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PERGUNTA 1
1. Em nossa Unidade 2, discutimos a questão do racismo e a realidade brasileira, o chamado racismo à brasileira. Vimos que ele se manifesta desde o discurso midiático até o cotidiano, inclusive, da educação brasileira.
Das situações abaixo, qual demostra uma proposta de superação do preconceito ligado à cor em um espaço de Educação Infantil?
	
	a.
	A seleção exclusiva de bonecas loiras de olhos azuis, para que as meninas possam brincar nos intervalos.
	
	b.
	A inclusão de livros com contos de fada africanos na biblioteca da sala de aula.
	
	c.
	Comentar, frequentemente, o quanto cabelos crespos ficam mais bonitos quando alisados.
	
	d.
	Não discutir a questão do racismo ou das diferentes oportunidades educacionais de brancos e negros.
	
	e.
	Impedir que alunos negros utilizem estampas étnicas ou outras manifestações culturais, para que fiquem “iguais” aos outros.
1 pontos   
PERGUNTA 2
1. Por que quando falamos da chegada dos portugueses e espanhóis à América, podemos falar em invasão e não apenas colonização?
 
	
	a.
	Porque houve uma releitura nos termos utilizados pelas ciências humanas. Essa releitura está ligada à compreensão de que a Antropologia sempre foi feita a partir do ponto de vista dos diferentes povos e, na verdade, seria melhor vê-la a partir da visão europeia, que é mais neutra.
	
	b.
	Porque o termo invasão explica melhor a maneira como os índios lidavam com a questão da terra entre si, e, portanto, oferece uma ilusão de continuidade na história.
	
	c.
	Porque eles utilizaram de armas para civilizar aos bárbaros que aqui viviam, muitas vezes sendo obrigados a dizimar parte das populações locais.
	
	d.
	Porque houve um grande planejamento por trás de todo o movimento de vinda dos europeus para as Américas. Não foi, como se imaginava anteriormente, o resultado de um golpe de sorte ou um acaso gerido pelas correntezas marítimas imprevisíveis.
	
	e.
	Porque entender que eles vieram civilizar aos bárbaros que aqui viviam, é pensar de forma eurocêntrica e desconsiderar o fato de que os nativos eram os legítimos donos da terra, embora não necessariamente trabalhassem com a categoria de posse privada.
1 pontos   
PERGUNTA 3
1. "Em linhas gerais debater em torno da aceitação ou não-aceitação das cotas, além de empobrecer a discussão de conteúdo, significa perder a oportunidade de levantar e tentar responder à seguinte questão: Como podemos incluir minorias historicamente discriminadas, uma vez que as políticas universalistas não têm tido o sucesso almejado, e, ao mesmo tempo, debater em que bases é possível rever aspectos fundamentais do pacto social?"
(SILVÉRIO, Valter Roberto. Ação afirmativa e o combate ao racismo institucional no Brasil. Cadernos de Pesquisa, n. 117, p. 219-246, Nov. 2002. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/%0D/cp/n117/15560.pdf>. Acessado em 20 Mar. 2018).
Considerando o excerto acima como motivador, analise e marque V para a proposição verdadeira e F para a falsa sobre debate do preconceito baseado no racismo presente na sociedade e ambientes educacionais.
 
(              ) Na questão racial, é necessário introduzir o cunho da desigualdade nas discussões das relações étnico-raciais na escola.
 
(              ) As afirmações e piadas, baseadas no racismo e na perspectiva da colonialidade tão impregnada no nosso imaginário, podem ser consideradas frutos da cultura dominante que modela valores e conceitos causando profundos danos à compreensão sobre si e sobre os outros.
 
(              ) Contribui para a efetivação da democracia no nosso país manter a história e a cultura da diáspora no que tange ao pertencimento racial branco.
 
As afirmativas são, respectivamente:
	
	a.
	V, V e F.
	
	b.
	V, F e F.
	
	c.
	F, F e V.
	
	d.
	F, V e F.
	
	e.
	F, V e V.
1 pontos   
PERGUNTA 4
1. Leia o excerto a seguir.
“Como se deu a construção do paradigma racista/culturalista entre nós [brasileiros]? Como é possível que alguns de nossos indivíduos mais inteligentes tenham construído concepções de mundo que nos humilham, nos rebaixam e nos animalizam?”.
A formação que busca a descolonização do currículo escolar passa a entender o Brasil, inclusive, a partir de intelectuais brasileiros. Porém, como nos alerta Jessé Souza (2017), boa parte dos nossos intelectuais também ajudaram a solidificar uma visão culturalista do povo brasileiro, que passa a ser tratado como inferior.
(SOUZA, J. A elite do atraso. Rio de Janeiro: Leya, 2017, p. 23.)
Considerando as informações apresentadas e o conteúdo estudado no texto-base, qual é o termo amplamente utilizado na antropologia para qualificar a visão de uma pessoa (ou grupo) que se julga superior e utiliza critérios culturais para essa classificação?
	
	a.
	Logocentrismo.
	
	b.
	Alocentrismo.
	
	c.
	Egocentrismo.
	
	d.
	Etnocentrismo.
	
	e.
	Falocentrismo.
1 pontos   
PERGUNTA 5
1. Ao entrarmos em contato com povos diferentes e observarmos suas culturas, poderemos dizer que:
I. Um povo é inculto porque não recebe os valores culturais que caracterizam uma civilização em estágio de evolução mais avançado;
II. O conceito de cultura não admite a utilização do termo como desvalorização dos diferentes conhecimentos humanos;
III. A palavra "cultura" às vezes é utilizada para indicar a quantidade de conhecimentos adquiridos por um indivíduo por meio da educação;
IV. Todas as sociedades humanas possuem cultura, sejam simples ou complexas.Assinale a alternativa correta:
	
	a.
	Apenas a alternativa IV é verdadeira.
	
	b.
	Apenas as alternativas II, III e IV são verdadeiras.
	
	c.
	Apenas a alternativa II é verdadeira.
	
	d.
	Apenas as alternativas I e IV são verdadeiras.
	
	e.
	Apenas as alternativas I, III e IV são verdadeiras.
1 pontos   
PERGUNTA 6
1. Leia o texto a seguir.
“Fragmentada em pequenos grupos, fragilizada pela ausência de algum tipo de organização ampla, tendo que carregar o peso do preconceito racial que se transfere do negro para a cultura negra, a religião dos orixás tem poucas chances de se sair melhor na competição — desigual — com outras religiões. Silenciosamente, assistimos hoje a um verdadeiro massacre das religiões afro-brasileiras. Sem um projeto novo de expansão e de reorientação num quadro religioso que se tornou extremamente complexo e competitivo, a umbanda talvez tenha menos recursos que o candomblé para enfrentar a nova conjuntura. Os dados dos censos mostram que é da umbanda que vem o encolhimento demográfico do segmento religioso afro-brasileiro, e o vigor do novo candomblé não tem sido suficiente para compensar as perdas”.
PRANDI, R. O Brasil com axé: candomblé e umbanda no mercado religioso. Estudos avançados, São Paulo, v. 18, n. 52, p. 223-238, set./dez. 2004, p. 231. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142004000300015>. Acesso em: 18/04/2018.
O texto trata de um tipo específico de preconceito. O preconceito, como sabemos, diz respeito a noções pré-estabelecidas que temos em relação a determinado grupo ou modo de viver, o que causa repercussões negativas em nossa sociedade: violação de direitos, males psicológicos, desigualdades sociais, manifestações de violência, entre tantas outras.
Tendo em vista as diferentes formas que adquirem no âmbito social, essas ideias e comportamentos de teor etnocêntrico acabam assumindo diferentes designações. A partir disso, relacione as colunas a seguir.
1. Intolerância religiosa
2. Desigualdade de gênero
3. Discriminação
4. Preconceito racial
(   ) Concepções pré-estabelecidas de que uma raça ou etnia seja pior ou possua incapacidades inatas em relação a determinado campo, como o cognitivo ou intelectual.
(   ) Maneira como os preconceitos podem ser manifestados, o tratamento diferenciado que é despendido à vítima deste mal. Transgride os direitos de certa pessoa de maneira infundada ou com base em uma ideia acrítica em relação a ela.
(   ) Falta de respeito à crença alheia e que pode ser manifestada por meio de depredações e violências físicas e simbólicas.(   ) Desequilíbrio social no que tange ao tratamento e ao acesso a oportunidades entre homens e mulheres. Problemática que, até hoje, apresenta-se de maneira profunda na realidade brasileira.
Agora, assinale a sequência correta.
	
	a.
	3, 4, 1, 2.
	
	b.
	4, 1, 3, 2.
	
	c.
	1, 3, 4, 2.
	
	d.
	4, 3, 1, 2.
	
	e.
	4, 3, 2, 1.
1 pontos   
PERGUNTA 7
1. Pensado na “diversidade étnica, leia o texto a seguir.
 
“[...] Na verdade, raça, no Brasil jamais foi um termo neutro; ao contrário, associou-se com frequência a uma imagem particular do país. Muitas vezes, na vertente mais negativa de finais do século XIX, a mestiçagem existente no país parecia atestar a falência da nação [...]”
 
SCHWARCZ, Lilia Moritz. Nem preto nem branco, muito pelo contrário: cor e raça na intimidade. In: NOVAIS, Fernando & SCHWARCZ, Lilia Moritz (orgs.) História da Vida Privada no Brasil. Contrastes da intimidade contemporânea, São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 177.
 
Marque V para as asserções verdadeiras e F para as falsas, assinalando, em seguida a alternativa que contenha a ordem correta de cima para baixo:
 
(              ) Vigorou no Brasil, do século XIX, uma visão elitista que privilegiava a cor branca e via na mistura de raças a causa de seu atraso.
 
(              ) Os termos raça e etnia se equivalem. Ambos fazem referência à composição de grupos de pessoas com características fisiológicas e biológicas comuns.
 
(              ) Os estudos centrados na noção de raça classificam a humanidade por meio da seleção natural e da organização genética.
 
(              ) Por ser o Brasil o país com o maior número de negros e afrodescendentes depois do continente africano, não é pertinente discutir no Brasil o racismo.
 
(              ) Nas décadas seguintes à abolição da escravatura, a integração dos negros à sociedade brasileira foi marcada pela adoção de mecanismos de inclusão que resultaram, recentemente, na implantação das chamadas políticas de ação afirmativa.
	
	a.
	F, V, F, V, F
	
	b.
	V, V, V, V, V
	
	c.
	F, F, V, F, F
	
	d.
	F, F, F, V, V
	
	e.
	V, F, V, F, F
1 pontos   
PERGUNTA 8
1. Considerando o debate teórico e seus conhecimentos sobre a interculturalidade como uma maneira de intervenção, assinale a alternativa correta acerca dos cinco desafios postos no campo educacional contemporâneo:
 
	
	a.
	desconstruir o caráter monocultural e etnocêntrico; articular igualdade e diferença; resgatar o processo de construção das nossas identidades; promover experiências de interação com os outros; reconstruir a dinâmica educacional.
	
	b.
	dinamizar a cultura etnocêntrica; congregar desigualdade e indiferença; permitir o processo de desconstrução das nossas identidades; promover experiências de massificação com os outros; desconstruir a dinâmica educacional.
	
	c.
	desequilibrar o caráter intercultural e etnocêntrico; articular desigualdade e indiferença; regressar o processo de construção das nossas identidades; levantar experiências de racismo os outros; desconstruir a dinâmica educacional.
	
	d.
	reconstruir o caráter intercultural e eurocêntrico; ligar igualdade e monocultura; resgatar o processo de construção das nossas diferenças; resgatar experiências de interação com os outros; reconstruir a dinâmica governamental.
	
	e.
	dinamizar o caráter monocultural e eurocêntrico; articular igualdade e diferença; permitir o processo de construção dos nossos racismos; promover experiências de desigualdade com os outros; reconstruir a dinâmica educacional.
1 pontos   
PERGUNTA 9
1. Leia o texto a seguir.
“Desde o início as religiões afro-brasileiras se fizeram sincréticas, estabelecendo paralelismos entre divindades africanas e santos católicos, adotando o calendário de festas do catolicismo, valorizando a frequência aos ritos e sacramentos da igreja. Assim aconteceu com o candomblé da Bahia, o xangô de Pernambuco, o tambor-de-mina do Maranhão, o batuque do Rio Grande do Sul e outras denominações, todas elas arroladas pelo censo do IBGE sob o nome único e mais conhecido: candomblé. Até recentemente essas religiões eram proibidas e, por isso, duramente perseguidas por órgãos oficiais. Continuam a sofrer agressões, hoje menos da polícia e mais de seus rivais pentecostais, e seguem sob forte preconceito, o mesmo preconceito que se volta contra os negros independentemente de religião”.
PRANDI, R. O Brasil com axé: candomblé e umbanda no mercado religioso. Estudos avançados, São Paulo, v. 18, n. 52, p. 223-238, set./dez. 2004, p. 225. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142004000300015>. Acesso em: 18/04/2018.
O histórico das diferentes religiões presentes no Brasil, a forma como elas se estabeleceram e a maneira como diferentes arranjos sociais propiciam maior ou menor legitimidade para determinadas crenças nos auxiliam na compreensão da realidade social brasileira. Como sabemos, a influência de preconceitos relativos a determinadas religiosidades coopera com a reiteração de outros tipos de discriminação.
O excerto de Prandi (2004) trata justamente sobre o sincretismo e a intolerância religiosa, abordando a forma como esses dois aspectos se relacionam dentro do âmbito das religiões de matriz africana no Brasil. Sendo assim, tendo como base essas considerações e o que estudamos, assinale a alternativa correta.
	
	a.
	As religiões afro-brasileiras possuem um histórico de perseguição e discriminação no Brasil que está inextricavelmente atado ao preconceito racial. Assim, por sofrerem diversos tipos de violência, essas religiões acabaram se adaptando e assumindo alguns aspectos do cristianismo dominante no país.
	
	b.
	Com a integração de religiões afro-brasileiras e cristãs, temos observado um crescente número de adeptos do que podemos chamar de “afro-cristianismo”, um movimento que abarca tanto um misticismo quanto uma teologia mais centralizada e conservadora.
	
	c.
	O catolicismo possui tal influência na atual conjuntura religiosa do país, que acaba por instituir que as demais religiões incorporem suas doutrinas, a fim de que haja maior coesão entre as religiões existentes em território nacional.
	
	d.
	Na atualidade, podemos observar uma abertura, por parte das religiões cristãs, para uma mescla de concepções de origem ocidental e oriental, de modo que há um engajamento generalizado na proposição de cultos e atividades ecumênicas com a participação de líderes de religiões de matriz africana.
	
	e.
	Apesar de serem muito antigas, apenas nos últimos anos as religiões afro-brasileiras têm assumido aspectos que se aproximam do cristianismo dominante no Brasil. A aproximação de uma perspectiva cristã se dá pela tentativa de resgatar fiéis que têm se convertido a novas denominações evangélicas.
1 pontos   
PERGUNTA 10
1. A respeito dos conceitos de raça e etnia, avalie as proposições a seguir:
I. No que diz respeito aos seres humanos, o termo raça não pode ser avaliado em seu sentido biológico, tendo em vista que, nesse aspecto, só existe a raça humana.
II. Raça e etnia referem-se à constituição física de uma determinada população. Os europeus nórdicos, australianos e estadunidenses pertencem a uma mesma raça, pois possuem características físicas semelhantes, como cor da pele, cabelo e olhos.
III. Quando se utiliza o termo raça para se referir a uma ou mais populações humanas, deve-se estar atento, pois o enfoque, nesses casos, é o aspecto sociocultural para diferenciar os grupos populacionais por características físicas e históricas.
IV. O termo raça tem origem biológica, diferentemente do termo etnia, que tem origem biológica, religiosa e cultural.
V. O termo etnia corresponde aos indivíduos que se diferenciam por sua especificidade sociocultural, refletida principalmente na língua, religião e maneiras de agir.
Estão corretas as alternativas:
	
	a.
	I, III e V.
	
	b.
	I, II e V.
	
	c.
	I, III, IV e V.
	
	d.
	I, II e IV.
	
	e.
	II, IV e V.

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