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CRAS REGISTRO MENSAL DE ATENDIMENTOS - RMA RESOLUÇÃO No - 2, DE 22 DE FEVEREIRO DE 2017 O sistema foi criado para atender as determinações da Resolução CIT Nº 4 de 24 de maio de 2011, alterada pela Resolução nº20/2013 que institui parâmetros nacionais para o registro das informações relativas aos serviços ofertados nos CRAS e CREAS. A Resolução estipula quais informações devem ser registradas, determina prazos para o envio das informações e quem é responsável por fornecê-las. O RMA é um sistema onde são registradas as informações sobre o volume de atendimentos e quais as famílias atendidas nos CRAS, CREAS e Centro POP. Tem como objetivo uniformizar essas informações em âmbito nacional e proporcionar dados qualificados que contribuam para o desenvolvimento do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). • PRAZOS: Para transmitir as informações sobre cada mês de referência, os municípios disporão de prazo regular até o último dia do mês subseqüente, assim como os estados que possuam CREAS Regionais. (Resolução nº20/2013, Art. 1º, § 4º). Ao fim do prazo regular disposto no parágrafo anterior, caberá aos Estados verificar a situação de preenchimento dos seus respectivos Municípios e orientar aqueles que, porventura, não tenham realizado o devido preenchimento para que o façam dentro do prazo adicional de 30 (trinta) dias. (Resolução nº20/2013, Art. 1º, § 5º). REGISTRO MENSAL DE ATENDIMENTOS DO CRAS Se houver exclusão de famílias do acompanhamento pelo PAIF durante o mês de referência, subtraia a quantidade de famílias excluídas do total informado em A.1. No item A.2 deve ser registrada a inclusão de novas famílias no acompanhamento pelo PAIF. As novas famílias devem estar computadas dentro do total de famílias que se encontram em acompanhamento pelo PAIF no mês de referência Beneficiária do Programa Bolsa Família (logo, deve ser contabilizada em B.2) e, descontado o valor do próprio benefício, a renda por pessoa da família é de R$ 85,00 (logo é classificada como em extrema pobreza. 1 - O Bloco 2 do RMA CRAS busca informações sobre os atendimentos particularizados realizados em cada unidade CRAS do município. Incluem-se neste bloco os atendimentos realizados no próprio espaço do CRAS, bem como aqueles realizados pela equipe técnica do CRAS em outro espaço do município, como no caso das Visitas Domiciliares, por exemplo. 2 - Os atendimentos particularizados podem ser realizados por técnicos de nível superior ou por técnicos de nível médio, de acordo com os diferentes fins aos quais estejam voltados, tais como: acolhida de uma família ou indivíduo; escuta e prestação de orientações à família; escuta e encaminhamento da família para a rede socioassistencial ou para outras políticas públicas; resolver problemas relacionados ao recebimento de benefícios; realizar cadastramento ou atualização cadastral do CadÚnico, etc. Também devem ser consideradas como atendimento particularizado as visitas domiciliares realizadas pelos técnicos de nível superior e de nível médio dos CRAS. A mera recepção ou a triagem de demanda não se configura como ato de atendimento e, portanto, não devem ser contabilizados como tal. 3 - Nos campos C1 a C9 devem ser contabilizadas todas as famílias/indivíduos que receberam atendimentos particularizados no espaço do CRAS (ou no caso das visitas domiciliares realizadas por técnicos do CRAS), independentemente de estarem, ou não, em acompanhamento. 4 - Os telefonemas realizados como parte do processo de atendimento particularizado podem ser registrados como atendimentos em C.1. Mas, se o telefonema não puder ser caracterizado como parte integrante do atendimento, então ele não deverá ser registrado nesse campo. 5 - O item C1 engloba os campos C2 a C9. Assim, o total informado em C1 deve ser, necessariamente, maior ou igual a cada um dos campos de C2 as C9 individualmente, pois esses campos objetivam identificar apenas alguns perfis/ações dos atendimentos realizados no espaço do CRAS. 6- Benefícios Eventuais Concedido/entregue no CRAS - Cada benefício-eventual entregue e/ou concedido no CRAS deve ser considerado como um atendimento particularizado em C1. Para efeito dos registros de informação de que trata a Resolução CIT 04/2011, são considerados como atendimentos coletivos realizados pelos CRAS, todas as atividades em grupo desenvolvidas com usuários da política de assistência social, tais como as atividades com grupos regulares no âmbito do PAIF, atividades eventuais, tais como palestras e oficinas e, também, os Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos definidos pela Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais executados diretamente pela equipe técnica do CRAS. Atenção! Devem ser contabilizados, exclusivamente, os atendimentos coletivos (ou em grupo) realizados no e s pa ç o do p r óp rio C R AS, ou ainda, os ate n di m ent os rea liza dos e m outros e s pa ç os alt ernati v o s , de s de que e xe cut ados di r et a m e nte p ela e qui pe técni ca do C R AS. Não devem ser contabilizados neste instrumento os atendimentos realizados por outras unidades de rede referenciada ao CRAS. Assim, não devem ser registradas as atividades coletivas desenvolvidas por Centros de Convivência que não pertençam ao CRAS (rede pública ou privada), mesmo quando a ele referenciada. A característica dessas Unidades é a de possuir equipe e coordenação próprias. Atenção! Pode ocorrer que o número informado neste item seja igual ao informado no item A.1, caso todas as famílias em acompanhamento pelo PAIF tenham participado dos grupos regulares do PAIF neste mês. Os grupos do PAIF devem ser obrigatoriamente ser realizados pela equipe de referência do PAIF. Atenção! D6 - Devem ser contabilizadas todas as pessoas que participaram das atividades coletivas de caráter eventual (atividades não continuadas) que foram promovidas pelo CRAS durante o mês de referência, mesmo que algumas destas pessoas também sejam participantes das atividades de caráter continuado. REGISTRO MENSAL DE ATENDIMENTOS DO CREAS O total de casos (famílias ou indivíduos) em acompanhamento pelo PAEFI é o resultado da soma entre as famílias/indivíduos que já vêm sendo acompanhadas pelo PAEFI e a quantidade de novos casos (famílias ou indivíduos) inseridos no acompanhamento do PAEFI durante o mês de referência. É importante lembrar que se houver exclusão de famílias do acompanhamento pelo PAEFI, a quantidade de famílias será subtraída do total informado em A.1. Atenção! O número de famílias que foi informado em A2 deve ser, necessariamente, menor ou igual ao número informado em A1, pois A2 é um subconjunto de A1. Atenção! O total informado em B.6 não é necessariamente igual a A.2, uma vez que em um novo caso (família/individuo) inserido no PAEFI poderá haver mais de uma pessoa vitimada. Em B.6. devem ser contabilizadas pessoas e não famílias. O item H busca identificar a quantidade total de pessoas vítimas de discriminação por orientação sexual, que ingressaram no PAEFI durante o mês de referência. Do total de pessoas acompanhadas pelo PAEFI, informe a quantidade daquelas que estão em acompanhamento por estarem em situação de rua, considerando o sexo (masculino e feminino) e as faixas etárias de 0 a 12 anos, 13 a 17 anos, 18 a 59 anos e 60 anos ou mais. O Bloco 2 do RMA CREAS busca informações sobre os atendimentos realizados em cada unidade CREAS do município. Incluem-se neste bloco os atendimentos realizados no próprio espaço do CREAS, bem como aqueles realizados pela equipe técnica de referência do CREAS em outro espaço do município, como no caso das visitas domiciliares, entre outras. Atenção! Para efeito dos registros de informação de que trata a Resolução CIT 04/2011, são considerados atendimentos individualizados no CREAS, aqueles realizados de maneira isolada com um indivíduoou com uma única família, ou seja, todos aqueles atendimentos concretizados pela equipe técnica do CREAS e que não são realizados em grupos (atendimentos coletivos). • Acolhida de uma Família ou Indivíduo; • Escuta e prestação de orientações à família; • Escuta e encaminhamento • Visitas Domiciliares Técnicos de nível superior e de nível médio dos CREAS M.2. Total de atendimentos em grupo realizados no mês de referência Informe a quantidade total de atendimentos em grupo que foram realizados no CREAS durante o mês de referência. O atendimento a duas ou mais famílias, quando realizado em grupo, deve ser registrado como 1 (um) atendimento em grupo. M.4. Visitas domiciliares realizadas no mês de referência Informe o número total de visitas domiciliares realizadas pelos técnicos da equipe de referência do CREAS. Importante! As visitas domiciliares realizadas por técnicos de nível superior ou nível médio do CREAS também são consideradas atendimentos individualizado. Os itens M3 e M4 também são contabilizados no preenchimento do item M1. No item K.1, cada pessoa deve ser contada uma única vez a cada mês, mesmo que tenha sido abordada várias vezes durante este mesmo mês Atenção! Os itens K.2 a K.6 buscam identificar “perfis/situações” das pessoas abordadas. Entretanto, pode ocorrer situações nas quais algumas pessoas que foram abordadas e contabilizadas no item K.1 A soma de K.2 a K.6 não será, necessariamente, igual ao valor informado no total de K.1. RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO FÍSICO DO CRAS Com a Portaria SJDHDS nº 123/2016, em seu art. 27, o Acompanhamento Físico passa a ter característica de relatório, denominando-se de Relatório de Acompanhamento Físico – RAF, ainda com preenchimento trimestral, porém, a partir deste momento, passa a ser assinado pelo (a) gestor (a) municipal da assistência social. • É livre a possibilidade de nominar o CRAS de um município, o qual deve estar também registrado no CADSUAS, a unidade poderá ter o nome do bairro/distrito, fazer homenagem a pessoa do município/ localidade, dentre outras opções de referência. • O Número de Identificação é atribuído pelo MDS e encontra-se no CAD SUAS. Para facilitar, a gestão estadual adotará o mesmo número de identificação para fins de preenchimento do RAF, bem como, para outros instrumentos do SIACOF. • No item Endereço, deverá ser informado o logradouro completo, com número (se houver) e o CEP. Este endereço deve estar sempre atualizado na Rede SUAS seja do Governo Federal, seja do Governo Estadual. • Deve ser informado o Volume de famílias cadastradas neste CRAS desde sua inauguração até o mês referência. Caso o município não tenha procedido com a numeração sequencial, deverá engendrar estratégia para esta numeração, atribuindo sequência aos cadastros já realizados. Em caso extremo de não identificação de cadastros nas unidades, a equipe/gestão atual deverá promover o cadastramento/ referenciamento das famílias em atendimento, nos serviços ofertados na unidade, bem como, abrir novos cadastros para famílias futuras O item A.1 refere-se exclusivamente ao “Volume de Atendimentos realizados pelo CRAS” no mês de referência. Tipos de atendimentos: individualizados ou coletivos Volume total de Famílias Atendidas - quantitativo geral das famílias que foram atendidas no CRAS no mês de referência. Somar apenas o quantitativo de famílias, não considerando a quantidade de vezes que uma mesma família foi atendida durante o mês de referência. Visitas Domiciliares - as visitas domiciliares realizadas no mês de referência. Devem ser previamente programadas entre a equipe técnica e a família. É uma estratégia de intervenção, tal qual o atendimento presencial na unidade, porém com melhores recursos para a compreensão da situação de vulnerabilidade em que a família/ indivíduo se encontra. As visitas podem ser realizadas pelos técnicos de nível médio e superior, no âmbito do PAIF, SCFV e PSB em domicílio, Programa Primeira Infância no SUAS e Programa BPC na Escola. A Rede Socioassistencial é aquela composta por órgãos públicos e/ ou entidades que ofertam os serviços vinculados ao SUAS. Cabe ao CRAS organizar e articular a rede socioassistencial no seu território, devendo este ser o lócus de referência dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassitenciais dentro da sua área de abrangência. Órgãos e serviços de outras políticas públicas não compõe a rede Famílias com outros casos de violação de direito - famílias atendidas com casos de violação de direito, que foram ou não foram atendidas e/ou acompanhadas pelo PAEFI/CREAS. Este item visa perceber, especialmente, o volume de casos de violação de direitos atendidos em municípios de PP1 e PP2 que não possuem CREAS em sua rede socioassistencial. Famílias acompanhadas pelo PAEFI - famílias em acompanhamento pelo PAEFI que acessaram atendimentos diversos no CRAS no mês de referência. Famílias acompanhadas por outros serviços de Proteção Social Especial - famílias em acompanhamento por outros serviços de Proteção Social Especial que acessaram atendimentos diversos no CRAS mês de referência. Volume total de famílias acompanhadas pelo PAIF - é o resultado do somatório da quantidade de famílias que já vinham sendo acompanhadas pelo PAIF mais os novos casos inseridos em acompanhamento no mês de referência. Tempo de permanência das famílias no acompanhamento - não deve ser uma projeção futura, mas o resultado atual do tempo em que a família vem sendo acompanhada. Famílias desligadas do acompanhamento por superação de vulnerabilidade vivenciada - Esse total indicado no B1(5) só vai ser extraído do total do B1(1) no mês posterior. Famílias que evadiram do acompanhamento no mês de referência - Esse total indicado no B1(6) só vai ser extraído do total do B1(1) no mês posterior. Diferença do RAF e RMA Perfil das novas famílias inseridas em acompanhamento no PAIF: no mês de referência: referem-se exclusivamente às características das novas famílias inseridas no PAIF . 3. Volume de atendimentos Exemplo: Um município possui um total de participantes do SCFV de 40 pessoas. Tem encontros dos grupos 02 vezes por semana e o mês tem 04 semanas. Então se soma as participações em cada encontro daquele mês. Outros BE concedidos - concedido em situação de vulnerabilidade temporária em diversas formas regulamentadas no âmbito municipal. RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO FÍSICO DO CREAS • Identificar o CREAS com o nome do bairro/distrito ou nome (se houver). • Seu número de Identificação (encontra-se no CAD SUAS). • Endereço (localização completa, inclusive CEP). OBS: O total indicado de cada item do A2 de 01 a 06 não vai ser igual ao total indicado no A1(1), pois uma família poderá se encaixar em mais de um perfil destacado na tabela A2. Para contabilizar as famílias desligadas do acompanhamento – deverão ser consideradas as famílias/indivíduos cujo acompanhamento foi encerrado no decorrer do mês corrente (ou que desistiram do acompanhamento por razões diversas), ainda serão contabilizadas no total do mês de referência (março, neste exemplo), devendo ser retiradas no cálculo do mês subsequente (abril, neste exemplo). Diferença do RAF e RMA Perfil das novas Famílias em acompanhamento Total de adolescentes em cumprimento de Medidas Socioeducativas – MSE (LA e/ou PSC) - inserir o número total de adolescentes em cumprimento que o CREAS está acompanhando. Total de adolescentes em cumprimento de Medidas Socioeducativas – MSE (LA e/ou PSC) que evadiram do acompanhamento - indique a quantidade de adolescentes que estavam cumprindo MSE e que evadiram no mês de referência. Total de adolescentes em cumprimento de Medidas Socioeducativas – MSE (LA e/ou PSC) reincidente - indique a quantidade de adolescentes que já cumpriua medida e que reincidiu no mês de referência. . Total de adolescentes em cumprimento de Medidas Socioeducativas – MSE (LA e/ou PSC) reinseridos em acompanhamento, através de busca ativa - indique a quantidade de adolescentes reinseridos em acompanhamento que retornam através de busca ativa no mês de referência. Total de adolescentes em cumprimento de Medidas Socioeducativas – MSE (LA/PSC) com Plano Individual de Atendimento – PIA elaborado - indicar o total de adolescentes que tem o PIA elaborado. 3.2.6. SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ABORDAGEM SOCIAL E-mail: cafecomsuas@gmail.com
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