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VÍTOR HUGO MORENO - SUCO DE GOIABA

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VÍTOR HUGO MORENO
O ENGENHEIRO AGRÔNOMO NA PRODUÇÃO DO SUCO DE GOIABA (Psidium guajava, L.)
Trabalho de Pesquisa apresentado como exigência para obtenção de nota na disciplina de Tecnologia de Produtos de Origem Animal e Vegetal, do curso de Engenharia Agronômica, ministrado pela Faculdade Unisagrado, sob Orientação do Professor : Richtier Gonçalves da Cruz
BAURU
2020
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	3
2. REFERENCIAL TEÓRICO	4
2.1. Produção de Goiaba no Brasil	4
2.2. O Suco de Goiaba	9
2.3. O Mercado para o Suco de Goiaba	14
3. CONCLUSÃO	17
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	18
1. INTRODUÇÃO
O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de frutas, possuindo características privilegiadas de solo e clima para o desenvolvimento da fruticultura tropical e subtropical. Nesse cenário, destaca-se que o consumo de frutas in natura e de seus sucos naturais é uma tendência mundial, que pode ser aproveitada como incentivo para uma produção com qualidade (NATALE, 2003).
A Goiaba, Psidium guajava L, pertence à família das Myrtaceae, e é originária da América Tropical, possivelmente entre o México e o Peru, onde ainda pode ser encontrada em estado silvestre. Possui alta capacidade de dispersão e rápida adaptação a diferentes ambientes, o que possibilitou sua presença em amplas áreas tropicais e subtropicais do globo, chegando a ser considerada como praga em algumas regiões (ROZANE; OLIVEIRA; LIRIO, 2003).
O Brasil possui imensas áreas de clima e solo favoráveis à produção comercial da goiaba, sendo esse aspecto importante, não apenas pelo valor nutritivo da fruta, mais também pela perspectiva que representa no incremento da produção agrícola, na ampliação da atividade industrial e no potencial de exportação (ROZANE; OLIVEIRA; LIRIO, 2003).
Mas a goiaba é um fruto que apresenta reduzida vida pós-colheita, por apresentar aumento na produção de etileno, taxa respiratória alta, rápida perda de firmeza e incidência de podridões, características que limitam o potencial de armazenamento, comercialização e exportação do fruto (BRACKMANN et al, 2012).
Todavia, conforme explica Nika Pereira (2018), a goiaba é altamente perecível para ser exportada in natura, mas em forma de polpa ou suco é uma opção interessante. Em geral, após ser colhida, a goiaba precisa ser consumida em cerca de 2 ou 3 dias, mas o produtor pode evitar desperdício e prejuízo vendendo o excedente para a indústria de sucos e polpas. Além disso, a alta safra de goiaba no Brasil dura, em média, três meses, por isso é preciso rapidez na colheita do fruto e aproveitamento de toda a produção, seja in natura ou na indústria de polpa, sucos ou doces, como a famosa goiabada. Ademais, o mercado interno brasileiro ainda tem muito a crescer no consumo de goiaba e seus derivados.
Diante disso, esse estudo escolheu pesquisar sobre o mercado do suco de goiaba, tendo como objetivo geral apresentar seu potencial lucrativo e a importância do engenheiro agrônomo em todas as etapas de produção da goiaba, ou seja, do campo até o processamento do suco. Como objetivos específicos, o estudo traz informações sobre a produção da goiaba no Brasil, sobre as etapas do processamento do suco de goiaba e seu mercado promissor.
Para tanto, a pesquisa foi realizada através de uma revisão da literatura, com a pesquisa do assunto em artigos, publicações em sites especializados em agronegócio, trabalhos de conclusão de curso de agronomia e afins, e dados estatísticos 
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1. Produção de Goiaba no Brasil
No contexto da fruticultura brasileira, a goiaba tem certo destaque, por ser uma fruta considerada importante, já que seu consumo tanto na forma in natura como industrializada (goiabada, geleia, fruta em calda, polpa, purê, alimentos para crianças, base para bebidas, sucos, refrescos e xaropes entre outros produtos) encontra-se em franca expansão. Isto é resultado da grande divulgação que tem sido feita sobre suas qualidades nutricionais, sensoriais e biofuncionais, podendo-se destacar seu alto teor de vitamina C, fibra dietética, compostos antioxidantes e seu intenso e agradável aroma (CRUZ, 2013).
A goiaba é fruto da goiabeira (Figura 1a), que é um arbusto de pequeno porte, podendo atingir de 3 a 6 metros de altura, apresentando casca lisa, delgada, que se desprende em lâminas. Suas folhas (Figura 1b) são opostas, com formato elíptico e caem após a maturação. Seus frutos (Figura 1c), as goiabas, são bagas com tamanho, forma e coloração de polpa variável (branca ou vermelha) conforme o cultivar, apresentando internamente um mesocarpo de textura firme e quatro a cinco lóculos cheios por uma massa de consistência pastosa, onde se encontram numerosas sementes (CRUZ, 2013).
Figura 1: A goiabeira e seus frutos.
Fonte: CRUZ, 2013.
O Brasil lidera o ranking mundial de produção da goiaba vermelha e, quando somada a produção dos dois tipos (vermelha e branca), é o quarto maior do mundo, atrás de Índia (maior produtora de goiaba branca), Paquistão e México (RIBEIRO, 2018).
De acordo com dados de pesquisadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção brasileira de goiaba tem crescido, indo de 328,3 mil toneladas em 2006 e chegando em 460,5 mil toneladas em 2017, saindo de uma área de cultivo de 15 mil ha em 2006 para uma de 20,2 mil ha em 2017. A região Nordeste continua na liderança de produção de goiaba no Brasil, e junto com a Sudeste representam 92,4% do volume total, como se pode verificar na Figura 2. A Bahia registrou o maior crescimento do volume entre os principais Estados com 59,6% entre 2016 e 2017, passando de 5° posição para 3° lugar no ranking nacional (GONÇALVES et al, 2019).
Figura 2: Área de cultivo de goiaba no Brasil em 2017.
Fonte: GONÇALVES et al, 2019.
A cultura da goiaba exige uma dedicação constante e permanente nos seus tratos culturais, desde as podas até a colheita, sendo grande geradora de empregos (ROZANE; OLIVEIRA; LIRIO, 2003). O uso de corretivos e adubos nas culturas deve permitir uma boa nutrição das plantas, manter ou mesmo melhorar a fertilidade natural do solo e ser uma prática economicamente rentável (NATALE, 2003).
Já que fatores como o clima e relações ar/água não podem ser mudadas durante o cultivo das goiabeiras, as propriedades físicas dos substratos são consideradas de grande importância. Entre elas destacam-se a densidade, a porosidade total, o espaço de aeração e a capacidade de retenção de água (água disponível, água facilmente disponível e água de reserva). Nesse caso, um bom substrato deve reunir atributos de boa aeração, para permitir a difusão de oxigênio para as raízes, boa capacidade de armazenamento de água, baixa resistência à penetração das raízes e boa resistência à perda de estrutura (BEZERRA; ALVES, 2019).
Um fator importante na produção de goiabas é o controle de pragas. Uma delas é a moscas das frutas, cujos danos causados na goiaba são em decorrência da oviposição das fêmeas que por meio de seu aparelho ovipositor, perfuram e depositam os ovos no interior dos frutos. Após a eclosão das larvas, estas se alimentam da polpa dos frutos, tornando-os inviáveis para o consumo humano ou para produção de derivados (AZEVEDO et al, 2013).
Em São Paulo, na região de Jaboticabal, por exemplo, entre as espécies de moscas de frutas destacam-se a Anastrepha spp. e a Ceratitis capitata (Diptera: Tephritidae), tendo sido avaliado que os picos populacionais para Anastrepha spp. concentram-se entre outubro/novembro e março/abril, enquanto que para C. capitata o pico populacional ocorre apenas entre outubro e novembro. Também se verificou não haver correlação de picos populacionais destas espécies com fatores meteorológicos. Esse tipo de conhecimento é importante para intensificar as medidas de combate nesses períodos (DUARTE et al, 2013a).
A incidência dessas moscas em goiabeiras é um sério problema em algumas regiões do país, acarretando aumentos nos custos de produção, devido às aplicações de inseticidas e às perdas na produção. Ademais, os inseticidas utilizados geram impactos negativossobre a entomofauna benéfica, além de serem prejudiciais à saúde humana e ao agroecossistema. Sendo assim, recomenda-se o controle biológico, que apesar de ainda pouco utilizado, consiste na regulação da densidade populacional da praga a níveis aceitáveis por meio de agentes biocontroladores. Um exemplo são os parasitoides (da ordem Hymenoptera, geralmente pertencentes à família Braconidae), que podem ser incorporados como alternativa válida dentro dos programas de manejo integrado de moscas das frutas. Assim, o controle biológico natural tem por objetivo reforçar indiretamente os agroecossistemas, através da preservação de espécies nativas, propiciando maior diversidade e densidade populacional das espécies benéficas, resultando em controle mais eficiente do inseto-praga (AZEVEDO et al, 2013).
Importante ressaltar que, para adoção de táticas baseadas neste contexto, é de suma importância ter conhecimento sobre as populações dos principais inimigos naturais presentes naturalmente no agroecossistema onde se localiza a produção, visando estabelecer estratégias individuais ou conjuntamente com outras táticas de manejo, a fim de conservar e multiplicar estes organismos. Assim, estudos direcionados para identificar a ocorrência de agentes de controle biológico do filo Arthropoda relacionados à copa dessas plantas têm sido realizados (DUARTE et al, 2013b).
Outra praga das goiabeiras é o besouro rendilhador (Costalimaita ferrugínea), especialmente nas produções orgânicas. No estudo de Duarte et al. (2013c) foi verificado que sua maior densidade populacional ocorre no mês de novembro, não havendo correlação significativa entre sua flutuação populacional e os elementos meteorológicos. Esses besouros, quando adultos, se alimentam das folhas, deixando-as com aspecto rendilhado.
Com relação às produções orgânicas, Galli e Tivelli (2017) explicam que desde 2003 o Brasil possui a Lei de Orgânicos (Lei Federal 10.831), que estabeleceu o que se considera como sendo um sistema orgânico de produção agropecuária. Por meio dessa Lei, o conceito de sistema orgânico de produção agropecuária e industrial reúne todos os sistemas de produção, ou seja, o biodinâmico, natural, ecológico, biológico entre outros que atendam os princípios estabelecidos pela Lei. Assim, agroecologia refere-se ao estudo da agricultura pela perspectiva ecológica e não é um sistema de produção, apesar de ter sido assim incorporado por movimentos sociais pelo Brasil.
Para os agricultores é importante saber que, para vender os produtos orgânicos, é necessário ter a certificação orgânica obtida por um organismo reconhecido oficialmente. Para obter a certificação orgânica, o agricultor pode contratar uma empresa de certificação (certificação por auditoria) ou organizar-se com outros agricultores para buscar a certificação do grupo (certificação participativa). Cada uma destas três possibilidades possui vantagens e desvantagens, que o agricultor deve procurar conhecer antes de começar o processo de obtenção da certificação (GALLI; TIVELLI, 2017).
Com relação a produção de goiaba em escala industrial, esta teve início no Brasil na década de 1970, tendo seu cultivo em grandes pomares, especialmente no estado de São Paulo. A maior parte de sua produção se concentra no período de janeiro a março, devendo-se preocupar, também, com o aproveitamento dos excedentes de produção. Sendo assim, a partir da segunda metade da década de 1990, o mercado da goiaba para indústria teve uma grande transformação, com as grandes e tradicionais indústrias processadoras de goiaba se mudando de São Paulo para outros estados, tendo o objetivo de atender não apenas a maior demanda para o consumo in natura, como as indústrias de processamento. Atualmente, este segmento se encontra formado por um grande número de pequenas e médias indústrias, geralmente com produção exclusiva de goiaba, fazendo o processamento primário da fruta na forma de polpa (13º Brix[footnoteRef:1]). As polpas são normalmente comercializadas para consumo direto ou adquiridas por grandes indústrias como matéria-prima para a elaboração de sucos, néctares e doces (CRUZ, 2013). [1: Brix é uma escala numérica de índice de refração (o quanto a luz desvia em relação ao desvio provocado por água destilada) de uma solução, comumente utilizada para determinar, de forma indireta, a quantidade de compostos solúveis numa solução de sacarose, utilizada geralmente para suco de frutas.] 
2.2. O Suco de Goiaba
Os sucos de frutas são considerados como importantes fontes de vitaminas, sais minerais, ácidos orgânicos e fibras, e quando incluídos na dieta da população ajudam a manter sua saúde (FERNANDES et al, 2007).
Os sucos prontos para beber, assim como os néctares, são bastante consumidos devido à procura sempre crescente do consumidor por produtos mais convenientes, prontos para o consumo, saudáveis e menos calóricos. Nesse caso, destaca-se entre os frutos tropicais a goiaba, que é apreciada por suas características de sabor, aroma e por seu elevado valor nutritivo, sendo considerada uma das melhores fontes de vitamina C. Além disso, também possui excelente aceitação para o consumo in natura, em razão de suas características sensoriais e pela grande aplicação industrial, dado o seu alto rendimento em polpa, o que permite o processamento dos frutos sob diferentes formas, como compota, doce em massa, geleias, sucos e néctar (CORRÊA, 2002).
A goiaba é uma fruta rica em fibras, vitamina B6, vitamina C e carotenoides, em especial o licopeno, que é um pigmento importante na prevenção de alguns tipos de câncer (FERNANDES et al, 2007).
O suco tropical de goiaba é definido pela legislação brasileira como “[...] a bebida não fermentada, obtida pela dissolução, em água potável, da polpa da goiaba (Psidium guajava, L.), por meio de processo tecnológico adequado”. Sua cor pode variar de branca a vermelha, tem sabor e aroma próprios, e deve obedecer às características e composição presentes no Quadro 1 a seguir (BRASIL, 2003).
Quadro 1: Características e composição do suco tropical de goiaba.
Fonte: BRASIL, 2003.
A goiaba do cultivar Paluma, que é de polpa vermelha, possui excepcionais características para o processamento industrial, tendo uma polpa firme, espessa, de cor vermelha intensa e sabor agradável, graças ao elevado teor de açúcar (aproximadamente 10º Brix) e de acidez, sendo considerado o cultivar mais plantado em grande escala nos pomares comerciais do Brasil, para a industrialização (CORRÊA, 2002).
Em seu estudo, os autores Fernandes et al. (2007) descrevem as etapas de fabricação do suco de goiaba da seguinte forma:
As goiabas selecionadas quanto à sanidade, integridade física, uniformidade de coloração e maturação foram lavadas por imersão em água clorada com 25 ppm de cloro ativo por 20 min. Em seguida, os frutos passaram por uma despolpadeira de malha de 0,8 mm, obtendo-se o suco refinado ao qual se adicionou água potável (50%), polpa de goiaba (50%), os conservantes benzoato de sódio e metabissulfito de sódio e o acidulante ácido cítrico. Procedendo-se em seguida a homogeneização sob pressão e a desaeração sob vácuo a 50°C. Posteriormente, o suco foi pasteurizado a 90°C por 60 segundos, e envasado a quente (85°C), seguido de resfriamento das garrafas de vidro que foram acondicionadas em caixas de papelão e armazenadas à 28 ± 2ºC na ausência de luz (FERNANDES et al, 2007, p.432-433).
Assim, Fernandes et al. (2007) sugerem um fluxograma de produção industrial de suco de goiaba, que foi o de seu estudo, baseado no utilizado por uma indústria da Região Metropolitana de Fortaleza, conforme a Figura 3 a seguir:
Figura 3: Fluxograma do processamento de suco tropical de goiaba – Processo de enchimento a quente (Hot fill).
Fonte: FERNANDES et al, 2007.
Os métodos mais utilizados pelas indústrias para a preservação de sucos de frutas tropicais consistem nos processos de enchimento a quente (Hot Fill) e enchimento asséptico. No primeiro processo, o suco é submetido a um tratamento térmico de pasteurização, por meiode trocadores de calor, em temperatura acima de 90ºC, durante 45 a 60 segundos, seguido de enchimento a quente imediatamente após a saída do trocador de calor e, em seguida, é resfriado até temperatura máxima de 37ºC. No processo asséptico, o produto é tratado termicamente, resfriado em seguida em trocadores de calor e flui para as unidades assépticas, nas quais é colocado em embalagens previamente esterilizadas, sem contato com o ar atmosférico ou qualquer fonte de contaminação. Assim, outro exemplo de fluxograma de produção de suco de goiaba se encontra na Figura 4 (SILVA et al, 2010).
Figura 4: Produção do suco tropical de goiaba não adoçado obtido pelos processos de enchimento a quente e asséptico.
Fonte: (SILVA et al, 2010).
O uso de enzimas para aumentar o rendimento de suco de goiaba, bem como reduzir sua turbidez, tem sido alvo de muitos estudos. Alguns destes têm sido conduzidos com o objetivo de definir tempos, temperaturas e concentração de enzimas durante o processamento, tendo em vista já ter sido observado que aumentando o tempo de exposição à ação das enzimas se aumenta o rendimento, mas também causa oxidação do ácido ascórbico, com consequente redução do seu conteúdo. Além disso, pesquisadores citam que pectinases, arabinases e celulases podem trazer benefícios para a produção de sucos, pois reduzem a viscosidade da polpa e aumentam o rendimento do suco. Porém, também revelam que a pectina metil esterase e a poligalacturonase, liberam ácidos carboxílicos e galacturônico durante o contato com o suco, provocando uma redução do pH do meio. Outros estudos identificaram que a arabinase ajuda a eliminação da turbidez do suco, com uma visibilidade do suco por somente três a quatro semanas de estocagem. Também ocorre um aumento do conteúdo de ácido ascórbico do suco de goiaba nesse processo, que é liberado da casca da goiaba (KROLOW, 2015).
Ademais, durante as etapas de processamento dos sucos, podem ocorrer modificações nos componentes dos frutos, afetando suas propriedades sensoriais e nutritivas. Quando produzidos em larga escala, em geral os sucos são conservados por meio da pasteurização. Entretanto, o aquecimento requerido para essa finalidade pode mudar o aroma peculiar e o sabor natural do suco fresco. Ademais, as operações de desaeração e concentração de sucos de frutas podem separar e promover perdas de componentes voláteis, o que confere ao suco aroma e sabor indesejáveis e pouco naturais. Também, o processamento pode afetar o conteúdo, a atividade e a biodisponibilidade dos componentes bioativos, podendo resultar na perda destes (FERNANDES et al, 2007).
A qualidade dos sucos e néctares processados depende das propriedades físico-químicas (acidez, pH, sólidos solúveis, açúcares, cor, viscosidade e vitamina C) e das características microbiológicas e sensoriais. Para isso, é preciso um bom controle de qualidade das frutas, tanto dos produtos destinados ao consumo direto como daqueles para o processamento. Esse controle tem como objetivo a obtenção de qualidade padronizada e constante, visando vantagens econômicas básicas, ou seja, minimizar custos e maximizar rendimentos pela prevenção de defeitos, observando-se principalmente os critérios de segurança alimentar quanto ao uso desses produtos. Sendo assim, tal controle deve abranger todo o ciclo de produção, incluindo desde aquisição da matéria-prima, processamento/armazenamento e comercialização (CORRÊA, 2002).
As vitaminas, principalmente a C, a tiamina e o ácido fólico são sensíveis ao processamento dos sucos. Devido à sua instabilidade ao calor, a vitamina C tem sido empregada como um indicador para medir os efeitos do processamento na retenção de nutrientes. Sua degradação em sucos de frutas pode ocorrer em condições aeróbicas ou anaeróbicas, ambas levando à formação de pigmentos escuros. A vitamina C também é rapidamente destruída pela ação da luz e sua estabilidade aumenta com a redução da temperatura. Portanto, é importante essa verificação, já que o processamento industrial pode resultar em perdas expressivas de qualidade nutricional, comprometendo a qualidade do produto (FERNANDES et al, 2007).
2.3. O Mercado para o Suco de Goiaba
Como visto, o Brasil é um importante produtor mundial de goiaba, sendo essa fruta caracterizada como uma opção de mercado do agronegócio, já que se constitui em uma das mais importantes matérias-primas para as indústrias de sucos, polpa e néctares, tendo grande aceitação no mercado (ROBERTO; MAXIMIANO, 2019).
Devido às suas qualidades, tem havido, sobremaneira, expansão dos pomares de goiabeira em todo o Brasil, seja em razão da adaptabilidade a várias condições edafoclimáticas, seja pela dupla aptidão dos frutos, que podem ser consumidos in natura ou industrializados (ROZANE et al, 2009).
Como visto anteriormente nesse estudo, o segmento de produtores de suco de goiaba no Brasil é formado por um grande número de pequenas e médias indústrias, na maioria das vezes exclusivas de goiaba, que fazem o processamento primário, com a produção de polpa com 13º Brix, sendo esta adquirida pelas grandes indústrias de suco, doces ou mesmo de comercialização de polpas. Todavia, devido a pequena capacidade de processamento dessas pequenas e médias indústrias, em associação com a inviabilidade de manutenção de grandes estoques de matéria-prima pelos fabricantes dos produtos à base de goiaba, gerou à necessidade de se buscar tecnologias para a produção de fruta durante o ano todo, o que exigiu uma profunda mudança no setor produtivo de goiaba para a indústria (SOUZA, 2020). 
Assim, aquela produção sazonal tradicional da goiaba para a indústria com colheita de janeiro a março se inviabilizou. Nos dias atuais, a produção para atendimento da indústria já pode ser feita durante o ano todo. Graças a novas técnicas de produção, que foram inicialmente desenvolvidas para a produção de goiaba para mesa, in natura, que utilizam podas, adubações e irrigação, que passaram a ser empregadas na produção da goiaba para o abastecimento das indústrias. Mas cabe dizer que essa utilização das novas tecnologias só foi possível em virtude da disponibilidade de cultivares adequados a esse manejo (SOUZA, 2020).
Existem alguns cultivares sendo selecionados exclusivamente para o cultivo comercial de goiaba, e entre eles pode-se destacar: Paluma, Ogawa, Kamagai, cultivares de casca lisa e Pedro Sato e Sassaoka de casca rugosa. Para a industrialização, existe a preferência pela goiaba de polpa vermelha, ficando as de polpa branca destinadas para o consumo de mesa (SOUZA, 2020).
A produção de sucos de frutas processadas apresenta potencial de crescimento no Brasil, sendo uma alternativa de agregação de valor à matéria-prima, além de reduzir perdas pós-colheita. O hábito do consumo de sucos de frutas processadas tem sido motivado por diversos fatores, destacando-se a falta de tempo da população em preparar o suco das frutas in natura, bem como pela praticidade oferecida por esses produtos, além da vantagem de substituir o uso de bebidas carbonatadas pela opção de consumir sucos, devido ao seu valor nutritivo e pela preocupação com o consumo de alimentos mais saudáveis (FERREIRA et al, 2014).
Devido a essa constante ascensão no ramo mercadológico de bebidas, onde especialistas têm apontado uma tendência de aumento para o consumo de bebidas não alcoólicas, em associação com a preferência do consumidor por alimentos saudáveis e que agreguem benefícios funcionais de modo a atuar na prevenção de doenças, o hábito de consumir sucos de frutas processadas tem aumentado. Assim, destaca-se o crescente interesse da sociedade pela comercialização dos sucos de frutas nas mais diversas formas de apresentação do produto (MOURA; FIGUEIREDO; QUEIROZ, 2014).
O processamento de frutas, quando ocorre com base nas demandas do mercado, pode se tornar uma das mais fortes ferramentas para o aproveitamento das potencialidades da fruticultura, já que permite transformar produtos perecíveis em produtos armazenáveis. Proporciona, ainda, uma melhor negociação comercial,gerando um maior poder de barganha, pois evita, em parte, as perdas da produção, que podem chegar a atingir, em alguns casos, de 25 a 30% (MOURA; FIGUEIREDO; QUEIROZ, 2014).
Nesse cenário, não apenas os sucos de frutas em sim, mas também blends de frutas vêm assumindo uma posição de destaque no setor de comercialização de sucos e néctares industrializados, o que caracteriza um novo nicho de mercado, com propostas de produtos de elevado valor nutritivo, permitindo que a partir da elaboração de bebidas mistas seja possível a obtenção de novos sabores, texturas, melhoria da cor e a associação entre os componentes nutricionais. Diante disso, a goiaba se destaca devido ao seu aroma e sabor característico e alto conteúdo em licopeno, que possui características funcionais anticancerígenas (MOURA; FIGUEIREDO; QUEIROZ, 2014).
Sendo assim, cabe frisar que a goiaba é a melhor opção de fruta para o consumo humano no que diz respeito a vitamina C, carotenoides, potássio, fibras, cálcio e ferro, possuindo baixa caloria, sendo seu consumo um ótimo meio para prevenção e combate ao câncer. Além disso, a goiaba é uma das frutas mais fáceis de ser processada, por não apresentar problemas de natureza física com relação à textura e forma (NATALE; PRADO, 2006).
20
3. CONCLUSÃO 
Através do aqui exposto, pode-se verificar que a indústria da produção de suco de goiaba tem bastante mercado para crescer e se expandir no Brasil, gerando produtividade e renda para os produtores brasileiros, seja pequeno, médio ou grande, trazendo empregos diretos e indiretos, fomentando economias locais.
E os Engenheiros Agrônomos têm papel fundamental nessa expansão, tendo em vista estarem envolvidos em todo o processo de produção da matéria-prima, dentro e fora da porteira.
São estes profissionais que podem auxiliar o produtor da goiaba em sua produtividade, por exemplo: na escolha do melhor local para a produção; no estabelecimento de processos de irrigação; verificando que melhorias podem ser aplicadas ao solo, tornando-o mais fértil e propício para o desenvolvimento das goiabeiras; na escolha do cultivar a ser utilizado; no combate de pragas, tendo em vista que são estes profissionais que controlam todo o processo de uso de agrotóxicos, além de poderem utilizar formas de combate naturais (biocontroladores), garantindo a qualidade do produto produzido, entre outras formas de ajudar o produtor.
Especificamente na indústria de sucos, o Engenheiro Agrônomo pode participar na elaboração de todas as etapas do projeto, o que inclui: planejamento do projeto, consultoria e assistência técnica, análise de viabilidade técnica e econômica do projeto, entre outras.
Portanto, constata-se que o Engenheiro Agrônomo é um profissional indispensável na produção de suco de goiaba, pois está presente em todas as etapas de produção, desde antes do início da plantação das goiabeiras, até a chegada do suco da goiaba à mesa do consumidor.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AZEVEDO, F.R.; SANTOS, C.A.M.; NERE, D.R.; MOURA, E.S. Incremento do controle biológico natural de moscas das frutas (Diptera: Tephritidae) em pomar de goiaba com valas. Revista Científica Eletrônica de Agronomia, Garça, v.23, n.1, p.46-55, 2013.
BEZERRA, A.M.L.; ALVES, A.U. Desempenho agronômico de mudas de goiaba em diferentes substratos a base de Paú de Buriti. In: CONGRESSO TÉCNICO CIENTÍFICO DA ENGENHARIA E DA AGRONOMIA – CONTECC, 2019. Palmas/TO. Anais [...]. Palmas: CONTECC, 2019.
BRACKMANN, A.; ANESE, R.O.; BOTH, V.; THEWES, F.R.; FRONZA, D. Atmosfera controlada para o armazenamento de goiaba cultivar 'Paluma'. Revista Ceres, Viçosa, v.59, n.2, p.151-156, 2012.
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa Nº 12, de 4 de setembro de 2003. Regulamento técnico para fixação dos padrões de identidade e qualidade gerais para suco tropical e de outras providências. Brasília-DF: 2003. Disponível em: <https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/inspecao/produtos-vegetal/legislacao-1/biblioteca-de-normas-vinhos-e-bebidas/instrucao-normativa-no-12-de-4-de-setembro-de-2003.pdf/view>. Acesso em: 11 jul. 2020.
CORRÊA, M.I.C. Processamento de néctar de goiaba (Psidium guajava L. var. Paluma): compostos voláteis, características físicas e químicas e qualidade sensorial. 98f. Dissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos), Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2002. 
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