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Geracao_Eletrica_aula_9_Projetos_Centrais_Termeletricas (1)

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Centrais Termoelétricas 
Prof. Dr. Eng. Paulo Cícero Fritzen 
1 
Geração Elétrica 
 Termoelétricas Convencionais: 
 Estrutura 
 Ciclos Termodinâmicos 
Energia Termoelétrica 
•Conceito: O processo fundamental de funcionamento das centrais termelétricas 
baseia-se na conversão de energia térmica em energia mecânica e esta em 
energia elétrica. 
•A conversão da energia térmica em mecânica se dá através do uso de um fluido 
que produzirá, em seu processo de expansão, trabalho em máquinas (turbinas ou 
motores) térmicas. O acionamento mecânico de um gerador elétrico acoplado ao 
eixo da máquina permite a conversão de energia mecânica em elétrica. 
TERMOELÉTRICAS CONCEITO E OBJETIVO 
TERMOELÉTRICAS ESTRUTURA 
•Termoelétricas a Vapor Funcionamento: 
O calor libertado na fornalha atreves da combustão de derivados do petróleo ou 
carvão (centrais convencionais) ou libertado no reator por fissão nuclear (centrais 
nucleares) é transmitido à água circulando a alta pressão no gerador de vapor 
(caldeira) produzindo vapor. Este vapor é conduzido à turbina a vapor onde se 
expande, fazendo-a rodar. Da turbina, o vapor segue para o condensador onde 
circula água de arrefecimento também designada por água de condensação. A 
água condensada retorna sob pressão (bombas) ao gerador de vapor. 
TERMOELÉTRICAS ESTRUTURA 
•Termoelétricas a Vapor Funcionamento: 
Centrais clássicas em funcionamento: as diferenças resultam fundamentalmente 
pelo tipo de combustível utilizado (gases combustíveis, óleo ou carvão). Em 
algumas centrais existe ainda a possibilidade de queima mista. 
TERMOELÉTRICAS ESTRUTURA 
•Turbinas em geral: 
Turbinas são equipamentos destinados à conversão de energia hidráulica ou 
energia térmica em energia mecânica para produção de energia elétrica. 
TERMOELÉTRICAS ESTRUTURA 
TURBINA A GÁS TURBINA A VAPOR 
TURBINA HIDRUALICA 
TERMOELÉTRICAS ESTRUTURA 
•Turbinas a Vapor 
Historia: O primeiro motor movido a vapor que se tem registro e que foi 
considerado com mero brinquedo foi o dispositivo chamado EOLÍPIA. Foi inventada 
no primeiro século por Heron de Alexandria. 
TERMOELÉTRICAS ESTRUTURA 
•Turbinas a Vapor 
Historia: O surgimento da turbina a vapor genuína é associado aos Engenheiros 
Carl Gustaf (1845 – 1013) da Suécia e Charles Parsons (1854 -1931) da Grã 
Bretanha. 
Parson's Compound Steam Turbine - 1887 Charles Parsons 
•Gerador acoplado a turbina a vapor: 
O primeiro turbogerador de Parsons de 1 MW foi instalado em Eberfeld na 
Alemanha em 1899. Produziu eletricidade em fase simples a 4 kV, com a de 
Parsons, a eletricidade torna-se barata e disponível, revoluciona o transporte 
marítimo e a guerra naval, o mundo passa a não ser mais o mesmo 
TERMOELÉTRICAS ESTRUTURA 
•Turbinas a Vapor 
Conceito: è o equipamento que aproveita a energia calorífica do vapor (energia 
potencial) e a transforma em energia cinética devido a sua expansão através de 
bocais. Esta energia é então transformada em energia mecânica de rotação devido 
à força do vapor agindo nas pás rotativas (palhetas). Esta energia poderá ser 
utilizada para mover equipamentos (maquinas a vapor) ou gerar energia elétrica. 
TERMOELÉTRICAS ESTRUTURA 
Turbina a vapor Gerador 
•Turbinas a Vapor Componentes: 
Rotor: É o elemento móvel da turbina cuja função é transformar energia cinética do 
vapor em trabalho mecânico através dos receptores fixos (palhetas). 
TERMOELÉTRICAS ESTRUTURA 
•Turbinas a Vapor Componentes: 
Estator: É o elemento fixo (que envolve o rotor) da turbina cuja função é 
transformar a energia potencial (térmica) do vapor em energia cinética através dos 
distribuidores. 
TERMOELÉTRICAS ESTRUTURA 
Turbinas a Vapor Componentes: 
Injetores: Os injetores orientam o jato de vapor sobre as palhetas móveis nos 
rotores, sua quantidade e disposição dependem da potência da turbina. 
TERMOELÉTRICAS ESTRUTURA 
Turbinas a Vapor Componentes: 
Governadores: São componentes destinados ao controle de velocidade da turbina 
a vapor. A variação de carga provoca variação de velocidade e consequentemente 
variação de potencia. O governador ou regulador de velocidade tem a função de 
manter a velocidade constante através da válvula de controle de admissão. 
Poderão ser do tipo mecânico, hidráulico ou eletrônico. 
TERMOELÉTRICAS ESTRUTURA 
Governador Mecânico (centrifugo) 
Turbinas a Vapor Componentes: 
Governadores hidráulico: Possui como elemento sensor de velocidade uma bomba 
de óleo acionada pelo eixo da turbina. A pressão do óleo atua em um diafragma e 
este por sua vez atua na alavanca da válvula de admissão de vapor. 
TERMOELÉTRICAS ESTRUTURA 
PALHETAS 
São chamadas palhetas móveis, as fixadas ao rotor; e fixas, as fixadas no estator. 
As palhetas fixas (guias, diretrizes) orientam o vapor para a coroa de palhetas 
móveis seguinte. As palhetas fixas podem ser encaixadas diretamente no estator 
(carcaça), ou em rebaixos usinados em peças chamadas de anéis suportes das 
palhetas fixas, que são, por sua vez, presos à carcaça. As palhetas móveis, são 
peças com a finalidade de receber o impacto do vapor proveniente dos expansores 
(palhetas fixas) para movimentação do rotor. São fixadas ao aro de consolidação 
pela espiga e ao disco do rotor pelo malhete e, ao contrário das fixas, são 
removíveis, conforme podemos ver da Figura 3.3 a Figura 3.4 
TERMOELÉTRICAS ESTRUTURA 
Caldeira (gerador de vapor) 
 
Classificação: As caldeiras podem ser classificadas de diversas 
formas. Por exemplo: 
 
Quanto à disposição da água em relação aos gases: 
a) Flamotubulares; 
b) Aquotubulares. 
Quanto à energia empregada no aquecimento: 
• A partir de combustíveis: sólidos; líquidos; gasosos; 
• Elétricas: jatos-de-água; eletrodos submersos; resistores; ou 
• Caldeiras de recuperação; gases de outros processos; 
recuperação química. 
TERMOELÉTRICAS ESTRUTURA 
TERMOELÉTRICAS ESTRUTURA 
Caldeiras FLAMOTUBULARES (tubo-de-fogo, tubo-de-fumaça , pirotubular) 
Foi o primeiro tipo de caldeira construída, recebe este nome devido os gases 
quentes provenientes da combustão que circulam no interior dos tubos, ficando a 
água por fora dos mesmos. De construção simples, mesmo com o aparecimento de 
caldeiras mais modernas ainda continua em uso. Na Figura nota-se que a caldeira 
flamotubular é um cilindro externo que contém água e um cilindro interno destinado 
à fornalha. 
TERMOELÉTRICAS ESTRUTURA 
Flamotubulares Compactas: 
De pequeno porte, o combustível é queimado em câmara vedada de forma 
cilíndrica denominada fornalha. Os gases da combustão são conduzidos pde forma 
natural ou forçada por meio de uma chaminé. Os gases quentes circulam dentro do 
feixe tubular, transmitindo para suas paredes a energia térmica por condução e 
convecção de calor. Tanto a câmara de queima quanto o feixe tubular deverão 
estar totalmente cobertos por água, que aquecerá e mudará de estado. Muito 
utilizadas para vazões reduzidas (1 a 15 t/h e presões de 7 a 20 kg/cm2) em 
hospitais, lavanderias, cervejarias, hotéis e indústrias de pequeno e médio porte. 
TERMOELÉTRICAS ESTRUTURA 
Caldeiras verticais 
Têm as mesmas características da caldeira horizontal multitubular. Os tubos são 
colocados verticalmente dentro do cilindro e a fornalha interna fica no corpo do 
cilindro. Existem tipos cuja fornalha é externa, é usada em locais onde o espaço é 
reduzido. Não requer grande quantidade de vapor, mas alta pressão. Os gases 
resultantes da queima na fornalha sobem pelos tubos e aquecem a água que se 
encontra por fora dos mesmos. Aplicada principalmente quando é usado 
combustível de baixo PCI (bagaço de cana, casca de laranja, etc.). 
TERMOELÉTRICAS ESTRUTURA 
Caldeiras Aquotubulares 
Um feixe tubular de água compõe a parte de absorção de calor, no interior dos 
tubos circula a água e por fora os gases quentes através do caminho formado pela 
alvenaria e chicanas internas. A águaé vaporizada nos tubos que constituem a 
parede mais interna. Recebendo calor primeiro vaporiza e sobe até o tambor 
superior, dando lugar à nova quantidade de água fria que será vaporizada, e assim 
sucessivamente. São chamadas caldeiras de circulação forçada, tem produção de 
vapor de 600 até 750 t/h com pressões de 150 a 200 kgf/cm2 temperaturas de 450 
a 500oC. 
TERMOELÉTRICAS ESTRUTURA 
Condensadores 
O Condensador é um trocador de calor por contato entre o vapor a ser condensado 
e o meio refrigerante. O vapor a ser condensado circula internamente aos tubos de 
um feixe tubular que ficam em posição horizontal com pequeno desnível para 
facilitar a drenagem de condensado. Nos condensadores casco tubo a agua de 
resfriamento é que circula internamente aos tubos e o vapor a ser condensado flui 
externamente aos tubos. 
TERMOELÉTRICAS ESTRUTURA 
Bombas para Termoeletricas 
Levam a agua da saída do condensador a entrado do Gerador de Vapor, 
promovem acréscimo de pressão ao fluido antes de entrar na caldeira. 
Geração Termelétrica 
CICLOS TERMODINÂMICOS 
A conversão de energia termica em mecânica é baseada nos principais ciclos 
termodinâmicos (teóricos e práticos). Os ciclos termodinâmicos nos quais se 
baseiam o funcionamento das termoeletricas são: 
• Termelétricas a vapor: ciclo a vapor (Rankine) 
• Termelétricas à gás: ciclo a ar (Brayton) 
• Motores: ciclo a ar (Diesel, Otto) 
Termoelétricas a Vapor Funcionamento: 
Do ponto de vista termodinâmico o ciclo de geração de potência a vapor é 
conhecido como ciclo ‘Rankine’. Este ciclo possui algumas modificações que visam 
aumentar a eficiência de operação da instalação. 
Líquido Subresfriado: Quando a temperatura do líquido é menor que a 
temperatura de saturação à pressão existente. 
Geração Termelétrica – Conceitos de Termodinamica 
Mudanças de Fase: 
O termo temperatura de saturação designa a temperatura na qual ocorre a 
vaporização a uma dada pressão, esta pressão é chamada de pressão de 
saturação para a dada temperatura. A temperatura de saturação da água a 0,1 
MPa é 99,6°C e a pressão de saturação a 99,6°C é 0,1 MPa. 
Líquido Saturado: Se uma substância se encontra como líquido à temperatura e 
pressão de saturação diz-se que ela está no estado de líquido saturado. 
Geração Termelétrica 
X = Titulo do liquido (quantidade de agua+vapor) 
Tsat = É a temperatura de saturação na pressão de saturação P. 
Mudanças de Fase: 
Título “X”: Substância que se encontra como parte líquida e parte vapor (vapor 
úmido). 
A relação entre a massa de vapor pela massa total. Exemplo: Se a massa de vapor 
for 0,2 kg e a massa do líquido for 0,8 kg na figura abaixo, o título será 0,2 ou 20%. 
Geração Termelétrica 
Mudanças de Fase: 
Considere 1 kg de água no sistema cilindro-êmbolo, o êmbolo mantém a 
pressão do sistema em 1,014 bar, a temperatura inicial da água é de 15 ºC. Ao 
se Fornecer calor ao sistema, a temperatura aumenta consideravelmente e o 
volume também aumenta, a pressão permanece constante. 
X = Titulo do liquido (quantidade de agua+vapor) 
Tsat = É a temperatura de saturação na pressão de saturação P. 
Geração Termelétrica 
Mudanças de Fase: 
Quando a água atinge 100 ºC, uma pequena quantidade de calor implica em 
mudança de fase, uma parte do líquido torna-se vapor com pressão constante e 
temperatura constante, porém, a quantidade de vapor aumenta (aumenta o volume 
específico). 
Geração Termelétrica 
X = Titulo do liquido (quantidade de agua+vapor) 
Tsat = É a temperatura de saturação na pressão de saturação P. 
Mudanças de Fase: 
Quando a última porção de agua tiver vaporizado, uma pequena quantidade de 
calor resulta em aumento da temperatura e do volume específico. 
Geração Termelétrica 
X = Titulo do liquido (quantidade de agua+vapor) 
Tsat = É a temperatura de saturação na pressão de saturação P. 
Mudanças de Fase: 
Vapor Saturado: Se uma substância se encontra completamente como vapor na 
temperatura de saturação, é chamada “vapor saturado”. Neste caso, o título é igual 
a 1 (100%), pois, a massa total (mt) é igual à massa de vapor (mv). Tambem 
chamado de “vapor saturado seco”. 
Geração Termelétrica 
X = Titulo do liquido (quantidade de agua+vapor) 
Tsat = É a temperatura de saturação na pressão de saturação P. 
Mudanças de Fase: 
Vapor Superaquecido: Ocore quando o vapor encontra-se a temperatura 
supeerior a temperatura de saturação. A pressão e a temperatura do vapor 
superaquecido são propriedades independentes, e neste caso, a temperatura 
pode ser aumentada para uma pressão constante. 
Geração Termelétrica 
X = Titulo do liquido (quantidade de agua+vapor) 
Tsat = É a temperatura de saturação na pressão de saturação P. 
Mudanças de Fase: 
Propriedades Independentes das Substâncias Puras 
Propriedade de uma substância é qualquer característica 
observável dessa substância. As propriedades 
termodinâmicas mais comuns e mensuráveis são: 
1. Temperatura (T), 
2. Pressão (P), 
3. Volume específico (v) 
4. Massa específica (r). 
 
Outras propriedades termodinâmicas usadas na análise de 
transferência de energia (calor e trabalho), porém, não 
mensuráveis diretamente são: 
•Energia interna (u), 
•Entalpia (h) 
•Entropia (s). 
Geração Termelétrica 
Propriedades Independentes das Substâncias Puras 
 Energia Interna (U): É a energia originada pelo movimento e/ou forças 
intermoleculares. As mudanças na velocidade das moléculas são identificadas pela 
alteração da temperatura, as variações na posição das moleculas são identificadas 
pela mudança de estado (sólido, liquido ou vapor). 
 
Geração Termelétrica 
Propriedades Independentes das Substâncias Puras 
Entalpia (H): 
•Pode ser definida como quantidade de calor de um material. 
•Representa a máxima energia de um sistema termodinâmico, teoricamente 
passível de ser removida na forma de calor. 
•É determinada matematicamente pela relação: H = U + P.V, 
Geração Termelétrica 
Propriedades Independentes das Substâncias Puras 
Entropia (S) - Representa medida da desordem molecular. Um aumento da entropia 
significa um diminuição da organização de um sistema (mias desordem). 
 
•De segunda lei da termodinâmica: Trabalho pode ser completamente convertido 
em calor, porém, a energia térmica não pode ser completamente convertida em 
trabalho. 
•A entropia procura mensurar a parcela de energia que não pode mais ser 
transformada em trabalho em transformações termodinâmicas à dada temperatura. 
Recipiente 1: mais organizado, menor entropia; 
Geração Termelétrica 
Recipiente 2: menos organizado, maior entropia 
Tabelas de Propriedades Termodinâmicas 
Existem tabelas de propriedades termodinâmicas para todas as 
substâncias de interesse em engenharia, são divididas em três 
categorias: 
 
 Tabela que relaciona as propriedades de saturação (líquido saturado e 
vapor saturado). 
 
 Tabelas de vapor superaquecido. 
 
 Tabela que relaciona as propriedades do líquido comprimido (ou 
líquido subresfriado), 
Geração Termelétrica 
Tabelas de Propriedades Termodinâmicas 
•Em todas as tabelas as grandezas estão disponibilizadas em função da 
temperatura ou pressão e em função de ambas. 
 
•Para a região de liquido + vapor, (vapor úmido), conhecido o título, x, as 
propriedades devem ser determinadas através das seguintes equações: 
Geração Termelétrica 
Tabelas de Propriedades 
Termodinâmicas 
Tabelas de Propriedades 
Termodinâmicas 
Tabelas de Propriedades 
Termodinâmicas 
Tabelas de Propriedades 
Termodinâmicas 
Geração Termelétrica 
Centrais a Vapor trabalham em um ciclo chamado CICLO RANKINE podendo ser 
aberto ou ciclo fechado. 
Para operação em ciclo aberto utiliza-se somente vapor no processo. 
Em ciclos fechados, utiliza-se um ou mais fluidos em ciclos superpostos. 
CICLO RANKINE 
Geração Termelétrica 
É um ciclo reversível que converte calor emtrabalho. O calor externo é fornecido a 
um laço fachado (água). O nome deste ciclo homenageia o escoces William John 
Macquorn Rankine, professor da Universidade de Glasgow. 
CICLO RANKINE 
Geração Termelétrica 
O ciclo de Rankine que consiste nos seguintes quatro processos: 
CICLO RANKINE 
Geração Termelétrica 
Processo 1-2 O fluido é sugado (baixa pressão) e bombeado (alta pressão) utilizando-se 
uma bomba externa (requer fonte de energia externa para se realizar). 
Processo 2-3 O fluido pressurizado entra numa caldeira, onde é aquecido a pressão 
constante até se tornar vapor superaquecido (energia → carvão, gás natural, nuclear). 
Processo 3-4 O vapor superaquecido expande através de uma turbina para gerar trabalho. 
Com esta expansão, tanto a pressão quanto a temperatura se reduzem. 
Processo 4-1 O vapor então entra num condensador, onde ele é resfriado até a condição 
de líquido saturado. Este líquido então retorna à bomba e o ciclo se repete. 
CICLO RANKINE 
Geração Termelétrica 
CICLO DE RANKINE IDEAL: 
Processso 1-2 : Expansão isentrópica do fluido de trabalho => vapor saturado (1) a mistura (2) 
Processso 2-3 : Rejeição de calor a pressão constante (adiabática) => mistura (2) a liquido saturado (3) 
Processso 3-4 : Compressão isentrópica do fluido => liquido saturado (3) a líquido comprimido (4) 
Processso 4-1 : Transf. calor a pressão const.(adiabática) => liquido comprimido (4) a vapor saturado (1) 
Turbina 
Condensador 
Bomba 
Caldeira 
Geração Termelétrica 
 
A área abaixo da curva do processo 2-3 representa o calor transferido para a água 
na caldeira. 
A área abaixo da curva do processo 4-1 representa o calor rejeitado no 
condensador. 
A diferença entre estes dois valores (área definida pelo ciclo) representa o trabalho 
produzido pelo ciclo (WUTIL). 
 
CICLO RANKINE 
Geração Termelétrica 
AUMENTANDO A EFICIENCIA DO CICLO RANKINE 
A o rendimento de uma central termelétrica 
depende da variação de grandezas onde se é 
possível atuar. Na pratica pode-se atuar na 
pressão e temperatura do fluido. 
Geração Termelétrica 
1. Aumento da temperatura na entrada da turbina (superaquecimento): Amenta o 
rendimento e também o título (% de H2O em estado gasoso) do vapor na saída da 
turbina. 
2. Aumento da pressão máxima do vapor: Nesse caso, o trabalho líquido tende a 
permanecer o mesmo e o calor rejeitado diminui, aumentando assim o rendimento. 
AUMENTANDO A EFICIENCIA DO CICLO RANKINE 
Geração Termelétrica 
EFICIENCIA DO CICLO RANKINE (COM REGENERAÇÃO) 
No sistema com regeneração, o fluido entra na caldeira como liquido comprimido no estado “4”, 
será aquecido na fase liquida até o estado “a”. Como resultado: a temperatura media de adição de 
calor é aumentada, tendendo a aumentar a eficiência térmica. 
Geração Termelétrica 
AUMENTANDO A EFICIENCIA DO CICLO RANKINE (REGENERAÇÃO) 
A regeneração é efetuada por aquecedores de agua de alimentação, o vapor entra na 
turbina de primeiro estagio no estado “1” e se expande até o estado “2”, 
Geração Termelétrica 
•No estado “2”, uma fração da vazão total de vapor é levada a um aquecedor de agua 
operando na pressão “p2”. 
•O restante do vapor se expande atraves da turbina de segundo estagio até o estado 
“3”, em seguida este vapor é condensado em liquido saturado (estado “4”). 
AUMENTANDO A EFICIENCIA DO CICLO RANKINE (REGENERAÇÃO) 
Geração Termelétrica 
•Depois o vapor é bombeado até a pressão de extração e então introduzido no 
aquecedor de agua de alimentação no estado “5”. 
•Uma única corrente misturada deixa o aquecedor de agua de alimentação no estado 
“6”. As vazões das duas correntes que entram no regenerador (aquecedor) dão origem 
a uma corrente de saida no estado liquido saturado na pressão de extração. 
AUMENTANDO A EFICIENCIA DO CICLO RANKINE (REGENERAÇÃO) 
Geração Termelétrica 
•O liquido no estado “6” é então bombeado até a pressão do gerador de vapor 
(caldeira) e entra no gerador de vapor no estado 7, sendo aquecido até o 
estado “1”. 
AUMENTANDO A EFICIENCIA DO CICLO RANKINE (REGENERAÇÃO) 
Geração Termelétrica 
•Pelo diagrama, nota-se que adição de calor entre os estados “7” até “1” (fornecido 
através da queima de combustível) para vaporizar e superaquecer será menor. 
Como somente uma parte do escoamento total se expande através do segundo 
estagio da turbina (processo 2-3) menos trabalho será necessário para produzir 
energia mecânica. 
AUMENTANDO A EFICIENCIA DO CICLO RANKINE (REGENERAÇÃO) 
Geração Termelétrica 
O fluido é reaquecido após sair do condensador, aproveitando assim parte do calor 
contido no fluido liberado pela turbina de alta pressão. Com isso, ocorre elevação 
da temperatura média do fluido em circulação, o que aumenta da eficiência 
termodinâmica do ciclo. 
RANKINE REGENERATIVO NA TURBINA 
Geração Termelétrica 
AUMENTANDO A EFICIENCIA DO CICLO RANKINE (REGENERAÇÃO) 
Geração Termelétrica 
Utiliza duas turbinas em série, a primeira recebe vapor da caldeira à alta pressão e 
libera este vapor de tal forma a evitar sua condensação. O vapor é então 
reaquecido, utilizando o calor da própria caldeira e é utilizado para acionar uma 
segunda turbina de baixa pressão. 
Vantagem: Impede a condensação do vapor no interior das turbinas (evita danos 
nas aletas da turbina). 
AUMENTANDO A EFICIENCIA DO CICLO RANKINE (REAQUECIMENTO) 
Geração Termelétrica 
O ciclo com reaquecimento possibilita temperaturas mais altas nos estágios da 
turbina (evita condensação). 
AUMENTANDO A EFICIENCIA DO CICLO RANKINE (REAQUECIMENTO) 
Geração Termelétrica 
PERDAS NO CICLO RANKINE 
Afastamento dos ciclos reais em relação aos ideais 
•Perdas na tubulação por atrito e transferência de calor ao meio. 
•Perdas de carga na caldeira; 
•Perdas na turbina e na bomba, representadas pelo rendimento desses 
equipamentos; 
•Perdas no condensador (problemas análogos às perdas na tubulação). 
Graficos das Propriedades Termodinâmicas 
As propriedades termodinâmicas também poderão ser apresentadas através de 
diagramas 
1. T x s (temperatura x entropia específica), 
2. h x s (entalpia específica x entropia específica). 
3. T x n (temperatura x volume específico), 
4. P x h (pressão x entalpia específica), 
Geração Termelétrica 
Graficos das Propriedades Termodinâmicas 
O mais conhecido desses diagramas é o diagrama h x s conhecido como 
diagrama de Mollier. Uma das vantagem do uso destes diagramas é que eles 
apresentam numa só figura as propriedades de líquido comprimido, do vapor úmido 
e do vapor superaquecido. 
Geração Termelétrica 
temperatura x entropia específica 
Graficos das Propriedades Termodinâmicas 
Geração Termelétrica 
entalpia específica x entropia específica 
entalpia específica x entropia específica 
Graficos das Propriedades Termodinâmicas 
1. A região à esquerda da linha de liquido saturado (x=0) é a região de líquido 
comprimido (líquido sub-resfriado). Aqui estão os dados referentes às tabelas de 
líquido comprimido. 
 
2. A região compreendida entre a linha de vapor saturado (x=1) e a linha de líquido 
saturado (x=0) é a região de vapor úmido. Nesta região, em geral os diagramas 
apresentam linhas de título constante. 
 
3. A região à direita da linha de vapor saturado seco (x=1) é a região de vapor 
superaquecido. (nesta região estão os dados contidos nas tabelas de vapor 
superaquecido). 
 
Geração Termelétrica 
Graficos das Propriedades 
Termodinâmicas 
As figura representa o diagrama de Mollier 
mais completo para a água.

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