Buscar

Andressa Mayara Mendes Brandao 2020 RIL


Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE CEUMA
COORDENADORIA GERAL DA ÁREA DA SAÚDE
COORDENADORIA DO CURSO DE FISIOTERAPIA
ANDRESSA MAYARA MENDES BRANDÃO
ALTERAÇÕES POSTURAIS E DOR LOMBAR EM ESTUDANTES DO CURSO DE FISIOTERAPIA
SÃO LUÍS 
2020
ANDRESSA MAYARA MENDES BRANDÃO
ALTERAÇÕES POSTURAIS E DOR LOMBAR EM ESTUDANTES DO CURSO DE FISIOTERAPIA
Artigo apresentado ao Curso de Fisioterapia da Universidade CEUMA, como parte dos requisitos para obtenção do grau de Bacharel em Fisioterapia.
Orientador: Prof. Me. José Newton Lacet Vieira.
 
SÃO LUÍS
2020
ANDRESSA MAYARA MENDES BRANDÃO
ALTERAÇÕES POSTURAIS E DOR LOMBAR EM ESTUDANTES DO CURSO DE FISIOTERAPIA
Artigo apresentado ao Curso de Fisioterapia da Universidade CEUMA, como parte dos requisitos para obtenção do grau de Bacharel em Fisioterapia.
Aprovado em: 	/	/
BANCA EXAMINADORA
_____________________________________
Prof. Me. José Newton Lacet Vieira
Universidade CEUMA
____________________________________
Prof. Dr. Marcus Vinícius Viegas Lima
Universidade CEUMA
____________________________________
Profa. Me. Josenia Costa Ribeiro
Universidade CEUMA
4
Alterações posturais e dor lombar em estudantes do curso de fisioterapia
Postural changes and low back pain in physiotherapy students
Andressa Mayara Mendes Brandão1; José Newton Lacet Vieira2 
1Aluno do curso de graduação de Fisioterapia da Universidade CEUMA. E-mail: desssamayara@gmail.com
2 Professor Mestre do curso de graduação em Fisioterapia. E-mail: newtonlacet@hotmail.com
Resumo
Introdução: Alterações posturais podem decorrer de hábitos inadequados. Devido há vários fatores, os estudantes acabam sendo susceptíveis a desenvolver alterações posturais durante sua vida acadêmica. Quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores serão as possibilidades de tratamento bem-sucedido. Objetivo: Verificar na literatura científica as principais alterações posturais e a frequência de dor lombar em acadêmicos de fisioterapia. Materiais e métodos: A presente pesquisa foi sustentada através de revisão integrativa da literatura, com a utilização das bases de dado eletrônicas: BVS, Lilacs, Scielo e Pubmed. Foram utilizadas as seguintes palavras chaves na língua portuguesa: Alterações posturais, dor lombar, estudantes, fisioterapia; e na língua inglesa, foram utilizados os seguintes: Postural changes, low back pain, students, physiotherapy, sendo esta busca realizada na base de dados Pubmed e Lilacs. Foram considerados os seguintes critérios de inclusão: publicações completas, indexadas e disponibilizadas no idioma português e inglês; constar no recorte temporal de 2010 a 2020; e exclusão: artigos duplicados e com foco na qualidade de vida. Resultados: De um total de 40 artigos encontrados, 11 preencheram aos critérios da pesquisa. onde o tamanho da amostra variou de 22 a 792 participantes por estudo, sendo 78,38% do sexo feminino. Dos participantes, uma média de 70% referiu sentir dor lombar. As principais alterações posturais relatadas foram: elevação de um dos ombros, anteriorização da cabeça, hiperlordose, hipercifose e escolioses. Conclusão: Os hábitos posturais inadequados dos estudantes acarretam vários tipos de alterações posturais, além da alta prevalência de dor lombar. Contudo, este estudo sugere que ocorram avaliações periódicas, verificando uma possível implantação de estratégias em promoção de saúde, como forma de prevenção, para minimiza e/ou evitar a progressão das alterações encontradas.
Palavras-chave: Alterações posturais; Dor lombar; Estudantes; Fisioterapia.
Abstract
Introduction: Postural changes can result from inappropriate habits. Due to several factors, students end up being susceptible to developing postural changes during their academic life. The earlier the diagnosis, the greater the chances of successful treatment. Objective: To verify in the scientific literature the main postural changes and the frequency of low back pain in physiotherapy students. Materials and methods: This research was supported through an integrative literature review, using the electronic databases: VHL, Lilacs, Scielo and Pubmed. The following keywords were used in the Portuguese language: Alterações posturais, dor lombar, estudantes, fisioterapia; and in English, the following were used: Postural changes, low back pain, students, physiotherapy, and this search was carried out in the Pubmed and Lilacs database. The following inclusion criteria were considered: complete publications, indexed and made available in Portuguese and English; appear in the time frame from 2010 to 2020; and exclusion: duplicate articles with a focus on quality of life. Results: Out of a total of 40 articles found, 11 met the search criteria. where the sample size varied from 22 to 792 participants per study, with 78.38% being female. Of the participants, an average of 70% reported feeling low back pain. The main postural changes reported were: elevation of one of the shoulders, anteriorization of the head, hyperlordosis, hyperkyphosis and scoliosis. Conclusion: Students' inadequate postural habits cause several types of postural changes, in addition to the high prevalence of low back pain. However, this study suggests that periodic evaluations take place, verifying a possible implementation of strategies in health promotion, as a form of prevention, to minimize and / or avoid the progression of the changes found.
Keywords: Postural Changes; Low Back Pain; Students; Physiotherapy.
2
Introdução
A Postura pode ser definida como o estado de equilíbrio entre músculos e ossos. Ela protege as demais estruturas do corpo humano de traumatismos, seja na posição em pé, sentado ou deitado. De acordo com Nunes, Teixeira e Lara (2019), a coluna vertebral é uma das estruturas com maior exigência motora do corpo humano e devido hábitos inadequados pode promover alterações posturais e dores osteomusculares. Elas estão cada vez mais frequentes no ambiente acadêmico. Fatores como, a carga incorreta que é transportada nos materiais acadêmicos, utilização de bolsas e mochilas propriadas, acúmulo de tarefas e jornada excessiva de horas para o cumprimento de atividades curriculares predispõe as causas de dor e desconforto em universitários (NETO; SAMPAIO; SANTOS, 2016). 
Os quadros patológicos posturais resultam da associação de múltiplas situações, tais como: sóciodemográfico, estilo de vida, exposições às atividades cotidianas, comorbidades, entre outras questões relacionadas ao corpo humano e o seu entorno. Neste sentido, os hábitos pouco saudáveis como o estilo de vida pouco ativo e atividades repetitivas parecem disseminadas nas mais diversas comunidades, ocasionando alterações posturais significativas, que podem interferir não somente na redução das atividades laborativas como na limitação de atividades da vida diária. O que contribui na elevação do peso corporal e alterações na postura (TEIXEIRA et al., 2019).
Estudantes estão susceptíveis a desenvolver alterações posturais durante sua vida acadêmica. Uma das alterações posturais que comprometem os estudantes são: a hiperlordose do segmento lombar, escoliose torácica e hipercifose da região torácica. Sendo que a escoliose é uma alteração postural considerada grave, pois pode promover problemas emocionais associados à dor, alterações na mecânica corporal, pulmonar e estética. O que faz com que, quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores serão as possibilidades de tratamento bem-sucedido, a partir da orientação do estudante sobre a doença (CIACCIA et al., 2017).
Conforme Brilhante et al. (2019), a Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra que 80% da população sofrerá, ao menos duas vezes na vida, alguma crise de dor nas costas. E isto é preocupante, pois torna-se um problema de saúde pública. Um dos principais motivos é a chamada “escoliose” que, segundo a instituição afeta de 2% a 4% da população mundial. No Brasil, a prevalência varia entre 1,03 e 15,8%, o que geranecessidade de gastos na rede pública para o tratamento desta patologia, desde o mais simples conservador até o mais complexo, que é o cirúrgico. 
A coluna vertebral não é constituída para permanecer na posição sentada por tempo prolongado, pois esta é responsável por modificações no estado de tensão normal do músculo, acentuada retificação da lordose lombar e desgaste dos discos intervertebrais, além de notável encurtamento e fraqueza muscular. Com base no estudo conduzido por Assiri (2019), um dos responsáveis pela manutenção da postura anatomicamente correta é o tônus muscular. Com isso, podemos prever que uma alteração do tônus trará prejuízos posturais ao indivíduo, sem citar os processos álgicos, um dos grandes responsáveis pela grande demanda de pacientes com lombalgias nas clínicas de fisioterapia. 
O tratamento geral para alterações posturais baseia-se na idade, flexibilidade, gravidade da curva e na sua etiologia, entendendo a correção das deformidades com tratamento conservador, que inclui fisioterapia e utilização de coletes, adaptação de palmilhas posturais que incrementam a eficácia e o tempo do tratamento. A fisioterapia é indicada principalmente nas curvas entre 10° a 15°, utilizando-se de alguns métodos, dentre eles, método Klapp, exercícios físicos, estimulação elétrica dos músculos, colete, osteopatia, Reeducação Postural Global (RPG) e Iso-stretching (ALBUQUERQUE et al., 2019).
Pesquisas têm procurado identificar os tipos de alterações posturais mais comuns entre jovens e relacioná-los com seus hábitos e costumes, tendo em vista, as mudanças profundas ocorridas no modo de vida moderno em que o computador muitas vezes ocupa um ponto central. Tendo por base o aprofundamento e discussões sobre alterações na coluna vertebral pelos autores e a importância da revisão integrativa, que teve como objetivo avaliar as principais alterações posturais e a presença de dor lombar, em estudantes do curso de fisioterapia, com base em dados obtidos na literatura científica.
 
 Materiais e métodos	
Utilizou-se como método de pesquisa a Revisão Integrativa da Literatura (RIL). A busca foi realizada durante os meses de março a junho de 2020, a partir da consulta eletrônica nas bases de dados on-line Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), Literatura Latino-Americana e do Caribe (Lilacs), Scielo e Pubmed, utilizando-se as palavras chaves alterações posturais, dor lombar, estudantes e fisioterapia. 
Os seguintes critérios de inclusão foram utilizados para selecionar o material a ser analisado: publicações completas, indexadas e disponibilizadas no idioma português e inglês; constar no recorte temporal de 2010 a 2020; e exclusão: artigos de revisão da literatura, pesquisa com duplicidade de publicação em diferentes bases de dados e artigos que não mostrassem os resultados pós avaliação postural. 
Resultados
A partir da estratégia de busca foram encontrados 11 estudos potencialmente relevantes identificados através de uma pesquisa nos bancos de dados (Pubmed = 8; Scielo = 17; Lilacs = 5 e BVS = 10). Destes, apenas onze estudos foram considerados elegíveis para análise qualitativa dos dados, uma vez que estes preenchiam os critérios de inclusão desta revisão. O fluxograma apresentando o processo de seleção, inclusão e exclusão dos estudos encontra-se apresentado na Figura 1.
Artigos identificados nas bases de dados (n = 40)
Identificação
Artigos após a remoção dos duplicados (n = 22)
 Artigos incluídos para análise (n = 22)
Análise
Artigos excluídos
 (n = 10)
Elegibilidade
Artigos na íntegra incluídos para análise (n = 12)
Artigos excluídos na íntegra (n = 1)
Estudos incluídos para síntese qualitativa (n = 11) 
Incluídos
Figura 1: Fluxograma da estratégia de busca e seleção de artigos
2
Os onze estudos escolhidos foram publicados entre 2010 e 2019, sendo que o tamanho das amostras variou de 22 a 792 participantes por estudo. O tamanho da amostra agrupada foi de 2005 participantes, sendo 78,38% do sexo feminino, compondo o maior número das amostras. A média foi de 200,5 participantes por estudo. Destes, uma média de 70% dos participantes referiu sentir dor lombar. Uma descrição de todos os estudos incluídos está apresentada na Quadro 1.
Quadro 1: Caracterização dos principais artigos selecionados nas bases de dados BVS, Pubmed, Scielo e Lilacs. 
Continuação 
Continuação 
Continuação 
Discussão
Os principais achados nessa revisão integrativa da literatura que tinha como objetivo encontrar as principais alterações posturais e prevalência de dor lombar em estudantes do curso de fisioterapia foram: Alta prevalência de dor lombar e alterações posturais como: Hipercifose, hiperlordose e escoliose.
Nesse sentido, Trindade em 2016 e Rodrigues em 2010, nos seus estudos que tinham por objetivo avaliar a prevalência dos distúrbios osteomusculares e a qualidade de vida dos alunos do curso de fisioterapia Uniaraxá; e detecção de alterações posturais em estudantes do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Vila Velha, respectivamente, encontraram resultados semelhantes a este estudo (TRINDADE et al., 2016; RODRIGUES et al., 2010).
Em relação a alta prevalência de dor, vários estudos mostraram que o local mais referido foi na lombar. A média total da amostra agrupada foi de 70%. Segundo Neto e Andrade em 2016 e Sousa, Leal e Carvalho em 2018, mais de 55% dos estudantes referiram que sofriam com lombalgia e sugerem uma melhor estratégia preventiva e de intervenção (NETO; ANDRADE, 2016; SOUSA; LEAL; CARVALHO, 2018). 
No entando, Bacchi em 2013, relatou no seu estudo de caso, composto por 42 estudantes de ambos os sexos, que apenas 3,4%, dos 69% que relataram ter dor nas costas, sofriam com alguma limitação funcional e conclui dizendo que quanto menor a intensidade da dor, melhor a qualidade de vida (BACCHI et al., 2013). Já no estudo de Sousa, Leal e Carvalho em 2018, 21% dos que tinham dor ficavam impossibilitados de realizar as atividades diárias (SOUSA; LEAL; CARVALHO, 2018). 
Resultados semelhantes a este estudo, em relação a alta prevalência de posturas inadequadas, foram encontrados por Noll em 2013, no seu estudo de base populacional com 1720 escolares, onde os hábitos na postura sentada nas atividades de vida diária (AVD) como em um banco, para escrever, para utilizar o computador e ao pegar um objeto do chão, demonstraram alta prevalência de hábitos posturais inadequados (NOLL et al., 2013).
Em relação as alterações e lesões da coluna vertebral, no estudo de Mello em 2018, onde participaram 300 estudantes que cursavam entre o 1º ao 8º período de fisioterapia, 191 apresentaram um tipo de lesão na coluna. Destes apenas 31% buscaram tratamento, onde o mais procurado foi a reeducação postural global (RPG) (MELLO et al., 2018).
No estudo de Rodrigues em 2010, que tinha como objetivo detectar as alterações posturais em estudantes do Curso de Fisioterapia, foi utilizado protocolo baseado nas técnicas e pontos referenciais determinados por Liposcki, Neto e Savall (2007), junto com o simetrógrafo, onde evidenciaram que os estudantes de Fisioterapia apresentaram um elevado índice de desvios posturais, como: Desalinhamento da cabeça, desnivelamento dos ombros e pelve, joelho valgo, pés cavos, aumento da cifose torácica, da lordose lombar e escoliose (RODRIGUES et al., 2010). Conforme o estudo de Bacchi em 2013, que tinha como objetivo, avaliar a qualidade de vida, dor nas costas, funcionalidade e as alterações da coluna vertebral de estudantes de fisioterapia, onde 38,1% da sua amostra tinham alguma alteração na coluna vertebral (BACCHI et al., 2013). 
Em relação aos hábitos inadequados posturais, Souza em 2017, no seu estudo transversal, relata que a escoliose toracolombar estrutural foi a alteração postural mais frequente identificada após realização do teste de Adams (68%) e confirma que houve associação entre a presença de escoliose em gênero feminino, peso da mochila maior que 10% do peso do estudante e tipo de mochila unilateral (SOUZA et al., 2017).
Os hábitos posturais errôneos,acabam levando à uma readaptação do sistema locomotor devido as condições mecânicas impostas. O que começa a gerar, entre outros fatores, um maior gasto energético em relação a manutenção do equilíbrio corporal e na realização das atividades diárias, o que leva a repercutir diretamente em quadros de dor e na qualidade de vida dos estudantes (GRAUP; SANTOS; MORO, 2010).
Os resultados gerados neste estudo, além de contribuir com a literatura, mostram a importância de uma triagem de problemas posturais no meio acadêmico, a qual poderá identificar precocemente tais problemas, assim como hábitos posturais diários que resultem na instalação de problemas permanentes na coluna lombar dos estudantes.
 
Conclusão
Conclui-se que os hábitos posturais inadequados dos estudantes acarretam vários tipos de alterações posturais, além da alta prevalência de dor lombar. Sendo estes mais frequentes no sexo feminino. Com isso, devido ao grande número de alterações posturais e presença de lombalgia, este estudo sugere que ocorram avaliações periódicas, verificando uma possível implantação de estratégias em promoção de saúde, com intuito de melhorar os hábitos posturais de vida diária desses estudantes, assim também, como no trabalho e nos seus estudos. Essas estratégias são essenciais como forma de prevenção, para minimiza e/ou evitar a progressão das alterações encontradas. 
Referências
 
ALBUQUERQUE, L. A. Prevalência de escoliose em escolares na cidade de Fortaleza, Ceará, Brasil. Rev. Saúde Col. v. 9, p. 63-69, 2019.
ASSIRI, A. et al. School Screening for Scoliosis among Male Adolescents in Abha City, Southwestern Saudi Arábia. Int. J. Med. Res. Health Sci. v. 8, n. 4, p. 190-195, 2019.
BACCHI, C. A. et al. Avaliação da qualidade de vida, da dor nas costas, da funcionalidade e de alterações da coluna vertebral de estudantes de fisioterapia. Motriz: Rev. Educ. Fis. v. 19, n. 2, p. 243-251. Rio Claro, Apr. /June, 2013.
BRILHANTE, D. W. L. et al. Análise postural em escolares na cidade de Quixadá/CE. Mostra de fisioterapia da Unicatólica. v. 2, n. 1, 2017.
CIACCIA, M. C. C. et al. Prevalência de escoliose em escolares do ensino fundamental público. Rev. Paul. Pediatr. São Paulo. v. 35, n. 2. p. 191-198, abr./jun. 2017.
FERREIRA, D. M. et al. Avaliação da coluna vertebral: Relação entre gibosidade e curvas sagitais por método não-invasivo. Rev. Bras. Cineantropom. Desempenho Hum. Florianópolis. v. 12, n. 4, p. 282-289, July, 2010.
GRAUP, S.; SANTOS, S. G.; MORO, A. R. P. Estudo descritivo de alterações posturais sagitais da coluna lombar em escolares da rede federal de ensino de Florianópolis. Rev. Bras. de Ortop. v. 45, n. 5, p. 453-459, 2010.
LIPOSCKI, D. B.; NETO, F. R.; SAVALL, A. C. Validação do conteúdo do instrumento IAP. Rev. Digital – Buenos Aires. v. 12, n. 109, p. 11, 2007. 
MASCARENHAS, C. H. M.; NOVAES, S. V. Sintomas osteomusculares em acadêmicos dos cursos de saúde de uma universidade pública. Ciência & Desenvolvimento - Rev. Eletrônica da FAINOR. v. 8, n. 1, p. 113-131, Jan./Jun. 2015
MELLO, C. et al. Dores e lesões na coluna vertebral, hábitos e costumes em acadêmicos de fisioterapia. Fisioter. Bras. v. 6, n. 3, p. 198-203, 2018.
MORAIS, B. X. et al. Dor musculoesquelética em estudantes de graduação da área da saúde: prevalência e fatores associados. Rev. Esc. Enferm. USP. v. 53. São Paulo, July, 15, 2019.
MORAIS, M. L.; SILVA, V. K. O.; SILVA, J. M. N. Prevalência e fatores associados a dor lombar em estudantes de fisioterapia. BrJP. v. 1, n. 3, p. 241-247. São Paulo, Jul./Set. 2018.
MOZERL, A. et al. Avaliação postural em alunos do curso de fisioterapia por meio do simetrógrafo: projeto integrador. Cadernos de educação, saúde e fisioterapia, v. 5, n. 10, 2018.
NETO, G. M.; SAMPAIO, G. S.; SANTOS, P. S. Frequência e fatores associados a dores musculoesqueléticas em estudantes universitários. Rev. Pesq. em Fisioter. v. 6, n. 1, p.26-34, 2016.
NETO, M. G.; ANDRADE, D. L. B. Frequência de dor lombar em acadêmicos do curso de Fisioterapia. Rev. Ter. Man. v. 9, n. 44, p. 398-403, 2011.
NUNES, F. L.; TEIXEIRA, L. P.; LARA, S. Perfil postural de estudantes de escolas urbanas e rurais: um estudo comparativo. Rev. Bras. Ci. e Mov. v. 25, n. 1, p. 90-98, 2017.
NOLL, M. et al. Prevalência de hábitos posturais inadequados de escolares do ensino fundamental da cidade de Teutônia: um estudo de base populacional. Rev. Bras. Ciênc. Esporte. v. 35, n. 4, p. 983-1004, 2013.
RODRIGUES, P. L. et al. Alterações posturais em estudantes de fisioterapia. Anais do XIII Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e IX Encontro Latino Americano de Pós-Graduação–Universidade do Vale do Paraíba. Centro Universitário Vila Velha ES, 2010.
SOUSA, P. O.; LEAL, S. S.; CARVALHO, M. E. I. M. Lombalgia, hábitos posturais e comportamentais em acadêmicos de Fisioterapia e Psicologia de uma instituição de ensino superior. Fisioter. Brasil. v. 18, n. 5, p. 563-570, 2018.
SOUZA, C. E. A. et al. Associação da escoliose toracolombar e peso da mochila em estudantes do ensino médio. Arq. de Ciênc. da Saúde. v. 24, n. 4, p. 25-29, 2017.
TEIXEIRA, E. P. et al. Problema crônico de coluna/dor nas costas em população quilombolas de região baiana, nordeste brasileiro. Fisioter. Pesqui. v. 26, n. 1, jan./mar. 2019.
TRINDADE, A. P. N. T. et al. Prevalência de distúrbio osteomuscular e qualidade de vida em alunos do curso de fisioterapia. Cinergis. v. 17, n. 4, p. 263-268, Santa Cruz do Sul, out./dez. 2016.
PEREIRA, T. et al. Relationship between the school backpack load and university students’ posture. Scientia Medica. v. 29, n. 3, p. 6, 2019.
VEY, A. P. Z.; SILVA, A. C.; LIMA, F. S. T. Análise de dor nas costas em estudantes de graduação. Disciplinarum Scientia| Saúde, v. 14, n. 2, p. 217-225, 2016.
VIÇOSA, D. L. et al. Postural education as strategy for health promotion at school. Research, Society and Development. v. 9, n. 2, p. 29921965, 2020.
Primeiro 
Autor/ Ano
Objetivo
Tipo de 
estudo/Amostra
Material e Métodos
Critérios de inclusão e 
exclusão
Principais ResultadosConclusão
TRINDADE, A. 
P. N. T. / 2016
Avaliar a prevalência 
dos distúrbios 
osteomusculares e a 
qualidade de vida dos 
alunos do curso de 
fisioterapia do 
Uniaraxá 
 Observacional, 
transversal, com 110 
indivíduos, de ambos 
os gêneros entre 18 a 
45 anos (89 do sexo 
masculino e 21 do sexo 
feminino).
A coleta de dados foi iniciada 
com o preenchimento da ficha 
de avaliação, contendo 
informações sócio-
demográficas, seguida pelo 
questionário SF-36, e 
finalmente pelo Questionário 
Nórdico de Sintomas 
Osteomusculares.
Foram excluídos deste 
trabalho acadêmicos do 
Uniaraxá dos demais cursos, 
ou que apresentassem 
alguma alteração 
osteomuscular prévia.
A região da coluna lombar com 
58,2% nos últimos 12 meses. Já, 
nos últimos 7 dias a região 
álgica permanece a mesma 
porém com diminuição para 
35,5% dos casos.
 Deve-se fazer avaliações periódicas e 
ver a necessidade de implantação de 
estratégias em promoção de saúde 
para melhorar a condição de hábitos 
de AVD, AIVD e nos estudos, 
minimizando a prevalência de 
distúrbios osteomusculares, como 
forma de prevenção, para que haja 
diminuição dos índices relacionados 
à dor.
MORAIS, M. L. 
/2018 
Analisar os fatores 
associados à dor 
lombar em estudantes 
de fisioterapia.
Pesquisa de campo, 
exploratória, descritiva, 
de corte transversal. 
Com 410 universitários 
de ambos os gêneros 
entre 18 a 44 anos 
(72,9% eram do sexo 
feminino).
Para a avaliação da dor lombar 
foi utilizado o Questionário 
Nórdico de Sintomas 
Osteomusculares (QNSO)14, 
versão validada e adaptada 
para língua portuguesa
Foram excluídos: gestantes, 
estudantes com 
dores/lesões 
musculoesqueléticas por 
doenças infecciosas, onco-
hematológicas, genéticas e 
traumáticas recentes.
Alta prevalência de Dor Lombar 
nos universitários 
pesquisados(56,3%).
De acordo com os resultados, fazem 
necessárias novas pesquisas com o 
intuito de compreender a dimensão 
dos efeitos que essa dor provoca, e 
consequentementeencontrar meios 
para uma melhor estratégia 
preventiva e de intervenção.
Planilha1
	Primeiro Autor/ Ano	Objetivo	Tipo de estudo/Amostra	Material e Métodos	Critérios de inclusão e exclusão	Principais Resultados	Conclusão
	TRINDADE, A. P. N. T. / 2016	Avaliar a prevalência dos distúrbios osteomusculares e a qualidade de vida dos alunos do curso de fisioterapia do Uniaraxá 	 Observacional, transversal, com 110 indivíduos, de ambos os gêneros entre 18 a 45 anos (89 do sexo masculino e 21 do sexo feminino).	A coleta de dados foi iniciada com o preenchimento da ficha de avaliação, contendo informações sócio-demográficas, seguida pelo questionário SF-36, e finalmente pelo Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares.	Foram excluídos deste trabalho acadêmicos do Uniaraxá dos demais cursos, ou que apresentassem alguma alteração osteomuscular prévia.	A região da coluna lombar com 58,2% nos últimos 12 meses. Já, nos últimos 7 dias a região álgica permanece a mesma porém com diminuição para 35,5% dos casos.	 Deve-se fazer avaliações periódicas e ver a necessidade de implantação de estratégias em promoção de saúde para melhorar a condição de hábitos de AVD, AIVD e nos estudos, minimizando a prevalência de distúrbios osteomusculares, como forma de prevenção, para que haja diminuição dos índices relacionados à dor.
	MORAIS, M. L. /2018 	Analisar os fatores associados à dor lombar em estudantes de fisioterapia.	Pesquisa de campo, exploratória, descritiva, de corte transversal. Com 410 universitários de ambos os gêneros entre 18 a 44 anos (72,9% eram do sexo feminino).	Para a avaliação da dor lombar foi utilizado o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares (QNSO)14, versão validada e adaptada para língua portuguesa	Foram excluídos: gestantes, estudantes com dores/lesões musculoesqueléticas por doenças infecciosas, onco-hematológicas, genéticas e traumáticas recentes.	Alta prevalência de Dor Lombar nos universitários pesquisados(56,3%).	De acordo com os resultados, fazem necessárias novas pesquisas com o intuito de compreender a dimensão dos efeitos que essa dor provoca, e consequentemente encontrar meios para uma melhor estratégia preventiva e de intervenção.
	BACCHI, C. A. et al. 2013	Avaliar a qualidade de vida, dor nas costas, funcionalidade e as alterações da coluna vertebral de estudantes de fisioterapia. 	Estudo de caso. Com 42 estudantes de ambos os sexos, sendo 8 (19%) estudantes do sexo masculino e 34 (81%) do sexo feminino.	Foi utilizado o instrumento arcômetro e questionários para avaliação da dor nas costas, da qualidade de vida e da funcionalidade.	Foram excluídos: 1)impossibilidade do indivíduo de permanecer na postura ortostática, 2) existência de qualquer intervenção cirúrgica prévia na coluna vertebral e 3) gravidez.	Prevalência de alterações na coluna vertebral de 38,1% e prevalência de dor nas costas de 69%, sendo que destes estudantes com dor nas costas, apenas 3,4% apresentaram limitação funcional.	 Conclui-se que quanto menor os níveis de intensidade da dor melhor o nível de qualidade de vida.
SOUSA, P. O. / 
2018
Analisar a 
prevalência e 
associação de 
lombalgia, hábitos 
posturais e 
comportamentais em 
acadêmicos de 
Fisioterapia e 
Psicologia.
Estudo transversal com 
abordagem quantitativa e 
qualitativa. Participaram do 
estudo 171 estudantes de 
ambos os sexos, entre 17 a 
30 anos , 114 (66,6%) do 
sexo feminino e 57 (33,3%)
do sexo masculino
Os participantes responderam 
aos questionários: Back Pain 
and Body Posture Evaluation 
Instrument (BackPEI), Roland-
Morris Disability 
Questionnaire (RMDQ), 
Oswestry Disability 
Questionnaire (ODQ) e a 
Escala Visual Numérica (EVN).
Foram incluídos alunos do 
primeiro ao oitavo período 
do curso de fisioterapia e 
pscicologia.
 A prevalência de lombalgia foi de 
80,7%. Destes, 28,2% referiram 
dor uma vez por mês, 68,8% 
referiram dor leve e 21% dor que 
impossibilitava realizar as 
atividades diárias. Não foi citado 
sobre métodos de tratamento.
Houve elevada prevalência de 
lombalgia, hábitos posturais e 
comportamentais inadequados nos 
acadêmicos de Fisioterapia e 
Psicologia, com associação 
significativa entre a dor, prática, 
frequência e o nível de 
competitividade da atividade física 
além do tempo de horas por dia e da 
postura sentada para utilizar o 
computador. 
RODRIGUES, P. 
L. /2010
 Detecção de 
alterações posturais 
em estudantes do 
Curso de 
Fisioterapia do 
Centro Universitário 
Vila Velha. 
Estudo descritivo de corte 
transversal, teve a amostra 
composta de 22 estudantes 
de ambos os sexos, sendo 7 
do sexo masculino e 15 do 
sexo feminino.
A avaliação postural foi 
realizada através de protocolo 
baseado nas técnicas e 
pontos
referenciais determinados por 
Liposcki et al. (2007). Os 
estudantes foram observados 
na posição ortostática, em 
vista anterior, posterior e 
perfil, com o auxílio do quadro 
postural (simetrógrafo). 
Foram selecionados por 
conveniência.
100% dos alunos apresentaram 
inclinação e/ou rotação da 
cabeça; 50% apresentaram ombro 
elevado à direita e 45,5%, 
elevação à esquerda; 72,7% 
elevação de pelve; 90,9% joelhos 
varos ou valgos. 77,3% possuem 
a cabeça anteriorizada com 59,1% 
retificação da coluna cervical, 
45,5%apresentaram aumento da 
cifose torácica e 50% aumento da 
curvatura lombar. 
Os resultados obtidos neste estudo 
evidenciaram que os estudantes de 
Fisioterapia apresentaram um elevado 
índice de desvios posturais, sendo 
desalinhamento da cabeça, 
desnivelamento dos ombros e pelve, 
joelho valgo, pés cavo, aumento da 
cifose torácica, da lordose lombar e 
escoliose os mais predominantes. 
NETO, G. M.; 
2016
Estimar a frequência 
de dores e 
desconforto, 
identificando os 
prováveis fatores de 
risco
percebidos por em 
estudantes 
universitários. 
Foi realizado um estudo 
quantitativo, descritivo, 
transversal. Com 200 
estudantes de ambos os 
sexos, destes 81% eram do 
sexo feminino
Para a coleta de dados foi 
utilizado o questionário 
OSWESTRY (OSW), escala 
Visual Analógica (EVA) e o 
questionário Nórdico 
Músculo Esquelético. 
 Foram inclusos estudantes 
universitários da área de 
saúde, sendo excluídos os 
que apresentaram relatos de 
traumas sofridos na coluna 
antes de entrarem na 
faculdade.
98% relataram sentir dor em 
alguma região do corpo, tendo 
maior prevalência 66% de 
acometimento na região lombar 
que também obteve a maior média 
3,34 ± 3,08 de intensidade da dor, 
com disfunção mínima em mais de 
80% dos estudantes.
A frequência de dores 
musculoesqueléticas foi alta, tendo 
fatores relacionados tanto ao ambiente 
ocupacional e acadêmico no 
desencadeamento e potencialização 
deste agravo, sendo necessária a 
elaboração de ações preventivas 
desde os cuidados ao tratamento dos 
indivíduos que sofrem com esses 
distúrbios.
Planilha1
	SOUSA, P. O. / 2018	Analisar a prevalência e associação de lombalgia, hábitos posturais e comportamentais em acadêmicos de Fisioterapia e Psicologia.	Estudo transversal com abordagem quantitativa e qualitativa. Participaram do estudo 171 estudantes de ambos os sexos, entre 17 a 30 anos , 114 (66,6%) do sexo feminino e 57 (33,3%)
do sexo masculino	Os participantes responderam aos questionários: Back Pain and Body Posture Evaluation Instrument (BackPEI), Roland-Morris Disability Questionnaire (RMDQ), Oswestry Disability Questionnaire (ODQ) e a Escala Visual Numérica (EVN).	Foram incluídos alunos do primeiro ao oitavo período do curso de fisioterapia e pscicologia.	 A prevalência de lombalgia foi de 80,7%. Destes, 28,2% referiram dor uma vez por mês, 68,8% referiram dor leve e 21% dor que impossibilitava realizar as atividades diárias. Não foi citado sobre métodos de tratamento.	Houve elevada prevalência de lombalgia, hábitos posturais e comportamentais inadequados nos acadêmicos de Fisioterapia e Psicologia, com associação significativa entre a dor, prática, frequência e o nível de competitividade da atividade física além do tempo de horas por dia e da postura sentada para utilizar o computador.RODRIGUES, P. L. /2010	 Detecção de alterações posturais em estudantes do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Vila Velha. 	Estudo descritivo de corte transversal, teve a amostra composta de 22 estudantes de ambos os sexos, sendo 7 do sexo masculino e 15 do sexo feminino.	A avaliação postural foi realizada através de protocolo baseado nas técnicas e pontos
referenciais determinados por Liposcki et al. (2007). Os estudantes foram observados na posição ortostática, em vista anterior, posterior e perfil, com o auxílio do quadro postural (simetrógrafo). 	Foram selecionados por conveniência.	100% dos alunos apresentaram inclinação e/ou rotação da cabeça; 50% apresentaram ombro elevado à direita e 45,5%, elevação à esquerda; 72,7% elevação de pelve; 90,9% joelhos varos ou valgos. 77,3% possuem a cabeça anteriorizada com 59,1% retificação da coluna cervical, 45,5%apresentaram aumento da cifose torácica e 50% aumento da curvatura lombar. 	Os resultados obtidos neste estudo evidenciaram que os estudantes de Fisioterapia apresentaram um elevado índice de desvios posturais, sendo desalinhamento da cabeça, desnivelamento dos ombros e pelve, joelho valgo, pés cavo, aumento da cifose torácica, da lordose lombar e escoliose os mais predominantes. 
	NETO, G. M.; 2016	Estimar a frequência de dores e desconforto, identificando os prováveis fatores de risco
percebidos por em estudantes universitários. 	Foi realizado um estudo quantitativo, descritivo, transversal. Com 200 estudantes de ambos os sexos, destes 81% eram do sexo feminino	Para a coleta de dados foi utilizado o questionário OSWESTRY (OSW), escala Visual Analógica (EVA) e o questionário Nórdico Músculo Esquelético. 	 Foram inclusos estudantes universitários da área de saúde, sendo excluídos os que apresentaram relatos de traumas sofridos na coluna antes de entrarem na faculdade.	98% relataram sentir dor em alguma região do corpo, tendo maior prevalência 66% de acometimento na região lombar que também obteve a maior média 3,34 ± 3,08 de intensidade da dor, com disfunção mínima em mais de 80% dos estudantes.	A frequência de dores musculoesqueléticas foi alta, tendo fatores relacionados tanto ao ambiente ocupacional e acadêmico no desencadeamento e potencialização deste agravo, sendo necessária a elaboração de ações preventivas desde os cuidados ao tratamento dos indivíduos que sofrem com esses distúrbios.
	MORAIS, B. X. et al. 2019	Verificar a prevalencia e fatores associados a dor musculoesqueletica em estudantes de graduacao da area da saude.	Estudo transversal, realizado com 792 estudantes de graduacao de uma universidade do Sul do Brasil. Com predomínio de estudantes do sexo feminino (74,6%)	Utilizou-se do questionario de caracterizacao dos estudantes e da versao brasileira do Standardized Nordic Questionnaire.	Os critérios de inclusão: Estar matriculado, cursando regularmente o curso e ter 18 anos ou mais de idade. Foram excluídos os que estivessem afastados do curso por qualquer motivo durante a coleta de dados. 	 A região da coluna vertebral apresentou maior prevalência (74,9%) de dor musculoesqueletica. 59.8% dos alunos não buscavam tratamento. 	Devido a elevada prevalencia de dor musculoesqueletica, destaca-se a necessidade da adoção de estratégias que visem a prevencao desse agravo ainda na academia.
MORAIS, B. X. 
/2019
Verificar a 
prevalencia e fatores 
associados a dor 
musculoesqueletica 
em estudantes de 
graduacao da area da 
saude.
Estudo transversal, 
realizado com 792 
estudantes de graduacao 
de uma universidade do 
Sul do Brasil. Com 
predomínio de estudantes 
do sexo feminino (74,6%)
Utilizou-se do questionario de 
caracterizacao dos estudantes 
e da versao brasileira do 
Standardized Nordic 
Questionnaire.
Os critérios de inclusão: Estar 
matriculado, cursando 
regularmente o curso e ter 18 
anos ou mais de idade. Foram 
excluídos os que estivessem 
afastados do curso por 
qualquer motivo durante a 
coleta de dados. 
 A região da coluna vertebral 
apresentou maior prevalência 
(74,9%) de dor musculoesqueletica. 
59.8% dos alunos não buscavam 
tratamento. 
Devido a elevada prevalencia de dor 
musculoesqueletica, destaca-se a 
necessidade da adoção de estratégias 
que visem a prevencao desse agravo 
ainda na academia.
MASCARENHAS, 
C. H. M. /2015 
Identificar os 
sintomas 
osteomusculares em 
acadêmicos dos 
cursos de 
fisioterapia, 
odontologia e 
enfermagem de uma 
universidade pública.
Trata-se de um estudo 
transversal, com 108 
acadêmicos, destes 72,2% 
eram do sexo feminino.
Foi utilizado um questionário
contendo informações 
sociodemográficas, 
ocupacionais,
estilo de vida, relacionadas à 
saúde e o Questionário 
Nórdico de Sintomas 
Osteomusculares.
Foram incluídos nesse estudo
todos os acadêmicos dos 
cursos de Fisioterapia, 
Enfermagem e Odontologia
 87% dos participantes relataram a 
ocorrência de sintomas 
osteomusculares nos últimos 12 
meses. Apenas 1,9% dos alunos 
procuravam tratamento, sendo 
mencionado apenas tratamento 
medicamentoso para dores 
osteomusculares.
Diante do exposto, espera-se contribuir 
com uma melhor compreensão dos 
problemas identificados, visando à 
manutenção da integridade do sistema 
osteomuscular dos acadêmicos, e 
consequentemente, promover um 
impacto positivo sobre a população 
por eles assistida.
NETO, M. G. /2011 
Identificar a 
freqüência de dor 
lombar em 
acadêmicos do curso 
de Fisioterapia e o 
seu padrão durante a 
vida acadêmica
Trata-se de um estudo 
quantitativo,
descritivo, transversal. 
Foram inclusos 60 
estudantes universitários 
do curso de Fisioterapia de 
ambos os sexos, destes 
83,3% eram do sexo 
feminino. 
 Para coleta de dados foi 
utilizado o Questionário 
Internacional De Atividade 
Física (IPAQ), escala Visual 
Analógica (EVA) e o 
OSWESTRY Low Back 
Disability Questionnarie 
(OSW).
Foram excluídos os alunos que 
estavam em estágio curricular.
 71,7% relataram dor lombar com a 
média da intensidade da dor de 2,15 
± 1,75, sendo identificado um 
aumento da presença da dor entre 
os alunos a partir do quarto 
semestre de graduação, com 
disfunção mínima em mais de 80% 
dos estudantes. Sendo que estes 
alunos não estão dando atenção ao 
seu próprio corpo como deveriam.
Conclui-se que a freqüência de dor 
lombar em acadêmicos foi 
significantemente alta, com aumento da 
proporção após o quarto semestre do 
curso.
Planilha1
	SOUSA, P. O. et al. / 2017	Analisar a prevalência e associação de lombalgia, hábitos posturais e comportamentais em acadêmicos de Fisioterapia e Psicologia.	Estudo transversal com abordagem quantitativa e qualitativa. Participaram do estudo 171 estudantes de ambos os sexos, entre 17 a 30 anos , 114 (66,6%) do sexo feminino e 57 (33,3%)
do sexo masculino	Os participantes responderam aos questionários: Back Pain and Body Posture Evaluation Instrument (BackPEI), Roland-Morris Disability Questionnaire (RMDQ), Oswestry Disability Questionnaire (ODQ) e a Escala Visual Numérica (EVN).	Foram incluídos alunos do primeiro ao oitavo período do curso de fisioterapia e pscicologia.	 A prevalência de lombalgia foi de 80,7%. Destes, 28,2% referiram dor uma vez por mês, 68,8% referiram dor leve e 21% dor que impossibilitava realizar as atividades diárias. Não foi citado sobre métodos de tratamento.	Houve elevada prevalência de lombalgia, hábitos posturais e comportamentais inadequados nos acadêmicos de Fisioterapia e Psicologia, com associação significativa entre a dor, prática, frequência e o nível de competitividade da atividade física além do tempo de horas por dia e da postura sentada para utilizar o computador. 
	RODRIGUES, P. L. et al. 2010	 Detecção de alterações posturais em estudantes do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Vila Velha. 	Estudo descritivo de corte transversal, teve a amostra composta de 22 estudantes de ambos os sexos, sendo 7 do sexo masculino e 15 do sexo feminino.	A avaliação postural foi realizada através de protocolo baseado nas técnicas e pontos
referenciais determinados por Liposcki et al.(2007). Os estudantes foram observados na posição ortostática, em vista anterior, posterior e perfil, com o auxílio do quadro postural (simetrógrafo). 	Foram selecionados por conveniência.	100% dos alunos apresentaram inclinação e/ou rotação da cabeça; 50% apresentaram ombro elevado à direita e 45,5%, elevação à esquerda; 72,7% elevação de pelve; 90,9% joelhos varos ou valgos. 77,3% possuem a cabeça anteriorizada com 59,1% retificação da coluna cervical, 45,5%apresentaram aumento da cifose torácica e 50% aumento da curvatura lombar. 	Os resultados obtidos neste estudo evidenciaram que os estudantes de Fisioterapia apresentaram um elevado índice de desvios posturais, sendo desalinhamento da cabeça, desnivelamento dos ombros e pelve, joelho valgo, pés cavo, aumento da cifose torácica, da lordose lombar e escoliose
os mais predominantes. 
	NETO, G. M.; SAMPAIO, G. S.; SANTOS, P. S. 2016	Estimar a frequência de dores e desconforto, identificando os prováveis fatores de risco
percebidos por em estudantes universitários. 	Foi realizado um estudo quantitativo, descritivo, transversal. Com 200 estudantes de ambos os sexos, destes 81% eram do sexo feminino	Para a coleta de dados foi utilizado o questionário OSWESTRY (OSW), escala Visual Analógica (EVA) e o questionário Nórdico Músculo Esquelético. 	 Foram inclusos estudantes universitários da área de saúde, sendo excluídos os que apresentaram relatos de traumas sofridos na coluna antes de entrarem na faculdade.	98% relataram sentir dor em alguma região do corpo, tendo maior prevalência 66% de acometimento na região lombar que também obteve a maior média 3,34 ± 3,08 de intensidade da dor, com disfunção mínima em mais de 80% dos estudantes.	A frequência de dores musculoesqueléticas foi alta, tendo fatores relacionados tanto ao ambiente ocupacional e acadêmico no desencadeamento e potencialização deste agravo, sendo necessária a elaboração de ações preventivas desde os cuidados ao tratamento dos indivíduos que sofrem com esses distúrbios.
	MORAIS, B. X. /2019	Verificar a prevalencia e fatores associados a dor musculoesqueletica em estudantes de graduacao da area da saude.	Estudo transversal, realizado com 792 estudantes de graduacao de uma universidade do Sul do Brasil. Com predomínio de estudantes do sexo feminino (74,6%)	Utilizou-se do questionario de caracterizacao dos estudantes e da versao brasileira do Standardized Nordic Questionnaire.	Os critérios de inclusão: Estar matriculado, cursando regularmente o curso e ter 18 anos ou mais de idade. Foram excluídos os que estivessem afastados do curso por qualquer motivo durante a coleta de dados. 	 A região da coluna vertebral apresentou maior prevalência (74,9%) de dor musculoesqueletica. 59.8% dos alunos não buscavam tratamento. 	Devido a elevada prevalencia de dor musculoesqueletica, destaca-se a necessidade da adoção de estratégias que visem a prevencao desse agravo ainda na academia.
	MASCARENHAS, C. H. M. /2015 	Identificar os sintomas osteomusculares em acadêmicos dos cursos de fisioterapia, odontologia e enfermagem de uma universidade pública.	Trata-se de um estudo transversal, com 108 acadêmicos, destes 72,2% eram do sexo feminino.	Foi utilizado um questionário
contendo informações sociodemográficas, ocupacionais,
estilo de vida, relacionadas à saúde e o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares.	Foram incluídos nesse estudo
todos os acadêmicos dos cursos de Fisioterapia, Enfermagem e Odontologia	 87% dos participantes relataram a ocorrência de sintomas osteomusculares nos últimos 12 meses. Apenas 1,9% dos alunos procuravam tratamento, sendo mencionado apenas tratamento medicamentoso para dores osteomusculares.	Diante do exposto, espera-se contribuir com uma melhor compreensão dos problemas identificados, visando à manutenção da integridade do sistema osteomuscular dos acadêmicos, e consequentemente, promover um impacto positivo sobre a população por eles assistida.
	NETO, M. G. /2011 	Identificar a freqüência de dor lombar em acadêmicos do curso de Fisioterapia e o seu padrão durante a vida acadêmica	Trata-se de um estudo quantitativo,
descritivo, transversal. Foram inclusos 60 estudantes universitários do curso de Fisioterapia de ambos os sexos, destes 83,3% eram do sexo feminino. 	 Para coleta de dados foi utilizado o Questionário Internacional De Atividade Física (IPAQ), escala Visual Analógica (EVA) e o OSWESTRY Low Back Disability Questionnarie (OSW).	Foram excluídos os alunos que estavam em estágio curricular.	 71,7% relataram dor lombar com a média da intensidade da dor de 2,15 ± 1,75, sendo identificado um aumento da presença da dor entre os alunos a partir do quarto semestre de graduação, com disfunção mínima em mais de 80% dos estudantes. Sendo que estes alunos não estão dando atenção ao seu próprio corpo como deveriam.	Conclui-se que a freqüência de dor lombar em acadêmicos foi significantemente alta, com aumento da proporção após o quarto semestre do curso.
VEY, A. P. Z. / 
2016 
Investigar a relação 
entre as horas em 
que os alunos de 
graduação passam 
na posição sentada e 
a queixa de dor nas 
costas.
Esta pesquisa foi do tipo 
descritiva . A amostra 
foi composta por 90 
indivíduos com idade 
entre 19 e 45 anos de 
ambos os sexos.
Foram utilizados para coleta 
de dados uma ficha de 
avaliação, um diagrama 
corporal e uma escala visual 
analógica da dor.
 Foram incluídos os alunos 
dos cursos de: Fisioterapia, 
Arquitetura, História, 
Nutrição, Turismo, Sistemas 
de Informação, Ciências 
Contábeis, Administração e 
Serviço Social do Centro 
Universitário Franciscano 
(Santa Maria, RS). 
 Os resultados sugerem que 
82,23% dos indivíduos relatam 
sentir dor nas costas.A queixa de 
maior dor na coluna vertebral 
correspondeu à região lombar 
(47,9%), seguida da torácica 
(32,6%) e cervical (19,38%). 
Os estudantes que relatam dor nas
costas, são os mesmos que passam 
muitas horas semanais na posição 
sentada (60,4 horas), o que 
predispõe a coluna vertebral à 
possíveis queixas dolorosas. Assim, 
com base nos resultados, foi 
possível estabelecer a relação das 
dores relatadas com o tempo de 
permanência na posição sentada.
MELLO, C. /2018
Saber se os 
acadêmicos de 
fisioterapia, tendo
conhecimento dos 
benefícios da ciência 
fisioterapêutica,
 recorrem a 
tratamentos. 
Foram
entrevistados 300 
alunos que cursam a 
graduação de 
fisioterapia
na Universidade Estácio 
de Sá, RJ, sendo 61% do 
sexo feminino. 
Para coleta de dados foram 
usados questionários com 
perguntas objetivas.
Foram incluídos alunosdo 
turno da manhãe noite do 1º 
ao 8º período de 
Fisioterapia de uma 
universidade
particular da cidade de 
Nova Friburgo/RJ 
Foram relatadas 191 ocorrências 
de lesões na coluna vertebral, 
das quais apenas 38 receberam o 
tratamento. Destes, cerca de 69% 
submeteu-se ao tratamento 
apenas na fase aguda, por cerca 
de 21 dias.A Reeducação 
Postural Global (RPG) foi o 
tratamento mais procurado. 
Pudemos verificar que os 
estudantes, em sua grande maioria, 
não realizam qualquer tratamento e, 
dentre os que fazem, a técnica mais 
procurada é a Reeducação Postural 
Global (RPG), que não integra o 
currículo acadêmico. 
BACCHI, C. A. / 
2013
Avaliar a qualidade 
de vida, dor nas 
costas, 
funcionalidade e as 
alterações da coluna 
vertebral de 
estudantes de 
fisioterapia. 
Estudo de caso. Com 42 
estudantes de ambos os 
sexos, sendo 8 (19%) 
estudantes do sexo 
masculino e 34 (81%) do 
sexo feminino.
Foi utilizado o instrumento 
arcômetro e questionários 
para avaliação da dor nas 
costas, da qualidade de vida 
e da funcionalidade.
Foram excluídos: 
1)impossibilidade do 
indivíduo de permanecer na 
postura ortostática, 2) 
existência de qualquer 
intervenção cirúrgica prévia 
na coluna vertebral e 3) 
gravidez.
Prevalência de alterações na 
coluna vertebral de 38,1% e 
prevalência de dor nas costas de 
69%, sendo que destes 
estudantes com dor nas costas, 
apenas 3,4% apresentaram 
limitação funcional.
 Conclui-se que quanto menor os 
níveis de intensidadeda dor melhor 
o nível de qualidade de vida.
Planilha1
	NETO, M. G; ANDRADE, D. L. B. 2011 	Identificar a freqüência de dor lombar em acadêmicos do curso de Fisioterapia e o seu padrão durante a vida acadêmica	Trata-se de um estudo quantitativo,
descritivo, transversal. Foram inclusos 60 estudantes universitários do curso de Fisioterapia de ambos os sexos, destes 83,3% eram do sexo feminino. 	 Para coleta de dados foi utilizado o Questionário Internacional De Atividade Física (IPAQ),
escala Visual Analógica (EVA) e o OSWESTRY Low Back Disability Questionnarie (OSW).	Foram excluídos os alunos que estavam em estágio curricular.	 71,7% relataram dor lombar com a média da intensidade da dor de 2,15 ± 1,75, sendo identificado um aumento da presença da dor entre os alunos a partir do quarto semestre de graduação, com disfunção mínima em mais de 80% dos estudantes. Sendo que estes alunos não estão dando atenção ao seu próprio corpo como deveriam.	Conclui-se que a freqüência de dor lombar em acadêmicos foi signifi cantemente alta, com aumento da proporção após o quarto semestre do curso.
	MASCARENHAS, C. H. M.; DE NOVAES, S. V. 2015 	Identificar os sintomas osteomusculares em acadêmicos dos cursos de fisioterapia, odontologia e enfermagem.	Trata-se de um estudo transversal, com 108 acadêmicos, destes 72,2% eram do sexo feminino.	Foi utilizado um questionário
contendo informações sociodemográficas, ocupacionais,
estilo de vida, relacionadas à saúde e o Questionário Nórdico
de Sintomas Osteomusculares.	Foram incluídos nesse estudo
todos os acadêmicos dos cursos de
Fisioterapia, Enfermagem e Odontologia	 87% dos participantes relataram a ocorrência de sintomas osteomusculares nos últimos 12 meses. Apenas 1,9% dos alunos procuravam tratamento, sendo mencionado apenas tratamento medicamentoso para dores osteomusculares.	Diante do exposto, espera-se contribuir com uma melhor compreensão dos problemas identificados, visando à manutenção da integridade do sistema osteomuscular dos acadêmicos, e consequentemente, promover um impacto
positivo sobre a população por eles assistida.
	VEY, A. P. Z. / 2016 	Investigar a relação entre as horas em que os alunos de graduação passam na posição sentada e a queixa de dor nas costas.	Esta pesquisa foi do tipo descritiva . A amostra foi composta por 90 indivíduos com idade entre 19 e 45 anos de ambos os sexos.	Foram utilizados para coleta de dados uma ficha de avaliação, um diagrama corporal e uma escala visual analógica da dor.	 Foram incluídos os alunos dos cursos de: Fisioterapia, Arquitetura, História, Nutrição, Turismo, Sistemas de Informação, Ciências Contábeis, Administração e Serviço Social do Centro Universitário Franciscano (Santa Maria, RS). 	 Os resultados sugerem que 82,23% dos indivíduos relatam sentir dor nas costas.A queixa de maior dor na coluna vertebral correspondeu à região lombar (47,9%), seguida da torácica (32,6%) e cervical (19,38%). 	Os estudantes que relatam dor nas
costas, são os mesmos que passam muitas horas semanais na posição sentada (60,4 horas), o que predispõe a coluna vertebral à possíveis queixas dolorosas. Assim, com base nos resultados, foi possível estabelecer a relação das dores relatadas com o tempo de permanência na posição sentada.
	MELLO, C. /2018	Saber se os acadêmicos de fisioterapia, tendo
conhecimento dos benefícios da ciência fisioterapêutica,
 recorrem a tratamentos. 	Foram
entrevistados 300 alunos que cursam a graduação de fisioterapia
na Universidade Estácio de Sá, RJ, sendo 61% do sexo feminino. 	Para coleta de dados foram usados questionários com perguntas objetivas.	Foram incluídos alunosdo turno da manhãe noite do 1º ao 8º período de Fisioterapia de uma universidade
particular da cidade de Nova Friburgo/RJ 	Foram relatadas 191 ocorrências de lesões na coluna vertebral, das quais apenas 38 receberam o tratamento. Destes, cerca de 69% submeteu-se ao tratamento apenas na fase aguda, por cerca de 21 dias.A Reeducação Postural Global (RPG) foi o tratamento mais procurado. 	Pudemos verificar que os estudantes, em sua grande maioria, não realizam qualquer tratamento e, dentre os que fazem, a técnica mais procurada é a Reeducação Postural Global (RPG), que não integra o currículo acadêmico. 
	BACCHI, C. A. / 2013	Avaliar a qualidade de vida, dor nas costas, funcionalidade e as alterações da coluna vertebral de estudantes de fisioterapia. 	Estudo de caso. Com 42 estudantes de ambos os sexos, sendo 8 (19%) estudantes do sexo masculino e 34 (81%) do sexo feminino.	Foi utilizado o instrumento arcômetro e questionários para avaliação da dor nas costas, da qualidade de vida e da funcionalidade.	Foram excluídos: 1)impossibilidade do indivíduo de permanecer na postura ortostática, 2) existência de qualquer intervenção cirúrgica prévia na coluna vertebral e 3) gravidez.	Prevalência de alterações na coluna vertebral de 38,1% e prevalência de dor nas costas de 69%, sendo que destes estudantes com dor nas costas, apenas 3,4% apresentaram limitação funcional.	 Conclui-se que quanto menor os níveis de intensidade da dor melhor o nível de qualidade de vida.