Sequência de drenagem linfática manual facial ex 9

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Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		Existem muitos métodos de aplicação para a dreangem linfática, no entanto a regras básicas que devem ser seguidas em qualquer um deles. Para a dreangem facial, sabemos que a face é dividida em quadrantes e cada quadrante é drenado para uma área específica. Com base nesses conhecimentos enumere as colunas a seguir de acordo com a sequência da drenagem linfática na face.
(  )    Efetuar manobras de evacuação e captação da região temporal;
(  )  Efetuar manobras de evacuação nos linfonodos da região supraclavicular, cervical, retro e pré-auricular, submandibular; e efetuar movimentos de captação na região da região submandibular.
(  )    Efetuar manobras de captação da região orbicular dos olhos e frontal para pré-auricular e fossa retroclavicular;
(  ) Efetuar manobras de evacuação nos linfonodos da região axilar, fossa retroclavicular, trapézio, cervical, retro e pré-auricular, occiptal e efetuar movimentos de captação na região cervical e do trapézio;
(  )    Efetuar manobras de captação na região mentoniana, bulcinadora, malar e nasal para submandibular e fossa retroclavicular;
(  )  Efetuar movimentos de relaxamento com compressão e descompressão na parte parietal e face.
 
	
	
	
	1, 2, 6 ,5, 4, 3.
	
	
	2, 6 ,1 ,5, 3, 4.
	
	
	1, 2, 3 4, 5, 6.
	
	
	3, 2, 5, 1, 4, 6.
	
	
	3, 5, 2, 4, 6, 1.
	
Explicação: 
1. Efetuar manobras de evacuação nos linfonodos da região axilar, fossa retroclavicular, trapézio, cervical, retro e pré-auricular, occiptal e efetuar movimentos de captação na região cervical e do trapézio;
2. Efetuar manobras de evacuação nos linfonodos da região supraclavicular, cervical, retro e pré-auricular, submandibular; e efetuar movimentos de captação na região da região submandibular.
3. Efetuar manobras de evacuação e captação da região temporal;
4. Efetuar manobras de captação na região mentoniana, bulcinadora, malar e nasal para submandibular e fossa retroclavicular;
5. Efetuar manobras de captação da região orbicular dos olhos e frontal para pré-auricular e fossa retroclavicular;
6. Efetuar movimentos de relaxamento com compressão e descompressão na parte parietal e face.
 
	
	
	
	 
		
	
		2.
		A drenagem linfática manual é capaz de drenar os líquidos em excesso no organismo, reestabelecendo o equilíbrio hídrico dos espaços intersticiais. Trata-se também de uma técnica que elimina toxinas, desintoxicando o corpo pela evacuação dos dejetos provenientes do metabolismo celular. Existem manobras básicas para a execução da técnica, dentre elas a manobra de captação. Em relação a esta manobra é CORRETO afirmar:
	
	
	
	A intensão desta manobra e promover um aumento da pressão tissular, e é a orientação da pressão exercida que irá promover posterior evacuação. 
	
	
	Nesta manobra a mão do terapeuta encontra-se em contato com a pele do cliente pelo dedo indicador. 
 
	
	
	Durante a manobra deve-se tomar cuidado com o excesso de abdução e de adução do cotovelo, para não gerar pressão inadequada.
	
	
	Nesta manobra os dedos, juntamente com a palma da mão, irão exercer uma pressão sucessiva no corpo do paciente, pressão essa regida pelo retilíneo das mãos em direção ao grupo proximal de linfonodos.
	
	
	Os ombros permanecem estáticos durante a manobra, e não participam do movimento
	
Explicação: 
· Nesta manobra a mão do terapeuta encontra-se em contato com a pele do cliente pela borda ulnar do quinto dedo, o dedo mínimo. 
· Nesta manobra os dedos, juntamente com a palma da mão, irão exercer uma pressão sucessiva no corpo do paciente, pressão essa regida pelo movimento circular do punho. 
· Os ombros também participam do contexto do movimento, promovendo abdução e de adução do cotovelo.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		A drenagem linfática foi criada a princípio para melhorar o quadro de pacientes que sofriam com sinusites. Logo, podemos perceber o quanto a dreanagem linfática facial é benéfica, pois sua descoberta foi pelas manobras na face. Obviamente, a face possui superfície para trabalho menor do que o restante do corpo. Em relação a DLM facial é INCORRETO afirmar:
	
	
	
	Trabalhar com todos os dedos e parte da mão é a forma mais correta de proceder com as manobras na região facial, pois é possível abranger maior área.
	
	
	Com o cliente em decúbito dorsal deve-se trabalhar movimentos de respiração para acelerar o fluxo linfático.
	
	
	São linfonodos importantes para a DLM facial os da região axilar, supraclavicular, cervical, retro e pré-auricular, e occiptal.
	
	
	Como a área é menor, iremos trabalhar mais com os dedos (muitas vezes as pontas) do que com parte da mão.
	
	
	A finalização é feita com movimentos de relaxamento com compressão e descompressão na parte parietal e face.
	
Explicação: 
Como a área é menor, iremos trabalhar mais com os dedos (muitas vezes as pontas) do que com parte da mão.
A captação é um processo realizado pelos capilares linfáticos que surge em consequência do aumento local da pressão tissular. Essa pressão e a recaptação são proporcionais, isto é, quanto maior a pressão, maior será também a recaptação pelos capilares linfáticos. Porém, a pressão não pode ultrapassar determinada intensidade, conforme já visto nas aulas anteriores. Já o processo de evacuação se dá longe da região edemaciada, infiltrada e dos elementos recaptados pelos capilares. Essa movimentação da linfa presente nos vasos é feita pelos pré-coletores em direção aos coletores linfáticos. 
Portanto, a técnica de drenagem linfática manual deve, naturalmente, facilitar esses dois processos citados. Caso não obtenha esse desfecho, a técnica aplicada não é adequada no contexto da drenagem. 
As manobras efetuadas durante a aplicação precisam atender aos critérios de captação, por um lado, e de evacuação, por outro. Para isso vamos descrever detalhadamente manobras que cumpram essas exigências. 
Atenção
Vale ressaltar alguns pontos-chaves para o nosso estudo, visando consolidar conceitos cruciais ao aprendizado em questão. A captação é realizada no mesmo nível da infiltração. A evacuação é a transferência dos líquidos captados longe da zona de captação. 
Círculos com os dedos (sem o polegar)
Esta manobra é efetuada por todos os dedos, exceto o polegar; consiste em movimentos circulares no mesmo local, círculos estacionários. A pressão efetuada deve promover leve depressão na região, deslocando-se levemente para baixo, com o intuito de facilitar a reabsorção. 
Estes círculos devem ser efetuados várias vezes na mesma região, deslocando a mão (sem friccionar) com sucessivas pressões seguidas de descompressões, obedecendo sempre o fluxo linfático. O ombro também participa do movimento, em uma sequência de constantes abduções e aduções, mantendo a flexão de cotovelo. 
Movimento combinado e Bracelete
Na manobra movimento combinado há a combinação das duas últimas manobras citadas, isto é, é a associação dos círculos com os dedos e dos círculos com o polegar. Enquanto os dedos estão exercendo seus movimentos conforme descritos anteriormente, o polegar exerce os movimentos circulares no mesmo momento. Estes movimentos podem possuir o mesmo sentido ou sentidos opostos. Essa manobra facilita a reabsorção e dá início à drenagem. 
Já a manobra de pressão em forma de bracelete também é muito utilizada, tornando-se muito útil quando a área em questão pode ser envolvida por uma ou ambas as mãos do terapeuta. Ao envolver a região a ser tratada, as pressões efetuadas são intermitentes, isto é, após a pressão há relaxamento. Quando executada de forma gradual, da região proximal à distal, a manobra conseguirá auxiliar a reabsorção.Também é possível fazer a manobra de bracelete em conjunto com os movimentos de círculos com os dedos, os círculos com o polegar, ou de movimento combinado. Isto pode ser realizado de duas maneiras distintas, que vão variar conforme o objetivo que você deseja obter. 
Drenagem manual dos gânglios linfáticos – estimulação dos linfonodos
A drenagem manual dos gânglios linfáticos ou linfonodos deve ser efetuada com as mesmas precauções impostas às vias linfáticas. Aliás, devemos ter atenção redobrada nessas regiões, pois, a pressão e colocação das mãos podem gerar incômodo no paciente e, pior, lesionar o linfonodo. 
Dica
Com suavidade e prudência, a mão do terapeuta deve entrar em contato com o corpo do paciente através do dedo indicador. A mão exerce uma pressão na pele seguida de relaxamento, estirando-a no sentido proximal. Neste movimento pode-se usar uma mão sobre a outra para abranger uma área maior; no entanto, é necessário ter cuidado para que não haja pressão excessiva e equivocada. 
Drenagem linfática manual do pescoço
A área do pescoço deve ser sempre drenada antes de ser efetuada a drenagem linfática manual da cabeça e da face. Você imagina o porquê? Estas áreas estão em posição distal em relação ao pescoço sobre as vias de evacuação da linfa. 
A região começa a ser drenada por manobras de círculos com os dedos na região da fossa retroclavicular, seguidos de círculos sobre as vias de evacuação acima seguindo um trajeto paralelo sobre o músculo esternocleidomastóideo. Observe a figura abaixo e faça a identificação da região citada. 
A drenagem linfática manual da face
Agora que já vimos os movimentos mais comuns da drenagem em geral, podemos voltar os nossos estudos para a região da face, que é o foco da nossa disciplina. Para isso precisamos antes de tudo relembrar a sequência na face. Pare um pouco e tente recordar como é feita a divisão do rosto neste contexto.
A face é dividida em três quadrantes. O primeiro quadrante (região mentoniana, orbicular da boca e nasal) é drenado para a região submandibular, cervical e supraclavicular. O segundo quadrante (orbicular das pálpebras, têmporas e frontal) é drenado para os linfonodos pré-auriculares, cervicais e supraclaviculares. Já o terceiro quadrante (posterior da cabeça), é drenado para a região occipital, cervical e supraclavicular.