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UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CONTABILIDADE DE CUSTOS APS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS Trabalho Integrado de Ciências Contábeis Angela Ferreira Dias D70523-7 Angélica Alves Ernandes T87882-9 Bruno Mora Copola T8060A-7 Katia Bonfim Moura D801EE-0 Laisa Ferreira Dias D70524-5 Milliany Custodio Gonçalves D63AAE-5 CONTABILIDADE DE CUSTOS SÃO PAULO - SP 2020 APS - Atividades Práticas Supervisionadas, apresentado como exigência para a avaliação do primeiro bimestre, em disciplinas do 5º semestre, do curso de Ciências Contábeis da UNIP - Universidade Paulista, com orientação do professor Eduardo dos Santos Miranda SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 4 2. FUNDAMENTOS DA CONTABILIDADE DE CUSTOS ........................................ 5 2.1. CONCEITOS BÁSICOS .................................................................................... 5 2.2.TERMOLOGIA .................................................................................................... 6 2.3. PRINCÍPIOS CONTÁBEIS APLICADOS A CUSTOS ...................................... 7 2.4. CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS E DESPESAS ............................................ 8 2.5. ELEMENTOS FORMADORES DO CUSTO DE PRODUTOS ........................ 10 2.6. AVALIAÇÃO DE ESTOQUES ....................................................................... 11 2.7. CMV ................................................................................................................ 12 2.8. RCM ................................................................................................................ 12 2.9. INDICADORES DE DESEMPENHO ............................................................... 13 2.10. RATEIO DE CUSTOS ................................................................................... 14 2.11. PRINCIPAIS MÉTODOS DE CUSTEIO ........................................................ 15 2.12. APURAÇÃO DOS CUSTOS ......................................................................... 16 2.13. SISTEMAS DE INVENTÁRIOS DE ESTOQUES .......................................... 17 2.14. REGISTRO DE INVENTÁRIO ....................................................................... 18 2.15. MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO ................................................................... 19 2.16. CUSTOS PARA A TOMADA DE DECISÃO ................................................. 20 3. CONCLUSÃO ...................................................................................................... 20 4. REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 21 5. ANEXOS ............................................................................................................... 23 4 1. INTRODUÇÃO Nesse presente trabalho tem o propósito de ampliar o entendimento do conteúdo da matéria de Contabilidade de Custos, onde, na prática, será apresentada as principais atividades voltadas ao centro de custo de uma empresa no ramo industrial, e também o desenvolvimento teórico com os conceitos de todas as ferramentas utilizadas para realização desta obra. A Contabilidade de Custos permite que a instituição conheça exatamente o total de gastos para produzir uma determinada mercadoria, podendo utilizar esses dados para calcular o valor de venda e assim prever uma margem de lucro. Numa indústria são muitos os fatores que envolvem a composição do custo do produto final, por isso precisamos ter uma contabilidade especializada para tal finalidade. A empresa abordada será a APS Indústria de Torneiras Ltda., contribuinte do Lucro Real, ela é a mais indicada fabricante de torneiras e líder no mercado nacional, a sua principal atividade é a fabricação e comercialização de torneiras, e busca sempre novas tecnologias para aperfeiçoar as suas técnicas e garantir qualidade nos seus produtos. Serão analisados as movimentações da empresa dentro de um trimestre, e com início das atividades em janeiro. Foram selecionados dois modelos de torneiras e cada uma é produzida com um tipo de material diferente, e todos os valores de movimentações referente a esse primeiro mês já foram pré-estabelecidos para seguir com o desenvolvimento do trabalho, e gerar previsões de para os dois meses seguintes fevereiro e março. Diante das informações fornecidas da empresa, toda a estrutura do cenário contábil será montado no sistema Account onde serão escrituradas as movimentações da empresa dentro do trimestre. No final do terceiro mês serão feitos cálculos de impostos, apuração de 5 resultado ARE, demonstração de resultado do trimestre e Balanço Patrimonial, concluindo essas demonstrações podemos analisar a situação integral da empresa, e por fim tomar a melhor decisão para contemplar o princípio da continuidade. 2. FUNDAMENTOS DA CONTABILIDADE DE CUSTOS 2.1. CONCEITOS BÁSICOS Na contabilidade existem ramos variados, e cada um delas tem a sua devida importância para que as empresas prosperem, a Contabilidade de Custos é um das esferas essenciais para tal realização, pois toda a entidade com fins lucrativos oferta um respectivo produto ou serviço, e independente de qual seja! Sempre existirá um custo. A Contabilidade de Custos é fundamental para o planejamento a ser feito pela gerência, pois com ela, a entidade consegue controlar as suas operações, atividades e analisar o seu desempenho. Desse modo “(…) A Contabilidade de Custos fornece os dados detalhados sobre custos que a gestão precisa para controlar as operações atuais e planejar para o futuro” de acordo com a explicação de Derbeck e Nagy (2001, p.13). Os dados que operam dentro do planejamento, constam informações internas da empresa como: tempo de uso de maquina, unidades produzidas, tempo de mão de obra, etc. Efetuando a 6 organização esses elementos permitem a geração de relatórios gerenciais. 2.2. TERMOLIGIA A terminologia de Custos auxilia na classificação de cada ação que resulta em ônus monetário para empresa no final do mês, podendo ser positivo ou negativo. GASTO É o termo genérico mais comum para a classificar o sacrifício financeiro de uma empresa, simbolizado como troca, para adquirir bens ou diretos; DESEMBOLSO É a quantia que foi gasta para a obtenção de bens e serviços, e pode ocorrer antes, durante e após obter o bem ou o serviço; INVESTIMENTO Compõe os valores gastos com a compra de bens ou serviços que promovem benefícios a períodos eminentes e são transformados em Ativos direcionando ao aumento o patrimônio da empresa; CUSTO Está relacionado com os gastos envolvidos com a fabricação de produtos e nas prestações de serviços; 7 DESPESA Serve para classificar gastos com bens ou serviços não ligados diretamente com a atividade principal da empresa, porem são desembolsos necessários para funcionamento global da empresa; PERDA São gastos não intencionais consequentes a situações extraordinárias no processo operacional da empresa, e não possui reaproveitamento. 2.3. PRINCÍPIOS CONTÁBEIS APLICADOS A CUSTOS De acordo com as resoluções 750/1993 e 774/1994 do Conselho Federal de Contabilidade, cita os seguintes princípios pertinentes a contabilidade de custos: PRINCÍPIO DA REALIZAÇÃO DA RECEITA Este principio não tem ligação com o recebimento e sim coma realização do serviço, ou entrega do bem; Mas existem algumas exceções, como: construção de Bens e Serviços sobre encomenda, que demandam longo-prazo, neste caso as receitas são reconhecidas, antes da entrega do bem ou serviço, e os seus custos são levados para o resultado, como exemplo: temos a construção de entradas e construção de casas e edifício. PRINCIPIO DA COMPETÊNCIA OU DA CONFRONTAÇÃO ENTRE DESPESAS RECEITAS Este principio diz respeito ao momento do reconhecimento da despesa; 8 Despesas incorridas para a consecução daquelas receitas que estão a ser reconhecidas, exemplo, CMV, Impostos sobre Vendas, Serviços e Despesas com comissões e etc; Despesas incorridas para obtenção de receitas genéricas, neste caso estas despesas não estão necessariamente relacionados as receitas, elas representam um esforço na obtenção das receitas, como exemplo: Despesas de Publicidade, Despesas de Escritórios e etc; Resumindo, receitas em função da sua realização e Despesas em função do seu reconhecimento. 2.4. CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS E DESPESAS Compõe no mecanismo de gerenciamento dos custos da empresa, isso leva a necessidade de entender qual é a composição dos gastos no processo de produção. Ao observar os gastos efetuados durante as etapas de toda a operação, é percetível que existem gastos ligados diretamente com produção e outros gastos que servem de apoio no funcionamento da operação. Diante dessas diferenças é preciso inicialmente separar esses gastos como custo e despesa, em seguida classificar como custos diretos e indiretos, e cada um desses gastos tem relevância no gerenciamento orçamental e também são separados em custo fixo e variável. CUSTO DIRETO É associado diretamente com fabricação e a realização de serviços, podendo ser a matéria-prima utilizada ou a mão de obra para tal execução; 9 CUSTO INDIRETO Existe para medir todos os gastos dentro da entidade, para saber os custos indiretos são necessários cálculos de rateio e estimativa, e assim, alocar esses valores no preço dos produtos; CUSTO FIXO São os gastos gerais da entidade que não tem o costume de oscilar de preço, independentemente de altas nas atividades de fabricação; CUSTO VARIÁVEL Esses são valores que variam de acordo com a proporção em que a atividade é realizada, quanto maior a quantidade de produtos, ou serviços em execução, tende a gerar custos mais altos; DESPESAS FIXAS São os gastos não relacionados com o custo do produto, porem são uteis para as atividades de apoio, e tem um valor fixo destinado para o pagamento de bens ou serviços; DESPESAS VARIÁVEIS Assim como as despesas fixas, as despesas variáveis fazem parte da categoria de gastos não relacionados com a operação de produção, mas auxiliam no funcionamento num todo da empresa, e esses gastos tendem a aumentar de acordo com a demanda em que esses serviços e bens são necessários no decorrer da atividade. Vale ressaltar que é de extrema importância entender a termologia de custos e suas definições, e a classificação a ser adotada de acordo com o custo, pois a partir dessas informações os gestores da empresa assimilaram a melhor decisão a ser tomada. 10 2.5. ELEMENTOS FORMADORES DO CUSTO DE PRODUTOS Para indústrias a compra de insumos e materiais são essenciais para o sustento de sua produção. Esse consumo influência diretamente composição do preço do produto, tornando a avaliação do estoque de uma etapa importante, pois abrange entradas e a saídas de mercadorias. A avaliação de estoques funciona para calcular os valores monetários das mercadorias, matérias primas, produtos acabados ou em fabricação. Também existem outros fatores que podem fazer o preço variar entre uma compra e outra. FRETE É o valor desembolsado para o transporte a mercadoria adquirida, tal quantia deve ser dividida por mercadoria e complementar em seu custo; SEGURO Valor pago para precaver incidentes possíveis que possam representar prejuízos durante a locomoção das mercadorias ate o ponto da empresa; GASTOS ALFANDEGÁRIOS Em compras de mercadorias importadas, normalmente são cobradas taxas alfandegárias e devem complementar no custo; 11 IMPOSTOS SOBRE COMPRAS Dependendo do enquadramento fiscal da empresa, o valor dos impostos os recuperáveis e os não recuperáveis sobre compras, deverão ser inclusos no valor de venda do produto. 2.6. AVALIAÇÃO DE ESTOQUES Existem diferentes categorias de avaliação de estoque, cada uma será definida de acordo com a complexidade do produto final, pois cada avaliação afetara o lucro a ser calculado. Os estoques são: PEPS (Primeiro que entra, primeiro que sai) a primeira unidade a entrar no estoque é a primeira a ser utilizada no processo de produção o ou a ser vendida; UEPS (Último que entra, primeiro que sai) o estoque final consiste nas unidades mais antigas e é avaliado ao custo destas unidades. Proibido pela legislação, porém eventualmente utilizado, apenas para fins gerenciais; CUSTO MÉDIO PONDERADO É o estoque final consiste nas unidades mais antigas e é avaliado ao custo destas unidades. 12 2.7. CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS – CMV Com a avaliação de estoques temos uma visão ampla sobre toda sua movimentação, quando ocorre uma saída significada que uma venda foi efetivada, e assim revela o CMV, seu valor equivale na atualização do estoque devido a saída de mercadoria incorrida pela sua venda, é um elemento importante para o direcionamento do Lucro bruto, alem disso possui relevância no processo pós venda. FORMULA PARA SABER O CMV Seu calculo é formado pelos seguintes dados: custo das mercadorias vendidas = estoque inicial mais compras do período, menos estoque final. CMV = EI + C - EF (CMV) Custo das Mercadorias Vendidas; (EI) Estoque Inicial; (C)Compras;(EF) Estoque Final (inventário final) 2.8. RESULTADO COM MERCADORIAS – RCM Esse tipo de resultado tem finalidade analítica para a empresa, porque através da venda de mercadoria que se obtém recursos para arcar com as demais funções da empresa, é necessário apurar se a mercadoria esta dando lucro ou prejuízo. FORMULA PARA SABER O RCM Para obter esse resultado, antes do calculo ser feito, devem ser apurados todos os valores que alteram o resultado das compras e vendas como: tributos, devoluções de compra e venda, compras e 13 vendas anuladas, descontos concedidos e obtidos, etc); Após a efetivação dessas apurações o calculo é composto pelas vendas menos o custo de mercadorias vendidas. RCM = V – CMV (RCM) Resultado com Mercadorias;(V)= Vendas;(CMV) = Custo das Mercadorias Vendidas 2.9. INDICADORES DE DESEMPENHO São cálculos básicos usados para medir o desempenho de cada etapa da operação. CUSTO DE PRODUÇÃO DO PERIODO (CPP) Ele é composto por todos os custos incorridos pela empresa; Custos diretos + Indiretos = Custo da produção do período (CPP) CUSTO DA PRODUÇÃO ACABADA (CPA) É o custo dos produtos acabados, ou seja, produtos prontos para a venda; Estoque inicial de produtos em elaboração - Estoque final de produtos em elaboração = Custo da produção acabada (CPA) CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS (CPV) É o custo dos produtos que foram vendidos. 14 Estoque inicial de produtos acabados + CPA - Estoque final de produtos acabados = Custo dos produtos vendidos (CPV) 2.10. RATEIOS DE CUSTOS É uma pratica importante na rotina da empresa, pois com o rateio de custos os gestores fazem a divisão proporcional dos custos na execução dos produtos, sobressaindo os gastos de apoio porque os gastos diretos são mais simples no momento da alocação dos custos. O rateiode custos contribui no acompanhamento mais preciso do centro de custo, e como indicador estratégico para melhorias na operação. O cálculo de rateio é composto pelo volume de produção e o objeto de rateio, para descobrir o rateio é preciso encontrar a porcentagem da participação de cada produto, tendo como base o consumo total dos custos diretos, e o mesmo percentual servira para a base de calculo dos custos indiretos como apresentado a seguir : Apropriação com base no valor de custos diretos Diretos Custos indiretos $ % $ % Produto A X Representação de cada produto em percentual dos gastos diretos totais X Representação de cada produto em percentual dos gastos indiretos totais Produto B X X Total Gastos diretos totais de um setor especifico 100% Gastos indiretos totais de um setor especifico 100% 15 2.11. PRINCIPAIS MÉTODOS DE CUSTEIO São mecanismos que indicam os gastos que envolvem as operações da empresa, desde a fabricação ate a venda. Existem variados tipos de custeio, e empresa precisa avaliar suas principais características e selecionar a melhor categoria de custeio que se enquadra com seu funcionamento operacional. CUSTEIO POR ABSORÇÃO (OU INTEGRAL) Seu principal atributo está na inclusão de todos os gastos (diretos, indiretos, fixos e variáveis), incluindo despesas de apoio da operação, para a definição do custo final de um produto ou serviço. Ele é o único método de custeio aceito legalmente no Brasil para avaliação de estoques; CUSTEIO VARIÁVEL Esse sistema é utilizado somente para fins gerenciais, porque ela apropria aos produtos apenas os custos variáveis, sejam diretos e indiretos, tratando os custos fixos como despesas. Na definição do custo final do produto está atrelado com a soma dos custos variáveis, divididos pela produção condizente; CUSTEIO-PADRÃO É um método utilizado para o planejamento do custo do produto, antes de dar início a sua produção através de cálculos com base de medições de eficiência de produção e variações de custos. Diante disso é estabelecida uma meta de custo em que a empresa devera cumpri-la; CUSTEIO PLENO (RKW) No mecanismo de custeio pleno é valido para o gerenciamento de custos por departamentos, pois todos os custos e despesas são 16 alocados aos produtos. Utilizando métodos de rateio, os gestores terão em vista todos os elementos que compõe o custo total de cada produto, direcionando o gestor para a determinação do preço de venda; CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES (ABC) É o método de alocação de custos definida pelas atividades da empresa, para concretizar esse método, primeiro é necessário separar todo o funcionamento da empresa por atividades de forma detalhada, depois de separadas,cada atividade será simbolizada por um custo. Todo esse processo serve para rastrear as atividades que geram mais custos, e analisar se elas trazem o custo-benefício necessário para seguir em andamento com a produção do produto. 2.12. APURAÇÃO DOS CUSTOS Na apuração dos custos é o momento em que é determinado o preço de venda do produto ou serviço, esse processo é de extrema importância, pois no preço venda precisa ser valor suficiente para arcar com todos os desembolsos incorridos dentro operação. As análises de custeio vistas acima são a base para as diretrizes de formação dos preços, e além delas é preciso determinar um percentual do lucro pretendido e analisar os preços aplicados pela concorrência. FORMULA PARA SABER O CUSTO DO PRODUTO O cálculo de apuração de custos do produto devem constar todos os gastos relacionados na elaboração dos produtos da seguinte forma: (Valor do produto) + valor do frete + valor do seguro + gastos alfandegários + (impostos sobre compras não recuperáveis — 17 impostos sobre compras recuperáveis) + outras despesas de compra = o custo do produto. CT = CF + CV (CT) Custo total; (CV) custos variáveis; (CF) custos fixos 2.13. SISTEMAS DE INVENTÁRIOS DE ESTOQUES Um inventário de estoque é utilizado para consultar quais mercadorias estão em estoque e a sua quantidade, auxiliando no gerenciamento da operação, e no monitoramento de perdas. Há vários modelos de inventários e cada um realiza a contagem de produtos em períodos diferentes, atendendo a rotina de cada empresa. Inventário rotativo - Serve para empresas que possuem maior giro de mercadorias, a contagem de produtos deve ser atualizada em um intervalo predefinido, ponderado ser diário, semanal ou mensal. INVENTÁRIO CÍCLICO Esse tipo de inventário auxilia na conciliação da contagem de mercadorias físicas com as mercadorias registradas em sistema. INVENTÁRIO PERIÓDICO Nesse inventário a contagem é realizada no final de um período estipulado pela empresa, além da atualização de dados esse inventário contribui em demonstrativos financeiros. 18 INVENTÁRIO PARCIAL OU DINÂMICO Ele é composto na atualização dos dados de apenas produtos específicos, serve para atender empresas que possuem muitos modelos de produtos e de grande volume. INVENTÁRIO ANUAL Assim como o nome diz, a contagem é feita no final do ano fiscal, contribuindo na realização do balanço anual das mercadorias. INVENTÁRIO GERAL Nesse caso a contagem não é feia apenas com as mercadorias a serem vendidas, e também todos os itens que compõe o patrimônio da empresa, esse tipo de contagem serve para avaliar o patrimônio da empresa. 2.14. REGISTRO DE INVENTÁRIO O livro registro de inventário possui peso de obrigatoriedade para todas as empresas , esse inventário é utilizando para informar todos os movimentos de todas mercadorias dentro do estoque de forma detalhada. Para a avaliação de estoques são permitidos os métodos de Custo Médio Ponderado e PEPS. 19 2.15. MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO Após a apuração dos custos do produto para a formação do preço de venda, a margem de contribuição é o montante em dinheiro excedente entre preço de venda e o valor total dos custos e despesas variáveis do produto. Quando se trata da analise de apenas uma unidade de um produto o termo utilizado é de Margem de Contribuição Unitária, agora quando a análise engloba todos os modelos dos produtos mais a quantidade de unidade vendidas denominamos Margem de Contribuição Total. Obtendo a Margem de Contribuição Total recorrente, tal montante fica destinado para a cobertura dos custos de despesas fixas, chamados de custos de estrutura ou suporte, após esse feito obteremos lucro bruto. FORMULA PARA SABER A MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO O cálculo da margem de contribuição deve constar todas as receitas de vendas, os custos variáveis e as despesas variáveis usados na fabricação dos produtos, é representada na seguinte maneira: Preço de venda menos a soma dos custos e despesas variáveis, resultando no valor da margem de contribuição. MC = PV - (CV + DV) 20 (MC) Margem de contribuição;(PV)= Preço de Venda; (CV)= Custo variável ;(DV) = Despesa variável. 2.16. CUSTOS PARA A TOMADA DE DECISÃO A contabilidade de custos serve para constatar informações operacionais detalhadas da organização e subsidiar nas decisões dos gestores. Cada ferramenta da contabilidade de custo consiste em apresentar um indicador de desempenho e o papel do gestor é de compreender os dados para projetar uma estratégia que alcance maiores resultados de lucro para a empresa, trazer mais envolvimento com a sustentabilidade (atualmente é bem vista uma empresa que se compromete com o meio-ambiente), criar um planejamento financeiro para suprir possíveis imprevistos, e estratégias que auxiliem no destaque da empresa devido à concorrência,etc. Diante todo esses fatos entende-se que o gerenciamento em custos traz deveras consequências de acordo com sua administração, e com gestões menos preparadas a tomada de decisão por ocasionar impasses na saúde financeira da empresa, e levar a falência. 3. CONCLUSÃO Esse trabalhado foi desenvolvido utilizando os principais assuntos da matéria de Contabilidade de Custos, apresentando seus conceitos, finalidades e expondo a sua importância para o 21 funcionamento das empresas. Também retratamos princípios da contabilidade de custos, cálculos indicadores de desempenho, avaliação de estoques, e etc; São ferramentas essenciais para o controle de gerenciamento da entidade. Além de fundamentos teóricos foi utilizado o software Account, nele conseguimos aplicar os conceitos práticos da contabilidade de custo, e executar o objetivo do trabalho de apurar os custos de produção, realizar o balanço patrimonial e demonstração de resultado do trimestre da empresa APS Indústria de Torneiras Ltda. Diante de toda a compreensão da contabilidade de custos, entendemos que o controle dos custos em uma empresa industrial é primordial para a boa performance da empresa e na contribuição de lucros, pois na análise de relatórios de custos o gestor tende a identificar qual repartição pode atingir melhorias nos aspectos financeiros. Este trabalho trouxe impactos positivos na vivência prática dos conceitos estudados no curso de ciências contábeis, contribuindo na aproximação de teórico com o prático e ampliando cada vez mais o conhecimento das práticas contábeis. , 4. REFERÊNCIAS MA RTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 10a ed. São Paulo: Atlas, 2010. VICECONTI, Paulo & NEVES, Silvério das. Contabilidade de Custos. 11a ed. Sã o Paulo: Saraiva , 2013 HO RN GRE N , Charles Thomas et alli . Contabilidade de Custos. . 9 ed . , Rio de Janeiro: L TC , 2004. https://www.mandae.com.br/blog/cmv-como-calcular-o-custo-de-mercadoria- vendida/ 22 https://administradores.com.br/artigos/composto-de-marketing-preco http://www.analisecontabilidade.com.br/capa.asp?infoid=4901 https://jiva.com.br/blog/dicasdegestao/apuracao-de-custos-de-produtos-e- servicos/ http://www.contabilidadedecifrada.com.br/upload/topico/pdf_envios/aula- 0030103-a-texto.pdf https://blog.connectplug.com.br/ramos-da-contabilidade/ http://www.cienciascontabeis.com.br/contabilidade-de-custos/ http://www.portaldeauditoria.com.br/tematica/contabilidade- custos_principios-contabeis.htm https://bomcontrole.com.br/contabilidade-de-custos/ https://endeavor.org.br/financas/cmv/ https://www.ruffi.com.br/fabricante-de-torneiras 23
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