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APS UNIVERSIDADE PAULISTA 5 SEMESTRE

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UNIVERSIDADE PAULISTA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC 
 
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
 
CONTABILIDADE DE CUSTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 
 Trabalho Integrado de Ciências Contábeis 
 
 
 
 
 
 
 
Angela Ferreira Dias D70523-7 
Angélica Alves Ernandes T87882-9 
Bruno Mora Copola T8060A-7 
Katia Bonfim Moura D801EE-0 
Laisa Ferreira Dias D70524-5 
Milliany Custodio Gonçalves D63AAE-5 
 
 
CONTABILIDADE DE CUSTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO - SP 
2020 
APS - Atividades Práticas Supervisionadas, 
apresentado como exigência para a 
avaliação do primeiro bimestre, em 
disciplinas do 5º semestre, do curso de 
Ciências Contábeis da UNIP - Universidade 
Paulista, com orientação do professor 
Eduardo dos Santos Miranda 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 4 
2. FUNDAMENTOS DA CONTABILIDADE DE CUSTOS ........................................ 5 
 2.1. CONCEITOS BÁSICOS .................................................................................... 5 
 2.2.TERMOLOGIA .................................................................................................... 6 
 2.3. PRINCÍPIOS CONTÁBEIS APLICADOS A CUSTOS ...................................... 7 
 2.4. CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS E DESPESAS ............................................ 8 
 2.5. ELEMENTOS FORMADORES DO CUSTO DE PRODUTOS ........................ 10 
 2.6. AVALIAÇÃO DE ESTOQUES ....................................................................... 11 
 2.7. CMV ................................................................................................................ 12 
 2.8. RCM ................................................................................................................ 12 
 2.9. INDICADORES DE DESEMPENHO ............................................................... 13 
 2.10. RATEIO DE CUSTOS ................................................................................... 14 
 2.11. PRINCIPAIS MÉTODOS DE CUSTEIO ........................................................ 15 
 2.12. APURAÇÃO DOS CUSTOS ......................................................................... 16 
 2.13. SISTEMAS DE INVENTÁRIOS DE ESTOQUES .......................................... 17 
 2.14. REGISTRO DE INVENTÁRIO ....................................................................... 18 
 2.15. MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO ................................................................... 19 
 2.16. CUSTOS PARA A TOMADA DE DECISÃO ................................................. 20 
3. CONCLUSÃO ...................................................................................................... 20 
4. REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 21 
5. ANEXOS ............................................................................................................... 23 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 Nesse presente trabalho tem o propósito de ampliar o 
entendimento do conteúdo da matéria de Contabilidade de Custos, 
onde, na prática, será apresentada as principais atividades voltadas ao 
centro de custo de uma empresa no ramo industrial, e também o 
desenvolvimento teórico com os conceitos de todas as ferramentas 
utilizadas para realização desta obra. 
A Contabilidade de Custos permite que a instituição conheça 
exatamente o total de gastos para produzir uma determinada 
mercadoria, podendo utilizar esses dados para calcular o valor de 
venda e assim prever uma margem de lucro. Numa indústria são 
muitos os fatores que envolvem a composição do custo do produto 
final, por isso precisamos ter uma contabilidade especializada para tal 
finalidade. 
A empresa abordada será a APS Indústria de Torneiras Ltda., 
contribuinte do Lucro Real, ela é a mais indicada fabricante de torneiras 
e líder no mercado nacional, a sua principal atividade é a fabricação e 
comercialização de torneiras, e busca sempre novas tecnologias para 
aperfeiçoar as suas técnicas e garantir qualidade nos seus produtos. 
Serão analisados as movimentações da empresa dentro de um 
trimestre, e com início das atividades em janeiro. Foram selecionados 
dois modelos de torneiras e cada uma é produzida com um tipo de 
material diferente, e todos os valores de movimentações referente a 
esse primeiro mês já foram pré-estabelecidos para seguir com o 
desenvolvimento do trabalho, e gerar previsões de para os dois meses 
seguintes fevereiro e março. 
Diante das informações fornecidas da empresa, toda a 
estrutura do cenário contábil será montado no sistema Account onde 
serão escrituradas as movimentações da empresa dentro do trimestre. 
No final do terceiro mês serão feitos cálculos de impostos, apuração de 
5 
 
 
 
 
 
resultado ARE, demonstração de resultado do trimestre e Balanço 
Patrimonial, concluindo essas demonstrações podemos analisar a 
situação integral da empresa, e por fim tomar a melhor decisão para 
contemplar o princípio da continuidade. 
 
 
 
2. FUNDAMENTOS DA CONTABILIDADE DE CUSTOS 
 
 
 
2.1. CONCEITOS BÁSICOS 
 
Na contabilidade existem ramos variados, e cada um delas tem 
a sua devida importância para que as empresas prosperem, a 
Contabilidade de Custos é um das esferas essenciais para tal 
realização, pois toda a entidade com fins lucrativos oferta um 
respectivo produto ou serviço, e independente de qual seja! Sempre 
existirá um custo. 
A Contabilidade de Custos é fundamental para o planejamento 
a ser feito pela gerência, pois com ela, a entidade consegue controlar 
as suas operações, atividades e analisar o seu desempenho. Desse 
modo “(…) A Contabilidade de Custos fornece os dados detalhados 
sobre custos que a gestão precisa para controlar as operações atuais e 
planejar para o futuro” de acordo com a explicação de Derbeck e Nagy 
(2001, p.13). 
Os dados que operam dentro do planejamento, constam 
informações internas da empresa como: tempo de uso de maquina, 
unidades produzidas, tempo de mão de obra, etc. Efetuando a 
6 
 
 
 
 
 
organização esses elementos permitem a geração de relatórios 
gerenciais. 
 
 
 
2.2. TERMOLIGIA 
 
A terminologia de Custos auxilia na classificação de cada ação 
que resulta em ônus monetário para empresa no final do mês, podendo 
ser positivo ou negativo. 
 
GASTO 
É o termo genérico mais comum para a classificar o sacrifício 
financeiro de uma empresa, simbolizado como troca, para adquirir 
bens ou diretos; 
 
DESEMBOLSO 
 É a quantia que foi gasta para a obtenção de bens e serviços, e pode 
ocorrer antes, durante e após obter o bem ou o serviço; 
 
INVESTIMENTO 
Compõe os valores gastos com a compra de bens ou serviços que 
promovem benefícios a períodos eminentes e são transformados em 
Ativos direcionando ao aumento o patrimônio da empresa; 
 
CUSTO 
Está relacionado com os gastos envolvidos com a fabricação de 
produtos e nas prestações de serviços; 
 
 
7 
 
 
 
 
 
 
DESPESA 
Serve para classificar gastos com bens ou serviços não ligados 
diretamente com a atividade principal da empresa, porem são 
desembolsos necessários para funcionamento global da empresa; 
 
PERDA 
São gastos não intencionais consequentes a situações extraordinárias 
no processo operacional da empresa, e não possui reaproveitamento. 
 
 
 
2.3. PRINCÍPIOS CONTÁBEIS APLICADOS A CUSTOS 
 
De acordo com as resoluções 750/1993 e 774/1994 do 
Conselho Federal de Contabilidade, cita os seguintes princípios 
pertinentes a contabilidade de custos: 
 
PRINCÍPIO DA REALIZAÇÃO DA RECEITA 
Este principio não tem ligação com o recebimento e sim coma 
realização do serviço, ou entrega do bem; 
Mas existem algumas exceções, como: construção de Bens e Serviços 
sobre encomenda, que demandam longo-prazo, neste caso as receitas 
são reconhecidas, antes da entrega do bem ou serviço, e os seus 
custos são levados para o resultado, como exemplo: temos a 
construção de entradas e construção de casas e edifício. 
 
PRINCIPIO DA COMPETÊNCIA OU DA CONFRONTAÇÃO 
ENTRE DESPESAS RECEITAS 
 
Este principio diz respeito ao momento do reconhecimento da 
despesa; 
8 
 
 
 
 
 
Despesas incorridas para a consecução daquelas receitas que 
estão a ser reconhecidas, exemplo, CMV, Impostos sobre 
Vendas, Serviços e Despesas com comissões e etc; 
Despesas incorridas para obtenção de receitas genéricas, neste 
caso estas despesas não estão necessariamente relacionados as 
receitas, elas representam um esforço na obtenção das receitas, 
como exemplo: Despesas de Publicidade, Despesas de 
Escritórios e etc; 
Resumindo, receitas em função da sua realização e Despesas em 
função do seu reconhecimento. 
 
 
2.4. CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS E DESPESAS 
Compõe no mecanismo de gerenciamento dos custos da 
empresa, isso leva a necessidade de entender qual é a composição 
dos gastos no processo de produção. Ao observar os gastos 
efetuados durante as etapas de toda a operação, é percetível que 
existem gastos ligados diretamente com produção e outros gastos que 
servem de apoio no funcionamento da operação. Diante dessas 
diferenças é preciso inicialmente separar esses gastos como custo e 
despesa, em seguida classificar como custos diretos e indiretos, e cada 
um desses gastos tem relevância no gerenciamento orçamental e 
também são separados em custo fixo e variável. 
 
CUSTO DIRETO 
É associado diretamente com fabricação e a realização de 
serviços, podendo ser a matéria-prima utilizada ou a mão de obra para 
tal execução; 
 
 
 
9 
 
 
 
 
 
CUSTO INDIRETO 
Existe para medir todos os gastos dentro da entidade, para 
saber os custos indiretos são necessários cálculos de rateio e 
estimativa, e assim, alocar esses valores no preço dos produtos; 
 
CUSTO FIXO 
São os gastos gerais da entidade que não tem o costume de 
oscilar de preço, independentemente de altas nas atividades de 
fabricação; 
 
CUSTO VARIÁVEL 
Esses são valores que variam de acordo com a proporção em 
que a atividade é realizada, quanto maior a quantidade de produtos, ou 
serviços em execução, tende a gerar custos mais altos; 
 
DESPESAS FIXAS 
São os gastos não relacionados com o custo do produto, 
porem são uteis para as atividades de apoio, e tem um valor fixo 
destinado para o pagamento de bens ou serviços; 
 
DESPESAS VARIÁVEIS 
Assim como as despesas fixas, as despesas variáveis fazem 
parte da categoria de gastos não relacionados com a operação de 
produção, mas auxiliam no funcionamento num todo da empresa, e 
esses gastos tendem a aumentar de acordo com a demanda em que 
esses serviços e bens são necessários no decorrer da atividade. 
 
Vale ressaltar que é de extrema importância entender a 
termologia de custos e suas definições, e a classificação a ser adotada 
de acordo com o custo, pois a partir dessas informações os gestores 
da empresa assimilaram a melhor decisão a ser tomada. 
10 
 
 
 
 
 
 
2.5. ELEMENTOS FORMADORES DO CUSTO DE 
PRODUTOS 
 
Para indústrias a compra de insumos e materiais são 
essenciais para o sustento de sua produção. Esse consumo influência 
diretamente composição do preço do produto, tornando a avaliação do 
estoque de uma etapa importante, pois abrange entradas e a saídas de 
mercadorias. 
A avaliação de estoques funciona para calcular os valores monetários 
das mercadorias, matérias primas, produtos acabados ou em 
fabricação. Também existem outros fatores que podem fazer o preço 
variar entre uma compra e outra. 
 
FRETE 
É o valor desembolsado para o transporte a mercadoria adquirida, tal 
quantia deve ser dividida por mercadoria e complementar em seu 
custo; 
 
SEGURO 
Valor pago para precaver incidentes possíveis que possam 
representar prejuízos durante a locomoção das mercadorias ate o 
ponto da empresa; 
 
 
GASTOS ALFANDEGÁRIOS 
Em compras de mercadorias importadas, normalmente são cobradas 
taxas alfandegárias e devem complementar no custo; 
 
 
11 
 
 
 
 
 
 
IMPOSTOS SOBRE COMPRAS 
Dependendo do enquadramento fiscal da empresa, o valor dos 
impostos os recuperáveis e os não recuperáveis sobre compras, 
deverão ser inclusos no valor de venda do produto. 
 
 
2.6. AVALIAÇÃO DE ESTOQUES 
Existem diferentes categorias de avaliação de estoque, cada 
uma será definida de acordo com a complexidade do produto final, pois 
cada avaliação afetara o lucro a ser calculado. Os estoques são: 
 
PEPS 
(Primeiro que entra, primeiro que sai) a primeira unidade a entrar no 
estoque é a primeira a ser utilizada no processo de produção o ou a 
ser vendida; 
 
UEPS 
(Último que entra, primeiro que sai) o estoque final consiste nas 
unidades mais antigas e é avaliado ao custo destas unidades. 
Proibido pela legislação, porém eventualmente utilizado, apenas para 
fins gerenciais; 
 
CUSTO MÉDIO PONDERADO 
É o estoque final consiste nas unidades mais antigas e é avaliado ao 
custo destas unidades. 
 
 
 
 
 
12 
 
 
 
 
 
2.7. CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS – CMV 
Com a avaliação de estoques temos uma visão ampla sobre 
toda sua movimentação, quando ocorre uma saída significada que uma 
venda foi efetivada, e assim revela o CMV, seu valor equivale na 
atualização do estoque devido a saída de mercadoria incorrida pela 
sua venda, é um elemento importante para o direcionamento do Lucro 
bruto, alem disso possui relevância no processo pós venda. 
 
FORMULA PARA SABER O CMV 
Seu calculo é formado pelos seguintes dados: custo das 
mercadorias vendidas = estoque inicial mais compras do período, 
menos estoque final. 
 
CMV = EI + C - EF 
 
(CMV) Custo das Mercadorias Vendidas; (EI) Estoque Inicial; 
(C)Compras;(EF) Estoque Final (inventário final) 
 
 
 
2.8. RESULTADO COM MERCADORIAS – RCM 
Esse tipo de resultado tem finalidade analítica para a empresa, 
porque através da venda de mercadoria que se obtém recursos para 
arcar com as demais funções da empresa, é necessário apurar se a 
mercadoria esta dando lucro ou prejuízo. 
 
FORMULA PARA SABER O RCM 
Para obter esse resultado, antes do calculo ser feito, devem ser 
apurados todos os valores que alteram o resultado das compras e 
vendas como: tributos, devoluções de compra e venda, compras e 
13 
 
 
 
 
 
vendas anuladas, descontos concedidos e obtidos, etc); Após a 
efetivação dessas apurações o calculo é composto pelas vendas 
menos o custo de mercadorias vendidas. 
 
RCM = V – CMV 
 
(RCM) Resultado com Mercadorias;(V)= Vendas;(CMV) = Custo 
das Mercadorias Vendidas 
 
 
2.9. INDICADORES DE DESEMPENHO 
 
São cálculos básicos usados para medir o desempenho de 
cada etapa da operação. 
 
CUSTO DE PRODUÇÃO DO PERIODO (CPP) 
Ele é composto por todos os custos incorridos pela empresa; 
 
Custos diretos + Indiretos = Custo da produção do período (CPP) 
 
CUSTO DA PRODUÇÃO ACABADA (CPA) 
É o custo dos produtos acabados, ou seja, produtos prontos para 
a venda; 
 Estoque inicial de produtos em elaboração - Estoque final de 
produtos em elaboração = Custo da produção acabada (CPA) 
 
 
CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS (CPV) 
É o custo dos produtos que foram vendidos. 
14 
 
 
 
 
 
 Estoque inicial de produtos acabados + CPA - Estoque final de 
produtos acabados = Custo dos produtos vendidos (CPV) 
 
2.10. RATEIOS DE CUSTOS 
 
É uma pratica importante na rotina da empresa, pois com o 
rateio de custos os gestores fazem a divisão proporcional dos custos 
na execução dos produtos, sobressaindo os gastos de apoio porque os 
gastos diretos são mais simples no momento da alocação dos custos. 
O rateiode custos contribui no acompanhamento mais preciso do 
centro de custo, e como indicador estratégico para melhorias na 
operação. 
O cálculo de rateio é composto pelo volume de produção e o 
objeto de rateio, para descobrir o rateio é preciso encontrar a 
porcentagem da participação de cada produto, tendo como base o 
consumo total dos custos diretos, e o mesmo percentual servira para a 
base de calculo dos custos indiretos como apresentado a seguir : 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apropriação com base no valor de custos diretos 
 
 Diretos Custos indiretos 
$ % $ % 
Produto A X 
Representação 
de cada 
produto em 
percentual dos gastos 
diretos totais 
X Representação 
de cada 
produto em 
percentual dos 
gastos 
indiretos totais Produto B 
X X 
Total 
Gastos diretos totais 
de um setor 
especifico 
100% 
Gastos indiretos 
totais de um 
setor especifico 
100% 
15 
 
 
 
 
 
2.11. PRINCIPAIS MÉTODOS DE CUSTEIO 
São mecanismos que indicam os gastos que envolvem as 
operações da empresa, desde a fabricação ate a venda. 
Existem variados tipos de custeio, e empresa precisa avaliar 
suas principais características e selecionar a melhor categoria de 
custeio que se enquadra com seu funcionamento operacional. 
 
CUSTEIO POR ABSORÇÃO (OU INTEGRAL) 
Seu principal atributo está na inclusão de todos os gastos (diretos, 
indiretos, fixos e variáveis), incluindo despesas de apoio da operação, 
para a definição do custo final de um produto ou serviço. Ele é o único 
método de custeio aceito legalmente no Brasil para avaliação de 
estoques; 
 
CUSTEIO VARIÁVEL 
Esse sistema é utilizado somente para fins gerenciais, porque ela 
apropria aos produtos apenas os custos variáveis, sejam diretos e 
indiretos, tratando os custos fixos como despesas. Na definição do 
custo final do produto está atrelado com a soma dos custos variáveis, 
divididos pela produção condizente; 
 
CUSTEIO-PADRÃO 
É um método utilizado para o planejamento do custo do produto, 
antes de dar início a sua produção através de cálculos com base de 
medições de eficiência de produção e variações de custos. Diante 
disso é estabelecida uma meta de custo em que a empresa devera 
cumpri-la; 
 
CUSTEIO PLENO (RKW) 
No mecanismo de custeio pleno é valido para o gerenciamento de 
custos por departamentos, pois todos os custos e despesas são 
16 
 
 
 
 
 
alocados aos produtos. Utilizando métodos de rateio, os gestores 
terão em vista todos os elementos que compõe o custo total de cada 
produto, direcionando o gestor para a determinação do preço de 
venda; 
 
CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES (ABC) 
É o método de alocação de custos definida pelas atividades da 
empresa, para concretizar esse método, primeiro é necessário 
separar todo o funcionamento da empresa por atividades de forma 
detalhada, depois de separadas,cada atividade será simbolizada por 
um custo. Todo esse processo serve para rastrear as atividades que 
geram mais custos, e analisar se elas trazem o custo-benefício 
necessário para seguir em andamento com a produção do produto. 
 
 
2.12. APURAÇÃO DOS CUSTOS 
 
Na apuração dos custos é o momento em que é determinado o 
preço de venda do produto ou serviço, esse processo é de extrema 
importância, pois no preço venda precisa ser valor suficiente para arcar 
com todos os desembolsos incorridos dentro operação. 
As análises de custeio vistas acima são a base para as diretrizes de 
formação dos preços, e além delas é preciso determinar um percentual 
do lucro pretendido e analisar os preços aplicados pela concorrência. 
 
FORMULA PARA SABER O CUSTO DO PRODUTO 
O cálculo de apuração de custos do produto devem constar todos os 
gastos relacionados na elaboração dos produtos da seguinte forma: 
(Valor do produto) + valor do frete + valor do seguro + gastos 
alfandegários + (impostos sobre compras não recuperáveis — 
17 
 
 
 
 
 
impostos sobre compras recuperáveis) + outras despesas de compra 
= o custo do produto. 
 
CT = CF + CV 
 
(CT) Custo total; (CV) custos variáveis; (CF) custos fixos 
 
 
2.13. SISTEMAS DE INVENTÁRIOS DE ESTOQUES 
 
Um inventário de estoque é utilizado para consultar quais 
mercadorias estão em estoque e a sua quantidade, auxiliando no 
gerenciamento da operação, e no monitoramento de perdas. 
Há vários modelos de inventários e cada um realiza a 
contagem de produtos em períodos diferentes, atendendo a rotina de 
cada empresa. 
Inventário rotativo - Serve para empresas que possuem maior 
giro de mercadorias, a contagem de produtos deve ser atualizada em 
um intervalo predefinido, ponderado ser diário, semanal ou mensal. 
 
INVENTÁRIO CÍCLICO 
Esse tipo de inventário auxilia na conciliação da contagem de 
mercadorias físicas com as mercadorias registradas em sistema. 
 
INVENTÁRIO PERIÓDICO 
Nesse inventário a contagem é realizada no final de um 
período estipulado pela empresa, além da atualização de dados esse 
inventário contribui em demonstrativos financeiros. 
 
 
 
18 
 
 
 
 
 
 
INVENTÁRIO PARCIAL OU DINÂMICO 
Ele é composto na atualização dos dados de apenas produtos 
específicos, serve para atender empresas que possuem muitos 
modelos de produtos e de grande volume. 
 
INVENTÁRIO ANUAL 
Assim como o nome diz, a contagem é feita no final do ano 
fiscal, contribuindo na realização do balanço anual das mercadorias. 
 
INVENTÁRIO GERAL 
Nesse caso a contagem não é feia apenas com as mercadorias 
a serem vendidas, e também todos os itens que compõe o patrimônio 
da empresa, esse tipo de contagem serve para avaliar o patrimônio da 
empresa. 
 
 
2.14. REGISTRO DE INVENTÁRIO 
 
O livro registro de inventário possui peso de obrigatoriedade 
para todas as empresas , esse inventário é utilizando para informar 
todos os movimentos de todas mercadorias dentro do estoque de 
forma detalhada. 
Para a avaliação de estoques são permitidos os métodos de 
Custo Médio Ponderado e PEPS. 
 
 
 
 
 
19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.15. MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 
Após a apuração dos custos do produto para a formação do 
preço de venda, a margem de contribuição é o montante em dinheiro 
excedente entre preço de venda e o valor total dos custos e despesas 
variáveis do produto. 
Quando se trata da analise de apenas uma unidade de um 
produto o termo utilizado é de Margem de Contribuição Unitária, agora 
quando a análise engloba todos os modelos dos produtos mais a 
quantidade de unidade vendidas denominamos Margem de 
Contribuição Total. 
Obtendo a Margem de Contribuição Total recorrente, tal 
montante fica destinado para a cobertura dos custos de despesas fixas, 
chamados de custos de estrutura ou suporte, após esse feito 
obteremos lucro bruto. 
 
FORMULA PARA SABER A MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 
O cálculo da margem de contribuição deve constar todas as receitas de 
vendas, os custos variáveis e as despesas variáveis usados na fabricação 
dos produtos, é representada na seguinte maneira: 
Preço de venda menos a soma dos custos e despesas variáveis, 
resultando no valor da margem de contribuição. 
 
MC = PV - (CV + DV) 
20 
 
 
 
 
 
 
(MC) Margem de contribuição;(PV)= Preço de Venda; (CV)= Custo 
variável ;(DV) = Despesa variável. 
 
 
2.16. CUSTOS PARA A TOMADA DE DECISÃO 
A contabilidade de custos serve para constatar informações 
operacionais detalhadas da organização e subsidiar nas decisões dos 
gestores. 
Cada ferramenta da contabilidade de custo consiste em 
apresentar um indicador de desempenho e o papel do gestor é de 
compreender os dados para projetar uma estratégia que alcance 
maiores resultados de lucro para a empresa, trazer mais envolvimento 
com a sustentabilidade (atualmente é bem vista uma empresa que se 
compromete com o meio-ambiente), criar um planejamento financeiro 
para suprir possíveis imprevistos, e estratégias que auxiliem no 
destaque da empresa devido à concorrência,etc. 
Diante todo esses fatos entende-se que o gerenciamento em 
custos traz deveras consequências de acordo com sua administração, 
e com gestões menos preparadas a tomada de decisão por ocasionar 
impasses na saúde financeira da empresa, e levar a falência. 
 
 
 
 
3. CONCLUSÃO 
 
Esse trabalhado foi desenvolvido utilizando os principais 
assuntos da matéria de Contabilidade de Custos, apresentando seus 
conceitos, finalidades e expondo a sua importância para o 
21 
 
 
 
 
 
funcionamento das empresas. 
Também retratamos princípios da contabilidade de custos, cálculos 
indicadores de desempenho, avaliação de estoques, e etc; São 
ferramentas essenciais para o controle de gerenciamento da entidade. 
Além de fundamentos teóricos foi utilizado o software Account, nele 
conseguimos aplicar os conceitos práticos da contabilidade de custo, e 
executar o objetivo do trabalho de apurar os custos de produção, 
realizar o balanço patrimonial e demonstração de resultado do trimestre 
da empresa APS Indústria de Torneiras Ltda. 
Diante de toda a compreensão da contabilidade de custos, entendemos 
que o controle dos custos em uma empresa industrial é primordial para 
a boa performance da empresa e na contribuição de lucros, pois na 
análise de relatórios de custos o gestor tende a identificar qual 
repartição pode atingir melhorias nos aspectos financeiros. 
Este trabalho trouxe impactos positivos na vivência prática dos 
conceitos estudados no curso de ciências contábeis, contribuindo na 
aproximação de teórico com o prático e ampliando cada vez mais o 
conhecimento das práticas contábeis. 
 
, 
 
4. REFERÊNCIAS 
MA RTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 10a ed. São Paulo: Atlas, 2010. 
 
VICECONTI, Paulo & NEVES, Silvério das. Contabilidade de Custos. 11a ed. 
Sã o Paulo: Saraiva , 2013 
 
HO RN GRE N , Charles Thomas et alli . Contabilidade de Custos. . 9 ed . , Rio 
de Janeiro: L TC , 2004. 
 
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