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estoques

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1) O dimensionamento dos estoques em níveis adequados é uma necessidade para as empresas se manterem em pleno funcionamento no sistema produtivo e atender seus compromissos com os clientes. Neste ponto de vista os estoques constituem um ativo circulante necessário para que a empresa possa produzir e vender com um risco mínimo de paralisação ou de preocupação, focando cada vez mais na qualidade de seus produtos e a fidelização de seus clientes para manter-se competitiva no mercado (VIANA, 2000).
Gonçalves (2007, p. 02) diz que: “Mais de 50% dos custos de uma empresa são representados pelos investimentos em materiais e serviços destinados ao andamento da produção.
Viana (2000) afirma que previsões exageradas por excesso implicam na imobilização desnecessária de recursos financeiros, além de congestionamento nas áreas de armazenamento e de sobrecargas de trabalho aos colaboradores devido ao grande manuseio de estoques. Já as reposições reduzidas geram compras repetidas e maior giro de estoques renovando diariamente os produtos da empresa e mantendo maior qualidade dos itens. A formulação de políticas de estoques requer o conhecimento do papel do estoque nas áreas de produção e marketing, deve-se ter uma visão da magnitude dos ativos nele investidos
Se, por um lado, o excesso de estoque adicional gera custos financeiros ou de capital e custos de armazenagem, por outro lado, a falta desse estoque poderá resultar em perdas de vendas, paralisação do processo produtivo, podendo gerar consequentemente uma insatisfação do cliente ou consumidor.
2) Lote econômico de compra: tem por finalidade determinar q quantidade a ser comprada, tendo por objetivo a minimização dos custos totais que atingem os estoques. Para Correa (2001, apud CAVALCANTE, 2013) para o cálculo do lote econômico acontecer, são analisados os respectivos custos envolvidos em um sistema de estoque, que são os custos de armazenagem, os custos de pedido e os custos totais. Custos de armazenagem (Ca): para se aferir o custo de armazenar um produto no estoque, o administrador deverá coletar as despesas relativas à manutenção dos estoques como iluminação, mão-de-obra, manuseio, ou seja, todos os gastos relativos à armazenagem devem ser considerados e somados.
Classificação ABC : é possível identificar os itens que necessitam de atenção e tratamento adequado, pois existem itens com grande quantidade física, porém com baixa importância financeira, por serem de pequeno valor dentro do estoque, contudo, outros itens possuem pequena quantidade física, porém com alta importância financeira, por serem de grande valor dentro do conjunto do estoque. O método ABC torna-se uma ferramenta gerencial bastante simples e eficaz para a classificação dos itens componentes do estoque, principalmente quanto a sua importância financeira (PONTES, 2013). 
Dias (2010) afirma que o método de Pareto ou classificação ABC é importante para o administrador, com ele é possível definir os itens que mais necessitam de atenção, e que merecem um tratamento diferenciado quanto a sua administração, sendo a mesma utilizada pela administração de estoques para definir uma série de itens, como política de vendas, estabelecimento das prioridades, programação da produção, e uma série de problemas.
Just in Time: Segundo Cheng e Podolsky (1996) é um sistema de Administração de Produção que determina que nada deve ser produzido, transportado ou comprado antes da hora exata. Pode ser aplicado em qualquer organização, para reduzir estoques e os custos decorrentes.
Para Baranger e Huguel (1994), O conceito do Just in Time é bastante simples: produzir e entregar os produtos mesmo a tempo (Just in Time) de serem vendidos. Peças mesmo a tempo de serem montadas e materiais mesmo a tempo de serem transformados em peças. A ideia dos japoneses é produzir pequenas quantidades para corresponder à procura, enquanto que os ocidentais produzem grandes quantidades de produtos vários para o caso de virem a ser necessários.
Sistemas computadorizados de controle de recursos: para Oliveira(1999) os sistemas de controle de estoque processam dados que refletem nas mudanças nos artigos em estoque. Os sistemas computadorizados de controle de estoque auxiliam a empresa a fornecer serviço de alta qualidade para os clientes, reduzindo ao mesmo tempo o investimento e os custos de manutenção de estoques. A ferramenta MRP (materials requirements planning) é o sistema que auxilia o setor de planejamento e controle de produção (PCP) no controle e gestão do estoque o que é fundamental para atingir as metas definidas, pois é um setor responsável por formular e definir a melhor maneira de agir com organização e coordenação dos recursos disponíveis e realocando de acordo com as prioridades e decidindo quando, como e quanto irá produzir.
Os autores Laudon & Laudon(2004) afirmam que sistema de informação pode ser definido tecnicamente “como um conjunto de de componentes inter-relacionados que coleta(ou recupera), processa, armazena e distribui informações” , essas informações são responsáveis pela tomada de decisões, a coordenação e o controle de uma empresa.
3) A formulação de políticas de estoques requererem amplo conhecimento do mercado em que a organização está inserida e da demanda deste setor. No caso das empresas exportadoras a gestão de estoques envolve aspectos diferenciados, pois neste caso, a mercadoria está atrelada ao dólar ou a outra moeda de exportação, isso faz com que os preços e custos se tornem voláteis, sofrendo constante alterações.
4)a) EOQ=√(2 x 60 000 x 200)/1= 4.899 Litros
b)60 000/360=166 por dia
166x20=3320 unidades
Referencias 
BARANGER, P., HUGUEL G., Gestão da Produção: Actores, técnicas e políticas, Ed. Sílabo, Lda., 1994
CHENG, T. C. E.; PODOLSKY, S. - Just-in-time manufacturing: an introduction [Em linha]. 2ª ed. London: Chapman & Hall, 1996. Disponível em http://books.google.com/books?id=WL95yzpj1TIC ISBN 978-0-412-73540-0 acesso em 02 de maio de 2009.
DIAS, M. A. Administração de Materiais: princípios, conceitos e gestão. 6. Ed. São Paulo: Atlas, 2010.
GONÇALVES, Paulo Sérgio. Administração de materiais. Rio de Janeiro: Elsevier,
2007.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas de informações gerenciais: estratégicas táticas operacionais. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2004. p. 23-24.
PONTES, A.E.L. Gestão de estoques: utilização das ferramentas curva abc e classificação xyz em uma farmácia hospitalar. Trabalho de Conclusão de Curso, UFPB, 2013.
VIANA, J.J. Administração de Materiais: um Enfoque Prático, São Paulo: Atlas, 2000

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