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CFC DE A A Z – 2020.1 – AULA 01 
PROFESSOR FÁBIO VASCONCELOS 
 
 
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CFC DE A A Z – 2020.1 – AULA 01 
PROFESSOR FÁBIO VASCONCELOS 
 
 
c f c d e a a z . c o m 2 | 26 
 
SUMÁRIO 
 
AUDITORIA CONTÁBIL ............................................................................................................................ 3 
NBC TA 200 (R1) – OBJETIVOS GERAIS DO AUDITOR INDEPENDENTE E A CONDUÇÃO DA AUDITORIA EM 
CONFORMIDADE COM NORMAS DE AUDITORIA ..................................................................................... 4 
Alcance ............................................................................................................................................... 4 
Auditoria de demonstrações contábeis ................................................................................................ 5 
Objetivos gerais do auditor ................................................................................................................. 9 
Definições ......................................................................................................................................... 11 
QUESTÕES COMENTADAS NA AULA ...................................................................................................... 21 
GABARITOS DAS QUESTÕES COMENTADAS NA AULA ............................................................................ 26 
 
 
CFC DE A A Z – 2020.1 – AULA 01 
PROFESSOR FÁBIO VASCONCELOS 
 
 
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AUDITORIA CONTÁBIL 
Fala, Contabilista! Tudo certo? 
Sejam bem-vindos a nossa primeira aula do curso de AUDITORIA CONTÁBIL aqui no CFC De A a Z para o 
Exame de Suficiência! 
Antes de começarmos, permita que me apresente: 
Chamo-me Fábio Vasconcelos, sou Gestor Governamental Contábil na Prefeitura do Recife e lecionarei 
Auditoria Contábil aqui no CFC De A a Z. Sou também idealizador do perfil @eu_contador no instagram e 
lá falo bastante sobre Contabilidade e Auditoria. Aguardo você lá também! 
No nosso curso, trarei as normas de Auditoria que possuem as maiores cobranças por parte da 
CONSULPLAN e também da FBC, com base nas provas anteriores. Fazendo uma “auditoria” (risos) na 
maneira como as duas bancas anteriormente citadas cobravam (e cobram) o assunto, dá para perceber 
que a letra crua das Normas de Auditoria é bem utilizada. Ou seja, trarei sempre os trechos das Normas e 
os comentários posteriores. E para reforçar, as questões serão sempre alvo de comentários. Portanto, farei 
o máximo para te levar à sua aprovação! 
Na aula de hoje falaremos sobre a NBC TA 200 (R1) – OBJETIVOS GERAIS DO AUDITOR INDEPENDENTE E A 
CONDUÇÃO DA AUDITORIA EM CONFORMIDADE COM NORMAS DE AUDITORIA. Essa norma é muito 
cobrada! Fique atento(a) aos detalhes! 
Vamos nessa! 
Prof. Fábio Vasconcelos - @eu_contador 
 
http://www.instagram.com/eu_contador
http://www.instagram.com/eu_contador
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PROFESSOR FÁBIO VASCONCELOS 
 
 
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NBC TA 200 (R1) – OBJETIVOS GERAIS DO AUDITOR INDEPENDENTE E A 
CONDUÇÃO DA AUDITORIA EM CONFORMIDADE COM NORMAS DE AUDITORIA 
Alcance 
1. Esta Norma de Auditoria trata das responsabilidades gerais do auditor independente na condução da 
auditoria de demonstrações contábeis em conformidade com as normas brasileiras e internacionais de 
auditoria. Nesta Norma e em outras normas elas estão substancialmente apresentadas pela sua sigla 
“NBC TA”. Especificamente, ela expõe os objetivos gerais do auditor independente e explica a natureza e 
o alcance da auditoria para possibilitar ao auditor independente o cumprimento desses objetivos. Ela 
também explica o alcance, a autoridade e a estrutura das NBCs TA e inclui requisitos estabelecendo as 
responsabilidades gerais do auditor independente aplicáveis em todas as auditorias, inclusive a 
obrigação de atender todas as NBCs TA. Doravante, o “auditor independente” é denominado o 
“auditor”. 
 
A NBC TA 200 inicia dizendo que trata das RESPONSABILIDADES gerais do AUDITOR INDEPENDENTE 
quando da CONDUÇÃO da auditoria. A Norma também traz em seu escopo os OBJETIVOS gerais do auditor 
e caminhos para que ele cumpra esses objetivos. 
As NBCs TA dão um certo apoio aos auditores independentes na execução de seus trabalhos, por isso é 
importante termos uma certa atenção com essas Normas. É responsabilidade do auditor independente 
garantir cumprimento de todas as obrigações legais, regulatórias e profissionais. 
Em relação ao termo AUDITOR INDEPENDENTE, o item 1 da Norma ainda diz que esse é denominado como 
simplesmente AUDITOR. 
AUDITOR INDEPENDENTE = AUDITOR 
Então, daqui para frente, irei me referir ao auditor independente apenas por auditor. Combinado? Vamos 
em frente. 
O auditor está sujeito a exigências éticas relevantes, inclusive as relativas à independência, no que diz 
respeito a trabalhos de auditoria de demonstrações contábeis. As exigências éticas relevantes abrangem o 
Código de Ética Profissional do Contabilista, relacionados à auditoria de demonstrações contábeis bem 
como as NBC TAs aplicáveis. 
Os princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor quando da condução de 
auditoria de demonstrações contábeis estão implícitos no Código de Ética Profissional do Contabilista e na 
NBC PA 01, que trata do controle de qualidade. Esses princípios estão em linha com os princípios do Código 
de Ética do IFAC, cujo cumprimento é exigido dos auditores. Esses princípios são: 
a) Integridade; 
b) Objetividade; 
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PROFESSOR FÁBIO VASCONCELOS 
 
 
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c) Competência e zelo profissional; 
d) Confidencialidade; e 
e) Comportamento (ou conduta) profissional. 
 
ESQUEMINHA DE A a Z 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Auditoria de demonstrações contábeis 
3. O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos 
usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações 
contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de 
relatório financeiro aplicável. No caso da maioria das estruturas conceituais para fins gerais, essa opinião 
expressa se as demonstrações contábeis estão apresentadas adequadamente, em todos os aspectos 
relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro. A auditoria conduzida em 
conformidade com as normas de auditoria e exigências éticas relevantes capacita o auditor a formar essa 
opinião. 
4. As demonstrações contábeis sujeitas à auditoria são as da entidade, elaboradas pela sua 
administração, com supervisão geral dos responsáveis pela governança. As NBCs TA não impõem 
responsabilidades à administração ou aos responsáveis pela governança e não se sobrepõe às leis e 
regulamentos que governam as suas responsabilidades. Contudo, a auditoria em conformidade com as 
normas de auditoria é conduzida com base na premissa de que a administração e, quando apropriado, os 
responsáveis pela governança têm conhecimento de certas responsabilidades que são fundamentais 
para a condução da auditoria. A auditoria das demonstrações contábeis não exime dessas 
responsabilidades a administração ou os responsáveis pela governança. 
O OBJETIVO da auditoria, como dito, é AUMENTAR O GRAU DE CONFIANÇA NAS DEMONSTRAÇÕES 
CONTÁBEIS que são utilizadas pelos USUÁRIOS para tomada de decisão. Essa CONFIANÇA é assegurada 
através da EMISSÃO DE OPINIÃO por parte do auditor, que reflete o nível de fidedignidade e adequação 
das demonstrações à normas. Para tanto, a condução da auditoria deve estar balizada conforme as normas 
PRINCÍPIOS 
INTEGRIDADE 
OBJETIVIDADE 
COMPETÊNCIA E ZELO PROFISSIONAL 
CONFIDENCIALIDADE 
CONDUTA PROFISSIONAL 
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de auditoriae exigências éticas. O auditor deve cumprir as exigências éticas relevantes, inclusive as 
pertinentes à independência, no que se refere aos trabalhos de auditoria de demonstrações contábeis. 
Lei ou regulamento podem estabelecer as responsabilidades da administração e, quando apropriado, dos 
responsáveis pela governança, em relação a relatórios financeiros. Entretanto, a extensão dessas 
responsabilidades, ou a forma que elas são descritas, podem ser diferentes. Apesar dessas diferenças, uma 
auditoria em conformidade com NBCs TA é conduzida com base na premissa de que a administração e, 
quando apropriado, os responsáveis pela governança reconhecem e entendem que eles têm essa 
responsabilidade: 
a) Pela elaboração das demonstrações contábeis em conformidade com a estrutura de relatório 
financeiro aplicável, incluindo quando relevante sua apresentação adequada; 
b) Pelo controle interno que os administradores e, quando apropriado, os responsáveis pela 
governança determinam ser necessário para permitir a elaboração de demonstrações contábeis 
que estejam livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro; e 
c) Por fornecer ao auditor: 
I. Acesso a todas as informações, que a administração e, quando apropriado, os responsáveis pela 
governança tenham conhecimento e que sejam relevantes para a elaboração e apresentação 
das demonstrações contábeis tais como: registros e documentação, e outros assuntos; 
II. Informações adicionais que o auditor possa solicitar da administração e, quando apropriado, 
dos responsáveis pela governança para a finalidade da auditoria; e 
III. Acesso irrestrito às pessoas da entidade, que o auditor determine ser necessário obter 
evidências de auditoria. 
A auditoria das demonstrações contábeis não torna a administração ou os responsáveis pela governança 
isentos das responsabilidades que são fundamentais à condução da auditoria. Fique esperto(a) neste 
ponto! 
 
5. Como base para a opinião do auditor, as NBCs TA exigem que ele obtenha segurança razoável de que 
as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se 
causadas por fraude ou erro. Asseguração razoável é um nível elevado de segurança. Esse nível é 
conseguido quando o auditor obtém evidência de auditoria apropriada e suficiente para reduzir a um 
nível aceitavelmente baixo o risco de auditoria (isto é, o risco de que o auditor expresse uma opinião 
inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante). Contudo, asseguração 
razoável não é um nível absoluto de segurança porque há limitações inerentes em uma auditoria, as 
quais resultam do fato de que a maioria das evidências de auditoria em que o auditor baseia suas 
conclusões e sua opinião, é persuasiva e não conclusiva. 
6. O conceito de materialidade é aplicado pelo auditor no planejamento e na execução da auditoria, e na 
avaliação do efeito de distorções identificadas sobre a auditoria e de distorções não corrigidas, se 
houver, sobre as demonstrações contábeis. Em geral, as distorções, inclusive as omissões, são 
consideradas relevantes se for razoável esperar que, individual ou conjuntamente, elas influenciem as 
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decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas demonstrações contábeis. Julgamentos sobre a 
materialidade são estabelecidos levando-se em consideração as circunstâncias envolvidas e são afetadas 
pela percepção que o auditor tem das necessidades dos usuários das demonstrações contábeis e pelo 
tamanho ou natureza de uma distorção, ou por uma combinação de ambos. A opinião do auditor 
considera as demonstrações contábeis como um todo e, portanto, o auditor não é responsável pela 
detecção de distorções que não sejam relevantes para as demonstrações contábeis como um todo. 
 
O item 5 fala que o auditor, ao emitir a sua opinião, deve ter SEGURANÇA RAZOÁVEL de que as 
demonstrações contábeis estão livres de DISTORÇÕES RELEVANTES, independentes se causadas por fraude 
ou erro. Perceba que não se fala em 100% de CERTEZA! Não caia nessa! A própria Norma fala que a 
ASSEGURAÇÃO RAZOÁVEL não é um nível absoluto de segurança pois há LIMITAÇÕES numa auditoria. 
O auditor deve obter evidências apropriadas e suficientes para MINIMIZAR o risco de expressar uma 
opinião inadequada em relação às demonstrações contábeis. Mais uma vez... MINIMIZAR! Não se fala em 
EXTINGUIR 100% o risco. Aqui entra a figura do JULGAMENTO PROFISSIONAL, que é essencial na 
condução de uma boa auditoria e envolve o conhecimento e a experiência do auditor. 
Em relação ao item 6, entenda que a MATERIALIDADE deve ser levada em consideração pelo auditor, seja 
no planejamento, na execução ou na avaliação das distorções identificadas na auditoria das 
demonstrações contábeis. Você deve estar se perguntando..., “mas professor, o que vem a ser 
materialidade?” Pois bem. Materialidade, neste caso, seria o quão relevante é um item na demonstração 
contábil e o quanto ele influencia na tomada de decisão por parte do usuário. 
Identificar a materialidade de um item da demonstração contábil é um exercício um tanto que “pessoal” 
do auditor. Ele deve levar em consideração a percepção das necessidades dos usuários das demonstrações 
e o tamanho/natureza da distorção (ou ambos). 
Vamos entender como isso pode ser objeto de cobrança no Exame de Suficiência. 
 
1. (FBC/Exame de Suficiência/2015.1) De acordo com o que estabelece a NBC TA 200 – Objetivos Gerais do 
Auditor Independente Auditoria de Demonstrações Contábeis e a Condução da Auditoria, julgue os itens 
abaixo, como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção CORRETA. 
I. O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos 
usuários, mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis 
foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de 
relatório financeiro aplicável. 
II. As demonstrações contábeis sujeitas à auditoria são as da entidade, elaboradas pela sua 
administração, com supervisão geral dos responsáveis pela governança. A auditoria das 
demonstrações contábeis não exime dessas responsabilidades a administração ou os responsáveis 
pela governança. 
III. O conceito de materialidade é aplicado pelo auditor no planejamento e na execução da auditoria; e 
na avaliação do efeito de distorções identificadas sobre a auditoria, e de distorções não corrigidas, 
se houver, sobre as demonstrações contábeis. 
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PROFESSOR FÁBIO VASCONCELOS 
 
 
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A sequência CORRETA é: 
a) F, V, F. 
b) F, V, V. 
c) V, F, V. 
d) V, V, V. 
Comentários: 
Segundo a NBC TA 200 (R1): 
“3. O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos 
usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações 
contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de 
relatório financeiro aplicável. [...] 
4. As demonstrações contábeis sujeitas à auditoria são as da entidade, elaboradas pela sua administração, 
com supervisão geral dos responsáveis pela governança. [...] A auditoria das demonstrações contábeis não 
exime dessas responsabilidades a administração ou os responsáveis pela governança. [...] 
6. O conceito de materialidade é aplicado pelo auditor no planejamento e na execução da auditoria, e na 
avaliação do efeito de distorções identificadas sobre a auditoria e de distorções não corrigidas, se houver, 
sobre as demonstrações contábeis. *...+” 
Gabarito D. 
2. (EQT/CNAI/2016) O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis 
por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opiniãopelo auditor sobre se as 
demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma 
estrutura de relatório financeiro aplicável. Em relação a esse assunto, julgue os itens abaixo e, em seguida, 
assinale a opção CORRETA. 
I. A auditoria conduzida em conformidade com as normas de auditoria e exigências éticas 
relevantes dá condições ao auditor para formar sua opinião. 
II. As demonstrações contábeis sujeitas à auditoria são as da entidade, elaboradas pela sua 
administração, com supervisão geral dos responsáveis pela governança. 
III. A auditoria das demonstrações contábeis, conduzida com base na premissa de que a 
administração tem conhecimento de certas responsabilidades, exime os auditores 
independentes desses assuntos, quando comunicados na carta de representações. Podem 
surgir situações em que a administração não esteve presente no período mencionado no 
relatório do auditor. Neste caso, a administração está desobrigada de comunicar as 
representações aos auditores por desconhecimento dos assuntos. 
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PROFESSOR FÁBIO VASCONCELOS 
 
 
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IV. Como base para a opinião do auditor, as NBCs TA exigem que ele obtenha segurança razoável 
de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, 
independentemente se causadas por fraude ou erro. 
Estão CERTOS os itens: 
a) I, II e III, apenas. 
b) I, II e IV, apenas. 
c) II, III e IV, apenas. 
d) I, II, III e IV. 
Comentários: 
Item I – CERTO: “NBC TA 200 (R1), item 3: *...+ A auditoria conduzida em conformidade com as normas de 
auditoria e exigências éticas relevantes capacita o auditor a formar essa opinião.” 
Item II – CERTO: “NBC TA 200 (R1), item 4: As demonstrações contábeis sujeitas à auditoria são as da 
entidade, elaboradas pela sua administração, com supervisão geral dos responsáveis pela governança. *...+” 
Item III – ERRADO: “NBC TA 200 (R1), item 4: *...+ As NBCs TA não impõem responsabilidades à 
administração ou aos responsáveis pela governança e não se sobrepõe às leis e regulamentos que 
governam as suas responsabilidades. Contudo, a auditoria em conformidade com as normas de auditoria é 
conduzida com base na premissa de que a administração e, quando apropriado, os responsáveis pela 
governança têm conhecimento de certas responsabilidades que são fundamentais para a condução da 
auditoria. A auditoria das demonstrações contábeis não exime dessas responsabilidades a administração 
ou os responsáveis pela governança.” 
Item IV – CERTO: “NBC TA 200 (R1), item 5: Como base para a opinião do auditor, as NBCs TA exigem que 
ele obtenha segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção 
relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro. *...+” 
Gabarito B. 
Objetivos gerais do auditor 
11. Ao conduzir a auditoria de demonstrações contábeis, os objetivos gerais do auditor são: 
(a) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção 
relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando assim que o auditor 
expresse sua opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos 
relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável; e 
(b) apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e comunicar-se como exigido pelas NBCs TA, 
em conformidade com as constatações do auditor. 
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PROFESSOR FÁBIO VASCONCELOS 
 
 
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12. Em todos os casos em que não for possível obter segurança razoável e a opinião com ressalva no 
relatório do auditor for insuficiente nas circunstâncias para atender aos usuários previstos das 
demonstrações contábeis, as NBCs TA requerem que o auditor se abstenha de emitir sua opinião ou 
renuncie ao trabalho, quando a renúncia for possível de acordo com lei ou regulamentação aplicável. 
 
Note que, na condução da auditoria, o Auditor deve estar pautado nos seguintes objetivos: 
 Obter segurança RAZOÁVEL de que as demonstrações estão livres de distorções relevantes; 
 Apresentar relatórios conforme constatação do auditor; e 
 Comunicar-se como exigido pelas NBCs TA. 
 
ESQUEMINHA DE A a Z 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Continuando... Pode haver momentos em que o auditor não terá segurança razoável em relação à 
demonstração analisada e até mesmo a sua opinião com ressalva seja insuficiente para atender aos 
usuários. Nesses casos, as NBCs TA demandam que o Auditor: 
a) Se ABSTENHA de emitir opinião; ou 
b) RENUNCIE, quando possível legalmente, ao trabalho de auditoria. 
Fique esperto(a) que isso cai em prova. Quer ver? Se liga... 
 
3. (FBC/Exame de Suficiência/2012.1) Conforme a NBC TA 200, que trata dos Objetivos Gerais do Auditor 
Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com as Normas de Auditoria, são objetivos 
gerais do auditor obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres 
de distorções relevantes e apresentar o relatório sobre as demonstrações contábeis, comunicando-se 
como exigido pelas NBC TAs. Entretanto, quando não for possível obter segurança razoável e a opinião 
com ressalva no relatório do auditor for insuficiente para atender aos usuários previstos das 
demonstrações contábeis, as NBC TAs requerem que o auditor: 
a) Reformule os objetivos do trabalho. 
b) Ajuste a estratégia de auditoria e modifique sua opinião. 
c) Abstenha de emitir sua opinião ou renuncie ao trabalho. 
d) Ajuste a estratégia de auditoria e não modifique sua opinião. 
Objetivos gerais do auditor 
na condução da auditoria 
Obter segurança razoável de que as 
DCs estão sem distorções relevantes 
Apresentar relatórios conforme 
constatação própria 
Comunicar-se conforme as NBCs TA 
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PROFESSOR FÁBIO VASCONCELOS 
 
 
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Comentários: 
Conforme comentado e, mais especificamente, de acordo com o item 12 da NBC TA 200 (R1): 
 “12. Em todos os casos em que não for possível obter segurança razoável e a opinião com ressalva no 
relatório do auditor for insuficiente nas circunstâncias para atender aos usuários previstos das 
demonstrações contábeis, as NBCs TA requerem que o auditor se abstenha de emitir sua opinião ou 
renuncie ao trabalho, quando a renúncia for possível de acordo com lei ou regulamentação aplicável.” 
Gabarito C. 
 
Definições 
Nesse ponto da nossa aula temos um rol de conceitos que são de extrema importância para a prova. 
Acredite em mim: definições são cobradas (e muito) em provas! Vou trazer, a princípio, um recorte do item 
13 da NBC TA 200 e comentar os pontos que possam causar dúvidas. Vamos nessa? 
13. [...] b) Evidências de auditoria são as informações utilizadas pelo auditor para fundamentar suas 
conclusões em que se baseia a sua opinião. As evidências de auditoria incluem informações contidas nos 
registros contábeis subjacentes às demonstrações contábeis e outras informações. Para fins das NBCs 
TA: 
(i) a suficiência das evidências de auditoria é a medida da quantidade da evidência de auditoria. A 
quantidade necessária da evidência de auditoria é afetada pela avaliação do auditor dos riscos de 
distorção relevante e também pela qualidade de tal evidência; 
 (ii) a adequação da evidência de auditoria é a medida da qualidade da evidência de auditoria; isto é, sua 
relevância e confiabilidade no fornecimento de suporte às conclusões em que se baseia a opinião do 
auditor. 
 
No item 13b temos a definição de EVIDÊNCIAS DE AUDITORIA. São nada mais do que informações nas 
quais o Auditor se utiliza para dar base à sua conclusão das demonstrações contábeis. Ele pode encontrar 
tais informações tanto nas demonstrações quanto em outros instrumentos. 
A SUFICIÊNCIA DA EVIDÊNCIA é a QUANTIDADE necessária de evidência deauditoria. Já a ADEQUAÇÃO 
DA EVIDÊNCIA é a QUALIDADE da evidência, nos termos de RELEVÂNCIA E CONFIABILIDADE. 
 
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ESQUEMINHA DE A a Z 
 
 
 
 
 
 
 
c) Risco de auditoria é o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as 
demonstrações contábeis contiverem distorção relevante. O risco de auditoria é uma função dos riscos 
de distorção relevante e do risco de detecção. 
d) Auditor é usado em referência à pessoa ou pessoas que conduzem a auditoria, geralmente o sócio do 
trabalho ou outros integrantes da equipe do trabalho, ou, como aplicável, à firma. Quando uma NBC TA 
pretende expressamente que uma exigência ou responsabilidade seja cumprida pelo sócio do trabalho, 
usa-se o termo “sócio do trabalho” ao invés de auditor. “Sócio do trabalho” e “firma” devem ser lidos 
como se referindo a seus equivalentes no setor público, quando for relevante. 
e) Risco de detecção é o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de 
auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser 
relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções. 
O RISCO DE AUDITORIA é a probabilidade que o auditor tem de expressar uma opinião que não seja 
condizente com a realidade das demonstrações. O auditor, na condução da auditoria, deve tomar cuidado 
com as nuances presentes nas informações contábeis. A ideia é que, havendo distorções relevantes, o 
auditor expresse a sua opinião de forma segura. Sempre existirá RISCO DE AUDITORIA! 
 
 
 
Sobre o termo AUDITOR, tenha em mente que é a pessoa ou pessoas que dão condução às auditorias. Esse 
ponto é simples de entender, risos. 
Já em relação ao RISCO DE DETECÇÃO, o auditor deve, na condução da auditoria, tomar providências 
(separação correta e seletiva das informações, por exemplo) para reduzir ao máximo a probabilidade de 
expressar uma opinião inadequada. Ainda assim tomando essas providências, existe a chance de o auditor 
RISCO DE 
AUDITORIA 
RISCO DE DETECÇÃO RISCO DE DISTORÇÃO 
RELEVANTE 
EVIDÊNCIAS DE 
AUDITORIA 
QUANTITATIVAS 
QUALITATIVAS RELEVÂNCIA E 
CONFIABILIDADE 
AVALIAÇÃO DO 
AUDITOR 
SUFICIÊNCIA DA 
EVIDÊNCIA 
ADEQUAÇÃO DA 
EVIDÊNCIA 
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não conseguir detectar distorções existentes e que possam ser relevantes. A essa probabilidade do 
AUDITOR, mesmo tomando providências para expressar sua opinião corretamente, NÃO DETECTAR 
DISTORÇÕES RELEVANTES, chamamos de RISCO DE DETECÇÃO. 
Vamos a mais uma questão. 
4. (FBC/Exame de Suficiência/2017.2) De acordo com a NBC TA 200 (R1) – OBJETIVOS GERAIS DO AUDITOR 
INDEPENDENTE E A CONDUÇÃO DA AUDITORIA EM CONFORMIDADE COM NORMAS DE AUDITORIA, risco 
de detecção é: 
a) O risco de que as demonstrações contábeis contenham distorção relevante antes da auditoria. 
b) O risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações 
contábeis contiverem distorção relevante. 
c) O risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um 
nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante, 
individualmente ou em conjunto com outras distorções. 
d) O risco de que uma distorção que possa ocorrer em uma afirmação sobre uma classe de transação, 
saldo contábil ou divulgação e que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com 
outras distorções, não seja prevenida, detectada e corrigida tempestivamente pelo controle interno 
da entidade. 
Comentários: 
De acordo com o item 13b da NBC TA 200 (R1), RISCO DE DETECÇÃO é o risco de que os procedimentos 
executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem 
uma distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções. 
Gabarito C. 
 
5. (FBC/Exame de Suficiência/2015.2) De acordo com a NBC TA 200 – Objetivos Gerais do Auditor 
Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com Normas de Auditoria, Risco de Detecção 
é: 
a) O risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações 
contábeis contiverem distorção relevante. 
b) O risco de que os procedimentos executados pelo auditor, para reduzir o risco de auditoria a um 
nível aceitavelmente baixo, não detectem uma distorção existente que possa ser relevante, 
individualmente ou em conjunto com outras distorções. 
c) O risco inerente à suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma transação, saldo contábil ou 
divulgação, a uma distorção que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras 
distorções, antes da consideração de quaisquer controles relacionados. 
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d) O risco que uma distorção pode causar em uma afirmação sobre uma classe de transação, saldo 
contábil ou divulgação, e que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras 
distorções. 
Comentários: 
Notem que a FBC cobrou praticamente a mesma questão em duas edições diferentes do Exame. 
Certamente, caso a CONSULPLAN faça isso, você que é aluno(a) CFC De A a Z vai acertar. Fiquei esperto(a)! 
As cobranças se repetem. De acordo com o item 13b da NBC TA 200 (R1), RISCO DE DETECÇÃO é o risco de 
que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente 
baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto 
com outras distorções. 
Gabarito B. 
Continuando... 
g) Informação contábil histórica é a informação expressa em termos financeiros em relação a uma 
entidade específica, derivada principalmente do sistema contábil da entidade, a respeito de eventos 
econômicos ocorridos em períodos passados ou de condições ou circunstâncias econômicas em 
determinada data no passado. 
h) Administração é a pessoa com responsabilidade executiva pela condução das operações da entidade. 
Para algumas entidades, como no Brasil, a administração inclui alguns ou todos os responsáveis pela 
governança, por exemplo, membros executivos de um conselho de governança, ou sócio-diretor. 
i) Distorção é a diferença entre o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação de uma 
demonstração contábil relatada e o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação que é exigida 
para que o item esteja de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. As distorções podem 
originar-se de erro ou fraude. Quando o auditor expressa uma opinião sobre se as demonstrações 
contábeis foram apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, as distorções também 
incluem os ajustes de valor, classificação, apresentação ou divulgação que, no julgamento do auditor, 
são necessários para que as demonstrações contábeis estejam apresentadas adequadamente, em todos 
os aspectos relevantes. 
A INFORMAÇÃO CONTÁBIL HISTÓRICA é aquela vinda da entidade auditada, obtida pelo auditor, expressa 
financeiramente ($$$), extraída (principalmente) dos sistemas contábeis nos quais a sociedade empresária 
opera as suas atividades. A informação contábil histórica diz respeito ao PASSADO da entidade, traduzidos 
em termos econômicos. 
Já falei bastante no termo distorção e agora chegou o momento de defini-lo e explica-lo um pouco mais. 
DISTORÇÃO é, basicamente, a diferença do que é apresentado pela entidade em suas demonstrações 
contábeis, do que deveria ser de fato, conforme exigido pelas normas. As distorções podem acontecer 
tanto por ERRO ou por FRAUDE. O ERRO é o ato não intencional resultante de omissão, desatenção ou 
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má interpretação de fatos na elaboração de registros e demonstrações contábeis. Já a FRAUDE é o ato 
intencional de omissão ou manipulação de transações, adulteração de demonstrações contábeis. 
ESQUEMINHA DE A a Z 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vamos adiante... 
k) Julgamento profissional é a aplicação do treinamento, conhecimento e experiência relevantes, dentro 
do contexto fornecido pelas normas de auditoria, contábeis e éticas, na tomada de decisões informadas 
a respeito dos cursos de ação apropriados nas circunstâncias do trabalho de auditoria. 
l) Ceticismo profissional é a postura que inclui uma mente questionadora e alerta para condições que 
possam indicar possível distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação crítica das evidências de 
auditoria. 
m) Asseguração razoável é, no contexto da auditoria de demonstrações contábeis, um nível alto, mas 
não absoluto, de segurança. 
n) Risco de distorção relevante é o risco de que as demonstrações contábeis contenham distorção 
relevante antes da auditoria. Consiste em dois componentes, descritos a seguir no nível das afirmações: 
 Risco inerente é a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma transação, saldo contábil 
ou divulgação, a uma distorção que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com 
outras distorções, antes da consideração de quaisquer controles relacionados; 
 Risco de controle é o risco de que uma distorção que possa ocorrer em uma afirmação sobre uma 
classe de transação, saldo contábil ou divulgação e que possa ser relevante, individualmente ou 
em conjunto com outras distorções, não seja prevenida, detectada e corrigida tempestivamente 
pelo controle interno da entidade. 
ERRO FRAUDE 
NÃO INTENCIONAL INTENCIONAL 
DESATENÇÃO OU MÁ 
INTERPRETAÇÃO 
OMISSÃO, 
MANIPULAÇÃO OU 
ADULTERAÇÃO 
DISTORÇÃO 
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O auditor deve exercer JULGAMENTO PROFISSIONAL ao planejar e executar a auditoria de demonstrações 
contábeis. O julgamento profissional é essencial para a condução apropriada da auditoria. Isso porque a 
interpretação das exigências éticas e profissionais relevantes, das normas de auditoria e as decisões 
informadas requeridas ao longo de toda a auditoria não podem ser feitas sem a aplicação do 
conhecimento e experiência relevantes para os fatos e circunstâncias. O julgamento profissional é 
necessário, em particular, nas decisões sobre: 
 Materialidade e risco de auditoria; 
 A natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria aplicados para o cumprimento 
das exigências das normas de auditoria e a coleta de evidências de auditoria; 
 Avaliar se foi obtida evidência de auditoria suficiente e apropriada e se algo mais precisa ser feito 
para que sejam cumpridos os objetivos das NBCs TA e, com isso, os objetivos gerais do auditor; 
 Avaliação das opiniões da administração na aplicação da estrutura de relatório financeiro aplicável 
da entidade; 
 Extração de conclusões baseadas nas evidências de auditoria obtidas, por exemplo, pela avaliação 
da razoabilidade das estimativas feitas pela administração na elaboração das demonstrações 
contábeis. 
Em relação ao CETICISMO PROFISSIONAL, esse é necessário para a avaliação da crítica das evidências de 
auditoria. Isso inclui questionar evidências de auditoria contraditórias e a confiabilidade dos documentos e 
respostas a indagações e outras informações obtidas junto à administração e aos responsáveis pela 
governança. Também inclui a consideração da suficiência e adequação das evidências de auditoria obtidas 
considerando as circunstâncias, por exemplo, no caso de existência de fatores de risco de fraude e um 
documento individual, de natureza suscetível de fraude, for a única evidência que corrobore um valor 
relevante da demonstração contábil. O ceticismo profissional inclui estar alerta, por exemplo, a: 
 Evidências de auditoria que contradigam outras evidências obtidas; 
 Informações que coloquem em dúvida a confiabilidade dos documentos e respostas a indagações a 
serem usadas como evidências de auditoria; 
 Condições que possam indicar possível fraude; 
 Circunstâncias que sugiram a necessidade de procedimentos de auditoria além dos exigidos pelas 
NBCs TA. 
Já sobre a ASSEGURAÇÃO RAZOÁVEL, eis que temos o “sinônimo” de ALTO NÍVEL DE SEGURANÇA acerca 
das demonstrações contábeis auditadas. Veja que eu falei ALTO NÍVEL e NÃO ABSOLUTO. As bancas 
adoram confundir o candidato trocando alto nível de segurança por segurança absoluta. Fique esperto(a)! 
;) 
Por último e não menos importante, temos o RISCO DE DISTORÇÃO RELEVANTE. Esse é o risco quando 
olhado sob a ótica das DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (ao CONTRÁRIO do risco de detecção, que está 
relacionado ao AUDITOR). Auditar uma companhia que historicamente tenha demonstrações contábeis 
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que não sejam elaboradas conforme as Normas é estar diante de um risco de distorção relevante. Esse 
risco tem dois componentes (níveis), conforme a NBC TA 200 (R1): RISCO INERENTE e RISCO DE 
CONTROLE. 
 O RISCO INERENTE é mais alto para algumas afirmações e classes relacionadas de transações, 
saldos contábeis e divulgações do que para outras. Por exemplo, ele pode ser mais alto para 
cálculos complexos ou contas compostas de valores derivados de estimativas contábeis sujeitas à 
incerteza significativa de estimativa. 
 O RISCO DE CONTROLE é uma função da eficácia do desenho (controles estabelecidos), da 
IMPLEMENTAÇÃO E DA MANUTENÇÃO DO CONTROLE INTERNO PELA ADMINISTRAÇÃO no 
tratamento dos riscos identificados que ameaçam o cumprimento dos objetivos da entidade, que 
são relevantes para a elaboração das demonstrações contábeis da entidade. Ou seja, é o risco de 
que uma distorção não seja detectada e corrigida a nível de controle interno. 
Dito isso, vamos a mais questões do Exame! 
 
6. (CONSULPLAN/Exame de Suficiência/2018.2) A NBC TA 200 (R1) – Objetivos Gerais do Auditor 
Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com Normas de Auditoria apresenta vários 
termos e com seus respectivos significados. Diante do exposto, analise as afirmativas, marque V para as 
verdadeiras e F para as falsas. 
( ) INFORMAÇÃO CONTÁBIL HISTÓRICA: informação expressa em termos financeiros em relação a uma 
entidade específica, derivada principalmente do sistema contábil da entidade, a respeito de eventos 
econômicos ocorridos em períodos passados ou de condições ou circunstâncias econômicas em 
determinada data no passado. 
( ) CETICISMO PROFISSIONAL: aplicação do treinamento, conhecimento e experiência relevantes, dentro 
do contexto fornecido pelas normas de auditoria, contábeis e éticas, na tomada de decisões informadas a 
respeito dos cursos de ação apropriados nas circunstâncias do trabalho de auditoria. 
( ) ADMINISTRAÇÃO: pessoa ou organização com a responsabilidade de supervisionar de forma geral a 
direção estratégica da entidade e obrigações relacionadas com a responsabilidade da entidade. Isso inclui a 
supervisão geral do processo de relatório financeiro. Para algumas entidades, os responsáveis pela 
governança podem incluir empregados da administração, por exemplo, membros executivos de conselho 
de governança de uma entidade do setor privado ou público, ou sócio-diretor. 
( ) DISTORÇÃO: diferença entre o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação de uma 
demonstração contábil relatada e o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação que é exigida 
para que o item esteja de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. As distorções podem 
originar-se de erro ou fraude. Quando o auditor expressa uma opinião sobre se as demonstrações 
contábeis foram apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, as distorçõestambém 
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incluem os ajustes de valor, classificação, apresentação ou divulgação que, no julgamento do auditor, são 
necessários para que as demonstrações contábeis estejam apresentadas, adequadamente, em todos os 
aspectos relevantes. 
A sequência está correta em 
a) F, V, F, F. 
b) V, F, F, V. 
c) F, V, V, F. 
d) F, V, F, V. 
Comentários: 
A CONSULPLAN como sempre utilizando do artifício milenar chamado “control + c e control + v”, risos. Mas 
brincadeiras à parte, saiba que a você vai encontrar bastante isso pela frente. Portanto, sempre que der, 
faça uma leitura das definições que a norma traz em seu escopo. 
Item 1 VERDADEIRO. “[...] 13 g) Informação contábil histórica é a informação expressa em termos 
financeiros em relação a uma entidade específica, derivada principalmente do sistema contábil da 
entidade, a respeito de eventos econômicos ocorridos em períodos passados ou de condições ou 
circunstâncias econômicas em determinada data no passado.” 
Sabendo isso com certeza, já poderíamos concluir a questão marcando a letra B que é o nosso gabarito. 
Mas vamos adiante. 
Item 2 FALSO. “[...] 13 l) Ceticismo profissional é a postura que inclui uma mente questionadora e alerta 
para condições que possam indicar possível distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação crítica das 
evidências de auditoria.” 
Na questão, a banca trocou o conceito de CETICISMO PROFISSIONAL pelo de JULGAMENTO PROFISSIONAL. 
Essa troca de definições é de praxe. Tente entender o conceito como um todo e não apenas decorar, 
beleza? Seguindo. 
Item 3 FALSO. “[...] 13 h) Administração é a pessoa com responsabilidade executiva pela condução das 
operações da entidade. Para algumas entidades, como no Brasil, a administração inclui alguns ou todos 
os responsáveis pela governança, por exemplo, membros executivos de um conselho de governança, ou 
sócio-diretor.” 
A CONSULPLAN mais uma vez trocou o conceito de ADMINISTRAÇÃO pelo de RESPONSÁVEL PELA 
GOVERNANÇA (item 13 o), que é a pessoa ou organização com a responsabilidade de supervisionar de 
forma geral a direção estratégica da entidade e obrigações relacionadas com a responsabilidade da 
entidade. 
Item 4 VERDADEIRO. “[...] Distorção é a diferença entre o valor, a classificação, a apresentação ou a 
divulgação de uma demonstração contábil relatada e o valor, a classificação, a apresentação ou a 
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divulgação que é exigida para que o item esteja de acordo com a estrutura de relatório financeiro 
aplicável. [...]” 
Falamos no decorrer da nossa aula sobre alguns conceitos importantes e dentre eles o de DISTORÇÃO. 
Lembrando que a distorção pode ser por erro ou fraude. O erro é não intencional e a fraude é o inverso, 
INTENCIONAL. Certeza que você aprendeu. 
Gabarito B. 
 
7. (FBC/Exame de Suficiência/2014.2) De acordo com a NBC TA 200 – OBJETIVOS GERAIS DO AUDITOR 
INDEPENDENTE E A CONDUÇÃO DA AUDITORIA EM CONFORMIDADE COM AS NORMAS DE AUDITORIA, 
relacione os termos utilizados na primeira coluna com os significados correspondentes na segunda coluna 
e, em seguida, assinale a opção CORRETA. 
 
A sequência CORRETA é: 
a) 1, 2, 3. 
b) 2, 3, 1. 
c) 3, 1, 2. 
d) 3, 2, 1. 
Comentários: 
O item 1 temos EVIDÊNCIA DE AUDITORIA, que nada mais é do que informação que o auditor utiliza para 
fundamentar a sua opinião. No item 2 temos ASSEGURAÇÃO RAZOÁVEL, que é contextualizada como um 
nível alto, mas não absoluto de segurança nas demonstrações contábeis. Por fim, o item 3, JULGAMENTO 
PROFISSIONAL, é a aplicação, pelo auditor, do conhecimento e experiências dentro das normas, no 
momento de tomar decisão em relação aos caminhos da auditoria das demonstrações contábeis. 
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Gabarito C. 
8. (EQT/CNAI/2016) Com base nas NBCs TA, assinale a opção INCORRETA. 
a) “Julgamento Profissional” é a aplicação do treinamento, conhecimento e experiência relevantes, 
dentro do contexto fornecido pelas normas de auditoria, contábeis e éticas, na tomada de decisões 
informadas a respeito dos cursos de ação apropriados nas circunstâncias do trabalho de auditoria. 
b) “Ceticismo Profissional” é a postura que inclui uma mente questionadora e alerta para condições 
que possam indicar possível distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação crítica das 
evidências de auditoria. 
c) “Asseguração Razoável” é, no contexto da auditoria de demonstrações contábeis, um nível baixo, 
mas não relativo, de segurança. 
d) “Informação Contábil Histórica” é a informação expressa em termos financeiros em relação a uma 
entidade específica, derivada principalmente do sistema contábil da entidade, a respeito de 
eventos econômicos ocorridos em períodos passados ou de condições ou circunstâncias 
econômicas em determinada data no passado. 
Comentários: 
Questãozinha do Exame de Qualificação Técnica para o Cadastro Nacional de Auditores Internos. Perceba 
que a maneira de cobrança não foge das demais. Analisando as alternativas propostas vemos que a única 
INCORRETA é a C. Asseguração razoável tem a ver com o NÍVEL ALTO de segurança em relação às 
demonstrações auditadas e não um nível baixo conforme a alternativa nos propõe. 
Gabarito C. 
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QUESTÕES COMENTADAS NA AULA 
 
1. (FBC/Exame de Suficiência/2015.1) De acordo com o que estabelece a NBC TA 200 – Objetivos Gerais do 
Auditor Independente Auditoria de Demonstrações Contábeis e a Condução da Auditoria, julgue os itens 
abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção CORRETA. 
I. O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos 
usuários, mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis 
foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de 
relatório financeiro aplicável. 
II. As demonstrações contábeis sujeitas à auditoria são as da entidade, elaboradas pela sua 
administração, com supervisão geral dos responsáveis pela governança. A auditoria das 
demonstrações contábeis não exime dessas responsabilidades a administração ou os responsáveis 
pela governança. 
III. O conceito de materialidade é aplicado pelo auditor no planejamento e na execução da auditoria; e 
na avaliação do efeito de distorções identificadas sobre a auditoria, e de distorções não corrigidas, 
se houver, sobre as demonstrações contábeis. 
A sequência CORRETA é: 
a) F, V, F. 
b) F, V, V. 
c) V, F, V. 
d) V, V, V. 
 
2. (EQT/CNAI/2016) O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis 
por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as 
demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma 
estrutura de relatório financeiro aplicável. Em relação a esse assunto, julgue os itens abaixo e, em seguida, 
assinale a opção CORRETA. 
I. A auditoria conduzida em conformidade com as normas de auditoria e exigências éticas 
relevantes dá condições ao auditor para formar sua opinião. 
II. As demonstrações contábeis sujeitas à auditoria são as da entidade, elaboradas pela sua 
administração, com supervisão geral dos responsáveis pela governança. 
III. A auditoria das demonstrações contábeis, conduzida com base na premissa de que a 
administração tem conhecimento de certas responsabilidades, exime os auditores 
independentes desses assuntos, quando comunicados na carta de representações. Podem 
surgir situações em que a administração não esteve presente no período mencionado no 
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relatório do auditor. Neste caso, a administração está desobrigada de comunicar as 
representações aos auditores por desconhecimento dos assuntos. 
IV. Como base para a opinião do auditor, as NBCs TA exigem que ele obtenha segurança razoável 
de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, 
independentemente se causadas por fraude ou erro. 
Estão CERTOS os itens: 
a) I, II e III, apenas. 
b) I, II e IV, apenas. 
c) II, III e IV, apenas. 
d) I, II, III e IV. 
 
3. (FBC/Exame de Suficiência/2012.1) Conforme a NBC TA 200, que trata dos Objetivos Gerais do Auditor 
Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com as Normas de Auditoria, são objetivos 
gerais do auditor obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres 
de distorções relevantes e apresentar o relatório sobre as demonstrações contábeis, comunicando-se 
como exigido pelas NBC TAs. Entretanto, quando não for possível obter segurança razoável e a opinião 
com ressalva no relatório do auditor for insuficiente para atender aos usuários previstos das 
demonstrações contábeis, as NBC TAs requerem que o auditor: 
a) Reformule os objetivos do trabalho. 
b) Ajuste a estratégia de auditoria e modifique sua opinião. 
c) Abstenha de emitir sua opinião ou renuncie ao trabalho. 
d) Ajuste a estratégia de auditoria e não modifique sua opinião. 
 
4. (FBC/Exame de Suficiência/2017.2) De acordo com a NBC TA 200 (R1) – OBJETIVOS GERAIS DO AUDITOR 
INDEPENDENTE E A CONDUÇÃO DA AUDITORIA EM CONFORMIDADE COM NORMAS DE AUDITORIA, risco 
de detecção é: 
a) O risco de que as demonstrações contábeis contenham distorção relevante antes da auditoria. 
b) O risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações 
contábeis contiverem distorção relevante. 
c) O risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um 
nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante, 
individualmente ou em conjunto com outras distorções. 
d) O risco de que uma distorção que possa ocorrer em uma afirmação sobre uma classe de transação, 
saldo contábil ou divulgação e que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com 
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outras distorções, não seja prevenida, detectada e corrigida tempestivamente pelo controle interno 
da entidade. 
 
5. (FBC/Exame de Suficiência/2015.2) De acordo com a NBC TA 200 – Objetivos Gerais do Auditor 
Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com Normas de Auditoria, Risco de Detecção 
é: 
a) O risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações 
contábeis contiverem distorção relevante. 
b) O risco de que os procedimentos executados pelo auditor, para reduzir o risco de auditoria a um 
nível aceitavelmente baixo, não detectem uma distorção existente que possa ser relevante, 
individualmente ou em conjunto com outras distorções. 
c) O risco inerente à suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma transação, saldo contábil ou 
divulgação, a uma distorção que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras 
distorções, antes da consideração de quaisquer controles relacionados. 
d) O risco que uma distorção pode causar em uma afirmação sobre uma classe de transação, saldo 
contábil ou divulgação, e que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras 
distorções. 
 
6. (CONSULPLAN/Exame de Suficiência/2018.2) A NBC TA 200 (R1) – Objetivos Gerais do Auditor 
Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com Normas de Auditoria apresenta vários 
termos e com seus respectivos significados. Diante do exposto, analise as afirmativas, marque V para as 
verdadeiras e F para as falsas. 
( ) INFORMAÇÃO CONTÁBIL HISTÓRICA: informação expressa em termos financeiros em relação a uma 
entidade específica, derivada principalmente do sistema contábil da entidade, a respeito de eventos 
econômicos ocorridos em períodos passados ou de condições ou circunstâncias econômicas em 
determinada data no passado. 
( ) CETICISMO PROFISSIONAL: aplicação do treinamento, conhecimento e experiência relevantes, dentro 
do contexto fornecido pelas normas de auditoria, contábeis e éticas, na tomada de decisões informadas a 
respeito dos cursos de ação apropriados nas circunstâncias do trabalho de auditoria. 
( ) ADMINISTRAÇÃO: pessoa ou organização com a responsabilidade de supervisionar de forma geral a 
direção estratégica da entidade e obrigações relacionadas com a responsabilidade da entidade. Isso inclui a 
supervisão geral do processo de relatório financeiro. Para algumas entidades, os responsáveis pela 
governança podem incluir empregados da administração, por exemplo, membros executivos de conselho 
de governança de uma entidade do setor privado ou público, ou sócio-diretor. 
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( ) DISTORÇÃO: diferença entre o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação de uma 
demonstração contábil relatada e o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação que é exigida 
para que o item esteja de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. As distorções podem 
originar-se de erro ou fraude. Quando o auditor expressa uma opinião sobre se as demonstrações 
contábeis foram apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, as distorções também 
incluem os ajustes de valor, classificação, apresentação ou divulgação que, no julgamento do auditor, são 
necessários para que as demonstrações contábeis estejam apresentadas, adequadamente, em todos os 
aspectos relevantes. 
A sequência está correta em 
a) F, V, F, F. 
b) V, F, F, V. 
c) F, V, V, F. 
d) F, V, F, V. 
 
7. (FBC/Exame de Suficiência/2014.2) De acordo com a NBC TA 200 – OBJETIVOS GERAIS DO AUDITOR 
INDEPENDENTE E A CONDUÇÃO DA AUDITORIA EM CONFORMIDADE COM AS NORMAS DE AUDITORIA, 
relacione os termos utilizados na primeira coluna com os significados correspondentes na segunda coluna 
e, em seguida, assinale a opção CORRETA. 
 
A sequência CORRETA é: 
a) 1, 2, 3. 
b) 2, 3, 1. 
c) 3, 1, 2. 
d) 3, 2, 1. 
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8. (EQT/CNAI/2016) Com base nas NBCs TA, assinale a opção INCORRETA. 
a) “Julgamento Profissional” é a aplicação do treinamento, conhecimento e experiência relevantes, 
dentro do contexto fornecido pelas normas de auditoria, contábeis e éticas, na tomada de decisões 
informadas a respeito dos cursos de ação apropriados nas circunstâncias do trabalho de auditoria. 
b) “Ceticismo Profissional” é a postura que inclui uma mente questionadora e alerta para condições 
que possam indicar possível distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação crítica das 
evidências de auditoria. 
c) “Asseguração Razoável” é, no contexto da auditoria de demonstrações contábeis, um nível baixo, 
mas não relativo, de segurança. 
d) “Informação Contábil Histórica” é a informação expressa em termos financeiros em relação a uma 
entidade específica, derivada principalmente do sistema contábil da entidade, a respeito de 
eventos econômicos ocorridos em períodos passados ou de condições ou circunstâncias 
econômicas em determinada data no passado. 
 
 
CFC DE A A Z – 2020.1 – AULA 01 
PROFESSOR FÁBIO VASCONCELOS 
 
 
c f c d e a a z . c o m 26 | 26 
 
GABARITOS DAS QUESTÕES COMENTADAS NA AULA 
 
1. D 
2. B 
3. C 
4. C 
5. B 
6. B 
7. C 
8. C

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