Distrito Federal ...........................................41
15. Poder Executivo .........................................................................43
15.1. Dos Secretários de Estado do DF ...............................................45
15.2. Do Conselho de Governo ..........................................................45
16. Do Sistema Tributário do Distrito Federal .......................................47
16.1. Das Limitações do Poder de Tributar ..........................................48
17. Das Finanças Públicas .................................................................49
18. Da Ordem Social ........................................................................50
Prof. Marco Soares
Lei Orgânica do distrito federal
4
1. Apresentação
1.1. Do Professor
MARCO SOARES
Especialista em Direito Público e Docência do Ensi-
no Superior. Bacharel em Direito pela Universidade 
Católica de Brasília. Aprovado em diversos concur-
sos, possui ampla experiência como docente, prin-
cipalmente na preparação de candidatos a cargos 
públicos. Já foi membro da Ordem dos Advogados 
do Brasil e advogado-colaborador da Defensoria 
Pública do Distrito Federal. Autor do livro “LEI ORGÂNICA DO DF PARA CON-
CURSOS”. Professor e coach do Gran Cursos Online.
1.2. Do Material
Olá, prezado(a) aluno(a)!
Tudo bem com você? Espero que sim!
Eu gostaria de falar para você um pouco sobre o método de estudo que nós 
utilizaremos neste material. Ele serve tanto para quem já estudou a disciplina 
de Lei Orgânica do DF quanto para quem ainda não teve contato com ela. No 
primeiro caso, o nosso material servirá como uma forma resumida e ilustrativa 
de revisão. No segundo, o aluno terá algumas noções sobre a LODF antes de 
iniciar um estudo teórico ou até mesmo responder a algumas questões.
Vamos focar nos pontos mais cobrados e de maior relevância!
Prof. Marco Soares
Lei Orgânica do distrito federal
5
Gostaria de te convidar a me seguir nas redes sociais. Lá eu posto mais 
conteúdos sobre o universo dos concursos públicos. Será uma grande honra 
ter você por lá!
facebook.com/professormarcosoares
@prof.marcosoares
Espero que este material seja de grande valia em seus estudos.
Sem mais delongas, VÁ e VENÇA!
Prof. Marco Soares
Lei Orgânica do distrito federal
6
2. Noções Introdutórias
Você já se perguntou o porquê de estudar Lei Orgânica do DF?
José Afonso da Silva, traduzindo o pensamento de Hans Kelsen, observa 
que a Constituição equivale à norma positiva suprema, é a lei nacional em 
seu mais alto grau, é o conjunto de normas que regula a criação de outras 
normas. Nesse sentido, para a elaboração e promulgação da Lei Orgânica do 
DF, deve ser observada a exigência constitucional de:
•	 o DF deve ser regido por lei orgânica;
•	 esta lei deve ser votada em dois turnos;
•	 com interstício mínimo de dez dias;
•	 aprovada por dois terços da Câmara Legislativa;
•	 promulgada pela casa legislativa do DF.
2.1. Preâmbulo
A Lei Orgânica do Distrito Federal possui, antes de iniciar o Título I, o pre-
âmbulo.
Rapidamente, quero apenas dizer que o preâmbulo não possui força 
normativa e não cria direitos ou obrigações. Dele, devemos extrair duas 
informações importantes:
Prof. Marco Soares
Lei Orgânica do distrito federal
7
3. Autonomia
O DF possui AUTONOMIA P A F.
P OLÍTICA
A DMINISTRATIVA
F INANCEIRA
4. Valores Fundamentais
Os valores fundamentais do Distrito Federal configuram os pilares de 
sua sustentação, os alicerces que sustentam a autonomia distrital. Esses 
valores fundamentais do DF guardam um paralelo com os Fundamentos da 
República Federativa do Brasil. Lembrando que guardar um paralelo não sig-
nifica ser exatamente igual, mas, sim, possuir semelhanças, conforme vere-
mos no quadro a seguir:
Prof. Marco Soares
Lei Orgânica do distrito federal
8
CF/1988 LODF
Art. 1º A República Federativa do 
Brasil, formada pela união indis-
solúvel dos Estados e Municípios e 
do Distrito Federal, constitui-se em 
Estado Democrático de Direito e tem 
como fundamentos:
Art. 2º O Distrito Federal integra a união indis-
solúvel da República Federativa do Brasil e tem 
como valores fundamentais:
I – a soberania;
I – a preservação de sua autonomia como uni-
dade federativa;
II – a cidadania; II – a plena cidadania;
III – a dignidade da pessoa 
humana;
III – a dignidade da pessoa humana;
IV – os valores sociais do traba-
lho e da livre iniciativa;
IV – os valores sociais do trabalho e da livre 
iniciativa;
V – o pluralismo político. V – o pluralismo político.
Parágrafo único. Todo o poder emana 
do povo, que o exerce por meio de 
representantes eleitos ou direta-
mente, nos termos desta Constituição
Parágrafo único. Ninguém será discriminado ou 
prejudicado em razão de nascimento, idade, etnia, 
raça, cor, sexo, características genéticas, estado 
civil, trabalho rural ou urbano, religião, convicções 
políticas ou filosóficas, orientação sexual, deficiên-
cia física, imunológica, sensorial ou mental, por ter 
cumprido pena, nem por qualquer particularidade 
ou condição, observada a Constituição Federal.Uma das características da Federação é a indissolubilidade do vínculo exis-
tente entre os seus entes. Essa união indissolúvel não permite que nenhum 
ente se retire da federação. Esse direito de secessão é vedado! Logo, se o 
Distrito Federal tentar se retirar da Federação, deve ser decretada a interven-
ção federal, nos termos do art. 34 da CF/1988.
Visto isso, passaremos a estudar os valores fundamentais.
São valores fundamentais do DF a preservação de sua autonomia como 
unidade federativa, a plena cidadania, a dignidade da pessoa humana, os va-
lores sociais do trabalho e da livre iniciativa e o pluralismo político.
Prof. Marco Soares
Lei Orgânica do distrito federal
9
VALORES FUNDAMENTAIS
MNEMÔNICO PALAVRA VALOR FUNDAMENTAL
AU AUTONOMIA
A PRESERVAÇÃO DE SUA AUTONOMIA COMO 
UNIDADE FEDERATIVA
CI CIDADANIA A PLENA CIDADANIA
DI DIGNIDADE A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA
VA VALORES
OS VALORES SOCIAIS DO TRABALHO E DA 
LIVRE INICIATIVA
PLU PLURALISMO PLURALISMO POLÍTICO
Tente memorizar o AU CI DI VA PLU. Os valores fundamentais são co-
brados com muita frequência em provas de concurso.
5. Objetivos Prioritários
Os objetivos prioritários são metas a serem alcançadas pelo DF. Tratam-
-se de matérias e assuntos que são primazias a serem implementadas no 
decorrer do tempo.
Também conhecidos como normas pragmáticas, os objetivos prioritários 
do DF são comumente cobrados em provas.
Os objetivos prioritários expressos na LODF iniciam com um verbo no infi-
nitivo, diferente do que ocorre com os valores fundamentais.
Vejamos quais são os objetivos prioritários do Distrito Federal:
I – garantir e promover os direitos humanos assegurados na Constituição 
Federal e na Declaração Universal dos Direitos Humanos;
Os direitos humanos estão assegurados na CF/1988 e na DUDH. Não ape-
nas em um.
II – assegurar ao cidadão o exercício dos direitos de iniciativa que lhe coube-
rem, relativos ao controle de legalidade e legitimidade dos atos do Poder Público 
e da eficácia dos serviços públicos;
Prof. Marco Soares
Lei Orgânica do distrito federal
10
Os atos do Poder Público e a eficácia dos serviços públicos não são de con-
trole exclusivo do Ministério Público, cabendo, inclusive, a qualquer cidadão 
exercer essa iniciativa.
III – preservar os interesses gerais e coletivos;
Os interesses não são do particular. Lembre-se do princípio da supremacia 
do interesse público sobre o particular.
IV – promover o bem de todos;
Deve-se buscar o bem da coletividade, e não apenas de um único indiví-
duo ou grupo.
V – proporcionar aos seus habitantes, condições de vida compatíveis com a 
dignidade humana, a justiça social e o bem comum;
VI – dar prioridade ao atendimento das demandas da sociedade nas áreas de 
educação, saúde, trabalho, transporte, segurança pública, moradia, saneamento 
básico, lazer e assistência social;
Essas áreas de atendimento prioritário costumam ser cobradas em pro-
vas. A grande dificuldade do aluno é decorá-las. Infelizmente, não há outra 
forma, pois as bancas normalmente exigem o conhecimento da literalidade 
do dispositivo legal.
Mas existe uma forma de facilitar o seu aprendizado!
Prof. Marco Soares
Lei Orgânica do distrito federal
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Vou mostrar para você um processo mnemônico para ajudar a memorizar 
quais são as áreas de atendimento prioritário do DF.
Lembra-se daquela antiga mensagem de texto, o SMS?
Bom, com o advento de novas tecnologias, esse tipo de mensagem ficou 
para trás e hoje quase todas as pessoas optam por utilizar o WhatsApp.
Hum... Então o WhatsApp trolou (sacaneou) o SMS?
Sim! O SMS ESTÁ TroLado!
Cada letra do mnemônico corresponde a uma área de atendimento priori-
tário. Veja:
Saúde
Moradia
Segurança Púbica
Educação
Saneamento básico
Transporte
Assistência social
Trabalho
Lazer
Agora você deve estar se perguntando:
Professor, e a alimentação?
Meu(minha) prezado(a), a alimentação não está entre as prioridades.
Então quer dizer que lazer é prioridade, mas a alimentação não?
Bom, de acordo com a Lei Orgânica, é isso mesmo!
Prof. Marco Soares
Lei Orgânica do distrito federal
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VII – garantir a prestação de assistência jurídica integral e gratuita aos que 
comprovam insuficiência de recursos;
Deve ser garantida pelo DF a prestação de:
VIII – preservar sua identidade, adequando as exigências do desenvolvimento 
à preservação de sua memória, tradição e peculiaridades;
A identidade aqui mencionada é a do DF, não a sua ou a minha! Rs
IX – valorizar e desenvolver a cultura local, de modo a contribuir para a cul-
tura brasileira;
É necessário que haja contribuição para a cultura brasileira. E isso já foi 
cobrado!
X – assegurar, por parte do Poder Público, a proteção individualizada à vida 
e à integridade física e psicológica das vítimas e testemunhas de infrações penais 
e de seus familiares;
XI – zelar pelo conjunto urbanístico de Brasília, tombado sob a inscrição n. 
532 do Livro do Tombo Histórico, respeitadas as definições e critérios constantes 
do Decreto n. 10.829, de 2 de outubro de 1987, e da Portaria n. 314, de 8 de 
outubro de 1992, do então Instituto Brasileiro do Patrimônio Cultural – IBPC, hoje 
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN;
XII – promover, proteger e defender os direitos da criança, do adolescente 
e do jovem.
Prof. Marco Soares
Lei Orgânica do distrito federal
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Agora se liga nessa novidade!
A Lei Orgânica do DF passou por uma alteração recente. Eu estou falando 
da Emenda à Lei Orgânica de n. 103, que acrescentou um novo objetivo prio-
ritário ao DF relacionado à valorização da vida.
Novidade!
A ELO n. 103 introduziu um novo objetivo prio-
ritário na LODF: XIII – valorizar a vida e adotar 
políticas públicas de saúde, de assistência e de 
educação preventivas do suicídio.
6. Direito de Petição ou Representação
A Lei Orgânica do Distrito Federal assegura, em seu artigo 4º, o direito de 
petição ou representação, independente de pagamento de taxas ou emolu-
mentos, ou de garantia de instância.
Prof. Marco Soares
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7. Soberania Popular
A titularidade do poder pertence ao povo, que o exerce direta ou indireta-
mente. O parágrafo único do art. 1º confirma uma característica primordial do 
estado democrático: o poder emana do povo. Esse Poder será exercido por 
meio de representantes eleitos ou diretamente nos termos da CF e da LODF.
O voto é o ato por meio do qual se exerce o sufrágio, ou seja, o direito de 
votar e ser votado.
O voto é a forma pela qual o sufrágio é exercido.
Prof. Marco Soares
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15
Cabe mencionar que o escrutínio é o processo utilizado para a tomada de 
votos. É o método de votação. Adotamos o escrutínio secreto.
O voto é direto e secreto.
Prof. Marco Soares
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FORMAS DE EXERCÍCIO DO PODER POPULAR
DIRETA INDIRETA
Plebiscito  consulta popular sobre tema 
que será objeto de ato legislativo ou ad-
ministrativo.
Referendo  consulta popular sobre ato 
legislativo ou administrativo já editado 
com o objetivo de ratificá-lo ou rejeitá-lo.
Iniciativa popular  apresentação de pro-
jeto de lei, proposto pela população, que 
deverá ser apreciado pelo Legislativo.
Por meio de seus representantes eleitos:
Governador  Chefe do Poder Executivo; e
Deputados  membros do Poder Legislativo.
Prof. Marco Soares
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17
8. Brasília
Agora estudaremos o Título II da LODF, que traz assuntos muito importan-
tes e bastante cobrados em provas. Portanto, mantenha seu foco e atenção.
Vamos seguir firme nos estudos, falando agora da nossa querida Brasília!
Brasílianão deve ser confundida com o Distrito Federal!
Mas e Brasília, onde ela está?
Brasília está localizada dentro do território do Distrito Federal.
Prof. Marco Soares
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9. Símbolos Do Distrito Federal
A LODF estabeleceu como símbolos do DF a bandeira, o hino e o brasão.
Bandeira do Distrito Federal
Prof. Marco Soares
Lei Orgânica do distrito federal
19
Hino do Distrito Federal
Todo o Brasil vibrou!
E nova luz brilhou!
Quando Brasília fez maior a sua glória
Com esperança e fé
Era o gigante em pé
Vendo raiar outra alvorada em sua história
Com Brasília no coração
Epopeia a surgir do chão
O candango sorri feliz
Símbolo da força de um país!
Todo o Brasil vibrou!
E nova luz brilhou!
Quando Brasília fez maior a sua glória
Com esperança e fé
Era o gigante em pé
Vendo raiar outra alvorada em sua história
Capital de um Brasil audaz
Bom na luta, melhor na paz
Salve o povo que assim te quis
Símbolo da força de um país!
Todo o Brasil vibrou!
E nova luz brilhou!
Quando Brasília fez maior a sua glória
Com esperança e fé
Era o gigante em pé
Vendo raiar outra alvorada em sua história.
Prof. Marco Soares
Lei Orgânica do distrito federal
20
Brasão do Distrito Federal
Tome cuidado para não confundir os símbolos do DF com os da República.
SÍMBOLOS
DISTRITO FEDERAL REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
BANDEIRA BANDEIRA
HINO HINO
BRASÃO ARMAS
– SELO
10. Território do DF
O território do Distrito Federal possui um tamanho de 5.802 Km² e fica lo-
calizado no centro do território nacional. É o espaço físico-geográfico que 
se encontra sob o seu domínio e jurisdição.
Prof. Marco Soares
Lei Orgânica do distrito federal
21
Mapa do Distrito Federal
11. Organização Administrativa
O Distrito Federal está organizado (dividido) em Regiões Administrativas.
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22
A organização do DF em Regiões Administrativas visa à descentralização 
administrativa, à utilização racional de recursos para o desenvolvimento so-
cioeconômico e à melhoria da qualidade de vida.
Esses são os objetivos a serem alcançados com a organização do Distrito 
Federal em Regiões Administrativas.
O ADMINISTRADOR REGIONAL...
Pode receber igual ao Governador? NÃO
Deve receber igual ao Governador? NÃO
Pode receber mais que um Secretário de Estado? NÃO
Deve receber mais que um Secretário de Estado? NÃO
Pode receber igual a um Secretário de Estado? SIM
Deve receber igual a um Secretário de Estado? NÃO
Pode receber menos que um Secretário de Estado? SIM
Deve receber menos que um Secretário de Estado? NÃO
Cada Região Administrativa deve ter, no mínimo, um Conselho Tutelar 
como órgão da Administração Pública local, composto de cinco membros, es-
colhidos pela população local para um mandato de quatro anos.
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Lei Orgânica do distrito federal
23
Resumindo:
ADMINISTRAÇÃO REGIONAL
I – Administrada por um administrador regional;
II – Criada ou extinta por lei, aprovada pela maioria absoluta dos Deputados;
III – Possui conselho de Representantes Comunitários com funções consultivas e fiscali-
zadoras;
IV – Com a criação da RA, automaticamente fica criado o conselho tutelar.
ADMINISTRADOR REGIONAL
I – Administra a Região Administrativa;
II – Na sua escolha deve haver participação popular, mas a lei regulamentadora ainda 
não existe;
III – Não pode ter remuneração superior à dos Secretários de Estado;
IV – Não pode ter praticado ato tipificado como causa de inelegibilidade.
Prof. Marco Soares
Lei Orgânica do distrito federal
24
Atente-se para estes 3 (três) tópicos a seguir que dizem respeito à com-
petência concorrente:
•	 o Distrito Federal, no exercício de sua competência suplementar, obser-
vará as normas gerais estabelecidas pela União;
•	 inexistindo lei federal sobre normas gerais, o Distrito Federal exercerá 
competência legislativa plena, para atender às suas peculiaridades;
•	 a superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficá-
cia de lei local, no que lhe for contrário.
Agora se liga nesta superdica que eu vou te mostrar!
As bancas adoram afirmar que, nessa situação, a lei federal revoga ou 
anula a lei local. Está ERRADO! Veja:
Prof. Marco Soares
Lei Orgânica do distrito federal
25
12. Administração Pública Distrital
O Capítulo V da LODF, mais precisamente no seu art. 19, inicia sua dispo-
sição a respeito do tema Administração Pública. O artigo supracitado é bas-
tante extenso, mas muito importante e interessante para os nossos estudos.
Prof. Marco Soares
Lei Orgânica do distrito federal
26
12.1. Princípios
A Lei Orgânica do Distrito Federal elenca, em seu art. 19, um total de 10, 
isso mesmo, dez princípios expressos a serem observados por toda a Ad-
ministração Pública Distrital.
São eles:
•	 Legalidade;
•	 Impessoalidade;
•	 Moralidade;
•	 Publicidade;
•	 Eficiência;
•	 Transparência;
•	 Razoabilidade;
•	 Interesse Público;
•	 Motivação; e
•	 Participação Popular.
Esses são PRINCÍPIOS EXPRESSOS!
Novidade!
Foi aprovada a emenda à Lei Orgânica de n. 
106/2017.
Ela alterou o art. 19 da Lei Orgânica criando mais 
um princípio expresso para a administração pú-
blica distrital, qual seja, a participação popular.
Para fins de estudo da nossa matéria, a cobrança, até então, está se ba-
seando no conhecimento sobre quais são os princípios expressos. Para 
ajudar você a memorizar estes nove princípios expressos na Lei Orgânica do 
DF, atente-se ao LIMPE TRIMP:
Prof. Marco Soares
Lei Orgânica do distrito federal
27
L – EGALIDADE
I – MPESSOALIDADE
M ORALIDADE
P UBLICIDADE
E FICIÊNCIA
T RANSPARÊNCIA
R AZOABILIDADE
I – NTERESSE PÚBLICO
M OTIVAÇÃO
P ARTICIPAÇÃO POPULAR
No DF, a administração tributária é encarregada basicamente de 4 (qua-
tro) funções: lança, fiscaliza, arrecada tributos e julga processos fiscais.
12.2. Atos da Administração Pública do Distrito 
Federal
•	 Abrange todos os Poderes do DF;
•	 Sujeitam-se aos princípios constitucionais;
•	 Em regra, são públicos;
•	 Lei pode impor sigilo;
Prof. Marco Soares
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28
•	 É obrigada a fornecer cópia autenticada de seus atos a qualquer inte-
ressado;
•	 Deve emitir a primeira via da cédula de identidade pessoal gratuitamente;
•	 No processo administrativo, deve sempre observar os requisitos de 
validade, o contraditório, a ampla defesa e o despacho ou decisão 
motivados;
•	 Observar as regras pertinentes à publicidade dos atos;
•	 Assegurar a duração razoável do processo;
•	 Disciplinar e assegurar a participação do usuário na administração pú-
blica com vistas a reclamações relativas à prestação dos serviços pú-
blicos e à representação contra o exercício negligente ou abusivo de 
cargo, emprego ou função pública;
•	 Atender prontamente às requisições judiciais.
A publicidade de que trata a LODF deve ocorrer de forma clara e compre-
ensível, de modo a garantir a todos os usuários a compreensão das informa-
ções ali prestadas.
O plano anual de publicidade estabelece que os Poderes do Distrito Federal 
fiquem obrigados a publicar, oficialmente (Diário Oficial do Distrito Federal – 
DODF), quadros demonstrativos de despesas com publicidade e propaganda.
PUBLICIDADE (PUBLICAÇÃO)
TRIMESTRALMENTE MENSALMENTE
DODF SÍTIOS OFICIAIS
PROPAGANDA E PUBLICIDADE TODAS AS DESPESAS
Prof. Marco Soares
Lei Orgânica do distrito federal
29
Devem sempre informar o valor gasto, o beneficiário e a sua finalidade.
Os atos da administração não podem conter nomes, imagens, símbolos 
ou expressões quecaracterizem promoção pessoal de autoridades ou servi-
dores públicos. Tais atos devem, sobretudo, ter caráter educativo, informati-
vo e de orientação.
PUBLICIDADE (NORMAS ORIENTADORAS)
DEVE TER NÃO DEVE TER
CARÁTER EDUCATIVO NOMES
CARÁTER INFORMATIVO IMAGENS
CARÁTER ORIENTATIVO SÍMBOLOS
– EXPRESSÕES
Na prestação dos atos do serviço público, não pode o agente público se es-
quivar da estrita observância do previsto em lei. Agindo de forma diversa ao 
previsto, ele estará sujeito às punições por ter cometido ato de improbidade 
administrativa.
Para ajudar a memorizar as sanções, lembre-se: SU PE R I
Prof. Marco Soares
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30
Su spensão dos direitos políticos
Pe rda da função pública
R essarcimento ao erário
I – ndisponibilidade dos bens
Os cargos, os empregos e as funções públicas são acessíveis aos brasilei-
ros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos es-
trangeiros, na forma da legislação.
ESPÉCIES DE VÍNCULO CARGO EMPREGO
É chamado de... Servidor Empregado
É regido pela... LC n. 840/2011 CLT
Seu regime é... Estatutário Celetista
Vínculo... Não contratual Contratual
Possui...
Estágio Probatório
(3 Anos)
Período De Experiência
(90 Dias)
Adquire estabilidade? Sim Não
A nomeação para cargo comissionado ou designação para função 
comissionada é vedada para cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, 
colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, compreendido na vedação 
o ajuste mediante designações recíprocas. Essa vedação não se aplica aos 
ocupantes de cargo efetivo da carreira em cuja estrutura esteja o cargo em 
comissão ou a função gratificada ocupada.
Prof. Marco Soares
Lei Orgânica do distrito federal
31
Filho
1o grau
Neto
2o grau
Você
Pai – 1o grau
Sobrinho
3o grau
Sobrinho-neto
4o grau
Irmão – 2o grau
Tio – 3o grau
Primo – 4o grau
Avô – 2o grau
Bisavô – 3o grau
Tio-avô
3o grau
Os candidatos portadores de deficiência possuem prerrogativas sobre os 
demais. A eles é garantida uma reserva no percentual de vagas. Cuidado para 
não se confundir.
Obs.:� a Lei Orgânica ainda utiliza a expressão “portador de deficiência”. 
Contudo, o Conselho Nacional da Pessoa com Deficiência orienta, 
por meio da Portaria n. 2.344/2010, que seja utilizada a expressão 
“pessoa com deficiência”.
PERCENTUAL DE RESERVA DE VAGAS PARA DEFICIENTES
LODF NÃO ESTABELECE ART. 19, VII
Lei n. 840/2011 DE 20% ART. 12, CAPUT
Lei n. 8.112/1990 ATÉ 20% ART. 5º, § 2º
Prof. Marco Soares
Lei Orgânica do distrito federal
32
12.3. Declaração Pública de Bens
A declaração de bens visa aferir, por meio de acompanhamento da evo-
lução patrimonial, se os bens adquiridos pelo agente público durante o pe-
ríodo em que este estiver atuando na administração pública são compatíveis 
com a sua remuneração.
Em que pese haver uma decisão (3.965/2012) do Tribunal de Contas do 
DF que recomendou a obrigatoriedade de a declaração ser feita anualmente, 
esse não é o disposto na Lei Orgânica do DF.
De acordo com a LODF, a declaração deve ser feita, em regra, na PEA 
(posse, exoneração ou aposentadoria).
REGRA PARA DECLARAÇÃO DE BENS
POSSE EXONERAÇÃO APOSENTADORIA
São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados 
para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.
A estabilidade é outro direito do servidor. A respeito da perda do cargo, 
assim estabelece o art. 40, § 1º:
Prof. Marco Soares
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12.4. Bens do Distrito Federal
De acordo com o art. 46, são bens do Distrito Federal:
BENS DO DISTRITO FEDERAL
I – os que atualmente lhe pertencem, que vier a adquirir ou lhe forem atribuídos;
II – as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalva-
das, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União;
III – a rede viária do Distrito Federal, sua infraestrutura e bens acessórios.
ADQUIRE ESTABILIDADE? SIM NÃO
13. Poderes do DF
Vamos começar com uma informação que talvez possa causar estranheza: 
o Distrito Federal não possui Poder Judiciário!
Isso mesmo! De acordo com o art. 53 da LODF, são Poderes do Distrito 
Federal, independentes e harmônicos entre si, o Executivo e o Legislativo.
É vedada a delegação entre os poderes de suas responsabilidades, nem 
mesmo será possível que um cidadão investido na função de um desses po-
deres exerça a de outro, salvo nos casos em que houver previsão legal.
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SÃO PODERES DO DISTRITO FEDERAL:
Executivo e Legislativo;
São independentes e harmônicos entre si;
É vedada a delegação de atribuições entre os poderes;
O cidadão, investido na função de um dos poderes, não poderá exercer a de outro, 
salvo as exceções previstas na LODF.
13.1. Câmara Legislativa
Nosso foco agora será tratar do Poder Legislativo. Você se lembra quais 
são as funções do Poder Legislativo?
O Poder Legislativo é exercido pela Câmara Legislativa, composta de De-
putados Distritais, representantes do povo, eleitos e investidos na forma da 
legislação federal.
Mas quantos deputados existem na Câmara Legislativa?
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A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) possui 24 (vinte e quatro) 
deputados distritais. A composição de 24 Deputados Distritais está prevista 
na Constituição Federal, art. 32, § 3º, que estabelece: “aplicar-se-á ao Distri-
to Federal a regra constante do art. 27 da Constituição Federal, que trata da 
composição das Assembleias Legislativas nos Estados.”.
A regra é simples: número dos deputados que representam o DF na Câ-
mara dos Deputados, no Congresso Nacional, é multiplicado por 3 para obter 
a quantidade de deputados distritais. Pronto! Já sabemos que a Câmara Fe-
deral possui, no mínimo, oito, e, no máximo, setenta deputados, dependendo 
da população do estado e do DF. Como atualmente o DF tem oito deputados 
federais na Câmara dos Deputados no Congresso Nacional, multiplicando por 
três, totaliza vinte e quatro deputados distritais.
8 X 3 = 24, em que:
8 (DEPUTADOS FEDERAIS)
MULTIPLICADO POR 3
= 24 (DEPUTADOS DISTRITAIS)
A Câmara Legislativa do Distrito Federal tem sede em Brasília, Capital da 
República Federativa do Brasil.
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Contudo, existe possibilidade de a CLDF reunir-se temporariamente, em 
qualquer local do Distrito Federal, desde que:
•	 haja deliberação da maioria absoluta de seus membros;
•	 sempre que houver motivo relevante e de conveniência pública; ou
•	 em virtude de acontecimento que impossibilite seu funcionamento 
na sede.
13.2. Deputado Distrital
Agora vamos estudar um pouco sobre os nossos representantes eleitos 
para compor o Poder Legislativo Distrital.
Eles são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opi-
niões, palavras e votos.
“Professor, o que seria essa tal inviolabilidade?”
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Uma questão abordando esse assunto (inviolabilidade) poderia ter três 
respostas possíveis. Para saber qual delas a banca está exigindo, você deve 
ficar atento(a) ao comando, ao enunciado da questão.
Se o examinador não te conduz para o fato de o parlamentar estar dentro 
ou fora do recinto parlamentar, se ele está ou não no exercício de suas atri-
buições, pense na regra! Não queira demonstrar para o examinador que você 
sabe muito. Já vi alguns alunos errando questões por esse motivo. Se ele te 
pergunta se o deputado é inviolável por quaisquer de suas opiniões, palavras 
e votos, e somente isso, marque a questão comocerta. Quando ele quiser 
avançar no grau de dificuldade e te exigir conhecimentos doutrinários e juris-
prudenciais, ele irá te conduzir a isso.
INVIOLABILIDADE MATERIAL DO PARLAMENTAR
1ª POSSIBILIDADE
LITERALIDADE DA LEI
É cobrado o texto da LODF. Não se assuste, a lei estabelece 
“quaisquer opiniões, palavras e votos”. Para questões de Lei 
Orgânica, é a que eu acho mais provável de ser cobrada.
2ª POSSIBILIDADE
DOUTRINA
As opiniões, palavras e votos só estão protegidas pela imu-
nidade se elas forem proferidas em razão do mandato.
3ª POSSIBILIDADE
JURISPRUDÊNCIA
Dentro do recinto parlamentar, a relação com o mandato é 
presumida, logo a imunidade é absoluta, ressalvada a que-
bra de decoro parlamentar.
Fora do recinto parlamentar, só haverá a imunidade se hou-
ver relação com o mandato parlamentar.
Segundo o art. 62, os Deputados Distritais não poderão:
É VEDADO AOS DEPUTADOS DISTRITAIS
DESDE A DIPLOMAÇÃO DESDE A POSSE
a) firmar ou manter contrato com pes-
soa jurídica de direito público, autarquia, 
empresa pública, sociedade de economia 
mista ou empresa concessionária de ser-
viço público, salvo quando o contrato obe-
decer a cláusulas uniformes;
a) ser proprietários, controladores ou di-
retores de empresa que goze de favor de-
corrente de contrato com pessoa jurídica 
de direito público, ou nela exercer função 
remunerada;
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b) aceitar ou exercer cargo, função ou em-
prego remunerado, inclusive os de que se-
jam demissíveis ad nutum nas entidades 
constantes do item “a”.
b) ocupar cargo ou função de que sejam 
demissíveis ad nutum, nas entidades refe-
ridas no item “a”.
c) patrocinar causa em que seja interes-
sada qualquer das entidades citadas no 
item “a”.
d) ser titulares de mais de um cargo ou 
mandato público eletivo.
É preciso saber o que seria legislatura, sessão legislativa e período le-
gislativo.
LEGISLATURA SESSÃO LEGISLATIVA PERÍODO LEGISLATIVO
É o período de quatro anos, 
cuja duração coincide com a 
dos mandatos dos deputados.
É o período de atividade 
normal do
Poder Legislativo a cada 
ano. Quatro sessões le-
gislativas correspondem a 
uma legislatura.
É o tempo de atividades 
do Poder Legislativo den-
tro de um semestre. Cada 
dois períodos legislativos, 
a contar do início do ano, 
compreendem uma sessão 
legislativa.
A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de 
lei de diretrizes orçamentárias, nem encerrada sem a aprovação do projeto 
de lei do orçamento.
13.3. Processo Legislativo
O processo é um meio, um caminho formado por atos processuais que 
obedecem a uma regra. Já o procedimento é o modo como se executam 
esses atos processuais.
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O processo legislativo pode ser conceituado sob dois aspectos: o real e o 
específico. De forma ampla, o processo compreende as atividades e procedi-
mentos utilizados na atividade legislativa.
Em sentido estrito, o processo legislativo é o conjunto de atos sucessivos 
realizados para a produção de lei, conforme regras próprias, ou seja, um con-
junto de atos preordenados com o propósito de confecção de algumas espé-
cies normativas que veremos mais adiante.
O art. 2º da Lei Complementar n. 13/1996 definiu o processo legislativo 
como um conjunto de atos preordenados visando à formação das leis 
por meio da colaboração entre os Poderes do Distrito Federal.
Já o procedimento é o modo/forma de realização dos atos do processo. 
Veja a definição do que seria procedimento legislativo à luz da LC n. 13/1996.
O procedimento é disciplinado no Regimento Interno da CLDF.
É o regimento interno que disciplina o procedimento legislativo.
Se estamos falando de formação das leis, você pode estar se perguntando:
Professor, quais são essas leis?
A Lei Orgânica do Distrito Federal estabeleceu expressamente que o pro-
cesso legislativo compreende a elaboração de: emendas à própria Lei Orgâ-
nica, leis complementares, leis ordinárias, decretos legislativos e resoluções.
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Mas que lei complementar é essa de que a LODF está falando?
É a LC n. 13/1996 que regulamenta o art. 69 da Lei Orgânica do Distrito 
Federal!
A LC n. 13/1996 regulamenta o art. 69 da Lei orgânica do DF.
É essa lei que determina a estrutura das leis distritais, ou seja, ela 
orienta a maneira como se deve elaborar, redigir, alterar e consolidar uma lei 
do Distrito Federal.
A Lei Complementar n. 13, de 3 de setembro de 1996, dispõe sobre a ela-
boração, redação, alteração e consolidação das leis do Distrito Federal.
LC n. 13/1996 dispõe sobre
ELABORAÇÃO REDAÇÃO ALTERAÇÃO CONSOLIDAÇÃO
DAS LEIS DO DISTRITO FEDERAL
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As deliberações da Câmara Legislativa e de suas comissões serão toma-
das por maioria de votos, presente a maioria absoluta de seus mem-
bros, em votação ostensiva, salvo disposição em contrário da Consti-
tuição Federal e desta Lei Orgânica.
Em regra:
14. Tribunal de Contas do Distrito Federal
Acerca do TCDF, cabe-nos também mencionar alguns pontos sobre a sua 
composição, pois se trata de um item muito cobrado em provas.
Dois aspectos bastante cobrados sobre o TCDF dizem respeito à sua compo-
sição e competência.
O Tribunal de Contas do Distrito Federal tem sede em Brasília, assim como 
a CLDF e o GDF.
Ele é integrado por sete Conselheiros.
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REQUISITOS PARA SER CONSELHEIRO DO TCDF
I – mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade;
II – idoneidade moral e reputação ilibada;
III – notáveis conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de ad-
ministração pública;
IV – mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que 
exija os conhecimentos mencionados no inciso anterior.
A forma de escolha dos conselheiros costuma ser muito cobrada em pro-
vas de concurso.
Veja como ocorre a escolha:
ESCOLHA DOS CONSELHEIROS
PELO GOVERNADOR
3 (TRÊS), com a aprovação da Câmara Legislativa, 
sendo um de livre escolha e dois alternadamente den-
tre auditores e membros do Ministério Público junto ao 
Tribunal, indicados em lista tríplice pelo Tribunal, se-
gundo os critérios de antiguidade e merecimento;
PELA CÂMARA (QUATRO).
Funcionará junto ao Tribunal de Contas o Ministério Público, regido pelos 
princípios institucionais de unidade, indivisibilidade e independência funcio-
nal, com as atribuições de guarda da lei e fiscal de sua execução.
PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS DO MP DE CONTAS
UNIDADE INDIVISIBILIDADE INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL
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15. Poder Executivo
O Poder Executivo é exercido pelo Governador do Distrito Federal, au-
xiliado pelos Secretários de Estado do DF.
PODER EXECUTIVO
EXERCIDO AUXILIADO
GOVERNADOR SECRETÁRIOS DE ESTADO
O chefe do Poder Executivo é o Governador. Ele é eleito pelo sufrágio uni-
versal e por voto direto e secreto para um mandato de 4 (quatro) anos, sendo 
permitida a reeleição uma única vez para o período subsequente.
Para se candidatar ao cargo de Governador e Vice-Governador, são con-
dições de elegibilidade:
•	 nacionalidade brasileira;
•	 pleno exercício dos direitos políticos;
•	 domicílio eleitoral na circunscrição do Distrito Federal pelo prazo fixado 
em lei;
•	 filiação partidária;
•	 idade mínima de trinta anos;
•	 alistamento eleitoral.
Será considerado eleito Governador do Dis-
trito Federal o candidato que, registrado por 
partido político, obtiver a maioria absoluta de 
votos, não computadosos em branco e os nulos.
Em caso de impedimento do Governador e do Vice-Governador, ou de va-
cância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício 
da chefia do Poder Executivo o Presidente da Câmara Legislativa e o Presiden-
te do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios.
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O Governador e o Vice-Governador:
Deverão residir no Distrito Federal.
Não poderão, sem licença da Câmara Legislativa, ausentar-se 
do Distrito Federal por período superior a quinze dias, sob pena 
de perda do cargo. Detalhe: essa licença deve ser justificada.
Crimes de Responsabilidade Cometidos pelo Governador.
Crimes que Atentem Contra:
A Constituição Federal;
A Lei Orgânica do DF;
A existência da União e do Distrito Federal;
O livre exercício do Poder Executivo e do Poder Legislativo ou de outras autoridades 
constituídas;
O exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;
A segurança interna do País e do Distrito Federal;
A probidade na administração;
A lei orçamentária;
O cumprimento das leis e das decisões judiciais.
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15.1. Dos Secretários de Estado do DF
Os Secretários de Estado fazem parte do alto escalão do Governo e serão 
escolhidos entre brasileiros maiores de vinte e um anos, no exercício dos di-
reitos políticos, sendo vedada a escolha de “ficha suja” para ocupar tal cargo.
COMPETÊNCIAS DOS SECRETÁRIOS DE ESTADO
I – exercer a orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da adminis-
tração do Distrito Federal, na área de sua competência;
II – referendar os decretos e os atos assinados pelo Governador, referentes à área de 
sua competência;
III – expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos;
IV – apresentar ao Governador relatório anual de sua gestão;
V – praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe forem outorgadas ou delegadas 
pelo Governador do Distrito Federal;
VI – comparecer à Câmara Legislativa ou a suas comissões, nos casos e para os fins 
indicados nesta Lei Orgânica;
VII – delegar a seus subordinados, por ato expresso, atribuições previstas na legislação.
15.2. Do Conselho de Governo
Para finalizar o conteúdo programado para a nossa aula de hoje, só nos 
resta tratar do Conselho de Governo, um órgão superior de consulta do Go-
vernador do Distrito Federal.
Mas quem faz parte do Conselho de Governo?
Ele é composto por 10 (dez) pessoas. Vamos ver quem são:
MEMBROS DO CONSELHO DE GOVERNO
Governador (que irá presidir o Conselho);
Vice- Governador;
Presidente da Câmara Legislativa;
Os líderes da maioria e da minoria na Câmara Legislativa;
O Procurador-Geral do Distrito Federal;
4 (quatro) cidadãos.
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Esses quatro cidadãos que compõem o Conselho de Governo devem ser 
escolhidos entre:
•	 brasileiros natos;
•	 residentes no Distrito Federal há pelo menos dez anos;
•	 maiores de trinta anos de idade.
Eles serão nomeados para um mandato de dois anos, vedada a recon-
dução, sendo dois nomeados pelo Governador e dois indicados pela Câ-
mara Legislativa.
À Defensoria Pública do Distrito Federal é assegurada autonomia fun-
cional e administrativa, cabendo-lhe elaborar, nos termos da Lei de Di-
retrizes Orçamentárias, sua proposta orçamentária e encaminhá-la ao 
Poder Executivo para consolidação da proposta de Lei de Orçamento Anual 
e submissão ao Poder Legislativo.
Esquematizando, temos:
São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisi-
bilidade e a independência funcional.
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SEGURANÇA PÚBLICA
PRINCÍPIOS OBJETIVOS
Respeito aos direitos humanos e promoção 
dos direitos e das garantias fundamentais in-
dividuais e coletivas, especialmente dos seg-
mentos sociais de maior vulnerabilidade;
A prevenção das infrações penais, por 
meio de procedimentos investigatórios e 
de policiamento ostensivo;
Preservação da ordem pública, assim enten-
didas as ordens urbanística, fundiária, eco-
nômica, tributária, das relações de consumo, 
ambiental e da saúde pública;
A apuração das infrações penais, por meio 
de procedimentos investigatórios de polí-
cia judiciária;
Gestão integrada de seus órgãos e deles com 
as esferas educacional, da saúde pública e 
da assistência social, com a finalidade de 
prestar serviço concentrado na prevenção;
O exercício da atividade de defesa civil, 
prevenção e combate a incêndios, alaga-
mentos, enchentes e outros desastres;
Ênfase no policiamento comunitário;
A guarda dos prédios públicos do Distrito 
Federal.Preservação da incolumidade das pessoas e 
do patrimônio público e privado.
16. Do Sistema Tributário do Distrito Federal
Compete ao Distrito Federal instituir os seguintes tributos: impostos, ta-
xas, contribuição de melhoria, contribuição previdenciária.
GÊNERO  TRIBUTO
ESPÉCIES 
IMPOSTO
TAXA
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA
Em relação ao sistema tributário do DF, é importante ter em mente:
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16.1. Das Limitações do Poder de Tributar
O art. 128 da LODF elenca diversos princípios que regem a atividade de 
tributação, bem como limitações ao poder de tributar. Nesse sentido, pode-
mos também considerar que esses princípios e limites ao poder de tributar 
são direitos e garantias ao contribuinte, uma vez que foram criados para 
evitar que o legislador, de forma arbitrária, majorasse ou instituísse novos 
tributos surpreendendo o contribuinte.
IMPOSTOS INSTITUÍDOS PELO DF
ITCMD
ICMS
IPVA
IPTU
ITBI
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É, meu(minha) amigo(a), pagamos muito imposto!
17. Das Finanças Públicas
A receita pública, nos termos do art. 143 da LODF, será constituída por tri-
butos, contribuições financeiras e preços públicos, multas, rendas provenien-
tes de concessão, permissão, cessão, arrendamento, locação e autorização 
de uso, produto de alienação de bens móveis, imóveis, ações e direitos, na 
forma da lei, doações e legados com ou sem encargos e outras que estejam 
definidas em lei.
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Você que já pagou algum desses impostos deve ter percebido que os va-
lores são recolhidos junto ao Banco Regional de Brasília (BRB).
O PPA, a LDO e a LOA são elaboradas pelo Poder Executivo (Governador) 
e encaminhadas para o Poder Legislativo (CLDF) conforme o prazo previsto 
em lei.
LEI GOVERNADOR CLDF
PPA
Encaminha em até 3 meses e meio antes do 
encerramento do exercício financeiro.
Devolve até o encerramen-
to da 1ª sessão.
LDO
Encaminha em até 7 meses e meio antes do 
encerramento do exercício financeiro.
Devolve até o encerramen-
to do 1º período.
LOA Encaminha até 15 de setembro.
Devolve até o encerramen-
to do 2º período.
18. Da Ordem Social
A ordem social tem como base o primado do trabalho e como objetivo o 
bem-estar e a justiça sociais.
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Nesse contexto de ordem social, o DF, de forma integrada com a União 
(competência comum), deverá garantir à sua população o acesso à educação, 
saúde, segurança pública, alimentação, cultura, assistência social, meio am-
biente equilibrado, ao lazer e ao desporto.
Além do acesso aos direitos acima elencados, o Poder Público, de forma 
integrada com a sociedade, também deverá promover um conjunto de ações 
de forma a dar acesso à seguridade social, que compreende:
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O art. 203 da LODFprevê expressamente que a seguridade social compre-
ende o conjunto de ações de iniciativa do Poder Público e da sociedade, destina-
das a assegurar os direitos referentes à saúde, previdência e assistência social.
Hum... então a assistência social faz parte da seguridade social?
Isso mesmo!
Então, fique ligado(a) nessa dica que eu vou te dar!
Atente-se para a sigla PAS.
Previdência Social
Assistência Social
Saúde
	1. Apresentação
	1.1. Do Professor
	1.2. Do Material
	2. Noções Introdutórias
	2.1. Preâmbulo
	3. Autonomia
	4. Valores Fundamentais
	5. Objetivos Prioritários
	6. Direito de Petição ou Representação
	7. Soberania Popular
	8. Brasília
	9. Símbolos Do Distrito Federal
	Bandeira do Distrito Federal
	Hino do Distrito Federal
	Brasão do Distrito Federal
	10. Território do DF
	11. Organização Administrativa
	12. Administração Pública Distrital
	12.1. Princípios
	12.2. Atos da Administração Pública do Distrito Federal
	12.3. Declaração Pública de Bens
	12.4. Bens do Distrito Federal
	13. Poderes do DF
	13.1. Câmara Legislativa
	13.2. Deputado Distrital
	13.3. Processo Legislativo
	14. Tribunal de Contas do Distrito Federal
	15. Poder Executivo
	15.1. Dos Secretários de Estado do DF
	15.2. Do Conselho de Governo
	16. Do Sistema Tributário do Distrito Federal
	16.1. Das Limitações do Poder de Tributar
	17. Das Finanças Públicas
	18. Da Ordem Social

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