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Resenha Crítica de Caso Gerenciamento de Riscos de Acidentes em uma Empresa de Construção Civil

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1 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
MBA EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
 
Resenha Crítica de Caso 
Gerenciamento de Riscos de Acidentes em uma Empresa 
de Construção Civil 
Raphael B. M. Azevedo 
 
 
 
Trabalho da disciplina Gerenciamento de Riscos 
 Tutor: Prof. Marcio Jorge Gomes Vicente 
 
 
Salvador 
2019 
http://portal.estacio.br/
 
 
 
2 
 
GERENCIAMENTO DE RISCOS DE ACIDENTES EM UMA EMPRESA DE 
CONSTRUÇÃO CÍVIL 
 
Referência: 
AYRES, D. O.; CORRÊA, J. A. P. Manual de Prevenção de Acidentes do 
Trabalho. 3. Ed. São Paulo, 2017. 
LUCIDCHART. O que é Mapeamento de Processos, [S.I] [2019?]. Disponível em: 
<https://www.lucidchart.com/pages/pt/o-que-e-mapeamento-de-processos>. Acesso 
em 27 de outubro de 2019. 
DOYLE, Daniella. O que é Análise Pa reto, julho de 2017. Disponível em: 
< https://www.siteware.com.br/metodologias/analise-de-pareto/>. Acesso em 28 de 
outubro de 2019. 
 
Considera-se acidente de trabalho o infortúnio decorrente do trabalho que se 
enquadre na definição legal. Assim, se o acidente ocorrer durante a atividade laboral 
e em decorrência dela, mas não se enquadrar nas disposições legais, não será 
considerado acidente de trabalho (AYRES; CORRÊA, 2017 p. 1). 
A Lei nº 8.213/1191, Art. 19 Classifica acidente do trabalho é aquele que 
ocorre n o exercício do trabalho e a serviço da em presa ou pelo exercício do 
trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão 
corporal ou perturbação funcional que cause morte ou perda ou redução, 
permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. 
A indústria da construção civil é reconhecida em todo mundo como uma das 
atividades laborais mais perigosas, especialmente pelos acidentes d o trabalho fatais 
que apresenta. 
Relacionando as causas dos acidentes de trabalho com as falhas no processo 
de trabalho, Oliveira et al (2012) citada por Silva (2015 p. 4) diz que a fonte de falhas 
são numerosas e originam-se da própria organização ou em seu ambiente. Pode-se 
atribuir como fonte do acidente as falhas no processo, não se resumindo a essas, 
pois geralmente são determinados por um ou mais fatores, como desgaste de 
https://www.lucidchart.com/pages/pt/o-que-e-mapeamento-de-processos
https://www.siteware.com.br/metodologias/analise-de-pareto/
 
 
 
3 
diversos mecanismos, isolados ou não, seus diversos modos de falha, condições 
ambientais, administrativas e comportamentais, que em combinação ou isolado 
propiciam ao evento indesejado. 
De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a cada ano 
ocorrem 60 mil acidentes do trabalho fatais na indústria da construção civil em todo 
o mundo, com um óbito a cada dez minutos. 
Conforme Ayres e Corrêa (2017 p. 225) no Brasil, a construção civil foi, em 
2015, o segundo segmento da área industrial em número de acidentes do trabalho, 
conforme o Anuário Estatístico da Previdência Social. Foram registrados 41.012 
acidentes, correspondente a 6,69%, de um total de 612.632. Vale ressaltar a 
significativa queda dos acidentes do trabalho na indústria da construção civil em 
2015, já que nos anos anteriores o número de acidentes superava o patamar de 50 
mil. 
A Norma Regulamentadora NR-18 estabelece diretrizes de ordem 
administrativa, de planejamento e de organização que objetivam a implementação 
de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas 
condições e no meio ambiente de trabalho na indústria da construção civil. 
Nos próximos parágrafos uma breve revisão bibliográfica referente a três 
métodos de prevenção de acidentes, o FMEA, a Metodologia de Análise de Pareto e 
o Mapeamento de Processo. 
 
1 MAPEAMENTO DOS PROCESS OS 
Segundo T seng et al.(1999), citado por Silva (2015 p.5 ) o Mapeamento de 
Processos deve ser apresentado sob a forma de uma linguagem gráfica que 
permite: expor os detalhes do processo de modo gradual e controlado; descrever o 
processo com precisão; foca a atenção nas interfaces do mapa do processo; e 
fornecer uma análise de processos consistente com o vocabulário do projeto. 
Um mapa de processos é uma ferramenta de planejamento e gestão que 
descreve visualmente o fluxo de trabalho. Os mapas de processos mostram uma 
série de eventos que produzem um resultado final. Um mapa de processos também 
é chama do de fluxograma, fluxograma de processos, gráfico de processos, gráfico 
 
 
 
4 
de processo funcional, fluxograma funcional, modelo de processos, diagrama de 
fluxo de trabalho, diagrama de fluxo de negócios ou diagrama de fluxo de processos. 
Ele mostra quem e o que está envolvido em um processo e pode ser usa do em 
qualquer empresa ou organização, revelando áreas onde um determinado processo 
deve ser melhorado (LUCIDCHART, 2019?). 
O mapeamento de processos destaca desperdícios, agiliza processo s de 
trabalho e gera compreensão. O mapeamento de processos lhe permite comunicar 
visualmente os detalhes importantes de um processo, em vez de escrever instruções 
extensas (LUCIDCHART, 2019?). 
 
2 FAILURE MODE AND EFFECTS ANALYSIS (FMEA) 
A ferramenta FMEA, segundo Yang et al. (2006) citada por Silva (2015 p.5) é 
uma metodologia sistemática que permite rever as possíveis falhas potenciais de um 
sistema, projeto e/ou processo, cuja o objetivo é eliminar ou minimizar os riscos 
isolados ou associados, e, consequentemente, eliminar os modos de falha ou reduzir 
os riscos associados. A análise é feita, baseada na melhor opinião de especialista s 
e informações históricas para itens semelhantes, e em todas as maneiras que cada 
componente ou subsistem a pode não cumprir a sua função pretendida 
(ARVANITOYANNIS et al, 2007; JAMES, 1998). 
Para o bom funcionamento do FMEA é de fundamental importância 
acompanhar o cronograma definido e uma efetiva implementação das ações 
recomendadas, também é necessário à realização de revisões periódicas dos 
estudos. 
A utilização do FMEA deve ser uma atividade integrada à rotina diária. Se não 
houver um acompanhamento e implementação do cronograma, grande parte dos 
esforços e recursos alocados na execução dos estudos terão sido desperdiçados. É 
relevante que seja nomeado um responsável na empresa para atualização do 
documento, caso haja modificações no processo. 
 
 
 
 
 
 
5 
3 MÉTODO DE ANÁLISE P ARETO 
De acordo com Falconi (1992) citado por Silva (2015 p. 7) análise de Pareto é 
um recurso gráfico utilizado para estabelecer uma ordenação nas causas de perdas 
que devem ser sanadas, ou seja, consiste num gráfico de barras que ordena as 
frequências das ocorrências da maior para a menor, ou seja, permite visualizar e 
identificar as falhas, problemas, acidentes e suas causas de maior número de 
ocorrência propiciando a análise mais detalhado do problema e consequentemente a 
mitigação e/ou eliminação de destes. Sua origem decorre de estudos do economista 
italiano Pareto e Juran. 
O Princípio de Paret o é muito utilizado em empresas quando se quer fazer 
um controle de qualidade sobre os produtos e serviços. Mas ele é muito importante, 
também, para a melhora na tomada de decisões. Quando um gestor possui um 
cenário completo sobre os problemas que possui e prioriza a sua resolução, fica 
muito mais fácil evitar possíveis crises e criar estratégias mais assertivas. Quando 
se sabe quais atitudes levam a um determinado objetivo, a ação se concentra 
apenas nessas atitudes e elimina as ações que são irrelevantes (DOYLLE, 2017). 
No artigo de referência foi apresentado dois fluxogramas das etapas de 
formas, escoramento, descimbramento e desforma à concretagem dos elementos 
estruturais, porém não se pode avaliar os riscos das atividades de forma genérica. 
O fluxograma cita ‘dimensionaras formas’ o projeto de formas, assim como o 
de armaduras é previamente calculada e dimensionada por um engenheiro civil, e 
entregue para oexecutor responsável que irá coordenar as atividades. 
Outro detalhe foi analisar a penas a etapa ‘rigidez da forma’, além da rigidez 
devem-se a tentar também, pelos reforços, travejamento e escoramento de todos os 
elementos estruturais. 
Observar o escoramento do pilar, se foi fixado um pontalete guia, travando no 
gastalho e aprumando de acordo com os eixos (2 escoras em mão-francesa). Assim 
como travejamento da fôrma por meio de gravatas, tirantes, tensores, 
encunhamentos etc., de acordo com as dimensões dos painéis e da carga de 
lançamento a suportar. 
 
 
 
 
6 
No caso das vigas respeitarem o tipo (intermediária ou periférica) executar o 
travejamento da fôrma por meio de escoras inclinadas, chapuzes, tirantes, tensores, 
encunhamentos etc., conforme as dimensões dos painéis e da carga de lançamento 
a suportar. 
Verificar o escoramento e o travamento da laje, conferir todo o conjunto e 
partes antes de liberar para concretagem, verificando principalmente: nivelamento, 
contra-flecha, alinhamento lateral, imobilidade, travejamento, estanqueidade, 
armaduras, espaçadores, esquadro e limpeza do fundo. 
Em minha opinião, as atividades de desforma oferecem mais risco que a 
confecção de formas. Para a execução do serviço são utilizados martelos e pé de 
cabra, que na remoção das formas tanto pode ocorrer a desforma parcial ou total, a 
parcial pode cisalhar a madeira e voar resquícios de madeira atingindo 
principalmente o rosto do trabalhador e a total quando o painel descola por inteiro e 
pode a tingir o trabalhador que está executando o serviço que geralmente está sobre 
uma escada ou mesa, ou demais trabalhadores que circulam pela obra. 
Importante o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) como protetor 
facial e auricular, luvas de raspas, cinto de segurança, capacete e botinas para 
minimizar os riscos. 
Fluxograma do concreto antes de todas as etapas citadas é primordial a 
instalação de Equipamentos de Proteção Coletivos (EPC), já que a maioria dos 
casos é trabalho em altura. Essa s edificações devem ser munidas de guarda-corpo 
e linha de vida onde o trabalhado r deverá ancorar o talabarte no cabo de aço. 
Devem possuir bandejas de proteção em todo o perímetro da construção com 
mais de quatro pavimentos, ou altura equivalente, é necessária a instalação de uma 
plataforma principal de proteção na altura da primeira laje que esteja no mínimo, um 
pé-direito acima do nível do terreno. Essa plataforma te rá no mínimo 2,50m da 
projeção horizontal da face externa da construção e um complemento de 0,80m de 
extensão com inclinação de 45 graus a partir de sua extremidade e acima da 
plataforma principal de proteção também serão instaladas plataformas secundárias 
de proteção, em balanço de três em três lajes, que terão no mínimo, 1,40m de 
 
 
 
7 
balanço e 0,80m de extensão com inclinação de 4 5 graus, a partir de sua 
extremidade. 
O perímetro da construção de edifícios, além das plataformas, deve ser 
fechado com tela a partir da plataforma principal de proteção. A tela é instalada entre 
as extremidades de duas plataformas de proteção consecutivas, sendo retirada 
somente quando a vedação da periferia, até a plataforma imediatamente superior, 
estiver concluída. A tela deve funcionar como barreira protetora contra a projeção ou 
queda de materiais e ferramentas. 
Não menos importa o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para 
os trabalhadores que executam o lançamento de concreto e que operam o mangote 
flexível para concreto bombeado, devem usar capacete, botas de borracha 
(impermeáveis) luvas de raspa de couro e óculos de segurança. 
Para cada atividade de risco deve-se isolar e sinalizar a área, assim como 
separar os trabalhadores com suas respectivas atividades. 
Os riscos existentes nas diferentes fases dos trabalhos em concreto armado 
poderão ser minimizados se houver um minucioso planejamento, orientações dos 
trabalhadores e rigoroso controle da execução. 
Conclui-se então que todos os métodos de gerenciamento de riscos são 
eficientes e sua aplicação é válida, desde que elaborado por quem esteja 
familiarizado com as atividades, pois pode afetar diretamente todas as e tapas do 
processo, dificultando a operação e manutenção. O ideal seria aplicar o método 
mais de uma vez para que não restem dúvidas e nem induza a erros. 
De forma geral os métodos criam e agilizam a concepção do projeto, 
oferecem uma comunicação visual eficaz de ideias, informações e dados, ajudam a 
solucionar problemas e a tomar decisões, identificam problema s e possíveis 
soluções, criados de forma rápida e econômica, mostram processos divididos em 
etapas e usam símbolos que são fáceis de seguir e mostram um processo inteiro do 
começo ao fim.

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