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Guia Básico para configuração de Switches

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VWEERAFR 
 
 
RD Press 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Switches 3Com, H3C e HPN Serie-A 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diego Dias 
 
 
R D PR E S S 
Guia Básico para Configuração de 
Switches 
 RD Press 
Rotadefault.com.br 
Comutadores.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Autor: Diego Dias 
Revisão: Roger Sales 
 Ricardo Amaral 
 Luiz Santos
 
 
Índice
Introdução aos Switches Ethernet ................................................................................... 7 
 Switches...........................................................................................8 
 Protocolo ARP.................................................................................9 
 Domínio de Broadcast...................................................................12 
 Switching.......................................................................................12 
Administração do Comware... ....................................................................................... 14 
 Método de Gerenciamento............................................................14 
 CLI - Níveis de Privilégio...............................................................15 
 Menus (view) ........... ....................................................................16 
 Criando um usuário........................................................................17 
 Ajuda nos comandos CLI ..............................................................19 
 Comandos Display "chave" ...........................................................20 
 Interfaces ................. .................................................................... 21 
 Como funciona a auto-negociação..... ..........................................22 
 Display this.....................................................................................22 
 Zerar contadores............................................................................22 
 Comandos para o sistema de arquivos..........................................23 
 Efetuando a atualização do Switch via TFTP. ...............................24 
 Boat-loader.....................................................................................26 
 Bootrom..........................................................................................26 
 Reset da Configuração.. ................................................................27 
 Display version...............................................................................27 
Configuração de VLANs............................................................................................... .29 
 Configurando VLANs...................................... ...............................30 
 Configurando Trunk .......................................................................36 
 Configurando a VLAN Nativa ........................................................ 37 
 Configurando a porta Híbrida .........................................................38 
 Estudo de caso 1 .......................................................................................... 40 
GVRP, aprendizado dinâmico de VLANs ...................................................................... 42 
 Configurando o GVRP ...................................................................45 
 
 
 Configurando o GVRP no modo Fixed .......................................... 48 
 Configurando o GVRP no modo Forbidden.....................................48 
 Estudo de caso 2 .......................................................................................... 50 
Roteamento entre VLANs ............................................................................................. 52 
 Configurando a Interface VLAN ...................... ...............................56 
 Rota estatica............ ...................................................................... 60 
 Port link-mode route............... ........................................................60 
 Interface Null 0...................... ......................................................... 61 
 Estudo de caso 3 .......................................................................................... 62 
Apêndice A ................................................................................................................... 64 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quem deve ler esse livro? 
Esse livro pode ser utilizado por técnicos ou administradores de 
Switches Ethernet da 3Com, H3C e HPN Serie-A, familiarizados ou 
não com a configuração de VLANs e a comunicação entre as 
redes. 
 
O ebook tambem servirá para administradores com formação 
Cisco que desejam por necessidade profissional gerenciar um 
ambiente com diversos vendors. 
 
Apesar do Título do livro ser Guia Básico para Configuração de 
Switches o conteúdo abordado no ebook poderá ser relacionado 
com materiais de Certificação de Nível Intermediário como HP ASE 
Network Infrastructure e CCNP da Cisco. Mas o foco não será para 
exames de certificação e sim para comandos e cenários no dia-a-
dia de um administrador de Redes. 
 
Agrego nesse material as experiencias como adminsitrador de 
redes de pequeno e médio porte até a administração de Data 
Centers. 
 
O Livro inclui estudos de caso para refletirmos em topologias 
similares a cenários reais, trabalhando de forma progressiva desde 
a criação de VLANs, Interfaces de Acesso, Trunk até o 
Roteamento entre VLANs e rotas para o Roteador de Internet. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agradecimentos 
A atividade de escrever um ebook foi muito prazerosa e ao mesmo 
tempo muito cansativa. Apesar de não conseguir exemplificar 
nesse material tudo o que gostaria, sinto-me feliz por tê-lo 
concluído. 
 
Gostaria de agradecer aos meus amigos do Rota Default: Roger 
Sales e Ricardo Amaral, pela amizade e companherismo. 
 
Gostaria de agradecer também ao colaborador indireto do Rota 
Default, Luiz Santos, pela propaganda boca-a-boca e sua ultra-
sinceridade! Aos amigos da Ziva, ao “mestre” Denis Albuquerque 
por todos os anos de trabalho e aos amigos da HP. 
 
Para finalizar, quero agradecer a minha Mãe, quero agradecer a 
minha companheira (muito paciente) Millena Mota e louvar a Deus 
pela vida, energia e paz nessa Nova Vida! 
 
 
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7 
Introdução aos Switches 
Ethernet 
Este capítulo é uma breve introdução da evolução dos hubs para os 
switches ethernet. 
ma rede de computadores consiste em dois ou mais dispositivos 
interligados entre si de modo a compartilhar recursos físicos e 
lógicos por um padrão de endereçamento lógico para 
comunicação. Para ocorrer a comunicação de equipamentos em uma rede, 
utilizamos equipamentos que proveem uma quantidade de portas para 
acesso aos computadores, servidores e etc. 
 
No inicio do padrão Ethernet para comunicação das redes locais, adotou-
se a utilização deHUBs para a conexão de diversos equipamentos - como 
computadores e impressoras. 
 
A função de um HUB é repetir o sinal recebido por uma porta para todas 
as outras portas com dispositivos conectados, não utilizando nenhum filtro 
ou inteligência no encaminhamento de informações. 
 
Conforme o crescimento de uma rede local, a arquitetura do HUB 
ocasiona colisões de quadros, resultando em uma comunicação lenta entre 
os equipamentos de rede. Na terminologia da Ethernet, uma colisão 
ocorre quando dois dispositivos tentam “falar” ao mesmo tempo. 
 
O protocolo CSMA/CD (Carrier Sense Multiple Access with Collision Detection) 
permite que os dispositivos comuniquem-se no meio, sem perda de 
informações, possibilitando as máquinas escutarem o meio físico antes de 
iniciar a comunicação, coordenando assim o controle para não ocorrer 
colisões. Se houver colisão, é encaminhado um sinal de alerta para os 
dispositivos esperarem um tempo aleatório antes de iniciar a comunicação 
Capítulo 
1 
U 
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M 4 N U M E L I M @ G M A I L . C O M 
8 
novamente. Colisões serão consideradas um problema, erro de 
transmissão, após ocorrem 16 vezes consecutivas, resultando em um 
timeout para a comunicação. 
 
A comunicação entre os dispositivos proporcionada por HUBs é 
denominada como um domínio de colisão por permitir em toda a sua 
extensão, colisão na comunicação entre os computadores, limitando a 
escalabilidade de equipamentos na LAN, possibilitando apenas um único 
dispositivo comunicar em determinado momento em toda a rede. 
 
Os HUBs também não possuem inteligência para identificação de loops 
físicos na rede dificultando a detecção de problemas, impossibilitando 
também a utilização de métodos de disponibilidade, como a redundância 
de cabos, etc. 
 
Uma das coisas mais interessantes para administradores de rede é a detecção de 
tempestades de broadcast ocasionada por HUB’s inseridos sem o consentimento da 
equipe de TI. Em varias situações só conseguimos descobrir o problema, após 
desconectarmos os UpLinks (conexão com outros Switches); um a um. 
 
Switches 
 
O desenvolvimento de novos dispositivos tornou-se necessário para 
melhora de desempelho, como por exemplo, MAU's, Bridges e Switches. 
 
Os Switches Ethernet trouxeram a capacidade de encaminhamento de 
“pacotes” (entenda-se quadros/frames) baseado no endereço MAC de cada 
dispositivo; ao invés de encaminhar o sinal para todas as portas, a 
informação é encaminhada somente para o dispositivo correto. 
 
O aprendizado de endereços MAC é feito de maneira dinâmica otimizando 
o consumo do link, tornando cada porta como um domínio de colisão; ao 
invés de todas as portas como o HUB faz. 
 
 
 
 
 
 
 
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9 
 
Exemplo 1-1 Visualizando a tabela MAC de um Switch HP Serie-A 
 
[Switch] display mac-address 
MAC ADDR VLAN ID STATE PORT INDEX AGING TIME(s) 
 
00e0-fc17-a7d6 1 Learned Ethernet1/0/2 AGING 
00e0-fc5e-b1fb 1 Learned Ethernet1/0/2 AGING 
00e0-fc55-f124 1 Learned Ethernet1/0/4 AGING 
 
Um Switch possui grande vantagem pela utilização de processadores, RAM 
e ASICS para rápido encaminhamento dos quadros. 
 
Exemplo 1-2 Posição de um Switch no modelo de referência OSI 
 
 
 
Conforme Exemplo 1-2, o termo Switch L2, Layer 2 ou de Camada 2, 
atribui a função do Switch em apenas utilizar o endereço MAC para 
encaminhamento de quadros. 
 
Protocolo ARP 
 
Mas o leitor pode questionar: Se os Switches efetuam a leitura de endereços 
MAC para encaminhamento de quadros, como é feita a leitura da 
comunicação entre máquinas que utilizam o endereço IP? 
 
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10 
Com a utilização do protocolo IP para conexão entre hosts em uma LAN, 
o Switch fará a leitura do protocolo ARP para armazenamento e 
encaminhamento baseado no endereço MAC de cada equipamento ao 
invés do endereço lógico de rede (endereço IP). 
 
 O Protocolo ARP é utilizado na comunicação entre dispositivos em uma 
Rede Ethernet da mesma subrede IPv4. A principal função do ARP é a 
tradução de endereço IP em endereço MAC: 
 
1. emissor encaminha em broadcast (ffff-ffff-ffff ) um pacote ARP contendo 
o próprio endereço MAC e endereço IP, além do endereço IP de destino 
do outro host, esperando assim uma resposta com um endereço MAC 
respectivo. 
 
Exemplo 1-3 Solicitação de requisição ARP(1) e resposta ARP(2) 
 
 
 
2. Após a resposta da requisição ARP, o mapeamento IP vinculado ao MAC 
é armazenado em cache por alguns minutos. Se houver uma nova 
comunicação com o IP mapeado na tabela ARP, o dispositivo deverá 
consultar o mapeamento em cache; e não encaminhará uma mensagem em 
Broadcast solicitando novamente o endereço MAC. Após o timeout do 
endereço, uma nova consulta é encaminhada à rede. 
 
 
 
 
 
 
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 Exemplo 1-4 Visualizando a tabela ARP no Switch 
 
[system] display arp 
 
Type: S-Static D-Dynamic 
IP Address MAC Address VLAN ID Port Name / AL ID Aging Type 
 
192.168.39.52 001b-b96d-2858 4 GigabitEthernet1/0/2 13 D 
192.168.38.49 001f-d0fb-7e59 4 GigabitEthernet1/0/3 14 D 
192.168.39.251 001b-b96d-1671 4 GigabitEthernet1/0/2 15 D 
 
 
Exemplo 1-5 Visualizando a tabela ARP em uma máquina com Windows7 
 
C:\Users\comutadores>arp –a 
 
interface: 192.168.1.100 --- 0x13 
 Internet Address Physical Address Type 
 192.168.1.1 00-25-9c-8d-a8-f6 dynamic 
 192.168.1.20 00-21-6a-99-dc-22 dynamic 
 192.168.1.23 00-21-6a-99-dc-01 dynamic 
 192.168.1.255 ff-ff-ff-ff-ff-ff static 
 224.0.0.22 01-00-5e-00-00-16 static 
 224.0.0.252 01-00-5e-00-00-fc static 
 239.255.255.250 01-00-5e-7f-ff-fa static 
 255.255.255.255 ff-ff-ff-ff-ff-ff static 
 
A principal vantagem do ARP é a facilidade do mapeamento dinâmico de 
endereços de hardware (MAC) para endereços de rede (IP). 
 
Os dispositivos só exibirão a tabela ARP da sub-rede que 
pertence! 
 
 
O processo de Switching (comutação) na camada de enlace do modelo OSI 
é capaz de encaminhar “pacotes” baseado apenas no endrereço MAC, 
incrementado largura de banda e densidade de portas para a rede. 
 
A tabela MAC e a tabela ARP podem ser consultadas na necessidade de 
identificar em qual Switch e/ou porta está conectado cada equipamento. 
Em diversos cenários já utilizei a consulta ARP para identificar o endereço MAC de 
um Servidor problemático forçando o Switch a pingar o endereço IP para rastrear a 
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porta que o equipamento “está” conectado, corrigindo assim um problema de negociação 
de Velocidade e Duplex. 
 
Dominio de Broadcast 
 
Para comunicação entre computadores, os mesmos devem estar 
configurados na mesma subrede para troca de mensagens unicast e 
broadcast para a resolução de endereços. Os dispositivos agrupados nessa 
subrede e conectados ao Switch farão parte do mesmo domínio de 
Broadcast, incluindo cenários com diversos Switches conectados a rede. 
Esse cenário é necessário a comunicação de diversos protocolos em redes 
com endereçamento IPv4. 
 
Conforme ocorre o crescimento da rede, é possível filtrar as mensagens 
trocadas entre os dispositivos com a criação de VLANs, que permitem a 
divisão dos dominios de Broadcast e a comunicação unicast entre os 
equipamentos. No capitulo 3 abordaremos a utilização de VLANs em uma 
rede. 
 
Se houver algum problema de comunicação entre equipamentos dispersos 
na Rede da empresa dentro da mesma VLAN, verifique se a conexão entre 
os Switches está permitindo a passagem das mensagensdessa VLAN - 
fazendo a extensão do dominio de Broadcast. 
 
 As melhores práticas sugerem a criação de uma subrede para 
cada VLAN. 
 
 
Para a comunicação entre as VLANs será necessário a utilização de um 
Roteador ou um Switch escolhido como Core com capacidade “L3” para 
Roteamento dessas redes.No capitulo 6 abordaremos o Roteamento entre 
VLANs em uma rede. 
 
Switching 
 
Em sua função básica, um Switch deverá apenas ler e armazenar as 
informações de Camada Enlace para encaminhar os “pacotes” em baixa 
latência, separar cada porta em um único dominio de colisão e cada VLAN 
em um domino de Broadcast; mas em sua evolução, foram atribuídas 
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diversas funções como encaminhamento baseado em informações da 
camada de Rede, Transporte e Aplicação. 
 
A utilização de features como Spanning-Tree (802.1d, 802.1w e 802.1s), 
Link-Aggregation (802.3ad) permitiram a construção de topologias com 
alta-disponibilidade contra queda de enlaces com a utilização de caminhos 
redundantes e o empilhamento com as features proprietárias da 
3Com/H3C/HP (XRN, IRF e IRFv2) acrescentando maior inteligência 
aos dispositivos. 
 
Nesse volume focaremos nas funções principais de Comutação da Camada 
2 e 3. 
 
Espero que apreciem o material... 
 
Uma boa leitura a todos! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Administração do Comware 
Administração do Comware torna-se bastante simples após o 
aprendizado de algumas dicas que facilitam o trabalho e a configuração 
dos Switches. 
ntes de iniciarmos os tópicos sobre configuração de VLANs, Trunk 
e Roteamento usaremos esse capitulo para familiarização da 
linguagem utilizada no Sistema Operacional Comware, atualmente 
na versão 5, para configuração de portas, gerenciamento, administração de 
usuários, atualização de sistema operacional entre outros. 
 
Métodos de Gerenciamento 
 
Existem 3 tipos de formas para configuração e administração dos Switches 
HPN ( SNMP, GUI e CLI ): 
 
SNMP 
O protocolo SNMP é um protocolo da camada de aplicação, que permite 
que dispositivos de rede como Firewall, Roteadores, Switches , etc, 
troquem informações gerenciais com Servidores NMS (gerencia e 
monitoração). 
GUI 
O acesso e a administração pelo modo GUI (Graphical User Interface) são 
permitidos pela utilização de navegadores de Internet (Firefox, Explorer, 
etc) ou pelo software de Gerenciamento IMC. 
 
CLI 
O acesso via CLI (Command Line Interface – modo texto) é permitido via 
porta AUX (console), TELNET e SSH. O acesso por console é efetuado 
por um cabo com uma ponta com o cabo DB9 Fêmea a outra ponta em RJ 
45. É geralmente chamado de acesso físico pelo fato de não precisar de 
endereço IP configurado nos dispositivos para comunicação. Esse tipo de 
Capítulo 2 
A 
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15 
acesso é geralmente utilizado nas primeiras configurações e em situações 
em que o Switch não esteja respondendo devido algum problema. 
Para comunicação por TELNET e SSH, é necessária a configuração de ao 
menos um endereço IP no Switch. A Principal diferença entre o TELNET 
e o SSH é a maneira como as informações trafegam na rede. No caso do 
TELNET as informações são transmitidas em texto puro, já o SSH utiliza 
modo seguro transportando os dados criptografados . 
 
Podemos utilizar os programas Hyperterminal (somente para console), 
Putty e etc para acesso via CLI. 
 
Os exemplos utilizados nesse livro serão baseados no modo CLI. 
 
CLI – Níveis de privilégio 
 
Os Switches 3Com/H3C e HPN possuem alguns níveis de hierarquia para 
permissão de acesso. Os comandos são classificados em quatro níveis que 
permitem o monitoramento do nível de acesso ao sistema e administração 
do Switch: 
 
Visit: Nível 0. Os comandos neste nível incluem ferramentas de 
diagnóstico de rede como PING, TRACERT, TELNET, etc. Não é 
permitido salvar ou alterar a configuração. 
 
 Monitoring: Nível 1. Os comandos neste nível incluem os comandos de 
diagnostico de rede, display, debugging, etc. Não é permitido salvar ou 
alterar a configuração. 
 
System: Nível 2.Os comandos neste nível incluem comandos de 
configuração e os comandos de Nível 0 e 1. 
 
Management: Nível 3. Os comandos neste nível incluem comandos de 
configuração e comandos que desempenham um papel de apoio de 
serviços. Comandos neste nível incluem o arquivo de comandos do sistema 
de arquivos, os comandos FTP, comandos TFTP, XModem, comandos de 
gerenciamento de usuários e nível de definição. 
 
 
 
 
 
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16 
Exemplo 1-1 Tabela com os niveis de privilégio 
 
Tipo Nível Privilégio 
Visit 0 Comandos executados neste nível são para diagnostico de rede e 
não podem ser salvos. Incluem Telnet, Ping e Traceroute. 
Monitor 1 Comandos executados neste nível tem como objetivo principal 
diagnosticar falhas na rede e não podem ser salvos no arquivo de 
configuração. Incluem Display e Debugging 
System 2 Comandos executados neste nível são usados para configuração de 
serviços nas camadas de rede e roteamento e poderão ser salvos no 
arquivo de configuração 
Manager 3 Idem ao anterior acrescido dos comandos para manutenção do 
sistema como criação de usuários, FTP/TFTP/Xmodem download 
 
Menus (views) 
 
Ao efetuarmos o acesso via Telnet ou console no Switch e após passar pelo 
processo de autenticação cairemos por default na view user-view que é o 
primeiro nível de acesso no Switch, permitindo a execução de comandos 
display que permitem a visualização de configurações, estatísticas, debug e 
troubleshooting. É indicado no prompt pelo nome do Switch entre os 
sinais de maior e menor como <Switch>. O termo “view” poderá ser 
comparado com o termo “menu”. 
 
O menu de configuração do Comware é chamado system view, separando 
o nome do Switch por colchetes, por exemplo, [Switch]. 
 
Para acessar o menu system-view digite o comando system-view no 
modo user-view 
 
Exemplo 1-2 Acessando o modo system-view 
 
<Switch> system-view 
[Switch] 
! Acessando o modo system-view a partir do modo user-view 
[Switch]quit 
<Switch> 
! Retornando para o modo user-view 
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Exemplo 1-3 Diagrama com as views 
 
 
 
 
 
Criando um usuário 
 
Os Switches 3Com/H3C e HPN Serie-A vêm de fábrica com alguns 
usuários “default” no arquivo de configuração: 
 
Usuário admin, com a senha em branco, nível de permissão 3 
Usuário manager, com a senha manager, nível de permissão 2 
Usuário monitor, com a senha monitor, nível de permissão 1 
 
As melhores práticas sugerem a criação de um novo usuário para cada 
funcionário da equipe de TI que administrará os Switches, com seus níveis 
de permissão diferenciados e a remoção dos usuários default ou a utilização 
de um servidor de autenticação. Para criação de um usuário, devemos 
efetuar os seguintes comandos no modo system-view: 
 
Exemplo 1-4 Criando um usuário com o nome diego 
 
<Switch>system 
[Switch] 
[Switch]local-user diego 
! Criação do usuário diego 
[Switch-luser-diego]password cipher d13go 
! Criação da senha cifrada d13go 
 [Switch-luser-diego]service-type ssh telnet terminal 
! Tipo de conexão permitida para o usuário como SSH, TELNET e 
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CONSOLE 
[Switch-luser-diego]authorization-attribute level 3 
! Nível de acesso do usuário 
 
Após criarmos o usuário, configuramos o nível de acesso e quais serviços 
poderão ser utilizados, como por exemplo acesso TELNET e Console, é 
necessárioa configuração da interface de acesso VTY para utilizar a base 
de usuários local. 
 
A interface VTY refere-se ao acesso virtual (TELNET e SSH). Para esse 
tipo de acesso é necessário a configuração de endereço IP. A interface 
AUX refere-se ao acesso via cabo Console, sendo necessária apenas a 
configuração de cada equipamento no software cliente. 
 
 
Exemplo 1-5 Exemplo dos parâmetros no software cliente para conexão via Console 
 
 
 
 
 
A velocidade de Bits por segundo geralmente varia entre 9600 e 
19200 para os dispositivos HPN 
 
 
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Exemplo 1-6 Exemplo de configuração para acesso Telnet e Console utilizando a base de usuários 
local. 
 
[Switch]telnet server enable 
!Habilitando o serviço Telnet 
 
[Switch]user-interface vty 0 4 
!Acessando a interface vty 0 e 4 
[Switch-ui-vty0-4]authentication-mode password 
! Configurando o modo de autenticação utilizando a base de 
usuários 
[Switch-ui-vty0-4]quit 
 
[Switch]user-interface aux 0 
! Acessando a interface aux 0 (console) 
[switch-ui-aux0]authentication-mode scheme 
[switch-ui-aux0]quit 
 
A configuração authentication-mode scheme no user-interface vty 0 4 
e user-interface aux 0 permite a utilização da base de usuários local na 
falta de utilização de um servidor RADIUS para autenticação. 
 
O modo de conexão por console poderá ser identificado como AUX, o 
acesso Telnet e SSH é administrado como VTY. 
 
Gerencia de usuários 
 
Para visualizar todos os usuários conectados ao dispositivo e identificar o 
acesso, digite o comando display users. 
 
Exemplo 1-7 Visualizando os usuários conectados com o comando display users. 
 
[Switch] display users 
UI Delay Type Ipaddress Username Userlevel 
VTY 0 00:00:00 TEL 192.168.0.208 admin 3 
AUX 0 00:00:00 admin 3 
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Ajuda nos comandos CLI 
 
Para obter ajuda durante a visualização é possível utilizar as dicas abaixo: 
 
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 Para obter ajuda online, utilize o caracter ? para obter a lista de todos os 
comandos possíveis para a view onde se encontra. 
 
 Para obter os parâmetros possíveis em um comando, utilize o caractere ? a 
frente do comando. Por exemplo: 
<Switch>display ? 
 
 Para obter a lista de possíveis comandos iniciados por uma sequência de 
caracteres, tecle ? logo após o mesmo. Por exemplo: 
<Switch>p? 
 
 É possível completar um comando ou parâmetro automaticamente, utilize 
a tecla <tab> 
 
 Caso não tenha outro comando ou parâmetro com a mesma identificação 
inicial, o mesmo será completado. 
 
 Durante a apresentação de múltiplas telas, use: 
<barra de espaço> para apresentar a próxima pagina 
 
<ENTER> para apresentar a próxima linha 
 
 
Comandos display “chave” 
 
O comando display current-configuration exibe a configuração atual que 
está na memória volátil do dispositivo e em execução. 
 
O comando display saved-configuration exibe a configuração salva na 
memória Flash e que será solicitada quando o dispositivo for iniciado. 
 
O comando display mac-address mostra a tabela com o mapeamento de 
endereços MAC e portas do switch. 
 
O comando display arp exibe a tabela contendo o mapeamento de 
endereço IP, MAC, porta e VLAN do dispositivo. 
 
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Os Switches 3Com/H3C/HPN incluem filtros para comandos display 
com a inclusão de pipes “|” seguindos pela sintaxe begin ou include, etc, 
como por exemplo: 
 
display current-configuration | begin vlan 
 
O comando display interface exibe o status das portas, contadores de 
tráfego, erros e etc. 
 
Interfaces 
 
As portas Ethernet 10/100BASE-T suportam MDI/MDI-X auto-sensing. 
Elas podem operar em half-duplex, full-duplex e auto-negotiation e 
negociar com outros dispositivos para determinar velocidade e modo de 
operação. 
 
As portas GigabitEthernet 10/100/1000BASE-T suportam MDI/MDI-X 
auto-sensing, e operam em 1000 Mbps full duplex, 100 Mbps half/full 
duplex e 10 Mbps half/full duplex, além de trabalharem com auto-
negociação. 
 
As portas Gigabit GBIC & SFP operam em 1000Mbps full duplex mode 
que pode ser configurado como full (full-duplex) e auto (auto-negotiation) 
e a velocidade pode ser configurada como 1000 (1000Mbps) e auto (auto-
negotiation). 
 
As portas 10Gigabit Ethernet operam em 10000Mbps full-duplex. O modo 
duplex pode ser configurado como full (full-duplex) e auto (auto-
negotiation)e a velocidade pode ser configurada como 10000 (10000Mbps) 
e auto (auto-negotiation). 
 
 Como funciona a auto-negociação? 
 
A auto-negociação é uma protocolo da Camada Física do modelo de 
referência OSI, que permite que dois equipamentos de rede (Switches, 
Roteadores e Servidores) negociem velocidade e duplex para escolha dinâmica 
do melhor cenário para a comunicação de dados. 
 
O padrão é bastante útil no dimensionamento de redes para a 
compatibilidade entre as versões 10/100/1000Mb das interfaces. 
 
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Apesar da instabilidade inicial do padrão (devido à incompatibilidade dos 
fabricantes na adoção do modelo), as discussões da especificação da auto-
negociação foram eliminados pela versão de 1998 do IEEE 802.3. Em 
1999, o protocolo de negociação foi significativamente ampliado por IEEE 
802.3ab, que especificava o protocolo de GigabitEthernet, tornando 
obrigatória a auto-negociação para 1000BASE-T. 
 
A auto-negociação é utilizada por dispositivos com diferentes velocidades de 
operação (como 10Mb e 1Gb) e diferentes modos de operação duplex 
(Half-duplex e Full-duplex). 
 
A incompatibilidade de duplex (duplex mismatch) ocorre quando um 
dispositivo está em full-duplex e o outro está funcionando em half-duplex. 
Por causa desse cenário um grande número de colisões irá ocorrer no lado 
half-duplex. Uma segunda ressalva é que interfaces configuradas 
manualmente não funcionam adequadamente com interfaces configuradas 
como auto-negociação. 
 
Problemas de duplex mismatch são comuns e difíceis de diagnosticar, 
pois a rede continua a funcionar; e em testes básicos de troubleshooting, 
reportam uma conexão ativa, mas a rede funciona com lentidão. 
 
Display this 
 
O comando display this exibe a configuração baseado na “view” de 
acesso. Por exemplo, se estivemos aplicando a configuração em uma 
interface GigabitEthernet, o comando display this exibirá as 
configurações aplicadas na interface. 
 
Exemplo 1-8 Exemplo do comando display this. 
 
[Switch-GigabitEthernet1/0/12]display this 
# 
interface GigabitEthernet1/0/12 
 stp edged-port enable 
 broadcast-suppression PPS 3000 
 undo jumboframe enable 
 apply qos-profile default 
 
Zerar contadores 
 
Durante problemas de rede é possível visualizarmos os contadores de erros 
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nas interfaces com o comando display interfaces. Nos casos em que há a 
necessidade de zerarmos os contadores para eliminarmos falsos positivos 
podemos utilizar o comando reset counters interface no modo user-view 
 
Comandos para o sistema de arquivos 
 
No modo user-view é possível utilizar comandos para administração do 
Switch. 
Para visualizar os arquivos da memória flash digite o comando dir ou dir 
/all. Os switches 3Com utilizam as principais extensões abaixo: 
 
 .bin ou .app : é a imagem do Switch, o Sistema Operacional do dispositivo 
 
 .cfg ou .def: são arquivos de texto contendo as configurações salvas 
 
 .web: pacote para administração do Switch por HTTP 
 
 .btm : arquivo do bootrom responsável pelo boot da Sistema OperacionalO comando mkdir permite a criação de diretórios, o comando cd permite 
a movimentação pelos diretórios. O comando pwd exibe o diretório 
corrente. 
 
Utilize o comando delete para remover os arquivos, após a exclusão do 
arquivo, o mesmo ficará na lixeira até efetuarmos a limpeza com o 
comando reset recycle-bin. 
 
O comando dir /all exibe quais arquivos estão na lixeira exibindo o nome 
do arquivo entre colchetes( [ ] ). Para visualizar arquivos de texto, utilize a 
opção more. 
 
Utilize o comando rename para renomear o nome do arquivo. 
 
Para salvar a configuração utilize o comando save. Ao salvamos a 
configuração poderemos alterar o nome do arquivo (criando um novo 
arquivo) e manter a configuração anterior para backup em caso de 
problemas na nova configuração aplicada. 
 
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Para isso o comando startup saved-configuration permite alterarmos o 
arquivo que deverá ser utilizado no próximo boot do dispositivo e/ou a 
configuração de backup no caso de problemas no arquivo principal. 
 
Para visualizarmos o arquivo atual, o arquivo do próximo boot e o arquivo 
de backup digite: 
display startup. 
 
Exemplo 1-9 Exemplo do comando display startup para visualizar os arquivos de configuração que 
serão utilizados após o Switch reiniciar, incluindo o arquivo atual e o de backup. 
 
<Switch> display startup 
 MainBoard: 
 Current startup saved-configuration file: flash:/ab.cfg 
 Next main startup saved-configuration file: flash:/ab.cfg 
 Next backup startup saved-configuration file: NULL 
 
Efeatuando a atualização do Switch via TFTP 
 
No modo user-view é possível efetuarmos a cópia de arquivos no sentido 
Switch x Servidor (put) ou Servidor x Switch (get). O TFTP é o modo mais 
utilizado para cópia de arquivos com o objetivo de atualização de extensões 
como .bin, .app, .btm, .web,etc. 
 
É necessário configurarmos ao menos um endereço IP no Switch, além de 
validarmos comunicação por endereço IP entre o Servidor TFTP e o 
Switch.A sintaxe para cópia de arquivos para o Switch é a seguinte: 
 
Tftp [ip do servidor TFTP] get [nome do arquivo no servidor TFTP] [nome do 
arquivo copiado no switch] 
 
Outra opção para utilizarmos o comando TFTP é para o Backup de 
configurações/arquivos no servidor TFTP. A sintaxe necessária para a 
cópia de arquivos para o Servidor TFTP é a seguinte: 
 
Tftp [ip do servidor TFTP] put [nome do arquivo no Switch] [nome do arquivo 
copiado servidor TFTP] 
 
Os softwares mais utilizados para Servidores TFTP para Windows são 
Solarwinds TFTP Server,tftpd32 e etc. 
 
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Exemplo 1-10 Exemplo do comando para cópia via TFTP 
 
! Certifique se é possivel comunicar o Switch com o Servidor 
TFTP 
 
<Switch> tftp 10.1.1.2 put config.cfg 
! Efetuando a cópia do arquivo de configuração no servidor 
TFTP com o comando “put” 
<Switch> tftp 10.1.1.2 get s7500e-cmw520-r6616p01.app 
! Efetuando a cópia do arquivo s7500e-cmw520-r6616p01.app do 
servidor TFTP para o Switch 
 
Em caso de problemas na transferência de arquivos verifique: 
 
 Se há espaço disponível na memória flash do Switch com o comando dir 
no modo user-view . 
 
 Verifique se o firewall da Máquina está bloqueando a transferência. 
 
 Identifique se o serviço TFTP está ativo no computador. 
 
 Verifique se a pasta de destino configurada no Servidor para coleta dos 
arquivos está com o caminho correto no Software de TFTP 
Após copiarmos os arquivos na memória flash do Switch será necessário 
selecionar qual arquivo será utilizado para a próxima vez que o 
equipamento iniciar. 
 
Obs: para utilizarmos os arquivos copiados (.bin, .app, .cfg, etc) será 
necessário reiniciar o Switch. 
 
Durante o processo de boot, os arquivos necessários para o correto 
funcionamento do Switch, como o Sistema Operacional e o arquivo de 
Configuração, serão copiados na memória RAM e a partir daí estarão 
prontos para o uso. Ao removermos ou formatarmos os arquivos da 
memoria Flash durante o funcionamento do Switch, esta atividade não 
afetará o funcionamento do equipamento, pois todos os arquivos 
necessários estarão “carregados” na memória volatil. O problema ocorre ao 
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reiniciarmos o Switch, pois no processo de boot o Switch tentará copiar os 
arquivos novamente da Flash e o Switch não “iniciará”. 
 
Devemos nos atentar tambem as alterações na configuração. Lembrando 
que a alterarmos a configuração de uma interface, endereço IP e etc, 
estaremos alterando o arquivo da memoria RAM. Se não salvarmos a 
configuração e reiniciarmos o Switch, o processo de boot iniciará com as 
configurações salvas alteriormente a alteração, da memoria Flash. 
 
O processo pode ser bem interessante quando não estamos confiantes de uma nova 
configuração. Se algo errado acontecer, não salve a configuração, após o erro e reinicie o 
Switch!!! 
 
Boot-loader 
 
O comando boot-loader define qual imagem será escolhida como 
principal e a de backup na 
inicialização do Switch. 
 
Por Exemplo, após atualização por TFTP da imagem atual do Switch de 
s4800g-cmw520-r2102p02.bin para s4800g-cmw520-r2202p15-s56.bin, 
precisaremos informar ao equipamento qual versão do Sistema 
Operacional iremos utilizar no próximo boot. 
 
<Switch>boot-loader file S4800G-cmw520-r2202p15-s56.bin main 
 
Bootrom 
 
No documento de liberação de releases para alguns modelos de Switches 
será solicitado o upgrade do bootrom . 
 
<Switch>bootrom update file s4800g-btm_604.btm 
 
Após efetuados os passos acima, reinicie o equipamento com o comando 
reboot. 
 
 Antes de efetuar a atualização do Sistema do Switch, leia o 
release da versão para identificar quais arquivos serão necessários 
efetuar a atualização. 
 
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Reset da configuração 
 
Para apagar a configuração exibida no comando display save (que será 
utilizada no próximo boot do dispositivo), aplique o comando reset 
saved-configuration. Ao reiniciar o Switch e não houver configuração de 
backup configurada, o equipamento iniciará sem configuração. 
Reload, Reboot 
 
Utilize o comando reboot para reiniciar o equipamento. Para a necessidade 
de reiniciar o Switch em horários fora do expediente ou durante a aplicação 
de comando que podem deixar o administrador sem a gerência do Switch, 
é possível efetuar o agendamento do reload com o comando schedule 
reboot. 
 
Para cancelar o agendamento do reboot utilize a opção undo schedule 
reboot. 
 
Display version 
 
O comando display version no modo user-view, permite identificarmos 
informações valiosas 
como a quantidade de tempo que o Switch está em funcionamento, versão 
do Switch, 
quantidade de memória, versão do bootrom, etc. 
 
Exemplo 1-11 Exemplo do comando display version 
 
<Switch> display version 
3Com Corporation 
Switch 5500G-EI Software Version 3Com OS V3.03.02s168p07 
Copyright (c) 2004-2010 3Com Corporation and its licensors, 
All rights reserved. 
Switch 5500G-EI uptime is 3 weeks, 4 days, 2 hours, 21 
minutes 
Switch 5500G-EI 48-Port with 1 Processor 
128M bytes SDRAM 
16384K bytes Flash Memory 
Config Register points to FLASH 
 
<saída omitida> 
 
 
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Configuração de VLANs 
Administração de uma rede local com a utilização de VLANs permite 
uma melhor administração para controle dedominios de broadcast, 
segurança, QoS, entre outros. 
m uma Rede Ethernet, uma mensagem Broadcast encaminhada à 
um Switch (como uma solicitação ARP para comunicação com o 
Roteador ou uma solicitação DHCP), deverá ser direcionada para 
todas as portas exceto a porta que recebeu o frame. Todos os dispositivos 
dessa rede local participam do mesmo domínio de Broadcast. 
 
Ao tirarmos um novo Switch da caixa em uma rede não configurada com VLANs e 
“plugarmos” o equipamento na rede, todas as portas estariam disponíveis para funcionar 
sem a mínima intervenção técnica. 
 
Por default, a grande maioria dos Switches já vem de fabrica com todas as portas 
configuradas na VLAN 1. 
 
A utilização de VLANs (Virtual Local Area Network) permite que uma 
rede física de uma empresa seja dividida em várias redes lógicas 
segmentando os diversos departamentos e Serviços da Empresa como 
Marketing , Administrativo, TI, Financeiro, Servidores, etc, em diferentes 
redes. 
 
A partir da utilização de VLANs, uma estação não é capaz de comunicar 
com as estações que não são pertencentes a ela. Sendo mandatório que o 
tráfego passe por um roteador ou Switch Multicamada. 
 
Quando configurado corretamente, uma VLAN prove aumento no 
desempenho da rede, limitando logicamente cada rede em um domínio de 
broadcast, provendo segurança, controle de largura banda, etc. 
 
Capítulo 3 
E 
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A habilidade dos dispositivos em uma rede de se identificarem, como por 
exemplo, com a utilização do Protocolo ARP, significa que os usuários que 
abrigam dados sensíveis devam ser colocados em uma LAN separada do 
usuário comum, limitando excessos como mensagens em broadcast. 
 
Estes fatores tornam-se críticos para que os administradores da rede 
controlem os limites da LAN. 
 
 As melhores práticas indicam a utilização de uma subrede por 
VLAN. 
 
 
A identificação de VLANs é efetuada por números. A VLAN default é 
numerada com o valor 1. 
 
Configurando VLANs 
 
Os Switches 3Com, H3C e HP Serie-A suportam diferentes quantidades de 
VLANs - baseado no modelo do equipamento- , os dispositivos de médio 
e grande portam suportam a configuração de até 4096 VLANs. 
 
 Passo 1 Acesse o modo system-view 
 <Switch> system-view 
 
Passo 2 Crie a VLAN com o numero do ID 
 [Switch] vlan vlan-id 
 
Passo 3 (Opcional) Atribua um nome a VLAN 
 [Switch-vlan] name vlan-name 
 
Passo 4 Saia do modo de configuração 
 [Switch-vlan] quit 
 
O Exemplo3-1 exibe a configuração da VLAN 2 com o nome TI 
 
Exemplo 3-1 Configurando VLAN 
 
<Switch> system-view 
[Switch] vlan 2 
[Switch-vlan2] name TI 
[Switch-vlan2] quit 
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Para visualizar as VLANs criadas no Switch digite o commando display 
vlan 
 
Exemplo 3-2 Comando display vlan 
 
[Switch]display vlan 
 Total 2 VLAN exist(s). 
 The following VLANs exist: 
 1(default), 2, 
 
Para remover uma VLAN criada no Switch efetue os seguintes passos: 
 
Passo 1 Acesse o modo system-view 
 <Switch> system-view 
 
Passo 2 Remova a VLAN com o comando undo 
 [Switch] undo vlan vlan-id 
 
Para adicionar uma porta a uma VLAN previamente criada efetue os 
seguintes passos: 
 
Passo 1 Acesse o modo system-view 
 <Switch> system-view 
 
Passo 2 Acesse a porta/interface física que deseja atribuir a VLAN 
 [Switch] interface [ Ethernet | Gigabit | TenGigabit] 
sub/subslot/port 
 
Passo 3 Especifique a porta como Access e atribua a VLAN 
 [Switch-Ethernet] port link-type access 
 [Switch-Ethernet] port access vlan vlan-id 
 
Passo 4 Saia do modo de configuração 
 [Switch-Ethernet] quit 
 
 A opção link-type atribui diretamente a relação da porta com a 
VLAN: 
 
 
Link-type access: a porta encaminhará os frames da VLAN como 
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untagged ( não alterando a estrutura do frame). A porta configurada como 
Access poderá participar somente de uma VLAN. Esse é o 
comportamento default de todas as portas. 
 
O exemplo 3-3 exibe a configuração da VLAN 2 e a configuração das 
portas como Access para a nova VLAN 
 
Exemplo3-3 Configurando VLAN e atribuindo a porta 
 
 
 
Exemplo3-3 a 
 
<Switch> system-view 
[Switch] vlan 2 
[Switch-vlan2] name TI 
[Switch-vlan2] quit 
 
[Switch] interface gigabitethernet 1/0/1 
[Switch-GigabitEthernet1/0/1] port link-type access 
[Switch-GigabitEthernet1/0/1]port access vlan 2 
[Switch-GigabitEthernet1/0/1] interface gigabitethernet 1/0/2 
[Switch-GigabitEthernet1/0/2] port link-type access 
[Switch-GigabitEthernet1/0/2] port access vlan 2 
[Switch-GigabitEthernet1/0/2] quit 
 
Para visualizar as portas configuradas na VLAN 2 digite display vlan 2 
 
Exemplo3-4 Comando display vlan[ID da VLAN] 
 
[Switch]display vlan 2 
VLAN ID: 2 
 VLAN Type: static 
 Route Interface: not configured 
 Description: none 
 Name: TI 
 Tagged Ports: none 
 Untagged Ports: 
 GigabitEthernet1/0/1 GigabitEthernet1/0/2 
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É possível também configurar um range de portas para uma VLAN 
conforme comando abaixo 
 
Exemplo3-5 Configurando um range de portas para a VLAN 2 
 
<Switch> system-view 
[Switch] vlan 2 
[Switch-vlan2] port gigabitethernet 1/0/1 to gigabitethernet 
1/0/24 
 
Para configurar uma interface para a VLAN 1 utilize o comando acima 
atribuindo a interface física dentro da VLAN ou removendo a 
configuração de VLAN conforme sintaxe abaixo: 
 
Exemplo3-6 Configurando uma porta para a VLAN 1 
 
[Switch] interface gigabitethernet 1/0/1 
[Switch-GigabitEthernet1/0/1]undo port access vlan 
! O commando undo port access vlan fará o vinculo da porta 
Gigabit 1/0/1 com a VLAN 1 
 
 
 
A utilização de VLANs não limita-se apenas a configuração local do 
Switch, ela estende-se por todo a rede permitindo a distribuição geográfica 
dos Switches para conexão de usuários, servidores e serviços. 
 
Para estendermos esse limite de VLANs para vários Switches, faz-se 
necessário a utilização do 
protocolo 802.1Q. O protocolo permite a marcação (TAG) para frames 
encaminhados para outros Switches. Ao receber o frame com a marcação 
com o numero da VLAN o Switch receptor removerá a informação e 
entregará a mensagem intacta ao host de destino. 
 
O conceito de marcação de VLANs com a identificação do numero para 
encaminhamento para outros Switches é chamado de Trunk. Em Switches 
de outros fabricantes podemos ter o conceito de TAG (marcado) ou 
UNTAGGED (sem marcação). 
 
Se não utilizássemos uma interface configurada como Trunk e 
precisássemos passar o tráfego da VLAN 1 e 2 para o outro Switch, seria 
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necessário a passagem de um cabo de cada VLAN para o outro dispositivo, 
como no exemplo abaixo. 
 
Exemplo3-7 Implementação com portas como acesso 
 
 
 
Como a maioria dos Switches possui entre 24 e 48 portas a solução ficaria 
inviável, inutilizando a maioria das portas para conexões entre os 
dispositivos. 
 
O protocolo IEEE 802.1Q permite utilizarmos apenas um cabo na 
comunicação entre os Switches, marcando cada Frame (quadro) com o ID 
de cada VLAN. 
 
 
Exemplo3-8 Implementação com a porta configurada como Trunk 
 
 
 
A marcação efetuada adiciona aos quadros Ethernet 4 bytes no frame 
original e calculam um novo valor de checagem de erro para o campo FCS. 
 
 
 
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Exemplo3-9 Quadro Ethernet Original e Quadro Ethernet com TAG 
 
 
 
Dos valores contidos dentro do campo TAG o numero da VLAN é 
adicionado ao campo VLAN id permitindo a identificação da VLAN entre 
os Switches 
 
Exemplo3-10 Campo TAG 
 
 
Uma observação relevante é a utilização do campo Priority (também 
dentro da TAG) para função de QoS em camada 2 para Ethernet, chamado 
de 802.1p ou CoS (Class of Services), permitindo a diferenciação de classes 
de serviços por Switches sem a necessidade de leitura do campo IP.
 
 
Muitas placas de rede para PC's e impressoras não são compatíveis com o 
protocolo 802.1Q e ao receberem um frame com TAG, não 
compreenderão a marcação de VLAN e descartarão a informação. Já 
os Switches que receberem na interface Trunk um quadro com TAG, irão 
remover o campo e entregar o ao destino sem a marcação (porta 
configurada como acesso). 
 
A regra é bem simples para a maioria dos casos (salvo exceções): 
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 Para comunicação entre Switches, configure as interfaces como 
Trunk (Tagged) 
 Para comunicação entre Switches e hosts, servidores, impressoras; 
configure as interfaces como Access (untagged) com o ID da VLAN 
Exemplo3-11 Marcação dos Quadros com o ID da VLAN no Link Trunk 
 
 
 
1. O quadro é encaminhado pelo host sem marcação para a porta do Switch 
configurada como Access na VLAN 2. 
2. Após identificar o destino da mensagem o Switch encaminha o quadro 
marcado para o próximo Switch com o ID da VLAN. 
3. O Switch recebe o quadro marcado o Switch encaminha o quadro marcado 
para o próximo Switch com o ID da VLAN. 
4. Ao encaminhar o quadro para o host final, o Switch remove a marcação e 
entrega o quadro gerado pelo host de origem. 
 
Configurando Trunk 
 
Os Switches 3Com, H3C e HP Serie-A permitem a atribuição de todas as 
VLAN no link trunk, assim como, o filtro para especificas VLANs. 
 
 
 Link-type Trunk: a porta encaminhará os frames de cada VLAN 
como tagged ( inserindo a marcação com o ID da VLAN na estrutura do 
frame). A porta configurada como Trunk poderá encaminhar tráfego de 
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todas as VLANs. Por default a VLAN 1 é encaminhada sem TAG.
 
 
Passo 1 No modo system-view acesse a interface física que deseja 
configurar 
 [Switch] interface [ Ethernet | Gigabit | TenGigabit] 
sub/subslot/port 
 
Passo 2 Especifique a porta como Trunk e atribua a(s) VLAN(s) 
 [Switch-Ethernet] port link-type trunk 
 [Switch-Ethernet] port trunk permit vlan {lista de vlans | 
all} 
 
Passo 3 Saia do modo de configuração 
 [Switch-Ethernet] quit 
Exemplo3-12 Configurando o Trunk permitindo todas as VLANs 
 
[SwitchA] interface gigabitethernet 1/0/1 
[SwitchA-GigabitEthernet1/0/1] port link-type trunk 
[SwitchA-GigabitEthernet1/0/1] port trunk permit vlan all 
[SwitchA-GigabitEthernet1/0/2] quit 
[Switch] 
 
Configurando a VLAN nativa (PVID) na interfaceTrunk. 
 
A VLAN nativa é considerada a VLAN não “tagueada” no link Trunk. 
Por default , ao configurarmos a interface como Trunk, a VLAN nativa 
(chamada de PVID da interface física) será a VLAN 1. 
 
Quando a porta está configurada como Access o PVID será o proprio ID 
da VLAN. 
 
Exemplo3-13 Verificando o PVID da Interface 
 
[SwitchA] display interface gigabitethernet 1/0/1 
GigabitEthernet1/0/1 current state: UP 
IP Packet Frame Type: PKTFMT_ETHNT_2, Hardware Address: 0000-
5612-0000 
Description: GigabitEthernet1/0/1 Interface 
Loopback is not set 
Media type is not sure,Port hardware type is No connector 
Unknown-speed mode, unknown-duplex mode 
Link speed type is autonegotiation, link duplex type is 
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autonegotiation 
Flow-control is not enabled 
The Maximum Frame Length is 1536 
Broadcast MAX-ratio: 100% 
Unicast MAX-ratio: 100% 
Multicast MAX-ratio: 100% 
Allow jumbo frame to pass 
PVID: 1 
Mdi type: auto 
Link delay is 0(sec) 
Port link-type: trunk 
VLAN passing : 2, 6-50, 100 
VLAN permitted: 2, 6-50, 100 
Trunk port encapsulation: IEEE 802.1q 
<saída omitida> 
Para alterar o PVID da VLAN de uma interface Trunk utilize o comando 
port trunk pvid vlan [id da vlan]: 
 
Exemplo3-14 Configurando a VLAN 200 como nativa na interface Trunk 
 
[SwitchA] interface gigabitethernet 1/0/9 
[SwitchA-GigabitEthernet1/0/9] port link-type trunk 
[SwitchA-GigabitEthernet1/0/9] port trunk permit vlan all 
[SwitchA-GigabitEthernet1/0/9] port trunk pvid vlan 200 
[SwitchA-GigabitEthernet1/0/9] quit 
[Switch] 
 
Tenha bastante cuidado ao alterar a VLAN nativa do link Trunk e só use 
em casos especificos para não direcionar o tráfego de uma VLAN para 
outra incorretamente. Nesse caso é necessário manter a consistência da 
configuração nas duas interfaces fisicas do Link. 
 
Configurando a porta Híbrida (Hybrid) 
 
Ao configurarmos uma interface como Hybrid, sua função será muito 
semelhante a uma interface Trunk permitindo a interface encaminhar e 
receber quadros com TAG de diversas VLANs.Uma porta Hybrid também 
permite a configuração de diversas VLANs em uma interface como 
Untagged. 
 
A principal vantagem de utilizar a porta Hibrida é a possibilidade de 
atribuir um dispositivo dinamicamente a uma VLAN baseando-se em 
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39 
protocolos de Camada 3, endereços MAC, endereços IP, autenticação, 
como citaremos nos próximos Capitulos. 
 
Passo 1 No modo system-view acesse a interface física que deseja 
configurar 
 
 [Switch] interface [ Ethernet | Gigabit | TenGigabit] 
sub/subslot/port 
 
Passo 2 Especifique a porta como Hybrid e atribua a(s) VLAN(s) 
 [Switch-Ethernet] port link-typehybrid 
 [Switch-Ethernet] port hybrid vlan {lista de vlans }{tagged 
| untagged} 
 
Passo 3 Saia do modo de configuração 
 [Switch-Ethernet] quit 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Estudo de Caso 1: Configurando VLANs, atribuindo as 
portas de usuários e Uplinks como Trunk 
 
O estudo de caso servirá como revisão para os principais temas discutidos 
nesse capitulo: 
 
Objetivos: 
O Objetivo desse exercício é demonstrar a configuração dos Switches A, B 
e C para comunicação das redes das VLANs 4 e 5, os usuários poderão 
apenas comunicar com os usuários pertencentes a mesma VLAN. 
 
A Interface dos usuários deverá ser configurada como Access com suas 
respectivas VLANs e a comunicação entre os Switches deverão ocorrer 
com a porta configurada como Trunk permitindo todas as VLANs. 
 
 
A resolução do Estudo de Caso 1 estará no APENDICE A no final do livro. 
 
Para a correta resolução do exercício, os Switches deverão conter os 
outputs abaixo. 
 
! Comandos display para o Switch A 
[SwitchA]display port trunk 
Interface PVID VLAN passing 
GE1/0/1 1 1, 4-5, 
GE1/0/2 1 1, 4-5, 
 
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! Comandos display para o Switch B 
[SwitchB]display vlan 5 
 VLAN ID: 5 
 VLAN Type: static 
 Route Interface: not configured 
 Description: VLAN 0005 
 Name: VLAN 0005 
 Tagged Ports: 
 GigabitEthernet1/0/24 
 Untagged Ports: 
 GigabitEthernet1/0/2 GigabitEthernet1/0/3 
 
 [SwitchB]display vlan 4 
 VLANID: 4 
 VLAN Type: static 
 Route Interface: not configured 
 Description: VLAN 0004 
 Name: VLAN 0004 
 Tagged Ports: 
 GigabitEthernet1/0/24 
 Untagged Ports: 
 GigabitEthernet1/0/4 GigabitEthernet1/0/5 
 
! Comandos display para o Switch C 
[SwitchC]display vlan 4 
 VLAN ID: 4 
 VLAN Type: static 
 Route Interface: not configured 
 Description: VLAN 0004 
 Name: VLAN 0004 
 Tagged Ports: 
 GigabitEthernet1/0/24 
 Untagged Ports: 
 GigabitEthernet1/0/2 GigabitEthernet1/0/3 
 
 [SwitchC]display vlan 5 
 VLAN ID: 5 
 VLAN Type: static 
 Route Interface: not configured 
 Description: VLAN 0005 
 Name: VLAN 0005 
 Tagged Ports: 
 GigabitEthernet1/0/24 
 Untagged Ports: 
 GigabitEthernet1/0/4 GigabitEthernet1/0/5 
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GVRP, aprendizado dinamico 
de VLANs 
O Protocolo GVRP torna-se auxiliar um elemento auxiliar para 
grandes redes locais, com uma quantidade razaovél de VLANs que 
precisam ser administrada em todo os Switches o protocolo é ferramenta 
importante para manter a consistencia dos dominios de Broadcast por 
todo o Campus. 
m uma rede tradicional, a segmentação das subredes com VLANs 
permite aumento no desempenho da rede com a limitação do 
domínio de broadcast, melhora nas políticas de segurança, 
troubleshooting, Qualidade de Serviço (QoS), etc. 
 
Apesar da utilização de VLANs resolver diversos problemas da camada de 
Enlace, é necessário que a VLAN seja estendida fim-a-fim para ocorrer 
comunicação entre duas máquinas na mesma rede local, em caso contrario 
a mensagem não chegará ao destino. 
 
Exemplo 4-1 Problemas de consistência de VLAN no Campus 
 
 
 
Capítulo 4 
E 
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44 
1. O quadro é encaminhado pelo host sem marcação para a porta do Switch 
configurada como Access na VLAN 2. 
2. Após identificar o destino da mensagem, o Switch encaminha o quadro 
marcado para o próximo Switch com o ID da VLAN. 
3. O Switch recebe o quadro marcado, mas descarta a mensagem por não 
possuir o ID da VLAN 2 em sua tabela (apenas a VLAN 1 está habilitada). 
Conforme ocorre a expansão da rede torna-se complexo a administração 
de todos os dispositivos para gerenciar e manter a consistência das VLANs 
espalhadas pelo Campus. 
 
De forma a aperfeiçoar o trabalho, o protocolo GVRP permite a 
distribuição de informações das VLANs dinamicamente para os Switches. 
 
GVRP significa GARP VLAN Registration Protocol, o protocolo 
utiliza-se do mecanismo de propagação e registro do protocolo GARP 
,registrando e removendo atributos, permitindo aos Switches a utilização 
de VLANs aprendidas dinâmicamente. A sigla GARP significa Protocolo 
de Registro de Atributos Genéricos (Generic Attribute Registration Protocol). 
 
Todos os Switches com o serviço GVRP ativo podem receber a 
informação de registro de VLANs de outros dispositivos e dinamicamente 
efetuar a atualização da tabela de VLANs utilizando-se do link Trunk. 
 
Então, ao habilitarmos o GVRP nos Switches e efetuarmos a configuração 
de VLAN em um dos equipamentos, todos os Switches terão a nova 
VLAN habilitada nas interfaces Trunk. 
 
Para que as VLANs encaminhem os quadros para os destinos, todos os 
Switches devem conter a mesma informação em suas respectivas base de 
dados. O protocolo GVRP permite que dispositivos com suporte ao IEEE 
802.1Q editem ou revoguem membros de uma VLAN. 
 
Os Switches também são responsáveis por registrar e propagar os 
membros de uma VLAN para todas as portas que participam da topologia. 
Necessitando apenas que um Switch da rede seja configurado com as 
VLANs e os demais dispositivos estariam com a sua base de VLANs em 
conformidade. 
 
 
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Exemplo 4-2 Propagação de VLANs via GVRP 
 
 
 
 
A utilização do GVRP é bem simples e pode trabalhar resumidamente nos 
3 seguintes modos: 
 
 Normal: permite que o Switch envie e receba mensagens para aprendizado 
de VLANs dinâmicas. 
 
 Fixed: permite que o Switch envie mensagens GVRP com as VLANs 
geradas localmente, mas o dispositivo não insere na tabela dinâmica as 
VLANs anunciadas por outros Switches. 
 
 Forbidden: permite que o Switch ignore as mensagens do protocolo. 
Configurando o GVRP 
 
Para a configurarmos o GVRP será necessário habilitar o protocolo 
globalmente no Switch e atribuir quais interfaces Trunk irão compartilhar e 
aceitar mensagens do protocolo. 
 
Passo 1 No modo system-view habilite o GVRP 
 [Switch] gvrp 
 
Passo 2 acesse a interface habilitada como Trunk 
[Switch] interface [ Ethernet | Gigabit | TenGigabit] 
sub/subslot/port 
[Switch-Ethernet] port link-type trunk 
 
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Passo 3 Habilite a interface para receber e encaminhar mensagens 
GARP/GVRP 
 [Switch-Ethernet] gvrp 
 
 Ao habilitarmos o GVRP em uma interface Trunk, a porta terá o 
comportamento do GVRP mode normal permitindo o envio e 
recebimento de registro de VLANs. 
 
 
O exemplo 2-3 exibe a configuração da VLAN 2, 3 e 4 no Switch A e a 
configuração das portas dos Switches para aprendizado dinâmico das novas 
VLANs 
 
Exemplo4-3 Configurando os Switches para atribuição dinâmica de VLANs 
 
 
 
 
Exemplo4-3 a 
 
[SwitchA]gvrp 
[SwitchA] interface gigabitethernet 1/0/1 
[SwitchA-GigabitEthernet1/0/1] port link-type trunk 
[SwitchA-GigabitEthernet1/0/1] port trunk permit vlan all 
[SwitchA-GigabitEthernet1/0/1] gvrp 
[SwitchA-GigabitEthernet1/0/1] quit 
[SwitchA] interface gigabitethernet 1/0/2 
[SwitchA-GigabitEthernet1/0/2] port link-type trunk 
[SwitchA-GigabitEthernet1/0/2] port trunk permit vlan all 
[SwitchA-GigabitEthernet1/0/2] gvrp 
[SwitchA-GigabitEthernet1/0/2] quit 
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47 
[SwitchA] vlan 2 to 4 
 
[SwitchB]gvrp 
[SwitchB] interface gigabitethernet 1/0/24 
[SwitchB-GigabitEthernet1/0/24] port link-type trunk 
[SwitchB-GigabitEthernet1/0/24] port trunk permit vlan all 
[SwitchB-GigabitEthernet1/0/24] gvrp 
 
[SwitchC]gvrp 
[SwitchC] interface gigabitethernet 1/0/24 
[SwitchC-GigabitEthernet1/0/24] port link-type trunk 
[SwitchC-GigabitEthernet1/0/24] port trunk permit vlan all 
[SwitchC-GigabitEthernet1/0/24] gvrp 
 
Para visualizar as VLANs aprendidas dinamicamente nos Switches digite 
display vlan dynamic 
 
Exemplo4-4 Comando display vlan dynamic 
 
[SwitchB]display vlan dynamic 
 Total 3 dynamic VLAN exist(s). 
 The following dynamic VLANs exist: 
 2-4 
 
Ao atribuirmos uma interface física à VLAN aprendida dinamicamente, 
essa VLAN entrará na tabela de VLANs estáticas e não poderá ser 
removida de forma dinâmica. 
 
Exemplo4-5 Configurando uma interface com a VLAN aprendida de forma dinâmica. 
 
[SwitchB] interface gigabitethernet 1/0/19 
[SwitchB-GigabitEthernet1/0/19] port link-type access 
[SwitchB-GigabitEthernet1/0/19] port access vlan 3 
Dynamic VLAN is configured, now changed to static! 
 
[SwitchB]display vlan static 
 Total 2 static VLAN exist(s). 
 The following static VLANs exist: 
 1(default), 3 
 
[SwitchB]display vlan dynamic 
 Total 2 dynamic VLAN exist(s). 
 The following dynamic VLANs exist: 
 2, 5 
 
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Configurando o GVRP no modo Fixed 
 
Ao habilitarmos o GVRP em um Switch da rede a configuração domodo 
de funcionamento das portas define a maneira como o equipamento irá ou 
não gerar ou aceitar as mensagens GVRP na rede. 
 
Como citado anteriormente o modo padrão do protocolo (Normal) 
permite o envio e o aprendizado dinâmico de VLANs. 
 
A configuração da interface Trunk como fixed habilitará ao Switch 
continuar gerando mensagens GVRP com atribuição/remoção de VLANs 
dinâmicas, mas ignorará mensagens de registros encaminhada por outros 
equipamentos . 
 
Exemplo 4-6 Propagação de VLANs via GVRP e bloqueio pelo modo Fixed 
 
 
 
 
Exemplo 4-7 Configurando a interface G1/0/24 no modo Fixed 
 
[Switch]gvrp 
[Switch] interface gigabitethernet 1/0/24 
[Switch-GigabitEthernet1/0/24] port link-type trunk 
[Switch-GigabitEthernet1/0/24] port trunk permit vlan all 
[Switch-GigabitEthernet1/0/24] gvrp registration fixed 
 
Configurando o GVRP no modo Forbidden 
 
A configuração de uma porta no modo Forbidden não permitirá o registro 
e a remoção de VLANs via GVRP, com exceção de informações da VLAN 
1. Permitindo a transmissão de mensagens da VLAN 1. 
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49 
 
Exemplo 4-8 Configurando a interface G1/0/24 no modo Forbidden 
 
[Switch]gvrp 
[Switch] interface gigabitethernet 1/0/24 
[Switch-GigabitEthernet1/0/24] port link-type trunk 
[Switch-GigabitEthernet1/0/24] port trunk permit vlan all 
[Switch-GigabitEthernet1/0/24] gvrp registration forbidden 
 
 
Para retornarmos uma interface GVRP do modo forbidden ou fixed para 
o modo normal será necessário digitarmos o comando gvrp registration 
normal na respectiva interface 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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50 
 
 
Estudo de Caso 2: Configurando o registro de VLANs 
dinamicamente para os novos Switches e VLANs da Rede 
utilizando GVRP no modo Normal. 
 
O estudo de caso servirá como revisão para os principais temas discutidos 
nesse capitulo: 
 
Objetivos: 
 
O Objetivo desse exercício é permitir aos Switches da rede o aprendizado 
dinâmico de novas VLANs, permitindo a distribuição dos usuários pelo 
Campus e suas VLANs correspondentes e a atribuição das VLANs 
existente no novo Switch D. 
 
 
A resolução do Estudo de Caso 2 estará no APENDICE A no final do livro. 
 
Para a correta resolução do exercício, os Switches deverão conter os 
outputs abaixo. 
 
[SwitchD]display port trunk 
Interface PVID VLAN passing 
GE1/0/24 1 1, 4-6, 
 
[SwitchD]disp vlan dynamic 
 Total 2 dynamic VLAN exist(s). 
 The following dynamic VLANs exist: 
 4-5 
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[SwitchD]display vlan static 
 Total 3 static VLAN exist(s). 
 The following static VLANs exist: 
 1(default), 6 
 
[SwitchC]display vlan dynamic 
Total 1 dynamic VLAN exist(s). 
 The following dynamic VLANs exist: 
 6 
 
[SwitchB]display vlan dynamic 
Total 1 dynamic VLAN exist(s). 
 The following dynamic VLANs exist: 
 6 
 
[SwitchA]display vlan static 
 Total 4 static VLAN exist(s). 
 The following static VLANs exist: 
 1(default), 4-6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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52 
 
 
 
Roteamento entre VLANs 
Nesse capitulo discutiremos a integração de VLANs com o roteamento de endereços IP 
com a utilização de Switches (com capacidade de Roteamento) e entender também a 
utilização do conceito de interfaces VLAN como Gateway nos Switches. 
 
os capítulos anteriores abordamos a divisão da rede em múltiplos 
domínios de broadcast com a utilização de VLANs para resolver 
diversos problemas de desempenho e segurança, restringido assim 
naturalmente a comunicação entre redes diferentes pela separação lógica 
dos equipamentos. 
 
Logicamente com a utilização de VLANs cria-se um ambiente similar a 
separação física de Switches para os dispositivos agrupados naquela 
VLAN. 
 
Exemplo 5-1 Restrição de comunicação por VLAN 
 
 
 
Mesmo com a divisão da rede em diversos domínios de broadcast, o 
objetivo final de uma rede local é permitir a comunicação entre todos os 
equipamentos pertencentes ao Campus (domínio da empresa), salvo 
algumas exceções. 
 
Capítulo 5 
N 
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53 
 A solução para a comunicação entre VLANs é a utilização de um 
Roteador ou Switch Multicamanda para o roteamento das redes isolada por 
VLANs. A função para roteamento entre VLANs em um Switch não 
excluir a sua obrigatoriedade de dividir a rede em domínios de broadcast 
separados. 
 
Há alguns anos atrás utilizavamos Roteadores para efetuar o Roteamento 
entre VLANs, designando uma interface física (porta) para cada VLAN; ou 
utilizando apenas uma porta do Roteador com sub-interfaces para atuação 
de gateway para cada VLAN, (fazendo a multiplexação da interface física 
com a separação do trafego por tags 802.1q). 
 
A desvantagem desse cenário é o trafego ir e voltar pelo mesmo cabo para comunicação 
entre maquinas de diferentes redes na rede local!!! 
 
Exemplo 5-2 Roteamento entre VLANs com a utilização de Roteador 
 
 
 
 O Roteamento entre VLANs é chamado de Inter-VLAN Routing 
 
 
Os Switches reservados para a função de Roteamento entre VLANs 
tambem são chamados de Switches de Camada 3, Switches L3, Switches 
Core ou Switches Multicamada. Esses Switches possuem significativa 
melhora no processo de Roteamento IP comparado a Roteadores 
tradicionais, com o diferencial de efetuar o Roteamento em Hardware. 
 
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54 
A construção de uma topologia de rede estruturada envolve a divisão dos 
Switches na topologia em um desenho hieraquico de camadas que atribui a 
funções de Core, Distribuição e Acesso aos Switches, limitando claramente 
a função de cada equipamento na topologia. 
 
A camada de Acesso providencia acesso aos usuarios, densidade de portas, 
politicas simples de QoS , segurança e funções de camada 2. 
 
Os Switches de Distribuição podem atribuir politicas de segurança mais 
complexas como ACLs, restrição de banda e segmentação da rede em 
Camada 3, Roteamento local (entre VLANs), dinamico com a utilização de 
protocolos como RIP, OSPF e roteamento estático, além de incluir 
politicas de QoS e redundancia na camada de Rede. 
 
A camada Core, providencia velocidade para encaminhamento de tráfego e 
inteligencia para comutação rápida de pacotes para quaisquer mudanças de 
Roteamento na Rede utilizando protocolos de Roteamento dinamico. Em 
ambientes mais complexos, faz adjacencia com Roteadores da WAN para 
acesso a internet e/ou com filiais. 
 
Em redes de pequeno e médio porte, a função da camada de Distribuição e 
Core podem ser atribuida a uma unica camada Core, algumas 
documentações citam essa camada como um “Nucleo Colapsado”. 
 
Exemplo 5-3 Roteamento entre VLANs em uma Rede de pequeno e médio porte com Nucleo 
Colapsado 
 
 
 
Exemplo 5-3a Roteamento entre VLANs em uma Rede de utilizando Switches com funções de 
Acesso, Distribuição e Core 
 
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55 
 
 
Quando múltiplas VLANs são configuradas em um Switch com capacidade 
de rotear pacotes, o Roteamento é efetuado no próprio Switch com a 
utilização de Interfaces VLAN que possuem função de Gateway para 
aquela rede. 
 
Uma Interface VLAN pode ser atribuída em algumas documentações 
como SVI (Switch Virtual Interface) e Interface L3. 
 
Ela é associada com o ID da VLAN para atribuir capacidade de 
roteamento para a mesma. 
 
Exemplo5-4 Roteamento entre VLANs com a utilização de Switch 
 
 
 
 
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56 
Configurando a Interface VLAN 
 
Para a configurarmos a Interface VLAN será mandatória a existência da 
VLAN no Switch para mapeamento automático da Interface VLAN com a 
VLAN. 
 
Passo 1 No modo system-view com a VLAN já criada, crie a interface 
VLAN de referência. 
 [Switch] interface vlan vlan-id 
 
Passo 2 (Opcional) Atribua uma descrição para interface VLAN 
 [Switch-vlan-interfacex] ip address endereço-ip mascara 
 
Passo 3 Digite o endereço IP da Interface VLAN 
 [Switch-vlan-interfacex] ip address endereço-ip mascara 
 
Exemplo5-4 Configurando VLANs e Interface VLAN 
 
[Switch] vlan 20 
[Switch-vlan20] quit 
[Switch] vlan 30 
[Switch-vlan30] quit 
[Switch] interface vlan 20 
[Switch-vlan-interface20]ip add 192.168.1.1 255.255.255.0 
[Switch-vlan-interface20]quit 
[Switch] interface vlan 30 
[Switch-vlan-interface10]ip add 10.8.0.1 255.255.255.0 
[Switch-vlan-interface10]quit 
 
Antes de efetuar o encaminhamento de qualquer pacote direcionado para a 
interface VLAN para acesso a outras redes o Switch deverá consultar em 
sua tabela de Roteamento se há entradas para o destino solicitado. Como 
as interfaces VLAN estão diretamente conectadas ao Switch, o 
Roteamento é feito automaticamente. Caso seja encaminhado um pacote 
com o destino desconhecido pelo Switch, o mesmo será descartado. 
 
Para visualização da tabela de Roteamento do Switch digite display ip 
routing-table: 
 
 
 
 
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57 
Exemplo5-5 Verificando a tabela de roteamento com o comando display ip routing-table 
 
[Switch] display ip routing-table 
Routing Table: public net 
Destination/Mask Protocol Pre Cost Nexthop Interface 
127.0.0.0/8 DIRECT 0 0 127.0.0.1 InLoopBack0 
127.0.0.1/32 DIRECT 0 0 127.0.0.1 InLoopBack0 
192.168.1.0/24 DIRECT 0 0 192.168.1.1 Vlan-Interface20 
192.168.1.1/32 DIRECT 0 0 127.0.0.1 InLoopBack0 
10.8.0.0/24 DIRECT 0 0 10.8.0.1 Vlan-interface30 
10.8.0.1/32 DIRECT 0 0 127.0.0.1 InLoopBack0 
 
Em cenários que seja necessário a utilização de mais de um endereço IP 
para a interface VLAN, como em casos para correção de design da 
topologia, podemos utilizar o comando sub ao fim do endereço IP, como 
exemplo: ip address 10.99.1.1 255.255.255.0 sub 
 
Exemplo5-6 Configurando a Interface VLAN com IP primário e secundario 
 
[Switch] interface vlan 20 
[Switch-vlan-interface20]ip add 192.168.1.1 255.255.255.0 
[Switch-vlan-interface20]ip add 192.168.2.1 255.255.255.0 sub 
[Switch-vlan-interface20] display this 
! 
interface Vlan-Interface 20 
ip address 192.168.1.1 255.255.255.0 
ip address 192.168.2.1 255.255.255.0 sub 
! 
 
 
É possível criar uma interface VLAN para uma VLAN para as seguintes 
razões: 
 
 Providenciar um gateway para uma VLAN para que o tráfego possa ser roteado. 
 Providenciar conectividade em Camada 3 com o Switch. 
 Suporte do dispositivo a protocolos de Camada 2 e 3. 
 Monitoração e Gerencia do Switch utilizando Telnet, Ping, SSH, SNMP, ICMP 
 
 
Rota Estática 
 
A configuração de rota estática faz-se necessário para o acesso a outras 
redes que não estão diretamente conectadas ao Switch Core/Roteador, 
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como por exemplo, outros Campus, Empresas ou a Internet. 
 
Durante a solicitação de hosts para acessar outra Rede externa a LAN, o 
Switch L3 efetua uma consulta na sua tabela de roteamento para verificar 
se existe alguma rota para o destino solicitado. Se a rota existir o pacote 
será encaminhado, senão, o pacote será descartado. 
 
É possível verificar a tabela de roteamento do Switch com o 
comando display ip routing-table. 
 
Se a rota não estiver na tabela de roteamento é possível adicionar 
estaticamente com o comando “ip route-static [rede de destino] [máscara da 
rede de destino] [Gateway- próximo salto]”. O proximo salto é o equipamento 
que possui a rede de destino em sua tabela de roteamento. 
 
A rota “ip route-static 0.0.0.0 0.0.0.0 [Gateway próximo-salto]” é uma “rota 
genérica” que informa que, se o Switch não possuir uma rota especifica 
para o destino em sua tabela de roteamento, o pacote será encaminhado 
para o próximo roteador. 
 
No exemplo abaixo configuramos uma VLAN de trânsito para isolarmos 
o Roteador do resto da Rede e incluiremos uma rota default para acesso a 
internet apontando o endereço IP do Roteador. 
 
Exemplo5-5 Inserindo uma VLAN de trânsido para Internet e a Rota Default para o Roteador. 
 
 
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Exemplo5-5a Configurando a interface VLAN, rota default. 
 
[Switch] vlan 100 
[Switch-vlan100] quit 
!Criando a VLAN 100 
[Switch] interface vlan 100 
[Switch-vlan-interface100] ip add 172.31.16.1 255.255.255.0 
[Switch-vlan-interface100] quit 
! Criando a Interface VLAN 100 e o endereço IP 
 
[Switch] interface gigabitethernet 1/0/14 
[Switch-GigabitEthernet1/0/14] port access vlan 100 
[Switch-GigabitEthernet1/0/14] quit 
!Configurando a interface Giga1/0/14 conectada ao Roteador de 
Internet na VLAN 100 
 
[Switch] ip route-static 0.0.0.0 0.0.0.0 172.31.16.2 
! Criando uma rota Rota Default estática para o Roteador 
 
[Switch] display ip routing-table 
! Verificando a entrada estática na tabela de Roteamento 
Routing Table: public net 
Destination/Mask Protocol Pre Cost Nexthop Interface 
0.0.0.0/0 Static 60 0 172.31.16.2 Vlan-Interface100 
127.0.0.0/8 DIRECT 0 0 127.0.0.1 InLoopBack0 
127.0.0.1/32 DIRECT 0 0 127.0.0.1 InLoopBack0 
192.168.1.0/24 DIRECT 0 0 192.168.1.1 Vlan-Interface20 
192.168.1.1/32 DIRECT 0 0 127.0.0.1 InLoopBack0 
10.8.0.0/24 DIRECT 0 0 10.8.0.1 Vlan-interface30 
10.8.0.1/32 DIRECT 0 0 127.0.0.1 InLoopBack0 
172.31.16.0/24 DIRECT 0 0 172.31.16.1 Vlan-interface30 
172.31.16.1/32 DIRECT 0 0 127.0.0.1 InLoopBack0 
 
Uma VLAN de trânsito serve como boas práticas para não inserirmos o Roteador na 
VLAN de usuários ou de Servidores (em nosso exemplo). 
 
Mesmo que ocorra qualquer problemas em uma das VLANs, isso não afetará nosso 
acesso para a Internet. 
 
Já a Rota Default encaminhará pacotes com destino à redes que não possuam entradas 
na tabela de roteamento para o Roteador ; sendo uma rota genérica para o Switch 
resolver endereços não diretamente conectados e não conhecidos. A famosa frase: Eu não 
conheço essa rede, mas eu sei quem conhece, o Roteador!!!! 
 
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VLAN de Gerenciamento 
 
As melhores práticas indicam a criação de uma VLAN de gerenciamento 
segregada da VLAN de usuário para acesso aos Switches, permitindo várias 
políticas de Segurança e QoS se desejável para acesso ao dispositivo. 
 
Nesse cenário criamos uma interface VLAN para os Switches de acesso, 
mas a sua função será apenas para gerenciarmos os Switches. 
 
Exemplo5-4 Exemplo de configuração de Interface VLAN em um Switch de camada 2 apenas 
para gerenciamento 
 
[Switch] vlan 40 
[Switch-vlan40] description Gerenciamento 
[Switch-vlan40] quit 
[Switch] interface vlan 40 
[Switch-vlan-interface40]ip add 192.168.4.30 255.255.255.0 
[Switch-vlan-interface40]quit 
[Switch] ip route-static 0.0.0.0 0.0.0.0 192.168.4.1 
 
 
Para os Switches que não possuem capacidade de roteamento entre 
VLANs (ou estão disponíveis como Switches de acesso), a configuração da 
rota default (Gateway) permite o gerenciamento dos dispositivos

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