Buscar

paradoxos do consumo de pornografia e assassinato de pessoas trans

Prévia do material em texto

A indústria pornográfica possui uma lucratividade estimada de 400 bilhões de 
dólares por ano e representa 30% do conteúdo acessado na internet segundo dados 
de 2016. Essa indústria criminosa, - com inúmeros casos de tráfico humano, 
violência contra mulher e pedofilia - sem regulamentação e de livre mercado 
apresenta mídias nas quais cerca de 90% incluem violência física contra a estrela 
como “entretenimento” e a expectativa de vida entre os trabalhadores é de 36.2 
anos. 
Não obstante, porém, não surpreendente, os conteúdos mais acessados 
levam “trans”, “lésbica” ou “adolescente” no nome, ironicamente, - ou não - os 
grupos com maior índice de abuso sexual e assassinatos. A fetichização e 
hipersexualização de corpos marginalizados cria uma linha extremamente tênue 
entre o desejo e a violência. Percebe-se que a mídia aliena, visto que, a vontade do 
visualizador é reproduzir o comportamento violento do que consome.

Continue navegando