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Prova A3 de Defesa e agressão

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Desde que foi criado, em 18 de setembro de 1973, o PNI procura não apenas cumprir sua missão.
Não existem excluídos para o PNI. As vacinas do programa estão à disposição de todos nos postos ou com as equipes de vacinação, cujo empenho permite levar a imunização mesmo a locais de difícil acesso
O que foi alcançado pelo Brasil, em imunizações, está muito além do que foi conseguido por qualquer outro país de dimensões continentais e de tão grande diversidade socioeconômica.
Também é reverenciado, entre especialistas em saúde pública de todo o mundo, o desempenho do PNI no controle do sarampo, ainda hoje uma das doenças que mais afetam e matam crianças em países com altos índices de pobres e miseráveis em suas populações. No Brasil, pelo contrário, a história da luta contra o sarampo teve um final feliz. Antes do PNI, em 1970, o registro oficial do Ministério da Saúde foi de 109.125 casos. Houve epidemias em tempos recentes — 1980, 1984, 1986, 1990.
Em 1992, foi iniciado o Plano de Controle e Eliminação do Sarampo. Foi implementada também a vigilância epidemiológica da doença em todo o País. A Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo foi realizada entre 25 de abril e 22 de maio, com a vacinação de mais de 48 milhões de crianças entre 9 meses e 14 anos de idade, ou 96% da população que se pretendia atingir. Um êxito nunca obtido em país com as dimensões continentais do Brasil. Os números mostram que o Plano funcionou:
 • 45.778 casos registrados em 1990.
 • 23.990 casos registrados em 1991.
 • 3.234 casos registrados em 1992. 
Após a implantação do Plano, houve pequenos surtos em 1992, 1993 e 1994, com mais de 50% dos casos entre maiores de 15 anos. 
Em 1995 não houve registros de surtos. Em 1996 foram identificados três casos (importados de outros países) e surtos em dois estados. Em 1997, o número de casos cresceu em São Paulo, com exportação para outros estados e rápida expansão da doença. Campanhas nacionais de vacinação de seguimento foram realizadas. Hoje, pode-se afirmar que o sarampo é uma doença em processo de erradicação no Brasil, mas estratégias vêm sendo implementadas em vigilância e imunizações, visando a manutenção da situação 10 | 30 ANOS DO PNI epidemiológica nacional.
O objetivo das imunizações é estimular o organismo a produzir anticorpos contra determinados germes, principalmente bactérias e vírus. O nosso sistema imunológico cria anticorpos específicos sempre que entra em contato com algum germe. Se entramos em contato com o vírus da rubéola, por exemplo, ficamos doente apenas uma vez, pois o corpo produz anticorpos que impedem que o vírus volte a nos infectar no futuro.
A lógica da vacina é tentar estimular o organismo a produzir anticorpos sem que ele precise ter ficado doente antes. Tentamos apresentar ao sistema imune a bactéria ou vírus de forma que haja produção de anticorpos, mas não haja desenvolvimento da doença.
O grau de maturidade do sistema imunológico também é importante. O ideal seria podermos dar logo todas as vacinas ao recém-nascido. Infelizmente isso não funciona. O nosso sistema
A resposta imune é a reação coordenada dos componentes do sistema imune. O sistema imune se baseia no reconhecimento do próprio e do não-próprio 
Este reconhecimento é observado nos mais variados organismos é uma marca evolutiva antiga, estando já presente, por exemplo, nas primitivas colônias de esponjas. O sistema imune é essencial à vida: a falta ou deficiência dele levam à doença ou morte. Os invasores, no caso dos seres humanos, podem ser exemplificados por microorganismos que provocam doenças altamente prevalentes, como: a bactéria Mycobacterium tuberculosis presente em 33% da população, o protozoário Toxoplasma gondii presente em 75% da população, e o Vírus Epstein-Barr (EBV) presente em 80% da população. 
Imunidade inata (natural ou nativa) é a defesa presente em indivíduos saudáveis, desde o nascimento e preparada para bloquear a entrada de micróbios e eliminar os que foram bem sucedidos na invasão de tecidos.
 Imunidade adaptativa (específica ou adquirida) é a defesa estimulada por micróbios que invadem tecido, adapta-se para contrapor a presença desses invasores microbianos. Imunidade inata: A imunidade inata tem vários componentes. As barreiras epiteliais, o muco, o suco gástrico, a lisozima presente na saliva e lágrimas, e a microbiota normal são obstáculos mais diretos à invasão. Se micróbios quebram essas barreiras e entram nos tecidos ou circulação, outros componentes entram em ação, como as células Natural Killer (NK), os fagócitos como os macrófagos, as proteínas do plasma, e o sistema complemento.
Imunidade Adaptativa: Os componentes do sistema imune responsáveis pela imunidade adaptativa consistem de linfócitos e os seus produtos, anticorpos e citocinas (ou linfocinas). Os anticorpos reconhecem substâncias diferentes, microbianas ou não, que são chamadas antígenos. Os antígenos são ativos somente se atravessam as barreiras inatas e podem ser reconhecidos. Nesse processo geram mecanismos que são especializados para combater tipos diferentes de infecções. Os anticorpos produzidos pelos linfócitos B combatem micróbios no fluido extra-celular, e os linfócitos T ativados micróbios intra-celulares. 
Tipos de resposta imune adaptativa:
 - Humoral – anticorpos produzidos por Linfócitos B, destinados à defesa extra-celular. - Celular – diversas células e moléculas, destinados à defesa intra-celular.
Imunidade Adquirida pode ser Ativa ou Passiva: Imunidade pode ser induzida em um indivíduo por infecção ou vacinação (imunidade ativa), ou conferida a um indivíduo por transferência de anticorpos ou linfócitos de um indivíduo ativamente imunizado (imunidade passiva). Na imunização passiva, um indivíduo “virgem” recipiente de células ou anticorpos contra um agente infeccioso, combate a infecção por ele causada. A imunidade passiva é útil para conferir imunidade rapidamente, mesmo antes de montar uma resposta ativa. Não induz resistência duradoura à infecção. Pode ser natural, como na transferência de anticorpos maternos (leite e placenta), ou não natural com nos tratamentos médicos com soro hiperimune (ex: soros antiofídico e antirrábico).
O sarampo é uma doença infectocontagiosa causada por um vírus pertencente à família Paramixoviridae e ao gênero Morbillivirus. Essa doença é transmitida de pessoa para pessoa, e nos últimos anos tem sido observado o aumento do número de casos dela em todo o mundo. O sarampo é uma doença grave que pode levar a óbito, no entanto, pode ser prevenido por meio da vacinação.
A prevenção do sarampo ocorre com a vacinação, que acontece através das imunoglobulinas são um tipo de imunização diferente das vacinas.
As imunoglobulinas são chamadas de imunização passiva, pois elas próprias já são os anticorpos.
Quando exposto a determinado germe, o sistema imune pode levar algumas semanas para produzir anticorpos em quantidade adequada para combatê-lo. Em alguns casos, a doença é tão agressiva que não temos tempo de esperar a produção destes anticorpos. Daí surge a necessidade de usarmos as imunoglobulinas, que são uma coleção de anticorpos previamente formados por outras pessoas ou animais. Pegamos anticorpos já formados por outros e administramos no paciente, havendo imediato combate à infecção.
As imunoglobulinas causam uma imunização curta, suficiente apenas para tratar a infecção.
A vacina contra o sarampo foi incluída no Programa Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde, em 1973. Duas vacinas estão disponíveis, tanto na rede pública quanto na rede particular, são elas:
· Tríplice viral: além do sarampo, também previne contra a caxumba e a rubéola;
· Tetraviral: além do sarampo, também previne contra a caxumba, a rubéola e a varicela (catapora).
A vacinação contra o sarampo ocorre com a administração de duas doses. A primeira (vacina tríplice viral) ocorre aos 12 meses de idade, e a segunda (vacina tetraviral), aos 15 meses de idade.
Em casos de crianças ou adultos (até 29 anos) que não se vacinaram, ou perderam o cartão de vacinaçãoe não sabem se foram vacinados, é necessária a administração de duas doses com um intervalo de um mês entre elas. Se tomou apenas uma dose, é necessária a administração da segunda. Para os adultos acima de 30 anos até 49 anos que não se vacinaram, perderam o cartão de vacinação ou não sabem se foram vacinados, é necessária a administração apenas de uma dose.

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