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EVOLUÇÃO DO CONSTITUCIONALISMO
O const. Pode ser definido em dois sentidos, são eles sentidos amplo e estrito. O primeiro refere-se a existência de um constituição dentro do estado, o segundo refere- se a garantia de direitos e a limitação de poderes que devem existir dentro de um estado.
Estrito: absolutismo
“Segundo Dirley da Cunha Jr., o constitucionalismo: “ nada mais é do que uma história da evolução constitucional. O conceito de constitucionalismo está vinculado à noção e importância da Constituição, na medida em que é através desta que aquele movimento pretende realizar o ideal de liberdade humana, com a criação de meios e instituições necessárias para limitar e controlar o poder político, opondo-se a governos arbitrários, independente de época e lugar. O constitucionalismo se despontou no mundo como um movimento político e filosófico inspirado por ideias libertárias que reivindicou, desde seus primeiros passos, um modelo de organização política lastreada no respeito dos direitos dos governados e na limitação do poder dos governantes”.
Nisso podemos destacar 3 ideias básicas
-Garantia de direito
-Separação de poderes
- Governo limitado
LEMBRAR! De acordo com as palavras de Canotilho o constitucionalismo moderno representara uma técnica especifica de limitação do poder com fins garantísticos
EVOLUÇÃO DO CONSTITUCIONALISMO:
Da antiguidade até o final do sec xvlll, com as ver liverais
CONS.ANTIGO
- Uma das principais caracteriscas foi a const. Baseada em costumes e precedentes judiciais ( const.costumeira) Não havia, até o f inal do séc. XVIII, constituições escritas – apesar da existência de documentos escritos.
Contudo é possível identificar a garantia de direitos e separação de poderes.
Ainda sobre o const. Antigo estamos agora diante do estado hebreu onde 
A maior caracterisca estabelece o estado teocrático “limitação ao poder” ao assegurar aos profetas a legitimidade para fiscalizar os atos governamentais que extrapolassem os limites bíblicos.
Obs.:
Grécia: democracia constitucional, forma avançada do governo
Roma:exeperiencia associada a ideia de liberdade
Inglaterra: “RULE OF LAW” significa governo dos homens 
Ideais 
- Limitação do poder arbitrário
- Igualdade (dos cidadão inglês perante a lei)
 A origem das Constituições teria fundamento na Carta Magna de 1215, a Carta de João Sem-Terra. Esse primeiro documento teve o seguinte conteúdo: era um pacto o entre o soberano e seus súditos, em que o soberano abre mão de parcela do seu poder, q ue era absoluto (vinha de Deus) em detrimento de seus súditos (ele havia sido derrotado e f alido, precisava a de subsídio de seus barões e por isso esse acordo). Encontramos aqui súditos impondo ao seu soberano uma limitação de poder.
 De fato, não se pode considerar a Carta Magna de 1215 como uma Constituição concreta, de f ato e de direito, isso porque, é claro, muita coisa ficou de fora para q que pudesse ser considerada uma CT, mas certamente, já era alguma coisa. Assim na idade média, em especial com a Magna Carta inglesa de 1215, o constitucionalismo deslancha em direção à m modernidade, ganhando novos contornos.
 Há uma imposição do parlamento inglês de forma a limitar, portanto, o poder do então soberano. A partir daí são elaborados importantes documentos constitucionais: “Petition of Rights” de 1628; “Habeas Corpus Act”, de 1679; “Bill of Rights”, de 1689, Act of Settlement, de 1701, etc., todos com vistas a realizar o discurso do movimento constitucionalista da época
Palavras muito importantes do professor Evandro!!!
A idade média não importa em uma total ruptura com a antiguidade, mas uma reformulaçãodas bases de produção de modo mais descentralizado;O poder era difuso. Havia um grande pluralismo político;Entretanto, alguns acordos básicos já podem ser identificados como limites ao poder, 
como aMagna Carta de 1215 que foi firmada pelo Rei João Sem Terra com os nobres ingleses.
Sociedade feudal: Descentralizada, privilégios, problemas de segurança e produção.
O que é importante compreender são as graduais mudanças sociais
Sociedade feudal
Como resolver os problemas da sociedade feudal?
Sair do estado de natureza e fundar a sociedade civil
Um único poder capaz de assegurar a paz.
Poder ilimitado internamente;
Poder igual e independente aos demais;
Legibus solutus
Qual a diferença da perspectiva antiga para a moderna?
-A constituição tem um viés descritivo de um modo de vida organicista
no período antigo.
-A constituição passa a ter um viés constitutivo de um modo de vida
individualista;
CONSTITUCIONALISMO CLASSICO (LIBERAL/MODERNO)
Contexto e características
Final do sec.xvlll ocorreu as ver. Francesa e norte-americana( os dois especialmente a francesa foi resultado de um mov. Conservador da ordem estabelecida, resultado na confirmação dos antigos direitos e imunidades que já integravam a tradição inglesa;
Surgiu as
Const. Escrita
Const. Formal
Const. Rígida
LEMBRAR QUE! O CONSTI. MODERNO TEM 3 MASCOS: VER. INGLESA, AMERICANA E FRANCESA E TUDO ISSO LEMBRA LIMITES, LIBERDADE.
Enfim, supremacia da constituição
O principal valor pelo qual se lutava era pela limitação do poder do estado 
 Constitucionalismo norte americano:
- carta outorgada em 1662
- primeira const. Escrita no sentido moderno do termo.
OBS.: O constitucionalismo tem uma base sociológica e uma filosofia política
que dá respaldo ao seu desenvolvimento e compreensão macro
Experiencia inglesa
-BILL OF RIGHS- carta de direitos – limitação do poder do monarca
-regra dos 3 não prf evandrp!!!!
-. Legislar de modo autônomo;
-. Manter exércitos sem autorização parlamentar;
.- Aumentar tributos sozinho.
Contribuição da Constituição dos EUA(sintética) (EXPERIENCIA AMERICANA)
 (ideias):
 a) Supremacia Constitucional
 Por que a constituição está acima de tudo? A constituição é a norma suprema, porque estabelece o q ue eles (visão norte -americana) chamam de “REGRAS DO JOGO”. Ela quem estabelece as regras do j ogo político a ser julgado pelo legislativo, executivo e judiciário, diz quem manda, como manda e até onde manda, respectivamente. Por uma questão lógica, a constituição tem que estar acima dos q ue participam do “jogo”. Para que os poderes (PL, PE, PJ) respeitem a Constituição, ela deve estar acima deles
OBS.: o const. Não é antidemocrático, mas muitas vezes desempenha um papel contra majoritario “ democracia não é vontade da maioria? Ela vai contra essa vontade? Democracia no sentido material é vontade da maioria+ proteção de direito fundamentais, inclusive das minorias.
Caracteristicas
1- 1º const. Escrita, rígida e suprema.
2- Controle de constitucionalidade
3- Sistema presidencialista de governo
4- Forma federativa de governo 
5- Imigrantes fugindo das opressões; ( buscar nossos direitos ) opressão- resistencia
6- Liberdade de atuação em um bom período;
7- Instituições que já limitavam o poder;
8- Posterior opressão do parlamento inglês
E AS PRICINPAIS
9-liberalismo intenso
10-federalismo
11-presidencialismo e parlamentarismo (sistema de gov.)
12- Normativo; correlação com a sociedade
13- Common law
Intenso papel da suprema corte nos EUA ( criação normativa) por isso chama ela de living costitution 
Em 1778 foi feito o acordo confederativo, mas esse se mostrou insuficiente.
Em 1787 foi feita a Constituição dos Estados Unidos da América
Fundado na separação dos poderes, rule of law (Estado de Direito)
Mostesquieu : teoria da separação de poderes( forma de garantir autonomia, harmonia. Mas também tem os chamados freios e contrapesos, e quem ganha com essa separação de poders é a sociedade.)
Executivo, legislativo e judiaciario 
Pq eles tem que estar separados? 
- quem faz a le não pode julgar
EUA—colônia inglesa
Povoamento
-liberdade
-protestante
Eua X Inglaterra = atuação pretatoria e a inibir o desenvolvimento americano
FRANÇA:
Na FRANÇA a CTera vista como um instrumento de interferência nos projetos políticos. Não se limitava a estabelecer as regras do jogo, mas participava, efetivamente, do jogo político.
Revolução Francesa 1789, foi criada a Declaração Universal dos Direitos do homem e do Cidadão (D.U.D.H.C.), a qual foi incorporada, como preambu;lo, à constituição francesa
EXEPERIENCIA FRANCESA
Antecedentes:
• Monarquia centralizada, autoritária e falida;
• Contexto geral de transição da sociedade aristocrata para a burguesa
• O ano de 1789 é o marco da Revolução;
Consequências:
• Um papel especial em virtude da sua pretensão de universalidade;
• O fracasso pontual da revolução é minimizado ante a vitória do seu ideário;
• A restauração em 1814 traz uma relativa pacificação a Europa;
CARACTERISTICAS
-Liberalismo intenso -Supremacia do Parlamento
-Desconfiança ao judicial -Pretensão de universalidade
-Intensa proteção da propriedade -Igualdade formal
-Maior foco no Código Civil -Proteção a direitos 
individuais 
IDEIAS QUE PREVALECERAM:
ciclo francês” 
a) CT prolixa ( CT americana era sintética, concisa. Por outro lado, a ct francesa era extremamente densa, servindo de modelo para inúmeras const. Da atualidades.)
b) Distinção entre poder constituinte originário e derivado.( havia na frança uma divisão entre a nobresa, clero e povo. Os dois primeiros possuíam todos os pivilegios e o povo não tinh direitos.
Surge o terceiro estado
c) Separação de poderes (É um mecanismo criado para limitação do poder. Destaca -se que no constitucionalismo antigo, embora tivesse limitação de poderes do soberano, não havia a separação dos poderes.)
- com o constitucionalismo moderno, em razão das ver liberais, surge o estado de direito liberal.
Primeira fase: Estado de Direito ou Estado Liberal:
a) Abstencionista: é um Estado que não intervém nas r elações sociais, econômicas e laborais. É chamado de Estado Mínimo
b) Direitos fundamentais correspondem aos direitos da burguesia (liberdade e propriedade)
 c) Limitação do soberano: a limitação do estado pelo direito estende-se ao soberano. Ou seja, t odos estão limitados pelo ordenamento jurídico, o soberano não está mais acima da lei. 
 d) Princípio da legalidade: a atuação da administração pública depende de expressa autorização legal. Considerada uma atividade sublegal. 
Direitos de primeira geração:
valores relacionados à liberdade.
Abrangem os direitos civis e os direitos políticos
Por direitos civis, também chamados de direitos de defesa, entende- se o direito à vida, o direito à liberdade, o direito à igualdade e o direito à propriedade, como se percebe são os direitos liberais clássicos. 
 Possuem um caráter negativo, pois exigem do Estado uma abstenção (um não fazer). Surgem para proteger o indivíduo contra o arbítrio do estado. 
 Obs.: todo direito f undamental possui aspecto negativo (abstenção por parte do Estado) e um aspecto positivo (o Estado possui a obrigação de atuar), o que diferencia é o grau de cada aspecto.
Por direitos políticos, também chamados de direitos de participação, permitem que o indivíduo participe da vida do estado. Possui um aspecto positivo (realização de eleições) e negativo (atendidos os requisitos, não pode o estado impedir a participação)
ESTADO SOCIAL DE DIREITO
Passaram, pois, as Constituições a configurar um novo modelo de Estado, então liberal e passivo, ag ora social e intervencionista, conferindo-lhe t arefas, diretivas, programas e fins a serem executados através de prestações positivas oferecidas à sociedade. 
 A história, portanto, testemunha a passagem do Estado liberal ao Estado social e, consequentemente, a metamorfose da Constituição, de Constituição Garantia, Defensiva ou Liberal para Constituição Social, Dirigente, Programática ou Constitutiva. Tem como documentos principais a Constituição do México de 1917 e a de W eimar de 1919, vindo a influenciar a Constituição brasileira de 1934 (Estado Social de Direito).
Características do Estado Social: 
a) Intervencionista: o Estado Social é aquele que intervém em q uestões que eram deixadas na esfera individual, tais como as questões econômicas, as questões sociais e as questões laborais. 
Obs.: Estado Social não se confunde com Estado Socialista, pois adere ao capitalismo
b) o est. Chama pra si numeras questões que ficavam adstritas a esfera individual
c) garantia de bem estar mínimo: preocip-se em garantir mínimas condições de vida digna
Direitos de segunda geração:
 Marco histórico: Revolução industrial (Século XIX). 
Possui como principal valor a igualdade
CONSTITUCIONALISMO CONTEMPORÂNEO 
 2.3.1. Estado Democrático de Direito/Estado Constitucional de Direito
tenta sintetizar superando as suas deficiências
O princípio da soberania popular é a viga mestra deste modelo de estado, para que o estado seja democrático as normas devem ser elaboradas pelos representantes do povo.
Características 
a) Preocupação com a efetividade dos direitos f undamentais. Ou seja, confere-se uma dimensão material a tais direitos.
 
 b) A limitação do poder legislativo: abrange tanto o aspecto formal (processo de elaboração) quanto o material (valores, conteúdo). Ex.: Controle de Constitucionalidade do conteúdo das EC. 
d) Democracia substancial: significa a proteção dos direitos das minorias. Não se restringe a democracia a vontade das maiorias.
Direitos de terceira dimensão:
 (fraternidade) Consagram os valores de fraternidade, solidariedade. 
Trata-se de direitos transindividuais (tanto individuais como coletivos)
 São os seguintes direitos:
 
 • Autodeterminação dos povos. 
• Progresso ou desenvolvimento. 
• Direito ao meio ambiente. 
• Direito de propriedade sobre o patrimônio comum da humanidade. • Direito de comunicação
Conclusão que chegaram: Não adianta cada indivíduo ter seus direitos protegidos, pois existem direitos coletivos que se f orem violados acarretam na inviabilização de todos os demais direitos
Direitos de quarta dimensão (pluralidade)
Pluralidade” (direito das minorias – Paulo Bonavides
Direito à democracia
Direito a informação Abrange três aspectos:
 - Direito a informar
 - Direito de se informar 
- Direito de ser informado
Pluralismo
art. 1º, V da CF – fundamento da República Federativa do BR, faz parte da estrutura do Estado
Pluralismo político é muito mais amplo do q ue o “pluralismo político partidário”, ele abrange o pluralismo artístico, religioso, político partidário, cultural e de orientações (inclusive sexuais). 
Obs.: Igualdade está diretamente ligada ao pluralismo. “Temos o direito de ser iguais quando a diferença nos inferioriza, mas temos o direito de sermos diferentes q uando a igualdade nos descaracteriza

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