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Índice
Introdução	3
Conceito de demografia	4
Dados demográficos	4
Fontes de dados demográficos	4
Métodos Simples de Estimativa Populacional	6
POPULAÇÃO: ESTRUTURA DEMOGRÁFICA	8
Estrutura Etária da População	8
Tipos de Pirâmides Etárias	10
Pirâmide de Países de População Velha	11
Estrutura Profissional da População	12
Estrutura Sectorial da População	13
Expectativa de vida	13
Transição Demográfica	15
Transição Epidemiológica	16
Estágios da Transição Epidemiológica	17
Modelos de Transição Epidemiológico	19
Conclusão	21
Bibliografia	22
Introdução
O presente trabalho de investigação da cadeira de Deontologia de carácter avaliativo irá abordar sobre Demografia. 
Nesse trabalho irá se destacar os seguintes itens: conceito de demografia, fontes de dados demográficos, métodos simples de estimativa populacional, a estrutura demográfica da população e transição demográfica.
A demografia baseia-se em dados estatísticos, para analisar, organizar e fornecer informações sobre a população de um território.
Os dados demográficos são, por essência, materiais, são fenómenos da realidade. 
Existem várias fontes de dados demográficos serão destacados as seguintes fontes: registo civil, Censo e recenseamento
Estrutura demográfica é a classificação da população em grupos determinados e segundo certos critérios, tais como etnia (estrutura étnica), idade e sexo (estrutura etária) e ocupação profissional (população activa e inactiva). 
O objectivo geral do trabalho é conhecer a Demografia.
Objectivos específicos são:
· Identificar fontes de dados demográficos
· Descrever os métodos simples de estimativa populacional 
· Caracterizar a estrutura demográfica da população 
· Explicar a transição demográfica
O trabalho está organizado em: introdução, desenvolvimento, conclusão, bibliografia.
Conceito de demografia
A demografia baseia-se em dados estatísticos, para analisar, organizar e fornecer informações sobre a população de um território.
Estudar as populações é essencial para atender às suas necessidades. Através dos dados demográficos é possível saber, por exemplo, quantas escolas devem ser construídas em determinada zona.
Contudo, essas informações são também utilizadas por outros campos do saber com objectivo de aperfeiçoar a actuação do Estado em diversos seguimentos sociais.
Dados demográficos
Os principais dados e conceitos demográficos são:
População: indivíduos que habitam um determinado território.
Taxa de Natalidade: número de bebés nascidos.
Taxa de Fecundidade: média de filhos por mulher durante seu período fértil.
Taxa de Mortalidade: número de pessoas que morrem.
População Absoluta: índice geral da população de um determinado território.
Densidade Demográfica: percentual que mede o número de habitantes em certa área (hab/km2).
Crescimento Vegetativo: aponta o crescimento populacional, determinado pela taxa de natalidade, subtraída à taxa de mortalidade.
Crescimento Migratório: percentagem do crescimento populacional num território, determinado pela taxa de imigração (pessoas que chegam), subtraída à taxa de emigração (pessoas que se mudam).
Fontes de dados demográficos
Os dados demográficos permitem um mapeamento das dimensões das estruturas sociais e entender a distribuição dos seres vivos pelo planeta. Igualmente, coleta informações socioculturais, económicas, étnicas, acerca da sociedade como um todo ou de um grupo específico.
Os dados demográficos são, por essência, materiais, são fenómenos da realidade. Se os submetem a um tratamento lógico, dando a eles a qualidade de “fatos” e elevando-os a uma condição de ideias ou representações intelectuais, não por isso deixam de ser aspectos da realidade material e da existência do homem em colectividade. Sendo o homem um ser em comunicação, sua existência se desdobra em um número teoricamente infinito de aspectos, alguns dos quais vem a ter interesse para a demografia. Considerados tais aspectos como ‘dados’, são a manifestação do modo de ser do homem em colectividade, e por isto têm o mesmo grau de objectividade que a população que vão reflectir (PINTO, 1973, ps. 97-98).
Existem várias fontes de dados demográficos serão destacados as seguintes fontes: registo civil, Censo e recenseamento.
Registo civíl é um sistema de colecta e registo de dados sobre os nascimentos casamentos, mortes etc referentes a população de uma determinada região, país, cidade, etc.
Este sistema não é muito fiável, na medida em que muitos acontecimentos demográficos não são registados (é o caso dos nascimentos seguidos de morte que não são declarados, sobretudo nas zonas rurais dos Países Subdesenvolvidos). 
Recenseamento é o processo de recolha, processamento e divulgação de dados sobre a população. Consiste na enumeração e identificação das características essenciais de todos os indivíduos de um determinado território: sexo, idade, nível de instrução, religião, etnia, actividade profissional, etc. O recenseamento pode ser geral ou parcial. É geral quando cobre todo o país. E, é parcial quando cobre, apenas, certas porções da população.
O Censo Demográfico é um processo total de pesquisa populacional que abrange: i) colecta, ii) processamento, iii) avaliação, iv) análise e v) divulgação de seus resultados (ONU, 1980). 
Como vimos, os dados derivados de um Censo referem-se à estática populacional, e dado que o Censo tem por prerrogativa abranger a totalidade de um determinado território, podemos afirmar que o Censo é uma fotografia (pois registra apenas um momento) de determinada realidade. Além desta prerrogativa, um Censo Demográfico exige ainda respaldo legal, uma periodicidade definida (a do Censo moçambicano, por exemplo, é de dez anos), referência e delimitação territorial e contagem universal dos indivíduos deste território com a mesma data de referência (HAKKERT, 1996). Sobre a contagem universal, é importante salientar que ela “não implica a ausência de erros de cobertura, pois nenhum censo é livre de omissões, mas significa o propósito explícito de uma enumeração completa” (HAKKERT, 1996, p. 18). 
Embora tenha esta data de referência, o Censo Demográfico é um processo longo que se inicia com um pré-recenseamento (que envolve mapeamento e cartografia do território, elaboração do calendário censitário e formação da equipe censitária), avança até o recenseamento propriamente dito (em que é feita a aplicação dos questionários, seja ele um questionário da Amostra ou um questionário do Universo) e termina com um pós-recenseamento (em que são feitas as revisões e possíveis correcções dos resultados da aplicação dos questionários, e o processamento e divulgação destes resultados à sociedade) (HAKKERT, 1996).
Métodos Simples de Estimativa Populacional 
Todos os ecólogos que estudam populações têm interesse em conhecer o número de indivíduos de uma determinada população. Mas nem sempre é possível realizar uma contagem directa da população. 
Por isso, foram desenvolvidos alguns métodos para estimar o tamanho de populações. Um dos métodos mais conhecidos é o de marcação e recaptura. Mas existem algumas variações neste método como veremos a seguir.
A primeira técnica de marcação e recaptura que vamos conhecer é o índice de Lincoln-Petersen, que se baseia no seguinte princípio: se um determinado número de indivíduos de uma população for marcado (M) e libertado, numa segunda captura (após completa homogeneização) a relação entre o número de indivíduos que foram recapturados (m) e o número total de capturados na segunda captura (c) é proporcional à relação entre o número total de marcados (M) e o número total da população (P): 
Mas, quando se pretende fazer múltiplas amostragens de capturas e marcações com a mesma população, usa-se o método de Schnabel que, na verdade, é uma extensão do método de Lincoln-Petersen. 
Onde: 
C t = número total de indivíduos capturados na amostra t 
R t = Número de indivíduos já marcados (recaptura) na amostra t 
M T = número total de animais marcados. 
No entanto, estes métodos só podem ser aplicados quando: 
(1) A probabilidade de captura é igual paratodos os indivíduos de uma população. 
(2) As marcações não afeitam os organismos, particularmente no que diz respeito à sua sobrevivência e probabilidade de uma segunda captura. 
(3) As populações devem ser relativamente fechadas, i.e., durante as estimativas não deverão existir movimentos migratórios significativos de e para a população em estudo. 
(4) O número de nascimentos e mortes deve ser baixo durante o estudo. 
(5) Os indivíduos marcados devem distribuir-se homogeneamente na população. 
(6) O número de recapturas deve ser elevado para ter uma boa estimativa da população. 
Uma metodologia muito utilizada para estimar a população em um tempo t qualquer consiste em estimar a taxa média de crescimento (r) da população entre dois pontos conhecidos. Esta taxa de crescimento entre as duas datas de referência pode ser calculada por aproximação geométrica ou exponencial, representadas, respectivamente, nas Fórmulas 1 e 2.
 
 
Onde:
= Taxa de crescimento geométrico;
= Taxa de crescimento exponencial;
t= tempo transcorrido entre as duas datas de referência dos censos;
= População no início do período e
= População no fim do período.
A partir das Fórmulas 1 e 2 deduz-se as Fórmulas 3 e 4, para a estimativa de uma população em um tempo t qualquer:
Onde:
= População em um momento t.
POPULAÇÃO: ESTRUTURA DEMOGRÁFICA
Estrutura demográfica é a classificação da população em grupos determinados e segundo certos critérios, tais como etnia (estrutura étnica), idade e sexo (estrutura etária) e ocupação profissional (população activa e inactiva). Cabe citar que hoje em dia emprega-se muito mais o termo etnia do que raça, uma vez que a primeira não expressa só a cor, mas, sobretudo, a cultura de um determinado grupo étnico. Quando analisada em termos de idade e sexo, a composição da população costuma ser representada através de gráficos que são conhecidos como pirâmides etárias.
Estrutura Etária da População
Estrutura Etária é a distribuição da população de um país ou região por faixas de idade e sexo.
A divisão da população em intervalos de idade, geralmente, é feita da seguinte maneira: 
· Jovens de 0 a 19 anos de idade 
· Adultos de 20 a 59 anos de idade 
· Velhos de 60 e mais anos de idade
Tanto a distribuição da população por faixas de idade, assim como a sua composição por sexo, podem ser representados por um gráfico chamado pirâmide etária.
Na pirâmide etária, as faixas de idade são representadas em intervalos de idade relativamente mais pequenos, por exemplo, de 5 em 5 anos ou de 10 em 10 anos, entre outros intervalos possíveis.
 Elementos de uma Pirâmide Etária 
Na pirâmide etária distinguem-se os seguintes elementos: 
Os elementos de uma Pirâmide Etária 
a)Base da pirâmide que representa a população jovem. 
b)Corpo da pirâmide que representa a população adulta.
c)Topo ou ápice da pirâmide que representa a população velha.
 d)Direita da pirâmide que representada as mulheres e, esquerda da pirâmide, os homens.
e) Centro da pirâmide estão representadas as faixas de idade da população.
Estrutura profissional da população é a divisão da população de uma determinada região ou país em população activa e população inactiva. 
Tipos de Pirâmides Etárias 
A pirâmide da população de um país apresenta um certo formato, em função do grupo ou faixa etária nela predominante.
 Assim, de uma forma geral, podemos identificar três tipos principais de pirâmides: Pirâmide de Países de População Jovem, Pirâmide de Países em Fase Intermediária e Pirâmide de Países de População Velha.
1. Pirâmide de Países de População Jovem
 Este tipo de pirâmide representa a estrutura etária da população de um país onde a faixa etária dos jovens representa 50,0% ou mais da população total.
Como acabou de observar, este tipo de pirâmide apresenta duas características: 
· Base larga, revela elevado índice de natalidade. 
· Topo estreito, revela baixa esperança de vida
Também, estes países, curiosamente, apresentam uma proporção de mulheres superior a dos homens. Esta proporção desigual entre homens e mulheres num país estimula a prática da poligamia, isto é, o casamento de um homem com várias mulheres. 
2. Pirâmide de Países em Fase Intermediária (ou em transição demográfica) 
Enquadram-se neste tipo de pirâmide etária os Países onde a faixa etária dos adultos (20 a 59 anos de idade) representam a maior proporção da população total.
Este tipo de pirâmide apresenta duas características: 
· Base menos larga em comparação com a pirâmide etária de Países de população velha
· Corpo e o topo são relativamente largos e revelam a tendência de aumento da esperança de vida.
Pirâmide etária com estas características representa a população de países que registam tendência de diminuição da percentagem de jovens (inferior a 50,0%) e aumento da percentagem de adultos e de velhos. 
Nestes países, o padrão de vida e a esperança de vida são elevados e continuam a crescer.
Pirâmide de Países de População Velha 
Este tipo de pirâmide etária representa os países onde a faixa etária da população velha tende a ser predominante, em relação às outras duas faixas etárias (jovens e adultos). 
Como acabou de observar nesta pirâmide distinguem-se duas principais características: 
· Base relativamente estreita - quando comparada com a Pirâmide Etária de Países de População Jovem e pirâmide etária de Países de população em fase intermediária.
· Corpo e topo largos - revelam elevada esperança de vida da população. 
Pirâmide etária da população com estas características representa Países Desenvolvidos cujas condições e a qualidade de vida são muito boas. Nestes países, do ponto de vista demográfico regista-se baixos índices de crescimento vegetativo e elevada esperança de vida.
Estrutura Profissional da População 
Do ponto de vista profissional, a população de um país é dividida em duas grandes categorias: População Activa e População Inactiva.
População Activa ou População Economicamente Activa (PEA) é a faixa etária da população que possui aptidão para trabalhar. Normalmente, esta população exerce uma actividade remunerável, ainda que eventualmente se possa encontrar desempregada.
Na população activa, embora outros intervalos de idade possam ser considerados, inclui-se pessoas de ambos os sexos com idade compreendida entre os 15 e 60 anos de idade, que exercem uma actividade remunerável, isto é, que recebem dinheiro pelo trabalho que executam. 
População Inactiva é formada por pessoas que não realizam nenhum tipo de trabalho em troca de dinheiro. Neste grupo podemos incluir as crianças, os adolescentes e os idosos.
Estrutura Sectorial da População 
Quando se fala da estrutura sectorial da população refere-se à maneira como a população activa se encontra dividida pelos diferentes sectores ocupacionais ou profissionais. 
Estrutura Sectorial da População é a divisão da população activa por sectores de actividade económica
Dai que a população activa é classificada segundo as suas actividades económicas em três sectores: Primário, Secundário e Terciário.
Sector primário 
O sector primário engloba as actividades que colocam o homem em contacto directo com a natureza: Agricultura, Pecuária, caça, Pesca e a Silvicultura. 
Sector Secundário 
O sector secundário agrupa as actividades que implicam extracção e transformação de matéria-prima e construção civil. 
Sector Terciário
 O sector terciário reúne todas as actividades que se destinam à prestação de serviços, tais como, educação, saúde, transportes e comunicações.
Expectativa de vida
A expectativa de vida, também chamada de esperança de vida ao nascer, consiste na estimativa do número de anos que se espera que um indivíduo possa viver. Esse dado é muito importante, visto que é um dos critérios utilizados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) para se calcular o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de um determinado lugar.
Vários factores exercem influência directa na expectativa de vida da população de um país: serviços de saneamento ambiental, alimentação, índice de violência, poluição, serviçosde saúde, educação, entre outros.
Portanto, o aumento da expectativa de vida está directamente associado à melhoria das condições de vida da população. Os avanços nesses dados estão sendo obtidos desde 1950, em que se constatou, em 2010, um aumento de mais de 20 anos na expectativa de vida da população mundial nesse período (1950 – 2010). No entanto, esse aumento ocorreu de forma desigual entre as zonas urbanas e as zonas rurais.
Outra discrepância nos dados da expectativa de vida se refere aos sexos: as mulheres, na maioria dos países, vivem mais que os homens. Alguns possíveis factores responsáveis por esse fenómeno:
- A mortalidade infantil é mais comum entre os bebés do sexo masculino.
- As mulheres são mais cuidadosas com a saúde.
- A maioria dos trabalhos de grande periculosidade é exercida por homens.
Países com as maiores expectativas de vida:
Japão: 86,3 anos.
Mónaco: 85 anos.
França: 84,5 anos.
Espanha: 84,3 anos.
Suíça: 84,2 anos.
Itália: 83,9 anos.
Austrália: 83,9 anos.
Islândia: 83,5 anos.
Liechtenstein: 83,5 anos.
Suécia: 83,2 anos.
Países com as menores expectativas de vida:
Suazilândia: 42,4 anos.
Lesoto: 43,9 anos.
Zimbabwe: 44,2 anos.
Afeganistão: 44,2 anos.
Zâmbia: 44,7 anos.
Moçambique: 45,6 anos.
Serra Leoa: 46,7 anos.
Angola: 47 anos.
República Centro-Africana: 47,4 anos.
República Democrática do Congo: 48,6 anos.
Contudo nota-se que a esperança de vida é maior na zona urbana em relação a zona rural devido a vários factores acima descritos. 
Transição Demográfica
Transições demográficas referem-se essencialmente às tentativas de explicação para as transformações operadas nas populações dos países industrializados, entre meados do século XIX e meados do século XX (Infopédia, 2003 -2009).
Esta teoria trata de explicar a evolução da população desde níveis altos de mortalidade e fecundidade até outros cada vez mais baixos para estabelecer o nexo causal entre a população e o desenvolvimento socioeconómico ao longo dos últimos cem anos na Europa, assumindo as transformações económicas e sociais do crescimento económico capitalista baixo a influência da modernização industrial (PEREZ 2005).
Segundo Brito (2008) a transição demográfica é um dos fenómenos estruturais mais importantes que tem marcado a economia e a sociedade brasileiras desde a segunda metade do século passado.
Segundo Freire (2008) para explicar as alterações na evolução da população são usados modelos demográficos, sendo o mais aceito, o modelo de transição demográfica. Segundo este modelo a população evolui em quatro fases.
1 Regime demográfico primitivo ou pré–industrial: caracteriza-se por registar elevadas taxas de natalidade e de mortalidade
2 Primeira Transição: produz-se uma diminuição da mortalidade, como consequência das melhorias alimentares e de assistência medica e sanitária mas mantém-se uma elevada natalidade o que provoca um acentuado crescimento da população.
3 Segunda Transição: a natalidade começa a diminuir e a mortalidade continua a descer embora mais lentamente.
4 Regime democrático moderno: as taxas de mortalidade atingem os mínimos biológicos e as de natalidade são muitos baixas. O crescimento é fraco, podendo mesmo haver um decréscimo populacional.
Transição Epidemiológica
Laurenti (1990) define como transição epidemiológica o processo de mudança na incidência ou na prevalência de doenças, bem como nas principais causas de morte, ao longo do tempo.
Segundo Miguel (2007) a transição epidemiológica refere-se às modificações, em longo prazo, dos padrões de morbidade, invalidez e morte que caracterizam uma população específica e que, em geral, ocorrem em conjunto com outras transformações demográficas, sociais e económicas.
Schramm; et al. (2004) relatam que o processo engloba três mudanças básicas: substituição das doenças transmissíveis por doenças não-transmissíveis e causas externas; deslocamento da carga de morbi-mortalidade dos grupos mais jovens aos grupos mais idosos; e transformação de uma situação em que predomina a mortalidade para outra na qual a mórbidade é dominante.
De acordo com Laurenti (1990) esse processo está, em geral, condicionado por dois fatores: a) mudanças associadas à estrutura etária da população, ocorridas ao longo do processo de transição demográfica e propiciadas pela rápida queda da fecundidade em um contexto mais suave de declínio da mortalidade; b) mudanças no grau e no estilo de desenvolvimento, caracterizando a passagem de sociedades rurais para urbanas, bem como na elevação dos níveis de assalariamento e monetarização da sociedade, aumento na cobertura dos serviços sociais básicos de saúde, educação, aumento na distribuição da renda nacional, dentre outros.
O conceito de transição epidemiológica surgiu a partir da teoria da transição demográfica e foi descrito pela primeira vez por Omram, referindo-se a mudança seculares dos padrões de saúde e doença relacionara-se aos factores sociais, económicos e demográficos (MEDRONHO).
Ainda segundo o mesmo autor, á medida que os países atingem níveis de desenvolvimento mais elevados, as melhorias das condições sociais, económicas e de saúde causam a transição de um padrão de expectativa ou esperança de vida baixa, com altas taxas de mortalidade por doenças infecciosas e parasitarias em faixas de idade precoces, para um aumento da sobrevida em direcção á idades mais avançadas e aumento das mortes por doenças não transmissíveis (MEDRONHO).
Andrade (2009) comenta que a determinação do perfil epidemiológico da mortalidade deve ser considerada como o resultado de um processo dinâmico, onde as variáveis são interdependentes e podem ter um peso diferenciado, de acordo com o local, com a sociedade e com o tempo histórico.
Estágios da Transição Epidemiológica
De acordo com Medronho a transição epidemiológica tem como premissa: que e a mortalidade e a fecundidade são as forças mais importantes da dinâmica populacional; e que durante a transição epidemiológica ocorrem mudanças lentas e longa duração nos padrões de mortalidade e morbidade, com substituição gradual das pandemias de doenças infecciosas e parasitárias e da deficiência nutricional, pela doenças crônico degenerativas e aquelas provocadas pelo homem (causas externas).
Ainda segundo o mesmo autor, as mudança de mortalidade, nos padrões de causas de morbidade e mortalidade e na fecundidade distinguem cinco principais estágios da transição epidemiológica.
Estágio 1: Fome e pestilências
Duração até o fim da idade média;
Alta natalidade;
Alta mortalidade – doenças infecciosas;
Endemias, epidemias, pandemias;
Expectativa de vida de 20 a 40 anos;
Crescimento demográfico lento.
Estágio 2: Declínio das pandemias
Da Renascença até a Revolução Industrial;
Progressiva diminuição das pandemias;
Doenças infecciosas como principal causa de morte;
Expectativa de vida de 40 anos;
Queda da mortalidade e natalidade alta aumento da população.
Estágio 3: Doenças degenerativas e provocadas pelo homem
Da Revolução Industrial até meados do século XX;
Maior disponibilidade de alimentos;
Melhores condições de moradia;
Saneamento básico;
Declínio das doenças infecciosas;
Doenças cardiocirculatórias e neoplasias;
Expectativa de vida acima de 70 anos;
Desaceleração do crescimento populacional.
Estágio 4: Declínio da mortalidade por doenças cardiovasculares
Envelhecimento populacional;
Modificação de Estilo de Vida;
Doenças Emergentes;
Ressurgimento de Doenças. 
Estágio 5: Período de longevidade paradoxal
Emergência de doenças enigmáticas;
Capacitação tecnológica para a sobrevivência do inapto.
Modelos de Transição Epidemiológico
Para a distinção entre os diferentes modelos são considerados o tempo, ritmo e magnitude do declínio nos níveis dos coeficientes de mortalidade e sua estrutura por causas;
 A esperança de vida; os níveis das taxas de mortalidade infantil; 
O nível da taxa de fertilidade e a estrutura etária. 
O comportamento da mortalidade proporcional em menores de um ano e dos componentes da mortalidade infantil, da mortalidade proporcional em menores de cinco anos, da mortalidade proporcionalde 50 anos ou mais (Indicador de Swarrop-Uemura) e das taxas de mortalidade materna, são também indicadores amplamente usados para classificar os países nos modelos descritos a seguir:
· Modelo clássico ou Ocidental
· Modelo de transição acelerada e semi-ocidental
· Modelo de transição retardada com suas variações transicionais (variante transicional rápida em sociedades recém-industrializadas e ou em rápido desenvolvimento; a variante transicional intermediária em países de renda média, a variante transicional lenta em países menos desenvolvidos). 
Conclusão
No final das pesquisas pode-se concluir que: a demografia baseia-se em dados estatísticos, para analisar, organizar e fornecer informações sobre a população de um território.
Estudar as populações é essencial para atender às suas necessidades. Através dos dados demográficos é possível saber, por exemplo, quantas escolas devem ser construídas em determinada zona.
Os dados demográficos permitem um mapeamento das dimensões das estruturas sociais e entender a distribuição dos seres vivos pelo planeta. Igualmente, coleta informações socioculturais, económicas, étnicas, acerca da sociedade como um todo ou de um grupo específico
Todos os ecólogos que estudam populações têm interesse em conhecer o número de indivíduos de uma determinada população. Mas nem sempre é possível realizar uma contagem directa da população. 
Por isso, foram desenvolvidos alguns métodos para estimar o tamanho de populações. 
Estrutura demográfica é a classificação da população em grupos determinados e segundo certos critérios, tais como etnia (estrutura étnica), idade e sexo (estrutura etária) e ocupação profissional (população activa e inactiva). Cabe citar que hoje em dia emprega-se muito mais o termo etnia do que raça, uma vez que a primeira não expressa só a cor, mas, sobretudo, a cultura de um determinado grupo étnico. Quando analisada 
Transições demográficas referem-se essencialmente às tentativas de explicação para as transformações operadas nas populações dos países industrializados, entre meados do século XIX e meados do século XX.
Bibliografia
"Demografia" em sua pesquisa. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2020. Consultado em 26/09/2020 às 17:50. Disponível na Internet em https://todamateria.com.br/demografia.
"expectativa de vida" em sua pesquisa. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2020. Consultado em 26/09/2020 às 15:50. Disponível na Internet em https://m.mundodeeducacao.uol.com.br/geografia.
ANDRADE, N. C.– A transição epidemiológica 2004, disponível em http://semiologiamedica.blogspot.com/2009/08/transicao-epidemiologica.html. Acesso em 26 de Setembro.
BRITO, F. Transição demográfica e desigualdades sociais no Brasil R. bras. Est. Pop., São Paulo, v. 25, n. 1, p. 5-26, jan./jun. 2008
FREIRE, A Geografia geral – Enciclopédia do estudante, Santilana Constância, 2008
MEDRONHO, R.A. et al Transição Demográfica e Epidemiológica. Editora Atheneu. p. 91-103.
SCHRAMM, J.M.A et al Transição epidemiológica e o estudo de carga de doença no Brasil Ciência & Saúde Coletiva, (94):897-908, 2004
Transição demográfica. In Infopédia Porto: Porto Editora, 2003-2009. Disponível na: http://www.infopedia.pt/$transicao-demografica.
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