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Pedregulho Estudo de Caso Análise de projeto de habitação coletiva Aluno: WYLLAMS EXDRA DA SILVA R.A: C63280-5 Turma: 9° P Disciplina: PAHC - Projeto Arquitetônico (Habitação Coletiva) NP1 Professor: Marcelo Data Entrega 15/04/2019 UNIP Marquês Conjunto Habitacional Pedregulho Localização: rua: Capitão Felix n° 50 bairro de São Cristóvão, Rio de Janeiro Arquiteto: Affonso Eduardo Reidy Paisagista: Roberto Burle Marx Painéis Artísticos: Portinari, Burle Marx, Anísio Medeiros Projetado em 1947 260 metros de comprimento 272 apartamentos distribuídos em um traçado serpenteado / 4 blocos de habitação 2 Tipologias de Apartamentos / 01 ou 02 dormitórios Área de 52. 142m² Sua configuração é irregular e a topografia muito acidentada, apresentando uma variação de nível de 50 metros. A taxa de ocupação do terreno é de 17,3% e a densidade demográfica de 470 habitantes por hectare. Dados: O bloco "A", com 260 m de extensão, contendo 272 apartamentos de diferentes tipos, está situado na parte mais elevada do terreno e segue de forma sinuosa a encosta do morro. Duas pontes dão acesso a um pavimento ocupado parcialmente pelas instalações do serviço social e da administração, assim como pela escola maternal jardim de infância e teatro infantil. A cada 50 metros aproximadamente, acham-se localizadas as escadas coletivas de acesso aos diversos pavimentos. Os dois pavimentos inferiores contêm apartamentos de uma só peça e os superiores duas ordens de apartamentos duplex de um a quatro dormitórios. A solução duplex foi adotada por ser aquela que oferecia maior rendimento, pela possibilidade de atingir sem elevador os quatro pavimentos (sendo o acesso ao último pavimento feito já do interior do apartamento); e permitir, mediante maior profundidade do bloco, o mínimo de testada, aumentando dessa forma o número de unidades do bloco. Os blocos "B1" e "B2", com cerca de 80 metros de extensão, com duas ordens de apartamentos duplex, contém 56 unidades de dois, três e quatro dormitórios. O bloco "C", não construído, constitui-se de 12 pavimentos com apartamentos de dois, três e quatro dormitórios e elevador. Uma das construções históricas da cidade do Rio de Janeiro, o Conjunto Residencial Prefeito Mendes de Moraes, conhecido como Pedregulho, localizado em São Cristóvão, no alto de uma encosta é um símbolo de arquitetura e superação. A ideia era abrigar funcionários públicos do então Distrito Federal, o Pedregulho compõe a fase social da arquitetura de Reidy, foi projetado para ter todos os serviços adjacentes à moradia em um único quarteirão: edifícios residenciais, escola, ginásio, piscina, posto de saúde, lavanderia e mercado, ao lado da Unidade Residencial da Gávea (1952) e do Teatro Armando Gonzaga (1950), em Marechal Hermes. História Desenhos Técnicos Desenhos Técnicos Degradação O tempo não foi muito bom para o Pedregulho, sofrendo com a falta de verbas e ausência de manutenção levou ao rápido estado de degradação física de muitas das edificações que o compõe. Embora tombado nos níveis municipal e estadual, o processo e o projeto para sua restauração levou alguns anos para se concluir e impôs muitos desafios. Em 2000 começaram as tentativas de restauração deste bem cultural, que levou uma década para ser concluída. Em 2015 a restauração do “Bloco A” foi finalizada, uma inédita realização neste campo para a habitação popular. Restauro Após mais uma iniciativa de intervenção pouco criteriosa no que se refere ao objeto como bem cultural, em 2000, o arquiteto Alfredo Britto interveio junto à Cehab-RJ chamando a atenção para o valor da obra e para a necessidade de um projeto de restauração, logrando a paralisação das obras. Após muitas idas e vindas, deu-se início ao processo de restauração do conjunto, começando pela criação, em 2002, do Conselho Curador Prórestauração do Conjunto, sediado na Cehab-RJ, com página na internet e procurando mobilizar os interessados. Foi decisivo o sério trabalho da Associação de Moradores do Conjunto Residencial do Pedregulho (AMA Pedregulho), nas pessoas de Hamilton Marinho e Ziquinho Processo Restauro Em dezembro de 2010 finalmente iniciaram-se as obras no Bloco A, com a contratação da empresa construtora Concrejato Serviços Técnicos de Engenharia17 para a execução de serviços emergenciais de recuperação estrutural na laje do primeiro pavimento, remoção do lixo que acumulava há décadas no pavimento térreo, revisão das instalações hidrossanitárias (que implicou, posteriormente, na reforma das instalações dos banheiros dos apartamentos do primeiro pavimento. Biografia: https://www.lanfer.arq.br/2011/05/conjunto-habitacional-pedregulho https://pt.slideshare.net/mdtrindade/ed-pedregulho https://www.youtube.com/watch?v=fQaXfvFBwrg https://www.youtube.com/watch?v=tuZEZp_aj9c Edifício Restaurado Hamilton Marinho, 57 anos, uma espécie de síndico dos 1.700 moradores do Pedregulho. Morador do prédio há 52 anos, o senhor é só orgulho do local onde vive. “Moramos em um patrimônio, um prédio tombado [pelo município do Rio]. Já veio gente de Nova York, Berlim, Vancouver e Hannover para conhecer. Às vezes chegam grupos com 70 pessoas de uma vez. Os de fora vêm com intérpretes e eu vou mostrando. Eles ficam encantados com a arquitetura. Uma vez veio um arquiteto japonês sozinho, que não falava nenhuma outra língua. A gente acabou tendo que se comunicar com gestos e com sorriso” contou Hamilton ao Uol. https://pt.slideshare.net/mdtrindade/ed-pedregulho https://www.youtube.com/watch?v=fQaXfvFBwrg https://www.youtube.com/watch?v=tuZEZp_aj9c
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