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PENAL EXTRAVAGANTE Resumo

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PRIMEIRA AULA:
Lei dos Crimes Hediondos nº 8.072/1990
LEGALIDADE - Artigo 5º, XLIII da CF/88 
A Constituição Federal de 1988 não especificou os crimes hediondos, a Lei 8.072/1990 tipificou os delitos considerados Hediondos.
EQUIPARADOS A HEDIONDO: Tráfico de Drogas, Tortura e Terrorismo.
DEFINIÇÃO DA HEDIONDEZ DE UM DELITO:
A) Sistema Legal: Determinado na Lei, o juiz deve apenas aplicar os crimes hediondo, logo gera Segurança Jurídica. 
EX: Sistema adotado no Brasil, Lei 8.072/1990.
B) Sistema Judicial: O Juiz escolheria conforme os fatos se ocorre a hediondez ou não no delito praticado.
C) Sistema Misto: Legislador definiria o conceito de crime Hediondo e o Magistrado definir se no caso aplica ou não a Hediondez do delito.
D) Cláusula Salvatória: Um dispositivo na lei que teria casos. Quando estiver no rol destes crimes, flexibilizar a hediondez do delito, na aplicação da Lei, pelo Magistrado. (SISTEMA FRANCES não aplica no BRASIL).
CRIMES CONSUMADOS E TENTADOS: Artigo 1º da Lei 8.072/1990;
Crimes do CP e das Leis Esparsas. 
Novidade Lei Anticrime Inciso II, do artigo 1º.
Roubo, Furto com explosivo inciso IX.
Comércio ilegal de arma de fogo, Posse ou Porte Ilegal de arma de fogo de uso proibido;
Tráfico internacional de arma de fogo;
Crime de Organização Criminosa para cometer crime hediondo ou equiparado.
CONSEQUÊNCIA DA HEDIONDEZ:
- Artigo 2º da Lei 8.072/1990
- Anistia, Graça ou Indulto, Artigo 5º, XLIII da CF/88.
O Indulto vedado pela Lei 8.072/1990 tem previsão legal no Artigo 5º, inciso XLIII da CF/88. O STF manteve legal esta vedação.
	Indulto: Perdão Individual
	Anistia: Perdão Coletivo em Lei. EX: Ditadura os militares.
	Graça: Perdão do Presidente da República.
	FIANÇA: É verdade nos Crimes Hediondoz.
LIBERDADE PROVISÓRIA: É possível nos crimes Hediondos, mas SEM FIANÇA. Com base no entendimento do STF.
Artigo 44 da Lei 11.343/2006 LEI DE DROGAS, é inconstitucional a vedação da liberdade provisória aos crimes desta Lei, logo viola o Princípio da inocência e Princípio da separação dos poderes.
REGIME DE CUMPRIMENTO DA PENA: Artigo 2º, §1º da Lei 8.072/1990.
- Regime integralmente fechado foi considerado inconstitucional pelo STF no HC 82.959, pois o dever do Magistrado individualização da Pena, LOGO PROIBE A PROGRESSÃO DE REGIME.
Regime Inicial Fechado, tratado com inconstitucional pelo STF, HC 111.840.
Súmulas 718 e 719 do STF: Gravidade abstrata do delito não é motivação idônea para regime mais severo que o da pena aplicada.
Necessita motivação idônea para cumprimento mais severo do que a pena aplicada.
 
LIVRAMENTO CONDICIONAL: MUDOU COM PACOTE ANTI CRIME.
Artigo 83, I do CP: + de 1/3 da Pena para os crimes comuns + requisitos subjetivos.
CRIME HEDIONDO > Artigo 83, Inciso V do CP: +2/3 da Pena e não ser reincidente específico em crime hediondo/equiparado. 
REINCIDENTE ESPECÍFICO: Aquele que comete outro Crime Hediondo/Equiparado.
NOVIDADE => VEDAÇÃO DE LIVRAMENTO: Artigo 112, inciso VI, “a” e VIII da Lei 7.210/1984.
RÉU PRIMÁRIO EM CRIME HEDIONDO: 2/5 + bom comportamento. (antes)
REU REINCIIDENTE EM CRIME HEDIONDO: 3/5 + bom comportamento. (antes)
AGORA:
Conta em PORCENTAGEM!
PRIMÁRIO: Artigo 112, V da LEP (50%)
PRIMÁRIO: Artigo 112, V, “a” e “b” da LEP (50%)
RÉU REINCIDENTE: Artigo 112, VII da LEP (60%)
RÉU REINCIDENTE: Artigo 112, VIII da LEP (70%)
REQUISITOS CUMULATIVOS: Artigo 112, §3 da LEP
Progressão de Regime Especial:
Gestante, mãe ou responsável por criança ou pessoa com deficiência
PRISÃO TEMPORÁRIA: Artigo 2º, §4 da LCH.
30 + 30 dias com extrema e comprovada necessidade o tempo de prisão.
PRIORIDADE DE TRAMITAÇÃO: Artigo 394-A do CPP, introduzido pela Lei nº 13.285/2016. Processo que apuram prática de crime hediondo terão prioridade de tramitação em todas instâncias.
INEGIBILIDADE PELA PRÁTICA DE CRIME HEDIONDO OU EQUIPARADO:
Lei 64/90, ficam inelegíveis por 8 anos após o cumprimento da pena.
SENTENÇA OU ACÓRDÃO TRANSITADO EM JULGADO.
PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR RESTRITIVA DE DIREITO:
Quando cabível o artigo 44 do CP, STF entende.
EX: Cabe mais em Crime de Tráfico de Drogas, o dispositivo que veda é Inconstitucional na Lei 11.343/2006
Suspensão Condicional da Pena com artigo 77 do CP cabe.
Vai ser feito RESUMO CRÍTICO NA ÚLTIMA PROVA.
vivian.nazario@unemat.br (MANDAR POR AQUI AS ATIVIDADES)
SEGUNDA AULA:
Lei de Identificação Criminal, nº 12.037/2009
Previsão Constitucional: Artigo 5º, LVIII da CF/88.
Artigo 5º da revogada Lei nº 9.034/1995: Era obrigado a identificação criminal do civilmente identificado, por ser agente de Organização Criminosa.
A nova Lei de OCRIM 12.850/2013 deixou de prever esta obrigatoriedade para o civilmente identificado.
 A nova Lei 12.654/2012 acrescentou a coleta de perfil genético como forma de identificação criminal:
A) Determinado pelo Magistrado, quando essencial as investigações policiais, previsão no artigo 5º, parágrafo único da Lei.
OBS: Apenas mediante autorização judicial para a coleta de material genético.
B) Alterou o artigo 9º-A da LEP, que os condenados em crimes dolosos com violência grave contra pessoa e também os crimes hediondos deverão ser submetidos compulsoriamente a identificação do perfil. (Janeiro de 2020 pacote anticrime) 
OBS: A Recusa da identificação do perfil genético é considerado como FALTA GRAVE. Artigo 9º-A, §8º e Artigo 50, inciso VIII, ambos da Lei 7.210/1984.
O material biológico será armazenado no banco de dados. Na fase de execução penal, a coleta do material biológico é compulsória. 
DOCUMENTOS PARA IDENTIFICAÇÃO: Carteira de identidade, Carteira de Trabalho, Carteira profissional, Passaporte, Carteira de identificação funcional, outro documento público que identifique (ESTE TEM QUE TER FOTO – doutrina majoritária)
# Documentos de identificação militar se equipara.
$ Cópia autenticada tem o mesma VALIDADE DE DOCUMENTO ORIGINAL.
- Quando o indiciado não tem o documento correto, terá prazo para apresentar a documentação válida, para ele entrar em contato com alguém para fazer isto.
IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL – ÚLTIMO CASO.
Artigo 3º: Casos em que a identificação criminal é necessária!
APÓS CRIME: Identificação datiloscópica e fotográfica para Autoridade Policial que faz. Sem autorização judicial neste ato, com base artigo 3º.
Necessita da fundamentação da autoridade policial para identificação criminal para indiciar o acusado.
Identificação Criminal na investigação policial: Depende de despacho da autoridade judiciária, a representação da autoridade policial ou MP. -NÃO DE OFÍCIO NESTE CASO.
O Magistrado fere o sistema acusatório e a garantia da imparcialidade do juízo, com base no artigo 3º-A do CPP, pois faz prova antecipada na investigação para acusar o réu, na identificação criminal. (novidade jan de 2020) 
· Cabe Recurso de HC contra a identificação criminal compulsória neste caso.
IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL X DIREITO DE NÃO PRODUZIR PROVA CONTRA SI MESMO (NEMO TENETUR SE DETEGERE)
· Se negado pelo acusado, cabe coercitiva, com base no artigo 260 do CPP
AULA 2 DE IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL!
Artigo 260 do CPP: Condução coercitiva para realizar atos em juízo/delegacia pode.
TODAVIA, o STF entende que o interrogatório forçado NÃO FOI RECEPCIONADO. Portanto, pode utilizar para identificação criminal.
A requerimento, após 20 anos, pode o sujeito que já cumpriu pena, exclusão do seu material genético do sistema estadual. => O MP deve dar sua decisão também.
AULA 1 DA INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA: Lei 9.296/1996!
Artigo 5º, inciso XII da CF/88 => Proteção constitucional das comunicações privadas.
Escuta Telefônica: Uma terceira pessoa, com consentimento de um dos sujeitos da conversa, capta esse diálogo. (NÃO É POR ESTA LEI)
Gravação Telefônica: O próprio sujeito/autor do diálogo, grava a conversa.
(NÃO É POR ESTA LEI)
Interceptação Telefônica: Com autorização judicial, para quebra da linha telefônica do sujeito suspeito de crime, sem consentimento dos interlocutores. Logo um terceiro intercepta a conversa para descobri algo ilícito.
Quebra do sigilo dos dados Telefônicos: Ligações e conversas detextos. (NÃO É POR ESTA LEI). Todavia, com justa causa pode haver esta quebra do sigilo dos dados telefônicos por pedido, NÃO DEPENDE DE DECISÃO JUDICIAL, APENAS JUSTA CAUSA.
Artigo 8º-A da LIT (PACOTE ANTICRIME 13.964/2019)
INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA: Pode ser feita sobre fax, e-mails, aplicativos, WhatsApp, com símbolos, sinais, imagens. 
PORTANTO, a interceptação telefônica não abrande SOMENTE conversação por telefone.
OBRIGATÓRIO, a autorização judicial.
ENTENDIMENTO ATUAL DO STJ: Sem a prévia autorização judicial é nula as provas derivadas da extração de dados do aparelho celular. 
Ex: Conversas do WhatsApp o delegado utiliza para fazer o inquérito policial, MP denuncia com base nessas provas são consideradas nula por ausência da autorização judicial na fase da produção desta prova.
ENTENDIMENTO ATUAL DO STF: O celular hoje tem internet a todo momento, aplicativos de todos os tipos, logo o celular não como antes, que só gravava SMS e registro das conversações. Portanto, provas são nulas por extrações de dados SEM AUTORIZAÇÃO JUDICIAL.
Hoje o celular apreendido, é guardado e com autorização judicial para poder extrair dados após prisão preventiva ou prisão em flagrante.
Autorização Judicial ou Mediante autorização do próprio dono do bem.
FINALIDADE: Mediante produção de provas para investigação criminal ou instrução processual penal. Mesmo sem Inquérito Policial em curso, porém deve haver uma INVESTIGAÇÃO.
EX: CPI faz uma investigação, e pode requerer ao juiz a interceptação telefônica.
O MP pede na investigação criminal antes da denúncia, requer ao juiz a interceptação telefônica.
SOMENTE OCORRE A INTERCEPTAÇÃO QUANDO CRIMES DE RECLUSÃO!
SOMENTE QUANDO ÚNICO MEIO DE BUSCAR AUTORIA E MATERIALIDADE DELITUOSA PODE A INTERCEPTAÇÃO TELEFÕNICA
INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA CRIA RISCOS A DIREITOS:
A) Intimidade: Artigo 5º da CF/88
B) Dados: Artigo 5º da CF/88
Somente mediante o princípio da Reserva de Jurisdição, magistrado autorizou previamente. Logo, estes direitos fundamentais não são absolutos.
Juízo natural = Deve respeitar a competência, artigo 5º, XXXVII da CF/88.
Medida Cautelar Probatória – Juízo competente após distribuição/prevenção.
STJ/STF => Autorizada a interceptação pelo magistrado, mesmo mudando a competência da Justiça Estadual durante o processo para a Justiça Federal, mantém esta prova.
CPI depende de Autorização Judicial para interceptação telefônica, portanto conforme o Princípio da Reserva de Jurisdição, mantém o Poder Judiciário como o competente. 
Serendipidade 1º Grau: Continência ou Conexão dos crimes, descoberto provas de outro crime com a infração investigada.
Serendipidade 2º Grau: Sem conexão ou continência dos crimes entre infração investigada e infração encontrada. 
LOGO => Elementos descobertos antes do IP, com a interceptação telefônica, só servirá para Notícia Crime. Depois se faz o IP para denunciar o agente ou pedir nova interceptação telefônica.
SEGREDO DE JUSTIÇA: Artigo 1º, da Interceptação Telefônica.
3º PARTE INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA:
Requisitos: 
A) Lei Regulamentadora +
B) Finalidade Criminal
C) Ordem Judicial (Requisito Legal)
Hipótese de Não Cabimento: 
Sem Indício Razoável de autoria ou participação na infração penal, No máximo o crime pena de detenção (CRIME COM PENA DE RECLUSÃO) ou Exista outro meio de produzir provas do delito. (INDISPENSPAVEL PARA A COLHEITA DA PROVA A INTERCEPTAÇÃO)
Meios para Autorização Telefônica:
A) De ofício pelo Juiz; Artigo 3º-A do CPP? 
O Juiz não pode determinar a Interceptação Telefônica de Ofício, pois viola o Princípio da Imparcialidade/Juiz Natural.
B) A requerimento do Ministério Público;
C) A representação da autoridade policial na fase de investigação (IP)
OBS: O querelante pode requerer interceptação telefônica. *Ação Penal Privada.
OBS: Assiste da acusação também pode requerer a interceptação telefônica, artigo 271 CPP.
CONTRA DEFERIMENTO/INDEFERIMENTO da Interceptação Telefônica cabe Mandado de Segurança ou Habeas Corpus.
Artigo 4º da LIT nº 9.296/1996
- Pode pedir VERBALMENTE, excepcionalmente, todavia, deve estar presente os requisitos e ser reduzido a termo.
LEI MARIA DA PENHA (1º AULA)
Dispositivo Legal: Artigo 226, §8 da CF/88 => Lei foi criada baseada neste parágrafo da Carga Magna de 1988 e a vítima Maria da Penha que sofreu diversos atentados contra sua vida, que levou a criação de uma lei especial para punir a violência doméstica e familiar contra mulher.
Constitucional: Pois tem meios de garantir igualdade entre homem e a mulher na lei.
As Medidas Protetivas de Urgência: Utilizados para garantir proteção na violência doméstica/familiar.
Matéria da LEI: Conteúdo processual penal apenas, sem conteúdo material.
ÚNICO TIPO PENAL: Artigo 24-A (DESCUMPRIMENTO DE MEDIDA PROTETIVA DE URGÊNCIA)
Vara Criminal: Lei Maria da Penha, contudo depende da Comarca.
Deveria existir apenas um Juizado de Violência Doméstica contra Mulher.
Homem Não se Aplica LEI MARIA DA PENHA!
Mulher vítima de LESÃO CORPORAL NO ÂMBITO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA/FAMILIAR SE APLICA O artigo 129, §9 do CP + Lei 11.340/2006.
# Travestis/Transexuais que se identifique com GÊNERO FEMININO, terá o tratamento conforme Lei 11.340/2006.
Homem LESÃO CORPORAL artigo 129, §9 do CP. (NÃO SE APLICA!)
Violência de Gênero: Discriminação/Humilhação sobre a vítima por ser MULHER.
AULA 02: LEI MARIA DA PENHA
OK
AULA 01: JECRIM => 							(09/09/2020)
Artigo 98, inciso I da CF/88 (LEGALIZOU OS JECS)
LEI 9.099/1995 JUÍZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS:
Modelo de Justiça CONSENSUAL, busca ao máximo de não instalar processo penal.
Crimes de menor potencial ofensivo se faz TCO (termo circunstancial de ocorrência).
Princípio da SIMPLICIDADE, logo outros meios de provas não precisam do exame de corpo de delito se tiver laudo médico que prove.
Dispensa dos requisitos da Sentença, logo simples resumo na Sentença, logo apenas o Dispositivo legal.
Celeridade Processual, unicidade da Audiência de Instrução e Julgamento Penal.
Crimes de Menor Potencial Ofensivo: Os juízes leigos apenas podem conciliar as partes, mas não DECIDIR, quem decide no JECRIM É JUIZ TOGADO.
Infrações de Menor Potencial Ofensivo: Pena máxima de 2 anos (CRIMES) ou Contravenções Penais qualquer quantidade da Pena. (Artigo 61 da Lei 9.099/95)
CAUSAS DE AUMENTO OU REDUÇÃO DE PENA: Sempre buscar a menor redução de pena ou maior aumento de pena.
EX: Tentativa de 1/3 a ½, pego 1/3 de redução.
EX: Crime Homicídio com aumento de pena, 1/3 a 2/3, pego 2/3 de aumento.
CONCURSO DE CRIMES PASSA DE 2 ANOS SOMA: Some as penas máximas de TODOS OS DELITOS, passou de 2 anos, NÃO COMPETE AO JECRIM e SIM VARA CRIMINAL.	
Prerrogativa de Função: Prevalece este FORO DE FUNÇÃO SOBRE O JECRIM!
Não utiliza Lei 9.099/95 quando tem VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA MULHER. (LEI 11.340/2006).
Crimes Eleitorais pode se aplicar LEI 9.099/1995!
Princípio da Publicidade: Regra geral, artigo 64 da lei 9.099/1995.
Artigo 66 da Lei 9.099/1995 (CITAÇÃO PESSOAL OBRIGATÓRIA);
- >. Não encontrado: Remessa dos Autos ao Juízo Comum para citação, conforme parágrafo único do artigo 66 da Lei do JECRIM.
- Não rola CARTA ROGATÓRIA (PÁIS) OU CARTA PRECATÓRIA (COMARCA DIFERENTE).
- Intimação/Notificação: Pode ser feito de qualquer meio (E-MAIL E OUTROS como OFICIAL DE JUSTIÇA).
Indispensabilidade de Defesa Técnica: Na audiência preliminar, deve ter o defensor/advogado na primeira intimação do acusado/réu para autodefesa, artigo 68 da Lei 9.099/1995.
Artigo 69 => Fase Preliminar, pode até AFASTAR O ACUSADO DO LAR.
Artigo 70 =>. Pode ocorrer Audiência Preliminar, pela Transação Penal. (COM ADVOGADO NA AUDIENCIA). Estando apenas os ADVOGADOS DAS PARTES, PODE OCORRER TRANSAÇÃO.
Sem advogado na audiência, o Juiz vai nomear para o ATO.
AULA 03:
Composição de Danos, artigo 74 da Lei 9.099/1995
Quando tem dano material, moral, ético, estético da vítima, no Civil não necessita do MP na audiência.
Após ACORDO ENTRE RÉU E VÍTIMA, o Juiz homologará o ACORDO, mediante SENTENÇA IRRECORRÍVEL, com eficácia de TÍTULO JUDICIAL EXECUTÁVEL NO CÍVEL.
- A composiçãodos danos ocorre em TODAS AÇÕES PENAIS, com efeitos distintos.
PRINCÍPIO DA OBRIGAÇÃO DA OBRIGATORIEDADE DA AÇÃO PENAL.
EXCETO A TRANSAÇÃO PENAL, artigo 76 da Lei 9.099/1995 => O autor dos fatos aceitar os requisitos deste dispositivo legal.
- Crime Ambiental se cabível, pode ocorrer esta transação penal.
AULA 04 E FINAL: 
Procedimento Sumaríssimo quando não ocorre transação penal ou composição dos danos civis, com base no artigo 77 da Lei 9.099/1995.
AULA 01:
CRIMES DE TRÂNSITO:
Artigo 161 da Lei 9.503 de 1997
Aplica-se subsidiariamente os CP, CPP e Lei do Juizados Especiais nº 9.099/1995.
Lesão Corporal Culposa na Direção de Veículo Automotor, responde pelo artigo 74, 76 e 88 da Lei 9.099/1995.
Pena-base segue o artigo 59 do CP, culpabilidade, circunstâncias e consequências do crime, com base no artigo 291, §4 do CTB.
Suspensão ou Proibição de ter habilitação, pode vir cumulativamente com outras penalidades, com base artigo 292 do CTB. => Cabível nos artigos 302, 303, 306 ,307 e artigo 308 do CTB.
Cassação da habilitação: Ocorre quando o agente condenado judicialmente por delito de trânsito, com base no artigo 263, II do CTB. Pode o condenado com novos exames voltar a dirigir. Podendo suspender os exames de 2 meses a 5 anos, se ele condenado novamente em outro delito que suspende habilitação.
Perdão Judicial para homicídio culposo em direção de veículo automotor e lesão corporal culposa, com base no CTB, tem que estar prescrito em lei, todavia estes delitos ocorrem por entendimento dos Tribunais. Direito subjetivo do autor.
Imunidade Prisional >. Quanto o agente presta socorro à vítima, após cometimento do acidente de trânsito, procurando amenizar o dano, com base no artigo 301 do CTB. Não terá prisão em flagrante nem fiança.
# CASO DO JUNIOR DOLO EVENTUAL NO TRANSITO ATROPELOU: 
AULA 02:
Homicídio Culposo na direção de veículo automotor Artigo 302 do CTB:
	Tutela: A vida humana, assim como artigo 121 do CP.
	Sujeito Ativo: Crime Comum, por qualquer pessoa.
	Sujeito Passivo: Pessoa humana.
	Conduta: Se pune o condutor de veículo automotor que culposamente mate a vítima.
	Complementação: Artigo 121 §3 e Artigo 18, inciso II sobre CULPA, ambos do CP. 
	Crime Culposo: Por negligência, imprudência ou imperícia o agente por falta de cuidado infringe a lei penal.
	Veículo Automotor: O que tem propulsão que não seja pela força humana, assim bicicleta ou carroça não é o tipo penal.
	
	Elemento Subjetivo: A Culpa gerada pela inobservância do dever de cuidado na direção, que leva a resultado não desejado, mas previsível.
	Conduta Voluntária: O agente de fora voluntária pratica o delito, mas não deseja o resultado. Desta forma, não se admite tentativa nos crimes culposos.
	
	Assim, crime material não se pune na forma tentada por não deseja o resultado, o que ocorre nos crimes tentados é o agente deseja consumar o delito, mas não ocorre por interferência de alguém. 
	
	Previsibilidade do Resultado: O juiz avaliará nos crimes culposos, se na situação era previsível o resultado, pelo juízo de valor. A culpa é excluída se não era previsível esta conduta do agente, ele não deu causa ao delito.
# Culpa Consciente: O agente tem previsão do resultado, mas confia que o resultado não vai acontecer. 
# Culpa Inconsciente: O agente não prevê o resultado, mas objetivamente previsível, em razão do descuido, desatenção ou desinteresse. (DOLO EVENTUAL)
Consumação: Se dá com a morte da vítima, por ser crime material.
Crimes culposos não tem na forma tentada, pois não deseja o resultado final.
O crime do artigo 304 do CTB a omissão de socorro após acidente de trabalho, não auxilia nem presta socorro comete delito.
O aumento do §1 do artigo 302 do CTB se sobrepõe ao aumento genérico do artigo 298 do CTB.
Ação Penal Pública Incondicionada.
AULA 03 E ÚLTIMA:
Artigo 306 do CTB:
Embriaguez ao volante:
	- Crime abstrato, dispensável identificar pessoas ou coisas que foram submetidas ao risco do agente, lesão em virtude do comportamento.
STJ: Crimes de perigo abstrato são aqueles que de início precisa comprovação da existência de situação que exista risco o bem jurídico tutelado, não necessita de prova do perigo real, pois é presumido.
Crime COMUM. Sujeito passivo COLETIVIDADE. 
Conduta CONDUZIR veículo automotor com capacidade reduzida por álcool ou substância psicoativa. 
Crime do Artigo 302,303 e 306 do CTB em QUALQUER LUGAR PODE ACONTECER.
§1 do artigo 306 do CTB:
Não necessita de um nível de álcool para enquadrar neste tipo penal. Assim, de 6 decigramas ou superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar ou demonstra com base nas formas do CONTRAN alteração da capacidade psicomotora.
O agente não é obrigado a assoprar o “BAFÔMETRO”/ETILÔMETRO nem o EXAME DE SANGUE. Logo não pode fazer prova contra si mesmo. (“NEMO TENETUR SE DETEGERE” => Direito ao silêncio!
Assim, o agente policial utilizará exame de corpo de delito indireto, sinais do agente ao fazer atividade.

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