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Unidade V - Fisiologia do Sistema Digestório

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Fisiologia Geral 
e Humana
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Profa. Dra. Martina Navarro
Revisão Textual:
Profa. Ms. Luciene Santos
Fisiologia do Sistema Digestório
• Introdução ao Sistema Digestório
• Organização do Sistema Digestório
• Motilidade do trato gastrointestinal
• Digestão
• Absorção
• Fome e saciedade
• Nutrição e efeitos da atividade física no sistema digestório
 · Este mó dulo tem por objetivo que o aluno compreenda o funciona-
mento fisiológico básico do Sistema Digestório. Além disso, o alu-
no deve ser capaz de entender as principais respostas desse sistema 
diante das exigências físicas.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Olá, aluno (a)!
Nesta unidade, daremos início aos estudos do sistema digestório, um dos 
sistemas fisiológicos do corpo humano. A fisiologia humana é a ciência 
que estuda as funções de cada parte do corpo humano, sendo a fisiologia 
digestória a ciência que explica o funcionamento do transporte dos alimentos 
dentro do nosso organismo, assim como os processos de digestão e absorção 
de nutrientes necessários para nossa sobrevivência. 
Então, procure ler, com atenção, o conteúdo disponibilizado e o material 
complementar. Não esqueça! A leitura é um momento oportuno para 
registrar suas dúvidas; por isso não deixe de registrá-las e transmiti-las ao 
professor-tutor. 
Além disso, para que a sua aprendizagem ocorra num ambiente mais interativo 
possível, na pasta de atividades, você também encontrará a avaliação, a 
atividade e a videoaula. Cada material disponibilizado é mais um elemento 
para seu aprendizado, por favor, estude todos com atenção!
ORIENTAÇÕES
Fisiologia do Sistema Digestório
UNIDADE Fisiologia do Sistema Digestório
Contextualização
A Fisiologia do Sistema Digestório, tópico abordado nesta unidade, dedica-se a 
estudar os mecanismos que o corpo humano utiliza para absorver nutrientes a partir 
de alimentos complexos para a utilização e bom funcionamento do organismo. O 
entendimento desse sistema em repouso, e principalmente sob situação de exercício 
físico, é relevante, pois durante a prática de atividade física necessitamos de um 
maior aporte energético para manutenção do desempenho atlético. Atualmente, 
o entendimento de como esse sistema funciona em repouso também apresenta 
grande importância, pois observamos maior incidência da obesidade na população, 
o que atualmente leva ao desenvolvimento de outras doenças graves. 
A obesidade ocorre quando a ingestão calórica é maior que o dispêndio de 
energia. Duas ferramentas são essenciais no combate à obesidade: a re-educação 
alimentar e a prática de atividade físicas. O sedentarismo é um dos principais fato-
res que levam à obesidade, e o papel do educador físico é primordial para combater 
esse fator. Motivar as pessoas a se exercitarem de forma correta é papel do pro-
fissional no combate a essa pandemia que afeta o mundo todo. Portanto, ao final 
desta unidade, entenderemos como o corpo absorve nutrientes, as quantidades 
diárias necessárias, e como a atividade física pode regular a ingestão calórica.
6
7
Introdução ao Sistema Digestório
Há muitos e muitos anos, muito antes de comida congelada, micro-ondas e 
fast food existirem, o ato de se alimentar era um dos maiores desafios dos seres 
humanos. Era preciso caçar, preparar e criar métodos para conservar os alimentos, 
tendo disponíveis poucos utensílios. A fome e a necessidade de se alimentar fez com 
que os seres humanos primitivos criassem novos utensílios que tornariam o ato de 
se alimentar menos difícil. Com o desenvolvimento de novas armas, foi mais fácil 
prover alimentos, as comunidades puderam se desenvolver e se organizar melhor. 
A necessidade de se alimentar também estipulava os locais que seriam habitados, 
as pessoas procuravam locais onde a disponibilidade de alimentos era maior. Uma 
das maiores revoluções durante o desenvolvimento dos humanos foi a técnica de 
cultivo. Eles perceberam que, se plantassem e cuidassem daquela semente, mais 
alimento estaria disponível. 
É por meio da alimentação que conseguimos energia para manter o funcionamento 
dessa poderosa máquina que é o organismo humano. Sem a energia que é obtida 
por meio da alimentação, nenhum outro sistema conseguiria realizar suas funções 
fisiológicas adequadamente. A sensação de fome é um poderoso mecanismo para 
a conservação da vida, assim como a sensação de saciedade. Além de todos os 
processos de transformação que acontecem quando o alimento é transformado 
em energia, o sistema digestório também tem importante papel em manter o 
balanço entre fome e saciedade. A alimentação é a base para se ter uma vida 
saudável. Hoje em dia, com a vida moderna, está cada vez mais difícil manter uma 
alimentação saudável e equilibrada e, consequentemente, manter esse poderoso 
sistema funcionando adequadamente.
Organização do Sistema Digestório 
Quando nos alimentamos, estamos ingerindo diferentes substâncias necessárias 
para o bom funcionamento do organismo, tais como vitaminas, aminoácidos, 
íons, açúcares. Para que essas substâncias sejam absorvidas pelo organismo, 
é necessário que o alimento seja processado. O sistema digestório é o sistema 
responsável pelo processamento, absorção e excreção dos alimentos. Diferente de 
outros sistemas do organismo humano, como o respiratório que só compreende 
um órgão, o sistema digestório envolve muitos órgãos e todos precisam estar em 
perfeito funcionamento para que os alimentos sejam devidamente digeridos.
De forma geral, o sistema digestório pode ser divido em três partes funcionais (i) 
transporte dos alimentos, (ii) digestão (iii) absorção e excreção. A boca e o esôfago 
são responsáveis pelo transporte do alimento até o estômago, onde ele começará 
a ser digerido e quebrado em partículas menores. Após ser processado, o alimento 
se transforma em macromoléculas e depois micromoléculas que serão digeridas e 
absorvidas no intestino. Por outro lado, o que não for necessário para o corpo será 
7
UNIDADE Fisiologia do Sistema Digestório
excretado. As principais macromoléculas ingeridas por meio da alimentação são os 
carboidratos (polissacarídeos), as gorduras e as proteínas. São essas moléculas que 
sofrerão ação de enzimas digestivas e se tornarão micromoléculas.
Os principais órgãos do sistema digestório são: boca, esôfago, estômago, 
intestino delgado e grosso. Porém, para que o alimento seja processado, são 
necessárias diferentes substâncias e enzimas, que variam de acordo com o tipo de 
alimento ingerido. Essas substâncias são produzidas por outros órgãos, acessórios 
do sistema digestório, como o pâncreas, o fígado, a vesícula biliar e as glândulas 
parótida e salivar (Fig. 1). 
Figura 1: Visão geral do sistema digestório
Fonte: Guyton, 2011
Boca
A principal função da boca é, por meio dos dentes, quebrar o alimento em partes 
menores. Além da trituração exercida pelos dentes, a boca também tem a função 
de umedecer o bolo alimentar. As glândulas parótidas e salivares secretam a saliva, 
que irá umedecer o bolo alimentar, ajudando no transporte através do esôfago. A 
saliva contém uma enzima chamada amilase salivar (chamada também de ptialina) 
que tem como função converter o amido em maltose, atuando assim na digestão 
de polissacarídeos (carboidratos). Os polissacarídeos são as únicas macromoléculas 
que tem a digestão iniciada ainda na boca. 
Importante!
Para secretar saliva, as glândulas não precisam do estímulo mecânico da mastigação, 
apenas o estímulo visual e olfativo de ver e sentir o cheiro do alimento já é suficiente 
para fazer as glândulas secretarem saliva. É o famoso “isso me deu água na boca”!
Você Sabia?
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Faringe/Esôfago 
A deglutição envolve diversos mecanismos que são importantes para que o 
alimento passe da parte posterior da cavidade bucal paraa faringe e, em seguida, 
para o esôfago sem que a respiração seja atrapalhada ou que haja o refluxo do 
alimento para o nariz e para traqueia. Os principais envolvidos nesse mecanismo 
são os receptores epiteliais da deglutição (que estimulam as contrações musculares 
faríngeas automáticas), os nervos vago, trigêmeo, glossofaríngeo e a epiglote 
(Fig. 2). De forma resumida, a deglutição começa com o fechamento da traqueia, 
prosseguindo pela abertura do esfíncter superior do esôfago; a onda peristáltica 
criada pelos nervos da faringe empurra o bolo alimentar para a parte superior do 
esôfago. O processo todo, em média, dura apenas 2 segundos.
Deglutição: ato de engolir os alimentos é uma ação automática comandada pelo tronco 
cerebral e que visa transportar o bolo alimentar da boca para o esôfago.
Ex
pl
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Figura 2: Mecanismo da deglutição
Fonte: Guyton, 2011
Esôfago
O esôfago mede aproximadamente 25 centímetros de comprimento e 3 
centímetros de diâmetro. Para realizar sua função de transportar o bolo alimentar 
da cavidade bucal até o estômago o esôfago exerce o movimento de peristaltismo, 
esse movimento acontece graças a camada muscular do esôfago. No primeiro terço 
do órgão, o tecido muscular é composto pelo músculo estriado, seus movimentos 
são controlados por fibras nervosas dos nervos glossofaríngeo e vago. A porção 
restante do esôfago apresenta tecido muscular composto por músculo liso, que é 
por sua vez controlado pelos nervos vagos. Na porção superior do esôfago existe 
uma estrutura chamada esfíncter, que se abre quando o bolo alimentar precisa 
passar para o esôfago e fecha assim que o bolo adentra ao órgão, evitando que 
alimento volte para a cavidade bucal. A mesma estrutura também está presente 
na parte inferior do esôfago e impede que o alimento volte do estômago para o 
esôfago. Por estar muito perto do diafragma, a atividade do esfíncter inferior pode 
ser prejudicada caso haja disfunções no diafragma.
9
UNIDADE Fisiologia do Sistema Digestório
Estômago 
O estômago tem duas funções principais, armazenar o bolo alimentar e começar 
a digestão do mesmo, liberando o quimo (mistura semilíquida formada no interior 
do estômago) lentamente para o próximo órgão do tubo digestório. O estômago 
é divido em duas partes principais, o corpo e o antro (Fig.3). O estômago, em 
situações fisiológicas normais, tem a capacidade de armazenar de 0.8 a 1.5. 
litros. Na parede do corpo do estômago, estão presentes as glândulas gástricas 
responsáveis pela secreção de suco gástrico. O suco gástrico, em conjunto com 
os movimentos peristálticos do estômago, transforma o bolo alimentar no quimo. 
Figura 3: Anatomia do Estômago
Fonte: Guyton, 2011
Intestinos
O intestino delgado é dividido em três partes: (i) duodeno (ii) jejuno e (iii) íleo. 
O quimo sai do estômago e adentra ao intestino delgado pelo piloro, que libera o 
quimo pouco a pouco para o duodeno. O quimo sai do intestino delgado e vai para 
o intestino grosso pela parte ilíaca. Assim como nas outras estruturas terminais dos 
órgãos do sistema digestório, o íleo também possui um mecanismo para evitar o 
refluxo, a válvula ileocecal. O intestino grosso também é dividido em três partes, 
elas são denominadas cólon ascendente, cólon transverso e cólon descendente 
(Fig. 4). As principais funções dos intestinos são digerir o quimo e absorver as 
micromoléculas presentes nele. O que não é interessante para o organismo é 
misturado com água e formará o bolo fecal, que sairá do intestino e chegará ao 
ânus, local de excreção, através do reto.
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Figura 4: Anatomia do intestino delgado e intestino grosso
Fonte: Guyton (2011)
Motilidade do trato gastrointestinal 
O trato gastrointestinal possui seu próprio sistema nervoso, denominado sistema 
nervoso entérico. Esse sistema atua principalmente no controle dos movimentos e 
das secreções gastrointestinal, sendo a primeira função controlada principalmente 
pelo plexo miontérico, e a segunda pelo plexo submucoso (este plexo controla 
também o fluxo sanguíneo). Ambos os plexos podem receber estímulos do sistema 
nervoso simpático e do sistema nervoso parassimpático (Fig., 5). As funções motoras 
do intestino são geradas por meio da excitação das diferentes camadas musculares 
do intestino (Fig. 6). Essas camadas musculares são excitadas por atividade elétrica, 
geradas pelos neurônios entéricos. Existem dois tipos básicos dessa atividade 
elétrica: ondas lentas e potenciais em ponta. As ondas lentas, sozinhas, não geram 
contração muscular. Por outro lado, potenciais em ponta são verdadeiros potenciais 
de ação e podem, de fato, causar contração muscular.
Importante!
A quantidade de neurônio no sistema nervoso entérico é de cerca de 100 milhões, quase 
a mesma quantidade da medula espinhal.
Você Sabia?
Plexo: redes de vasos ou nervos
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Figura 5: Controle do Sistema Nervoso no intestino
Fonte: Guyton (2011)
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UNIDADE Fisiologia do Sistema Digestório
Figura 6: Corte transversal do tecido intestinal, mostrando as diferentes camadas musculares
Fonte: Guyton (2011)
Existem 2 tipos de movimentos gastrointestinais, o de propulsão-peristaltismo 
responsável por transportar o bolo alimentar através do tubo digestório, e o 
movimento de mistura, responsável por misturar o bolo alimentar com as secreções 
enzimáticas que fazem a digestão. Esses movimentos podem ser regulados por 
diferentes mecanismos, sendo um deles a liberação de neurotransmissores. A 
acetilcolina age estimulando a atividade gastrointestinal, enquanto a norepinefrina, 
quase sempre inibe essa atividade. Os sistemas nervoso simpático e parassimpático 
também podem exercer essa regulação, o sistema nervoso simpático atua ativando 
ainda mais a atividade do trato gastrointestinal. De outro modo, o sistema 
parassimpático atua inibindo a atividade gastrointestinal.
Importante!
Lembre-se que a principal diferença entre o sistema nervoso simpático e o parassimpático 
é que o primeiro atua estimulando ações perante estímulos de “estresse”, enquanto o 
parassimpático atua estimulando ações perante estímulos de “calma”. 
Importante!
Importante!
O “frio na barriga” que sentimos quando estamos com medo é uma resposta do sistema 
nervoso simpático que restringe a circulação sanguínea das vísceras (causando queda 
na temperatura) e manda o fluxo para o músculo que precisa de maior fluxo sanguíneo 
para “correr e fugir do perigo”.
Você Sabia?
Durante o processo de digestão, diversos hormônios são secretados. Esses 
hormônios se ligam a receptores específicos em diferentes tipos celulares, essa 
ligação hormônio-receptor desencadeia uma série de sinais nas células específicas 
que respondem de diferentes formas. Após o estímulo oriundo de produtos da 
digestão de gordura, as células I da porção jejuno do intestino delgado secretam CCK 
12
13
(colecistocinina), um hormônio que consegue inibir moderadamente as contrações 
do estômago, retardando a saída do quimo do estômago. A CCK também tem 
a capacidade de contrair fortemente a vesícula biliar, aumentando a liberação da 
bile. Os hormônios gastrina e secretina também podem atuar na regulação de 
movimentos peristálticos.
Digestão
Quando o bolo alimentar chega ao estômago, já existe ali um microambiente 
propício para iniciar a digestão alimentar. Na mucosa gástrica, há dois tipos de 
glândulas: as glândulas oxínticas produzem e secretam ácido clorídrico (HCl), 
pepsinogênio e muco, e as glândulas pilóricas que secretam muco (para proteger 
a mucosa gástrica do ácido clorídrico) e gastrina. O HCl, as enzimas e o muco 
presentes no estômago formam uma substância chamada suco gástrico. O HCl tem 
como principal função ajudar na digestão de proteínas, e ele exerce essa função 
de duas formas diferentes: (i) na ativação de pepsinogênio que, na presença de 
HCl, se tornaa enzima ativa pepsina (enzima que digere proteínas), (ii) no pH 
extremamente ácido do HCl, que também ajuda na digestão das proteínas. Além 
de atuar na digestão das proteínas, o HCl também atua controlando o crescimento 
bacteriano. A produção do HCl pode ser estimulada pelo hormônio gastrina que é 
liberado quando há presença de proteína no estômago. 
Importante!
Apesar de ser essencial para a digestão do bolo alimentar, o HCl pode causar danos 
à mucosa do estômago, e é por isso que a sua produção e secreção precisam ser 
extremamente controladas. 
Importante!
Importante!
Existem milhares de bactérias colonizando o estômago e os intestinos. Essas bactérias 
são chamadas de bactérias comensais e ajudam na digestão de determinados alimentos, 
os quais o nosso trato digestório não daria conta sozinho. 
Você Sabia?
As enzimas necessárias para a digestão dos carboidratos e da gordura são 
produzidas pelo pâncreas, mais especificamente pelos ácinos pancreáticos. Os 
ácinos pancreáticos também produzem grande quantidade de bicarbonato de sódio 
e de enzimas que atuam na digestão de proteínas (tripsina é a mais abundante). 
As enzimas e o bicarbonato de sódio são depositados no ducto pancreático e 
depois são drenados para o ducto hepático, chegando, em seguida, ao jejuno. A 
enzima pancreática que digere carboidratos é a amilase pancreática. Essa enzima 
hidrolisa os polissacarídeos para formar carboidratos menores, chamados de 
dissacarídeos. A amilase também hidrolisa amido e glicogênio. Para a digestão de 
gordura, o pâncreas produz três enzimas: a lipase pancreática, colesterol esterase 
e a fosfolipase.
13
UNIDADE Fisiologia do Sistema Digestório
Hidrolisar: quebra de uma substância pela ação da água.
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Importante!
As enzimas que digerem proteína são secretadas na forma inativa e só se tornam 
enzimas ativas no intestino. Se elas fossem secretadas já ativas, elas seriam capaz de 
digerir o próprio pâncreas. 
O pâncreas também produz insulina, mas as células responsáveis por essa produção 
são as células de Langherans. A insulina não é secretada no ducto pancreático e sim 
no sangue.
Importante!
Assim como a motilidade gastrointestinal, a secreção das enzimas pancreáticas 
também podem ser reguladas por diversos mecanismos. Há três estímulos básicos 
para a secreção das enzimas pancreáticas: a acetilcolina, liberada pelas terminações 
nervosas parassimpáticas, a CCK, liberada pelas células da mucosa duodenal e do 
jejuno quando há presença de quimo no intestino delgado e a secretina, liberada 
pelas mesmas células quando há presença de alimentos muito ácidos. 
Outro órgão acessório do sistema digestório, o fígado, produz e secreta a bile, 
importante para a digestão e absorção de gordura no intestino. Diferentemente do 
suco pancreático, a bile não contém nenhuma enzima digestiva. Os sais presentes 
na bile ajudam a emulsificar partículas grandes de gordura, tornando-as menores e 
mais suscetíveis a ação da lipase. A bile também ajuda na absorção dos produtos 
finais da digestão da gordura. A vesícula biliar esvazia no duodeno seus sais biliares 
após estimulação da CCK, que é liberada em resposta a alimentos gordurosos.
Emulsificar: mistura de uma substância gordurosa com uma não gordurosa.
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Importante!
A bile é constantemente secretada pelo fígado e permanece armazenada vesícula biliar.
Importante!
Há três principais fontes de carboidrato no organismo : (i) sacarose, um 
dissacarídeo encontrado na cana, (ii) lactose, dissacarídeo encontrado no leite, 
(iii) amido, polissacarídeo presente em alimento que não sejam de origem animal 
(batata, por exemplo). Esses sacarídeos maiores são digeridos por enzimas liberadas 
no intestino delgado denominadas, lactase, sacarase, maltase e α-dextrinase. A 
lactase hidrolisa a lactose, gerando uma molécula de galactose e uma de glicose. 
A sacarose hidrolisa a sacarase, formando uma molécula de frutose e uma de 
glicose, a maltose se divide em inúmeras moléculas de glicose. Os produtos finais 
são monossacarídeos e podem finalmente ser absorvidos.
14
15
Importante!
Alergia à lactose e intolerância à lactose são duas condições distintas. A primeira acontece 
por um processo alérgico onde o sistema imune assume que a molécula de lactose é 
perigosa para o organismo e começa a atacá-las. A intolerância é uma incapacidade de 
produzir a enzima lactase. Quem tem intolerância à lactose pode tomar um comprimido 
que contém a lactase antes de ingerir alimentos ricos em lactose e, assim, minimizar a 
falta da lactase.
Importante!
No estômago, a enzima pepsina reduz as proteínas (por meio de hidrólise, 
quebrando as ligações peptídicas entre os aminoácidos), para proteosas, peptonas e 
polipepitídeos. As enzimas presentes no suco pancreático reduzem essas moléculas 
para moléculas ainda menores, denominadas dipeptídeo e tripeptídeo. Os 
enterócitos, células presentes na parte duodenal e do jejuno, apresentam bordas em 
escova, que consistem em milhares de microvilosidades projetadas na superfície da 
célula. Nessas microvilosidades, há peptidades, enzimas que hidrolisam os maiores 
polipitídeos remanescentes e os reduzem para di e tripeptídeos que poderão então 
ser absorvidos. 
A principal fonte de gordura são os triglicerídeos, um tipo de gordura neutra. 
O triglicerídeo é formado por três moléculas de ácidos graxos e uma de glicerol 
esterificado. A digestão da gordura começa com a emulsão que ocorre no estômago. 
Os movimentos peristálticos do estômago misturam a gordura com as secreções 
gástricas. A gordura passa, então, a ser quebrada em moléculas menores, que 
sofrerão a ação das enzimas digestivas. Quando o quimo chega ao duodeno, a 
emulsão se torna ainda mais ativa com a presença dos sais biliares. O principal 
sal biliar presente na bile é a lecitina, que irá, sob agitação, quebrar os glóbulos 
gordurosos e os tornar pequenos fragmentos. Em resumo, a bile em conjunto 
com a agitação transforma a gordura em gordura emulsificada e, então, a lipase 
transforma a gordura emulsificada em ácidos graxos. A maior parte do colesterol 
está associada a uma molécula de ácido graxo; a enzima hidrolase de ester colesterol 
digere essa molécula. Os fosfolipídeos também estão conjugados a uma molécula 
de ácido graxo, mas são digeridos por outra a enzima, a fosfolipase A2.
Absorção
Após a digestão do bolo alimentar, as micromoléculas estão prontas para 
serem absorvidas pelo organismo. Para absorver as micromoléculas, o intestino 
delgado possui uma superfície característica. Para aumentar a área de superfície 
do intestino, as células da mucosa intestinal possuem várias pregas denominadas 
válvulas coniventes. Essas pregas se estendem até 8 milímetros no lúmen intestinal 
(Fig. 7). A capacidade de absorção do intestino delgado é de 100 gramas ou mais 
de gordura, 50 a 100 gramas de aminoácidos e íons, muitas gramas de carboidrato 
e de 7 a 8 litros de água. O intestino grosso pode absorver ainda mais água e íons, 
mas poucos nutrientes.
15
UNIDADE Fisiologia do Sistema Digestório
Figura 7: Corte longitudinal do intestino, mostrando as projeções da 
mucosa que tem como função aumentar a superfície de absorção
Fonte: Guyton (2011)
A absorção da água presente no quimo acontece no intestino delgado por 
meio de osmose. Já os íons como o sódio são absorvidos pelas células da mucosa 
intestinal por transporte ativo. Em condições fisiológicas normais, apenas cerca de 
0,5% do sódio não é absorvido pelo organismo e é excretado por meio das fezes. 
A glicose, principal monossacarídeo da digestão de carboidratos, é absorvida pelas 
células epiteliais através do co-transporte com o sódio. Uma molécula de sódio se 
liga à proteína transportadora que só irá fazer o transporte quando uma molécula 
de glicose estiver ligada a ela também. É dessa mesma forma quea galactose 
também é absorvida. Por outro lado, a frutose é transportada por difusão facilitada. 
Dentro da célula epitelial, a frutose será transformada também em glicose.
Osmose: é a passagem de uma substância para dentro de uma célula por diferença de 
concentração. Por exemplo, se houver mais água no espaço extracelular e menos nas células, 
a água entrará na célula até essa concentração se igualar.
Transporte ativo: transporte de uma substância do meio menos concentrado para o mais 
concentrado, com gasto de energia.
Difusão facilitada: transporte de uma substância do meio mais concentrado para o menos 
concentrado por meio de moléculas transportadoras, sem gasto de energia.
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Para a absorção das micromoléculas peptídicas, o transporte utilizado também 
é co-transporte com o sódio. Existem cinco diferentes tipos de proteínas transpor-
tadoras e essa variação é importante por causa da variação das propriedades 
químicas dos aminoácidos e peptídeos. Os monoglicerídeos e ácidos graxos 
provenientes da digestão da gordura se ligam à membrana das células epiteliais 
e entram nas células epiteliais. Em resumo, absorção de nutrientes no intestino 
delgado acontece por meio dos diferentes tipos de transporte celular, que fazem 
com que as micromoléculas saiam do lúmen do intestino e adentrem as células 
epiteliais. Depois, essas micromoléculas são transportadas para o sangue que 
levará o suprimento para todos os outros órgãos.
16
17
Quando o quimo chega ao intestino grosso, há pouquíssima quantidade de 
substâncias para ser absorvida. Nessa parte do tubo digestório, o que não foi 
absorvido se mistura à água e formará o bolo fecal (fezes). As fezes são compostas 
por 75% de água e 25% de matéria seca, sendo 30% de bactérias mortas, 10 a 
20% de gordura, 10% a 20% de matéria inorgânica, 2 a 3% de proteínas e 30% de 
restos indigeridos de alimentos. A consistência do bolo fecal varia de acordo com 
a porção do intestino em que ele se encontra (Fig. 8). A motilidade no intestino 
grosso é importante para a consistência das fezes; se há muitos movimentos, o 
bolo fecal passa mais rapidamente pelo intestino, gerando fezes diarréicas ou fezes 
moles. Por outro lado, se há comprometimento da motilidade, isso resulta em 
maior absorção, gerando fezes duras e causando constipação. 
Figura 8: Consistência do bolo alimentar ao longo do intestino grosso
Fonte: Guyton (2011)
Importante!
A cor marrom das fezes é devido à presença de estercobilina e urobilina, derivadas da 
bilirrubina presente na bile. O odor é causado por metabólitos da ação bacteriana e pode 
variar de pessoa para pessoa porque cada indivíduo tem uma fl ora bacteriana diferente. 
Você Sabia?
Fome e saciedade
A ingestão de alimentos é essencial para a manutenção do organismo, entretanto, 
essa ingestão precisa ser controlada para que ela não ocorra em excesso. Se 
ingerirmos mais alimentos que o necessário para a manutenção do nosso organismo 
(essa quantidade varia de indivíduo para indivíduo e dos tipos de atividades físicas 
praticadas), os nutrientes, principalmente a gordura, se acumularão no organismo, 
podendo causar diversas doenças como a obesidade, pressão alta, diabetes. O 
organismo tem formas de controlar a ingestão de alimentos por meio da saciedade.
17
UNIDADE Fisiologia do Sistema Digestório
Importante!
Fome e apetite não é a mesma coisa. Apetite é o desejo por comer determinados 
alimentos, fome é necessidade energética. Excesso de apetite é denominado gula.
Importante!
No hipotálamo, há uma área denominada núcleos laterais, que atua como 
o centro da fome, em contrapartida, os núcleos ventromediais do hipotálamo 
atuam como o centro da saciedade. Se o centro da saciedade não está ativado, 
ele estimulará o centro da fome, por outro lado, se o centro da saciedade estiver 
ativado, ele inibirá o da fome. Diferentes substâncias secretadas por órgãos que 
compõem o tubo digestório podem ativar o centro da saciedade (Fig. 9).
Figura 9: Substâncias que podem regular o centro da fome, 
localizado no hipotálamo
Fonte: Guyton (2011)
As substâncias que inibem o centro da fome podem ser subdivididas em fatores 
pré-absortivos e pós-absortivos. A estimulação do nervo vago causada pela distensão 
gástrica estimula o centro da saciedade, inibindo o da fome. Quando o quimo adentra 
o duodeno, o hormônio CCK é produzido, este hormônio irá, então, através da 
corrente sanguínea e ativará o centro da saciedade. De forma contrária, ou seja, 
estimulando a fome, há o hormônio grelina, produzido pelo estômago quando este 
está vazio ou quando há rápida perda de peso. A grelina chega ao hipotálamo pela 
corrente sanguínea e inibe o centro da saciedade. Quando a glicose é absorvida 
e cai na corrente sanguínea, há uma diferença de concentração de glicose no 
sangue arterial e venoso (sangue arterial fica com concentração superior ao sangue 
venoso), e essa diferença causa ativação do centro da saciedade.
18
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Importante!
A temperatura corpórea também pode regular o centro da saciedade. Quando a 
temperatura está elevada, ela ativa o centro da saciedade, por isso tendemos a comer 
mais durante o frio e não sentir fome quando estamos em estado febril.
Você Sabia?
Há também os fatores não nutricionais. Um dos principais fatores não nutricionais 
é a leptina, hormônio secretado pelo tecido adiposo. Quando nos alimentamos, 
o tecido adiposo aumenta, aumentando, assim, a liberação de leptina. A leptina 
age estimulando a liberação de hormônio liberador de corticotrofina, que ativa o 
centro da saciedade. O neuropeptídeo Y (NPY) atua de forma contrária, ele tem 
a capacidade de inibir o centro da fome. A tabela 1 sumariza as substâncias que 
estimulam o aumento diluição da ingestão de alimentos.
Tecido adiposo: tecido conjuntivo que tem uma célula chamada adipócito, que tem a 
capacidade de guardar pequenas gotículas de lipídeo no seu citoplasma. 
Ex
pl
or
Importante!
Substâncias endocanabinoides estimulam o hipotálamo a liberar NPY, inibindo o 
centro da saciedade. É por isso que pessoas que fumam cannabis tendem a sentir 
fome após o uso.
Você Sabia?
Tabela 1: Substâncias liberadas pelo tubo digestório que podem agir
aumentando ou diminuindo a ingestão de alimentos
Diminuem a Ingestão de
Alimentos (Anorexígenos)
Aumentam a Ingestão de
Alimentos (Orexígenos)
Hormônio estimulante
do α-melanócito (α-MSH) Neuropeptídeo Y (NPY)
Leptina Proteína relacionada à agouti (AGRP)
Serotonina Hormônio concentrador de melanina (MCH)
Norepinefrina Orexinas A e B
Hormônio liberador da corticotropina Endorfinas
Insulina Galanina (GAL)
Colecistocinina (CCK) Aminoácidos (glutamato e ácido Υ-aminobutírico)
Peptídeo semelhante ao glucagon (GLP) Cortisol
Transcrito regulado pela cocaína e pela 
anfetamina (CART) Grelina
Peptídeo YY(PYY) Endocanabinoides
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UNIDADE Fisiologia do Sistema Digestório
Nutrição e efeitos da atividade física no 
sistema digestório
Os alimentos que ingerimos são as nossas fontes de energia, vitaminas e 
nutrientes essenciais para o bom funcionamento do nosso organismo. Os nutrientes 
atuam no funcionamento fisiológico dos sistemas e na prevenção de uma série 
de patologias. Nas últimas décadas, cientistas do mundo inteiro têm estudado a 
relação da alimentação com a saúde. A junção de uma alimentação saudável com 
a prática de exercícios físicos tem provado ser a melhor maneira de prolongar de 
forma saudável a vida. O sistema digestório tem papel fundamental nesse processo, 
se qualquer um dos seus órgãos não funcionar corretamente, o organismo ficará 
sem essas micromoléculas essenciais para a vida. 
Os nutrientes podem ser divididos em macro e micronutrientes.
Os macronutrientes são os carboidratos, as proteínas e os lipídios. Os carboidratos 
podem ser do tipo monossacarídeos e dissacarídeos(os chamados açúcares) ou 
polissacarídeos, conhecidos como carboidratos complexos. Como função geral, os 
carboidratos são os nutrientes que irão gerar a glicose, combustível principal para 
a energia celular. As proteínas são formadas por aminoácidos, e elas podem ser 
classificadas como completas ou de alto valor biológico (contém grande quantidade 
de aminoácidos essenciais) e incompletas ou de baixo valor biológico (quantidade 
pequena ou nenhum de aminoácidos essenciais). As proteínas ingeridas a partir da 
alimentação são essenciais para a manutenção da produção das nossas próprias 
proteínas, especialmente do tecido muscular.
Os micronutrientes são as vitaminas e mineiras. As vitaminas estimulam diversos 
processos no organismo, desde o crescimento de cabelos e unhas, assim como na 
manutenção da saúde óssea (vitamina D).
De forma geral, todos esses nutrientes têm um papel fundamental na manutenção 
da homeostase do organismo, sendo indispensáveis.
Importante!
Mesmo os nutrientes sendo importantes para a saúde, o seu excesso, assim como a falta, 
pode ser prejudicial. É importante manter o equilíbrio da ingestão dos diversos tipos 
alimentares, nas porções recomendadas.
Importante!
O balanço energético corresponde à quantidade de energia de alimentos que 
deve ser ingerida para a manutenção do organismo, massa e composição corporal, 
considerando a ingestão calórica em relação à quantidade de dispêndio energético, 
incluindo atividades diárias e a prática esportiva.
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Nesse caso, a nutrição se torna ainda mais importante. Quando um indivíduo 
pratica com regularidade alguma atividade física, principalmente no caso os 
exercícios são intensos (incluindo atletas de elite), as recomendações nutricionais 
são essenciais para um bom desempenho físico. Quando um nutricionista avalia 
um atleta, ele leva em consideração diferentes variáveis como o tipo de treino, a 
modalidade esportiva praticada, a intensidade do treinamento e o planejamento 
e objetivos a curto e longo prazo a partir da periodização. Variáveis do indivíduo 
como o peso, altura, força muscular, assim como seus objetivos: aumento da massa 
magra, da força muscular, aumento do metabolismo, também são importantes 
na prescrição. Somente após uma análise completa, as recomendações serão 
passadas, assim como a necessidade de suplementos nutricionais. 
Além do controle no balanço energético, a atividade física também tem 
efeitos importantes no sistema digestório. Dentre esses efeitos, podemos citar a 
inibição do processo digestório de digestão e absorção dos nutrientes durante a 
prática de exercícios, especialmente os intensos. Isso se deve à necessidade de 
aporte energético para manutenção do desempenho, assim como a ativação do 
sistema nervoso simpático, que inibe ações digestórias, e privilegia processos 
que disponibilizem energia para os membros da periferia, especialmente o tecido 
muscular esquelético.
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UNIDADE Fisiologia do Sistema Digestório
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Sites
The brain in your gut
https://goo.gl/6EVaQQ
 Vídeos
Suplementação Esportiva
http://goo.gl/aOClZ1
http://goo.gl/5pRppo
Sistema Digestório - Completo - Discovery Channel - Ciências Já
https://goo.gl/E03SmQ
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Referências
PITHON-CURI, T. C. Fisiologia do Exercício. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2013.
GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2011.
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