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1 
 
Direção Defensiva 
 
Diante das transformações sociais do novo século, se fez necessário o resgate da cidadania 
no campo da vida social na área do trânsito brasileiro. Com tais mudanças urge a 
necessidade da construção coletiva de uma nova mentalidade de participação e de respeito 
as normas sociais e principalmente a preservação da vida, que se traduz em 
responsabilidades. 
 
O Poder Público tem, relativamente, se preocupado em melhorar as condições para uso das 
vias e construído novas vias, o setor industrial está investindo em aperfeiçoamentos 
tecnológicos como sistemas de direção, de freios e de suspensão, de colchões infláveis, 
chamados de “air-bags” e as colunas de direção retráteis, dentre outras inovações em 
ergonomia e segurança passiva, o setor empresarial implantou os tacógrafos para controlar 
o desempenho dos motoristas e outros sistemas de controle, incentivando o comportamento 
seguro. Todas essas ações contribuem para o aumento da segurança no trânsito. 
 
Não é admissível que um profissional que tem como tarefa transportar pessoas e 
mercadorias com segurança tenha comportamentos que colidam com os princípios da 
direção segura de um veículo. 
 
Através da educação se poderá reforçar, recuperar e valorizar a competência, tanto do ponto 
de vista legal como ponto de vista da cidadania, pois torna-se imperativo o preparo 
adequado deste profissional, que, entre outras coisas, transporta também o nome da 
empresa. 
A violência no trânsito só vai acabar se existir mudança no comportamento de todos os 
cidadãos, principalmente dos condutores de veículos. 
 
Neste contexto, insere-se a importância da direção defensiva, que como veremos as 
seqüência, é muito mais do que dirigir apenas corretamente. 
 
COMO NÓS PODEMOS NOS TORNAR FACILITADORES DO TRÂNSITO? 
1º Passo ���� Para adotar a Direção Defensiva, é preciso querer mudar a atitude. Essa 
mudança de atitude começa no respeito mútuo entre os pedestres e os motoristas, cada um 
tendo consciência e responsabilidade quanto aos seus direitos e deveres no trânsito. 
A prevenção também significa atenção às CONDIÇÕES ADVERSAS. 
2º Passo ���� Esteja atento às condições adversas. Quem está sempre atento a todas as 
situações de perigo que possam a vir interferir na condução do veículo tem menos chance 
de se acidentar. 
 
 
2 
 
Um motorista está sujeito a cometer ERROS durante uma viagem. Tais erros podem levá-lo 
a se envolver em um Acidente de Tráfego, a sucessão diária destes erros é que são a 
principal causa dos acidentes. 
Atrasos de horário � Abusos do veículo � Falta de Cortesia � Infrações de Trânsito 
� ACIDENTE 
DIRIGIR COM PERFEIÇÃO, SIGNIFICA QUE VOCÊ REALIZA CADA VIAGEM 
���� SEM ACIDENTES ���� SEM INFRAÇÕES DE TRÂNSITO 
���� SEM ABUSO DO VEÍCULO ���� SEM ATRASOS DE HORÁRIO E 
☺ SEM FALTAR COM A DEVIDA CORTESIA 
 
 
 
 
COMO É O COMPORTAMENTO DO MOTORISTA DEFENSIVO ? 
 
É o comportamento responsável no ato de dirigir o seu veículo com segurança, defendendo-se 
contra a possível falta de atenção, de habilidade ou de responsabilidade dos outros motoristas ou 
pedestres. 
A Direção Defensiva é uma atitude de segurança e prevenção de acidentes. 
 
TODO O ACIDENTE É EVITÁVEL ? 
Um acidente evitável é aquele em que você deixou de fazer tudo que razoavelmente poderia 
ter feito para evitá-lo; pois sempre haveria algo que poderia ter sido feito para evitá-lo, se 
alguém tivesse usado a razão e o bom senso. 
Um acidente é evitável por VOCÊ, por terceiros, ou por ambos que podem de algum modo 
estar envolvidos nas causas do acidente. Independente das ações dos outros ou das más 
condições de tráfego, as suas ações devem ser de prevenção de acidentes. 
Já observou as atitudes das pessoas no trânsito? 
Por exemplo, na hora de sair ou ao estacionar o seu veículo? 
Certamente, vemos atitudes carregadas de irritação e agressividade. 
 
A ATITUDE NO TRÂNSITO REFLETE O QUE SOMOS COMO PESSOA. 
 
3 
 
A pessoa amadurecida não precisa afirmar-se pela alta velocidade ou por uma 
manobra arriscada, nem dirigir sob efeito de drogas ou com sono. 
Atitudes assim, só demonstram imaturidade e insegurança, como também a falta da 
DIREÇÃO DEFENSIVA. 
A pessoa demonstra ser um MOTORISTA DEFENSIVO, quando: 
� Conhece o seu trabalho e as suas tarefas. 
 � Tem clareza das suas responsabilidades. 
 � Age com profissionalismo no exercício da sua função. 
Ser solidário no trânsito também é uma atitude do Motorista Defensivo. 
O condutor demonstra a sua solidariedade, quando: 
 Aprende as lições no dia-a-dia, observando as suas falhas e as dos outros, para não repetí-
las. E também não usa as falhas dos outros como motivo para discussões. Avisa quando 
percebe algum problema em outros veículos. Dá a preferência. Facilita a ultrapassagem. 
Informa o caminho. Socorre em casos de defeitos e acidentes. 
Para ser um Motorista Defensivo, é preciso querer modificar o comportamento, 
superando preconceitos e adquirindo novos hábitos. 
 
Como fazer essa mudança de comportamento? 
Ações para transformar o comportamento atual em comportamento defensivo. 
Fazer uma avaliação sincera do comportamento na direção do veículo. 
 Reconhecer e superar os erros e limites. 
 Aprender a aceitar as deficiências dos outros motoristas e pedestres. 
 Identificar de que maneira pode evitar um acidente. 
 
Para ficar um MOTORISTA DEFENSIVO NOTA DEZ, PRATIQUE OS 10 
MANDAMENTOS DO MOTORISTA DEFENSIVO 
1. Eu conheço as leis de trânsito. 
2. Eu uso sempre o cinto de segurança. 
3. Eu conheço o veículo que estou dirigindo e sei como operá-lo. 
4. Eu mantenho meu veículo sempre em boas condições de funcionamento. 
5. Eu faço a previsão da possibilidade de acidentes e sou capaz de evitá-los. 
 
4 
 
6. Eu sou capaz de tomar decisões com rapidez e corretamente nas situações 
 de perigo. 
7. Eu não aceito desafios e provocações. 
8. Eu não dirijo cansado, sob o efeito de álcool e drogas. 
9. Eu vejo e sou visto. 
10. Eu não abuso da auto-confiança: não coloco em risco a minha vida nem a 
 de outras pessoas. 
**** 
Como Praticar Direção Defensiva 
Vamos começar entendendo o que é DIREÇÃO DEFENSIVA. 
“É o ato de dirigir de modo a 
evitar acidentes, apesar das ações 
incorretas dos outros e das 
condições adversas”. 
A Direção Defensiva é uma ATITUDE de segurança e prevenção de acidentes. 
 
Para dirigir com segurança é necessário que o motorista tenha alguns elementos 
indispensáveis para esse fim, a Direção Defensiva resume em 5 (cinco) esses requisitos: 
 
OS CINCO PASSOS PARA DIRIGIR 
DEFENSIVAMENTE 
 
1º PASSO: CONHECIMENTO Você precisa conhecer: as leis e os regulamentos de 
trânsito, as regras básicas para executar as manobras, os procedimentos seguros para 
ultrapassagem, o direito de preferência nos cruzamentos e as formas de prevenção de 
acidentes. Assim, você vai dirigir bem e com segurança. 
 
2º PASSO: ATENÇÃO Estar atento a tudo o que se passa ao seu redor, às condições de 
tráfego, aos espelhos retrovisores e ao que acontece na estrada. 
 
3º PASSO: PREVISÃO É difícil fazer a previsão do que vai acontecer no trânsito, mas sua 
atenção e a sua experiência permitem prever o que pode acontecer. Por exemplo, revisar o 
veículo antes de uma viagem é uma previsão a longo prazo ou previsão Mediata. 
 
5 
 
Já a previsão a curto prazo ou Imediata acontece quando você prevê possibilidade de 
dificuldades num cruzamento, a alguns metros à sua frente e inicia os procedimentos 
necessários. 
 
4º PASSO: DECISÃO O poder de decisão está em suas mãos! Você tem que saber da 
importância de uma decisão rápida baseada no bom senso e na sua experiência. Quanto 
mais tempo você demorarpara agir, mais problemas poderão ocorrer. Para que você tome 
uma decisão certa é necessário que saiba as alternativas possíveis para as situações do 
trânsito. 
 
5º PASSO: HABILIDADE Saber manejar corretamente o seu veículo e realizar com 
precisão as várias manobras de emergência. Habilidade é o resultado do treinamento 
adequado, somado à prática. 
 
 
TRÊS AÇÕES DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES. 
1. PREVER O PERIGO 
O perigo chega sem avisar. E aí, o que você pode fazer? 
Pensar no que poderá acontecer, com a maior antecedência possível. 
2. DESCOBRIR O QUE FAZER 
Em cada situação existe uma maneira certa de você agir, não é mesmo? 
É importante que você conheça a ação correta, para que possa usá-la no momento 
necessário. 
 3. AGIR A TEMPO 
Aja imediatamente! Não espere que a outra pessoa tome a iniciativa, nem espere para ver o 
que vai acontecer. O tempo de indecisão é a diferença entre o acidente e a manobra 
defensiva! 
A DIREÇÃO DEFENSIVA É A PRÁTICA DA SUA SEGURANÇA! 
 
Distância de Seguimento é manter uma distância segura entre 
o seu veículo e o que vem a sua frente, o que é fundamental para 
evitar que acidentes aconteçam! 
 
RESPEITANDO A DISTÂNCIA DE SEGUIMENTO, O MOTORISTA 
PODERÁ EVITAR COLISÕES COM O VEÍCULO DA FRENTE! 
É importante que você respeite a distância de seguimento para poder agir a tempo, tendo 
espaço suficiente para obter resposta do veículo. 
 
O TEMPO E A DISTÂNCIA SÃO ESSENCIAIS NESTA QUESTÃO! 
Coloque TR para Tempo de Reação, TF para Tempo de Frenagem e TP para Tempo de 
Parada: 
Tempo de Reação: Acontece desde que o perigo é visto, até que o motorista realize a manobra. 
 
 
6 
 
O tempo médio de reação de um motorista, em condições normais, é correspondente a 3/4 de 
segundos. 
Tempo de Frenagem: Acontece depois que se aciona o mecanismo de freio, até a parada total do 
veículo. 
 
Tempo de Parada: Acontece desde o momento em que que o motorista percebe o perigo, até a 
parada total do veículo. O tempo de parada é o resultado da soma do tempo de reação mais o 
tempo de frenagem. 
 
 
Para que o Motorista Defensivo possa entender melhor, deve conhecer as seguintes 
distâncias: 
Distância de Reação é a distância que o veículo percorre, desde que você percebe o perigo, 
até o exato momento em que você toma a decisão de frear, reduzir, desviar, sinalizar ou agir 
de outra maneira. 
Distância de Frenagem é a distância percorrida pelo veículo desde que você aciona o freio 
até a sua parada total. Quanto mais alta for a velocidade, maior será a distância. Mas 
existem outros fatores que influenciam na distância de frenagem como, por exemplo, as 
condições da pista: se está seca ou molhada; o tipo de via, se é de asfalto ou paralelepípedo 
e o próprio sistema de frenagem do veículo. 
Distância de Parada é a distância que o veículo percorre desde que o perigo é visto, até a 
parada total. A distância de parada é o resultado da soma da distância de reação mais a 
distância de frenagem. 
 
VAMOS OBSERVAR O EXEMPLO ABAIXO QUE MOSTRA 
A DISTÂNCIA DE PARADA. 
Imagine um automóvel, trafegando a 80 Km /h. Neste caso, o Motorista do veículo percebe o perigo. 
O automóvel vai percorrer uns 17 metros até que o Motorista pise no freio. Depois de pisar no freio, a 
distância percorrida pelo veículo até a sua parada total será de mais ou menos 28 metros.Qual o 
significado disto? 
Significa que no momento em que o Motorista percebeu o perigo até que o veículo parasse 
completamente, foram percorridos cerca de 45 metros. Essa distância pode ser decisiva 
para a colisão e o acidente que se queira evitar. 
45 
METROS 
 
7 
 
Por isso, o Motorista Defensivo, precisa saber como é importante manter uma 
distância de seguimento segura. Precisa sempre ter tempo e espaço suficientes para 
realizar as manobras do seu veículo. 
Para se calcular a distância de reação é preciso se fazer alguns cálculos matemáticos. 
Vamos pegar como exemplo um veículo percorrendo 40 Km/h. 
1 hora = 60 minutos = 3.600 segundos 1 Km = 1.000 metros 
 ¾ segundo = 0,75 seg. 40 Km/h = 40.000 metros 
 então: 40.000 x 0,75 = 8,33 metros 
 3.600 
 
É bom lembrar: uma situação de emergência pode ocorrer a qualquer momento! 
Para calcular a distância de seguimento segura, existe uma regra básica que auxilia bastante! 
 
A REGRA DOS DOIS - QUATRO SEGUNDOS 
 
Vamos entender melhor. 
Marcar um ponto fixo de referência à sua frente (uma placa, uma árvore, etc...) quando o 
veículo da frente passar por aquele ponto, conte mentalmente “CINQÜENTA E UM”, 
“CINQÜENTA E DOIS”, pausadamente, isso representa 2 segundos de distância. 
Se o seu veículo passar por esse mesmo ponto, antes de você terminar essas seis palavras, 
significa que você está seguindo perto demais o veículo à sua frente, você deve aumentar 
sua distância e fazer uma nova contagem. 
Por isso, esteja atento! Reduza a velocidade para aumentar a distância de seguimento. 
É sempre bom lembrar que a regra dos dois segundos é considerada para veículos pequenos. 
Já para os veículos grandes como ônibus ou caminhão, você deve contar, pausadamente 51, 
52, 53, 54, de forma a equivaler a 4 segundos. 
 o perigo não marca hora para acontecer! 
 
Condição Adversa 
 
AS CONDIÇÕES ADVERSAS E AS SUAS AÇÕES DEFENSIVAS. 
A Direção Defensiva é uma ATITUDE de segurança e prevenção de acidentes. 
 
8 
 
Vamos começar com o significado de CONDIÇÕES ADVERSAS. 
Condições adversas são situações desfavoráveis, impróprias 
ou inadequadas que podem causar acidentes de trânsito. 
Mas, quando você pratica as ações defensivas, pode 
neutralizar, reduzir e até evitar os acidentes. 
 
 É só você dirigir defensivamente para prevenir acidentes. 
As CONDIÇÕES ADVERSAS que acontecem com mais frequência 
São as: de LUZ, de TEMPO, de VIAS, de TRÂNSITO, de VEÍCULO e de MOTORISTA. 
 
AÇÕES DEFENSIVAS MAIS COMUNS 
PARA QUALQUER CONDIÇÃO ADVERSA. 
� Conservar os faróis regulados, pois assim, você aproveita ao máximo a capacidade de 
iluminação do veículo. A regulagem dos faróis é muito importante para a sua segurança. 
Vale a pena lembrar que a regulagem deve ser feita de modo a concentrar o máximo de luz 
à direita do eixo central do veículo, e a menor intensidade de luz à esquerda, para diminuir 
o efeito de ofuscamento. 
� Ligar as luzes de advertência somente se o carro tiver algum problema. Lembrar-se 
de que é proibido usá-las com o veículo em movimento. 
� Ao dirigir à noite, direcionar os seus olhos para o acostamento e evitar olhar para os 
faróis do veículo em sentido contrário. 
� Ligar os faróis altos à noite, somente quando a iluminação for deficiente ou inexistente. 
Você sabia que é proibido usar faróis altos em vias com iluminação pública? 
 � Manter o volante sempre bem firme. 
� Sinalizar cada movimento que for fazer na direção. 
� Ficar atento aos sinais sonoros dos demais veículos 
 como o som de buzina, de motor ou de sirenes. 
� Quando for necessário parar na estrada, abrir o porta-malas e o capô, além de ligar o 
pisca-alerta e sinalizar com o triângulo, colocado a 40 passos de distância do veículo. 
Além do triângulo, é recomendável usar galhos ou pneus para facilitar a visualização, 
não esquecendo de retirá-los depois. 
 
9 
 
� Observar e respeitar todas as placas de sinalização. 
� Dirigir sempre de acordo com as condições da via. 
� Não trafegar fora da pista de rolamento, pois o asfalto do acostamento geralmente, 
oferece menor aderência. 
 
Você pode prestar uma grande ajuda ao trânsito! 
PREPARA-SE PARA OS ENGARRAFAMENTOS E SE SAIA BEMDESSA: 
1.Planeje o trajeto antes de sair; 
2.Evite passar em ruas que tenham colégios nos horários de entrada e saída das escolas; 
3.Evite as vias de tráfego intenso, procurando outro caminho; 
4.Saia meia hora antes ou depois, em caso de “rush” e só se for necessário; 
5.Tenha sempre um roteiro alternativo no caso de engarrafamentos inesperados; 
6.Relaxe, caso você não tenha alternativa, pois não adianta se estressar por nada; 
7.Procure sair 15 minutos mais cedo do que deveria se tiver hora marcada. Assim fica 
mais fácil manter a calma e o humor; 
8.Dirija, fazendo movimentos tranquilos, ficando atento às manobras dos outros 
motoristas, percebendo com antecedência se existe algum pedestre atravessando ou um 
veículo freando mais adiante; 
9.Mantenha maior distância dos veículos grandes e fique atento às luzes de freio. 
 
Praticando essas ações defensivas, estaremos evitando muitos acidentes. 
Ações defensivas para cada CONDIÇÃO ADVERSA. 
 
 CONDIÇÃO ADVERSA DE LUZ 
Sabe-se que ver e ser visto é uma necessidade básica do Motorista. A luz natural ou 
artificial atua como condição adversa quando o seu excesso ou a sua falta dificultam a 
visibilidade necessária para o desempenho seguro na direção. A luminosidade excessiva 
provoca ofuscamento. Pouca luminosidade causa a penumbra. A visão é mais 
prejudicada em dois momentos do dia: 
1. ao amanhecer, quando os raios solares estão muito inclinados e a luz do sol penetra 
diretamente nos olhos, causando ofuscamento; 
 
10 
 
2. no pôr-do-sol, quando as células responsáveis pela visão diurna já estão com a sua 
atividade diminuída e as da visão noturna ainda não estão em pleno funcionamento. 
 
A visão leva até sete segundos para se recuperar do ofuscamento. 
Isso significa que se o veículo estiver a 80 km/h, o condutor andará 155 metros nesses sete 
segundos, sem nenhuma visão. 
 
Este ofuscamento também pode acontecer devido: 
ëëëë ao farol alto de um veículo vindo em sentido contrário; ou 
ëëëë ao reflexo da luz solar em espelhos ou pára-brisas; ou 
ëëëë à passagem de um trecho muito iluminado para um trecho escuro, ou vice- 
versa, como acontece nas entradas ou saídas de túneis. 
 
Essas informações merecem toda a A T E N Ç Ã O ! 
É nossa segurança que depende de uma boa visibilidade! 
 
ëëëë Em dias de chuva, o ofuscamento causado por faróis altos é ainda maior. Sabe por 
quê? Porque os pingos de água no pára-brisas ampliam a luminosidade. 
ëëëë Muita atenção com as queimadas à beira das estradas. Sabe por quê? 
Porque as queimadas podem gerar muita fumaça, podendo até impedir a visão. 
 
QUAIS AS AÇÕES DEFENSIVAS PARA LIDAR COM A 
CONDIÇÃO ADVERSA DE LUZ? 
Diminuir a velocidade e redobrar a atenção ao dirigir após o pôr-do-sol. 
Ligar os faróis baixos desde o pôr-do-sol até o amanhecer. 
É obrigatório o uso de farol baixo à noite, mesmo em vias com iluminação pública. 
Evitar olhar para os faróis de veículos em sentido oposto. Fixar o olhar para a direita, 
concentrando-se nos pontos da via que sirvam de orientação, tais como a faixa de 
acostamento e os “olhos de gato”. 
Procurar apoios visuais em estradas mal iluminadas, fixando o olhar nas faixas de 
sinalização, olhos de gato, placas, pista de acostamento, etc. 
Usar óculos escuros ou a pala de proteção do veículo para proteger os olhos do sol. 
Não dirigir se tiver dificuldade de enxergar à noite, devido ao ofuscamento. Quando 
necessário, fazer uma consulta com o oftalmologista. 
Redobrar a atenção ao entrar e sair de túneis, pois sabe-se que os olhos precisam de 
algum tempo para se adaptarem à diferença de luminosidade antes de entrar ou sair de 
túneis. Acender os faróis baixos e diminuir a velocidade, dando um tempo para os olhos se 
acostumarem à nova luminosidade. 
 
11 
 
 
CONDIÇÃO ADVERSA DE TEMPO 
Chuva, ventos fortes, cerração, neblina são fenômenos de clima que representam 
sérios riscos de acidentes. 
 
Chuva - Quando começa a chover, o volume de água não é suficiente 
para lavar a pista de toda a poeira, óleo ou resíduo de borracha 
acumulados pelo fluxo de veículos. O resultado disso é que a pista 
fica muito escorregadia nos minutos iniciais da chuva, dificultando a 
frenagem segura. 
 
 
NOS DIAS DE CHUVAS, AS AÇÕES DEFENSIVAS DEVEM SER: 
Aumentar a distância de seguimento. 
Acionar imediatamente o limpador de pára-brisas, pois em 1 segundo, um veículo a 80 
km/h anda 22 metros. Nessa situação, quanto mais tempo passa, menos visibilidade se tem. 
Abrir “dois dedos” dos vidros laterais e acionar a ventilação interna, para evitar o 
embaçamento. Quando a chuva está muito forte, usar um anti-embaçante líquido com um 
lenço de papel, com o veículo estacionado. 
Acender os faróis baixos durante o dia. Assim, o veículo pode ser visto rapidamente. 
Freiar suavemente em pista molhada para evitar a derrapagem e o travamento de rodas, 
pois se sabe que a aderência das rodas diminui. 
 Evitar ultrapassagens em chuva forte. Caso precise realmente fazer a manobra, avaliar 
com cuidado o momento e o local certos. É certo que o veículo que vai à frente pode 
levantar uma nuvem de água que aumenta à medida que o veículo de trás se aproxima. 
Procurar um local seguro e estacionar o veículo quando a chuva aumenta e impede a 
visibilidade segura. Manter as lanternas acesas ao parar no acostamento, só parando em 
último caso, pois se sabe que é uma zona de risco. 
 
 
12 
 
Ventos fortes - Ventos laterais fortes provocam a desestabilização do veículo, 
principalmente em alta velocidade. Você sabe que quanto maior a velocidade do veículo, 
mais leve ele fica, por causa do colchão de ar que se forma entre o fundo dele e a pista. É 
aí que o veículo começa a balançar, podendo até se desgovernar. 
 
NOS DIAS DE VENTOS FORTES AS AÇÕES DEFENSIVAS DEVEM SER: 
• Segurar o volante com firmeza e ficar atento às necessidades de correção de 
rumo, por causa das lufadas de ar. 
• Redução da velocidade. 
• Deixar os vidros abertos para diminuir a ação do vento. 
 
Uma das situações mais sérias que podem acontecer no trânsito é causada pelas correntes 
aerodinâmicas, que são as correntes de ar que se deslocam pelos lados, por cima e por 
baixo do veículo quando ele está em movimento. 
Mas por que as Correntes Aerodinâmicas podem provocar acidentes? 
Quanto maior a velocidade do veículo, mais leve ele fica, e menor passa a ser a área de 
contato dos seus pneus com o solo e, como conseqüência, maiores são as possibilidades de 
ele ser atingido pelo deslocamento de ar de um outro veículo que passa. 
Quando um veículo é ultrapassado, ultrapassa ou cruza um outro veículo, acontece um 
deslocamento de ar e uma instabilidade nos veículos envolvidos. Quanto maior for a 
diferença de tamanho entre os veículos e quanto maiores forem as velocidades, maior será a 
instabilidade de deslocamento de ar. Como conseqüência, se a via e o veículo estiverem 
em boas condições, basta uma pequena correção no volante para compensar o desvio. Do 
contrário pode acontecer um acidente. 
 
Então, o que fazer para enfrentar as CORRENTES AERODINÂMICAS? 
 Segure bem firme o volante. Modere a velocidade. 
 Acelere quando estiver ultrapassando. 
 Reduza a velocidade, quando estiver sendo ultrapassado. 
 
 
13 
 
Cerração e Neblina - A névoa densa, dependendo da sua extensão, é um fator 
de risco para a circulação de veículos. Quando o nevoeiro é intenso, é 
chamado de cerração. 
 
NOS DIAS DE CERRAÇÃO E NEBLINA, AS AÇÕES DEFENSIVAS DEVEM 
SER: 
Redução da velocidade. 
Acender os faróis baixos para evitar o ofuscamento dos outros motoristas e enxergar 
melhor a pista. 
Usar as lanternas e as setas para alertar os outros motoristas. 
Usar a sinalização da pista e os olhos de gatocomo apoios visuais. Mas, quando não 
existe sinalização, acompanhar a faixa de acostamento. 
Usar os faróis dos veículos em sentido oposto como referência, mas não olhar de 
frente. 
Aumentar a distância de seguimento do veículo da frente e sinalizar cada movimento 
que fizer. 
Nunca ultrapassar. 
Ligar o limpador de pára-brisas, pois a cerração e o nevoeiro são formados por gotículas 
de água que se depositam sobre o vidro. 
Quando a cerração fica muito forte, se não existir outra opção, parar no acostamento 
e aguardar até que ela diminua, tomando o cuidado de ligar o pisca-alerta. 
 
A combinação do excesso de velocidade e da pista molhada pode levar ao deslizamento e 
perda de controle da direção e dos freios, chamada de HIDROPLANAGEM. 
A hidroplanagem acontece quando os pneus perdem o contato com a pista, devido à 
formação de uma camada de água entre o pneu e o solo. 
Em chuvas fortes, a hidroplanagem pode ocorrer em velocidades acima de 50 km/h. 
 
NA HIDROPLANAGEM, AS AÇÕES DEFENSIVAS DEVEM SER: 
Tirar o pé do acelerador gradativamente e não pisar no freio quando o veículo deslizar na 
água, pois a roda já perdeu contato com o solo. 
A frenagem trava as rodas e pode fazer com que o veículo rodopie no chamado “cavalo de 
pau”; o veículo pode até mesmo capotar. 
 
14 
 
Fazer manobras suaves com o volante e virar lentamente a direção para a esquerda e para a 
direita. Assim, se volta a ter o controle do veículo, logo que ele entrar em contato com o 
solo. 
 
AÇÕES DEFENSIVAS NAS VIAS DE PAVIMENTO DE TERRA! 
 
- Andar em baixa velocidade e ficar atento à possível presença de animais na pista. 
- Evitar os buracos, pois podem danificar o veículo e fazer com que se perca a direção. 
- Evitar os sulcos formados por veículos mais pesados, mantendo as rodas nas partes mais 
altas da pista. 
- Procurar apoios visuais, em caso de poeira. 
- Dirigir bem devagar, em 1ª ou 2ª marcha, quando passar em lama fina, evitando as 
margens da via. 
- Buzinar nas curvas fechadas, para alertar os outros veículos. 
- Procurar o melhor caminho para passar nos lamaçais e areões. Em caso de dúvida, pare 
afastado do local e examine a pé a situação, pois pode haver grandes buracos. Ao 
passar, não se deve acelerar forte, para evitar que as rodas patinem. 
 
 
 
MUITA ATENÇÃO COM AS PLACAS DE AÇO NAS VIAS! 
As placas de aço são usadas para realização de obras e se tornam pontos perigosos, 
devido ao menor atrito entre elas e os pneus. 
 
AS AÇÕES DEFENSIVAS. 
• Evitar que as rodas passem nas juntas para não danificar os pneus. 
• Evitar frear ou acelerar sobre as placas, se o chão estiver molhado, pois nessas 
condições, as placas ficam muito derrapantes. 
• Se houver um veículo na frente do seu, em particular uma moto, ou uma bicicleta, 
mantenha uma boa distância. 
 
CONDIÇÃO ADVERSA DO VEÍCULO ! 
A CONDIÇÃO ADVERSA DO VEÍCULO TEM A VER COM SEU ESTADO DE 
CONSERVAÇÃO. 
A falta de manutenção do veículo pode levar a acidentes graves por falhas mecânicas e 
elétricas. 
 
15 
 
Por isso é necessário que se faça sempre uma revisão periódica no veículo para que 
seja feita a regulagem do motor e da suspensão, o alinhamento da direção e o 
balanceamento das rodas. 
 
O FATOR HUMANO E OS ACIDENTES 
 
O comportamento ao volante decide a possibilidade ou não de provocar um acidente de 
trânsito. 
 
portanto, o comportamento pode ser considerado uma condição adversa no trânsito, uma 
vez que existem aspectos físicos, emocionais e psíquicos, que podem interferir no 
desempenho ao volante. 
 
A FALHA HUMANA é a responsável pela maioria dos acidentes? 
É verdade e fato comprovado pelas estatísticas! 
Certamente, a maioria dos acidentes poderia ser evitada, se os motoristas, 
procurassem avaliar seu estado físico, emocional e a sua capacidade de conduzir um 
veículo. 
 
O MODO COMO CADA UM DIRIGE MOSTRA O QUE AQUELA PESSOA É 
COMO INDIVÍDUO: SUAS NECESSIDADES DE AFIRMAÇÃO, FRUSTRAÇÕES, 
REALIZAÇÕES E ATÉ A MATURIDADE. 
 
Fatores emocionais que podem interferir no comportamento do motorista ao dirigir 
um veículo. 
Emoções fortes como o falecimento de um amigo próximo ou de um parente. 
Discussões no trânsito. 
Excesso de confiança na sua habilidade e na dos outros motoristas. 
 
EM TODAS ESSAS SITUAÇÕES, DEVE-SE AGIR DA SEGUINTE MANEIRA: 
Manter a calma e relaxar 10 a 15 minutos em cada duas horas de viagem. Isso ajuda a 
manter o equilíbrio psicológico. 
Ceder logo a passagem para aqueles motoristas com excesso de confiança e ficar atento 
quanto à imperícia e irresponsabilidade alheia. 
 
16 
 
ESSAS SÃO AS PRINCIPAIS AÇÕES DEFENSIVAS: 
� Guiar sempre com as duas mãos no volante, com os braços ligeiramente dobrados, 
segurando a direção firmemente. Isso faz com que possa “sentir” o veículo com mais 
facilidade, e reaja rapidamente em qualquer situação de emergência, como um estouro de 
pneu, por exemplo. 
� Enxugar sempre o volante, evitando deixá-lo escorregadio. 
� Evitar deixar objetos soltos dentro do veículo, pois em uma curva ou freada brusca, eles 
podem se deslocar, desviando a atenção. Nunca tentar apanhar estes objetos com o 
veículo em movimento. 
 Parar o veículo, caso precise retirar algum inseto que tenha entrado nele ou para 
atender o telefone celular 
 Fazer refeições leves antes de dirigir. Alimentos pesados podem dar sono ou 
causar um mal estar que pode atrapalhar a concentração ao volante. Guiar exige 
concentração. 
 Usar roupas leves e confortáveis, que permitam liberdade de movimentos 
 para os braços e as pernas. 
 Dirigir somente com calçados apropriados. Sandálias não são uma boa 
 idéia, porque podem prender nos pedais, podendo causar um acidente. 
 
USAR O CINTO DE SEGURANÇA É UM PROCEDIMENTO LEGAL! 
 O Código de Trânsito Brasileiro determina que motoristas e passageiros devam circular 
com o cinto de segurança, não somente nas estradas, mas em qualquer situação. Estabelece 
que as crianças menores de 10 anos deverão ser transportadas no banco traseiro. 
 
ISTO É TERRÍVEL: Um homem com peso em torno de 75 Kg, numa batida a 60 Km/h 
contra um obstáculo fixo, tem seu peito lançado contra o volante por uma força maior do 
que uma tonelada-força. 
Mesmo numa velocidade de 20 Km/h um corpo é lançado para a frente por uma força 
igual a seis vezes o seu peso. 
 
Por isso o uso do cinto de segurança reduz pela metade os riscos de morte e lesões graves 
em acidentes de trânsito. 
 
 
17 
 
Como usar o cinto de segurança: 
Não passar os cintos do tipo diagonal e de três pontos por baixo do braço. Eles devem ser 
passados sobre os ombros. 
Ter o cuidado para não colocar o cinto retorcido. 
 
QUANDO O ASSUNTO É CRIANÇA, TODO O CUIDADO É POUCO! 
☺As crianças devem estar sempre no banco traseiro afastadas das portas e atrás dos 
bancos dianteiros que funcionam como proteção. 
☺Para as crianças de até 4 anos de idade, recomenda-se o uso de cadeirinhas com cintos 
próprios, presas ao banco pelo cinto de segurança do veículo. 
☺Em hipótese alguma as crianças devem viajar no colo, porque em caso de colisão, todo 
o peso do adulto vai recair sobre a criança. 
 
 
 O Acidente de Trânsito 
 
Grande parte dos acidentes causam vítimas fatais. São milhões de reais gastos em 
tratamentos de saúde dos acidentados, veículos danificados, cargas avariadas ou 
completamente perdidas. 
Infelizmente a quase totalidade dos acidentes nas cidades e nas estradas são provocados por 
falha humana. Já que a falha é do motorista, o que pode ser feito para evitar que os 
acidentes aconteçam? 
• Dirigir com mais atenção, é uma atitude inteligente! 
• Cuidar da manutenção do veículo, é uma atitude inteligente! 
• Obedecer às leis de trânsito, é uma atitudeinteligente! 
• Respeitar à sinalização, é uma atitude inteligente! 
• 
As ultrapassagens são as campeãs em causas de acidentes. 
A ultrapassagem é sempre uma manobra perigosa, que exige muita atenção. Ela é 
especialmente perigosa quando realizada numa pista de duas mãos. Quando os carros 
trafegam em direções opostas a sua velocidade de aproximação é a soma das velocidades de 
cada uma. 
Agora quando, a colisão acontece em uma ultrapassagem onde dois veículos vão no 
mesmo sentido, as velocidades se subtraem. 
O desconhecimento da noção de velocidades relativas, leva muitos motoristas a praticarem 
ultrapassagens arriscadas, criando situações muito perigosas. 
 
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O Motorista Defensivo, tem sempre em mente a noção de velocidades que se somam e 
subtraem antes de iniciar qualquer ultrapassagem! 
 
EVITAR OS RISCOS PARA GANHAR SEGURANÇA! 
Risco é a possibilidade de perigo que pode causar um acidente em certas situações. 
Mas todos os riscos no trânsito podem ser evitados com uma atitude preventiva do 
motorista. 
Praticar a Direção Defensiva é uma ótima idéia! 
Quantas pessoas estão envolvidas quando estamos dirigindo? 
São motoristas de outros veículos, passageiros e pedestres. 
Por isso, quando alguém se expõe a algum risco, está expondo também todas essas pessoas 
ao mesmo risco. 
 
“PARA O MOTORISTA DEFENSIVO, 
O QUILÔMETRO MAIS 
PERIGOSO É SEMPRE O PRÓXIMO.” 
 
O motorista precisa estar atento quando está numa determinada rua ou estrada, para os 
trechos perigosos, porque pode existir uma curva, um cruzamento, uma subida ou qualquer 
condição que favoreça um acidente. 
 
E QUANDO UM ACIDENTE NÃO ENVOLVE VÍTIMAS? 
1. Sinaliza-se o local. 
2. Retira-se os veículos do local do acidente para desimpedir o trânsito. 
3. Quando houver acordo entre as partes envolvidas, não é obrigatória a ocorrência 
policial no local. 
4. Deve-se acionar a polícia se o motorista estiver alcoolizado, drogado, sem 
habilitação ou se for menor de idade ou se provocar risco de vida intencional. 
Nesses casos pode ser aberto processo criminal, como ocorre nos acidentes com vítimas. 
5. Anota-se as placas dos veículos envolvidos, porque se algum dos motoristas fugir, 
será possível identificar o proprietário do veículo e registrar a ocorrência. 
6. Verifica-se os documentos dos veículos e anota o nome, endereço e número da 
carteira de identidade dos outros motoristas, além dos dados das testemunhas, caso 
seja possível. 
 
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7. Caso o veículo que você estiver dirigindo for da empresa, deve seguir o regulamento 
da mesma. 
 
E SE ACONTECER UM ACIDENTE COM VÍTIMAS? 
Deve-se seguir basicamente os mesmos procedimentos acima. A diferença é que os 
veículos devem ser mantidos na posição do acidente para que possa haver registro de 
ocorrência policial no local. 
 
Existem três tipos de colisão: 
COLISÕES ENTRE VEÍCULOS � Este tipo de colisão pode acontecer quando o outro 
veículo está parado ou em movimento. 
COLISÃO MISTERIOSA � É a colisão que envolve apenas um veículo e recebe 
este nome porque não se conhece de imediato a causa 
do acidente. 
COLISÕES DIVERSAS � São as colisões com pedestres, animais, objetos fixos, 
bicicletas e motocicletas. 
 
COLISÃO ENTRE VEÍCULOS 
As estatísticas mostram que existem cinco tipos de colisão entre dois veículos. 
 
 
1. COLISÃO COM O VEÍCULO DA FRENTE 
 
AÇÕES DEFENSIVAS para evitar esse tipo de colisão. 
1.Manter a atenção para o que está acontecendo à sua volta, observando os sinais de 
trânsito e os do veículo que vem a sua frente, como a luz de freio e as setas. 
2.Dominar a situação, procurando saber o que está acontecendo além do veículo à 
frente, para reconhecer as situações que obriguem o outro motorista a parar de 
repente. Dessa maneira controlar o seu veículo para evitar um possível acidente. 
3.Manter a distância de seguimento, obedecendo à “regra dos dois segundos”, para 
veículos leves; e à dos “quatro segundos”, para veículos mais pesados. Essas regras 
só são válidas quando as condições do veículo, da via e do tempo estão boas. Dobrar 
as distâncias recomendadas se estas condições forem desfavoráveis. 
4.Frear no instante em que perceber o perigo, mas pisar nos freios com suavidade para 
que o veículo não derrape ou para que não seja atingido pelo veículo de trás. 
 
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2. COLISÃO COM O VEÍCULO DE TRÁS 
 
AÇÕES DEFENSIVAS para evitar esse acidente 
 
1. Sinalizar sempre a intenção, usando as setas e pisando no freio suavemente, usando 
gestos , se necessário. 
2. Parar suave e gradativamente. 
3. Incentivar a ultrapassagem quando o motorista de trás estiver muito próximo e com 
pressa. É preciso conduzir o veículo mais para a direita da pista ou em alguns casos, 
seguir para o acostamento, facilitando a ultrapassagem do veículo que vem atrás. 
 
 
COLISÃO FRENTE A FRENTE 
 
Esse tipo de colisão pode acontecer em três tipos situações: 
NAS RETAS, NOS CRUZAMENTOS E NAS CURVAS. 
 
AÇÃO DEFENSIVA para evitar a Colisão Frente a Frente. 
NAS RETAS: respeitar a velocidade permitida e manter-se à direita, sempre que possível. 
Procurar ver o mais longe possível. Ficar atento com os pedestres e as bicicletas! Só 
ultrapassar quando tiver total segurança. Para desviar do veículo na contramão, sair para o 
acostamento à direita, sinalizando e reduzindo a velocidade lentamente. Se não houver 
acostamento, mantenha-se na sua mão de direção. Ao sair, procurar controlar o movimento 
do carro, para impedir que ele retorne de forma perigosa à pista. 
EM CASO DE SAÍDA DA VIA: manter a calma e não frear. Reduzir para uma 
velocidade segura, mantendo o veículo na sua mão de direção. Verificar se o fluxo do 
trânsito permite voltar à via. Se permitir, entrar lentamente para a faixa pavimentada e , se 
não permitir, sair por completo da via. 
NAS CURVAS: estar atento à ação da força centrífuga que, no caso de curvas para a 
direita, empurra o veículo para a esquerda, no sentido da faixa de contramão. Já nas curvas 
para a esquerda, a força centrífuga empurra o veículo para a direita, no sentido do 
acostamento. 
Ficar atento para perceber a curva! É o tempo que se tem para reduzir a velocidade e frear 
antes de entrar na curva, nunca no meio da mesma. Observar o ângulo de entrada da curva 
e a sua velocidade. Quanto mais fechada for a curva, menor será a velocidade. Veículos 
grandes, como ônibus e caminhões, necessitam de maior espaço para realizar curvas. 
as curvas à direita, manter o veículo no lado direito da faixa, bem próximo ao acostamento, 
acelerando levemente ao entrar na curva, para compensar a ação da força centrífuga. 
Nas curvas à esquerda, manter o veículo no centro da pista próximo à faixa divisória das 
pistas, acelerando levemente ao fazer a curva para que a força motriz compense a força 
centrífuga 
 
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NOS CRUZAMENTOS: atenção ao passar por um cruzamento! Reduzir a velocidade ao 
se aproximar de um veículo que estiver sinalizando para dobrar à esquerda, assim se terá 
tempo e espaço para agir com segurança, caso ele dobre à sua frente. Lembrar-se de 
sinalizar a sua intenção, aguardando o momento seguro para entrar à esquerda! No caso de 
veículos grandes, como ônibus e caminhões o Motorista Defensivo, deve manobrar 
somente quando tiver certeza de que não existe outro veículo grande em sentido contrário, 
pois normalmente esses veículos ultrapassam a faixa de demarcação da pista e invadem a 
contramão quando fazem a conversão. 
 
4. COLISÃO EM ULTRAPASSAGENS 
 Ao ser ultrapassado .. a ação defensiva deve ser: 
Manter-se sempre à direita. 
Dominar a situação, verificando o trânsito no sentido contrário e atrás. 
Sinalizar, avisando ao outro motorista se há condições para a ultrapassagem, usando as 
mãos e não as setas. Este procedimentofacilita a visibilidade do outro motorista. 
Reduzir a velocidade quando o outro motorista precisar de mais espaço à frente de seu veículo, 
para voltar à sua mão de direção depois de ultrapassá-lo. 
 
E ao ultrapassar, o que se precisa fazer ? 
AÇÕES DEFENSIVAS QUE SE PODE TER: 
� Antes da ultrapassagem, pensar se ela é realmente necessária. 
� Verificar o trânsito em sentido contrário. 
� Lembrar-se de usar os espelhos retrovisores e verificar também o trânsito atrás, depois 
de olhar à direita para verificar o espaço não abrangido pelo espelho, o ponto cego. 
� Sinalizar antes de mudar para uma nova faixa de rolamento. 
� Ir para a faixa à esquerda. 
� Avisar ao outro motorista com uma buzina durante o dia, ou com os faróis, durante a 
noite. 
� Se o motorista não permitir a ultrapassagem, não insistir. Voltar para a faixa da direita. 
� Sinalizar, através de seta, a intenção de ultrapassar para voltar à faixa da direita. 
� Só retornar à faixa da direita, depois de ter a certeza de que já viu o veículo de trás pelo 
seu retrovisor. 
� Voltar à faixa da direita quando ela estiver livre, mantendo a distância de seguimento. 
� Retornar à velocidade normal assim que completar a ultrapassagem. 
 
22 
 
� Redobrar a atenção quando ultrapassar veículos longos ou comboios de caminhões, 
certificando-se de que o motorista está atento e tem pleno domínio do veículo. 
 
 NAS ULTRAPASSAGENS NA CHUVA 
Cuidado com as chuvas fortes! Quando está chovendo, o veículo à frente pode provocar 
uma “cortina de água”, reduzindo a visibilidade. Por isso, ao ultrapassar, mantenha uma 
distância maior, redobrando a atenção e só realizando a manobra quando tiver absoluta 
certeza de que não existe veículo em sentido contrário. 
 
NA MUDANÇA DE FAIXA 
Cuidado e atenção na mudança de faixa! Um veículo pode estar se deslocando ao lado 
do seu veículo sem que você possa vê-lo pelos espelhos, interno ou externo. 
 
Qual é a sua ação defensiva para Mudança de Faixa? 
Verificar pelos espelhos retrovisores e olhar rapidamente para o lado que pretende ir, para 
certificar-se de que não existe outro veículo ao seu lado, fora do campo visual dos espelhos. 
Sinalizar a intenção e, se a faixa estiver livre, mudar para ela rapidamente. 
 NAS SAÍDAS DE ESTACIONAMENTOS 
Sinalizar a intenção. Entrar no fluxo de trânsito com cuidado, acompanhando a velocidade 
média. Avançar e seguir sempre com segurança, mantendo-se à direita. 
 
 
5.COLISÃO EM CRUZAMENTOS 
 
AS AÇÕES DEFENSIVAS DEVEM SER: 
� Definir o trajeto, sabendo exatamente para onde ir, colocando o veículo em posição 
correta com antecedência. 
� Reduzir a velocidade ao se aproximar de um cruzamento para ter tempo de agir 
rapidamente em situações imprevistas. 
� Sinalizar a intenção de parar ou de dobrar com a seta e, se necessário, com gestos, 
para evitar a colisão com o veículo de trás. 
� Seguir o trajeto quando tiver certeza de que o caminho está livre. 
� Ir primeiro à zona central do cruzamento para dobrar à esquerda em cruzamento de 
vias de sentido duplo. 
� Aproximar-se ao máximo da margem direita da via para virar à direita. 
� Respeitar a sinalização da via preferencial, lembrando que, quando não houver 
sinalização, a preferência será sempre de quem vem à direita. 
� Redobrar a sua atenção em ruas residenciais, pois crianças podem cruzar a via 
repentinamente, na frente do veículo. 
 
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� Dar o exemplo do Bom Motorista! Não ficar com a marcha engatada esperando para 
arrancar logo após abrir o sinal. O tempo de engate da marcha permite que se possa 
ver se algum motorista imprudente está tentando avançar o sinal. 
� Ficar atento nas saídas de estacionamentos e garagens, que também são considerados 
cruzamentos. 
� Dar sempre a preferência. O Motorista Defensivo sempre cede a preferência. 
 
 
O veículo à direita só perde a preferência de passagem quando houver sinalização 
indicando preferência para o outro veículo ou quando o veículo da direita for mudar de 
direção ou quando o veículo à esquerda for bombeiro, ambulância ou polícia e estiver 
com a sirene ligada. 
Nessa situação os veículos de socorro têm prioridade de trânsito. 
 
 
 
Colisão misteriosa e as colisões diversas e as respectivas ações defensivas. 
 
 COLISÃO MISTERIOSA. 
 
 
É mistério, porque o motorista perde o controle da direção e não sabe direito a razão do 
acidente. A colisão misteriosa envolve apenas um veículo e na maioria das vezes causa a 
morte imediata do motorista. 
As causas podem ser muitas, mas as principais são: as condições adversas de tempo, o mau 
estado de conservação das vias públicas e dos veículos, sinalização deficiente, as obras, os 
problemas com a luminosidade, a falta de habilidade dos motoristas e a falta de educação 
no trânsito. 
Quais são as AÇÕES DEFENSIVAS para evitar a colisão misteriosa? 
São todas as ações defensivas que já conhecemos nas condições adversas. Mas, é 
importante que se fique atento ao bem estar físico e psicológico para guiar e ao estado 
geral de funcionamento do veículo. 
 COLISÕES DIVERSAS 
 
Colisões diversas são as colisões com pedestres, com bicicletas, com motocicletas, com 
trens, com animais, com objetos fixos e as colisões em marcha a ré. 
 
COLISÃO COM PEDESTRES / ATROPELAMENTOS 
 
24 
 
Pedestres mais vulneráveis a esse tipo de acidente. 
crianças; 
idosos; 
pessoas alcoolizadas; 
deficientes físicos. 
 
Os idosos e os deficientes físicos são os mais vulneráveis, devido às suas condições físicas, 
por terem menos mobilidade e aos seus reflexos lentos. Quanto às pessoas alcoolizadas, 
além de terem reflexos lentos, o estado de euforia provocado pelo álcool limita a noção de 
perigo, e as torna alvos fáceis de acidentes. Já com a criança, os maiores problemas são a 
imaturidade e o desconhecimento do perigo. A criança pode distrair-se com facilidade e 
também, nem estar preparada nem saber tomar decisões rápidas a todo instante, como por 
exemplo: estimar corretamente a distância e a velocidade dos veículos. Outro fator 
agravante é que a criança, dependendo da sua idade, pode não saber ler e nem saber 
identificar os símbolos de trânsito. Por isso, poderá não entender os significados das placas 
e dos sinais para se orientar no trânsito. 
 
AÇÕES DEFENSIVAS PARA EVITAR ATROPELAMENTOS: 
1. Respeitar os limites de velocidade. 
2. Obedecer aos sinais luminosos e, conseqüentemente, não avançar os sinais vermelhos. 
3. Parar ou reduzir a velocidade antes das faixas de pedestres. 
4. Lembrar-se de que a preferência, é sempre do pedestre. 
5. Reduzir a velocidade em locais com muito movimento de pedestres, mesmo que a pista 
esteja livre. Mais atenção ainda ao passar por locais próximos a escolas, hospitais, 
praças de lazer, shopping centers, estacionamentos e áreas residenciais. 
6. Ficar alerta ao pedestre, porque ele pode aparecer subitamente. Ter atenção especial para 
com idosos, deficientes físicos e as crianças que podem correr atrás de bolas, pipas ou 
animais de estimação. 
7. Redobrar o cuidado e manobrar devagar, caso precise dar marcha a ré em garagens ou 
em locais com crianças, tais como praças, escolas, áreas residenciais. Por terem baixa 
estatura, as crianças ficam fora do seu campo visual e dos espelhos retrovisores. 
8. Não estacionar em calçadas, nem obstruir a passagem dos pedestres. 
 
 
COLISÃO COM ANIMAIS 
 
A causa é o cruzamento de animais na pista, muito comum em regiões de fazenda ou 
em campo aberto, principalmente à noite. Lembre-se de que nem sempre a sinalização 
indicando o perigo da presença de animais na pista está presente. 
 
AÇÕES DE UM MOTORISTA DEFENSIVO: 
 
Cuidados para evitar a colisão com osanimais. 
• Ficar atento aos locais onde animais podem aparecer, principalmente em áreas rurais ou 
em campo aberto. 
 
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• Reduzir a velocidade. 
• Se precisar parar, verificar antes pelo retrovisor se existe algum veículo atrás do seu. 
Lembrar-se de frear suavemente. 
• Ter paciência! Não buzinar nem acelerar, porque os animais podem se assustar. 
• Ter cuidado! À noite, as luzes dos faróis podem atraí-los. Evite os faróis altos! 
• Ultrapassar animais atravessados na pista por trás, depois de ter a certeza de que não 
existe nenhum veículo em sentido contrário, no caso de pistas de mão dupla. Assim, se 
evita que o animal se assuste e salte na frente do veículo, provocando um acidente pelo 
impacto direto ou por uma manobra brusca que se necessite fazer. 
• No caso de boiadas, fazer a ultrapassagem em marcha reduzida e feche os vidros para 
maior proteção. 
• No caso de animais de pequeno porte, antes de qualquer manobra, observar pelo 
retrovisor se há algum veículo atrás do seu, para então, frear ou desviar do animal. 
Cuidado ao desviar para não invadir o acostamento ou a pista de sentido contrário. 
 
 
Colisão com objetos fixos 
 
 
 As colisões com objetos fixos também podem acontecer devido a falhas do próprio 
motorista que pode estar cansado, com sono, passando mal ou sob o efeito de álcool, 
drogas ou remédios. 
 
 
COLISÃO COM BICICLETAS 
 
As causas dessa colisão são: a desatenção e a direção perigosa do motorista aliadas ao 
desconhecimento das regras de trânsito pela maioria dos ciclistas. 
 
AS AÇÕES DEFENSIVAS PARA EVITAR A COLISÃO COM BICICLETAS SÃO: 
 
• Estar atento, principalmente nos perímetros urbanos pois as bicicletas, tais como os 
pedestres, podem aparecer de repente. 
• Ao ultrapassar um ciclista, buzinar e deixar espaço suficiente, entre o veículo e a 
bicicleta. 
• Ter especial cuidado antes de abrir a porta do veículo. Observar toda a área em volta 
para verificar a existência de alguma bicicleta. 
• Ao dobrar à direita, ter muita atenção às bicicletas, pois o ciclista pode passar entre o 
veículo e o meio fio sem ser visto. Lembrar-se dos pontos cegos. 
• À noite, redobrar a atenção pois o ciclista pode não ser visto. 
 
Lembrar-se de que as bicicletas também são veículos e 
também têm direito à circulação tanto quanto o seu veículo. 
 
 
 
 
26 
 
COLISÃO COM MOTOCICLETAS 
 
As motocicletas também fazem parte do trânsito. Em virtude de seu menor tamanho, a 
motocicleta é mais difícil de ser vista no trânsito do que o automóvel, principalmente 
quando está se deslocando entre eles, em tráfego intenso. As colisões com motocicletas são 
acidentes graves, até fatais, uma vez que os motociclistas não possuem a proteção da lataria 
do veiculo. 
 
AÇÕES DEFENSIVAS PARA EVITAR COLISÕES COM MOTOCICLETAS: 
• Respeitar a motocicleta, pois o seu veículo e a motocicleta têm o mesmo direito de 
circular no trânsito. 
• Aumentar a distância de seguimento, se observar uma motocicleta trafegando à frente. 
• Ficar atento ao barulho e aos faróis das motocicletas, pois eles são um aviso. Lembrar-
se, porém, de que as motocicletas podem ser bastante silenciosas 
• Localizar e controlar o movimento das motocicletas pelo retrovisor, para não se 
assustar com o inesperado aparecimento delas. 
• Redobrar a atenção nos cruzamentos, pois a maioria dos acidentes acontece 
exatamente nos cruzamentos. 
• Sinalizar sempre com antecedência a sua intenção ao mudar de faixa, evitando sair 
bruscamente. Com isso, o motociclista terá tempo para frear, desviar e se fazer ser 
visto. 
• Ter toda atenção quando um motociclista quiser ultrapassar o seu veículo numa curva, 
porque a posição da motocicleta em tal situação é naturalmente inclinada e 
conseqüentemente de risco. Caso encontre qualquer obstáculo, pode frear, derrapar ou 
até mesmo cair na frente do veículo inesperadamente, causando sério acidente. 
• Buzinar brevemente, ao ultrapassar uma motocicleta e se afaste para maior segurança 
do condutor da moto. 
 
A MARCHA A RÉ É UMA DAS MANOBRAS MAIS PERIGOSAS 
 
Devemos planejar com antecedência o percurso, evitando fazer essa manobra. 
AÇÕES DEFENSIVAS para evitar acidentes na marcha a ré: 
 
1. Nunca dar marcha a ré numa esquina. Seguir em frente e contornar a quadra. 
2. Evitar sair de garagens e estacionamentos em marcha a ré. Se for possível, 
manobrar para sair de frente. Quando não for possível manobrar dentro da 
garagem, procurar entrar de marcha a ré, para que possa sair de frente. 
3. Ao dar marcha a ré, tomar conhecimento completo do espaço para a manobra, 
ainda que seja necessário sair do veículo. 
4. Fazer a manobra rapidamente, evitando assim, qualquer mudança de situação. 
 
27 
 
5. Durante o tempo em que estiver dando marcha a ré, verificar continuamente toda a 
área ao redor, usando os retrovisores interno e externo. 
6. Não depender somente dos espelhos para avaliar a distância. Eles ajudam a ver 
espaços livres e a localizar pedestres, mas não dão uma idéia precisa da distância. É 
uma boa idéia também, virar a cabeça e olhar diretamente para onde quiser ir. 
 
Dirigindo Defensivamente nas Cidades e Estradas 
 
O trânsito nas cidades é diferente do trânsito nas estradas. 
Qual é a imagem do trânsito nas grandes cidades? 
 
A imagem é de muito barulho, de uma sensação de insegurança, congestionamentos, 
poluição do ar, muitos pedestres apressados pelas ruas, etc. 
 
Dirigir com tranqüilidade, bastante atenção e enfrentar os grandes engarrafamentos 
com paciência são boas idéias, para enfrentar este caos urbano. 
NÃO ENTRAR NOS CONFLITOS ENTRE ÔNIBUS, CAMINHÕES E 
AUTOMÓVEIS! 
 
O RESPEITO DE TODOS AO DIREITO DE CADA UM. TODOS OS MOTORISTAS 
DEVEM SABER QUE ALÉM DE SEUS DIREITOS, TÊM TAMBÉM DEVERES NO 
TRÂNSITO! 
 
E NAS SERRAS? COMO SE DEVE USAR O FREIO? 
 
 
Para descer serras ou declives acentuados deve-se usar a mesma marcha da subida, pois 
isto permite que a força do motor proporcione um menor esforço dos componentes do 
freio. 
O uso contínuo do freio de serviço na descida de serras provoca excessivo aquecimento no 
seu sistema, podendo causar desgaste dos seus componentes e perda da sua eficiência. 
 
Sabemos que a “guerra dos faróis” só acontece quando um veículo ofusca outro veículo 
que vem na pista contrária, com as luzes dos faróis altos, impedindo a visão do segundo 
motorista. 
 
NA GUERRA DOS FARÓIS, AS AÇÕES DEFENSIVAS SÃO: 
 
• Manter os faróis baixos e não responder da mesma forma. 
 
28 
 
• Alertar o outro motorista com uma ou duas piscadas. 
• Reduzir a velocidade e não olhar diretamente na direção dos faróis altos 
do outro carro. Concentrar a visão nos pontos da pista ou do acostamento 
à direita, que servem de orientação. Ficar atento à possibilidade de 
existirem pedestres ou animais na pista. 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
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seguro. 2 edição. Sagra, Porto Alegre, 1996. 
 
Dotta, Atico – O Condutor Defensivo: teoria e prática, Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1998. 
 
Geipot – O acidente de tráfego, flagelo nacional evitável, Brasília, 1987. 
 
Rozestraten, Reinier J.A. : Novos caminhos para a Psicologia do Trânsito, in Revista 
Psicologia Ciência e Profissão. Gráfica e Editora Posigraf, Brasilia. 2000, 20 (4) p. 
80-85 
 
Sites na Internet: 
www.centralsite.com/appsitran 
www.ufc.br/-abrapso 
www.redetran.com.br 
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www.detranpr.gov.br 
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www.abramet.org/ 
 
VasconcelosE. A. – O que é Trânsito? (Coleção Primeiros Passos), São Paulo: 
Brasiliense,1985.

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